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ATIVIDADE DE INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

Caso clínico 1:

1. Diagnóstico é de síndrome gripal, pelo quadro de febre alta, inapetência, coriza amarelada,
tosse, obstrução nasal, hiperemia de orofaringe, além de hiperemia de ambas as membranas
timpânicas, aparelho respiratório com roncos difusos em ambos os campos pulmonares. Todos
esses sintomas evidenciam um quadro clínico que vai além de um resfriado comum,
corroborando para um diagnóstico de gripe.
2. Mais provavelmente causado pelo vírus Influenza.
3. Tratamento com repouso, hidratação, dieta, higiene e desobstrução nasal com soro
fisiológico, uso de antitérmico ou analgésico como dipirona. Pode-se fazer o uso também de
antivirais como o Oseltamivir pois estudos recentes mostraram que mesmo após 48h do início
dos sintomas os pacientes se beneficiaram do uso deste antiviral.
Cabe também enfatizar a importância de olhar o cartão vacinal do Manoel, para ver se ele tem
a vacina anti-influenza e orientar quanto a vacinação anual da mesma.

No retorno Manoel evoluiu com Otite Média Aguda —> Otalgia com febre e choro, lactente que
chora ao mamar, à otoscopia podemos supor que há a visualização de alterações da membrana
timpânica como abaulamento da membrana timpânica e mudança de cor com hiperemia, opaca,
sem brilho e aumento da vascularização.

Caso clínico 2:

João tem um quadro característico de sinusite com tosse há 20 dias que piora ao deitar que no
começo era hialina e agora é amarelo esverdeado com obstrução nasal constante que o leva a
respiração bucal e voz anasalada. Secreção esverdeada em retrofaringe e amígdalas
hiperemiadas.
Condução do caso: o diagnóstico da sinusite aguda é clínica, não necessitando de exames nesse
primeiro momento.
O plano terapêutico e as orientações nesse caso envolvem antibioticoterapia e lavagem nasal
com soro fisiológico: terapêutica inicial com amoxicilina 50 mg/kg de 8/8h por 10 dias.
Orientar se não houver melhorar retornar para reavaliação do quadro com solicitação de
tomografia e troca de antibioticoterapia.

Caso clínico 3:

Clara Luz tem um quadro típico de faringoamigdalite estreptocócica que não tem pródromo,
inicia-se subitamente com febre alta, vômitos, congestão e aumento das amígdalas com
exsudato purulento e petéquias no palato, o diagnóstico é clínico podendo confirmar com a
cultura do esfregaço de orofaringe ou com teste rápido —> swab de orofaringe.
O plano terapêutico consiste na utilização de penicilina com o uso da penicilina G benzatina, se
menor do que 25 kg na dose de 600000 UI IM DU, se maior do que 25 kg na dose de 1200000 UI
IM DU, ou amoxicilina VO por 10 dias.
Fazemos antibioticoterapia para evitar as complicações como febre reumática com os sinais de
alerta com artrite, dor, inchaço, vermelhidão nas articulações e febre após em média de 2
semanas da faringoamigdalite; abscesso periamigdaliano com dificuldades para engolir mais
intensas, voz abafada ou anasalada, crescimento e inchaço da região cervical; e síndrome
nefrítica com edema, oligúria e hematúria. Devendo retornar caso aparecimento de qualquer
uma dessas manifestações ou se não houver melhora com a terapêutica instaurada.

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