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- a oxigenoterapia pode ser dividida em: dispositivos de oxigenação utilizados para aumentar a
fio2 e em pacientes em ventilação espontânea; dispositivos de ventilação utilizados para os
pacientes em que a ventilação é insuficiente ou ausente.
- pacientes em ventilação espontânea: o dispositivo a ser utilizado não segue uma regra
padrão. O que auxilia na escolha são os itens do exame clínico, físico e complementares. O
medico deve quantificar a relevância da gravidade avaliando > padrão respiratório, uso de
musculatura acessória, dados de monitorização, gasometria arterial.
- Cateter nasal: Sua principal indicação é hipoxemia leve, conseguindo reverter a hipoxemia na
maioria dos casos em que se há uma diminuição leve da SatO2 (92-94%). Sua principal
desvantagem é que o uso prolongado ou aplicação de fluxos altos podem levar a ressacamento
da mucosa nasal ou até lesões na mucosa.
- Mascara simples: pode aumentar a FiO2 até 60%, ela deve ser usada com um fluxo mínimo de
5 L/min para prevenir retenção de dióxido de carbono (CO2).
- Mascara de Venturi: controle exato da FiO2 a ser fornecida ao paciente por conta do seu
sistema de válvulas. Seu benefício está em situações em que se busque um desmame da oferta
de oxigênio ou nas quais uma oferta exagerada e/ou descontrolada pode ser prejudicial, como
em pacientes com DPOC. Também é muito usado em crianças e em paciente em desmame de
oxigenoterapia.
- Mascara não reinalante: Elas conferem a capacidade de fornecer uma fração inspirada de
oxigênio de até 100% (fluxo de 12-15 L/min), sendo amplamente É utilizada principalmente do
trauma (quando a intubação não está indicada); Em situação de emergência clínica em que há
uma hipoxemia moderada-grave que não conseguiu ser revertida com cânula e que ainda não
há uma indicação de intubação ou ventilação-não-invasiva. utilizada em setores de emergência
e UTI.
Broncodilatadores:
- Em pacientes com sinais de desconforto respiratório pode ser feito um teste terapêutico,
particularmente naqueles com antecedentes pessoais ou familiares de atopia
- A epinefrina também pode ser utilizada,devido a sua ação alfa e beta agonista. Seu uso deve
ser feito em ambiente hospitalar.
Corticoesteróides:
- Não há benefício no uso de corticoesteróides por via inalatória na fase aguda do tratamento
de pacientes com bronquiolite
- Não foi demonstrado benefício a longo prazo no uso de corticoesteróides inalatórios para
prevenção de hiperreatividade brônquica pós bronquiolite viral.
Dentre a terapia antiviral alguns estudos com a droga ribavirina vem ocorrendo e
atualmente ela está liberada para uso em pacientes com infecção pelo vírus sincicial
respiratório, nos Estados Unidos, contudo, não existem evidências que justifiquem
firmemente o uso dessa droga em pacientes com bronquiolite.