Você está na página 1de 3

**APG 28: PNEUMONIA COMUNITÁRIA**

**Etiologia**
Até a década de 1930, persistiu o conceito que pneumonia deveria ser
reservado para um quadro clínico clássico, que se apresentava com síndrome de
condensação ao exame físico, evolução clinica e radiologia característica. Com os
avanços obtidos pelos métodos diagnósticos e terapêuticos, vários agentes
etiológicos foram identificados como capazes de originar o disgnóstico de
pneumonia. De modo geral, bactérias, vírus, fungos,protozoários, helmintos,
alterações imunoalérgicas, processos químico e físicos são causas possíveis para
pneumonias.
Epidemiologia
A pneumonia é a maior causa de morte por doença infecciosa de adultos e
crianças, ceifando a vida de 2,5 milhões e pessoas, incluindo 672.000 crianças.
Segundo dados do Unicef, a cada 39 segundos morre uma criança vítima de pneumonia.
Em nações desenvolvidas, a pneumonia é uma preocupação séria nos
adultos sobre a idade de 65. Um estudo relatado aumentou taxas de hospitalizações
pneumonia associadas nos Estados Unidos, em Reino Unido, em Dinamarca, e nos Países
Baixos.
**INTRODUÇÃO**
A pneumonia comunitária corresponde à infecção e inflamação dos pulmões
que é adquirida na comunidade.
É relacionada principalmente com o Streptococcus pyogenes
Os sintomas da pneumonia comunitária são os mesmos da
pneumonia comum, sendo diferenciado apenas pelo agente infeccioso e ambiente em que
a infecção ocorreu
*FISIOPATOLOGIA*
Inflamação aguda provocada por fungos, bactérias e virus: Streptococcus
pneumoniae, Staphylococcus aureus e Mycoplasma.
Streptococcus pneumoniae: Espaços aéreos do Pulmão - Pneumonia Alveolar
Staphylococcus aureus: Condutos respiratórios e paênquima
circunvizinhos - Broncopneumonia
Mycoplasma: Espaços intersticiais - Pneumonia Intersticial
Mecanismos de Defesa:
**Vias Aéreas Superiores**: Secreções que adere a partículas.
** Vias aéreas Inferiores**: produção de anticorpos e produção
de substancia antibactericidas.
Vias de Transmissão: Inalatória e Aspiratória
4 Estágios de Evolução: Congestão, Hepatização Vermelha, Hepatização
Cinzenta e Resolução.
Quadro clínico
Tosse com expectoração
Febre
Calafrios
Dor no peito, quando respira fundo
Vômitos
Perda de apetite
Prostação
Dores pelo corpo
Toxemia
*DIAGNÓSTICO*
- Achados Clínicos e do Exame físico;
- Alterações radiológicas:
Raio-X
1. Aumento da densidade do parênquima;
![2018_drauzio_pulmao_radiografia-raio-
x_45916519_ksena32_outubro_1000x563](attached://abdd4a78f7beb751dee7653bf5ace958
150x84)
2. Presença de consolidações;
3. Presença de opacidades e cavitações.
TC
1. Opacidades pulmonares e aspecto em vidro fosco;
2. Aspecto de Árvore em brotamento;

![images](attached://c0bbe026ba30582129f02ff7eae3d9f6 150x128)
3. Brônquios pérvios em meio às áreas de consolidação
com evidência de Broncogramas aéreos.
Hemocultura
Indicada aos pacientes com pneumonia
considerada grave ou refratária ao tratamento, normalmente se faz de pneumococos;
Hemograma
Com o uso de Leucocitose ou Leucopenia;
O diagnostico da Pneumonia Hospitalar, é
levado em consideração quando no diagnóstico quando há um infiltrado radiológico
novo ou progressivo associado à pelo menos dois dos seguintes critérios: febre,
secreção traqueal purulenta, leucopenia ou leucocitose e hipoxemia obtida pela
gasometria arterial.
Na PH, é sempre recomentado colher
escarro ou aspirado traqueal, caso o paciente esteja intubado, mesmo que esse
método não seja solicitado normalmente;
*TRATAMENTO*
ESCORES DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE DA PAC
PSI
- Composto por 20 itens que incluem características demográficas,
comorbidades, alterações laboratoriais, alterações radiológicas e achados do exame
físico.Ele classifica os pacientes em cinco categorias, estimando a mortalidade em
30 dias e sugerindo o local de tratamento
CURB-65 e CRB-65
- Confusão mental (escore ≤ 8, segundo o abbreviated mental test
score);
- Ureia > 50 mg/dl;
- frequência Respiratória > 30 ciclos/min;
- (Blood pressure): pressão arterial sistólica < 90 mmHg ou
pressão arterial diastólica < 60 mmHg;
- Idade ≥ 65 anos
-A forma simplificada (CRB-65), sem a dosagem de ureia, é útil
em ambientes nos quais exames laboratoriais não estão disponíveis, como na atenção
primária
O tratamento antibiótico inicial é definido de forma empírica devido à
impossibilidade de se obterem resultados microbiológicos logo após o diagnóstico da
PAC, o que permitiria escolher antibióticos dirigidos a agentes específicos.
A escolha do antibiótico deve levar em consideração:
1) patógeno mais provável no local de aquisição da doença;
2) fatores de risco individuais;
3) presença de doenças associadas;
4) fatores epidemiológicos, como viagens recentes, alergias e
relação custo-eficácia.
Tratamento é feito com um betalactâmico, ou um macrolídeo, ou com
uma fluorquinolona em monoterapia ou em terapia combinada com dois desses grupos.
*PROFILAXIA*
- Lavar as mãos
- Não fumar
- Evitar aglomerações
- Vacina Pneumocócica conjulgada
APG 28 - Grupo 1 - Frederico
* Munylla Mônica Baratto
* Weslei Rocha
* Isabella Prado
* Vitória Zonato
* Daniel Rodrigues
* Luciana Noleto
* Halana Frota
* Maria Eduarda Parreira
* Ana Júlia Amorim
* Gabriel Gil

Você também pode gostar