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Semiologia do Abdome

Cicatriz: em qual quadrante? É um sinal de


cirurgia. ‘’ paciente apresenta uma cicatriz
http://production.latec.ufms.br/new_pmm
de cirurgia prévia na região hipocondria
/u1a5.html
direito de 5 cm’’
http://www.famaz.edu.br/portal/wp-
Veias visíveis: hipertensão portal (veia
content/uploads/2017/08/05-Abdome.pdf
porta), cirrose, ascite e obstrução da veia
cava.

Ordem: inspeção, ausculta, percussão e Pulsação ou movimento: na região


palpação. epigástrica artéria aorta abdominal pode
ser hipertensão e insuficiência aórtica.
Inspeção:
Ausculta: realizada primeiro que a
 Forma percussão e palpação por causa dos ruídos
hidroaéreos.
 Globuloso
 Escavado Se fizer a percussão e palpação pode
 Plano intensificar a frequência desses ruídos e
alterar a motilidade intestinal. Alterar o
Olhar tangencialmente que vai auscultar.

 Simetria Em sentido horário: Começar pelo


 Abaulamentos quadrante inferior direito  sobe para o
 Retrações quadrante superior direito  quadrante
 Lesões superior esquerdo  quadrante inferior
 Cicatrizes esquerdo.
 Cicatriz umbilical
 Ondas peristálticas Em caso de diarreia os ruídos hidroaéreos
 Circulação colateral vão estar bastante hiperativos.
 Pulsações visíveis
Os ruídos hidroaéreos são agudos,
gorgolejantes em cascata e irregular.
Simetria: abaulamentos, massa, hernias.
Peça ao paciente respirar profundo e  Hipoativos: frequência menor de
depois se sentar sem usar as mãos, porque 30
vai forçar a musculatura abdominal.  Hiperativos: maior que 30

Umbigo: linha média invertido. Peristalse: identificar gorgolejos e estalidos

Evertido: ascite, gravidez, hernia umbilical  Quatro regiões


 Ruídos hidroaéreos: frequência
Umbigo: avaliar presença de equimose
periumbilical é um Sinal de Cullen. É um Pode estar com a frequência aumentada
sangramento periumbilical. como na diarreia.

A pele normal: lisa e uniforme, coloração Ruídos vasculares: aorta, artérias renais,
homogênea. ilíacas e femorais.

Ascite é líquido na cavidade peritoneal no Sopros:


abdome, a pele é brilhosa.
 Aorta abdominal
Estrias e mudança nas faces é a Síndrome  2 artérias renais
de Cushing.
Auscultar na região epigástrica na fronteira grande quantidade de líquido no interior
com a mesogástrica. abdominal caracterizando ascite.

Percussão: Abdome distendido com suspeita de ascite:


percutir os 4 quadrantes e determinar os
 identifica a densidade do órgão.
locais de timpanismo e macicez, realizar a
 Localizar órgãos
manobra de macicez móvel e o da onda
 Avaliar a presença de líquidos móvel.
Percutir os quatros quadrantes no sentido Macicez em decúbito: suspeita de ascite
horário. O som que deve encontrar é o
timpânico que é fisiológico. Paciente em decúbito dorsal vai percutir o
Sons: abdome se tem líquido o som é maciço.
Líquido denso vai descer para as laterais.
 Timpânico Ao percutir a região superior vai ter um
 Maciços som timpânico. Inferior e laterais o som é
Macicez: bexiga distendida, tecido adiposo, maciço. ‘’ seu João, fica em vire de lado’’, aí
líquido, massas. Esse som é como se o líquido vai descer a região de macicez vai
batesse em uma caixa cheio de material mudar de lugar.
dentro, é um som fechado.
Se for massa estará fixa.
Hipertimpanismo: distensão gasosa. Esse Manobra: teste da macicez móvel. Na
som é parecido como bater em um caixa ascite quando o paciente está em decúbito
oca. Som aberto. dorsal a macicez estará nas regiões
inferiores do abdome. E o timpanismo
Se houver uma distensão abdominal pelo
fisiológico na região mesogástrica pois pela
acúmulo de gases vai ouvir um som hiper
gravidade o líquido tende a ir para as
timpânico.
extremidades.
Se estiver com ascite (acúmulo de líquido), Após identificar a macicez em decúbito
ou se percutir em alguma massa sólida é dorsal coloque o paciente em decúbito
macicez. Ascite o líquido irá ter mobilidade lateral e percuta a mesma região se a
irá se deslocar junto com a gravidade. macicez deu lugar ao timpanismo significa
que o conteúdo possui mobilidade e por
Teste da onda liquida ou Piparote: isso deslocou permitindo agora o
suspeita de ascite timpanismo. Sendo assim é hipótese de
Pedir para o paciente colocar a mão no ascite, caso não, é uma massa.
meio do abdome vai segurar um lado do
abdome do paciente e dar um peteleco do Hepatometria: avaliar o fígado com a
outro lado. Se sentir a onda de água no percussão
outro lado da mão significa ascite.  Tamanho
Pedir para o paciente pressione  Distância
medialmente com a mão na região  Ajuda a localizar o fígado para a
mesogástrica enquanto realiza um impacto palpação.
em um dos flancos e tentara sentir as Fígado está na região hipocondria direita e
ondas que serão criadas a propagação parcialmente na região epigástrica. Quase
desse impacto no outro flanco. Manter a toda sua totalidade fica sobre o guardil
mão pressionada evita que a onda seja costal o que impossibilidade fazer a
transmitida pelo tecido adiposo mais palpação. Por isso que primeiro faz a
superficial. Só será transmitida se tiver uma percussão e depois a palpação. É UMA
REGIÃO DE MACICEZ. O normal do fígado é Se o paciente estiver com alguma região
de 6 a 12 cm, porém varia de sexo, pessoas dolorosa vai palpar por último. Começa por
altas. outro quadrante.

 Avaliar tamanho dos órgãos


 Localização
 Consistência e sensibilidade
 Superficial ou profunda

Superficial:

 Com os 04 dedos comprima a pele


cerca de 1 cm
 Sentido horário
 Locais dolorosos por último

Profunda:

Avaliar o nível onde inicia a macicez  Técnica anterior, comprimindo 5-8


hepática superiormente e inferiormente na cm
linha hemiclavicular direita e a  Sentido horário
medioesternal. Iniciar de baixo para cima  Locais doloroso por último
(de onde tem timpanismo e seguir em
Identificação de massas:
direção ao fígado até localizar o ponto de
macicez e quando fizer fará uma leve  Localização (hipocôndrio direito,
marcação). O normal é ter de 6 a 12 cm do esquerdo, epigástrica?)
lobo direito e de 4 a 8 cm do lobo  Tamanho ( 7 cm?)
esquerdo. Se passar disso pode ser  Formato ( globoso, irregular?)
hepatomegalia.  Consistência ( móvel, fixa, densa?)
 Mobilidade (mobiliza essa massa)
Percussão do baço: maciez esplênica.
 Sensibilidade (sente dor quando
Fígado do lado direito, o baço do lado
palpa)
esquerdo.
Palpação do fígado:
Está na linha hemiaxilar vai percutir no 9º e
11º EIC. O normal é em torno de 7 cm.  Posicione as mãos
Pede para ele inspirar não é para conseguir  Peça ao paciente respirar
auscultar nessa região. Se auscultar nessa profundamente
região significa que tem uma  1-2cm do rebordo costal:
esplenomegalia que é uma região de fígado aumentado
macicez.  A mão não dominante atras do
paciente e a mão dominante
Esplênica (baço): espaço de Traube
tentar palpar o fígado no
Fica nos dois últimos espaços intercostais rebordo costal
na linha axilar anterior esquerda enquanto
Técnica mão em garra: ficar contra o
o paciente realiza uma inspiração para
paciente e vai palpar em garra pedindo
verificar se tem maciez ou não. O normal é
para respirar e expirar.
não ter. A presença dessa macicez é um
indicativo de esplenomegalia. Palpação do baço:

Palpação: Normalmente impalpável

Sinal de Blumberg: pegar o ponto médio da


cicatriz umbilical e da crista ilíaca Antero
superior e pressionar. E retirar timpânico) até chegar na maciez que é o
subitamente o paciente grita de dor é fígado. Pedir a paciente para colocar o
indicativo de inflamação peritoneal dedo. Agora de cima para baixo (som claro
sugestivo de apendicite. pulmonar) até chegar no maciço que é o
fígado. Pedir a ela colocar outro dedo. O
Sinal de Rovisg: pressionar o quadrante
normal é de 6- 12 cm na linha
inferior esquerdo isso traz todos os gases
hemiclavicular direita. O normal é de 4 a 8
de volta pressionando o apêndice do lado
cm na linha médio esternal. Pedir para ele
direito. Pressionar o quadrante inferior
segurar e depois medir.
esquerdo e paciente refere dor no
quadrante inferior direito. TAMBÉM É Agora vou fazer a palpação do seu abdome
SUGESTIVO DE APENDICITE. você me fala se incomodar alguma coisa
(esfregar a mão para aquecer). Primeiro a
Teste do musculo íleo psoas: pedir para o
palpação mais superficial com uma mão.
paciente levantar a perna e fazer um
Agora uma palpação mais profunda com
movimento contra. Se sentir dor no
duas mãos para ver onde dói ta? Ver os
quadrante direito. TAMBÉM É SUGESTIVO
sinais de Blumberg e rovisg. Agora vou
DE APENDICITE.
palpar seu fígado ta? Método de Mathieu:
Teste obturador: vai fletir a perna 90º e vai analisar tamanho, aspecto de borda,
tracionar o joelho internamente e consistência e ondulações. Ficar de costas
externamente. Se sentir dor TAMBÉM É do paciente e pedir para inspirar
SUGESTIVO DE APENDICITE. profundamente. Fazer o sinal de Murphy.
Agora vou ver seu baço ta bom? Pode virar
APENDICITE: 4 TESTES! um pouquinho para ca? Colocar a mao em
Caso clinico: cima da cabeça da paciente e fletir as
pernas. Pedir para inspirar profundamente
Queixa principal: ‘’dor na boca do segurar com atras a não dominante.
estomago’’ há 1 dia (manobra de Schuster). Quando há
HMA: paciente refere dor abdominal em abdome globoso, deve-se fazer a manobra
epigástrio há 1 dia. Relata que a dor teve para investigar ascite.
incio súbito, evoluindo rapidamente com Semi- círculo de skoda: em caso de ascite
intensidade 7/10 e irradiada para ombro delimitamos uma linha semicircular que
direito. Nega vômitos, febre e fator de demarca a transição do timpanismo para
melhora. Relata como fator de piora a macicez. Você pode virar para cá agora por
ingesta de alimentos gordurosos e favor? Fazer teste da maciez móvel:
inspiração profunda. paciente em decúbito lateral, percutir e
Suspeita diagnostica: colelitíase delimitar as regiões de timpanismo e
maciez. Agora teste da onda liquida pedir
Exame físico do abdome: pra paciente colocar a mão no meio : se
houver ascite, o medico sentira a ‘’onda’’
Oi, dona lore! Então, vou levantar sua blusa
provocada pelo liquido que se deslocou de
rapidinho, ta? Para te examinar. Ta
um lado ( sinal de piparote presente)
sentindo frio? Primeiro vou fazer a
inspeção é só olhar mesmo seu abdome A senhora pode levantar a sua perna? Sinal
para como ele está. Pronto, agora vou de psoas presente quando há
fazer a ausculta da senhora, ta? Agora vou intensificação da dor abdominal a tentativa
fazer a percussão na senhora segue nos 4 de elevação da coxa com o examinador
quadrantes. Agora vamos ver o tamanho pedindo. Depois levantar a perna é o sinal
do seu fígado o que é a hepatometria. do obturador: presente quando há dor no
(começar de baixo para cima (som hipogástrico direito a flexão da coxa direita
do paciente na altura do quadril e rotação as custas de conteúdos alimentares no
interna. Senti alguma dor? intestino.

Sinal de Giordano: dor por punho O espaço de traube se estende da 6ª a 10º


percussão em região lombar. Sugere costela, entre a linha axilar anterior e
afecções inflamatórias nos rins ou ureteres. media e do lado esquerdo. Deve
(dar murros com o punho nas costas do apresentar timpanismo à percussão.
paciente e caminhar com os dedos ate o
A hepatometria indica a medida do limite
lado esquerdo e dar outro murro)
vertical da maciez hepática nas linhas
Sinal de Murphy: presente se há aumento hemiclavicular direita e médio esternal.
súbito da dor a palpação do ponto cístico
com parada da inspiração é suspeita de
colesticite aguda. know your abdominal pain
Sinal de Blumberg: presente quando o Hipocôndrio direito: cálculos biliares,
paciente refere dor a descompressão úlcera estomacal e pancreatite.
brusca no ponto de McBurney (indica
apendicite) Flanco direito: pedra nos rins, infecção
urinaria, constipação e hérnia lombar.
Sinal de rovisg: dor no quadrante inferior
direito durante a compressão do lado Fossa ilíaca direita: apendicite,
esquerdo. constipação, dor pélvica, dor na virilha e
hérnia inguinal.
Se atente para o conforto e o pudor do
paciente. Avise e explique tudo que for Epigástrio: úlcera estomacal, azia /
fazer. indigestão, pancreatite, cálculos biliares,
hérnia epigástrica
Inspeção: analisa-se a pele e flancos, além
da cicatriz umbilical, observa-se o Mesogástrio: pancreatite, apendicite
contorno, localização, sinais de inflamação precoce, úlcera estomacal, intestino
e/ou protusão. Além de contorno do inflamatório, intestino delgado, hérnia
abdome, sua simetria, se há órgãos ou umbilical
massas visíveis. Na pele buscar por Hipogástrio: infecção de urina, apendicite,
cicatrizes, estrias, veias dilatas, erupções doenças diverticulares, intestino
cutâneas e equimoses. Analise se há inflamatório, dor pélvica
peristaltismo visível e também pulsações.
Hipocôndrio esquerdo:
Sinal de cullen: equimose periumbilical

Sinal de grey-turner: equimose nos flancos.


EXAME FÍSICO DO ABDOME
Na ausculta observar a frequência e
características dos sons intestinais, se Inspeção
estão presentes ou aumentados
(borborigmos), reduzidos, ausentes. 1-Forma:
Pesquisa de sopros na aorta abdominal,
arteriais renais, artérias ilíacas e artérias Normal: é atípico, apresentando simetria
femorais. anatômica c/a cicatriz umbilical centrada,
ausência de abaulamentos e
Percussão: avalia a quantidade e retrações respeitando o biotipo global.
distribuição dos gases, possíveis massas e
dimensões do fígado e baço. Timpânico: Plano: se encontra no mesmo nível ou
característico de vísceras ocas. Submaciço: ligeiramente abaixo da superfície entre a
margem costal e a sínfise pubiana.
Som submaciço: sobreposição de uma
Arredondado ou cheio: o nível do abdome víscera maciça sobre alça intestinal
é superior à da superfície entre a margem
costal e a sínfise pubiana. Ex: Som maciço: em regiões com fezes,
pessoas com excesso de peso moderado ou vísceras maciças (baço, fígado) ou quando
criança. há líquido (edema), tumores

Globoso: forma mais acentuada do Som Hipertimpânico: aumento da


anterior com o nível do abdome bem quantidade de ar (pneumoperitônio),
superior à da superfície entre a margem distensão gasosa, perfuração
costal e a sínfise pubiana. Ex: obesidade,
hepatomegalia, meteorismo generalizado, Hepatimetria
ascite volumosa muito tensa,
gestação avançada, obstrução intestinal. Limite superior: determinado pela
percussão ao longo da LHD. Ao nível do 5º
Mantem–se globoso tanto na posição EIC identifica-se um som submaciço
supina como na posição ereta de pé. (transição da sonoridade pulmonar para a
macicez hepática)
Escafóide,escavado,retraído ou côncavo: o
nível do abdome é inferior ao da superfície Limite inferior: percute-se a partir da FID
entre a margem costal (ap. em direção ao rebordo costal. Contudo, tal
xifóide) e a sínfise pubiana (pouca gordura limite é melhor definido pela palpação
subcutânea). Parede abdominal retraída ou
deprimida com nítida transição Normal:
tórax – abdome e abdome – pelve. - 4-8 cm na linha medioesternal
- 6-12 cm na LHCD ou LMCD
Batráquio: aumento global do abdome. Em
decúbito dorsal, o abdome alarga-se nos Obs: Timpanismo em área hepática
flancos e achata-se na parte
central. Ex: Ascite volumosa em regressão Sinal de Joubert : perfuração de víscera
– líquido nas paredes. oca (pneumoperitônio)
Obs: Sinal de Torris-Homini: percussão
Pendular, ptótico ou em saco: protusão hepática dolorosa, característico de
específica da parede abdominal inferior abscesso hepático
sobre região pubiana (paciente de
pé). Causado por flacidez de parede, Percussão do Espaço de Traube
comum pós gestações repetidas ou
grandes variações de peso. Macicez: sugere esplenomegalia, embora
líquidos e sólidos também podem causar
Em avental: extremo do abdome ptótico, macicez
verdadeiras camadas de gordura
encobrindo a região pélvica e coxas Delimitação do Espaço de Traube pela
Linha de Piorry
Percussão Serve para diferenciar a esplenomegalia
das demais causas. Utiliza-se da linha de
Pesquisar zonas de macicez, timpanismo, Piorry que vai da fúrcula esternal até
distribuição de gases, presença de ascite, na extremidade distal da 1ª costela
tamanho de vísceras. flutuante E. Se a percussão medial a
esta linha for maciça significa
Som timpânico: presente em regiões com ESPLENOMEGALIA.
gases e vísceras ocas. Presente em quase
todo o abdome. Espaço de Traube. Localização da Margem Inferior do Baço:
necessário para avaliar o grau da
esplenomegalia
Paciente em decúbito dorsal, percute-se da Obs: Ponto de McBurney: traçar uma linha
FID para o hipocôndrio E. que une a cicatriz umbilical à crista ilíaca
ântero superior e dividir em 3
Palpação partes. Esse ponto está localizado na
união do 1/3 médio com os 2/3 externo.
Obs: deve ser iniciada em região distante
da zona dolorosa. Sinal de Blumberg (descompressão
dolorosa no ponto de Mc Burney)
Estruturas Normalmente Palpáveis no
Abdome Palpação do Fígado
- Processo xifóide -Método de Lemos Torres
-Borda hepática -Método de Chauffard
-Polo inferior do rim D -Método em Garra ou Mathier-Cardarelli
-Ceco/cólon ascendente -Manobra da Arranhadura ou da Sheila
-Útero gravídico Sherlock
-Bexiga distendida Elementos Analisados:
-Pulsação aórtica
-Músculo reto abdominal 1- Espessura: fina, normal, romba
-Promotório sacral (arrendondada e grossa)
-Cólon sigmóide
2- Superfície (lisa, irregular, nodular)
Obs: o cólon sigmóide, situado na fossa 3- Sensibilidade (indolor, dolorosa-
ilíaca esquerda, é o segmento do intestino ICC,hepatite viral aguda, hepatomegalias
grosso que pode ser analisado de instalação súbita)
com mais facilidade. 4- Consistência (normal-elástica, firme-
aumentada(cirrose),
Palpação Superficial: avaliar a tensão da diminuída(esteatose),pétrea-CA ou cisto
parede, sensibilidade, temperatura (dorso hidático)
da mão), espessura e a continuidade 5- Tamanho
da parede abdominal (presença de 6-Refluxo hepatojugular: ocorre na
diástases e hérnias). insuficiência ventricular direita

Obs: a diástase difere das hérnias por não 7-Pulsações


possuir saco herniário nem anel, através do Obs: ausculta do figado: sopros e atritos
qual se insinuam as alças intestinais. podem ocorrer nas neoplasias e hepatites
alcoólicas
Palpação Profunda: avalia-se os órgãos e Exame da Vesícula Biliar
eventuais massas palpáveis -Localização da Vesícula: linha que une a
crista ilíaca esquerda até a arcada costal
- Manobra de Carnett: paciente contrai os passando pelo umbigo ou na
músculos do abdome elevando a cabeça e interseção da borda externa do músculo
o pescoço do travesseiro sem reto abdominal com a cartilagem costal
mover o tórax Obs: só se torna palpável em condições
patológicas
-Manobra Smith e Bates: paciente contrai Obs: Sinal de Courvoisier- vesícula
os músculos do abdome levantando os palpávele às vezes visível.Significado:
MMII sem fletir os joelhos. A partir neoplasia na cabeça do pâncreas
dessa manobra conseguimos diferenciar os
tumores de parede (ocorre persistência do Obs: Sinal de Murphy: examinador com a
tumor) e intra-abdominal mão no local da vesícula, solicita que o
(ocorre desaparecimento do tumor). paciente respire profundamente. Em
caso de dor, o paciente interrompe a
inspiração ao mesmo tempo em que
reclama de sensação dolorosa.
adotar.
Obs: Sinal de Boas: área de Manobra do Piparote
hipersensibilidade sobre o ângulo Com o paciente deitado,solicita-se a ele ou
costofrênico D ou uma irradiação da dor a um auxiliar que coloque a margem
para o cubital da mão sobre o
dorso,abaixo da escápula D.Ocorre na abdome,exercendo uma pequena
colecistite aguda. pressão.O examinador coloca sua mão
Palpação do Baço esquerda,espalmada,sobre a parede lateral
-Bimanual na posição supina: com a mão esquerda do abdome.Com a mão direita, o
esquerda, o examinador traciona a face examinador dá um piparote.As ondas
póstero-lateral e inferior do gradil líquidas transmitem-se para o lado
costal,deslocando em sentido oposto,sendo percebidas pela mão
anterior,enquanto a mão D aprofunda-se esquerda.
na expiração desde a cicatriz umbilical em -Médio Volume: quando paciente se deita
direção ao órgão durante a inspiração. o líquido escoa para os flancos,enquanto o
-Paciente na Posição de Schuster: centro do abdome se torna
DLD,paciente com a perna direita plano (abdome batráquio).
estendida e a coxa esquerda fletida dobre O sinal do piparote está ausente.
o Pesquisa de Macicez Móvel
abdome e mão esquerda sobre a cabeça. O Com o paciente em decúbito
examinador apoia a mão E sobre o RCE dorsal,percute-se o centro do abdome
enquanto palpa com a mão D (som timpânico) e nos flancos (som
coordenado com a respiração. maciço).Ao colocar o paciente em DLD ou
- Em Garra (Mathier-Cardarelli) DLE, o examinador irá notar a mobilidade
Obs: Esplenomegalia: sempre que o baço é da massa líquida, de tal forma
palpável. que na parede abdominal superior (som
Obs: Esplenomegalia: mudança de som timpânico), enquanto que na parede
timpânico para maciço na inspiração inferior,quase em contato com o leito
profunda ao percutir entre a linha axilar (som maciço).
anterior e média em topografia -Pequeno Volume: geralmente
correspondente ao baço. imperceptível com o paciente
Obs: para que se torne palpável é deitado,podendo ser detectada na posição
necessrário que atinja no mínimo o dobro de pé
do seu tamanho normal. Geralmente as manobras semióticas
Obs: Sinal de Kehr- sinal de irritação falham.O paciente deve ser examinado de
do hemidiafragma E,acarretando dor pé, e o examinador deve estar
ou parestesia referida no ombro atento à mudança de som do abdome
E,geralmente como resultado de ruptura superior até o baixo ventre.Em caso de
esplênica dúvida,o ultrassom é o método que
Ascite Sempre que possível, o paciente estabelece o diagnóstico.
deve ser examinado primeiramente de pé Paciente em posição
e,a seguir,deitado
Analisar na posição de pé:
-Atitude lordótica do paciente: sua função Podem apresentar-se com diferentes
é contrabalançar o peso da coluna líquida volumes abdominais.Sinal do Piparote
que tende a incliná-lo para a duvidoso ou ausente. O líquido na
frente cavidade não se desloca com a
-Quando presente, determinar o tipo de mudança de decúbito, estando
circulação colateral represado em diversos compartimentos
- Presença de hérnias pseudomembranosos.Há áreas de macicez
Classificação: entremeadas com áreas timpânicas à
- Grande Volume (tensa): abdome de percussão.Ex: ascite tuberculosa
forma globosa que não se modifica com os
vários decúbitos que o paciente
Obs: Anotações sobre o paciente com abdominal sobreposta ao intestino
ascite (primeiro exame e diariamente): inflamdo
permitem avaliar a evolução,resposta - Defesa induzida: desencadeada pelo Sinal
terapêutica.Devem ser realizados no de Carnett e Manobra de Smith-Bates
mesmo horário. Dor ou massa na parede abdominal X Dor
- Circunferência abdominal: paciente ou massa dentro da cavidade: a dor ou
deitado,sendo tomada ao nível da cicatriz massa originada da parede
umbilical aumenta,torna-se mais evidente ao
-Peso examinador solicitar o Sinal de Carnett
-Volume urinário (Sinal de Carnett positivo) ou manobra de
Obs: As neoplasias de ovário podem Smith-Bates
simular ascite.Nesses casos,a zona de - Sinal de Blumberg: dor de rebote
macicez,não se ou descompressão dolorosa.É positivo
modifica com os diferentes decúbitos. quando a dor é mais intensa à
Rins descompressão do que à compressão.Se
Normalmente são impalpáveis. ocorrer no Ponto de MacBurney significa
Palpação Renal apendicite.
Avaliar tamanho,contorno e sensibilidade - Sinal de Holman: consiste na percussão
-Método de Guyon: paciente em decúbito indireta leve sobre a área de dor
dorsal,tenta-se palpar o rim com as duas provocando seu aparecimento.É uma
mãos em pinça alternativa menos dolorosa ao Sinal de
-Método de Israel: semelhante ao método Blumberg
anterior,entretanto, o paciente está em - Sinal de Rosving (Descompressão
decúbito lateral oposto ao rim em Dolorosa de Rebote Referida ou Indireta):
que se vai palpar compressão e descompressão da
-Método de Goelet: examinador a D do parede abdominal no quadrante
paciente que está em pé,com o joelho contralateral onde o paciente se queixa de
fletido e apoiado sobre uma cadeira do dor.Será positivo quando provoca dor no
mesmo lado do rim que se vai local onde o paciente a referiu
palpar.Procede-se igual aos outros originalmente.
métodos de palpação renal - Hiperestesia cutânea (abdominal):
-Sinal ou Manobra de Giordano comprimir via prega cutânea em diversos
Punho percussão no CVAD e E pontos da parede abdominal do
(âng.costovertebral direito e paciente,entre o polegar e o indicador.Há
esquerdo).Será positivo em caso de dor. hipersensibilidade ao leve toque em áreas
-Pontos Renoureterais do abdome que estão com
Palpação da Bexiga vísceras inflamadas.
Só será palpávelse estiver distendida ou - Dor em Choque: pede-se ao paciente que
ultrapassando a sínfise púbica.A palpação é fique na ponta dos pés e depois deixe o
profunda inicia na sínfise púbica peso corporal cair sobre os
em direção para cima. calcanhares.É uma manobra específica de
Aorta Abdominal peritonite cujo objetivo é a localização da
Palpável entre a cicatriz umbilicale o área de dor
apêndice xifóide.Avalia-se a palpação da - Teste da Tosse e de Valsalva: permitem a
aorta em > 50 a que não deve identificação da área de dor no paciente
ultrapassar 3 cm. com abdome agudo
Obs: pulsação lateral (expansiva) é -Sinal de Dunphy: dor na FID que piora com
sugestiva de aneurisma que costuma ser a tosse
indolor. - Esticar e encolher o abdome ao máximo
Testes Especiais - Sinal do Psoas: paciente em decúbito
Sinais de Peritonite: dorsal,solicite que eleve o MID contra
- Defesa ou rigidez localizada da parede resistência.
abdominal: como ausência de movimentos Paciente em DLE.A hiperextensão do
respiratórios nas áreas da parede quadril direito provocára dor.
- Sinal do Obturador: paciente em decúbito dor. Esperamos que consiga levantar-se a
dorsal com a coxa D flexionada ao máximo mais de 30º.
sobre o quadril com o joelho
em 90º . A rotação interna e externa do Lasegue positivo/patológico: paciente não
quadril provocará dor. consegue levantar a perna até 30º.
- Sinal do Lapinsky: dor ou exacerbação da
Teste de Kernig: com a perna fletida vai
dor à compressão do ceco contra a parede
flexionar trazendo o joelho até o peito para
posterior do abdome,enquanto
manda-se o doente elevar o MID estendido ver se ele sente alguma dor. ‘’perna
dobrada’’

Outro jeito: esticar as duas pernas de uma


vez só.
https://www.studocu.com/pt-
Marcha (equilíbrio dinâmico)
br/document/universidade-do-grande-
rio/semiologia-medica/exame-fisico-do- Disbasia: distúrbio da marcha
abdome/5089310
Quando entra no consultório e avalia a
marcha.

Machas patológicas

Ceifante ou hemiplégica: paciente que


teve AVC, com lesão piramidal. Perna
esticada por causa da elevação do tônus,
rigidez da musculatura extensora e o braço
fica fletido. Paciente com dificuldade de
andar porque ele não dobra uma das
pernas.

Parkisoniana: paciente todo rígida


dificuldade de fazer qualquer tipo de
Semiologia neurológica
movimento. Passos curtos, as mãos não
Pescoço e coluna cervical: acompanham a sua marcha.

Observar se tem limitação de movimento


porque pode ter alguma lesão traumática.
Cerebelar : o cerebelo é
Rigidez de nuca (infecções no SNC) importante para o
equilíbrio. Se não tem ele,
Prova de Babinski: flexão do pescoço do
não tem equilíbrio.
paciente e como tem irritação da raiz
‘’marcha que nem a do
nervosa o paciente faz flexão da perna.
bêbado’’
Não consegue tocar o queixo no peito
enquanto está com a perna esticada

Coluna lombosaacra

Avaliar: limitação de movimentos e Escarvante: quando o


estiramento de raiz nervosa paciente tem uma lesão que
não permite que o paciente
Teste de Lasegue: o paciente deitado vai
eleve o pé. O paciente anda
pegar a perna esticada e tentar levantar
com o joelho muito alto
para ver até onde ele aguenta sem sentir
porque o pé fica para baixo se ele andar Tônus muscular
normal ele vai tropeçar.
Inspeção: paciente com perna em cima da
cama quando tem uma hipotonia
importante (tônus diminuído) consegue ver
Anserina: fraqueza de
a musculatura caindo sobre a pele, ‘’ tudo
musculatura pélvica
muita pele’’ (flácido).
joga todo o peso do
corpo para cima da Palpação: palpar e ver a consistência
perna que está no muscular. Lesões do SNC esse tônus fica
chão naquele aumentado. Paciente com AVC fica mais
momento. Não rígido no local acometido. Lesões
consegue se periféricas da placa motora tônus
sustentar. Fica com diminuído (hipotonia).
hiperlordose.
Movimentos passivos: pedi o paciente para
‘’Marcha do pato’’.
deixar o braço mole para ver o grau de
resistência e passividade e extensibilidade.

Motricidade: Hipertonia:

Voluntaria: é espontânea. Pede ao Piramidal: espasticidade


paciente o movimento e ele faz. Força
Postura de Wernicke- mann acontece
muscular e coordenação.
em paciente com AVC fica com tônus
Involuntária: avaliar o tônus muscular e a aumentado contralateral. Fica com a
reflexa (martelinho) flexão do membro superior e
hiperextensão do membro inferior
Força muscular: pedi o paciente para ficar
com o braço para cima, pedi para ele Eletiva: extensão dos MMII e flexores
apertar a sua mão e dedos, se consegue do MMSS
manter o polegar aberto, empurrar o
Elástica: braço mais fletido vai tentar
tríceps e o bíceps para frente. Se consegue
esticar e quando solta volta para a
elevar o pé, fletir a perna, para frente, para
posição.
fora.
Extrapiramidal:
Força normal: vai de zero a cinco.
Rigidez continua, mas não é eletiva e sim
5 – Força normal
PLÁSTICA.
+4 – movimento submáximo contra a
Coloca um braço para cima ele fica, coloca
resistência
ele para baixo e fica também.
4 – Movimento moderado contra
Sinal da roda denteada:
resistência

-4 – Movimento discreto contra a


resistência

3 – Vence a gravidade, não vence a


resistência

2 – Não vence a gravidade


1- Contração sem movimento

0 – Sem contração muscular


Coordenação:
Cerebelo e propriocepção: Prova index- nariz: pedi ao paciente com
olhos fechados trazer o dedo até a ponta
Propriocepção é a sensibilidade espacial do
do nariz. Se ele conseguir de olhos
nosso próprio corpo.
fechados é porque propriocepção e
Para diferenciar se o problema está no cerebelo estão normais. Se não
cerebelo ou na propriocepção fazer o teste conseguir de olhos fechados pedi para
de olhos fechados. Paciente trazer a ponta fazer de olhos abertos. Caso consiga de
do nariz até o dedo. Propriocepção vai olho aberto não é problema no cerebelo
acertar porque vai estar olhando e veio até e sim na propriocepção.
o nariz. Quando ele fecha o olho ele só vai
Reflexos motores
ter propriocepção e não mais visão ele
pode errar se o problema for Exteroceptivos ou superficiais:
propriocepção. Se for cerebelo ele vai errar
 cultaneoplantar é na planta do pé
tanto com a visão quanto sem sendo o
 cuteneoabdominais
problema é cerebelar.
Profundos:
Prova calcanhar – joelho: paciente deitado
pede para trazer o calcanhar no joelho dele  tricipital
contralateral.  bicipital
 supinador
 patelar
 aquileu

Reflexos superficiais:

Cutaneoplantar: flexão dos dedos

Pegar o martelo e passar na planta do pé


do paciente. O normal é sentir cocegas e
faça a flexão dos dedos.
Prova dos movimentos alternados e Sinal de babinski: lesão de via piramidal ou
rápidos: avalia a diadococinesia corticoespinal vai ter uma extensão
Paciente fica com a mão para baixo ou em patológico dos dedos. Sair do calcâneo até
cima de uma mesa pede para ele ficar o hálux. O paciente deve fletir o dedo e não
alternando os movimentos o mais rápido extender.
que ele puder. Se estiver normal chama de
eudiadococinesia. Se tiver alterado é
disdiadococinesia. Se não conseguir de
jeito nenhum é adiadococinesia.

Cutâneo abdominal:

Sair da periferia e trazer até a linha média.


Como se estivesse arranhando a barriga do
paciente. O que espera é uma contração
unilateral e consegue ver um desvio da contração do bíceps fazendo com que
cicatriz umbilical. Se não tem esse tipo de tenha a contração e flexão do braço.
reflexo pode ser um problema no
arcorreflexo ou via piramidal. No paciente
muito obeso ele perde um pouco dessa
sensibilidade e possa ser que não
apresente esse reflexo cutâneo abdominal Reflexo tricipital: segurar o braço do
paciente lá para cima e fazer a percussão lá
para cima e o braço fazer um pêndulo.

Reflexo patelar: abaixo da patela bate com


martelo e acontece uma extensão da perna
rr

reffs

Reflexo cutâneo: é importante o paciente


não está contraindo a musculatura. Bater o
supinador acima da proeminência óssea
(mão) o que espera é que o reflexo seja a
mão subir.

Reflexo de aquileu: segura o pé do


paciente mais fletido e bate no tendão de
Aquiles e ele vai fazer a extensão do pé.

Reflexo bicipital

Médico colocar o dedo na fossa cubital e


pressionar e colocar o martelo em cima do
dedo para atingir o nervo. Espera ver a

Clônus: observa em lesão piramidal. Pegar


o pé e fazer hiperextensão brusca e
paciente vai começar ter movimentos
involuntários. ‘’ pé fica balançando’’
Flapping: faz a extensão brusca com as
mãos e o paciente começa a ter esses Sensibilidade superficial: tocar com o
movimentos involuntários. dedo, algodão. Paciente com olho fechado
e comparar um lado com o outro para ver
se ele sentiu. Ter noção dos dermatos.

Sensibilidade dorolosa: com alfinete

Sensibilidade térmica: frasco de água


quente ou fria para ver se sente. Objetos
com diferenças de temperatura.

Reflexos motores

0 arreflexia (sem reflexo)

(-) hiporreflexia

( +) normorreflexivo
Sensibilidade profunda: paciente com olho
(++) reflexo vivo: reflexo aumentado
fechado pega no hálux fica mexendo para
(+++) hiperreflexia. Ex: na região patelar cima e para baixo e pergunta: esta para
bater na coxa do paciente ele ainda tem o cima ou para baixo? Se acertar está com a
reflexo. Consegue adquirir o reflexo propriocepção preservada.
fazendo estímulo em uma área reflexogena
maior. Não é só naquele lugar.

Sensibilidade

 Subjetiva: paciente traz de queixa.


A parestesia, dor, dormência.
Vibratória: pegar o diapasão vai colocar ele
para tremer e colocar sobre a
descrever os achados pertinentes:
proeminências ósseas e ver se ele está
sensibilidade térmica diminuída em
sentindo a vibração.

Estereognosia: colocar objeto


conhecido na mao do paciente
para ele dizer o que ele está na
mão. Ex: moeda

hemicorpo à direita

nível de consciência: escala de coma de


Glasgow

se os dois olhos são: não reativos a luz em


nenhum a pupila contrae com estímulo
luminoso tem que tirar 2 pontos da escala
de Glasgow. Se apena 1 olho retirar 1
ponto. Se os dois olhos estão normais não
retira pontuação nenhuma.
Grafestesia: pegar a caneta fazer um
numero qualquer fazer na mao do paciente
e perguntar qual foi. Observar o grau de
escolaridade do paciente.

Se o paciente tem uma escala de 3 mas se


tem as duas pupilas não reativas chega até
sensibilidade tátil 1.
 anestesia: quando não sente
 hipoestesia: sentir diminuído
 hiperestesia: sentir aumentado

dor

 analgesia: sem dor nenhuma


 hipoalgesia: diminuição da
sensibilidade dolorosa
 hiperalgesia: sentir mais dor do
que o esperado
Tem que saber a escolaridade do paciente Essas alterações podem indicar: crises
para na hora de fazer a pontuação epiléticas, lesão da base do crânio

‘’fecha seus olhos’’ ‘’fazer desenho do Nervo óptico:


carro’’
Acuidade visual: ver se o paciente está
NERVOS CRANIANOS enxergando bem

12 pares de nervos cranianos que se Ambliopia: diminuição da acuidade visual


origina do tronco encefálico exceto o
Amaurose: cegueira
acessório (11) é na medula.
Essas alterações podem indicar:
hemorragia intracraniana, tumores
cerebrais, neurite

Afastar outras causas

Nervo óptico: exame por confrontação

Pedi para o paciente tampar um olho e vai


ver os campos visuais. Tem o campo visual
nasal e temporal.

Se tampar o olho tapado o campo visual


nasal é mais perto do nariz. Campo
temporal visual mais longe.
Nervo olfatório: avaliar o olfato
Campo visual e não retina.
Pedir o paciente para fechar os olhos.
Amaurose direita: lesão no nervo optico a
Colocar nos 2 frasquinhos 1 para cada
direita não enxerga mais nada no lado
narina café ou canela (conhecido e não
direito;
irritativo).
Lesão no quiasma óptico: informações da
Fechar os olhos e pedi para ele fechar uma
retina vai para outro lado (decussa). Perde
narina pedindo para cheirar com a outra
os campos visuais temporais chamado de
narina para ver se acerta em ambas as
Hemianopsia heteronomia bitemporal.
narinas.
Hemianopsia homônia esquerda: perde
Deve excluir algumas outras causas como
informações da retina esquerda.
obstrução nasal (renite, sinusite), em
pacientes com AVC pode ter afasia Fundoscopia: verificar se não tem
problema na fala e talvez ele não fala o que nenhuma hemorragia tanto nas artérias
está sentindo. como nas veias e olhar o disco optico que é
para onde toda veia
Anosmia: não consegui sentir cheiro

Hiposmia: diminuído o cheiro pode ser


obstrução nasal

Parosmia: perversão do olfato

Alucinações olfatórias: não tem um


estímulo, mas está sentindo um cheiro
onde não existe nada

Cacosmia: sentir cheiros desagradáveis

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