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Divisão em 9 regiões
2 linhas costais: linhas curvas que acompa-
nham o rebordo costal.
Linha bicostal: linha horizontal que une os 2
pontos onde as linhas hemiclaviculares D e
E cruzam os rebordos costais.
2 linhas oblíquas: ligam o ponto de cruza-
mento da linha hemiclavicular com a rebor-
da costal e o tubérculo do púbis.
Linha bi-ilíaca: linha horizontal que une as
espinhas ilíacas anterossuperiores.
Regiões do abdome
Divisões em quadrantes.
Divisão em 4 quadrantes
2 linhas (horizontal e vertical) que se cruzam
exatamente na cicatriz umbilical.
QSD, QSE, QID e QIE.
Plenitude pós-prandial
Sensação de que a comida permanece de
forma prolongada no estômago.
Pirose (azia)
Sensação de queimação retroesternal.
Ocorre após alimentação.
Enterorragia
Presença de sangue vivo em grande volu-
me.
Evacuação pode conter apenas sangue.
Sinal de hemorragia digestiva grave.
Percussão
Possibilita a medição do tamanho das vís-
ceras sólidas.
Pode ser detectada a presença de líquidos,
massas, gases, etc.
Sons timpânicos: claros, timbre baixo – en-
contrados nas vísceras ocas (gás).
Sons maciços e submaciços: breves, timbres
altos – encontrados em vísceras maciças ou
ocas cheias de líquido, fezes ou massas.
Percussão do baço
Não é perceptível em situações normais.
Espaço de Traube
Espaço semilunar compreendido entre o 6º
e o 11º espaço intercostal esquerdo.
Espaço virtual.
Apresenta som timpânico (dentro do espa-
ço, normalmente, não tem estrutura).
Importância semiológica para verificar pre-
sença de massas ou aumento de vísceras.
Caso seja perceptível macicez, pode haver
esplenomegalia ou presença de massa/tu-
moração.
• PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
• PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Exame Clínico. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
SEMIOLOGIA: ABDOME – Paulo da Aldeia 5
Teste para verificar presença de ascite gra- Bimanual: mão esquerda posicionada em-
ve. baixo do paciente para fazer uma eleva-
Só pode ser realizada quando houver 2 exa- ção no fígado do paciente, deixando-o
minadores ou então com a ajuda do pró- mais na superfície.
prio paciente. Manobra de Lemos Torres.
Uma das mãos do médico auxiliador ou do
paciente deve ser posicionada de forma
vertical no sentido da linha médio-esternal.
Examinador posiciona suas mãos nas regi-
ões laterais do abdome e vai percutir ape-
nas um lado.
Caso haja ascite, vai ser perceptível uma vi-
bração do líquido ascítico no outro lado do
abdome.
Macicez móvel
Utilizada para um grau de ascite mais leve.
Paciente deve ficar em decúbito lateral es- Garra: mãos em garra indo da região umbi-
querdo enquanto o examinador percute a lical até o rebordo costal para encontrar a
região lateral e central do abdome. borda do fígado.
Caso haja ascite, vai ser perceptível um som Manobra de Mathieu.
timpânico na lateral e maciço no centro.
Semicírculo de Skoda
Paciente deve ficar em decúbito dorsal.
Caso haja ascite, vai ser perceptível som
timpânico na região central do abdome e
som maciço na periferia.
Palpação do abdome
Última etapa do exame físico do abdome.
Pode ser superficial, profunda ou por meio
de manobras espaciais. Palpação profunda do baço
Deve ser iniciada por onde o paciente não Baço só é palpável quando está aumenta-
do – esplenomegalia.
está sentindo dor no momento e, por último,
no local mais sensível. Paciente em decúbito lateral direito (posi-
ção de Schuster).
Palpação superficial
Verifica-se a tensão do abdome.
Normotenso, flácido ou hipertenso.
Sensibilidade: dor à palpação superficial é
sinal de alerta.
Presença de abaulamentos/depressões.
Espessura da parede.
Temperatura.
Palpação profunda
Verifica a presença de visceromegalias.
Sensibilidade dolorosa em determinados ór-
gãos ou regiões.
É recomendável distrair o paciente durante
a palpação profunda.
• PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
• PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Exame Clínico. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.