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❖ Síndrome de Imunodeficiência – HIV ...................................................................................... Pág 37
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❖ Síndrome Álgicas ..................................................................................................................... Pág 70
▪ Cefaleia primária
▪ Cefaleia súbita
▪ Neuralgia do trigêmeo
▪ Arterite temporal
▪ Meningite
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▪ Doença de chagas
▪ Esplenomegalia
▪ Toxoplasmose
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❖ Bradiarritmias .......................................................................................................................... Pág 119
▪ Disfunção Sinusal
▪ Ritmo de escape
▪ Bloqueios AV
▪ Parada Cardíaca → BLS e ACLS
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❖ Dermatologia .......................................................................................................................... Pág 141
▪ Hanseníase
▪ Ceratofitoses
▪ Dermatofitoses
▪ Leishmaniose tegumentar
▪ Escabiose
▪ Molusco contagioso
▪ Farmacodermia
▪ Câncer de pele
▪ Dermatite (Eczema)
▪ Dermatite de contato
▪ Dermatite seborreico
▪ Psoríase
▪ Buloses
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SÍNDROME ICTÉRICA
>> ICTERÍCIA: é a coloração amarelada de pele e ➔ DISTÚRBIO DO METABOLISMO DA
mucosas (principalmente esclera e frênulo da língua), e BILIRRUBINA
que ocorre devido ao aumento da bilirrubina no plasma o sem anemia
e nos tecidos. o Ou seja, ele tem icterícia por aumento de BI e mais
Excesso de bilirrubina = ICTERICIA NADA
Bilirrubina > 2,5
OBS: o paciente começa a apresentar icterícia quando ↑ BB GILBERT • A prevalência é de 8%
Bb >2,5 -3,0mg/dL INDIRETA • Quadros brandos (Bb < 4) / comum: >8% (adultos)
Locais: esclera (> 2,5), mucosa jugal (> 3), pele (> 5) • Precipitado por: jejum, estresse, álcool, exercício...
A bilirrubina é produzida a partir do nosso metabolismo, • Nesse caso temos uma enzima glucoronil
das hemácias. transferase “preguiçosa” - em algumas situações (após
exercício extenuante, jejum prolongado), a enzima
pode ficar um pouco mais “parada” e assim, o indivíduo
>> FORMAÇÃO DA BILIRRUBINA torna-se um pouco mais ictérico
Cerca de 85% da bilirrubina produzida no corpo tem • Melhora com: fenobarbital, dieta hipercalórica
origem na degradação de hemácias senis. • Funciona como um antioxidante
O produto final desta destruição de hemácias idosas é • Tem menor risco de ter: aterosclerose e de alguns
tipos de neoplasias
a liberação de hemoglobina (Hb)
CRIGLER- • Início até 3º dia de vida
HEMOGLOBINA = HEME + GLOBINA NAJJAR • Existem dois tipos
>> HEME → é quebrado em 2 partes = ferro +
protoporfirina TIPO I: deficiência total (Bb 18-45). A criança vai a
Protoporfirina IX → Biliverdina → Bilirrubina indireta - óbito por kernicterus. O tratamento é feito com
exsanguíneo transfusão (até o transplante)
INSOLÚVEL TIPO II: deficiência parcial (Bb = 6-25). Tratamento:
Esta bilirrubina se liberta do interior dos macrófagos e fenobarbital
chega ao plasma; mas, por ser insolúvel neste meio, ↑BB DUBIN- • Problema na excreção (benignas) não cai
ela precisa “caminhar” pelo plasma ligada a uma DIRETA JOHNSON • Enzima hepáticas normais em prova
proteína solúvel (albumina) – essa bilirrubina é ROUTOR
chamada de BILIRRUBINA INDIRETA.
>> GLOBINA → (haptoglobina carreia...)
O aumento das globinas “gasta” a haptoglobina = como
se identifica apenas a forma livre dessa proteína, em
situações de hemólise teremos uma diminuição da
haptoglobina.
↑ BILIRRUBINA DIRETA
Síndrome Hepatocelular x Síndrome Colestática:
As 2 levam ao aumento de bilirrubina DIRETA
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Aguda: < 6 meses 1º passo → HBsAg → é o 1º marcador
Crônica: > 6 meses HBsAg (+): tem Hepatite B (não sei se aguda ou
Fulminante: Encefalopatia hepática em até 8 crônica)
semanas do início do quadro HBsAg (-): pode ter/ pode não ter ...
OBS: quando em concentrações muito baixas, o
A forma de evolução irá depender da resposta HBsAg pode não ser detectado
imunológica do indivíduo. Ex.: o vírus C é pouco
imunogênico >> recruta pouco a resposta imunológica 2º passo → Anti-HBc Total
>> raramente fulmina, contudo, tem maior chance de Anti-HBc total (-): nunca teve hepatite B
cronificação. Anti-HBc total (+): teve contato com o vírus
Toda hepatite é baseada na resposta imunológica da 3º passo → Anti HBc IgM e IgG
pessoa. A pessoa que não tem idade, prolifera. Ou seja, IgM + → Hepatite B Aguda
a produção de uma hepatite está de acordo com a IgG + → Hepatite B Crônica (não sei se já curou)
nossa imunidade.
Quem cura? → Anti-HBs
>> PERÍODOS DE INCUBAÇÃO Anti-HBs (+) → hepatite B curada
COMPLICAÇÕES:
Hep A: 4 semanas Anti-HBs (-) → hepatite B crônica / teve e ainda tem
- Colestase (A)
Hep E: 5-6 semanas - Fulminante (B)
Hep C: 7 semanas - Recorrente >> MUTANTES
Hep B-D: 8-12 semanas - Crônica (B/C) - PRÉ-CORE: falha na síntese do HBeAg, de forma que
- Autoimune (B/C) o paciente na fase replicativa é HBeAg (-).
- Quando desconfiar: paciente com transaminases
>> HEPATITE VIRAL AGUDA
elevadas (que mostra atividade de doença) e HBeAg -
- Como confirmar: DNA HBV ↑↑
• POR ESCAPE (ENVELOPE): HBsAg (+) e ANTI-HBs
(+)
Mais risco: fulminante, cirrose, câncer
>> PROFILAXIA
PRÉ-EXPOSIÇÃO: Vacina – 3 doses (UNIVERSAL)
Esquemas especiais: Imunodeprimido, IRC*, Tx → 4
doses duplas
Anti-HBs (-) após 3 doses:
o < 2 meses: revacinar
o ≥ 2 meses: 1 dose
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PÓS-EXPOSIÇÃO: Ig... - Úlcera corneana (Úlcera de Mooren)
o Infecção perinatal - Doenças tireoidianas
o Vítimas sexuais/ Acid. Biológico - Fibrose pulmonar
(não vacinados) - Sd de Sjögren
o Imunodeprimido exposto - Doença renal crônica
(mesmo vacinado) - DM2
- Vasculite sistêmica
HEPATITE D - Artralgias
CO-INFECÇÃO: “D” e “B” AGUDAS - Mialgias
Não aumenta o risco de cronicidade - Trombocitopenia autoimune
SUPER-INFECÇÃO: “B” crônica
↑ risco de fulminante (20%) / cirrose TTO: antivirais
Fármacos novo p Hep C:
Mediterrâneo / Amazônia: associação com anti-LKM3 - Sofosbuvir / Daclatasvir + Ribavirina OU
- Elbasvir / Grazoprevir OU
- Glecaprevir + Pibrentasvir
HEPATITE A
É a ÚNICA que não cronifica!
Obj do Tto: resposta virológica sustentada e
erradicação do vírus do organismo
HEPATOPATIAS AUTO-IMUNE
Lesão hepatocelular + exclusão de outras causas
Agressão autoimune aos hepatócitos
Vírus, álcool e drogas (-) / artralgia / hipergama
policlonal (↑ IgG) / Vitiligo / Atraso menstrual
TIPO 1:
✓ Mulher jovem
✓ FAN +, Ac. Antimúsculo liso (AML)
TIPO 2:
✓ Meninas, homens
- Formas Clínicas: Assintomática, Sintomática, ✓ Ac. Anti-LKM1, anticitosol hepático 1
Fulminante, Recidivante, Colestática
- Transmissão fecal-oral OBS: diante de um paciente com síndrome colestática
- Complicação hepatite fulminante ... o primeiro exame a ser solicitado = USG (para
- Nelson (Pediatria) → Indicado isolamento por 7 dias avaliar as vias biliares).
MS: por 15 dias após icterícia
- ATENÇÃO: IgG NÃO DA DIAGNÓSTICO!! TTO: Corticoide +/- azatioprina
- Tratamento = SUPORTE
>> PROFILAXIA
COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA
Antiga Cirrose Biliar Primária
➔ Pré exposição
Agressão autoimune aos ductos biliares → bile no
• < 1 ano: imunoglobulina (Ig) – Proteção temporária
hepatócito / bile no sangue
de até 3 meses
Mulher de meia idade / fadiga / dor óssea
• ≥ 1 ano: Vacina: 12 e 18 m
COLESTASE: icterícia, prurido, hiperpigmentação,
(MS: 1 dose = 15m)
xantelasma
DISABSORÇÃO: esteatorreia, ↓ vit. Lipossolúveis
➔ Pós-exposição
(ADEK)
< 1 ano: Ig
↑ FA/ GGT / ANTIMITOCÔNDRIA
> 1 ano: vacina + Ig
TTO: UDCA/ transplante
HEPATITE E
É igual a Hepatite A OBS: NÃO confundir com colangite esclerosante
Na gravida chega ao risco de 20% de forma
FULMINANTE
Um genótipo específico poderia cronificar
HEPATITE C
Parenteral / + cronifica (80-90%!!!)
NUNCA faz a forma fulminante
o Crioglobulinemia
o GN Mesangiocapilar/ Membranoproliferativa
o Líquen plano/ porfiria
o Associação com anti-LKM1
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SÍNDROMES COLESTÁTICAS
Hepatócitos produzem bile (emulsificação das gorduras Sal biliar = dissolve colesterol (bile pobre em sais
– ao se alimentar com alimentos com maior teor de biliares >> mais cálculos de colesterol)
gordura - colecistoquinina - estimula a contração da De todo o sal biliar que chega ao intestino, 95% é
vesícula) - ductos hepáticos direito e esquerdo - ducto absorvido pelo íleo, retorna ao fígado e é secretada
hepático comum - ducto cístico – colédoco novamente na bile no ciclo seguinte.
Como iniciar a investigação – USG
“Obstrução do trato biliar” >> DOENÇAS CALCULOSAS BILIARES
Se ↑ Bilirrubina Direta → FA/ GamaGT -- TGO/TGP COLELITÍASE
Presença física do cálculo na vesícula biliar
LESÃO SIND COLESTÁTICA 80% dos pacientes são assintomáticos
HEPATOCELULAR
Predominam transminases Predominam Enzimas >> CLÍNICA
TGO/ TGP canaliculares Dor no HD que dura < 6 hs (geralmente depois de uma
FA/ Gama GT alimentação + gordurosa) e MAIS NADA de
significante.
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➔ SINAL SISTÊMICO: >> DIAGNÓSTICO
Febre + Leucocitose + ↑ PCR Laboratório: ↑ BB indireta, ↑↑ FA / GGT, ↑ TGO e TGP
Evolução: Dilatação – Isquemia – Necrose levemente
▪ Início com: USG ABDOME
OBS: Se tem icterícia → Sd de Mirizzi → obstrução ▪ MELHORES:
do ducto hepático comum de forma extrínseca o ColangioRM → sem contraste
o USG endoscópico não invasivo, método de dx
>> LABORATÓRIO o CPRE → Invasivo (caracteriza-se a via biliar), dx
Leucocitose + Bilirrubinas normais e terapêutico
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>> DIAGNÓSTICO TUMOR DE KLATSKIN
USG / ColangioRM / TC (COLANGIOCARCINOMA PERIHILAR)
Colangiocarcinoma + comum
>> TRATAMENTO
- Tríade de Charcot: ATB + Desobstrução eletiva >> FATORES DE RISCO
- Pêntade de Reynolds: ATB + Drenagem imediata Idade avançada (50 a 70 anos)
Colangite esclerosante primaria
- ATB de AMPLO espectro → Carbapenêmico Cisto biliar congênito
- UTI Hepatite B e C
- Colher hemocultura, gasometria
- Administrar VOLUME >> CLÍNICA
- Drenagem Biliar → imediata (se grave) ou eletiva (se Icterícia colestática PROGRESSIVA + Emagrecimento
não-grave)
Obstrução baixa: CPRE >> USG:
Obstrução alta: Drenagem transhepática percutânea Vesícula MURCHA (contraída) + Dilatação de Via Biliar
Intrahepática
REVALIDA 2020 – Uma mulher com 36 anos, obesa e
multípara é admitida no pronto-socorro com quadro de *Confirmação: ColangioRM e/ou TC
febre alta com calafrios, dor no hipocôndrio D e icterícia.
Ela tem histórico de dor abdominal recorrente no HD, >> CLASSIFICAÇÃO DE BISMUTH
geralmente associada à ingestão de alimentação Tipo I: Ducto hepático comum
gordurosa. Ao chegar a essa unidade hospitalar, Tipo II: Junção dos hepáticos → Klatskin
encontra-se torporosa, febril (39,6º C), com PA = 90x60 Tipo IIIa: Hepático direito
mmHg, reagindo com fácies de dor à compressão do HD, Tipo IIIb: Hepático esquerdo
mas com sinal de Murphy ausente. Os exames Tipo IV: Ambos os hepáticos
laboratoriais da paciente revelam leucócitos =
22.000/mm3 (valor de referência: 6.000 a 10.000/mm3),
com 17% de bastões e 3% de metamielócito e bilirrubina
direta = 4,8 mg/dL (valor de referência: até 0,3 mg/dL),
fosfatase alcalina = 420 UI/L (valor de referência: 70 a 192
UI/L) e gama-glutamil transferase = 302 UI/L (valor de
referência: 70 a 192 UI/L). A USG abdominal da paciente
mostra a presença de dilatação das vias biliares extra-
hepáticas, e a vesícula biliar com algumas imagens
hiperdensas e com sombra acústica posterior. Diante
desse quadro clínico, qual é o diagnóstico correto?
RESPOSTA: Colangite Agudo com pêntade de Reynolds.
TUMOR PERIAMPULAR
Colestase + Vesícula Palpável
✓ Ca Cabeça de pâncreas → Marcador Tumoral:
Ca 19.9/ Adenocarcinoma ductal → + comum
✓ Ca ampola de Vater → Necrose esporárdica:
Alívio da icterícia + melena
Pode ocorrer icterícia intermitente: a necrose do
tumor permite o escoamento de bile, e, quando o tumor
volta a crescer, teremos novamente obstrução e >> PROGNÓSTICO
icterícia. − Irressecável = 5-8 meses de sobrevida
✓ Colangiocarcinoma − Ressecável = 10-40% em 5 anos
✓ Duodeno
>> TTO
>> CLÍNICA Ressecção dos ductos biliares extra-hepáticos +
Icterícia Colestática PROGRESSIVA + VESÍCULA DE Colecistectomia + Linfadenectomia regional +
COURVOISIER + Emagrecimento Hepáticojejunostomia
OBS: Vesícula de Courvoisier: a distensão da vesícula
ocorre muito lentamente, de modo que ela se torna DOENÇA HEPÁTICA ALCOÓLICA
palpável, mas permanece indolor. >> Tipos de lesão hepática por álcool:
- Ca cabeça de pâncreas: Síndrome colestático + - Esteatose alcoólica → Libação
Trousseau (tromboflebite migratória) + Dor - Hepatite alcoólica → Libação no bebedor crônico
- Cirrose alcoólica
>> DIAGNÓSTICO
USG Abdome >> FISIOPATOLOGIA
TC ABDOME → padrão ouro Etanol:
-- No estômago: álcool-desidrogenase (ADH) =
>> TRATAMENTO CURATIVO (raro): degrada o etanol, de modo que ele não é absorvido
CIRURGIA DE WHIPPLE (duodenopancreatectomia) -- No fígado: temos a ADH e o citocromo P450, que
→ retira-se também vesícula, colédoco e às vezes, degrada o álcool em acetaldeído (“tóxico”). Temos
parte do estômago. também a acetaldeído-desidrogenase, que converte o
acetaldeído em acetato.
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O acetaldeído exerce efeito quimiotático para >> DIAGNÓSTICO
neutrófilos – a hepatite alcoólica cursa com CPRE: demonstra o famoso padrão de “contas de
leucocitose (às vezes muito importante – reação rosário” - estenoses + dilatações
leucemoide).
As transaminases elevam-se, mas não ultrapassam >> TRATAMENTO
400; sendo que TGO é maior que TGP (2x). Retardar evolução: Ác. Ursodesoxicólico (CBP x CEP)
Caso avançado: transplante hepático
>> CLÍNICA ALCOOL
1. HEPATITE: febre, icterícia, dor, TGO > TGP,
transaminases até 400 U/L
DOENÇA DE CAROLI
Presença de múltiplos cistos biliares intra-hepáticos
2. LEUCOCITOSE: reação leucemoide
É uma doença autossômica recessiva
3. Lesão centrolobular
Malformação congênita
Diagnóstico: Biópsia → Corpúsculos de Mallory
>> CLASSIFICAÇÃO DE TODANI
Usada para cistos biliares → TIPO IV
>> TRATAMENTO
Obj: diminuir a mortalidade
>> CLÍNICA
- Grave (Maddrey ≥ 32): Corticoide → Prednisolona 40
Colangites de repetição
mg/dia (28 dias)
Imagem: Presença de dilatação sacular das VB
- Alternativa: Pentoxifilina (28 dias)
- Se não tratado → mortalidade passa a 70%
>> DIAGNÓSTICO
- Irregularidades do trato biliar
SÍNDROME DE MIRIZZI - Imagens: USG / CPRE / ColangioRNM
Cálculo impactado no ducto cístico, realizando efeito de - Padrão-ouro: CPRE
massa sobre o ducto hepático
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SINDROME DIARREICA
As fezes são constituídas por 75% de água. O >> CAUSAS
componente sólido é uma mistura de fibras, bactérias Infecções
fecais, células intestinais e muco. Vírus Adultos: Norovírus
A grande função do delgado é absorção de (+ comum) Crianças: Rotavírus
DELGADO
nutrientes, ferro, proteína; Quando o paciente Bactérias E. coli (Enterotoxigênica) – Diarreia
apresentar lesão de delgado, ele terá um problema de do viajante
absorção = bolo fecal grande (grande conteúdo E. coli (EHEC-O157:H7) – Sd.
intestinal chegará ao cólon, porém, este poderá Hemolítico-urêmica
‘segurar’ as fezes); Shigella – Alterações no SNC CÓLON
Já a grande função do cólon é a continência fecal... (indiretamente)
já no caso de uma colite, o volume do bolo fecal será Campylobacter jejuni – Sd. Guillain
pequeno (pois os nutrientes serão absorvidos), mas o Barré
paciente terá de ir inúmeras vezes ao banheiro, às Salmonella – Infecções à distância
vezes até mesmo com tenesmo. CAUSA PRINCIPAL DE MORTE: Choque
hipovolêmico por desidratação.
>> CLASSIFICAÇÃO
1. DURAÇÃO >> DIARREIA AGUDA → ABORDAGEM
. Aguda → < 3 semanas
• Quando investigar?
. Crônica → > 3 semanas
>> SINAIS DE ALARME:
DICA: na prova, se ela disser “dias” de duração de
Desidratação
diarreia, ela estará se referindo a uma diarreia
Fezes com sangue
aguda; caso disser “semanas” ou “meses”, está se
referindo a uma diarreia crônica. Febre (≥ 38,5º C)
Não melhora após 48 hs
2. TOPOGRAFIA Idosos (≥ 70 anos)
. Alta (delgado) Imunocomprometidos
↑ volume/ ↓ frequência/ sem tenesmo Uso recente de ATB
. Baixa (colônica)
↓ volume/ ↑ frequência (≥ 10 dias) / com tenesmo • Como investigar?
Hemograma: Na SHU teremos anemia hemolítica e
3. INFLAMATÓRIA plaquetopenia.
. Disenteria ou Invasiva: Presença de sangue, muco Bioquímica: Eletrólitos, função renal. Vai falar sobre a
e/ou pus gravidade, IRA
. Não invasiva: sem sangue / muco / pus Exame das fezes: Leucócitos, sangue, cultura,
antibiograma.
A diarreia invasiva (invade a parede do intestino >> Parasitológico das fezes
intestino fica bastante inflamado >> altera EAS
permeabilidade vascular, presença de células
inflamatórias >> sofrimento da mucosa/ parede >> • Como tratar?
presença de sangue/ muco/ pus. Hidratação
Loperamida (disenteria NÃO) - a ideia é basicamente a
FREQUÊNCIA: varia de uma evacuação semanal a 3 seguinte: na disenteria temos uma infecção bacteriana,
por dia logo, impedir as evacuações podem levar a um
QUANTIDADE: 200 gr de fezes/dia ‘supercrescimento’ bacteriano, com megacólon tóxico,
perfuração...
>> ESCALA DE FEZES DE BISTROL
É uma ferramenta que facilita a “leitura do trânsito • ANTIBIÓTICO
intestinal, dividindo as fezes em sete classes ou tipos, - Se sinais de ALARLME
de acordo com a sua forma e consistência. - Escolha: QUINOLONA – Ciprofloxacina
As fezes do tipo 3, 4 e 5 são consideradas ideais, pois EX: Ciprofloxacino, 1 comp cada 12 horas x 5 dias
ultrapassam o esfíncter anal sem esforço ou trauma.
OBS: Segundo a OMS o elemento que reduz o risco da
recorrência da diarreia aguda e persistente é o zinco.
>> EXEMPLOS
Febre alta e disenteria
Pequeno volume e associado a tenesmo
Sanguinolenta e com muco
Crise convulsiva generalizada
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diante de disabsorção >> pensar em DOENÇA crônica e insidiosa do delgado >> em algumas pessoas
CELÍACA essa inflamação pode ser pequena, em outras, muito
Base do tratamento: dieta livre de glúten intensa.
>> CLÍNICA
Doença Variável / Assintomático
Diarreia, esteatorreia, flatulência, perda de peso (déficit
de crescimento na infância), relacionadas a ingestão do
glúten.
>> FATORES DE RISCO
Disabsorção parcial (Ca, Fe, esteatorreia...)
Uso prévio de ATB (clinda/ cefalosporina/ quinolona)
Disabsorção total
Dieta enteral
Manifestações neuropsiquiátricas
Idade avançada
Atrofia da musculatura glútea
Uso de Inibidor de Bomba de prótons – IBP
Obesidade
>> ASSOCIAÇÕES
Quimioterapia avançada
- Dermatite Herpetiforme – presença de pápulas e
vesículas pruriginosas em áreas de dobras (parece,
>> CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE
mas não é zoster) → imunomediada por IgA
NÃO GRAVE: leucometria < 150.000/mm3 e Cr < 1,5
mg/dl
GRAVE: leucometria > 15.000/mm3 e Cr > 1,5 mg/dl
COLITE FULMINANTE: hipotensão, choque, íleo
paralitico ou megacolon
>> DIAGNÓSTICO
Toxina nas fezes – melhor método
Antígeno GDH
Cultura
PCR
NAAT
- Síndrome de Down (tem maior risco de apresentar)
Colonoscopia – exame fundamental
- O paciente tem risco ↑ de desenvolver LINFOMA do
TGI
>> TRATAMENTO
- Doença tireoidiana; Dça hepática; Dermatite atópica;
→ Colite com ou sem critérios de gravidade:
DM1; Deficiência seletiva de IgA
Vancomicina, 125 mg cada 6/6 hs, VO, por 10 a 14 dias
- Osteoporose
OU Fidaxomicina 200 mg, VO, x 10 dias
- Infertilidade
- Anemia ferropriva; An. Megaloblástica
→ Colite fulminante: Vancomicina 125 mg cada 6/6
hs, VO, x 10 a 14 dias + Metronidazol 500 mg cada 8/8
Dermatite Herpetiforme + Atrofia Glútea = CELÍACA
hs, IV x 10 a 14 dias
>> Alterações Histológicas compatíveis são:
→ Casos recorrentes: é definido pelo retorno dos
- Atrofia de velosidades
sintomas após 2-8 semanas de terapia, são tratados
- Hiperplasia de criptas
com os mesmos antimicrobianos. A partir da 3ª
- Infiltrado linfoplasmocitário na lâmina própria (>40/100
recorrência, o transplante fecal passa a ser uma opção.
enterócitos)
Nas crianças não está indicado Fidaxomicina.
Transplante de fezes: considerado como um “novo
>> DIAGNÓSTICO
órgão” do corpo humano. Linha de pesquisa a
o EDA com Biópsia (mais distal do duodeno)
microbiota ou microbioma. O Transplante fecal alterou
PADRÃO OURO
a microbiota do paciente receptor erradicando o
→ pelo menos 4 biopsias da 2ª porção duodenal
Clostridioides e melhorando o quadro clinico do
Não é patognomônico, biopsia é inespecífica
paciente.
o Sorologia: Anticorpo antitransglutaminase tecidual
IgA → De escolha
DOENÇA CELÍACA - Anti-gliadina IgG
Reação a proteína do GLÚTEN (trigo, centeio, cevada) - Anti-transglutaminase
Fator ambiental - Anti-endomísio IgG
Resposta autoimune atacando o intestino delgado
Alguns indivíduos têm um HLA que não ‘se dá bem’ >> Sorologia em 6 e 12 meses e depois anual:
com a proteína do glúten (incompatível), e essa (+): lesão em curso; persistência de exposição a
proteína do glúten é então reconhecida como uma glúten
substância estranha pelo HLA gerando uma resposta (-): não garante resolução da lesão
inflamatória auto-imune. Além disso, existem ainda - Novas biópsias: caso sintomas permaneçam
alguns fatores ambientais envolvidos que fazem com
que a resposta seja desencadeada >> inflamação
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>> TRATAMENTO HELMINTOS
Excluir GLÚTEN da dieta: trigo, cevada, centeio, aveia >> CARACTERÍSTICAS
(contaminação cruzada) ✓ Visíveis
✓ CAUSAM EOSINOFILIA
TROFOZOÍTAS ✓ Maioria assintomática (tratar!!!)
São PROTOZOÁRIOS ✓ Transmissão fecal-oral / pele / carne
Entamoeba hystolítica ou Giardia lamblia (intestinalis) ✓ Alguns deles levam a “RASH CUTÂNEO”
A ameba intestinal que deve receber tratamento é a ✓ São pluricelulares
Entamoeba hystolitica (E. coli é comensal) ✓ Alguns passam pelo pulmão → CICLO
PULMONAR
>> CARACTERÍSTICAS ✓ Estrongiloidiase, ancilostomíase, toxocaríase,
- Unicelulares / não são visíveis a olho nu oxiuríase, tricuríase, esquistossomose,
- Não causam eosinofilia ascaridíase
- Maioria assintomática (tratar!!) – preocupação com a ✓ Clínica: DIARREIA e DOR ABDOMINAL
comunidade
- Transmissão fecal-oral >> CICLO / DIAGNÓSTICO
Ingestão(ovo) → larva → verme(intestino) →
>> DIAGNÓSTICO ovo(fezes)
Cistos/ trofozoítos nas fezes (não tem ovo) - EPF - EPF → OVO
Aspirado ou raspados pela proctoscopia ou
colonoscopia; aspirado de abscessos ou cortes de >> TRATAMENTO
tecido; sorologia (ELISA) “...bendazol” (me/ tia/ al), nitasoxanida, praziquantel
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>> DIAGNÓSTICO >> QUADRO CLÍNICO
EPF Intestinal inespecífico
Ovos inférteis: sedimentação de lutz de Hoffman Lesão cutânea / Sínd Löeffler
Ovos férteis: métodos de suspensão, como o de Faust ANEMIA FERROPRIVA
RX: imagens de “falha de enchimento”
*miolo de pão no íleo distal >> DIAGNÓSTICO
EPF
>> TRATAMENTO
“... bendazol” → Não complicada >> TRATAMENTO
Outros: Levamisol, Pamoato de pirantel “...BENdazol”
➔ TRICURÍASE / TRICOCEFALÍASE
Trichuris trichiura
✓ Prolapso retal
✓ Diagnóstico: EPF (03 amostras)
Larva rabditoide: larva recém nascida ✓ Tratamento: ...bendazol
Larva filarioide: “furarioide”
O verme morde o enterócito e começa a sugar sangue.
Uma criança que apresenta eosinofilia e anemia
microcítica hipocrômica.
Perde 10 ml de sangue por dia → perde FERRO
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DOENÇA INTESTINAL
INFLAMATÓRIA >> DIAGNÓSTICO
EXAMES ENDOSCÓPICOS:
DC = “Pedras de calçamento” / Úlceras profundas
DOENÇA DE CROHN (DC) RCU = Mucosa eritematosa, friável, edemaciada
Transmural – Boca ao Ânus – Não Contínua Pseudopólipos
(íleo terminal)
>> CLÍNICA: Diarreia + Dor abdominal + BIÓPSIA
Emagrecimento + Úlceras + granulomas não caseosos DC = Granuloma não caseoso
(profundas) RCU = Criptite
Doença relacionada ao CIGARRO → piora a doença
ASCA + pANCA – SOROLOGIA
aSCa = Sim Crohn DC = ASCA + e pANCA - → Crohn é a que se lasca
aNCa = Não Crohn RCU = ASCA - e pANCA +
RETOCOLITE ULCERATIVA
DII tem maior incidência de adenocarcinoma do
Mucosa – Reto e Colon – Contínua e Ascendente
cólon (+ forte para RCU).
Acaba no colon transverso Principais FR para Câncer são:
Tempo de doença (>8-10 anos)
>> FATORES PROTETORES: Extensão do acometimento (> na pancolite)
tabagismo, apendicectomia previa A colangite esclerosante primaria tbm acarreta
aumento do risco.
>> CLÍNICA: Colite disentérica, Dor abdominal discreta
no abdome inferior e diarreia com sangue e muco >> TRATAMENTO
Pseudopólipos e criptite ➔ MEDICAMENTOS
Diarreia noturna ✓ Derivados 5-ASA – Anti-inflamatório tópico
Pode ter febre Exemplos:
ASCA - / pANCA + - Ação colônica: sulfassalazina
- Todo intestino: pentasa
Manifestações Extra-Intestinais dessas doenças
>> CUTÂNEAS ✓ Corticoide
Eritema Nodoso → Atividade da doença → - Prednisona (VO), Hidrocortisona (Parenteral)
nódulos vermelhos, quentes e dolorosos de 1 a 5 - para remissão
cm - Não usar se abscesso não drenado
✓ Imunomoduladores
- Exemplos: azatioprina, mercaptopurina,
metotrexato
✓ Biológicos
- Exemplos: anti-TNF (Adalimumab, certolizumab
pegol) e anti-integrina (Natalizumab, vedolizumab)
Pioderma Gangrenoso → + comum em Retocolite - 1ª escolha p doença moderada a grave
➔ E A CIRURGIA?
RCUrativa
- Casos refratários
- Displasia/ Câncer
- Complicações (Megacólon, sangramento
maciço)
Espondilite anquilosante
>> COMPLICAÇÕES RCU
>> HEPATOBILIAR Colite tóxica
Cálculos biliares (Oxalato de cálcio) → Dç Crohn Megacólon tóxico
Colangite Esclerosante → Retocolite Perfuração
Câncer → Adenocarcinoma de cólon
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- Abscesso >> DIAGNÓSTICO
- Hemorragia maciça Biopsia tecidual do ID e/ou outros órgãos acometidos
- Megacólon tóxico → > 6 cm (fígado, linfonodos, coração, olhos, SNC)
- Dç perianal Presença de macrófagos PAS-positivos contendo
- Estenose pequenos bacilos característicos
- Fístulas
>> DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
As DII podem evolui com gravidade → Colite Grave, Infecção por micobactérias no HIV
Fulminante e Megacólon Tóxico.
São critérios diagnósticos do megacólon tóxico: >> TRATAMENTO
- Dilatação colônica > 6 cm 1as 2 semanas → TTO PARENTERAL: Ceftriaxone ou
- ao menos 3 de: febre > 38º C, FC > 120 bpm, meropenem
leucocitose neutrofílica, anemia. Da 2ª semanas até o final de 1 ano: SMZ/TMP (Bactrim)
- 1 critério adicional: desidratação, alteração de Paciente alérgico à sulfa: manutenção com Doxiciclina
consciência, distúrbios eletrolíticos, hipotensão.
associada à hidroxicloroquina.
Qual cirurgia? Ressecção Segmentar
>> CLÍNICA
Dor abdominal + diarreia e/ou constipação + muco nas
fezes (50%) → não é de caráter inflamatório
Timpanismo
Distensão abdominal
Sintomas de RGE
Dispepsia
Náuseas sem vomito
Sensação de bolo na garganta (globus)
>> DIAGNÓSTICO
Exclusão + Critérios de ROMA IV
Dor abdominal → pelo menos 1 dia/sem (últimos 3m)
+ (pelo menos dois)
Relação com evacuação / alt. na frequência / alt. na
forma das fezes
>> TRATAMENTO
Sintomático
DOENÇA DE WHIPPLE
Dç infecciosa, causada por um bacilo Gram-positivo de
crescimento lento conhecido como tropheryma whipplei
>> CLINICA
Suspeitar na presença de diarreia/ esteatorreia
associada a uma dç multissistêmica caracterizada por:
SINTOMAS GERAIS: febre, edema, perda ponderal,
nódulos subcutâneos, Baqueteamento digital, uveíte,
linfadenopatia, hiperpigmentação.
SNC: cefaleia, diplopia, edema papilar, ataxia,
demência, mioarritmia oculomastigatória e mioarritmia
oculofacialesquelética, acompanhada de olhar vertical
supranuclear → PATOGNOMÔNICO
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SINDROME METABÓLICA
Colesterol total, HDL-colesterol e TGC
Ácido úrico plasmático
Eletrocardiograma convencional
*Diretriz americana: pede tbn TSH, Na e Ca sérico
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HIPERTENSÃO RESISTENTE FEOCROMOCITOMA
PA não controlada com 3 drogas otimizadas (incluindo Crises adrenérgicas típicas e alternâncias com
diurético) hipotensão
1) Descartar: PSEUDO-RESISTÊNCIA (pode ser por: abuso prévio de anti-hipertensivos)
(↓ adesão, “Jaleco branco”, medida errada...)
2) Prova: HAS SECUNDÁRIA >> DIAGNÓSTICO
(idade < 30 ou > 50 anos/ Grave/ Lesão de AO Urina de 24 hs: catecolaminas e metanefrinas
Após confirmação: localizar o tumor (TC/ RM/ PET)
4ª DROGA: ESPIRONOLACTONA!!!
25-50 mg/dia >> ABORDAGEM TERAPÊUTICA
CIRURGIA
>> PRINCIPAIS CAUSA DE HAS SECUNDÁRIA? Atenção para o preparo:
↑ CREATININA, PROTEINÚRIA → Doença Renal → - Alfa-bloqueio 10 dias antes: fenoxibenzamina (na
USG, Clearance Cr prática, utilizam-se como alternativas: doxasozin,
RONCO, SONOLÊNCIA → Apneia do sono → transulosin)
Polissonografia - Após alfa-bloqueio:beta-bloqueador
HIPOCALEMIA → Hiperaldo 1º x 2º → Suprarrenal x
Estenose a. renal CRISE HIPERTENSIVA
CRISES ADRENÉRGICAS (cefaleia, sudorese, ↑ Súbito e expressivo da PA, geralmente ≥ 180 x 120
palpitação) → Feocromocitoma → Metanefrinas mmHg
(plasma, urina)
JOVEM, ↓ PULSO FEMORAL → Coarctação da aorta ➔ EMERGÊNCIA HTA
→ Doppler, angioTC LESÃO AGUDA de órgão-alvo → Ameaça de imediato
a vida do paciente
Entendendo o HIPERALDO... Encefalopatia, IAM, edema agudo, AVE, Sd
coronariano agudo, dissecção de aorta, eclampsia
Cefaleia, alteração visual, pressão alta, papiledema
Dor torácica, supra de ST, alteração
cardiorrespiratória, congestão pulmonar
➔ URGÊNCIA HTA
SEM LESÃO AGUDA de órgão-alvo
Crise adrenérgica, epistaxe, pré-op, intoxicação por
cocaína, queimadura extensa, HTA na gestação,
estados de hipercoagulabilidade
Desejável: PA ~160/100 em 24-48 hs
HIPERTENSÃO NA PEDIATRIA DROGAS VO: Captopril, Furosemida, Clonidina
>> RECOMENDAÇÕES Pseudocrise hipertensiva: hipertenso mal controlado
Rotina após 3 anos
Escolher manguito apropriado OBS: A recomendação é REDUZIR a PAM, e NÃO
NORMALIZAR. Pois normalizar pode levar a choque.
>> CLASSIFICAÇÃO - Na SCA: não usar o nipride, pois ele causa muita vaso
e venodilatação sistêmica, fazendo roubo coronariano.
Analisar tabela e identificar faixa de percentil
Nesses casos damos preferência para o Tridil, que tb
Os valores de PA na infância variam em função do
tem efeito vasodilatador coronariano.
sexo, idade e estatura.
➔ SITUAÇÕES ESPECIAIS PARA A PROVA
1 a 13 anos > 13 anos - Dissecção Aórtica/ AVE hemorrágico: Normalizar PA
NORMAL PAs / PAd < p90 < 120/80 - AVE isquêmico: ↓ PA se> 220/ 120 ou > 185/ 110 (se
PA elevada PAs / PAd > p90 e 120/80 a usar trombolítico)
< p95 OU 129/<80
- Pseudocrise (assintomático, ECG/ exames normais):
> 120/80 e < p95
Ansiolítico, analgesia
Hipertensão PAs / PAd > p95 e 130/80 a
Estágio 1 <p95 + 12 ou > 139/89
130/80 a 139/89 Náusea + Confusão mental + Acidose metabólica
Hipertensão PAs / PAd > p95 + > 140/90 → Intoxicação Medicamentosa
Estágio 2 12 ou > 140/90 Intoxicação por nitroprussiato (metabólitos: cianeto
e/ou tiocianato)
(Risco maior: uso > 48 hs, doses elevadas, disfunção
hepática/ renal)
TTO: Reduzir/ suspender nitroprussiato
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Antidoto → Hidroxicobalamina (VIT B12) >> TTO farmacológico:
Se não resolveu → Nitrito ou Tiosulfato de sódio ou Associar Enalapril (IECA) com Hidroclorotiazida
Hemodiálise (diurético tiazídico).
DISLIPIDEMIA
Distúrbio dos lipídios do sangue
ALVO TERAPIA
TRIGLICERÍDEO < 150 DIETA / ATIV FÍSICA
Sem jejum: < 175 ≥ 500: Fibrato
HDL- > 40 ÁCIDO NICOTÍNICO
COLESTEROL (Niacina – Vit B3)
Sem recomendação
LDL- Depende do risco ESTATINA
COLESTEROL Ezetimiba/ Inib. PCSK9
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Fluxograma para diagnóstico de Hipertensão
Arterial – VII Diretriz Brasileira
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GRANDES SINDROMES ENDÓCRINAS
TIREOIDE >> Avaliando o funcionamento ...
Entendendo a fisiologia... - T4 livre: hipo ou hiper e biologicamente ativo
Principal glândula endócrina do corpo humano, está na - TSH: topografia (primário x secundário)
região anterior do pescoço Portanto...
Folículo tireoidiano: organizado por células foliculares, - Hiper 1º: T4L ↑ e TSH ↓ - Hipo 1º: T4 L ↓ e TSH ↑
de maneira circular → unidade morfofuncional da - Hiper 2º: T4L ↑ e TSH ↑ - Hipo 2º: T4L ↓ e TSH ↓
tireoide
Hormônios (T4 e T3) → Tireoglobulina (produção → Cél O + precoce é o TSH, em termos de sensibilidade, ou
folicular) + Iodo (dieta) seja, começa a investigar o paciente pelo TSH
TIREOIDE >>> CÉLULA FOLICULAR >> organiza-se Pacientes em UTI: ↑ rT3, ↓ T3 e ↓ TSH = Eutireoideu
de forma a formar os folículos tireoidianos ... o folículo doente
representa a unidade morfofuncional da tireoide (tal Para indicar q o px n tem nenhuma problema no
como o glomérulo no rim) >> para que o hormônio seja sistema tireoidiano
produzido, é necessária uma proteína = tireoglobulina (esperar 1 a 2 meses para avaliar a função tireoidiana)
(que é produzida apenas pela célula folicular) e também
do iodo (proveniente da dieta) >> a principal causa de 1ª observação: os BÓCIOS
hipotireoidismo é a carência de iodo da dieta >> quem Culpa do “TSH” → aumenta a quantidade vaso
‘faz’ o hormônio (une a proteína ao iodo) é a sanguíneo, hipertrofia celular, crescimento da glândula
tireoperoxidase (TPO) >> a tireoide tem a propriedade
Efeito de Wolff-Chaikoff → DÁ IODO E FAZ
de armazenar o hormônio produzido no interior do
folículo (coloide) >> o hormônio que circula em nosso HIPOtireoidismo
organismo no dia de hoje, na realidade, foi produzido Fenômeno de Jod-Basedow → DÁ IODO E FAZ
há 2-3 semanas. HIPERtireoidismo
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DOENÇA DE GRAVES >> TIREOIDITE SUBAGUDA
Bócio Difuso Tóxico – BDT Granulomatosa Subaguda (de Quervain)
Doença autoimune que causa hipertireoidismo, Dolorosa/ pós-viral/ VSH ↑
oftalmopatia e dermopatia TTO: AINEs ou AAS
Casos + graves: Prednisona (40 a 60 mg/dia)
>> ANTICORPOS Obj do tto: é a melhora sintomática
Anti-TRAb (estimulador) – Ac antirreceptor de TSH –
ao invés de “destruir” ele estimula o receptor, ou seja, >> CRÔNICA:
funciona como se fosse o TSH Doença de Hashimoto (Linfocítica Crônica)
Anti-TPO → não é especifico de nenhuma doença Glândula endurecida e lobulada
tireoidiana → marca que existe uma agressão auto- Autoimune (Anti-TPO 95-100%)
imune contra a tireoide. + frequente em mulheres
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>> TRATAMENTO INSUFICIÊNCIA ADRENAL
Reposição de T4 → Levotiroxina HIPOTÁLAMO Insuf Secundária
- 1,6 mcg/ dia CRH Suspensão de CTC exógeno
- 1x ao dia/ manhã Lesão de hipófise/ hipotalamo
- Cuidado: idoso e coronariopata
Iniciar com 25-50 mcg/dia ↓ ACTH
HIPÓFISE
↓ Cortisol
ACTH
>> QUANDRO TRATAR HIPO SUBCLÍNICO: Aldost normal
Grávida, TSH ≥ 10, Sintomático, Infertilidade CÓRTEX ADRENAL
Cortisol Insuf Primária
↓ Cortisol
COMA MIXEDEMATOSO Aldosterona Doença de Addison
Adrenalite auto-imune e
↓ Aldosterona
Emergência endocrinológica RARA
infecções ↑ ACTH
>> CLINICA
↓ do nível de consciência
>> QUADRO CLÍNICO E LABORATORIAL
Hipoventilação
O quadro clínico da insuficiência adrenal é bem
Hipotermia
inespecífico: náuseas, vômitos, graus variados de
Bradicardia
desidratação.
Hiponatremia
Laboratorialmente, a deficiência de mineralocorticoides
Hipoglicemia
pode levar a hiponatremia, hipercalemia e acidose
Infecção associada
metabólica (lembre-se que no néfron distal
Hipocortisolismo
reabsorvemos Na em troca de K ou H); falta de cortisol
Hipercapnia
pode levar a hipoglicemia e hipercalcemia.
Outros achados como eosinofilia e basofilia podem
>> TRATAMENTO
existir.
Levotiroxina em altas doses
Hidrocortisona venosa INSUFICIÊNCIA ADRENAL
Suporte respiratório Primária (Addison) Secundária
Correção da hipoglicemia Causa Destruição glandular Interrupção do eixo
Correção da hiponatremia Adrenalite autoimune Suspensão de corticoide
Aquecimento Infecções Lesão hipotálamo/
hipófise
SUPRARRENAL & PARATIREOIDE Clínica e ↓ Cortisol: ↓ PA, ↓ glicose, dor abdome, eosinofilia
GLÂNDULA SUPRARRENAL (ADRENAL) Laboratório
↓ aldosterona: ↓ Na, ↑
HIPOTÁLAMO K, acidose (↑ H+)
↑ ACTH: pigmentação
↓ Cortisol: ↑ ACTH Tratamento Glicocorticoide: hidrocortisona
CRH
↑ Cortisol: ↓ ACTH Mineralcorticoide:
HIPÓFISE fludrocortisona
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Estria violácea ➔ HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO
Osteopenia >> CAUSAS
Hipertensão + Hipocalemia → efeito 1. Adenoma único
mineralocorticoide 2. Hiperplasia
Hiperpigmentação (se ↑ ACTH) 3. Carcinoma
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DIABETES MELLITUS
Distúrbio do metabolismo relacionado ao PRANDIAL
HIPOinsulinismo Rápida/ Imediata
Insulina: hormônio anabolizante, de construção → - REGULAR → 30 min antes da refeição
armazena nutrientes no interior celular - LISPRO (asparte, glulisina) → na hora da refeição
Contra insulínicos: hormônios catabólicos, de
destruição → Glucagon, cortisol, GH, adrenalina - Esquema Intensivo (múltiplas aplicações diárias)
Diabetes → Sinônimo de CATABOLISMO (“jejum”) 80 kg... 0,5 U/kg = 40 U
Jejum exacerbado 50% NPH = 20 u
CATABOLISMO → Glicogenólise → HIPERGLICEMIA 50% Regular = 20 U
→ Lipólise / Proteólise → Ácidos graxos e corpos EXEMPLO:
cetônicos
Aminoácidos → gliconeogênese → HIPERGLIC ↓ NPH 2/3 ↓ NPH 1/3 basal
Ou seja, tem que focar no distúrbio hormonal e não na 9hs 13 h 22 hs
glicemia prandial
Efeito da insulina sobre o transporte de glicose é → (café) (almoço) (deitar)
AUMENTAR o transporte através da membrana celular ↑R ↑R ↑R
Pré-prandial: 80-130 (antes do café, almoço, janta) Glinida (↑ prandial) Repaglinida, nateglinida (pouco uso)
Pós-prandial: < 180 (2 hs depois)
>> TRATAMENTO DM TIPO 1 ↓ Absorção de Glicose
INSULINOTERAPIA → 0,5 – 1 U/kg/dia Acarbose (inibe Ação pós-prandial //
BASAL alfa-glicosidase) flatulência
Lenta/ Prolongada
- NPH → 2x/dia
- GLARGINA (detemir, degludeca) → 1x/dia
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➔ ↑ INCRETINA >> NÃO – PROLIFERATIVA
↑ Insulina depende da glicemia e ↓ glucagon MICROaneurisma “Mico duro chama
- Inibidor da DPP-IV (degrada increTINAS): Exsudato DURO algodão rosa”
sitaglipTINA, vildaglipTINA Hemorragia em CHAM-de-vela
Sem hipoglicemia, “neutra” para peso Mancha ALGODONOSA
Efeitos adv: urticária, angioedema Veias em ROSÁrio
OBS: não é a melhor escolha para Ins Cardíaca
- Análogo de GLP-1 (age no receptor): LiragluTIDA RDNP leve Microaneurismas associados a exsudatos
(Victosa), dulagluTIDA duros e a pequenas hemorragias
↓ peso, benefício cardiovascular intrarretinianas em chama de vela
Efeitos adv: pancreatite, Ca de tireoide, náuseas, RDNP Exsudatos algodonosos, hemorragias
vômitos moder intrarretinianas numerosas, veias em rosário
em um quadrante
➔ ↓ REABSORÇÃO TUBULAR DE GLICOSE (RIM) RDNP grave Hemorragia intrarretiniana nos 4 quadrantes
Inibidores da SGLT2: EmpaglifoZIN, dapagligloZIN, e/ou veias do rosário em pelo menos 2 quad,
e/ou alterações microvasculares
canaglifloZIN
intrarretinianas (as chamadas IRMAS)
↓ peso, PA, benefício cardiovascular e renal
proeminentes em pelo menos 1 quadrante.
Efeitos adv: poliúria, ITU, amputações Podem surgir tbn duplicações venosas e
veias em “formato ômega”
➔ COMO ESCOLHER?? RD Surgimento de neovascularização
1. METFORMINA proliferativa
3 – 6 meses (↑ HbA1C ???) Maculopatia diabética: edema macular e o acúmulo
de microaneurismas, hemorragias e exsudatos na
2. METFORMINA + região macular.
Doença ateroscleróTIDA... TIDA (análogo GLP 1)
Doença do RIM ou IC ... floZIN (inibidor SGLT2) TRATAMENTO: Controlar glicemia. Atenção com
Obesidade, hipoglicemia... “As duas” + Gliptina GESTANTES → Rastreamento trimestral e 1a após o
Custo ($) é importante... Sulfonilureia e parto.
pioglitazona
Custo + acessível >> PROLIFERATIVA
3 – 6 meses (↑ HbA1C??) Neovascularização: Anti-VEGF / fotocoagulação/
vitrectomia
3. Adicionar insulina basal (NPH noturna – 10 U)
- Suspender sulfonilureia OBS: Pacientes com DM são + propensos a ter
- ↑ progressivo da dose (NPH 2x/d + Regular 3x/d) catarata do tipo subcapsular anterior
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COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DM - ↑ Osmolaridade
- Sem acidose
CETOACIDOSE DIABÉTICA
- Promove + déficit de água e déficit de eletrólitos
Insulina AUSENTE (Ex: DM 1 – quase q exclusiva)
Hiperglicemia
>> DIAGNÓSTICO
↑ Corpos cetônicos – Ácido β-Hidroxibutírico
Glicose > 600 mg/dl
Ácido Acetoacético
Osmolaridade > 320
Acetona
pH 7,3 / HCO3 > 18
Acidose metabólica (hiperventila / respiração de
Kussmaul) → ânion GAP elevado
>> TRATAMENTO
“VIP” – atentar para desidratação e HiperNa+
>> CLÍNICA
- Poliúria, desidratação
Perda volêmica: 8-10 L
- Confusão
Complicação + temida: edema cerebral iatrogênico →
- Hiperventilação (Kussmaul)
causado pela correção rápida demais da glicemia →
- DOR ABDOMINAL
especialmente quando baixa + de 100 mg/dl/h
- “Cheiro de fruta”
Paciente com Osm pl > 320 pode entrar em coma pela
desidratação dos neurônios do SNC
>> DIAGNÓSTICO
Glicose > 250 mg/dl
>> FATORES PRECIPITANTES
Cetonemia / Cetonúria (3+ / 4+)
Infecções (pneumonia, ITU)
pH < 7,3 e HCO3 < 15
AVE
Ânion GAP > 12
IAM
BE – 10 mEq/L
Faixa etária idosa
K e PO4 N ou ↑
Na, Mg ↓ Peptídeo C fornece avaliação de níveis plasmáticos de
Leucocitose neutrofilica INSULINA
HIPERtrigliceridemia
Amilase e lipase ↑ >> TRIADE DE WHIPPLE: sinais e sintomas
compatíveis com hipoglicemia
>> TRATAMENTO → VIP - tremor, palpitação, irritabilidade, sudorese, fome,
sonolência, fadiga
1º Resolver Acidose = HIDRATAR
- Glicemia plasmática baixa (> 55 mg/dl)
Volume → SF 0,9% = 1 – 1,5 L na 1ª hra
- Melhora dos sintomas com ↑ da glicemia
Na+ < 135: manter SF 0,9%
Na+ > 135: mudar para NaCl 0,45%
DOR + DM = Neuropatia Diabética
- Pregabalina (300 a 600 mg/dia)
2º INSULINA – É a base do TTO
- Tramadol
Insulina (regular) → 0,1 U/kg (bolus*) + 0,1 U/kg
Objetivo: ↓ Glicemia 50-80 mg/dl/h
Glicemia = 200: iniciar SG 5% QUESTÃO DE PROVA
>> Critérios utilizados para indicar o retorno de
Insulinoterapia por via SC:
3º POTÁSSIO
- Glicemia < 250 mg/dL
Fundamental repor K quando estiver entre 3,3 e 5,3 - pH sérico > 7,30
mEq/L → 20-30 mEq por L de soro - Bicarbonato > 18 mEq/L
Se K+ > 5,2: adiar K+ - Correção da acidose
Se K+ < 3,3: adiar insulina
>> RESUMO - FÁRMACOS
CUIDADO Quais drogas levam a Metformina, Análogo GLP-1,
Pode ter um Cetoacidose Euglicêmica (é raro) redução de peso Inibidor SGLT2
O inibidor SGLT2 pode fazer isso Quais drogas causam Sulfonilureia e Glinida
hipoglicemia
→ BICARBONATO → apenas se pH < 6,9: 100 mEq Quais drogas levam à Acarbose, glinidas e
redução da glicemia pós- incretinomiméticas
COMPENSAÇÃO: HCO3 > 15 / pH > 7,3 / AG < 12 prandial
Insulina Regular SC 1-2 hs antes de parar a IV Quais drogas Análogos GLP-1, Inibidor
recentemente mostraram SGLT2
>> PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES benefício cardiovascular
- Hipocalemia / Hipoglicemia / Edema Cerebral
(crianças)
- Trombose venosa profunda
- HIPOmagnesemia, HIPOfosfatemia
- Mucormicose/ Zigomicose (micose destrutiva
rinocerebral)
ESTADO HIPERGLICÊMICO
HIPEROSMOLAR
POUCA Insulina (Ex: DM 2 – quase que exclusiva)
Menos corpos cetônicos – “não faz acidose” ...
Sem água – “intoxicado pela glicose” !!!
- Hiperglicemia → + intensa
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PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE - PAC
>> CONCEITO: inflamação do parênquima pulmonar Pseudomonas
de origem infecciosa. Surge a < 48 hs de internação/ TÍPICO (Bacilo Gram - )
em ambiente extra-hospitalar QUADRO GRAVE em: Fibrose Cística;
Bronquiectasia; Neutropênicos; Corticoide
>> FISIOPATOLOGIA
- Microaspiração - Inalação >> QUANDO PROCURAR?
- Hematogênica - Extensão direta Refratários
>> ETIOLOGIA GERAL Graves/ UTI
TÍPICOS/ ATÍPICOS >> COMO PROCURAR? → Pxs Internados
- Pneumococo - Micoplasma Escarro: exame direto e cultura
- Vírus - C. pneumoniae Hemocultura → + importante
- Haemophilus Antígeno urinário: pneumococo, legionella
Se internar tem que pensar também em Legionella Testes moleculares
TIPICO: tende a corar BEM pelo gram e responde BEM Padrão-ouro: BIÓPSIA
ao Beta-lactâmico (penicilinas e cefalosporinas). →
crescem em cultura convencional >> DEFINIÇÕES:
ATÍPICO: NÃO cora bem pelo gram e NÃO responde “Pneumonia Típica” → Febre (39-40º C), Tosse
bem ao beta-lactâmico produtiva, Dispneia, Dor torácica/ pleurítica,
Crepitações, ↑ frêmito TV, broncofonia
RX: broncopneumonia x lobar
S. pneumoniae
+ comum: PNEUMOCOCO
TÍPICO (Diplococo Gram +)
É o bicho + comum! “Pneumonia Atípica” → Febre baixa, Tosse não
Diagnóstico: Antígeno Urinário produtiva
Pode causar: Exame respiratório pobre
1. Derrame pleural RX: intersticial
2. PNM redonda “Pseudotumoral” + comum: MICOPLASMA
>> DIAGNÓSTICO
Mycoplasma pneumoniae
- CLÍNICA + IMAGEM:
ATÍPICO (não tem parede celular) – Coco gram +
Radiografia de tórax PA e PERFIL
Síndrome gripal +
USG de TÓRAX
- Miringite bolhosa
Sensibilidade e especificadade > Rx
- Anemia hemolítica
TC de TÓRAX: + sensível que USG
- ↑ IgM
- Sd Stevens-Johnson
>> LABORATÓRIO
- Raynaud, Guillain-Barré
TÍPICO
TTO: macrolídeo
Leucocitose com desvio à esquerda
Granulações grosseiras
H. influenzae Bioquímica → complicações
TÍPICO (Cocobacilo Gram - ) Legionella e Pneumococo → teste urinário
+ comum da DPOC!!!
>> LOCAL DE TRATAMENTO:
Klebsiella CURB-65
TÍPICO (Bacilo Gram - ) VARIÁVEL PONTOS
QUADRO GRAVE em: Etilistas e diabéticos C Confusão mental 1
Pode causar: U Ureia ≥ 43 (50) mg/dL 1
1. PNM do lobo pesado R FR ≥ 30 irpm 1
B “baixa” PA 1
Legionella PAS < 90 ou PAD ≤ 60
ATÍPICO (Bacilo Gram -) 65 ≥ 65 anos 1
QUADRO TÍPICO GRAVE + / Ar condicionado
0-1: Ambulatório
Sinal de faget
2: Considerar Internação
Diarreia, dor abdominal
≥ 3: Internação
↓ Na, ↑ Transaminase
DX: Antígeno urinário
DENINDO UTI IDSA/ATS
TTO: macrolídeo
CRITÉRIOS MAIORES
Necessidade de Ventilação Mecânica
S. aureus Choque séptico
TÍPICO (Coco Gram +)
QUADRO GRAVE em: CRITÉRIOS MENORES
- Neonatos, Lactentes; pós influenza; C/ U/ R/ B
- Usuários de drogas IV; Temperatura < 36
- Fibrose Cística; Relação P/F ≤ 250
- Bronquiectasias Multilobar
Leucócitos < 4000
>> PODE CAUSAR: Plaquetas < 100.000
1. PNEUMATOCELES → pode romper e complicar
com piopneumotórax
1 maior ou 3 menores = UTI
2. DERRAME PLEURAL
3. PMN necrosante < 2 cm ou ABSCESSO > 2 cm
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>> TRATAMENTO >> CONDUTA NA GESTANTE***
1. Hígido (ambulatorial) Rx de tórax com proteção abdominal
β-lactâmico → Amoxicilina ± Clavulanato x 7 dias Pode utilizar com margem de segurança e que é capaz
OU Macrolídeos → Azitro x 3 dias/ Claritro x 5 dias de cobrir os principais agentes → Pneumococo,
OU Doxiciclina Haemophilus, Mycoplasma → Penicilina, cefalosporina,
eritromicina (exceto estolato) e clindamicina.
2. Comorbidades/ ATB prévio/ + grave:
β-lactâmico + Macrolídeo ou COMPLICAÇÕES DA PNEUMONIA
Quinolona isolada DERRAME PLEURAL
Comorbidades: DPOC, IC, DM, neoplasia Pneumonia + DP = drenagem
ATB prévio: < 3 meses TORACOCENTESE: perfil com altura > 5 cm
Lawrell com altura > 1 cm
3. Alergia a β-lactâmico / Macrolídeo: Analise do Liquido:
Quinolonas Respiratórias → Moxi/ Levo/ a) DERRAME PARAPNEUMÔNICO
Gemifloxacino Liquido não purulento
ATENÇÃO: Tendinite, Neuropatia, Aneurisma Aorta - SIMPLES: exsudato “estéril”
CONDUTA: manter ATB
4. Internação em ENFERMARIA OU UTI:
β-lactâmico + Macrolídeo ou Quinolona (UTI) >> Quando realizar toracocentese?
(Ampicilina + Sulbactam OU Cefalosporina de 3ª) Sempre que o derrame for significativo (> 10 mm na
β-lactâmico: Cefa de 3ª (Ceftriaxone) radiografia em decúbito lateral) ou se houver
Macrolídeo: Azitro/ Claritro loculações
Quinolona: Moxi/ Levofloxacina
>> Quando drenar?
VÍRUS INFLUENZA Sempre que houver germe ou indícios de inflamação
>> CLÍNICA exuberante (glicose pleural < 40 mg/dl ou pH < 7)
Síndrome gripal: Febre + tosse seca + fadiga +
“algias” >> Quando abordar a pleura cirurgicamente?
Se não melhorar com dreno ou se houver múltiplas
SD RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): lojas
Sd Gripal + Dispneia / SaO2 < 95% / ↑ FR ou
desconforto / ↓ PA / piora na doença de base - DERRAME COMPLICADO: exsudato “contaminado”
o Bacteriologia positiva
>> DIAGNÓSTICO o Glicose < 40-60 mg/dL
Swab nasofaríngeo + PCR o pH < 7,2
o LDH > 1.000
>> TRATAMENTO >> CONDUTA: Manter ATB + Toracostomia com
Oseltamivir / Zanamivir drenagem
Para SRAG ou Risco Alto
Idade: < 5a, ≥ 60a b) EMPIEMA → Pus
Imunodeprimido/ Comorbidade >> CONDUTA: Manter ATB + Toracostomia com
Indígena drenagem
IMC ≥ 40 Atenção!!! Se não melhorar: Pleuroscopia + lise de
Gestante e Puérpera (até 2 semanas) aderências
A vacina é de fragmento viral e feita através dos PS: nem todo derrame é PUNCIONÁVEL
vírus A e B que circularam no último inverno no
hemisfério oposto. >> CRITÉRIOS DE LIGHT
TRANSUDATO EXSUDATO
ANAERÓBIOS Relação entre < 0,5 > 0,5
>> FATORES DE RISCO proteína do
Tem muito anaeróbio na nasofaringe → Pessoas c Liquido pleural
dentes em mau estado + e sérica
Macroaspiração → quem tem mais chance? → Relação entre < 0,6 > 0,6
Paciente ALCOÓLATRA, ↓ consciência, distúrbios da DHL do LP e
deglutição sérica
Quando macroaspira para onde vai o anaeróbio? DHL do LP > Não Sim
- Parte POSTERIOR do lobo SUPERIOR (Cabeceira 0 2/3 do limite
grau) superior no
soro
- Parte SUPERIOR do lobo INFERIOR (Cabeceira +
elevada)
>> DERRAME PLEURAL TRANSUDATIVO
- Insuficiência cardíaca - Cirrose hepática
Evolução LENTA, POLIMICROBIANA
- Síndrome Nefrótica - Hipoalbuminemia
- Atelectasia
>> CONDUTA: Clindamicina ou Amoxi-clavulanato
Por 3 semanas
>> DERRAME PLEURAL EXSUDATIVO
>> CIRURGIA: sem melhora em 7-10 dias
- TBC - Neoplasia
OU > 6-8 cm
- Pneumonia - Pancreatite
- Pericardite constritiva - Artrite Reumatoide
- Lúpus
32
DERRAME PUNCIONÁVEL UNICAMP 2013 – Menina, 09 anos, apresenta tosse
RX: produtiva e febre baixa há 10 dias, acompanhadas de
- Perfil com altura > 5 cm cansaço e chiado no peito há 2 dias. Exame físico: bom
- Lawrell com altura > 1 cm estado geral, afebril, ausculta pulmonar com sibilos e
- 20% hemitórax estertores subcrepitantes difusos. Radiograma de tórax:
OBS: se não “correu” → USG opacidades interstício-alveolares em bases pulmonares.
Se for SEPTADO → PLEUROSCOPIA O agente etiológico mais provável, neste caso, é:
RESPOSTA: Mycoplasma pneumoniae
PNEUMONIAS HOSPITALARES
>> DEFINIÇÕES SCRP 2018 – Qual dos agentes etiológicos de pneumonia
Nosocomial ou Adquirida no hospital tem relação com sistemas de ar condicionado?
≥ 48 hs de internação RESPOSTA: Legionella
Associada a Ventilação Mecânica
> 48 – 72 hs de tubo UEPA 2018 – Uma gestante apresentou febre, tosse
produtiva e prostração há 2 dias. Ao ser avaliada na UPA
“Associada a cuidados de saúde” 24 horas, foi diagnosticada com pneumonia comunitária.
- Precoce: até 4 dias O tratamento medicamentoso deve ser feito
- Tardia: > 5 dias preferencialmente com:
** não existe mais RESPOSTA: Azitromicina
33
TERAPIA INTENSIVA
>> DEFINIÇÃO >> TRATAMENTO
CHOQUE: Estado de hipoperfusão tecidual - HIPOVOLÊMICO
PA sempre ↓ Cristaloide (SF 0,9%, Ringer Lactato)
Débito cardíaco normal: 5L/min → coração tende a Outros: coloide (albumina), hemoconcentrado...
bombear esse valor - CARDIOGÊNICO
- OBSTRUTIVO
PRESSÃO = [débito cardíaco] x [resistência Inotrópico: Doputamina (efeito β-adrenérgico)
vascular sistêmica] Dopamina (β se dose: 3-10 ug/kg/min)
DC:Volume/ Bomba Milrinona (inib. de fosfodiesterase)
RVS: Arteríolas Levosimendana (sensib. de canais de Ca++)
Considerar em casos refratários ou q n responde a
Choque HIPOdinâmico → Volume ou Coração medicação →Suporte circulatório/ Balão intra-aórtico
(↓ DC, ↑ RVS) - DISTRIBUTIVO
Px com extremidade HIPOVOLÊMICO (hemorragia, desidratação) Vasopressor: Noradrenalina
pálida, fria, com CARDIOGÊNICO (IAM, valvopatia, miocardite) (efeito alfa-adrenérgico)
Tempo de enchimento OBSTRUTIVO (tamponamento, TEP, pneumotórax) Dopamina (efeito alfa: > 10 ug/kg)
capilar ruim Vasopressina (receptor V1)
pulso fino e perfusão capilar lenta Adrenalina (utilizada em anafilaxia, via IM ou IV)
Choque HIPERdinâmico
(↑ DC, ↓ RVS) DISTRIBUTIVO (sepse, anafilaxia) Se PVC baixa Repor volemia
Extremidades mais quente, Se PA baixa Contrair arteríolas
mais vermelha, coração taquicardico p tentar Nora e Dopa
compensar Se DC baixo Melhorar bomba cardíaca
pulsos amplos, TEC rápido e normal Dobuta e Dopamina
Refratários Depende da causa
>> MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
Cateter de Swan-Ganz → Ponta do cateter fica na HEMORRAGIA – ESTIMATIVA PERDA
Veia cava superior → sangue + sujo do corpo VOLÊMICA
Sangue venoso central tem que saturar > 70%
HEMORRAGIA E GRAU DE PERDA VOLÊMICA
>> PRINCIPAIS PARÂMETROS Percentual FC Pressão Respiração Débito Reposição
de perda sistólica urinário adequada
Átrio D: volemia
Grau I 60 Normal 14 a 20 Normal Cristaloide
1. Pressão Venosa Central (PVC) → 10 < 15% (até a > 30
Se PVC ↑: Congesto, hipervolêmico 750 ml) 100 ml/h
Se PVC ↓: Desidratado Grau II > Normal 20 a 30 20 a 30 Cristaloide
PAP < 2,5 15 a 30% 100 ml/h
Sat venosa mista: > 6,5% (750 a
Átrio E: congestão/ sobrecarga 1.500 ml)
2. Pressão capilar pulmonar (Pcap ou PoAP) Grau III > < 90 30 a 40 5 a 15 Cristaloide
Pressão no AE: 17-18 30 a 40% 120 mmHg ml/h + sangue
(1.500 a
Ventrículo e Vasos 2.000 ml)
Grau IV > < 90 > 35 Muito Cristaloide
3. Débito Cardíaco (DC) → 5L/min > 40% (> 140 mmHg baixo + sangue
4. Resistência vascular sistêmica (IRVS) → ↑ ou ↓ 2.000 ml) O-
IC → 3-4
SEPSE
Com base nesses parâmetros (1, 2, 3, 4) vai definir o Resposta exagerada a uma infecção
tipo de choque do paciente >> DEFINIÇÕES
Começar por 3 e 4 Infecção + Predisposição
Hipodinâmico: Se DC ↓ a RVS ↑ TNF-alfa / IL-1 / IL-6
Hipovolêmico: ↓ PVC e Pcap Inflamação / Vasodilatação / Trombose / Disfunção
Cardiogênico ou obstrutivo: ↑ PVC e Pcap Celular → Disfunção de Órgão
Diferença: ECG/ ECO/ TC)
>> SEPSE: Disfunção orgânica potencialmente fatal
Hiperdinâmico: Se DC ↑ a RVS ↓ causada por uma resposta imune desregulada a uma
PVC e Pcap N ou ↓ → séptico infecção.
Como identificar a disfunção orgânica → ESCORE
DISTRIBUTIVO ESPECIAIS: SOFA ≥ 2
Neurogênico: Bradicardia (volume, nora) PS: escore sofa NÃO define sepse... mas certamente
Insuf. Suprarrenal: ↑K, ↓ Na (corticoide)
ajuda a avaliar qual px + grave com disfunção de órgão
Anafilaxia: “exposição” (Adrenalina IM/IV)
>> Definir quais fatores considerados no cálculo
>> E a perfusão tecidual??
do SOFA?
Avaliar:
SNC, coração, pulmões, rim, fígado e sangue
- Hiperlactatemia (produz muito ac láctico)
Sangue (plaquetas)
- Sat venosa mista >6,5% (SvO2 – capilar pulmonar)
SNC (Glasgow)
ou Sat venosa central > 70% (SvcO2 – átrio D) QUICK SOFA (qSOFA) ≥ 2
Oxigenação (PaO2/ FiO2)
Freq. Respiratória > 22
Fígado (bilirrubina)
PA sistólica < 100
Arterial pressure (PAM)
Glasgow < 15
Anúria (Creat. Ou diurese)
34
>> CHOQUE SÉPTICO ➔ MORTE ENCEFÁLICA
PS: Não basta ter sepse + hipotensão para considerar A morte encefálica se caracteriza pela perda completa
q é choque séptico e irreversível das funções encefálicas, definida pela
>> DEFINIÇÃO: Vasopressor necessário para ter PAM cessação das atividades corticais e do tronco
≥ 65 mmHg e Lactato > 2 mmol/L (>18 mg/dl ou > 4 encefálico e, portanto, representa a morte da pessoa.
mml/L) após reposição volêmica. LESÃO ENCEFÁLICA: conhecida e irreversível
O choque séptico apresenta uma interação TEMPO DE OBSERVAÇÃO: 6 hs (24 hs se hipóxico-
complexa de choque distributivo, hipovolêmico, isquêmica)
cardiogênico... Porque podem ocorrer de perdas de SINAIS VITAIS: Temp > 35º C, Sat O2 > 94% e PAM ≥
fluido por extravasamento capilar, efeitos 65 mmHg
depressivos do miocárdio por IL e ↓ da RVS A hipertermia grave refrataria não inviabiliza a
determinação de ME, exceto quando é a única
Fase quente (DC ↑) → Fase Fria (DC ↓) causa do coma.
Choque quente → Noradrenalina
Choque frio → Dopamina ou Adrenalina / Epinefrina >> CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS P CONFIRMAR ME
OBS: o choque séptico no RN é predominante frio, Fazer 2 exames (p provar → Coma + Reflexos de
caracterizado por ↓ do DC e ↑ RVS (vasoconstrição). tronco ausentes)
REFLEXOS: fotomotor, corneopalpebral, oculocefálico,
>> ABORDAGEM de tosse, prova calórica, coma não perceptivo (estimulo
“Pacote da 1ª hora” doloroso).
Quanto + rápido a medida, melhor evolução do 1 médico: UTI, neurologia, neurocirurgia ou
paciente! emergencista (1 deles tem q ter alguma dessas
- Medir lactato (tentar normalização) especialidades).
- Culturas + ATB (amplo espectro) → β-lac + Macrol Na indisponibilidade de um dos especialistas
- Cristaloide – 30 ml/kg (repor dentro de 3 hs) capacitados, o procedimento deverá ser concluído por
- Vasopressor para atingir PAM ≥ 65 mmHg outro médico especificamente capacitado.
• Preferência: Noradrenalina (começando com 0,01 Teste de apneia: PaCO2 > 55 e respiração ausente.
ug/kg/min)
• Não precisa aguardar volume (“durante ou após Idade Intervalo entre as
reposição volêmica”) avaliações
• Pode adicionar: vasopressina ou adrenalina 7 dias e 2 meses 24 horas
incompletos
METAS: EARLY GOAL 2 meses a 2 anos 12 horas
- PVC: 8-12 mmHg incompletos
- Diurese > 0,5 ml/kg/h Acima de 2 anos 1 hora
- PAM > 65 mmHg
- SvcO2 > 70% ou SV mista > 65% >> CONFIRMAR POR EXAME COMPLEMENTAR
➔ SE CHOQUE REFRATÁRIO Para confirmar ausência de circulação sanguínea
CORTICOIDE (Hidrocortisona, 200 mg/dia, 5-7 dias) cerebral, ausência de atividade elétrica cerebral e de
• Hb < 7 g/dl: Hemotransfusão atividade metabólica cerebral.
• ↓ DC ou SvcO2 < 70%: Dobutamina - EEG
- Doppler transcraniano
- Angiografia cerebral
ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA - Cintilografia / SPECT cerebral
1. AVALIAR NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: ESCALAS
FOUR / GLASGOW (GCS) >> Qual a conduta medica caso a família não
2. LOCALIZAR A LESÃO: TRONCO ENCEFÁLICO concorde com a decisão da paciente para doação
x CÓRTEX de órgãos: O participante deverá indicar que a conduta
Pesquisar reflexos de tronco: fotomotor, da equipe deve ser interromper imediatamente o
corneopalpebral, oculoencefálico, oculovestibular, processo de doação, já que, na legislação brasileira, os
tosse familiares são os responsáveis pela decisão sobre a
3. DEFINIR CAUSA: ESTRUTURAL x TÓXICO- doação de órgãos de pacientes com morte encefálica
METABÓLICA comprovada.
Tóxico-Metabólica: sem déficit focal (exceto
hipoglicemia) e pupilas fotorreativas >> Quais são as etapas a serem observadas para
viabilizar a doação de órgãos, caso a família decida
pela doação:
2 situações + graves !
O participante deverá descrever as seguintes etapas:
➔ HIPERTENSÃO INTRACRANIANA 1- identificação e manutenção de potenciais doadores;
APRESENTAÇÃO: 2- comunicação da suspeita de morte encefálica (ME)
- Cefaleia e vômitos em jato / Papiledema à família do paciente;
- Paralisia 6º par (estrabismo convergente) 3- confirmação do diagnóstico de ME por meio de duas
- Tríade de Cushing: HAS + ↓ FC + Arritmia Respiratória avaliações clínicas, feitas por médicos que não
integram as equipes de remoção e transplante, além de
CONDUTA (PIC < 20 mmHg): um exame complementar;
- Cabeceira a 30-45º / Sedação / Manitol ou salina 4- notificação do potencial doador à Central de
Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos
hipertônica
(CNCDO);
- Hiperventilação transitória (PaCO2 ↓ = vasoconstrição)
5- realização de entrevista familiar para possibilitar
- Corticoide (tumor ou abscesso) consentimento da doação;
- Drenagem de LCR/ hemicraniectomia 6- nos casos de consentimento da doação pela família,
os órgãos e tecidos são distribuídos pela CNCDO,
conforme critérios vigentes.
35
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Ventilação c suporte pressórico: ciclagem por fluxo e
>> DEFINIÇÃO limite pressão. É o método disparado pelo paciente.
Incapacidade de captar O2 e eliminar Co2
TIPO 1: HIPOXÊMICA → a troca de O2 entre o alvéolo
e o capilar q está banhando esse alvéolo está
prejudicada
Existe um desequilíbrio entre a ventilação (V) e a
perfusão capilar (Q)
DISTÚRBIO V/Q → EX: pneumonia, SDRA, Insuf.
Cardíaca, DPOC exacerbado, asma grave, embolia
pulmonar, atelectasia
PaO2/FiO2 < 300 → existe um distúrbio da troca
Gradiente alvéolo-arterial: P (A-a) O2 > 10-15 → se
estiver aumentado quer dizer q a troca entre alvéolo e
capilar esta ruim → na prova pede o conceito, então
tem q saber que o gradiente esta AUMENTADO
TIPO 2: HIPERCÁPNICA → capacidade ventilatória do
ar entrar e sair esta prejudicada, com isso a pessoa
retém CO2
HIPOVENTILAÇÃO → Ex: Miastenia Gravis/ DPOC,
epiglotite, tórax instável, trauma raquimedular, alcalose
metabólica
PaCO2 > 50 mmHg
SÍNDROME DO DESCONFORTO
RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA)
Origem da inflamação → PULMONAR
Edema pulmonar inflamatório (causa principal: sepse)
EXSUDAÇÃO – Proliferação – FIBROSE
• COMO DIAGNOSTICAR?
CRITÉRIOS DE BERLIM → 2012
Sete dias: da exposição ao fator ou piora recente dos
sintomas
Descartar: origem cardiogênica/ hipervolemia
Rx: opacidade bilateral sem outra causa evidente ( ñ é
derrame, atelectasia ou nódulo)
LEVE: ≤ 300
Alteração da PaO2/ FiO2
MODERADA: ≤ 200
GRAVE: ≤ 100
• COMO TRATAR?
AJUSTES GERAIS DA VENTILAÇÃO
Frequência respiratória: 10-20 irpm
Fração inspirada de O2 (FiO2): 100%
PEEP: 3-5 cm H2O
Modo ventilatório:
- VCM: volume (6-8 ml/kg) e fluxo (40-60 L/min)
- PCV: pressão (20 cmH2O) e tempo inspiratório (1-1,2
L)
36
SINDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA
O VÍRUS HIV → Se amostra não reagente (-)
(*) se suspeita muito forte do px → REPETIR em 30 dias o
Envoltório lipídico – gp120 (se ligam nos receptores
exame
celulares) e gp141 // Core – antígeno p24 // e
→ Se TR2 (+) → Amostra Reagente
glicoproteínas
Encaminhar o px para o posto de saúde para começar
RNA → é um retrovírus
o rastreio/ tratamento
Subfamília: lentivírus
Enzimas de replicação: transcriptase reversa, Protocolo de REFERÊNCIA: Imunoensaio
integrases, proteases (ex: ELISA)
O vírus só consegue replicar devido as glicoproteínas, → Amostra não reagente (-)
(*) repetir em 30 dias
que grudam na célula hospedeira. São liberadas e
“roubam” pedaços da membrana, saindo e destruindo
→ HIV-RNA (carga viral) → Amostra reagente (+)
aquela célula.
2 testes + caracteriza que tem o vírus
Faixa etária: 30 a 34 anos
RETROVÍRUS: HIV-1 (pandemia) e HIV-2 (africano)
(*) Quando faz o protocolo de referência precisa fazer
PRINCIPAIS ALVOS: Céls dendríticas/ macrófagos
uma 2ª amostra e para ter menos gasto é realizado da
Linfócitos T helper (CD4)
seguinte maneira:
Realizar 2ª amostra → só repete imunoensaio (ELISA)
AIDS → é diferente do HIV
Wester Blot → PADRÃO OURO
Caso esse teste descorde do 1º → é definido como
HISTÓRIA NATURAL amostra INDETERMINADA
Exposição sexual / sanguínea / vertical (< 13 anos) (*) Repetir em 30 dias caso ache suspeito
Risco maior na relação sexual anal (principalmente Invalida tudo que foi feito antes ...
passiva).
>> FASE AGUDA: o sistema imune não conhece esse
Se o diagnóstico for positivo é OBRIGATÓRIO
vírus → ↑ Carga viral, ↓ CD4
NOTIFICAR independente da fase clínica.
Mononucleose-like: febre, linfonodomegalia, faringite,
rash...
- Soroconversão em 1-3 meses! (organismo começa a TERAPIA ANTIRRETROVIRAL (TARV)
reagir, produzir anticorpos que inclusive pode detectar INDICAÇÕES: todas as pessoas com infecção pelo
na sorologia) HIV, independentemente de seu estágio clínico ou
imunológico!
>> LATÊNCIA CLINICA: Clinicamente ele não tem PRIORITÁRIOS:
nada, o vírus continua se replicando, mas em uma taxa 1. Sintomáticos
mais baixa... chegando em um ponto de equilíbrio = 2. Assintomáticos com CD4 < 350
“Setpoint” viral 3. Gestantes*
4. Tuberculose ativa*
Assintomático (2-12 anos) / Linfonodomegalia
5. Hepatite B ou C
generalizada persistente (≥ 3 meses) 6. Risco cardiovascular elevado (>20%)
(*) São pacientes que não pode errar a TARV que vai
>> FASE SINTOMÁTICA: fase em que aparece as direcionar a eles...
Doenças relacionadas ao HIV (Precoce x Aids) (*) Na TBC, é um px de incidência maior de vírus +
Doenças oportunistas resistente... se tratar errado (principalmente na fase
Na evolução da infecção pelo HIV é comum ocorrer inicial) a chance de evoluir p doença + grave é maior
envelhecimento precoce, que pode ser explicado pela NESSES PACIENTES → fazer genotipagem pré-
associação de processo inflamatório crônico e tratamento, SEM ADIAR O INÍCIO de medicação!
ativação imune persistente. Ou seja, vai começar o tto, caso tenha alguma
sensibilidade ATB, altera a medicação.
PRECOCE AIDS
CÂNDIDA Oral, Vaginal Esôfago, respiratória
DROGAS UTILIZADAS
TBC Pulmonar Extrapulmonar
OBJ: carga viral indetectável
VÍRUS Leucoplasia pilosa CMV disseminado
Héspes zoster Vírus JC
Encefalopatia do HIV >> INIBIDOR DA TRANSCRIPTASE REVERSA
NEOPLASIA Displasia cervical CA cervical invasivo Tenofovir (TDF) Lamivudina (3TC)
Abacavir (ABC), Zidovudina (AZT), Efavirenz (EFV)
CA cervical in situ Linfoma não-Hodgkin
Sarcoma de Kaposi
OUTROS Anemia, diarreia PCP, >> INIBIDOR DE INTEGRASE
crônica Neutoxoplasmose Dolutegravir (DTG)
Raltegravir (RAL)
>> DIAGNÓSTICO (> 18 meses)
>> INIBIDOR DE PROTEASE
Melhor exame p diagnóstico da infecção antes
Lopinavir, Saquinavir
da 4ª semana de contaminação pelo HIV →
Ritonavir
Quantificação do RNA viral (PCR) ou antígeno p24
Esquema de 1ª linha: TDF + 3TC + DTG
Tem que ter 2 testes + para confirmar diagnóstico!
(*) Ef adv do TDF: nefrotoxicidade, osteoporose
(*) CI TDF: em doença renal, predisposição a uma
SITUAÇÕES ESPECIAIS: Teste rápido (TR1 – sangue
desmineralização óssea
ou fluido oral)
37
Gravidez: TDF + 3TC + RAL PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO
TBC: TDF + 3TC + EFV VERTICAL
RAL: Raltegravir
EFV: Efavirenz PRÉ-NATAL INICIAR TARV:
(*) Ef Adv do EFV: psicose, requer genotipagem (p A partir da 14ª sem: TDF + 3TC + RAL
saber de fato que o vírus é sensível ao EFV) PARTO Principal momento de transmissão (75%)
Via de parto em q o risco de transmissão
FALHA VIROLÓGICA: CV Deve pedir genotipagem para o filho seja o menor possível + AZT IV
detectável após 6 meses p saber qual o perfil de até Clampeamento do cordão
de terapia ou Rebote sensibilidade, e guiado Avaliar carga viral após 34ª sem
após supressão por essa sensibilidade CV < 1000: indicação obstétrica
troca o esquema do px (normal/cesárea). Se indetectável: sem
AZT!!!
>> PREVENÇÃO
CV > 1000/ desconhecida: cesárea eletiva
(38ª semana, bolsa íntegra, dilat 3-4 cm)
PUERPÉRIO Mãe: continua TARV e aleitamento
contraindicado
RN: AZT (1as 4hs) por 4 sem. Associar
nevirapina (NVP) se:
- Mãe sem TARV na gestação ou má adesão
- CV > 1.000 ou desconhecida no 3º trim
-Mãe c IST (principalmente sífilis)
- Teste reagente no momento do parto
ALTERNATIVA: Se não tiver AZT IV, fazer AZT VO
cada 3 horas até o clampeamento do cordão
- Gays e homens que * Relação anal ou vag, >> Medicações para o RN Mãe HIV (+)
fazem sexo com sem preservativo, nos - AZT solução oral: 4 semanas
homens (HSH) últimos 6 meses - Início na sala de parto (4 horas)
- Pessoas trans * Episódios recorrentes - NVP 3 doses se: Mãe sem ARV ou sem
de IST comprovação de carga viral < 1000 cp/mL no último
- Profissional do * Uso repetido de trimestre
sexo profilaxia pós-exposição
- Parceiros MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS
sorodiscordantes
RESPIRATÓRIAS
DROGAS: Tenofovir + Entricitabina (de uso continuo
NEUROLÓGICAS
enquanto permanecer diante dessas exposições
GASTROINTESTINAIS
Relação anal: 7 dias para proteção
Relação vaginal: 20 dias RESPIRATÓRIAS
• Pneumocistose
• Tuberculose
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP)
• Outros
1. Exposição de RISCO < 72 hs (ideal < 2 hs)
Material infectante: sangue, sêmen, fluidos vaginais,
PNEUMOCISTOSE (PCP)
líquidos (serosa, líquor, articular, amniótico)
Pneumocystis jirovecii, CD4 < 200
Exposição: percutânea, mucosa, pele não integra,
>> CLÍNICA: “pneumonia arrastada” – febre, tosse
mordedura com sangue
seca, dispneia progressiva
2. TESTE RÁPIDO: pessoa-fonte e exposto >> RX: normal ou com infiltrado bilateral, perihilar,
FONTE (-) Sem profilaxia poupando ápices! → “vidro fosco”
FONTE (+) ou Exposto (+): Sem profilaxia >> DX: tem uma dissociação clínico-radiológica.
desconhecida Exposto (-): TDF, 3TC +
- Análise do escarro, lavado broncoalveolar (95%
DTG (x 28 dias)
especificidade)
Dados Sugestivos p prova: candidíase, hipoxemia e
3. REPETIR TESTAGEM: 30 e 90d após exposição ↑ LDH (> 500), alcalose respiratória
Ureia, creatinina, TGO, TGP, amilase, hemograma, >> TTO: Sulfametoxazol + trimetoprim (SMX + TMP),
glicemia 14 dias após iniciar o PEP por 21 dias
PaO2 ≤ 70 (em ar ambiente): CORTICOIDE!
38
- Profilaxia 1ª com SMX/ TMP: PROFILAXIA 1ª: NÃO TEM!!!
CD4 < 200 ou Candidíase oral ou Febre de origem
indeterminada > 2 semanas NEUROTOXOPLASMOSE
Toxoplasma gondii, CD4 < 400
TUBERCULOSE CLÍNICA: febre, cefaleia, convulsão, SINAIS FOCAIS
Mycobacterium tuberculosis, qualquer CD4 (hemiparesia, disfasia).
>> CLÍNICA: febre, tosse, sudorese noturna, DX: clínico-radiológico (imagem típica de AVC)
emagrecimento Administrar uma TC com contraste
>> RX: CD4 > 350 – apical e cavitária / / CD4 < 350 –
miliar, difusa → “pneumonia tuberculosa”
>> DX: escarro – teste rápido ou baciloscopia Lesões hipodensas (múltiplas), marcadas por um anel
Solicitar sempre cultura e teste de sensibilidade! q capta o contraste, no meio tem necrose mas na
>> TTO: RIPE, 6 meses (2RIPE + 4RI) periferia não – realce de contraste em anel... ao redor
tem edema perilesional.
Descobre q tem → TBC + HIV >> TTO: Sulfadiazina + Pirimetamina x 6 semanas
Tratar 1º o que é + grave → TBC Associar ácido folínico
Depois começa terapia antirretroviral Melhora clínica em 14 dias
Quanto + precoce começar a terapia antirretroviral → Paciente alérgico a Sulfa → escolher Dapsona
melhor a imunidade do px, melhor a briga contra o
bacilo, melhor a situação clinica dele... >> PROFILAXIA 1ª com SMX-TMP: CD4 < 100 e IgG
Iniciar a TARV em até 2 semanas (+) para toxoplasma.
OUTROS
Sarcoma de Herpes 8 – CD4 < 200 CD4 < 50 MAC
Kaposi CLINICA: lesões cutâneas violáceas CMV
TTO: local (Ex: crioterapia) ou Linfoma 1º do SNC
quimioterapia CD4 < 100 Hystoplasma capsulatum
Micobacteriose Comp. Mycobacterium avium (MAC) – Meningite Criptocócica
atípica CD4 < 50 Toxoplasama gondii
CLÍNICA: Febre, emagrecimento, enterite CD4 < 200 Sarcoma de Kaposi
TTO: Claritromicina + Etambutol Pneumocistose (PCP)
Histoplasmose Hystoplasma capsulatum – CD4 < 100 Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva
AMA disseminar pelo sist. Reticulo
endotelial – fígado, baço, medula
AIDS
CLÍNICA: “disseminada”, anemia,
↓ progressiva de TCD4+ (linfócitos)
hepatoespleno
TTO: itraconazol ↑ concomitante da carga viral
39
GRANDES SINDROMES BACTERIANAS
ENDOCARDITE 3 menores
Infecção do endocárdio valvular CRIT MAIORES CRIT MENORES
Lembrar: SOPRO + FEBRE Hemocultura: Os 5 Fs...
- Ag típicos em 2 amostras 1. Fator de risco (predisposição ou uso de
Em diversas situações podemos ter uma bacteremia e com - Persistentemente positiva drogas IV)
isso, bactérias chegam até o coração, contudo, nem todos os - Coxiella burnetti (vale 2. Febre > 38º C
indivíduos desenvolvem endocardite (“não tem endocardite sorologia ou 1 cultura +) 3. Fenômenos vasculares: Emb. Arterial,
ECOCARDIOGRAMA: Pulm. Séptica, An. Micótico, Hem.
quem quer, mas quem pode”) Vegetação OU Abscesso Craniana, Petéquias-conjuntiva, Janeway
Lesão do endocárdio: OU Deiscência OU Nova 4. Fenômenos Imunológicos: Manchas de
- uso de drogas EV regurgitação valvar Roth, GNDA, Nódulos de Osler, FR +
5. Faltou uma hemocultura
- próteses valvares (o maior risco individual) (Hemocultura que não preencha critério
- cardiopatia estrutural (prolapso de valva mitral) maior)
→ VALVA NATIVA:
✓ Subaguda: Aguardar culturas ou vancomicina +
ceftriaxona
✓ Aguda/ Drogas IV: vancomicina + cefepime
(gentamicina)
(ETNB)
→ VALVA PROTÉTICA:
ATB por > 6 semanas
✓ > 1 ano da troca = NATIVA
✓ < 1 ano da troca: Vancomicina + Gentamicina +
Rifampicina
(*) Função da rifampicina → erradicar estafilo/ é
perguntado em prova
>> PROFILAXIA
>> AGENTES Quando? Gengiva, dentes (periapical), perfuração
VALVA Estafilococos (principal ag), da mucosa oral ou respiratória
NATIVA Estreptococos viridans, Enterococos Para quem? Prótese valvar; Endocardite prévia;
Cardiopatia cianótica não reparada;
- Quadro Subagudo (insidioso) Correção incompleta de cardiopatia
Streptococcus viridans (+ comum) congênita
Enterococcus faecallis (enterococo + Com o que? Amoxicilina 2g, VO
comum) 1 hora antes do procedimento
Streptococcus gallolyticus ou bovis (fazer ALTERNATIVAS: cefalexina, ampiciina,
colono) clindamicina
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OSTEOMIELITE
>> TRATAMENTO Infecção do osso, que acontece destruição óssea com
Fosfomicina, 3 gr (dose única) formação de sequestro ósseo.
Bactrim (3 dias) OBS: diagnóstico diferencial a se pensar na infância =
Nitrofurantoina (5-7 dias) leucemia linfocítica aguda → anemia + plaquetopenia
Betalactâmico (5-7 dias)
>> CLASSIFICAÇÃO
OBS: TIRARAM A QUINOLONA porque tem mto efeito HEMATOGÊNICA SECUNDÁRIA A INFECÇÃO
colateral, a não ser que não tenha jeito mesmo → pode (20%) CONTÍGUA (80%)
causar ruptura do tendão de aquiles.
- Principalmente - Principalmente no adulto
criança (metáfise de - Crônica
PIELONEFRITE (ITU alta) ossos longos) - úlcera de decúbito
>> CLASSIFICAÇÃO - Aguda/ subaguda *associar com pé diabético
- Não complicada → Trato urinário NORMAL
- Complicada → ANORMALIDADE do trato urinário → >> ETIOLOGIA
seja anormalidade funcional ou estrutural → (cateter, S. aureus (+ comum) / Falcêmico = salmonela
cálculo, abscesso) ...
>> DIAGNÓSTICO
>> CLÍNICA - Rx Simples → Altera só depois de 10 dias
Febre + Dor no flanco + Calafrio + Sinal de Giordano - RM → Maior acurácia
± Sintomas de cistite (*) NUNCA indicar RM p indivíduos com prótese
metálica (ex: quadril) – pelo risco de deslocar a
- Sinal de Giordano: dor intensa à percussão do prótese
ângulo costovertebral. - Cintilografia → Na presença de prótese
- PCR, VHS → ↑↑
>> DIAGNÓSTICO - Hemocultura
EAS (piúria) / leucócitos +
Urinocultura c antibiograma → PADRÃO OURO >> TRATAMENTO
Oxacilina OU Cefazolina OU Vancomicina
E a imagem?? → TC COM CONTRASTE Salmonella (anemia falciforme) → Ceftriaxone
Depende, não é obrigatória → Qdo indicar?
- Na dúvida de diagnóstico Quanto tempo? 4 a 6 semanas
- Falha Terapêutica Se forma Vertebral → 6 a 8 semanas
- Abscesso ou Obstrução
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SÍNDROMES FEBRIS
SD FEBRIS “PURAS” >> DIAGNÓSTICO
ARBOVIROSES: Dengue, Chikungunya e Zika → VIREMIA (até 5º dia):
- Isolamento Viral – padrão ouro / muito caro
>> DEFINIÇÃO - Antígeno NS1 (melhor até o 3º dia)
Viroses transmitidas por artrópodes - PCR: importante para monitorar o sorotipo circulante
(até o 5º dia)
>> VETOR: Aedes aegypti
→ Após SOROCONVERSÃO (a partir do 6º dia):
>> INCUBAÇÃO: 3-15 dias - Sorologia: ELISA IgM
Para suspeitar → A pessoa deve ter passado os Quando solicitar?
últimos 15 dias por local onde haja circulação do - Epidemia: grupos C e D
Aedes aegypti - Sem epidemia: Todos
>> PATOGENIA
Macrófagos: citocinas – IL-6, TNF, INF
Miócitos: mialgia – NC III → dor r etro orbitária
Anticorpos: imunidade homóloga/ imunidade
heteróloga
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CHIKUNGUNYA Em gestantes (apesar do problema da zika congênita)
>> AGENTE ETIOLÓGICO não há nenhuma evidência de que o quadro seja mais
grave.
Alphavirus
Em crianças após o nascimento também não há
indícios de que a infecção seja mais sintomática ou
>> CLÍNICA mais grave (mesmo em RN).
-- FASE AGUDA: 3-10 dias - Neurotropismo do vírus: em raríssimos pacientes
“Febre dos que se torcem” justifica manifestações neurológicas pós-natais (vírus
Febre + quadro ARTICULAR + Poliartrite simétrica invade o tecido nervoso, causando lesões). O maior
distal problema relacionado ao zika vírus é a síndrome de
1ª sem: sorologia + PCR zika congênita, em que o vírus cruza a barreira
placentária e invade o SNC do feto causando entre
-- SUBAGUDA: até 3 meses outras coisas a microcefalia congênita.
Retorno dos sintomas articulares Outra manifestação neurológica associada ao zika é a
síndrome de Guillain-Barré.
-- CRÔNICA: > 3 meses
- Síndrome de Guillain-Barré:
Deformidade articular
- Incidência de 2,4 casos/ 10 mil pacientes
> 45 anos, mulher, Artropatia prévia
- Incubação: 6 dias (entre o início dos sintomas da
infecção pelo Zika e o início das manifestações da
>> LABORATÓRIO síndrome de Guillain- Barré)
Trombocitopenia leve (> 100.000/mm3) ENMG: neuropatia axonal motora aguda (por
Leucopenia toxicidade viral direta) – na síndrome de Guillain-Barré
Teste de função hepática alterado habitual temos um processo de desmielinização das
VHS e PCR ↑↑↑ radículas nervosas
- Clinicamente: paralisia flácida arreflexa ascendente,
>> DIAGNÓSTICO podendo comprometer a mecânica respiratória (quadro
Sorológico: IgM e IgG, ELISA idêntico ao da Síndrome habitual). Muitos pacientes
Virológico: PCR e Isolamento tiveram curso prolongado de recuperação.
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possibilidades de infecções congênitas (TORSCH) +/- >> CLINICA
amniocentese Incubação: 3-6 dias
- Coleta de 3 fragmentos de placenta: PCR
→ Se microcefalia: exames de imagem do SNC (o LEVE (90%): Febre + “dicas”:
método de escolha é a USG transfontanela; porém, se - Sinal de Faget: Dissociação pulso-temperatura. O
o RN tiver microcefalia grave, o exame é a pulso não aumenta com a elevação de temperatura.
ressonância magnética).
- Ecoturismo
Todo caso SUSPEITO ou CONFIRMADO = deve ser
NOTIFICADO
GESTANTES e ÓBITOS = notificação IMEDIATA. GRAVE (10%): Lesão FÍGADO + RIM
- Tríade: icterícia + hematêmese + oligúria
>> PREVENÇÃO E TRATAMENTO ↑ BD / Transminases: AST > ALT
Não há vacina → como se proteger: evitar mosquito!
Gestante: evitar sexo desprotegido com parceiro que Período toxêmico: retorno da febre, além de diarreia e
teve a doença vômitos. Há quadro de insuficiência hepato-renal, com icterícia,
Zika aguda: sintomáticos (evitar AINEs → existe uma oligúria, anúria e albuminúria, além de manifestações
chance significativa de infecção por dengue, pois o hemorrágicas e graves comprometimento sistêmico (inclusive
vetor é o mesmo, e além disso, existe a possibilidade SNC – com obnubilação, torpor, coma e até morte).
de coinfecção – e, em caso de dengue, o AINE irá Os quadros malignos evoluem para óbito em até 50% dos
aumentar a chance de sangramento) casos.
Zika congênita: estimulação precoce, reabilitação
individualizada. >> DIAGNÓSTICO
Até 5º dia: Isolamento viral
Dx Síndromes Febris “PURAS” > 6º dia: ELISA IgM
Diferencial DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA (Aedes Níveis séricos de transaminases elevados e ↑ da ureia
aegypti) e creatinina
FEBRE Alta: Ausente ou
> 38º C baixa: >> CONDUTA
Até 38º C Suporte
RASH Menos frequente: Mais frequentes:
2º e 4º dias 1º e 2º dias LEPTOSPIROSE
“DICA” Mialgia e dor dor/ inflamação Rash + “FEBRE DO RATO”
retro-orbitária articular conjuntivite não
purulenta
>> AGENTE ETIOLÓGICO
PROVA Mais letal Fase crônica: S. Guillain Barré
(choque) Semelhante à transmissão Leptospira interrogans (espiroqueta)
art reumatoide sexual e vertical
Zika congênita: hipoplasia óptica com sinal do “duplo >> RESERVATÓRIO
anel” Ratos, camundongos
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FORMAS LEVES: Acidose metabólica
- Doxiciclina, 100 mg, VO, 12/12 hs x 5-7 dias (Adulto) Insuficiência renal
Ou Amoxicilina Hiperlactatemia
Hiperparasitemia (> 200.000 / mm3)
>> PROFILAXIA
Controle de ratos Apresentam risco elevado de doença grave
Controles de enchentes Indivíduos de áreas onde a malária não é
Melhora do saneamento básico endêmica
Vacinação de animais Crianças < 5 anos
INDIVIDUAL: Uso de equipamentos de proteção Idosos
individual durante exposição aos riscos ocupacionais. Esplenectomizados
Educação dos profissionais e pessoas expostas ao Pessoas vivendo com HIV/SIDA
contato com água e solos potencialmente Portadores de neoplasias em tratamento
contaminados durante atividades recreativas. Transplantados
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Diagnóstico Síndromes Febris ICTÉRICAS Então o paciente cardiopata utiliza outro tto
Diferencial Febre Amarela Leptospirose Malária
“DICAS” Faget Sufusão Febre em crises Alternativa: Anfotericina B lipossomal, 3 mg/kg/dia x 7
Ecoturismo conjunt Reg amazônica dias, ou 4 mg/kg/dia x 5 dias, por infusão venosa, em
Enchente uma dose diária
HEMOGRAMA Leucopenia Leucocitose Anemia Gestantes e Graves
↑ BB DIRETA INDIRETA Insuficiências / Imunodeprimidos
BIOQUÍMICA ↑ AST/ ALT ↑ FA/ G-GT ↑ LDH Idade < 1 e > 50a / Intolerantes
>> DIAGNÓSTICO
1. PARASITOLÓGICO (formas amastigotas)
Aspirado de MO (S = 70%): preferencial
Punção esplênica (S = 95%): risco de sangramento
2. SOROLÓGICO
Teste rápido, IFI, rK39
Teste de ESCOLHA: IFI
3. REAÇÃO DE MONTENEGRO
Negativa (↓ resposta celular)
Avalia-se o resultado após 48 a 72 hs
Nos casos + -- surgem pápulas com extensão de
aprox. 5 mm que podem persistir por varias semanas
>> TRATAMENTO
Escolha: Glucantime, 20 mg/kg/dia x 20 dias pelo
menos (antimonial pentavalente)
Grande problema do glucantime → Alarga o interalo QT
– Torsades Points
A toxicidade é cumulativa, assim os efeitos adv são +
comuns no fim do tratamento.
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TOSSE CRÔNICA
>> CLASSIFICAÇÃO Forma miliar (micronodular):
AGUDA Infecção, ocupacional, TEP Opacidade 1-3 mm, disseminadas (TC vê melhor)
< 3 sem < 2 anos não vacinados / imunodeprimido
SUBAGUDA Causas agudas e crônicas
3-8 sem
CRÔNICA Tosse das VAS, DRGE, asma, TBC
> 8 sem
TUBERCULOSE
Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch)
INFECÇÃO
É uma doença de ALTA infectividade e BAIXA
>> TB PÓS-PRIMÁRIA
patogenicidade.
TÍPICO: adolescente/ adulto
Ao longo de 1 ano tem a capacidade de infectar 15
Imagem de cavitação – o ar entra, delimita a cavidade
pessoas.
e marca a lesão cavitária
Transmissão: via aérea por aerossóis – gotículas da
tosse, fala ou espirro Lesões cavitárias (forma bacilífera):
- Lobo Superior: Segmento apical (1) e posterior (2)
Forma contagiosa: Pulmonar bacilífera
- Lobo Inferior: superior (6)
Contato: bacilífero x suscetível Opacidade heterogênea/ consolidações/ padrão
* Aglomerações (zona urbana) reticulonodular/ nódulo (tuberculoma)/ banda
parenquimatosa
Primoinfecção (1º contato): Complicações:
- < 3 sem: proliferação/ disseminação de bacilos Fibrose/ Bronquiectasias
- 3 – 8 sem: imunidade celular específica (cels T e IFN- Bola fúngica (Aspergillus)
gama)
Granuloma caseoso – reação granulomatosa ao redor
de um bacilo; no centro da reação granulomatosa
observa-se área de necrose sólida do tipo caseosa.
Nódulo de Ghon – radiografia/ nódulo pulmonar
DIAGNÓSTICO
➔ CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO
Tosse > 3 semanas e/ou febre, sudorese noturna,
perda de peso, inapetência
Rx de tórax compatível
O nódulo de Ghon geralmente é único e se localiza SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO – Tosse > 3 sem
no terço médio do pulmão direito (lobo médio,
língula, parte inferior do lobo superior, parte superior ➔ CRITÉRIO LABORATORIAL (MICROBIOLÓGICO)
do lobo inferior). Nos raios X, este nódulo pode ser Escarro (Espontâneo ou induzido) / Broncoscopia
desde invisível a olho nu até fazer dx diferencial com 1) Teste Rápido Molecular (TRM-TB): preferência
um nódulo pulmonar solitário. Entrega o resultado em até 2 horas, detecta o material
Junto ao nódulo de Ghon, surge adenopatia satélite,
genético do bicho
chamada “complexo primário” ou “complexo de
Ranke”. Este traduz a intensa proliferação de Avalia à resistência à rifampicina / sensib. > 90%
bacilos, que acabam sendo drenados para os
linfonodos hilares e mediastinais. 2) Baciloscopia (BAAR) + Cultura
90% → Tem um controle da infecção Baciloscopia Nem sempre é micobactéria, não dá o
10% → Tb primaria; TB pós-primária (reinfecção/ perfil de sensibilidade (se é resistente ou não), então
reativação) temos que associar cultura.
Baciloscopia direta do escarro → 1ª amostra deve ser
DOENÇA colhida na 1ª consulta / 2ª amostra na manhã do dia
PULMONAR (80-85%) x EXTRAPULMONAR seguinte, em jejum, ao acordar.
BAAR – 2 amostras (sensib. 60%) → Coloração Ziehl-
TUBERCULOSE PULMONAR Neelsen
TB PRIMÁRIA:
TÍPICO: criança (1º contato) Sequência de Testes...
- Infiltrado persistente > 2 sem - Escarro espontâneo
“pneumonia arrastada que não melhora, pensar em TBC” - Escarro induzido: nebulização salina hipertônica a 3%
- Linfonodomegalia hilar unilateral - Broncofibroscopia
- Não elimina bacilos (paucibacilífera)
- Atelectasia >> DIAGNÓSTICO NA CRIANÇA
- Derrame pleural A criança não sabe escarrar, porém, por reflexo, ela
deglute a secreção – a expetativa é de que existam
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bacilos no estômago. O MS coloca que o lavado DIAGNÓSTICO
gástrico em teoria, poderia ser utilizado, porém, na BAAR 15% / TRM-TB 30-80%
prática, é muito difícil de ser feito. Cultura 50-80%
O que se utiliza é um escore, que leva em
consideração: TRATAMENTO
1. Lavado gástrico – faz SNG + soro no estômago Rifampicina (R) – 150 mg
e aspira depois Isoniazida (I) – 75 mg
2. Escore – na prova não pede as pontuações e sim Pirazinamida (P) – 400 mg
quais são os parâmetros p esse dx Etambutol (E) – 275 mg
Clínica < 10 anos: não fazer etambutol (E)
Rx de tórax
Contato com TB → CASO NOVO (uso até 30d de tto) /
Prova tuberculínica RETRATAMENTO (6m): 2 RIPE + 4 RI
Estado Nutricional Paciente de retratamento tem por obrigação fazer
cultura e definir o perfil de sensibilidade
>> SISTEMA DE PONTUAÇÃO – Crianças < 10 anos
Contato (últimos 2 anos) – 10 pontos → MENÍNGEA* / OSTEOARTICULAR (12 m): 2 RIPE
História (sintomas > 2 sem) – 15 pontos + 10 RI
Imagem (RX alterado > 2 sem) – 15 pontos (*) Corticoide: 4-8 semanas
Latente (PT > 10 mm) – 10 pontos
Desnutrição (Peso < percentil 10) – 5 pontos >> EFEITOS ADVERSOS
Dx: Possível (> 30) e Muito Provável (> 40) [R, I e P] – hepatotóxicas (P é a Pior)
TRATAMENTO: a partir de 30 pts [R] (RIMfampicina): urina laranja, nefrite, penias
[I]: neuropatia (repor Vit B6 – piridoxina)
TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR - se essa pessoa tem HIV, utiliza álcool ou
• TB PLEURAL: gestante – já começar a vitamina B6
Paciente não portador do HIV (-): forma [P]: hiperuricemia, rabdomiólise
extrapulmonar + comum → adolescentes e adultos [E] (etambutOLHO): neurite óptica
jovens. - por isso é evitado em crianças < 10 anos
Extra-pulmonar + comum no Br
>> SEGUIMENTO
Baciloscopia mensal – é o ideal (TRM-TB não serve)
>> Características:
Ou 2º/4º/6º mês (mínimo)
- Adulto jovem com febre + emagrecimento + DOR
TORÁCICA Critérios de falência:
- BAAR (+) ao final do tratamento
- Derrame encontrado = Derrame puncionado
- BAAR (2+/3+) até o 4º mês
Líquido Pleural: Exsudato, ↓ glicose, linfomonocitário
- BAAR (-) que volta a ser (+) por 2m consecutivos
(PMN no início da doença) – amarelo turvo Cultura + Tratamento por sensibilidade
ADA > 40U – muito sugestivo!
Sem cels MESOTELIAIS ou EOSINÓFILOS
CONTROLE
- Interferon gama > 140 pg/ml
Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios
Mais vulneráveis: índios, HIV, imigrantes, situação de rua
• DIAGNÓSTICO Tossiu = investigou
BAAR < 5%/ TRM-TB 30-50% / Cultura 40-60%
Biópsia pleural 80-90% Notificação e Tratamento Diretamente Observado (TDO)
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Se – (PT < 5 mm): Vacinar com BCG (infectá-lo RX de tórax (forma crônica): infiltrado pulmonar peri-
propositalmente da forma + segura) hilar bilateral e simétrico, em “asa de morcego”
Se + (PT > 5 mm): (I) 3 meses ou (R) 1 mês e não
vacinar >> TRATAMENTO
- Itraconazol 6-18 meses – escolha
2) Tratamento da TB latente (quimioprofilaxia 2ª) - SMX-TMP – 2ª opção
Indicação: Risco elevado de adoecimento - Anfotericina B – casos graves
Isoniazida – 300 mg/dia x 6 meses
HISTOPLASMOSE
Histoplasma capsulatum
PT > 5 mm:
- Contactantes (independe do tempo de vacinação) >> CONCEITO: o histoplasma é um fungo geralmente
- Imunossupressão (corticoide, inibidor de TNF-alfa) encontrado em cavernas habitadas por morcegos,
Cinco galinheiros, viveiros de aves... a transmissão ocorre
através da inalação.
PT > 10 mm:
- Debilitados (Diálise, DM, silicose, neoplasias) >> FORMA AGUDA: Síndrome gripal
>> FORMA CRÔNICA: Pneumopatas
- Dez mm de aumento (conversão na 2ª PT/ em
relação ao anterior) Sintomas respiratórios arrastados + infiltrado pulmonar
Dez = TB
>> DISSEMINADO: quadro pulmonar grave +
adenopatia, hepatoesplenomegalia, febre alta e
HIV: rebaixamento de consciência. Pode evoluir com
- PT > 5 mm ou reator prévio choque séptico. Geralmente em pacientes
- Contactante ou imunocomprometidos.
- CD4 < 350 ou OBS: olhar história epidemiológica!
- Cicatriz no RX Morcegos (“BK da caverna”) e galinheiros
Contactante CD4 baixo ou Cicatriz no Raio X – CCC
>> DIAGNÓSTICO
SITUAÇÕES ESPECIAIS Escarro / sorologia / medula (disseminada)
Grávidas: recomenda-se postergar o TTO da ILTB para
após o parto. Em gestante com infecção pelo HIV,
>> TRATAMENTO
recomenda-se tratar a ILTB após o 3º mês de gestação.
TTO: RIPE + Piridoxina Itraconazol – 12 meses
HIV/ aids: tratar ILTB de acordo com a contagem de CD4... Anfotericina B – formas graves
Se CD4 < 350, indicar TTO ao menos 1 vez
Se CD4 > 350, tratar os contactantes, os com PT reatora COQUELUCHE
prévia e os portadores de cicatriz sem TTO Bordetella Pertussis
TTO: RIPE + TARV (2-8 sem após)
Altamente infecciosa
Lesão hepática: Suspender RIPE por até 30 dias se →
- TGO/TGP > 3x + sintomas
- TGO/TGP > 5x >> QUADRO CLÍNICO
- Icterícia Infecção das VAS
Se melhorou → reintroduzir: RE + I + P (intervalo: 3-7d) Trifásico (crianças): catarral, paroxística,
Se não melhorou/ história de cirrose → CEL 12 meses convalescença
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- FORMA PULMONAR: maioria assintomáticos ou com
sintomas leves. O achado + frequente nos
imunocompetentes são nódulos únicos ou múltiplos.
- FORMA EXTRAPULMONAR (SNC): manifestação +
comum, cursando com uma meningoencefalite
subaguda crônica.
- FORMA DISSEMINADA: comum nos
imunodeprimidos, com o envolvimento de + de 1 órgão
(retinite, miocardite, hepatite, etc)
>> DIAGNÓSTICO
- Fator de risco + clínica + pesquisa do Cryptococcus
(LCR, escarro, sangue, lavado broncoalveolar,
aspirados de medula) por exame a fresco ou após a
coloração; cultura; testes sorológicos e PCR.
- Devemos fazer punção liquórica de todos os pacientes
com infecção criptocócica para afastar o acometimento
do SNC.
- Achados do LCR: hipercelularidade com predomínio
de linfomononucleares, hiperproteinorraquia e
hipoglicorraquia discreta.
>> TRATAMENTO
- Sem imunodepressão + doença pulmonar leve =
fluconazol (200-400 mg/dia, por 3-6 meses)
- Doença disseminada ou acometimento do SNC =
deoxicocitosina por 2 semanas); seguido de fluconazol
(400 mg/dia por 10 semanas)
50
DISPNEIA
TROMBOEMBOLISMO VENOSO OBS: ECG NÃO DA DIAGNÓSTICO DE TEP
É um distúrbio causado pela obstrução em graus
variados dos vasos da circulação pulmonar por >> FATOR DE RISCO
fragmentos (“êmbolos”) originados de trombos Fator de risco para desenvolvimento destas patologias
presentes com maior frequência na circulação venosa. está o componente da tríade de virchow → composta
por Hipercoagulabilidade, estase sanguínea e lesão
>> MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS endotelial.
É um evento agudo, de instalação SÚBITA FR importantes: trombofilias, imobilização, pós-
Dor torácica (pleurítica) operatório, terapia com estrogênio, gestação e
Hemoptise cânceres.
Sibilância ECG
Taquipneia (PRINCIPAL SINAL!!!) - Alteração + frequente Taquicardia Sinusal
Dispneia (PRINCIPAL SINTOMA!!!) - Atenção: Padrão + especifico S1Q3T3
Acabam manifestando HIPOXEMIA associado a
HIPOCAPNIA (↓ CO2) RX TÓRAX
Sinal de Homans: grande resistência ou dor diante da - Sinal de Westermark: oligoemia localizada, local do
dorsiflexão do pé – dor referida na panturrilha hemitórax que está + preto (tem + ar)
- Sinal ou Corcova de Hampton: Hipotransparência
triangular periférica → formato de cunha na base da
pleura
ECOCARDIOGRAMA
- Disfunção VD: ↓ prognóstico
MARCADORES
↑ BPN/ Troponina: ↓ prognóstico
Atenção: D-DÍMERO (produto de degradação da
Se grave (TEP MACIÇO) ... fibrina)
- Hipotensão (choque obstrutivo) D-DÍMERO – a expectativa dele para embolia pulmonar
- Cor pulmonale (insuf VD por alteração pulmonar) é que se apresente elevado, mas tem outras situações
* Detalhe: ↑ BNP e troponina → marcador de mau em que também pode se apresentar aumentado.
prognóstico Portanto nenhum desses exames anteriores são
suficientes para fechar diagnóstico de TEP
>> EXAMES LABORATORIAIS
- PADRÃO S1 Q3 T3 (Onda S na derivação D1/ Onda ➔ SUSPEITA DE TEP
Q em D3 / Onda T invertida em D3) Escore de Wells
→ Baixa probabilidade p TEP -- < 4
→ Alta probabilidade p TEP -- > 4 – Inicia terapia
Pedir D-DÍMERO - Wells < 4
– Se NORMAL – Sem TEP
-- Se ALTO – IMAGEM
1. Angio TC
2. Cintilografia
3. Doppler MMII
4. Arteriografia – padrão-ouro/ invasivo
Se + = TEP
Se - = Sem TEP
- Clínica de TVP: 3 pts
- Sem outro diagnóstico mais provável: 3 pts
- FC > 100: 1,5 pts
- Imobilização ou cirurgia recente: 1,5 pts
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- Episódio prévio de TVP/TEP: 1,5 pts
- Hemoptise: 1 pt
- Malignidade: 1 pt
Episódio prévio VC → Volume Corrente
Malignidade VRI → Volume de Reserva Inspiratória
Batata inchada (edema bilateral) VRE → Volume de Reserva Expiratória
Outro diagnóstico CV → Capacidade Vital
Lung bleeding VR → Volume Residual
Imobilização CPT → Capacidade Pulmonar Total
Alta FC CI → Capacidade Inspiratória
CRF → Capacidade Residual Funcional
>> TRATAMENTO
Anticoagulação por 3 meses*
• Opções principais:
- Heparina + warfarin 5 mg/dia (começam juntos)
* suspender heparina com 2 INRs entre 2-3
- Heparina 5d, depois dabigatran 150 mg 2x/d
- Rivaroxaban 15 mg 2x/dia (sem heparina)
> Se paciente ESTÁVEL: HNF
> Se paciente INSTÁVEL: HBPM
HBPM → nas gestantes → suspender anticoagulação
temporariamente, deve ser reiniciada entre 6 e 8 hs
após o parto. >> Dç obstrutiva: obstrução das vias aéreas
Ex: asma, DPOC, fibrose cística
→ Se TEP maciço (instabilidade, IVD)?
Redução de fluxos expiratórios e de vol dinâmicos (pp
Além da Anticoagulação +
VEF1)
Trombolisar até 14º dia (rtPA, estreptoquinase..) Aumento do vol. Estático, devido ao represamento de
Indicado: instabilidade hemodinâmica, falha perfusional ar
em1/2 da vasculatura (cintilo, angio-TC), falência de VEF1/ CVF < 70%
VD*
>> Dç restritiva: padrão de dç pulmonar intersticial,
que leve a fibrose
Dentre os NOASCs disponíveis no Brasil, 2 podem
Restrição grave de ventilação
ser ofertados imediatamente, sem necessidade de
heparina prévia: São esses NOACs que podemos Redução tanto de vol. Estático como dinâmico
usar R-API-DO... VEF1 reduz propor/ a CVF (ou esta reduz mais) →
Rivaroxabana e APIxabana... e o paciente pode ir VEF1/ CVF N ou elevada
logo para o DOmicílio. >> Dç mista: associado a uma doença ou muitas
- Dabigatrana e Edoxabana necessitam de Sarcoidose, paracoccidioidomicose, TBC,
Heparinização prévia para serem introduzidos. bronquiectasias, ICC
VEF1/CVF < 70% e CVF muito reduzida
→ Filtro de Veia Cava inferior
ESPIROMETRIA FORÇADA
Se o paciente tiver um trombo e se soltar, esse trombo
não vai chegar até o pulmão, porque vai ser
interrompido antes pelo filtro.
Ele impede que a embolia aumente de tamanho,
impede que se propague, tem uma forma de agir
“parecida” do anticoagulante.
Indicado: quando tem CI para ser anticoagulado ou
quando tem falha da anticoagulação.
EMBOLIA GORDUROSA
O paciente teve uma fratura de ossos longos e/ou de
pelve
Espirometria forçada → Volume expirado x Tempo
Micropartículas de gordura na circulação Com o gráfico de volume expirado x tempo são obtidos
dois parâmetros importantes:
Obstrução + vasculite (12-72 hs) • VEF1 = volume expiratório forçado do 1º. Segundo
Pulmão (HIPOXEMIA) • CVF = capacidade vital forçada (quanto de ar o
SNC (ALT NEUROLÓGICA) paciente coloca para forma em uma expiração forçada)
Pele (RASH PETEQUIAL)
>> TTO: Suporte VEF1 CVF VEF1/CVF
- Metilprednisolona (?) – não comprova benefício clinico (Tiffenau)
absoluto OBSTRUTIVO ↓↓ ↓ ↓
Como prevenir? → Abordagem ortopédica precoce RESTRITIVO ↓ ↓ Variável
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Embora o doente tenha uma dificuldade para expirar,
por prolongar a expiração, a redução de CVF será
menos intensa do que a do VEF1 (na VEF1 temos um Pneumopatias Intersticiais Difusas...
tempo fixo de 1 segundo para que o paciente expire). Fibrose: Padrão Restritivo
O que define a obstrução de via aérea é quando F. Superior: Silicose, Sarcoidose
índice de Tiffeneau < 0,7 (<70%). F. Inferior: Fibrose Pulmonar Idiopática
As doenças restritivas são aquelas que evoluem com
fibrose/ cicatrização do parênquima pulmonar – o
parênquima fica rígido/ sem complacência – com isso o
indivíduo não consegue colocar “para dentro” um
volume normal de ar, logo, também não terá um
volume expirado normal. Nesses casos, a queda de
VEF1 e CVF será proporcional.
Sempre que flagrarmos na espirometria um padrão de
obstrução (Tiffenau < 70%) – somos obrigados a fazer
no paciente uma prova broncodilatadora (dar um
broncodilatador para o paciente) e, em seguida a espiro
deverá ser repetida para verificar se houve melhora da
obstrução.
Se obstrução: Prova Broncodilatadora (ASMA X DPOC)
Positiva se VEF1 > 200 mL e > 12% = ASMA!
- O teste é feito com METACOLINA, HISTAMINA OU
CARBACOL via inalatória
- O objetivo é queda do VEF1 em mais de 20%
ENFISEMA PULMONAR
Enzimas proteolíticas
É uma doença dos “ácinos”, que são as unidades
funcionais de troca gasosa dos pulmões. O ácino é uma
53
estrutura esférica contendo em seu centro dois ou três - Tbm é indicação se o paciente entra em suporte
bronquíolos respiratórios e na sua periferia ductos e ventilatório → seja intubação orotraqueal ou ventilação
sacos alveolares. É formado pelas estruturas que não invasiva.
contem os alvéolos, por isso, fazem parte do A → ATB por 5-7 dias (escarro purulento/ VNI/
parênquima pulmonar. intubação)
B → BRONCODILATADOR inalatório de ação curta
β2-agonista e/ou anticolinérgico (ipratrópio)
C → CORTICOIDE sistêmico por 5 dias
Prednisona VO ou metilprednisolona IV
D → DAR OXIGÊNIO
- O2 em baixo fluxo (1-3 L/min) – alvo Sat 88-92%
- VNI: pH < PaCO2 > 45 mmHg (Acid Respiratória)
- Intubação: ↓ consciência
>> MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Obstrução ao fluxo de ar
Hiperinsuflação (“entra, mas sai pouco”)
TERAPIA DE MANUTENÇÃO DPOC
Hiperventilação alveolar
0-1 exacerbações/ano > 2 exacerbações/ano
↑CO2 (retentor...) / ↓ O2 (dispneia, cianose) OU 1 com internação
Mudança do drive respiratório: dependente de GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D
hipoxemia ↓ sintoma ↑ sintoma ↓ sintoma ↑ sintoma
Cor pulmonale (pela hipoxemia crônica) Cessar tabagismo + vacina (pneumococo e influenza) +
Deficiência do Ventrículo Direito avaliar O2 domiciliar + broncodilatador SOS
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Essa inflamação crônica acontece às custas de
EOSINÓFILOS – Exposta a estímulos
>> FATORES DE RISCO >> TRATAMENTO CRÔNICO
Predisposição genética, atopia, urbanização, DESDE 2019: CORTICOIDE INALATÓRIO SEMPRE
exposição ao tabagismo, exposição ocupacional, ETAPA 1 Sintomas < 2x / mês
exposição à alérgenos, obesidade SOS: CTC inalatório + formoterol (“bud-form”) OU
β2 curta duração + CTC inalatório (dose baixa)
>> QUADRO CLÍNICO ETAPA 2 Sintomas > 2x/mês, mas não diários
Tosse / Dispneia / Sibilo / Aperto no peito + CTC inalatório (dose baixa) para uso crônico
ETAPA 3 Sintomas quase diários ou acordou > 1x/sem
>> CLASSIFICAÇÃO – ETIOPATOGENIA + β2 de longa duração
- Asma extrínseca atópica (ou alérgica): > 90% das ETAPA 4 Sintomas quase diários ou acordou > 1x/sem ou
função pulmonar reduzida
crianças e 50% dos adultos
+ ↑ CTC inalatório (dose média)
- Asma criptogênica: que se inicia na fase adulta
ETAPA 5 Encaminhar para especialista (anti-IgE/ IL5;
- Asma extrínseca não alérgica: relacionada com
tiotrópio...)
exposição
- Asma induzida por aspirina (ou AINES): cerca de 10%
LEVE: Estágio 1 e 2
dos casos em adultos
MODERADA: Estágio 3
GRAVE: Estágio 4 e 5
O índice preditor de asma pode ser utilizado para
avaliar a probabilidade de um lactente sibilante Asma controlada por 3 meses: ↓ etapa
desenvolver asma. Se preenchidos os critérios, o Asma parcialmente controlada: considerar ↑ etapa...
risco é 8-10 vezes maior. Asma não-controlada: ↑ etapa (antes: avaliar adesão)
Baste ter 1 critério maior OU 2 critérios menores
CRITÉRIO MAIOR: ter dermatite atópica e/ou 1 dos
pais ter asma
FIBROSE CÍSTICA
CRITÉRIO MENOR: ter rinite alérgica, ter sibilos Doença de herança autossômica recessiva, é causada
sem tosse associada, eosinofilia (>4%) por mutações genéticas que alteram o funcionamento
de uma proteína CFTR, que regula o transporte iônico
CRISE ASMÁTICA transmembrana.
Na crise aguda de asma o achado + comum na Formação de secreções espessas em várias
gasometria arterial é a hipocapnia → alcalose superfícies epiteliais, como o epitélio respiratório e o
respiratória. epitélio de várias glândulas.
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- Reposição de vitaminas e enzimas pancreáticas - Antidepressivos e benzodiazepínicos
GERIATRIA
- Antivertiginosos (Vertix)
Prognóstico → SOMBRIO - Polivitamínicos e ginkgo biloba
- Digital, diurético e anticoagulantes
PREVENÇÃO DE DOENÇAS /
CHECK-UP GERIATRIA
➔ NÍVEIS DE PREVENÇÃO Senilidade: alterações + patológicas do
PRIMÁRIA envelhecimento.
Período pré-patogênico Senescência: envelhecimento saudável /normal.
ESTILO DE VIDA: alimentação balanceada / Vida ativa
(ideal fazer 30 min de ativ física diariamente) / Cessar 1 – AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA (AGA)
tabaco e ↓ álcool COGNIÇÃO: Mini-exame do estado mental
IMUNIZAÇÃO: * depende da escolaridade / não define diagnóstico
20 – 60 anos (4 vacinas): - Mini Mental (MEEM): se < 20 → pacientes tem risco
- Hepatite B: 3 doses (rede privada = Hep A) de demência
- Difteria e tétano – dT: 3 doses, reforço a cada 10a - Fluência verbal: se < 9 pontos têm risco de déficit
- Tríplice Viral – SCR: 2ª dose até 29a ou 1 dose 30-59a cognitivo
- Febre amarela: residente ou viajante, 1 dose - Escala de depressão geriátrica: > 5 pontos têm risco
de depressão
> 60 anos (6 vacinas): - Timed up & go: > 10 segundos têm risco de queda
- Hepatites, dT, Febre amarela (?) - Avaliação de Katz: independência de vida diária
- Influenza: anual - Escala de Lawton: preparo
- Pneumococo (Pn23): asilados, 1 dose, reforço em 5a - Miniavaliação nutricional: < 24, pacientes têm risco de
(rede privada = Pn13 conjugada, 2 meses antes) desnutrição / se < 17 = já é desnutrido
- Herpes Zóster: rede privada, 1 dose
Orientação Ano/ Semestre/ Mês/ Dia/ Dia da 5 pontos
OBS: Vacina contra Varicela zóster → é feita com vírus
semana
vivo atenuado. Mesmo os pacientes que já tiveram H.
Estado/ Cidade/ Bairro/ Rua 5 pontos
zoster, depois de 1 ano do quadro agudo, ele deve Local
receber a vacina. A vacina protege 65% de um quadro Memoria Carro/ Vaso / Tijolo 3 pontos
de zoster... e mesmo assim quando o paciente imediata
desenvolve a doença, o fato de ter tomado a vacina faz Atenção e 100 (- 7) ... (-7) 5 pontos
com que a dor, neuralgia e o acometimento herpético Cálculo Soletra “MUNDO”
seja + rápido e menor intenso. Não deve ser feita em Memória Repita as palavras 3 pontos
paciente imunocomprometido ou que esteja tomando de
medicação que esteja causando imunodepressão. Tem evocação
reação cruzada com o vírus herpes simples, não tem Linguagem Nomear relógio e caneta quando 2 pontos
proteção. apresentados
Seguir 3 comandos 3 pontos
SECUNDÁRIA Escrever frase 1 ponto
RASTREAMENTO DE DOENÇAS (Screening) – 75a
15 anos (“Sexual”) – Infecção pelo HIV >> HUMOR
25 anos – Escala de Depressão Geriátrica (EDG) / Yesavage
Mulheres: CA colo uterino (Papanicolau, até 65a)
35 anos (“Metabólica”) – Dislipidemia (Perfil lipídico, >> CAPACIDADE FUNCIONAL
mulher > 45a) Atividades básicas de vida diária – AVDs (Katz)
Sociedade Cardiologia – > 20a – (cuidado c a questão) *Autocuidado: banho, continência, comer, vestir-se...
45 anos – Diabetes (Glic. De jejum, HbA1C)
Pode fazer antes se IMC aumentado Atividades instrumentais – AIVDs (Lawton)
50 anos (“Câncer”) *Interação: telefonar, fazer compras, cozinhar...
- CA colorretal (Colono, RSG ou Sangue oculto)
- Mulher: CA mama (Mamografia) >> OUTROS
- Homem: CA próstata (Toque e PSA) Equilíbrio e marcha, continência, visão, audição
55 anos – CA pulmão (TC de baixa dosagem)
Tabagista ou cessou < 15a + 30 maços.ano 2- SÍNDROMES GERIÁTRICAS – 5 Is
65 anos (“Vaso e osso”) – Perda de neurônios e atrofia cerebral – Insuf Cerebral
Mulher: Osteoporose (Densitometria) ↓ massa óssea e muscular (sarcopenia) –
Homem: já fumou → Aneurisma de Aorta Abdm (USG) Instabilidade (Quedas)
Rigidez ventricular e alterações reflexas – Imobilidade
TERCIÁRIA ↓ Água corporal e ↑ gordura – Iatrogenia
MEDIDAS DE REABILITAÇÃO Alteração esfincteriana e ↑ próstata – Incontinência
Atividades de fisioterapia, oficinas, grupos de apoio
(reintegração social) Síndrome da Fragilidade ( > 3 critérios)
Fadiga (autorreferida)
QUATERNÁRIA Fatless (↓ 5% do peso no ultimo ano)
PREVENÇÃO DA IATROGENIA Forca reduzida (↓ pressão manual
Avaliar polifarmácia e intervenções Física (atividade limitada)
Função motora (marcha lentificada)
EVITAR / CAUTELA
(Critérios de Beers) SD DA INSTABILIDADE POSTURAL (QUEDAS)
Utilizado para avaliar medicações inapropriadas 30% dos idosos caem por ano
5% com lesões agudas graves
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Multifatorial (difícil achar uma causa específica!) Antagonista do receptor do Glutamato (NMDA)
Maioria é por “evento mecânico” na residência (Memantina) – apenas na fase moderada e avançada
ABORDAGEM: IDENTIFICAR FATORES DE RISCO!
DEMÊNCIA VASCULAR
>> FATORES DE RISCO 2ª causa + comum
EXTRÍNSECO (ambiente) INTRÍNSECO (indivíduo) Dça aterosclerótica + fatores de risco (HAS, DM...)
- Calçados (chinelo, - História de quedas 2 apresentações:
cadarço) - Idade > 80a CORTICAL
- Iluminação ruim, piso - Sexo feminino - Vasos calibrosos
escorregadio - Disfunção músculo- - “Multi-infartos”
- Obstáculos (tapete, esquelética - Evolução súbita, em degraus
mesa, animal) - Déficit de visão e cognição SUBCORTICAL
- Acesso difícil (escadas) - Evitar polifarmácia - Vasos perfurantes
- Infarto lacunar, periventricular
SÍNDROME DEMENCIAL - Evolução arrastada
Perda de funções cognitivas (memória, linguagem, >> TRATAMENTO
destreza...) • Aterosclerose: HAS, DM...
- progressiva e gradual (meses a ano) • Demência: anticolinesterásicos
- que interfere nas atividades usuais ou profissionais
OUTRAS DEMÊNCIAS
1. Caracterizar a Perda Cognitiva
Fazer Mini-mental, desenho do relógio, fluência
Com corpos de - Alucinação visual + Flutuação da
verbal
Lewy consciência
2. Afastar FALSEADORES
Marcado por Sd parkinsoniana
(“3Ds do esquecimento”)
associada à demência
* Droga: benzodiazepínicos
Doença de Pick Alteração de comportamento
* Delirium: sepse, IAM ... (agudo – dias)
ou (desinibição sexual / hipersexualidade)
* Depressão: tristeza, pessimismo...
Frontotemporal Afasia, apraxia, parkinsonismo
3. Excluir causas Reversíveis
Degenerativa, irreversível
* Lab: função renal e hepática, TSH, B12, Ca2+,
VDRL, HIV Hidrocefalia Ataxia da marcha + incontinência
normobárica urinaria + demência
* Neuroimagem: TC ou RM
TTO: derivação ventriculoperitoneal
Paralisia Demência progressiva +
DOENÇA DE ALZHEIMER supranuclear Parkinsonismo + desvio superior do
Causa + comum (> 50%) progressiva olhar conjugado (dificuldade de olhar
Deposição de amiloide (placas senis ou neuríticas) para baixo)
Fosforilação da proteína Tau (emaranhados Doença de Evolução rápida e movimento
neurofibrilares) Creutzfeldt- mioclônicos
Atrofia do hipocampo Jakob Demência por Prions
↓ da Acetilcolina “Vaca louca”
Doença de Doença degenerativa autossômica
>> FATORES DE RISCO Huntington dominante
- Idade > 60 anos Coreia, distúrbio comportamental e
demência
- História Familiar
- Genético (apoEꞓ4)
- Síndrome de Down SÍNDROME PARKINSONIANA
- Estilo de vida sedentário SÍNDROME EXTRAPIRAMIDAL
- Atividade intelectual baixa Bradicinesia + Rigidez
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- Ambientais (pesticidas?) RESPOSTA: Perda de peso involuntária é uma das
- Gene GBA manifestações clinicas.
>> TRATAMENTO
Tem que ↑ a dopamina e ↓ acetilcolina
Levodopa (precursor da dopamina)
- ausência de resposta ao tto: afasta o diagnóstico!!!
- Ef adversos: discinesia / “on-off”
- Outras opções: Benserazida (inibe descarboxilase)
Pramipexol (agonista dopaminérgico)
Selegilina (inibidor da MAO-B)
Amantadina
- Estimulação cerebral profunda (ECP) – Invasivo
➔ TREMOR ESSENCIAL
Geralmente postural, bilateral e simétrico
Familiar, melhora com um pouco de álcool
Responde bem com propanolol
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- Focal perceptiva (simples) = sem perda da
EPILEPSIA
consciência
- Focal disperceptiva (complexa) = com perda da
consciência
NEUROCISTICERCOSE - Focal evoluindo para tônico-clônica bilateral
Larva da Taenia solium (porco) (generalização 2ª)
Ingestão do OVO (verduras, água...)
Início Generalizada (dois hemisférios)
>> CICLO EVOLUTIVO - Motora = Mioclônica / Tonico-clônica / Atônica...
Carne c cisticerco Cérebro c cisticerco - Não motora = Ausência
Intestino
Verme adulto Crise Tônico-Clônica Generalizada
Teníase Responsável por 10% dos casos de epilepsia
Ovos nas fezes Neurocisticercose Iniciam-se com contrações tônica dos músculos de
ambiente todo o corpo.
Porco contaminado Pessoa contaminada Após 10 a 20 segundos, o quadro evolui para a fase
clônica, produzida pela superposição de períodos de
>> QUADRO CLÍNICO relaxamento muscular e contração.
Os períodos de relaxamento aumentam aos poucos até
Variada (fraqueza, hidrocefalia...)
o final da fase ictal que dura aproximadamente 1
Crises epilépticas -- + comum
minuto, caracterizada por ausência de responsividade,
Forma calcificações flacidez muscular e salivação excessiva, havendo ou
não incontinência urinaria ou fecal.
>> DIAGNÓSTICO
Imagem – TC de crânio e RM de crânio >> DIAGNÓSTICO
Teste imunológicos - Anamnese + Exame Físico – colher informações
Líquor: eosinofilia familiares
- EEG (90%) / VídeoEEG (complexo ponta onda)
>> TRATAMENTO - TC ou RM – para avaliar se o px tem alguma lesão
Albendazol e/ou Praziquantel cerebral ou estrutural que justifique uma crise
+ corticoide - Infância: Clínica + EEG +/- RM
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A crise é contralateral à lesão e o automatismo aparece - Crise TCG ou clônica de curta duração (< 15 min)
do mesmo lado do lobo temporal comprometido. - Febre alta e/ou que aumenta rapidamente
Esclerose mesial temporal, distúrbios de memória - Pós-ictal marcado por alteração do nível de
Crises febris na infância consciência
Causa: Esclerose hipocampal (esclerose mesial DIAGNÓSTICO É CLÍNICO
temporal) Dx Diferencial: SEPSE E MENINGITE
Diagnóstico: RM e EEG Punção lombar?
EEG: atividade epileptiforme nas regiões médio-basais - < 6 meses de idade + febre + Convulsão
RM de crânio é capaz de mostrar sinais indicativos de - Dúvida
esclerose mesial temporal - entre 6 e 12 meses considerar puncionar nas não
Tratamento: Carbamazepina vacinadas para Hib ou pneumococo ou que estão em
tratamento com antibiótico (ATB iniciado pode
AUSÊNCIA INFANTIL ou PEQUENO MAL mascarar a apresentação clinica de uma meningite)
Idade: 5 a 8 anos
Clínica: perda total da consciência, 5-25 seg, até Outros exames se Suspeita diagnóstica: TC, RM,
200x/dia Ionograma...
Fator desencadeante: hiperventilação
Diagnóstico: EEG com ponta-onda de 3 Hz SINAIS DE ALARME
Tratamento: Etossuximida / Valproato / Lamotrigina - Anormalidades do desenvolvimento neurológico
- Crise Focal Complexa
EPILEPSIA PARCIAL BENIGNA DA INFÂNCIA - História Familiar de epilepsia
(ROLÂNDICA) - Febre < 1 hora até convulsão
Idade: 3-13 anos - Quadros atípicos e recorrência
Clínica: Parcial simples (motora ou sensitiva)
Língua, lábios, faringe, bochechas Risco de Epilepsia: Esperar até 2 semanas para poder
Na maioria dos casos as crises aparecem durante o fazer o EEG, porque a crise febril pode deixar alterado
sono ou ao despertar o resultado
Diagnóstico: EEG – complexos ponta-onda
centrotemporais (rolândicos) TRATAMENTO
Tratamento: Carbamazepina (remite aos 14-16 anos) - Acalmar os pais
- se estiver em crise = DIAZEPAM
EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL - se não estiver em crise = Avaliar a causa e tratar a
(SÍNDROME DE JANZ) febre
Idade: 13 a 20 anos - Duração > 5 min = Diazepam retal – + segura e +
Crises mioclônicas principalmente ao despertar rápida
Fator desencadeante: privação do sono
Diagnóstico: EEG com ponta de 4 a 6 Hz ESTADO DE MAL EPILÉPTICO
Tratamento: Valproato / Lamotrigina / Levetiracetam / >> STATUS EPILÉPTICO
Topiramato → É uma Emergência Neurológica
> 5 minutos de crise; ou
SINDROME DE WEST > 2 minutos sem recuperação da consciência entre elas
Menores de 1 ano - mortalidade < 5%
Espasmos + EEG hipsarritmia – Retardo no
desenvolvimento >> TIPOS
Tratamento: ACTH, Vigabatrina ✓ Status epilepticus convulsivo (tônico-clônico)
Prognóstico ruim ✓ Status epilepticus não convulsivo (ausência,
focal, convulsão mental...)
Sd de Lennox-Gastaut
Protótipo de uma encefalopatia epiléptica. >> TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Idade: 3-5 anos - Benzodiazepínico (Ex: Diazepam IV ou Midazolam IM)
Crises de várias formas: tônicas durante o sono, Midazolam: 0,1 a 0,2 mg/kg
ausência atípica, crises atônicas, mioclônicas e tônico- Diazepam 0,2 a 0,5 mg/kg
clônicas. → Repetir a dose se necessário
Tríade clássica: crises de difícil controle
medicamentoso, complexos pontas-onda lentas no Se não melhorar...
EEG (< 2 ciclos/seg) da criança acordada e deficiência - Fenitoína IV – em solução salina (20 mg/kg – 50
intelectual. mg/min) – opções: Ac. valproico, Levetiracetam
60
>> Fármacos relacionados a crises convulsivas:
Clorambucil, antimaláricos, betalactâmicos, isoniazida,
aciclovir, anestésicos, analgésicos, antipsicóticos, lítio.
61
>> FATORES DE RISCO: HTA, DM, tabagismo, DLP,
idade > 50ª, estenose carotídea, AIT’s, FA, prótese
SÍNDROME NEUROVASCULAR valvar, IAM...
>> Fator de Risco não modificáveis: Sexo
DEFICIT NEUROLÓGICO FOCAL masculino, Raça negra, Predisposição genética
Evento vascular = Evento súbito = Vascular >> Dor após AVC: incapacidade física e dor crônica. +
Suspeita de AVE: Déficit neurológico focal súbito > 15 frequente entre aqueles que evoluem com deficiência
minutos sensitiva e/ou motora. Destaque para região talâmica.
O infarto talâmico é responsável por 25 a 33% dos
casos de dor crônica pós-AVC. Infartos ocorridos do
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
lado direito do cérebro tem maior risco de cursar com
(AVE) dor crônica.
ISQUÊMICO (80%) x HEMORRÁGICO (20%)
>> Escala de AVC – NIH
Neuroimagem: TC CRÂNIO SEM CONSTRASTE OBJ: retratar o déficit neurológico para avaliar
OBJ: procurar HEMORRAGIA! intensidade do déficit durante a evolução do AVC
Sinais tomográficos de isquemia: sinal da artéria isquêmico
hiperdensa, apagamento dos sulcos e fissuras, - Orienta o uso de trombolítico nos pacientes com AVC
hipoatenuação do parênquima, perda da diferenciação isquêmico
entre as substancias branca e cinzenta. - Não indica trombolítico se NIH < 4, exceto se houver
AVEi: Normal no inicio afasia
Lesão HIPOdensa 24-72 hs
TTO AGUDO: primeiros 3 dias
Estabilização Clínica:
- Proteção de VA, O2 suplementar se SaO2 < 94%
- Controlar glicemia, temperatura e sódio
- HAS permissiva (160 x 100 mmHg)
→ Reduzir a PA:
Se: > 220 x 120
Se: > 185 x 110 → (se for candidato a trombólise)
Labetalol (escolha) ou Nitroprussiato (BR)
62
-AAS, 100 mg, 1x/dia (prevenção precoce) e heparina ➔ PARIETAL
profilática (contra TVP) - SENSIBILIDADE: Sente lado oposto
Se fez trombólise: aguardar 24 hs Perna, corpo, braço, mão, face (Medial)
➔ TEMPORAL
- LINGUAGEM: Compreensão – área de Wernicke
- ENDOVASCULAR: Trombectomia Mecânica Fala palavras soltas, mas perde a compreensão da
Até 6-24 hs/ oclusão de grande artéria da circulação linguagem
anterior Existe no hemisfério dominante – lado esquerdo
➔ OCCIPITAL
- Nutrição precoce (evitar desnutrição) - CÓRTEX VISUAL
- Reabilitação precoce (fisioterapia motora,
➔ TRONCO
fonoaudiologia)
- PARES CRANIANOS: Diplopia, disfagia, vertigem
TTO CRÔNICO (Prevenção 2ª) ➔ CEREBELO
Depende da causa... - COORDENAÇÃO: Ataxia
ECG, ECO e doppler (carótidas e vertebrais) Afasia de Broca: a pessoa entende tudo o que fala,
mas não consegue falar e se expressar.
- Cardioembólico (Fibrilação atrial) → Súbito e - A área de linguagem (broca) não existe nos dois
máximo desde o início lobos, e sim somente na área dominante, no caso da
maioria, a esquerda.
Anticoagulação plena – Warfarin (se extenso: aguardar
14 dias – tudo depende da área isquemiada)
- Cumarínico: sempre (FA) / 3 meses (IAM) – opção: VASCULARIZAÇÃO
dabigatran - Circulação Posterior – Vértebro-Basilar
-Associar AAS se evento com cumarínico - Vertebral
- Basilar: perfunde o tronco e o cerebelo
- Aterotrombótico → evolução + gradual - Circulação Anterior – Carotídea
Antiagregação plaquetária – AAS (+ dipiridamol), - Carótida Comum
estatina, anti-HAS - Carótida Interna
Controle de fator de risco (HAS, DM, tabagismo,
estatina, anti-hipertensivo) POLÍGONO DE WILLIS
Endarterectomia se > 70% → método preferencial para
a abertura do vaso é a endarterectomia → benefício:
pacientes com estenose a partir de 70% (nos homens,
poderíamos oferecer com obstrução a partir de 50%).
LOCALIZANDO A ISQUEMIA
LOBOS CEREBRAIS:
➔ FRONTAL
- LINGUAGEM: Fala – área de Broca
Se tiver lesão: Tem Afasia Motora
Só existe no hemisfério dominante, geralmente é o *Ao isquemiar a cápsula interna ocorre destruição de
esquerdo todos os neurônios motores de um lado da cabeça, pois
- MOTRICIDADE: Comanda o lado oposto nela passa todos os neurônios, ela é muito pequena,
Perna, Corpo, Braço, Mão, Face (Região Medial) mas muito importante do ponto de vista funcional.
63
>> 1º nervo craniano afetado na Hipertensão PUTAME: hemiplegia proporcionada; desvio do olhar
Craniana? conjugado contralateral
- Nervo abducente (VI par), é o + longo, com núcleo LOBAR: occipital (hemianopsia)
localizado na parte inferior da ponte, no assoalho do VI
ventrículo.
- Ele se torna sensível ao aumento da pressão >> DIAGNÓSTICO
intracraniana, sendo o estrabismo convergente (por TC de crânio sem contraste
acometimento do nervo), um sinal clínico que pode Hemiplegia contralateral = AVEi a cápsula
sugerir hipertensão intracraniana.
- Apraxia: Incapacidade de realizar um movimento ou
tarefa quando solicitado apesar de ter o desejo e a
capacidade física para realizá-lo
- Afasia: Distúrbio de linguagem que afeta a
capacidade de comunicação da pessoa.
- Ataxia: Equilíbrio ou coordenação motora
prejudicados, possivelmente devido a danos no
cérebro, nos nervos ou nos músculos.
- Abulia: incapacidade de tomar decisões voluntárias
SÍNDROMES ISQUÊMICAS
➔ 1º. ACHAR O LADO DA LESÃO... >> TRATAMENTO
PLEGIA OU OLHAR CONJUGADO Terapia intensiva (PAM, PIC)
PLEGIA: é cruzada SUPORTE (Hipertensão intracraniana)
DESVIO DO OLHAR: é para o lado da lesão - PA sistólica 140 mmHg
➔ 2º. ACHAR O VASO CULPADO ... Reverter efeito anit-hemostático (se tiver):
AVALIAR A SÍNDROMES .... Cumarinico: vit K + PF ou complexo PT
A. CEREBRAL MÉDIA Heparina: protamina
MOTOR + SENSITIVO contralateral (pode poupar Trombólico: crioprecipitado
perna)
Afasia MOTORA (Broca) – Hemisfério E CIRURGIA
Afasia SENSITIVA (Wernicke) – Hemisfério E - Hematoma Cerebelar > 3 cm – para drenar o hemat
Déficit fascio-braquio-crural com acometimento de um
dimídio. HEMORRAGIA SUBARACNOIDE
DÉFICIT FOCAL se complicar
A. CEREBRAL ANTERIOR Inundação do espaço subaracnoide por rotura de
MOTOR + SENSITIVO perna contralateral aneurisma vascular
= PERNA
A. CEREBRAL POSTERIOR
Déficit visual
Diplopia ou Hemianopsia
TERRITÓRIO VERTEBRO-BASILAR
Alteração de pares cranianos e coordenação
>> ETIOLOGIA
Acometimento do tálamo: dor talâmica, hemiataxia,
- Ruptura de aneurisma sacular (a. comunicante
afasia, síndrome negligencial, déficits de memória.
anterior)
Cerebelo: marcha atáxica e tontura
Ponte: náusea, vômitos, disartria, disfagia, soluços.
>> FATORES DE RISCO PARA RUPTURA
Alcoolismo e tabagismo (tem risco diminuído em 50%
AVE HEMORRÁGICO se cessar o tabagismo)
HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA HTA
Começa com DÉFICIT FOCAL História familiar
Sangramento cerebral por ruptura de um vaso sem Simpaticomiméticos: anfetamina
comunicação com espaço subaracnoide Fatores genéticos (Ehler-Danlos)
64
GRAU 3: sonolento Coágulo: bloqueia drenagem liquórica...
GRAU 4: torpor, déficit focal TTO temporário: Derivação ventricular externa
GRAU 5: coma TTO permanente: Derivação ventricular peritoneal ou
Se Hunt-Hess em 4-5 → elevado MORTALIDADE atrial
>> TRATAMENTO
- Terapia intensiva (PAM, PIC)
Intervenção precoce
- Até 3º dia (ou só após 14 dias): clipagem cirúrgica/
endovascular
- Controle da PA...
- PA sistólica: < 160 mmHg
- Neuroproteção
Imagem de permeio – descrição como lesão em - Nimodipina VO ou SNG: 60 mg 4/4 hs por 14-21
imagem de “Mickey”) dias → reduz o impacto do vasoespasmo
>> COMPLICAÇÕES
Ressangramento (20% fase aguda)
1º - 7º dias...
Prevenção: INTERVENÇÃO PRECOCE
Hidrocefalia (15%)
65
Unilateral na cápsula Proporcionada
interna contralateral
Unilateral no mesencéfalo Proporcionada
FRAQUEZA MUSCULAR contralateral + olho
homolateral (III par)
A fraqueza muscular consiste na incapacidade de Unilateral na ponte Perna e braço
utilizar a musculatura esquelética adequadamente, contralateral + face
com diminuição da força. Não consegue vencer a homolateral (VII par)
resistência (seja a resistência da gravidade ou a Unilateral depois do bulbo Perna e braço
resistência imposta por alguém). A causa do problema, homolateral
entretanto, pode se localizar nos locais mais diversos Cervical bilateral Perna e braço bilateral
do corpo. Torácica bilateral Perna bilateral
Para levantar o braço (ato motor voluntário) – são
necessários apenas 2 neurônios: como o ato é RESUMINDO...
voluntário, o estímulo deve sair do córtex cerebral, onde 1. As vias motoras já cruzaram ao entra na medula
está o núcleo do 1º neurônio motor → neurônio emite 2. Tao grosseiro, dor e temperatura cruzam ao entrar
seu prolongamento (axônio) → cruza no bulbo e desce subindo cruzadas
pela medula espinhal → faz sinapse com o segundo 3. Tato discriminativo, vibração, propriocepção
neurônio motor → o axônio do 2º neurônio chega até o
sobem direto, sem cruzar (só cruzam no tronco)
músculo (o axônio do 2º neurônio motor nada mais é do
4. Dois marcadores clínicos: nível sensitivo e
que o nervo periférico). O 1º neurônio está
completamente dentro do SNC (= aquele que é alteração esfincteriana
envolvido pela meninge). O 1º neurônio é central e o
2º, periférico. >> Como quantificar a redução da força?
Na fraqueza muscular não devemos avaliar somente a Classicamente quantificamos a Força Muscular numa escala
condução do estímulo, mas também o músculo. de 0 a 5
O músculo é tecido muscular estriado esquelético – que Grau O musculo é incapaz de expressar qualquer
trabalha a partir de canais iônicos. Já os neurônios 0 tipo de movimento
trabalham a partir de neurotransmissores; assim, entre Grau Percebem-se miofasciculações, mas
o neurônio motor (2º.) e o músculo temos a junção 1 nenhum movimento efetivo é realizado
neuromuscular / placa motora (contato entre o sistema Grau Há movimento, porém incapaz de vencer a
nervoso e o músculo), que funciona tal como um 2 gravidade
interruptor. Grau É capaz de vencer a gravidade, porém não
3 vence pequenas resistências
Grau O musculo é capaz de vencer apenas
>> Para o movimento existir: 4 pequenas resistências
• Condução do estímulo nervoso (1º. e 2º. neurônios)
Grau Movimento normal, isto é, consegue vencer
• Transmissão (placa motora) 5 grandes resistências
• Área efetora (músculo)
>> E como classificar a diminuição da forca?
A FRAQUEZA pode ser por problema do...
Localizada >> acomete um Disseminada >> acomete
1º neurônio (causa liberação do 2ª neurônio)
agrupamento muscular toda a musculatura do
Distúrbios de condução → - hiperreflexia, hipertonia específico corpo
(espasticidade), hipotrofia, Babinski
Proximal >> acometimento Distal >> acomete
A clínica pode demorar a aparecer...
de musculatura das cinturas musculatura distal à cintura
AVE / TCE / Tumor do SNC...
escapular e pélvica. Os escapular e pélvica.
2º neurônio (músculo perde a inervação) movimentos afetados são: Exemplos de movimentos
Distúrbios de condução escovar cabelos, levantar comprometidos: abris
Arreflexia, hipotonia (flacidez), atrofia, miofasciculação braços, levantar da cadeira, frascos, abotoar camisas,
Neuropatia periférica, Sd de Guillain-Barré subir as escadas... bater o pé ao andar...
Placa motora – distúrbios na transmissão Simétrica Assimétrica
Fatigabilidade
Miastenia / Botulismo >> SÍNDROMES CLÍNICAS
Músculo – distúrbios da área efetora 1º Neurônio 2º Neurônio
Aumento de enzimas (CPK), levantar miopático de Força ↓/ᴓ ↓/ᴓ
Gowers Reflexos ↑ ↓/ᴓ
Miosite (droga, infecciosa...) tendinosos
Tônus Espasticidade Flacidez
Atrofia Hipotrofia Atrofia
Babinski Presente Ausente
Miofasciculação/ Ausente Presente
câimbra
PLACA MOTORA
Fraqueza que VARIA com o movimento
66
Levantar miopático de Gowers
DERMATOMIOSITE POLIMIOSITE
Auto-imune idiopática contra musculatura esquelética Não ocorre lesão de pele
É + comum em mulheres Sem associação com neoplasia
Anti-SRP → marcador de pior prognóstico
>> CLÍNICA
- Fraqueza: Proximal / simétrica / insidiosa / poupa olho MIOSITE POR CORPÚSCULOS DE
- Disfagia (engasgo) INCLUSÃO
- Mialgia Semelhante a polimiosite
- Heliótropo: olho roxo sem história de trauma → “Olho Homem idoso / Mais membros inferiores
roxo que não levou um soco” Não melhora com corticoide e imunossupressores
SÍNDROME ANTISSINTETASE
Miosite + artrite + pneumonite
Anticorpo antissintetase (anti-Jo1)
ESCLEROSE MÚLTIPLA
- Pápulas de Gottron: múltiplas pápulas vermelhas, Auto-imune / mulheres
eritematosas no dorso das articulações É uma doença Desmielinizante da substância branca
metacarpofalangianas e interfalangianas. → “É a mão do SNC. Não acomete vias periféricas.
que não deu um soco”
>> CLÍNICA
Variada
- Neurite óptica
- Sd do 1º neurônio
- Sintomas sensitivos
- Sinais medulares / cerebelares
- Incontinência urinaria / Neuralgia do TRIGÊMEO
- Sintomas de Uhthoff (piora com calor)
- Lhermitte (choque)
- Outros: febre, artrite, pneumonite...
- Associação com NEOPLASIAS (constante vigilância) >> PADRÃO DE EVOLUÇÃO
- 1ª Lesão focal sugestiva de EM = Sd clínica isolada
Dermatomiosite Juvenil: - 85% forma surto-remissão
Maior incidência de calcinosis cútis (cutânea) - 15% forma progressiva
Quando presente (calcinose) reflete uma doença que
“demorou a ser tratada” >> DIAGNÓSTICO
Maior “carga” de lesão muscular e cutânea. - Clínica
- Líquor: Bandas oligoclonais de IgG / ↑ IgG
>> DIAGNÓSTICO - RM: Múltiplas placas desmielinizantes
- Enzimas Musculares Imagens em “Dedos de Dawson”
- Eletromiografia
- Biópsia Muscular (padrão-ouro)
>> TRATAMENTO
Corticoide +/- imunossupressores
>> TRATAMENTO
SURTO – REMISSÃO
➔ No surto:
Corticoide / Plasmaférese
➔ Manutenção:
67
Interferon / Glatirâmer / Fingolimod / Natalizumab... Péssimo. Os déficits motores vão se somando e óbito
geralmente ocorre em 3-5 anos.
>> PROGRESSIVA
Ocrelizumab / Metotrexato / Ciclofosfamida...
>> PROGNÓSTICO
68
Alterações esqueléticas são frequentes, tem risco
aumentado de fraturas e escoliose.
Pseudo-hipertrofia das panturrilhas.
>> TIPOS
Dos alimentos – conservas, carnes...
A partir de feridas
Intestinal – infantil → relação com o mel
>> CLÍNICA
Paralisia flácida simétrica DESCENDENTE
Acomete o 2º neurônio motor
Diplopia / Disartria / Disfonia / Disfagia
Disautonomias
>> DIAGNÓSTICO
Achar o microorganismo ou toxina
>> TRATAMENTO
Alimentos → Antitoxina equina
Feridas → Antitoxina equina + ATB
Intestinal → Ig botulínica humana
69
Sintomas associados: Hiperestesia e hipertonia da
musculatura pericraniana
SÍNDROMES ÁLGICAS
Fonofobia OU fotofobia
CEFALEIA
Cefaleia Primária >> TRATAMENTO
Recorrência + Exame Físico NORMAL ABORTIVO (CRISE)
→ Diagnóstico clínico - Analgésicos e AINEs
70
MENINGITE
NEOPLASIA INTRACRANIANA Qual a causa?
>> ASPECTOS GERAIS Bactéria, Vírus, Fungo, Tuberculose, Não infecciosa
Clínica: Sinal focal, HIC, Crises epilépticas
Diagnóstico: RM
M. BACTERIANA AGUDA
TTO: Cirurgia, Radio/Quimio
>> ETIOLOGIA
Edema cerebral = corticoide
Recém-nascido: Streptococcus grupo B (agalactiae), E.
coli, Listeria (idoso)
>> TIPOS
1 mês até 20 anos: N. meningitidis, S. pneumococo, H.
➔ BENIGNOS:
influenzae
- Meningioma: mais comum → A localização + comum
> 20 anos: S. pneumoniae, N. meningitidis
segundo o Harrison ou Sabiston é a Convexidade,
porém o Livro de Neurocirurgia considera o
>> FISIOPATOLOGIA
Parassagital.
- Colonização da VAS
- Neurinoma do acústico (VIII par): surdez unilateral
- Invasão do SNC
- Craniofaringioma: criança, supra selar (na imagem),
- Inflamação
calcificação, hemianopsia bitemporal (comprime o
- Edema
quiasma óptico)
- HIPERTENSÃO CRANIANA
➔ MALIGNOS
>> CLÍNICA
- Astrocitoma pilocítico juvenil: criança, cerebelo,
Febre / Rigidez de nuca / Cefaleia
não capta contraste
Alteração do estado mental
- Meduloblastoma: criança, cerebelo, capta contraste
Hipertensão intracraniana
Glioblastoma multiforme: idoso, pior prognóstico
↓ Na, crise convulsiva, rash, petéquias...
Reflexo de Cushing: bradicardia, hipertensão arterial,
>> METASTÁTICOS
arritmia respiratória
Cerebral: 1º + comum pulmão
Cuidado com o MENINGO: pode fazer
Meníngea: 1º + comum mama
meningococcemia
OBS: petéquias e púrpuras sugerem meningococcemia
NEURALGIA DO TRIGÊMEO (sepse pelo meningococo). São precedidas por
Uma das “piores dores do mundo” exantema de evolução rápida, logo no início do quadro
Dor muito intensa nas áreas inervadas pelas raízes febril.
sensitivas maxilar e mandibular do V par craniano,
quase sempre UNIlateral. >> EXAME FÍSICO
Episódios breves – menos de 2 minutos Sinal de Kernig: flexão involuntária do joelho quando
Refere sensação de “choque elétrico” nas áreas o examinador realiza a flexão passiva de 90° graus do
afetadas – geralmente lábios, gengiva, bochecha e quadril com o joelho estendido. Quando o sinal é
queixo. positivo, o paciente sente dor, resistência e
incapacidade de estender o joelho por completo.
>> TRATAMENTO Sinal de Brudzinski: flexão de ambas as pernas e
Anticonvulsivante: Carbamazepina coxas em resposta a flexão passiva do pescoço. O
Outros fármacos: pregabalina, baclofeno, examinador coloca uma das mãos abaixo da cabeça do
gabapentina... paciente e flexiona o pescoço; uma flexão espontânea
dos quadris e joelhos bilateralmente indica sinal
ARTERITE TEMPORAL positivo.
Na meningite, a reflexão passiva do pescoço estica as
De células gigantes
raízes nervosas pelas meninges inflamadas, causando
Vasculite de grande e médio calibre dor e movimento involuntário dos membros inferiores.
> 50 anos
Polimialgia reumática (40%)
>> CLÍNICA
Sintomas Constitucionais (FEBRE)
Cefaleia (temporal)
Claudicação de mandíbula
Cegueira (alteração visual)
>> DIAGNÓSTICO
BIÓPSIA da Artéria temporal
VHS/ PCR – atividade de doença
Sinal de Lasègue: teste da elevação da perna
>> TRATAMENTO estendida e é o principal sinal semiológico na detecção
Corticoide de compressão radicular. Apesar de ser visto
majoritariamente na dor ciática, há uma superposição
entre o sinal de Kernig e o sinal de Lasègue, sendo
ambos positivos na meningite. Na radiculopatia
71
lombossacra, o sinal de Lasègue geralmente é Se não tratar com CEFTRIAXONE (cefa 3ª)
unilateral, enquanto na meningite ele é bilateral. (Haemophilus ou Meningococo)
Quimioprofilaxia para o PACIENTE
>> ATENÇÃO!
72
Microscopia eletrônica: depósitos subepiteliais
eletrodensos conhecidos como “corcovas” ou “gibas”
SÍNDROME DOS COMPARTIMENTOS RENAIS (ou humps, do inglês)
SINDROMES GLOMERULARES
Sempre que lesar o glomérulo temos que lembrar de 5 >> TRATAMENTO
grandes doenças: OBS: não existe tto especifico, as medidas adotadas
1. Síndrome Nefrítica devem ser apenas de suporte
2. Alterações Assintomáticas - Repouso relativo
3. Síndrome Nefrótica - Restrição Hidrossalina
4. GNRP - Diurético – Furosemida
5. Trombose Glomerular (SHU: hemólise + uremia + - Vasodilatadores – Ex: antag de Ca++
plaquetopenia) - Diálise – é raro, utilizar se necessário
- ATB – Penicilina, Macrolídeo – Para ERRADICAR a
cepa nefritogênica
SINDROME NEFRÍTICA
SINÔNIMOS: glomerulite / glomerulonefrite difusa
aguda (GNDA) ALTERAÇÕES ASSINTOMÁTICAS
DOENÇA DE BERGER
>> DEFINIÇÃO: conjunto de sinais, sintomas e Nefropatia mesangial por IgA
achados laboratoriais que surgem quando há 15-40 anos
“inflamação” dos glomérulos renais. Asiáticos
Logo após infecção (“sinfaringítica”)
Inflamação → Oligúria → Congestão
Hematúria MACRO intermitente (50%)
TRÍADE: Hematúria DISMÓRFICA + HAS + Edema Hematúria... NADA... Hematúria
73
IF → pouco visível
EXEMPLOS: vasculites ANCA+
GEFS
SINDROME NEFRÓTICA É a + comum
>> DEFINIÇÃO: síndrome caracterizada pela excreção Condição por exclusão
de proteínas maior que 3-3,5 g/dia em adultos; em
crianças, maior que 50 mg/kg/dia ou 40 mg/m2/h. Mais comum em Adultos (pp negros)
Achado histológico < 50% dos glomérulos, em
>> OUTROS ACHADOS partes
- Hipoalbuminemia A clinica Síndrome nefrótica
- Edema periorbital e matutino
- Lipidúria (cilindros graxos) e Hiperlipidemia Associada com MUITAS (pensar por
exclusão)
O tratamento Corticoide (< Lesão mínima)
>> TRATAMENTO GLOBAL DA SD NEFRÓTICA
Diuréticos para controlar anasarca Complica com Depende da causa
Estatinas → para ajudar a hipercolesterolemia ↓ complemento? NÃO
IECA → para reduzir a pressão intraglomerular >> GEFS PRIMÁRIA (IDIOPÁTICA):
dilatando a arteríola eferente - 25-35 anos (+ comum em negros)
Dieta NORMOproteica - Principal causa de SN em adultos (nefropatia
membranosa fica em 2º lugar)
ATENÇÃO – COMPLICAÇÕES !!! Consome complemento? NÃO (nas formas 1as é bom
Infecções por Pneumococo (↓ IgG, principal) lembrar)
Aterogênese acelerada (dislipidemia)
Metabólicas (↓ T4 total / ↓ Ca++ / Anemia refratária) >> GEFS SECUNDÁRIA: são inúmeras, mas podemos
Trombose (↓ AT3, Proteína C e S) destacar as associações abaixo:
A perda de proteínas como antitrombina III também - anemia falciforme - HAS
eleva o risco de tromboembolismo; e como - refluxo vesicureteral - obesidade mórbida
imunoglobulinas também são proteínas perdidas, - HIV - uso de heroína
aumenta a chance de infecções.
>> CLÍNICA: síndrome nefrótica (proteinúria não
→ Trombose da Veia Renal seletiva) + complicações.
CLÍNICA: dor lombar, hematúria, ↑ proteína, ↑ Cr
Varicocele súbita à esquerda = TVR >> TRATAMENTO:
CONDUTA: Doppler e anticoagular - Corticoides (+ imunossupressores) >> respondem mal
PRINCIPAIS CAUSAS: Ca renal e Sd nefrótica comparando com DLM
(Nefropatia Membranosa, GN mesangiocapilar, - IECA >> reduz os níveis de proteinúria e retardam a
Amiloidose) evolução para doença renal crônica
“As 2 últimas (Nefropatia Membranosa, GN
Mesangiocapilar) + Amiloidose” 3 e 4 → Neoplasias / Hepatite B, IECA, Sais de ouro,
Penicilamina
>> CAUSAS
Idiopática DM GN PROLIFERATIVA MESANGIAL
HAS Lúpus Inflamação mesangial
HIV Amiloidose Hematúria ou Proteinúria
O LES classe II e a nefropatia por IgA pode ser uma
INVESTIGAÇÃO = BIÓPSIA causa de mesangial
Sd Nefrótica TEM QUE BIOPSIAR
NEFROPATIA MEMBRANOSA
Formas primárias de SÍNDROME NEFRÓTICA
1. LESÃO MÍNIMA Mais comum em Adultos (2º lugar)
2. GLOMERULOESCLEROSE FOCAL E Achado histológico Espessamento da membrana basal
SEGMENTAR (GEFS) A clinica Sinal inicial do LES
3. GLOMERULONEFRITE PROLIFERATIVA Associada com NEOP / HBV / IECA, Sais de ouro,
MESANGIAL Penicilamina
4. NEFROPATIA MEMBRANOSA O tratamento Nada ou Corticoide
5. GLOMERULONEFRITE MESANGIOCAPILAR Complica com Trombose da Veia Renal
↓ complemento? NÃO
LESÃO MÍNIMA
Mais comum em... Crianças (1-8 anos)
GN MESANGIOCAPILAR
Achado histológico Fusão e Retração podocitária
Mais comum em Criança / Adulto jovem
A clinica Proteinúria – NADA – Proteinúria
Achado histológico Expansão mesangial / Duplo contorno
Associada com Hodgkin / AINES
A clinica “GNPE” + Nefrótica + ↓ Compl > 8 sem
O tratamento Responde de forma DRAMÁTICA ao
corticoide → 1 mg/kg/dia x 4-6 Associada com HCV
semanas O tratamento Corticoide / Antiviral
Complica com Peritonite por pneumococo (PBE) Complica com Trombose da Veia Renal
↓ complemento? NÃO ↓ complemento? SIM!!!
74
DOENÇAS GLOMERULARES Marcas:
Hematúria Dismórfica / Proteína > 3,5 g/ 24 hs - HIPOcalciúria (não reabsorve Na+: reabsorve Ca++)
Principal Função túbulo-intersticial: REABSORÇÃO - Alcalose Metabólica com HIPOcloremia
75
Intervenções percutâneas (risco de ateroembolismo)
Mieloma múltiplo
ATEROEMBOLISMO
>> O QUE É? Ruptura de uma placa de ateroma, a qual
libera no sistema arterial milhares de fragmentos do
material lipídico contido em seu interior.
>> TRATAMENTO
Suporte
76
SÍNDROME URÊMICA
NECROSE TUBULAR AGUDA
CLÍNICA E LABORATÓRIO Lesão: ↓ reabsorção + ↓ filtração (“dali para trás”) =
>> Funções do rim: Insuficiência renal oligúrica (“rolha”)
1. Filtram o sangue
2. Mantem o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico >> CAUSAS
3. Função endócrino-metabólica - Isquêmicas (+ frequente): Choque, contraste iodado
- Tóxica: Droga, mioglobina (rabdomiólise), contraste
FILTRAÇÃO iodado
- Retenção de escórias nitrogenadas (azotemia)
Manifestações GI, pericardite, disfunção plaquetária, Anfotericina B e Aminoglicosídeos
encefalopatia
>> TRATAMENTO
EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO & ACIDOBÁSICO - Suporte: recupera em 7-21 dias
- Hipervolemia - Ideal: prevenção!
Edema, congestão, hipertensão
- Alto: H (acidose); P; K * CONTRASTE: Hiposmolar, hidratação, acetilcisteína,
Causas de Uremia + K ↓: leptospirose, anfotericina B e HCO3-
aminoglicosídeos OBS: o gadolínio é contraindicado em pacientes com
- Baixo: Ca; Na Creatinina < 30 ml/min pelo risco de fibrose sistêmica
nefrogênica, pois os pacientes desenvolvem fibrose
FUNÇÃO ENDÓCRINA cutânea e visceral (pulmonar, cardíaca e renal).
Surge em casos crônicos Na PROVA: hidratação com solução salina venosa –
- ↓ Eritropoietina: anemia principal medida
- ↓ vitamina D: (calcitriol): doença óssea * RABDOMIÓLISE: hidratação, manitol
→ Paciente chocado com LRA: pré-renal ou NTA?
LESÃO RENAL AGUDA ➢ Pré-renal: urina concentrada e com menos Na+
Evolução rápida / reversibilidade ➢ NTA: urina diluída e com mais Na+
>> DIAGNÓSTICO: ↑ creatinina > 0,3 mg/dL (48 hs) PARÂMETRO PRÉ-RENAL NTA
OU ↑ creatinina > 50% (7 dias) OU ↓ diurese < 0,5 mL/ NaUR Baixo (< 20) Alto (> 40)
Kg/ h (6hs) FeNa Baixa (< 1%) Alta (> 1%)
(mais acurado)
>> TRATAMENTO Densidade Alta (> 1020) Baixa (< 1015)
DEPENDE da causa Osmolaridade Alta (> 500) Baixa (< 350)
Cilindros Hialinos Epiteliais/ Granulosos
>> TIPOS Ur/ Creatinina > 40 < 20
TIPOS CAUSAS TRATAMENT
O >> DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
PRÉ-RENAL Hipoperfusão renal Restaurar AGUDA CRÔNICA
(55%) Hipovolemia; choque volemia Sem anemia ou doença óssea COM anemia ou doença óssea
INTRÍNSECA Lesão renal direta Abordar a Creatinina prévia normal Creatinina prévia alterada
(40%) Glomerulopatia; NTA*; causa USG renal NORMAL USG renal ALTERADA
NIA - ↓ rim (< 8,5 cm)
PÓS-RENAL Obstrução urinária Desobstruir - perda da relação córtico-medula
Próstata; cálculo
DOENÇA RENAL CRÔNICA
>> ESTADIAMENTO DE IRA SEGUNDO OS Evolução lenta/ irreversibilidade
CRITÉRIOS DE AKIN Principal causa de morbimortalidade = Doença
I. Alto Risco de disfunção renal → aumento abrupto (48 Cardiovascular
hs) da Creatinina > 0,3 mg/dl ou entre 1,5 e 2x o valor
basal ou Débito urinário < 0,5 ml/kg/hora durante + de >> DEFINIÇÃO:
6 horas. - ↓ filtração: TFG < 60 mL/min OU
II. Lesao renal → aumento da Creatinina entre 2 e 3x o - LESÃO RENAL: albuminúria > 30 mg
valor basal, Débito urinário < 0,5 ml/kg/hra por + de 12 (por dia ou por grama de creatinina)
horas. Por + de 3 meses
III. Falência renal → aumento da creatinina + de 3x o >> CAUSAS
valor basal ou creatinina sérica > 4 mg/dl com aumento HAS (Brasil) e DM (mundo)
agudo de pelo menos 0,5 mg/dl (critério especialmente Rins de tamanho normal ou aumentado:
útil em pacientes com IR “agudizada”) ou Débito (Infiltração) – Amiloidose, esclerodermia, dç renal
urinário < 0,3 ml/kg/hra durante 24 horas ou anúria policística
durante 12 hs. (Hiperfluxo) – DM, falciforme, HIV
(Obstrução) – Hidronefrose
>> Quando indicar Diálise de Urgência?
- Refratariedade de: >> Principais achados que sugerem DRC:
Hipervolemia, hipercalemia, acidose - Rins simétricos e de tamanho reduzido < 8,5 cm
- Uremia franca: - Perda da relação corticomedular
Encefalopatia, pericardite, hemorragia... - Anemia
77
- PTH elevado
- Sedimento urinário inativo ou com proteinúria e >> TRATAMENTO
cilindros ALVO: Hb 10-12 g/dL
>> CLASSIFICAÇÃO - Reposição de Eritropoietina / Darbopoetina
TFG e albuminúria - Manter ferritina > 200 e Sat. Transferrina > 20%
Fórmula de escolha: CKD - Se ferritina ≤ 500 e saturação de transferrina ≤30%:
CKD – EPI (maior acurácia) dar ferro parenteral
141 x (creatinina/ 0,9 –1,209 x 0,993idade x (1,159 se negro) - Avaliar reposição de folato e B12 (em casos de
anemia com macrocitose)
COCKCROFT-GAULT
(140 − 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)𝑥 𝑝𝑒𝑠𝑜 OBS: EPO → viscosidade do sangue → aumento da
PA → aumento do risco de eventos como IAM, AVE →
72 𝑥 𝐶𝑟𝑒𝑎𝑡𝑖𝑛𝑖𝑛𝑎 por isso o alvo da Hb deve ser entre 10 e 11,5.
Se mulher tem que fazer a conta e multiplicar por
0,85
DOENÇA ÓSSEA – OSTEODISTROFIA RENAL
ESTÁGIO TFG CONDUTA Doença renal crônica, com hipocalcemia,
(mL/min) hiperfosfatemia e PTH aumentado.
G1 > 90 Evitar progressão: Hiperparatireoidismo 2º à insuficiência renal, condição
G2 > 60 IECA (pril) ou BRA-II (sartan) que repercute sobre a saúde óssea causando a
OBS: há apenas albuminúria síndrome de Osteodistrofia renal.
G3A > 45 Tratar complicações O osso vive em um processo contínuo de
G3B > 30 (anemia, doença óssea) remodelamento.
Os ossos ficam fracos, pois há aumento de turnover
G4 > 15 Preparar diálise; transplante
ósseo com produção de osso estruturalmente anômalo
G5 < 15 Diálise; transplante (Woven bone).
OBS: Pacientes com TGF acima de 60, só terão O resultado é a ocorrência de dor e deformidades
doença renal crônica quando também apresentarem ósseas, além de risco aumentado de fraturas de
albuminúria. fragilidade.
Estágio ALBUMINÚRIA
A1 < 30 >> FISIOLOGIA
A2 30 – 300
A3 > 300
DRC
120
15 1. OSTEÍTE FIBROSA
90 G1 G5
(Hiperpara 2ário; alto turn-over)
G4 30
G2 G3B
G3A
45
60
G1 G2 G3A G3B G4 G5
COMPLICAÇÕES DE DRC
ANEMIA
Multifatorial (ex.: sangramento crônico no TGI)
Eritropoietina → Medula óssea → Ferro / Ácido Fólico /
B12 → Rim → Eritropoietina – fecha o ciclo
78
Síndrome urêmica crônica: ↓ metabolização da
>> CONDUTA insulina
1) Restringir fósforo na dieta (800-1000 mg/dia) OBS: A insulina é uma droga que é depurada pelo rim
2) Quelante de fósforo: sevelamer; carbonato de Ca → se o doente está precisando de menos insulina →
3) Vitamina D: calcitriol devemos pensar que ele está retendo esta droga →
4) Calcimimético: cinacalcete pensar em nefropatia diabética.
TRANSPLANTE E DIÁLISE
O que preferir: transplante
1. Transplante Renal
• Preferencial – melhora a sobrevida
•Limitações: doadores, contraindicações, complicações
(rejeição, infecções – citomegalovirose,
pneumocistose,)
2. Diálise
• Reverte achados “agudos” (hipervolemia, eletrólitos,
acidose, disfunção plaquetária, pericardite)
>> INDICAÇÕES
(1) Urgência para casos agudos e graves
(2) Doença renal crônica: TFG < 10-15 (estágio IV)
>> MODALIDADES
Hemodiálise (90%): + fácil de ser feita → V. jugular
interna, V. femoral, fístula AV
Peritoneal: criança, sem acesso, intolerância à
hemodiálise
79
DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS
NORMOVOLEMIA
𝐺𝑙𝑖 HIPOVOLEMIA
Osmpl EFETIVA (Tonicidade)= 2 x Na + 18
>> CLÍNICA
HIPONa é HIPO-OSMOLAR, com 2 exceções:
Edema neuronal
HipoNa HIPERosmolar: ↑ Glicemia
HipoNa ISOsmolar: ↑ Lipídio/proteína HipoNa aguda (< 48hs): Cefaleia, convulsão, coma
HipoNa crônica (> 48 hs): Assintomático
GAP OSMÓTICO = Osm medida (osmômetro) – Osm plasm. Hipotensão, mucosas ressecadas, taquicardia
Se > 10 mOsm/L = intoxicação exógena
OBS: medicação indutora de hiponatremia são os
Controlado por SEDE e ADH (retém H2O livre) diuréticos tiazídicos, com a Hidroclorotiazida.
Hiponatremia = excesso de água ou ADH → SIADH
Hipernatremia = déficit de água ou ADH → Diabetes >> TRATAMENTO
insipidus 1) HIPOVOLEMIA: Soro Fisiológico 0,9%
2) HIPERVOLÊMICA (IC / Cirrose): Restrição
>> CAUSAS Hídrica + Furosemida
➔ HIPONATREMIA (Na < 135 mEq/L) 3) NORMOVOLÊMICA (SIADH): Restrição Hídrica +
É o DHE + encontrado na pratica clinica Furosemida + Antag ADH (Demeclociclina ou
Vaptanos)
↑ H2O ou ADH
HIPOVOLEMIA (+ comum): sangramento, perda
>> E a reposição de NaCl 3%?
digestiva e urinaria
CUIDADO com a Desmielinização Osmótica
(mielinólise pontina).
SIADH – Secreção inapropriada de ADH Indicação: HipoNa AGUDA SINTOMÁTICA (NA < 125
Síndrome antidiurese inapropriada mEq/L)
SIADH tem + chance de aparecer na prova
Déficit Na+ = 0,6 (0,5 se mulher) x Peso x ∆Na
CAUSAS
SNC (meningite, AVE, TCE) Calcular na prescrição sempre quanto tem que repor
Iatrogênica (psicofármacos) em 24 horas, mas nas 1as 3 horas pode pegar mais
Doença pulmonar (Legionella, Oat cell) pesado, pode fazer mais porque o paciente pode
HIV demandar.
Elevar Natremia em até 3 mEq/L em 3 hs
Reabsorção de H2O no Coletor Elevar Natremia em até 12 mEq/L em 24 hs*
(*) Pode ir até 12 mEq/L, mas é recomendado uma
HIPONATREMIA conduta + conservadora, de 8 até 10 mEq/L, isso pode
HIPERVOLEMIA TRANSITÓRIA ser encontrado em provas...
Liberação de peptídeo natriurético atrial (ANP) ➔ HIPERNATREMIA (Na > 145 mEq/L)
O que tenho que saber sobre HIPERNATREMIA?
NATRIURESE [Na+ urinário > 40] O que é? Déficit de água e ADH (Na > 145 mEq/L)
↑ OSMOL. URINÁRIA (> 100 mOsm/kg) Causas Incapacidade de pedir líquidos (coma/
URICOSÚRIA RN/ idoso)
Diabetes insipidus (central / nefrogênico)
80
Clínica DESIDRATAÇÃO NEURONAL (cefaleia,
HEMORRAGIA, coma)
Tratamento Água potável (VO, SNE) >> TRATAMENTO
De forma SG 5% ou NaCl 0,45% (IV) Reposição de KCl: Escolha – via ORAL (3-6 g/dia)
lenta e Reduzir Na em até 10 mEq/L nas 1as 24 Se intolerância oral ou K+ < 3 mEq/L:
gradual hs NaCl 0,45% [210 ml] + KCl 10% [40 ml]
Complicação Edema Cerebral Correr em 4 hs
(reposição Crise convulsiva Evitar Soro Glicosado!
rápida) Coma Refratários: corrigir HIPOmagnesemia!
>> CLÍNICA
Fraqueza / Íleo paralítico / Cardíaca (ECG)
Alteração na onda T – repolarização ventricular, então
se tem uma HIPOcalemia, a alteração + precoce é a ↓
onda T/ aparece onda U
Onda P apiculada
>> TRATAMENTO
1ª MEDIDA:
- Se ECG alterado
ESTABILIZAR A MEMBRANA MIOCÁRDICA COM:
• Gluconato de Cálcio 10% (1 amp, 2-5 min)
Faz para estabilizar!
2ª MEDIDA:
Reduzir o K+
ARMAZENAR NA CÉLULA:
• Glicoinsulinoterapia (10 UI + Gli 50g)
• Outros: Beta 2-agonista inalatório
NaHCO3 (se houver acidose)
81
REFRATÁRIOS: Diálise
pH = 7,40 → Normal
2. GASOMETRIA ARTERIAL
pH = 7,35 – 7,45 PCO2 = 55 mmHg → ↑
pCO2 = 35-45 (mmHg)
HCO3 act = 22-26 (mEq/L)
HCO3 = 32 mEq/L → ↑
HCO3 std = 22-26 (mEq/L) – se tiver os 2 (act e std),
confiar + no padrão std, q é + fidedigno
= Acidose Respiratória + Alcalose Metabólica
BE (base excesso) = -3,0 a + 3,0 (mEq/L)
pH Normal não define ausência de distúrbio acido-
Se o BE já se alterou é porque tem um dist crônico básico
3. Distúrbios Ácido-básicos
pH = 7,10 → Acidose
➔ SIMPLES
Acidose Metabólica ↓ pH, ↓ HCO3
PCO2 = 50 mmHg → ↑
Alcalose Metabólica ↑pH, ↑ HCO3
Acidose Respiratória ↓pH, ↑ PCO2
Hipoventilação HCO3 = 15 mEq/L → ↓
Alcalose Respiratória ↑ pH, ↓ PCO2
Hiperventilação = Acidose Mista (Metabólica e Respiratória)
82
ALGORITMO DA GASOMETRIA ALCALOSE METABÓLICA
1) O pH é de acidose ou alcalose? pH > 7,45; HCO3 > 26
pH < 7,35 = ácido
pH > 7,45 = alcalino “O rim lida bem com o HCO3”
Mas por que existe ALCALOSE?
2) Quem justifica: PCO2 ou HCO3?
PCO2 = respiratório (agudo x crônico/ BE) 1. HIPOVOLEMIA
HCO3 = metabólico Leva à reabsorção de Na+ e HCO3-
AG AUMENTADO
Salicilato (AAS)
Alcool (metanol, etilenoglicol)
Lactato (choque, dça hepática, trânsito GI lento)
Uremia
Diabetes (cetoânions)
Álcool:
METANOL:
História: destilados clandestinos
Metabólito: ác. Oxálico
ETILENOGLICOL:
História: anticongelantes (radiadores)
Metabólito: ác. Oxálico
AG NORMAL (Hiperclorêmica)
- Perda digestiva BAIXA (diarreia, fístula pancreática,
ureterossigmoidostomia)
- Acidose Tubular Renal (Tipo 2 – proximal; Tipo 1 e 4
– distais)
83
SÍNDROMES ANÊMICAS
CONCEITOS VCM: avalia o tamanho – micro/ normo/ macrocítica
A formação das células sanguíneas HCM e CHCM: avalia a cor – hipo/ normo/ hipercrômica
Na medula óssea.... Anemia hipercrômica = esferocitose
Stem Cell (Célula tronco) → Eritropoiese: RDW: índice de anisocitose >> é a discrepância entre
Linfócitos os tamanhos das hemácias
Monócito / Macrófago Se alto = Anemias carenciais
Granulócitos CLASSIFICAÇÃO
Hemácias Anemias Microcíticas Ferropriva (1º)
Plaquetas Doença crônica (2º)
Talassemia
A Eritropoiese: Sideroblástica
O rim produz a Eritropoetina (forma hereditária)
Medula óssea → Eritroblastos – Formacao da Hb / Anemias Normocíticas Ferropriva (1º)
Perda do núcleo Doença Crônica (2º)
Circulação → Reticulócitos (24 hs) → Hemácias Insuficiência renal
Anemia Hemolíticas
Anemia Aplásica
O reticulócito é um grande marcador da produção
Anemias Macrocíticas Megaloblásticas
As hemácias não se multiplicam Etilismo Crônico
Sideroblástica
Na QUEDA das Hemácias: (forma adquirida)
Rim: Eritropoetina AUMENTA
Medula óssea: Eritroblastos AUMENTAM
ANEMIA FERROPRIVA
Circulação: Reticulócitos AUMENTAM
>> QUADRO CLÍNICO
↓ HEMÁCIAS
Síndrome anêmica: palidez, astenia, cefaleia, angina...
Hipoxemia
Carência Nutricional:
- Qualquer carência: glossite, queilite angular
Então, se em uma anemia a MO conseguir
- Carência Fe: perversão do apetite (PICA –
responder = HIPERPROLIFERATIVA –
pagofagia), coiloníquia, disfagia (Plummer-Vinson)
RETICULOCITOSE
- Anemia Hemolítica
- Sangramento Agudo
84
- Anemia – Normo/ Normo
- ↓ Ferro sérico
>> Balanço Negativo do Ferro - ↓ Sat de Transferrina
Depleção dos Estoques (Ferritina ↓) - ↑ Ferritina (faz a ≠ com Ferropriva)
- ↓ Transferrina
Aumento da Transferrina - ↓ TIBC
TIBC ↑ - ↓ Receptor solúvel da transferrina
- ↑ hepcidina
Ferro Sérico ↓
>> TRATAMENTO
ANEMIA Tratar a doença de base
Normocítica Eritropoetina (casos selecionados)
Microcítica
Hipocrômica ANEMIA SIDEROBLÁSTICA
Falha na síntese do HEME (álcool, chumbo,
TIBC = Capacidade Total de Combinação do Ferro hereditária)
→ Valor Normal: 220 a 240 ug/dL OBS: O uso de drogas com isoniazida e rifampicina é
Saturação da Transferrina (ferro/ TIBC) – N: 30-40% uma das causas clássicas de Anemia Sider.
Hemograma - Anemia: Medicamentosa.
Normo/ Normo (início) - Pode ser microcítica e hipocrômica
Micro/ Hipo (clássico) - Fe sérico alto
- ↑ RDW (N: 10-14%)
- Ferritina alta
- Trombocitose
- Transferrina normal
Índices do >> Estoque
Ferro - ↓ Ferritina
- ↑ Transferrina >> DIAGNÓSTICO
↑ TIBC Aspirado de MO: > 15% de Sideroblastos em anel
↑ Receptor solúvel da Transferrina Sangue periférico: Corpúsculos de Pappenheimer
↑ Capacidade total de ligação de Fe
>> Transporte
- ↓ Ferro sérico
↓ Sat da Transferrina
>> Ferro
- ↑ Protoporfirina
Outros Reticulócitos ↓
exames Hepcidina ↓
Anisocitose
>> CONDUTA
1. Investigar a Causa
- Crianças: desmame precoce, ancilostomíase
(eosinofilia)... >> TRATAMENTO
- Adultos: hipermenorreia, sangramento GI crônico... Tratar causa de base
Vitamina B6
Se > 50 anos = colono e EDA Desferoxamina (Quelante do ferro)
>> LABORATÓRIO
85
OBS: o resultado “FAS” (HbF + HbA + HbS) significa Na medula óssea tem Megaloblastos (células que não
traço falcêmico “dividiram”) → Eritropoiese ineficaz (“hemólise na
medula”).
BETATALASSEMIA
Β0: sem produção / Β+: ↓ produção No sangue periférico: Macrocitose, Pancitopenia,
Neutrófilos HIPERsegmentados
Hemácia pequena e com sobra de cadeia alfa (tóxica)
- Eritropoiese Ineficaz (“Hemólise na MO”) >> Metabolismo do “Folato”
- Hemólise (baço e fígado)
- Anemia micro / hipo com RDW normal
- Acúmulo de ferro
- Diagnóstico: Eletroforese de Hb: ↓ HbA, ↑ HbA2 e ↑
HbF
ALFATALASSEMIA
Deleção de um ou mais genes alfa (normal são 4)
Hemácia pequena e com sobra de cadeias BETA e
GAMA (tóxicas)
Clínica, laboratório e tto semelhantes à betatalassemia A vitamina B12 ligada a proteína chega ao estômago –
Sintomas só com mais de 3 deleções (já ao no estômago, a pepsina separa a B12 da proteína → a
nascimento) vitamina B12 liga-se então ao ligante R (saliva) → B12
+ ligante R chegam ao duodeno → do duodeno, através
>> FORMAS CLÍNICAS das proteases pancreáticas, temos a separação da
Carreador assintomático (ααα-) vitamina B12 do ligante R → a vitamina B12 liga-se
agora ao fator intrínseco (produzido no estômago) →
Deleção de apenas uma cadeia
no íleo terminal há receptores para o fator intrínseco, e
assim, a vitamina B12 pode então ser absorvida.
Alfatalassemia Minor (αα- -) A absorção da vitamina B12 depende de vários fatores:
Só Microcitose e hipocromia da dieta, da saliva, do estômago, do duodeno/ pâncreas
Eletroforese de Hb normal e do íleo terminal.
86
→ Deficiência de B12 e Ácido Fólico ➔ CRISES ANÊMICAS:
Síndrome anêmica Sequestro esplênico
Glossite + Queilite + Diarreia Falcêmicos < 2a ... ↑ baço + anemia grave!
Idade + acometida: entre 6 meses e 1 ano
→ Só na Deficiência de B12:
Síndromes neurológicas (neuropatia – mielopatia – Aplásica
demência) Parvovírus B19... precursores eritroides
Transitória (24-48 hs)
Por que os sintomas neurológicos?
Megaloblástica
↑ turnover... déficit de folato
Hiper-hemolítica
Incomum
>> LABORATÓRIO
An Macrocítica (>110) / Neutrófilos hipersegmentados
(tbm chamado de pleocariócitos)
↑ RDW e Normocromia
↓ Plaquetas e Leucócitos (pancitopenia leve)
↑ LDH e Bilirrubina Indireta (eritropoiese ineficaz)
Valor normal de B12: > 200
87
GEFS, Hematúria (papila)
Traço falciforme: única alteração
88
Mycoplasma, Mieloma
TTO: Evitar exposição ao frio
Rituximabe
DEFICIÊNCIA DE G6PD / FAVISMO SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA
↓ NADPH... Lesão por estresse oxidativo (droga x Infecção prévia respiratória ou intestinal (E. coli
infecção) O157:H7)
• Hemólise (com esquizócitos)
COOMBS (-) / Hemoglobinúria
(Intravascular) • Uremia
Corpúsculo de Heinz / Células mordidas (bite cells) • Sangramento (plaquetopenia)
Anemia normocítica com reticulocitose
É grande causa de insuficiência renal em crianças mais
“Feijões de fava”
novas.
Apesar de ser trombótica, não tem benefício do uso de
Os corpos de Heinz são corpúsculos esféricos e anticoagulantes.
escuros, de tamanhos variados, geralmente agregados O melhor tratamento para a doença é a terapia de
à membrana. A precipitação de corpos de Heinz é suporte.
decorrente de processos oxidativos induzidos ou
espontâneos que afetam a molécula de hemoglobina SÍNDROME DIAMOND-BLACKFAN
oxigenada culminando a desagregação das globinas Também chamada de anemia hipoplásica congênita
alfa e beta, que se precipitam e deformam o eritrócito.
A deficiência de G6PD é uma desordem genética ligada Apoptose das células eritroides na MO que leva à
ao cromossomo X e representa a anormalidade + hipoplasia eritroides com consequente anemia
comum do metabolismo da hemácia. hipoproliferativa (reticulócitos baixos).
Anemia Macrocítica importante, sem reticulocitose, ao
>> TTO: Suporte clinico longo do 1º ano de vida
Evitar Medicamentos O quadro se inicia a partir do 3º mês de vida
Ex: Ácido Nalidíxico, Nafitalina, Nitrofurantoína Outros achados: baixa estatura, hipertelorismo,
GSeisPD → Sulfa – Primaquina – Dapsona espessamento do lábio superior, pulsos filiformes,
achatamento da eminência tenar e polegar
Alterações patológicas encontradas no esfregaço apresentando 3 falanges.
de sangue periférico
>> Hemácias em gosta ou dacriócitos (Hemácias >> TRATAMENTO
em lagrimas): encontradas em pacientes com Prednisona 2 mg/kg/dia
hematopoiese extramedular, como mielofibrose ou Se não responde ao corticoide → programa de
metaplasia mieloide agnogênica.
hipertransfusão a cada 4-8 semanas
>> Hemácias em alvo ou leptócitos: presentes nas
Profilaxia da sobrecarga crônica de ferro relacionada à
talassemias e hemoglobinopatias C, D e E além de
doenças hepáticas (principalmente as obstrutivas). transfusão
>> Acantócitos: são característicos das hepatopatias;
a membrana plasmática celular das hemácias fica
espiculada devido à deficiência hepática em
metabolizar o colesterol e ácidos graxos dessas
células.
>> Corpúsculos de Howell-Jolly: são fragmentos
nucleares não removidos pelo baço nos casos de
hipoesplenismo.
89
PANCITOPENIAS E OUTRAS
DESORDENS HEMATOLÓGICAS
PANCITOPENIA FIBROSE DE MEDULA ÓSSEA
Plaquetas < 150.000, Hb < 12 e Leucócitos < 4.500 Pancitopenia + Mgalias (espleno, hepato, linfonodo...)
>> CAUSAS
Aspirado de medula (avalia celularidade)
MO VAZIA MO CHEIA
Aplasia Indica ocupação
Fibrose (no início é medular
cheia) O resto...
90
Bloqueio de maturação das células da medula óssea (blastos) >> SUBTIPOS
Infiltração Tecidual
>> CLÍNICA
Além da pancitopenia...
- Cloromas – tumor localizado por blasto
- CIVD (especificamente no subtipo M3)
- Hiperplasia Gengival e Infiltração Cutânea (M4 e M5)
- Síndrome da leucostase (blastos > 50.000 a
100.000/mm3), geralmente nos subtipos M4 e M5
91
Cromossomo Philadelphia Os PMN são os Neutrófilos
Translocação t (4; 11) Aparece desvio para esquerda → tem que olhar o
Rearranjo dos genes MLL PMN
Deleção do gene IKZF1 Se tiver muita forma jovem (mielócito, metamielócito,
bastão) = Desvio p Esq = Infecção bacteriana
>> DIAGNÓSTICO Se tiver forma com muito PMN com segmentados =
> 20% blastos na MO Desvio para direita
Reação leucemoide = > 25.000 leucócitos / Infecção
bacteriana
>> LABORATÓRIO
Leucócitos > 50.000/mm3 = hiperleucocitose
Anemia normocítica / normocrômica
Trombocitopenia = pqt < 150.000/mm3
Características dos blastos:
- Citoquímica: PAS positivo
- Imunofenotipagem: CD 10, 19, 20, 22 (linf B) - 80%
CALLA é do linf B
CD 2, 3, 5, 7 (linf. T) - 20%
- Citogenética: hiperploidia, t (9; 22), t (8; 14)
>> SUBTIPOS
L1: Variante infantil – + comum, bom prognóstico >> CLÍNICA
L2: Variante do adulto – prognóstico ruim Anemia Esplenomegalia
L3: Burkitt-like Sd de Leucostase Sem infecção
T: Leucemia linfocítica aguda de cél T - menos comum Evolui para LMA (crise blástica)
>> DIAGNÓSTICO
Clínica + Cromossomo Philadelphia
>> TTO
- Mesilato de Imatinibe (Inibidor da tirosina-quinase)
- Se não responder → Transplante de MO
92
Hb > 16,5 ou Ht > 49% em homens
Hb > 16 ou Ht > 48 em mulheres
MO: hiperplasia principalmente eritroides, com áreas
de fibrose
>> TTO
Flebotomia – aumenta sobrevida de 2 para 10 anos
AAS
Hidroxiureia ou Anagrelida
TROMBOCITEMIA ESSENCIAL
Produção exagerada de plaquetas
>> CLÍNICA
Plaquetocitose + esplenomegalia
Trombose
Sangramento (> 1 milhão de plaquetas)
Eritromelalgia
>> DIAGNÓSTICO
> 450.000 plaquetas
Biopsia de MO
Mutação de JAK2, CALR ou MPL
>> TRATAMENTO
Hidroxiureia (opção angrelida)
AAS em dose baixa
TRICOLEUCEMIA
Leucemia de Células Pilosas
1-2% das leucemias crônicas
Prognóstico EXCELENTE
>> CLÍNICA
Sintomas inespecíficos de pancitopenia: febre, astenia,
sangramento …
Desconforto abdominal – esplenomegalia de grande
monta
>> LABORATÓRIO
Pancitopenia
Monocitopenia acentuada (< 100/mm3) – predispõe a
tuberculose, micobacterioses atípicas...
Linfocitose relativa (à custa de céls pilosas)
>> DIAGNÓSTICO
Aspirado de medula seco
Biópsia de MO: céls neoplásicas – de linhagem dos
linfócitos B
Análise citoquímica mostra coloração da fosfatase
ácida resistente ao tartarato (TRAP) positiva
93
LINFONODO E ESPLENOMEGALIA
LINFONODOMEGALIA ESTADIAMENTO
>> DÚVIDA: benigno x maligno? DOENÇA LOCALIZADA DOENÇA AVANÇADA
REACIONAL x NEOPLASIA Estágio 1 Estagio 2 Estagio 3 Estagio 4
1 cadeia ou > 2 cadeias Ambos os lados do Acometimento
>> CONDUTA: biópsia excisional Estrutura no mesmo diafragma Extranodal
linfoide (baço, lado do III1: andar superior DISTANTE
INDICAÇÕES:
timo) diafragma III2: andar inferior (fígado, MO)
> 2 cm (> 1,5 x 1,5 cm)
Supraclavicular ou escalênico
> 4-6 semanas E1-2: QT + Radioterapia
E3-4: Quimioterapia
Crescimento progressivo
Recidivas: Transplante de M.O
Aderido a planos profundos
>> Prognóstico PIOR: idade > 60a, ↑ LDH / sintomas
>> Causas de linfadenopatia
B/ extranodal
Cânceres – linfomas, leucemias, neoplasias não
hematológicas
Hipersensibilidade LINFOMA DE HODGKIN
Infecção ORIGEM: Diferenciação aberrante de linf B – Célula de
Colagenoses e outras doenças reumatológicas Reed-Sternberg (RS)
Atypical lymphoproliferative disorders (doenças
linfoproliferativas atípicas)
Granulomatosous lesions (lesões granulomatosas)
Outras
LINFOMA
>> TRATAMENTO
CURA: 60-95%
QT ± Radioterapia
94
OBS1: Alguns dados podem ser utilizados para >> CLÍNICA
distinguir L.H (“comportadinhos”) dos L.N.H Síndrome mononucleose-like (outras causas: CMV,
(“aloprados”). Os LH tendem a acometer cadeias toxo, HIV)
contíguas, são centrípetos (cadeias centrais) e LINFONODOMEGALIA → cervical, occipital,
envolvem menos órgãos extranodais; os LNH não submentoniana, submandibular…
respeitam contiguidade, afetam cadeias distantes e Febre → baixa, < 2 semanas
periféricas, e mais frequentemente invadem outros Hepatoesplenomegalia → pode ter ruptura esplênica!
órgãos. Além disso, o linfoma “comportadinho” sente (principal causa de ruptura esplênica não traumática,
dor (no gânglio) ao ingerir bebida alcoólica. por isso essas pessoas devem ser afastadas de
esportes de contato)
OBS2: Os linfomas de zona marginal podem ser nodais Alteração hematológica → linfocitose, atipia (> 10%)
ou esplênicos. Há indícios de associação do HCV com Faringite → exsudação, membrana, pode obstruir VA
linfoma da zona marginal esplênica. Os demais Exantema → com amoxicilina/ ampicilina (NÃO
patógenos possuem relação com linfoma de zona ALÉRGICO)
marginal em outros órgãos. Sinal de Hoagland → edema palpebral, bilateral
>> CLÍNICA
FORMA CLÁSSICA
Pápula no sítio de inoculação
LINFADENOPATIA (dolorosa): axilar + comum, pode
supurar, pode ser única e pode ter + de 1 cadeia
acometida
Principal causa de adenite infecciosa crônica na
infância, segundo diretrizes Norte americana
95
>> DIAGNÓSTICO Hiperplasia / Infiltração (hemólise, Amiloidose...)
Biópsia ou punção aspirativa dos linfonodos >> CONDUTA: avaliar outros locais (linfonodo / medula
acometidos, que devem ser submetidos à analise óssea)
histopatológica, sorologia ou PCR (preferível).
Esplenomegalia de monta
>> TRATAMENTO > 8 cm
Azitromicina x 5 dias Fossa ilíaca esquerda
1º dia de Azt: 500 mg
Linha média
2º ao 5º dia de Azt: 250 mg
Embora seja autolimitada, a duração da doença não
Malária (forma imunorreativa)
tratada pode levar a meses.
Esquistossomose
O ATB reduz a sintomatologia e o risco de evolução
Gaucher (depósito lisossômico
para formas + graves, estando reservado para TODOS
Leishmaniose visceral
os pxs com linfadenopatia extensa.
Ias 3 doenças hematológicas
(Hemólise, LMC, Tricoleucemia)
DOENÇA DE CHAGAS
Trypanosoma cruzi >> COMPLICAÇÃO TARDIA da esplenectomia
TRANSMISSÃO: ORAL, vetorial (extradomiciliar), Superinfecção por germes encapsulados podendo
vertical, sanguínea ocorrer via bacteriana, pneumonia ou meningite
* região NORTE / homens adultos Causada por: Streptococcus pneumoniae, Neisseria
meningitidis e Haemophilus influenzae
>> FORMA AGUDA
Exame direto (sangue periférico) / IgM anti-T. Cruzi
TOXOPLASMOSE
Chagoma / Sinal de Romaña (porta de entrada)
Transmissão: oral, hemotransfusão, transplante de
Mononucleose / Miopericardite / Encefalite
órgãos, congênita.
>> FORMA CRÔNICA
>> CLINICA
IgG (2 testes +)
Pode causar malformação congênita (TORCHS)
Forma Indeterminada (60%): assintomático
Síndrome mononucleose like
1% dos imunocompetentes: pneumonia, encefalite,
Cardíaca (30%, + grave): IC / Aneurisma apical /
coriorretinite...
Tromboembolismo
Bloqueio de Ramo Direito (BRD) + Bloqueio Divisional
>> DIAGNÓSTICO
Anterossuperior (BDAS) (tbm pode encontrar como
Presença de IgM
Hemibloqueio Anterior Esquerdo)
IgG ↑↑
Miocardiopatia dilatada (pior no VD), cardiomegalia...
IgG de baixa avidez = infecção aguda
predispõe a IC e arritmias malignas
PCR
>> TRATAMENTO
Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico
→ Indicações de tto:
Quadro grave ou persistente
Acometimento de órgãos nobres (coriorretinite,
encefalite)
Imunodepressão
Digestiva (10%): Gestação
Acalásia e constipação
Lesões de plexo nervoso (“MEGAS” esôfago e cólon)
>> TRATAMENTO
CONGÊNITA/ AGUDA/ CRÔNICA RECENTE:
Crônica recente → Crianças e adolescentes (<12a) /
Adult < 50 a
Benznidazol... 60 dias
CRÔNICA AVANÇADA:
Tratar IC e Sintomas Gastrointestinais
OBS
Forma Aguda = NOTIFICAÇÃO IMEDIATA
Forma Cônica = Notificação SEMANAL
ESPLENOMEGALIA
DÚVIDA: benigno x maligno?
REACIONAL x NEOPLASIA
Pensar em Hipertensão Porta
96
ARTRITES
Como eu estudo ARTRITE?
POLIARTRITE: > 4 articulações Exceção: PESCOÇO
- Artrite Reumatoide: aditiva, pequena articulação C1 x C2 (Subluxação Atlanto-Axial)
- Síndrome Reumatoide: parece artrite reumatoide Dor cervical com risco de compressão medular
- Febre Reumática: migratória, grande articulação
- Artrite Gonocócica (fase inicial): artrite gonocócica 2. MANIFESTAÇÕES EXTRA-ARTICULARES
- Colagenoses (Artrite Lúpica): migratória, pequena Associado a altos título de FR e Anti-CCP
articulação
ARTRITE REUMATOIDE
“Rosto”: Mulher de meia-idade (35-55 anos)
→ MARILIA GRABRIELA
>> PATOGENIA
- Idiopática
- Participação imunológica (anticorpos):
Fator Reumatoide (FR): IgM contra IgG “self”
Marília Gabriela
Anti-peptídeo citrulinado cíclico (ANTI-CCP)
ALTAMENTE ESPECÍFICO (86%)
❖ CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
>> CLÍNICA DIAGNÓSTICO: > 6 PONTOS
“Doença sistêmica com marco articular” Articulações 1 grande 0
1. MANIFESTAÇÕES ARTICULARES (ARTRITES) (desconsiderar IFD) 2-10 grandes 1
Sinovite crônica: deformidade articular 1-3 pequenas 2
4-10 pequenas 3
MÃO, PÉ, PUNHO E PRONTO!
> 10 (1 pequenas) 5
PADRÃO ARTICULAR Sorologia Ambos negativos 0
- Pequenas articulações periféricas (FR / ANTI-CCP) Baixos títulos 2
- Aditivo e simétrico Altos títulos 3
* Comum: rigidez matinal > 1 hora
Inflamação Ambos normais 0
(VHS / PCR) Aumentados 1
AS DEFORMIDADES Duração < 6 semanas 0
Nas mãos... > 6 semanas 1
- Desvio ulnar dos dedos
- Pescoço de cisne >> OBSERVAÇÕES
- Abotoadoura → flexão da interfalangeana proximal e Fator reumatoide (FR) é positivo em 80% dos pacientes
hiperextensão da interfalangeana distal e o anti-CCP também.
“poupa INTERFALANGIANA DISTAL da artrite” FR tem especificidade de 80%
Anti-CCP tem especificidade de 95%
Nos “pés”...
(1) JOELHO: Cisto de Baker (simula TVP) >> TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Drogas Sintomáticas
AINEs / Corticoide (dose baixa / não deve ultrapassar
100 mg/dia)
- BIOLÓGICAS
No punho... Inibidor de TNF-alfa: infliximab, etanercept (risco de
(1) Dorso de camelo (risco de Sd do Túnel do Carpo) reativação da TB latente, por isso recomenda PPD para
investigar), adalimumab
Não-inibidor de TNF alfa: rituximab (anti-CD20)
CUIDADO: Tuberculose (rastrear antes)
SÍNDROME REUMATOIDE
Poliartrite viral
Principais: rubéola, HBV, HCV, Parvovírus B19...
São vírus que provocam um quadro articular que
parece artrite reumatoide
PADRÃO ARTICULAR
- Pequenas articulações periféricas >> DIAGNÓSTICO
- Aditivo e simétrico Exclusão (excluir AR) + sorologia viral
97
>> TRATAMENTO >> TRATAMENTO DO SURTO AGUDO
Sintomático ANTIBIÓTICO?
SIM: PENICILINA BENZATINA, IM, dose única para
FEBRE REUMÁTICA erradicação do estreptococo.
>> O QUE É? É uma complicação não supurativa tardia - A Penicilina VO também pode ser utilizada, mas se
(2-4 semanas) de uma infecção faríngea pelo escolhida tem de ser ofertada por 10 dias.
Streptococcus do Grupo A (SGA) por reação cruzada. Se alérgico: Eritromicina VO x 10 dias
Típico com 5-15 anos O ATB Não tem diferença para o surto ATUAL, mas tem
que dar o ATB porque evita a reinfecção e a
>> PATOGENIA e CLÍNICA transmissão da bactérias para outras pessoas.
S. pyogenes
>> MANIFESTAÇÕES...
FARINGOAMIGDALITE: 2 – 4 semanas - Artrite: AINEs (AAS)
PIODERMITE - Cardite: prednisona (dose imunossupressora)
Reação cruzada – processo imune - Coreia: repouso (relativo) + (Fenobarbital /
Clorpromazina / Valproato)
>> ONDE?
ARTICULAÇÃO CORAÇÃO >> PROFILAXIA SECUNDÁRIA
POLIARTRITE (2-4 sem) PANCARDITE Evitar recorrência...
PADRÃO ARTICULAR: Endocardite (+ importante) “PENICILINA BENZATINA, 1.200.000, IM (21/21 dias)
- Grandes articulações Miocardite até ... ”
- Migratória e assimétrica Pericardite - SEM Cardite: 21 anos OU 5a de profilaxia após o
último surto
Válvula + lesada: mitral - CARDITE sem sequela: 25 anos OU 10a pós-surto
- Aguda (até 8 sem):
- CARDITE com sequela valvar: Sempre OU 40 anos
Insuficiência Mitral
- Crônica (sequela): Estenose
Mitral Como eu estudo ARTRITE?
SNC (gânglios da base) PELE 2 DICAS:
COREIA DE SYDENHAM NÓDULO SUBCUTÂNEO 1. JOVEM: Gonocócica x Reiter
- Manifestação Tardia (1-6 ERITEMA MARGINADO 2. ↑ INFLAMAÇÃO: Gota x Séptica (gonocócica ou
meses depois) Relação com Cardite... não) = ARTROCENTESE!
Não deixa sequelas
neurológicas ARTRITE SÉPTICA
>> CONCEITO: Infecção das estruturas do espaço
ESTENOSE MITRAL: é a lesão valvar + observada na articular por diferentes tipos de patógenos
fase crônica da Febre Reumática. Os pacientes podem Estudo do líquido sinovial: alta celularidade, aspecto
apresentar sopro característico: Ruflar diastólico, que turvo, predomínio de Polimorfonucleares.
se inicia após a 2ª bulha com intensidade maior (fase
de enchimento ventricular rápida) atenua brevemente, Gonocócica Não-gonocócica
e se eleva novamente ao final (enchimento lento). (N. gonorrhoeae) (S. aureus)
CLÍNICA 1ª Fase: poliartrite + lesão Já inicia com
>> DIAGNÓSTICO de pele monoartrite
MAIORES Artrite 2ª Fase: monoartrite Porta de entrada
Cardite TTO Ceftriaxona 7-10 dias Oxacilina 3-4 sem
Nódulos SC Lavagem articular Lavagem articular
Eritema Marginado geralmente desnecessária se necessária
Coreia de Sydenham
MENORES Artralgia ARTRITE GOTOSA
Febre Principal doença do grupo das “artropatias por cristais”
↑ VHS e/ou PCR Os pacientes + comuns são homens entre 30-60 anos.
↑ Intervalo PR
DIAGNÓSTICO: Hiperuricemia → Precipitação de ácido úrico →
2 maiores OU Infecção recente Leucócito fagocita ácido úrico precipitado após:
1 maior e 2 menores estreptocócica variação da uricemia ou trauma
98
>> DIAGNÓSTICO ARTRITE REATIVA
ARTROCENTESE Desenvolvimento de uma forma de artrite estéril,
Cristais NO INTERIOR de leucócitos com soronegativa, deflagrada por alguma infecção a
birrefringência NEGATIVA sob LUZ POLARIZADA distância.
+ comum em crianças (epidêmicas) e homens jovens
>> Fatores que DIMINUEM a excreção de Ác. Úrico (endêmica). Parece ser ligada ao HLA-B27
Insuficiência renal
Tiazídicos >> FISIOPATOLOGIA
Álcool Processo infeccioso à distancia
- INTESTINAL: Shigella, Salmonella...
>> Fatores que AUMENTAM a produção de Ác. Úric. - GENITAL (uretrite / cervicite): Chlamydia
Álcool trachomatis
Carne vermelha
Síndrome de lise tumoral >> CLÍNICA
Artrite de 1 a 4 semanas após o evento precipitante. O
>> TRATAMENTO padrão é Oligoartrite assimétrica, predominando em
1. INTERROMPER A CRISE MMII. Pode cronificar.
- NÃO FAZER ALOPURINOL – não pode mexer na Manifestações associadas:
uricemia - Uretrite
- AINEs (indometacina, naproxeno) → não iniciar AAS - Conjuntivite
porque interfere na uricemia - Balanite circinada
- Colchicina - Úlceras orais
- Ceratoderma blenorrágico
2. PREVENIR RECIDIVA - Uveíte anterior
- Afastar fatores de risco (álcool, tiazídico) - Tendinite do aquileo
- Colchicina - Dactilite (“dedos em salsicha”)
- Depois: ↓ uricemia - O esqueleto axial pode ser envolvido com sacroileíte
assimétrica.
↓ síntese Alopurinol
↑ eliminação Uricosúrico (probenecida) PROTÓTIPO: SÍNDROME DE REITER
urinaria - Artrite
- Uretrite
PSEUDOGOTA - Conjuntivite
Também conhecida como Condrocalcinose
É o diagnóstico diferencial da gota >> DIAGNÓSTICO
É + comum em mulheres idosas Clínico / Exclusão
Acomete articulações maiores, como o joelho
Ex de Imagem: deposição linear de cristais na >> TRATAMENTO
articulação Sintomático + Antibiótico
Cristais romboides com birrefringência Doença aguda: AINEs
francamente + → cristais de pirofosfato de cálcio Erradicar Clamídia: Doxiciclina ou Azitromicina
Evitar: corticoide sistêmico
ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL
< 16 anos com artrite > 6 semanas ARTRITES CRÔNICAS
Inflamação crônica da sinovial das articulações
ARTRITE TUBERCULOSA
(SINOVITE CRÔNICA) periféricas em crianças e
Monoartrite crônica de evolução insidiosa
adolescentes < 16 anos
Envolve + as articulações de sustentação do peso –
joelho, quadril
Forma Doença de Still Forma Poliarticular
Sintomas sistêmicos ausentes ou leves
Pauciarticular
Radiografia de tórax pode ser normal
< 4 articulações Forma sistêmica > 4 articulações
PPD positivo em 90% dos casos
Forma + COMUM Febre diária + rash FR variável: > 10 anos (+)
Artrocentese: 10.000-20.000 leuc./mm3 (50% PMN)
Meninas < 4 anos de cor salmão + < 10 anos (-)
FR negativo artrite Se FAN +: Uveíte anterior BAAR do líquido sinovial POSITIVO em apenas 10-
Se FAN +: Uveíte 20% dos casos
anterior (referenciar Cultura do liquido sinovial POSITIVA em 80% dos
para oftalmologista) casos
Biopsia da sinóvia revela GRANULOMA CASEOSO
em 90% dos casos
TTO: RIPE por 6 meses
A resposta é muito boa e poupa a articulação de uma
sequela irreversível se for iniciada em uma fase
precoce.
ARTRITE FÚNGICA
Comprometimento osteoarticular raro (5 a 10%)
É relatado em alguns casos como: esporotricose,
blastomicose, coccidioidomicose,
paracoccidioidomicose, histoplasmose, criptococose,
aspergilose e candidemia.
99
Em nosso meio, destaca-se ESPOROTRICOSE como
importante causa de MONOARTRITE CRÔNICA
INDOLENTE.
>> CLÍNICA
Lesão eritematopapulonodular >> evolui para úlcera
indolor de bordos elevados >> surge múltiplos nódulos
violáceos
Forma extracutânea: comum em diabéticos,
alcoólatras, pneumopatias e imunodeprimidos
Acomete preferencialmente o tecido osteoarticular e
em seguida o pulmão.
Surge uma monoartrite, de evolução crônica e
insidiosa, na ausência de qualquer outro sintoma,
afetando uma das grandes articulações periféricas
(joelho, tornozelo, punho e cotovelo)
100
HEMOSTASIA
A hemostasia compreende 3 etapas: >> TRATAMENTO
HEMOSTASIA PRIMÁRIA - Corticoide VO → Prednisona
Corresponde à interpretação de vasos e plaquetas para Indicações:
a formação do tampão plaquetário; - Sangramento ativo ou Plaqueta < 20-30.000
- Plaquetas: 1º combate para segurar o sangramento *Aguda: < 10.000
- Pele e mucosa: sangramento cutâneo e mucoso → - Todos os com sangramento;
petéquia, equimose, epistaxe - Pacientes sem sangramento podem ser tratados em
- Sangramento precoce e espontâneo: situações caso de plaquetas < 10 mil/mm3 (PTI aguda) ou < 20-
mínimas podem essa pessoa sangrar → geralmente é 30 mil/mm3 (PTI crônica).
a característica de hemostasia 1ª na prova (na pratica → Imunoglobulina polivalente (IGIV)
não é tão fácil de diagnosticar) Indicações:
- Sangramento grave (SNC, gastrointestinal)
Plaquetas: 150-450 mil - Necessidade de aumento rápido da plaquetometria
Tempo de sangramento (TS): 3-7 min (pré-operatório)
* TS só avalia a FUNÇÃO se PLAQUETOMETRIA *opções: corticoide IV, fator 7a
estiver NORMAL
→ Rituximabe, Esplenectomia
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA PTI crônica refratária ou dependente de corticoide
A cascata da coagulação (fatores de coagulação) para
formar rede de fibrina e estabilizar o coágulo. → Plaquetas: Sangramento MUITO grave
- Tardio e profundo
- Apresenta grandes hematomas, hemartrose PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
- Fatores de coagulação TROMBÓTICA (PTT)
- Músculos e articulações ↓ ADAMTS 13 e FvWB “gigante”...
- Para e volta a sangrar Microangiopatia trombótica
Via Extrínseca: TAP < 10s; INR < 1,5 >> PATOGÊNESE
Via Intrínseca: PTTa < 30s; Paciente/Controle < 1,5 Trombose e injúria endotelial >> isquemia de múltiplos
órgãos, consumo de plaquetas e lise de hemácias.
“REPARO TECIDUAL (3ª FASE)”
Corresponde ao sistema fibrinolítico que removerá o >> CLÍNICA
excesso de trombos. Mulher + Dor abdominal +
- Ativa Plasmina e leva a Fibrinólise Plaquetopenia
Esquizócitos (hemólise)
Produtos de degradação da fibrina Neurológicas
(D-dímero) Temperatura elevada
Anúria
HEMOSTASIA PRIMÁRIA
Disfunção plaquetária: problema na função >> TRATAMENTO
Trombocitopenia: problema na quantidade Plasmaférese
NÃO REPOR PLAQUETAS!!!
Se plaquetas baixas pensar
Está tendo ↑ Destruição SÍNDROME HEMOLÍTICO URÊMICA
Púrpuras (imune X trombótica) (SHU)
E. coli O157:H7 + Shigatoxina...
Outros Microangiopatia trombótica
↓ Produção / Sequestro Lesão endotelial com ativação plaquetária e trombose
Dilucional
>> CLÍNICA
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA “Irmã da PTT”
IMUNE (PTI) Criança + ...
“Doença do capeta” Sangramento (plaquetopenia)
Ac contra plaquetas... Opsonização... Destruição no Hemólise
baço Uremia
Presença de anticorpos anti-GP IIb/IIIa, causa
desconhecida. >> LABORATÓRIO
Anemia hemolítica, leucocitose e plaquetopenia < 50
>> CLÍNICA mil/mm3
Idiopática: infecção respiratória < 4 semanas - o encontro de esquizócitos (fragmentos de hemácias)
Criança: aguda e autolimitada no sangue periférico fecha o diagnóstico de anemia
Mulher (20-40a): crônica e recorrente hemolítica microangiopática
TAP e PTTa normais
2ª: HIV, Lúpus, LLC, HEPARINA Coombs direto negativo (destruição de hemácias não é
mediada por anticorpos)
>> DIAGNÓSTICO
Plaquetopenia... e mais nada!!! >> DIAGNÓSTICO
Em casos DUVIDOSOS: aspirado de medula CLÍNICO
(hiperplasia dos megacariócitos)
>> TTO: Suporte clinico
101
>> DISFUNÇÃO PLAQUETÁRIA Não há NENHUMA evidencia formal de que
Lesão endotelial (colágeno) oferecer plasma fresco com todos os fatores é algo
FASES: efetivo para o sangramento pelos cumarínicos, mas
Adesão Ativação Agregação na pratica você vê isso acontecendo
Gp Ib + Fator de ADP (atua no Gp IIb IIIa
von Willebrand receptor P2Y12) VIA INTRÍNSECA (FATORES 8/A, 9/B e 11/C)
(FvWB) Tromboxane A2 → HEMOFILIA: A (+ comum) – deficiência de fator 8
Ligada ao X (homem) ou adquirida (lúpus)
Hereditário “3 Hs” – Hemorragia + Hematoma + Hemartrose
Deficiências: Fator de vWB, Gp Ib (Bernard-Soulier) - ↑ PTTa / Repor o fator
Gp IIb IIIa (Glanzmann)
→ HEPARINA
Adquirido Potencializa Antitrombina 3 (anticoagulante
Uremia, antiplaquetários endógeno)
NÃO-FRACIONADA (HNF):
Monitoriza com PTTa / antídoto: protamina
FATOR DE VON WILLEBRAND
Distúrbio Hereditário + COMUM da hemostasia!!!
BAIXO PESO MOLECULAR: (enoXaparina)
TIPO 1 (80%): Deficiência parcial / Exames NORMAIS
Monitoriza com fator Xa (não é rotina)
TIPO 2: Qualitativo / TS alargado
Protamina (ação parcial)
TIPO 3 (< 5%): Redução intensa / TS alargados e PTTa
alargado
VIA COMUM (10, 5, 2, 1)
INIBIDOR DO FATOR Xa: fondaparinux, rivaroxaban
>> DIAGNÓSTICO
INIBIDOR DA TROMBINA: argatroban, dabigatran
Atividade de FvWB
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA
Teste Quantitativo → + confiável, porém + caro e nem
(CIVD): Sepse grave, DPP, Neoplasia...
sempre disponível
Teste ou funcional (ristocetina) → menos confiável
Hemólise + ↓ Plaqueta + ↑ TAP, PTTa e ↓ Fibrinogênio
>> TRATAMENTO
- Desmopressina (DDAVP) – INICIAL Aguda: Hemorragia
- Fator 8 Crônica: Trombose de repetição
- Crioprecipitado (FvWB, fator 8, 13 e fibrinogênio)
- Plasma fresco congelado (todos os fatores) >> TRATAMENTO
- Antifibrinolíticos (Ácido tranexâmico) Suporte / anticoagulação
Doença Hepática
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
>> HEPARINA + TROMBOSE???
Trombocitopenia induzida por Heparina (HIT) → se
caracteriza pela queda da contagem plaquetária
imunomediada induzida pelo uso de heparina. É
definida por redução em + que 50% do número de
plaquetas ou valor absoluto menor que 150 mil/mm3
associado ao uso de heparina.
Anticorpos contra complexo [Heparina / fator 4
plaquetário (PF4)].
ESCORE 4T
Tempo: 5-10 dias de uso da heparina
- toda heparina (não fracionada: ↑ risco)
- qualquer dose
Trombocitopenia (2)
- não grave: > 20.000 / sem outra causa
>> TRATAMENTO
VIA EXTRÍNSECA (FATOR 7)
SUSPENDER HEPARINA!!!
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K
- Trocar por Inibidor de trombina ou Inibidor do fator Xa
Vitamina K dependentes: 2-7-9-10
DICA → “2+7 = 9 → Parabéns você tirou nota 10” → Análogos da Hirudina (Lepirudina e Argatroban) e o
fodaparinux.
Colestase / Má-absorção intestinal (vitaminas
lipossolúveis - ADEK)
TROMBOSE
CUMARÍNICOS (warfarin) >> Tríade de Virchow: Estase + Lesão endotelial +
Antagonista da vitamina K HIPERCOAGULABILIDADE
Efeito terapêutico: INR 2-3 TROMBOFILIAS
Sangramento / INR > 5*-10: Vitamina K
Sangramento grave: VENOSA (+ comum) x ARTERIAL
Complexo protrombínico (fatores 2-7-9-10)
Opções: fator 7a / plasma fresco HEREDITÁRIA x ADQUIRIDA
102
Hereditária: fator V de Leiden (+ comum)
Mutação no gene protrombina
Deficiência de proteína C e S
103
COLAGENOSES
Doença autoimune contra tecido conjuntivo MODERADO: “penias” sanguíneas
1. Lúpus Eritematoso Sistêmico TTO: Corticoide sistêmico (dose imunossupressora)
2. Esclerodermia (esclerose sistêmica)
3. Dermato/Polimiosite – aula de fraqueza GRAVE: rim / cabeça
4. Sjögren – boca e olhos secos / anti-Ro e anti-La TTO: Imunossupressão
5. Doença Mista do Tecido Conjuntivo – anti-RNP
LÚPUS X AVC
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Como o LES pode facilitar a ocorrência de um AVC
ORIGEM: idiopática / autoimune isquêmico:
(1) Vasculite cerebral lúpica (redução de fluxo
sanguíneo para o parênquima cerebral)
>> EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
(2) Embolia – endocardite de Libman-Sacks (mitral
Atinge especialmente as MULHERES + JOVENS
espessada pela inflamação → fragmentos
(15-45 anos) imunológicos da valva se soltam → êmbolos imunes se
soltam, podendo impactar na vasculatura cerebral)
ATAQUE INTERMITENTE (3) Trombose – síndrome do anticorpo antifosfolipídio
“ITES” e “PENIAS” em surtos e remissões
Pele: dermatite; SINDROME DO AC ANTIFOSFOLIPÍDIO
Articulações: artrite; A SAF é mediada por anticorpos e caracterizada por
Pulmão: pneumonite; trombose arterial ou venosa recorrente e/ou morbidade
Membranas serosas: serosites; gestacional. As características clínicas associadas à
Rins: glomerulonefrite; trombose venosa consistem em TV profunda e
Vasos: vasculite; superficial, TV cerebral, sinais e sintomas de
Coração: miocardite hipertensão intracraniana, trombose da veia retiniana,
embolia pulmonar, hipertensão arterial pulmonar e Sd
>> DIAGNÓSTICO (CRITÉRIO 2019) de Budd-chiari, livedo reticularis e vegetação de Libman
CRITÉRIO OBRIGATÓRIO: FAN POSITIVO + 1 Sacks.
CLÍNICO + > 10 PONTOS
>> DIAGNÓSTICO
Clínico - Constitucional: febre > 38,3º C (2 pts) 1 CRIT CLÍNICO:
- Hemato: ↓ leucopenia (3 pts); ↓ plaqueta (4 pts); hemólise - Trombose
autoimune (4 pts)
- Morbidade Gestacional: > 3 perdas < 10 sem; perda >
- Pele/ mucosa: alopecia (2 pts); úlcera oral (2 pts);
cutâneo agudo (rash) (6 pts) 10 sem; prematuridade < 34 sem)
- Rim: ptnúria > 0,5 g/24 hs (6 pts); bx classe II/V (8 pts); +
bx classe III/IV (10 pts) 1 CRIT LABORATORIAL:
- Serosa: derrame pleural / pericárdico (5 pts); pericardite - Anticardiolipina (> p99)
aguda (6 pts) - Anti-β2glicoptn I (> p99)
- Articulação: > 2 articulações (artrite; rigidez matinal) (6 - Anticoagulante lúpico
pts)
- Neuro: delirium (2 pts); psicose (3 pts); convulsão (5 pts) ** Repetir o teste em 3 meses
Imunol - Ac antifosfolipídio:
ógico Anticardiolipina OU antiβ2GPI OU anticoagulante lúpico (2
→ Abordagem:
pts)
- Assintomáticos (Ac positivo): AAS ou NADA
- Complemento (C3 e C4): apenas uma fração baixa (3
pts) | ambas baixas (4 pts) - Gestante + perda fetal prévia: Heparina profilática +
- Ac do lúpus: anti-DNAdh OU anti-Sm (6 pts) AAS
- Portador de SAF + evento trombótico anterior → Uso
Para ajudar... de Warfarin durante toda a vida com o objetivo de INR
➔ FAN + nefrite IV entre 2,5 a 3,5.
➔ FAN + 3 critérios
F ebre NEFRITE LÚPICA
A nticorpos (anti-DNA e anti-Sm) PARA A PROVA:
N eurológico - Mais comum e + GRAVE... CLASSE IV (difusa)
- Laboratório... Anti-DNAdh e ↓ complemento
D iminuição do complemento Exceção: CLASSE V (membranosa)
A ntifosfolipídios Manifestação com síndrome nefrótica: classe V
(nefrite membranosa)
R enal Síndrome nefrótica → mais suscetível a eventos
A rtrite trombóticos → ex.: trombose de veia renal (forte dor
S erosite lombar, piora da função renal, hematúria)
H ematológico O anticorpo anti-DNAdh é o que mais se associa à
ocorrência de nefrite – e essa agressão geralmente
>> CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO consome as proteínas do sistema complemento – a
BRANDO: pele / mucosa / articulação / serosa única exceção a essa regra laboratorial é a nefrite
lúpica classe V
TTO: Corticoide tópico | Antimaláricos | Corticoide
sistêmico (em dose anti-inflamatória)
“Síndrome Lupus-Like”
P – procainamida (maior risco)
H – hidralazina (mais comum)
D – d-penicilamina
104
LUPUS E OS AUTOANTICORPOS >> TRATAMENTO
FAN → indica que no organismo do indivíduo existe Depende da complicação...
pelo menos 1 anticorpo antinuclear – assim, deve-se (Raynaud, Rim, Esôfago, Alveolite, HAP)
fazer um painel para descobrir qual ou quais foram
responsáveis pela positivação do exame. Geral: imunossupressores e AAS em baixas doses
podem ser benéficos. Corticosteroides são reservados
>> Antinucleares: para casos selecionados.
1. Anti-DNA dh (nativo) → Nefrite
2. Anti-histona → Droga (“Síndrome Lupus-Like”) Especifico:
3. Anti-ENA ➢ RAYNAUD: prevenção de Vasoespasmo
- Anti-Sm → + específico - Evitar tabagismo, betabloqueadores,
- Anti-RNP → Dç Mista do Tecido Conjuntivo simpaticomiméticos, frio.
- Anti-Ro/ anti-SSA → lúpus neonatal, Sjögren - Vasodilatadores: nitroglicerina tópica, antagonistas do
- Anti-La / anti-SSB → sem nefrite, Sjögren cálcio, simpaticolíticos, análogos da prostaciclina.
- Simpatectomia digital nos casos graves.
- Anticitoplasmáticos: Anti-P → Psicose
- Antimembrana: Anti-fosfolipídio, Antineurônio, Anti- ➢ ALVEOLITE FIBROSANTE: prednisona +
hemácia, Antilinfócito, Antiplaqueta ciclofosfamida ou azatioprina.
O tratamento é indicado apenas na presença de algum
ESCLERODERMIA | ESCLEROSE grau de inflamação (alveolite)
SISTÊMICA
➢ VASCULOPATIA COM HIPERTENSÃO
É uma doença caracterizada pela fibrose, cujo nome
PULMONAR
significa “pele dura”.
Oxigenoterapia quando necessário
Vasodilatadores
>> EPIDEMIOLOGIA / FISIOPATOLOGIA
Mulher de meia-idade (30-50 anos)
➢ CRISE RENAL: IECA
Superprodução de colágeno >> FIBROSE
Não suspender o IECA mesmo que haja deterioração
Disfunção vascular >> isquemia tecidual crônica
da função renal >> dialisar
Evitar diuréticos (exacerbam sistema renina-
- Como e onde?
angiotensina), corticoides e imunossupressores
Teoria vascular: VASOCONSTRICÇÃO...
(agravam dano renal).
(Pele | Esôfago | Rim | Pulmão)
105
>> DIAGNÓSTICO
Teste de Schirmer
Escore de rosa bengala
>> TRATAMENTO
Aumento da ingesta hídrica, colírio de metilcelulose
(lágrima artificial), saliva artificial
Colinérgicos
Corticoterapia: casos + graves
106
VASCULITES PRIMÁRIAS
VISÃO GERAL CRIOGLOBULINEMIA
LESÃO: Processo imunológico gerando inflamação Hepatite C
Consome Complemento
>> QUADRO CLÍNICO
Sintomas constitucionais (inespecíficos) >> CLÍNICA
Relacionado ao(s) vaso(s) acometido(s)... Púrpura palpável, Raynaud, artralgia
Acomete microvasos
>> CLASSIFICAÇÃO DAS VASCULITES Glomerulonefrite membranoproliferativa em 20-60%
Predomínio Exemplos Quadro clínico Outros achados: hepatoesplenomegalia,
Grandes Arterite de Takayasu Claudicação linfadenopatia, neuropatia periféricas
vasos Arterite Temporal ↓ pulso / sopro
Médios Poliarterite Nodosa (PAN) Livedo reticular >> LABORATÓRIO
vasos Doença de Kawasaki Mononeurite Múltipla Única vasculite que consome complemento C4
Microaneurisma Sempre buscar hepatite C associada
Pequenos Poliangeíte Microscópica Púrpura palpável
vasos Churg-Strauss / Wegener Hemorragia alveolar >> TRATAMENTO
Crioglobulinemia Glomerulonefrite Prednisona, com ou sem ciclofosfamida/ rituximabe
Púrpura de Henoch-Schönlein Uveíte
Paciente HCV +: tto antiviral
Variável Behçet / Buerger Variável...
Plasmaférese
Hemorragia alveolar + GN = Sd pulmão rim →
Poliangeíte Microscópica e Wegener
DOENÇA DE KAWASAKI
>> DIAGNÓSTICO >> DIAGNÓSTICO (5 DE 6 CRITÉRIOS):
→ Laboratório - Febre > 5 dias → OBRIGATÓRIO
↑ VHS e PCR - Congestão ocular
Anemia (dç crônica) / Leucocitose / ↑ Plaquetas - Alteração oral
ANCA (Anticorpo anticitoplasma de neutrófilo) - Linfadenopatia cervical
- C-ANCA: Granulomatose de Wegener (“WC”) - Exantema Polimorfo
- P-ANCA: Poliangeíte Microscópica e Churg-Strauss - Alteração de extremidades (edema indurado –
descamação de mãos e pés)
Lembre: associação com lesão glomerular
(imperceptível em Churg-Strauss) Regrinha mnemônica
Mucosite
CONFIRMAÇÃO Exantema
Biópsia (vaso ou estrutura irrigada) Linfonodomegalia > 1,5 cm
Angiografia Extremidades (edema mão e pé)
Congestão ocular
Aumento de temperatura)
VASCULITES DE GRANDES VASOS
MULHERES >> COMPLICAÇÃO
TAKAYASU TEMPORAL* Aneurisma de coronária
Idade Jovem Idosa
Artéria Subclávia, carótida, Temporal (o nome >> TRATAMENTO
renal sugere...) Até o 10º dia: Ig + AAS dose alta
+ intenso do lado E Após 10º dia: AAS em dose baixa*
Claudicação Membro superior Mandíbula
Lesão grave HAS renovascular Cegueira (a. oftálmica)
SÍNDROME PULMÃO-RIM
Detalhe Coarctação reversa Cefaleia, ↑ VHS, febre
>> CONCEITO: Hemoptise + Glomerulonefrite
(↓ MMSS) de origem indeterminada
Granulomatose de Wegener
Diagnóstico Aortografia Biópsia
Poliangeíte Microscópica
Tratamento Corticoide Corticoide
Revascularizar? Síndrome de Goodpasture
Leptospirose
Lúpus
POLIARTERITE NODOSA (PAN)
Homem de meia idade
GRANULOMATOSE DE WEGENER
>> PATOGÊNESE Granulomatose com Poliangeíte
Idiopática
HBV (HBsAg / HBeAg) >> QUADRO CLÍNICO
- VAS (sinusite, rinite, deformidade | nariz em sela)
>> QUADRO CLÍNICO - Pulmão (hemoptise, nódulos...)
PAN: poupa pulmão; poupa glomérulo - Rim (glomerulonefrite – possível GNRP)
- Mononeurite múltipla (vasa nervorum) “Pulmão-rim que pega nariz”
- Insuf Renal e HAS renovascular (ramos...)
- Sintomas GI (angina mesentérica) >> DIAGNÓSTICO
- Dor Testicular Sorologia: C-ANCA +
- Lesão cutânea (livedo, nódulo, úlcera...) Biópsia: vasculite granulomatosa
Auto anticorpo que justifica o padrão C-ANCA na
>> DIAGNÓSTICO pesquisa por imunofluorescência é o antiproteinase 3
Biópsia (nervo, pele, testículo → fazer onde tem clínica)
Angiografia (mesentérica / renal)
107
>> TRATAMENTO >> LABORATÓRIO
Prednisona + ciclofosfamida Plaquetas normais ou ELEVADAS
Pacientes graves: pulsoterapia com corticoide
Opção para pacientes com recidivas frequentes e >> DIAGNÓSTICO
portadores de doença renal ou pulmonar grave: 2 dos 4 critérios a seguir:
rituximabe - Púrpura palpável não trombocitopênica
GNRP: plasmaférese - Idade < 20 anos no início da doença
- Angina intestinal
POLIANGEÍTE MICROSCÓPICA - Biópsia evidenciando granulócitos nas paredes ou
Homem meia-idade – 40 a 60ª vênulas
108
SINDROME EDEMIGÊNICA
A formação do edema...
❖ ALTO DÉBITO x BAIXO DÉBITO
➔ ALTO DÉBITO
Maior trabalho cardíaco: ↑ demanda ou desvio de
sangue
EXEMPLOS:
Anemia
Tireotoxicose O problema está
Sepse FORA do coração
Beribéri
Fístula AV sistêmica
➔ BAIXO DÉBITO
Problema do coração
CONGESTÃO RENINA-ANGIO-ALDO
(sintoma) Noradrenalina
(remodelamento)
109
➔ Drogas que AUMENTAM a sobrevida TRATAMENTO DA ICFE NORMAL
IECA Controlar os fatores que prejudicam o relaxamento
Para quem? TODOS (mesmo assintomático) - PA
Não usar se... K+ > 5,5; IR; Estenose bilateral da A. - FC
Renal - Coronariopatia
- FA
βbloqueador
Metoprolol / Carvedilol / Bisoprolol Se congestão
Para quem? Todos (mesmo se assintomático) - DIURÉTICO
Não iniciar se...
Paciente agudamente compensado IC DESCOMPENSADA
110
DOR TORÁCICA
NÃO-ISQUÊMICA x ISQUÊMICA ➔ Classificação de Stanford
ANGINA TÍPICA TIPO A (67%): a dissecção envolve a aorta ascendente
- Dor ou Desconforto retroesternal (tipos I e II DeBakey).
- Piora com esforço ou estresse
- Melhora com repouso ou nitrato TIPO B (33%): a dissecção é limitada à aorta
Podem ter queixa de dor torácica: descendente (tipo III DeBakey).
Pericardite
Dissecção de aorta >> DIAGNÓSTICO
Pleuropulmonar ESTÁVEL: AngioTC / AngioRM de tórax
Músculo-esquelética INSTÁVEL: ECO transesofágico
Gastrointestinal
>> TRATAMENTO
Avaliação inicial: ECG + Rx de tórax -- CLÍNICO: Alvos → PAS 100-110 e FC < 60
- Beta-bloqueador IV (esmolol, propranolol)
DISSECÇÃO AÓRTICA AGUDA - HAS PERSISTENTE: Nitroprussiato de sódio
Ruptura da camada íntima → Dissecção da parede → - ALTERNATIVA: Labetalol (bloqueio alfa e beta)
Falsa luz
-- CIRÚRGICO
>> FATORES DE RISCO TIPO A → Sempre
HAS / Trauma / Síndrome de Marfan TIPO B → Casos complicados...
>> TRATAMENTO
AINE ± Colchicina / Corticoide (Refratários)
COSTOCONDRITE IDIOPÁTICA
➔ Classificação de DeBakey Corresponde à inflamação da articulação costocondral,
TIPO I: a ruptura da íntima ocorre na aorta ascendente, que liga as costelas ao esterno.
mas a dissecção envolve também a aorta descendente. + frequente unilateral
TIPO II: a ruptura da íntima e a dissecção estão
limitadas à aorta ascendente. >> CAUSAS
TIPO III: a ruptura da íntima e a dissecção estão Não esta bem definido
limitadas à aorta descendente (IIIa = dissecção após a Predisposição genética
emergência da subclávia esquerda até a emergência Trauma local
do tronco celíaco; IIIb = dissecção começa após a
emergência da subclávia esquerda e ultrapassa a >> CLÍNICA
emergência do tronco celíaco). Dor à digitopressão da borda esternal
Inflamação / Episódios recorrentes
111
Sd de Tietze: corresponde à mesma condição, porém 2. TESTE ERGOMÉTRICO (ESFORÇO)
com edema e calor locais, e geralmente com provas
inflamatórias (VHS, PCR) positivas.
>> TRATAMENTO
O tto de ambas inclui:
- Repouso
- Gelo local
- Anti-inflamatórios Teste ergométrico pode ser solicitado para pacientes
Quadros + INTENSOS: patches de lidocaína e o com probabilidade intermediária para Doença arterial
corticoide local coronariana.
Teste provocativo de isquemia, serve para estratificar
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO sua extensão e consequentemente seu risco
>> CLÍNICA Não deve ser feito na presença de isquemia ativa em
Cólica esofágica com deglutição / estresse repouso, como em angina instável.
Teste +: Infra ST > 1 mm
>> DIAGNÓSTICO Alta disponibilidade / Baixo Custo
Esofagografia baritada: “saca rolhas” Limitações: Física / ECG de base (HVE, BRE)
PADRÃO-OURO: ESOFAGOMANOMETRIA
3. PERFUSÃO POR RADIONUCLÍDEOS
>> TRATAMENTO Cintilografia / PET
Nitrato ou Antagonista do Ca++ + brilhante → está funcionando
Opções: antidepressivos, sildenafil, toxina botulínica + escuro → déficit de perfusão
Refratários: esofagomiotomia longitudinal Teste +: defeito na perfusão com esforço
RESUMINDO...
ECG de repouso
112
>> Complicações do IAM que necessita de ECG NA SD CORONARIANA
intervenção cirúrgica de urgência ou emergência:
- Ruptura Cardíaca
- Comunicação Interventricular
- Insuficiência Mitral Aguda
CONDUTA TERAPÊUTICA
>> TERAPIA ANTITROMBÓTICA
“controlar a obstrução”
- AAS (ou antag. ADP – clopidogrel)
- Estatina (atorvastatina ou rosuvastatina)
>> Refratários?
CAT + Cirurgia ou Angioplastia
>> SUBOCLUSÃO:
- Angina instável
- IAM subendocárdico: tem necrose
SEM SUPRA DE ST
Troponina – (angina instável)
Troponina + ( IAM subendocárdico)
>> CONDUTA:
ECG (< 10 min) → define a CONDUTA
Troponina (curva: 0 – 1h – 3h)
113
Critério: Troponina > percentil 99 → Significa que tem
lesão miocárdica + grave
Troponina + sensível → 0 – 1 – 3
NITRATO CI EM
Hipotensão
IAM de VD
O que era Supra → Vira Infra Sildenafil < 24 hs (Inibidor da fosfodiesterase)
O que era Q (Necrose) → Vira R Ampla
AAS
Quem vem PRIMEIRO é o SUPRA → tem + Betabloqueador → Propanolol / Atenolol / Metoprolol
repercussão Captopril / Colesterol / Clopidogrel / Clexane
114
Estratégia Invasiva (CAT) x Conservador
(Otimizar medicação)
Depende da ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO!!!
>> ESTRATÉGIA INVASIVA – INDICAÇÕES:
CONDUTA RISCO FATORES
Imediata MUITO ALTO Hemodinâmica (IC, choque)
(< 2 hs) “Instável” Elétrica (TV / FV)
Clínica (angina refratária)
Precoce ALTO ↑ Troponina
(< 24 hs) “Papel” ECG alterado
(exame/escore) Escore GRACE > 140
Retardada MODERADO DM
(< 72 hs) “Relacionadas” Insuf. Renal ou Cardíaca
Revascularização prévia
NA ALTA: Suspende heparina / Clopidogrel por 1 ano
SD CORONARIANA AGUDA
COM SUPRA ST
>> TERAPIA ANTITROMBÓTICA
- AAS + Ant. ADP (inibidor receptor P2Y12)
- Estatina
- Heparina
>> TERAPIA ANTI-ISQUÊMICA
- Beta-bloqueador → por VO !!!
- IECA
+/- Nitrato SL ou Nitroglicerina IV
>> REPERFUSÃO IMEDIATA
Sintomas < 12 hs + Supra ST ou Bloq. De ramo novo
Angioplastia (ICP) ou trombolítico (fibrinolítico)
• Angioplastia
Preferência: se realizada em < 90-120 min OU choque
cardiogênico
Se indisponível, fazer trombolítico em até 30 min
• Trombolítico
1ª escolha: Tenecteplase (TNK) – dose em bolus
Opções: Alteplase – tPA; estreptoquinase – SK
CAT em 24 hs (estratégia farmacoinvasiva)
Infarto de VD
IAM inferior (até 50%) → Pedir V3r / V4r
- Evitar diurético, nitrato e morfina
Pericardite
AGUDA: precoce (< 2 sem), contiguididade = AAS
115
SÍNCOPE E ARRITMIAS
1. ONDAS
Onda P, QRS, T
2. RITMO SINUSAL
Ritmo Sinusal: Onda P (+) em D2 de cada QRS
Se R-R < 3 Q (FC > 100) = TAQUICARDIA Toda vez que tiver uma TAQUIARRITMIA com QRS
Se R-R > 5 Q (FC < 60) = BRADICARDIA largo, até que se prove o contrário é de origem do
VENTRÍCULO
116
Ausência de B4
Ausência da “onda A” no pulso venoso jugular
OBS: A FA é a causa + comum de AVE isquêmico
cardioembólico
>> CONSEQUÊNCIAS
Hemodinâmica: ↑ FC + ↓ contração atrial
QRS estreito Ausência da B4
Intervalo R-R IRREGULAR Tromboembólica: estase atrial
Fibrilação atrial
ALTO RISCO – TROMBOEMBOLISMO
FA VALVAR: estenose mitral mod-grave/ prótese
ESCORE CHA2DS2-VASc: > 2 (H) ou > 3 (M)
Congestive (IC)
Hipertensão
Age (> 75a)**
Diabetes
Stroke (AVE, AIT, embolia)**
Age (65-74a)
Sexo (feminino)
117
3. Terapia anticoagulante SÍNCOPE
Preferência: dabigatran, rivaroxaban, apixaban, edoxaban Perda SÚBITA e TRANSITÓRIA da consciência e do
Warfarin (INR 2-3): Dça valvar, Cl. Cr < 15 ml/min tônus
Pré-reversão (3-4 sem): > 48 hs ou indeterminada ou ↑ História + Exame Físico + ECG
Risco
* Pode omitir anticoagulação se ECO TE (-)
Pós-reversão (4 sem): crônica se ↑ risco
REFLEXA (neurocardiogênica, vasovagal)
ORTOSTÁTICA (postural)
TAQUI SUPRAVENTRICULAR (TSV) NEUROLÓGICA
RR regular, FC entre 120-150 bpm, QRS estreito CARDÍACA
(duração < 0,12 segundos / 3 mm), sem onda P
SÍNCOPE REFLEXA
>> MECANISMOS
+ comum nos jovens
- Reentrada Nodal (70%) ... Mulher Jovem
Sintomas pré-sincope: sudorese, náuseas
75% dos casos... - Situacional (estimulada por tosse, levantamento
Mecanismo de reentrada utilizando 2 vias do nódulo
de peso, dor, medo…): Pernas para o alto /
AV, a via alfa (lenta) e a via beta (rápida).
O tipo dito “comum” (90% dos casos) é forma “lenta- fludrocortisona
rápida” – o estímulo desce pela via alfa (lenta) e sobe - Hipersensibilidade do seio carotídeo: Evitar
pela via beta (rápida). estímulo cervical / marca-passo
O tipo dito “incomum” (10% dos casos) é a forma - Vasovagal: após estresse emocional ou
“rápida-lenta” – o estimulo desce pela via beta (rápida) ortostático
e sobe pela via alfa (lenta).
ORTOSTÁTICA
- Reentrada na via acessória (30%) ... Criança → ↓ PAs > 20 ou PAd > 10 mmHg após 3 min de ortostase
Onda P’ depois do QRS (RP’ > 70 ms) - Hipovolemia / Medicamento / Disautonomia:
15-25% dos casos... Fludrocortisona, Midodrina
Mecanismo de reentrada utilizando o nódulo AV e uma
via acessória (feixe de fibras musculares que comunica REFLEXA + ORTOSTÁTICA = DX CLÍNICO!
átrio com ventrículo e compete com NAV). Casos duvidosos / Ocupacional = Tilt Test
O tipo + comum é a taquicardia ortodrômica (95% dos
casos) – o estimulo desce pelo nódulo AV e sobe pela NEUROLÓGICA
via acessória. Cefaleia, sopro carotídeo, auras
O tipo menos comum (raro) é a taquicardia antidrômica - Hemorragia Subaracnoide / Dç Carotídea bilateral
(5% dos casos) – o estimulo desce pela via acessória
/ enxaqueca basilar
e sobe pelo nódulo AV.
CARDÍACA
➔ Como saber que existe uma via acessória? Súbita, palpitação prévia, cardiopatas, pós-exercício,
>> ECG DE BASE: PR curto + onda delta ECG alterado
(Sind de pré-excitação ventricular) Indica hospitalização e avaliação + extensa
- Jovens, atletas
VIA ACESSÓRIA + TAQUIARRITMIA → Wolff- Cardiomiopatia hipertrófica, Wolff, QT longo
Parkinson-White – WPW - > 45-50 anos
IAM, estenose aórtica, BAVT
>> CONDUTA
INSTÁVEL: incomum, cardioversão (50-100J)
Criança = 0,5-1 J/kg
SÍNDROME DO QT LONGO
ESTÁVEL: manobra vagal >> CAUSAS
- Adenosina (bolus): 6-12 mg → se não reverter: - Congênita
- Droga (Macrolídeo, antipsicótico, antiarrítmicos,
Verapamil ou Diltiazem IV
cloroquina...)
- Profilaxia: ablação por RF - Inseticidas
- “Hipos” (K / Mg / Ca)
OBS: Adenosina é contraindicado em paciente - BAVT
asmático, porque pode provocar broncoespasmo.
>> COMPLICAÇÕES
Torsades de pointes
TAQUICARDIA VENTRICULAR
Extrassístoles TV não sustentada >> CONDUTA
Sem cardiopatia: conservador (β-bloqueador) Sulfato de Mg, desfibrilação, marco-passo
Cardiopatia: holter 24 hs
Estudo eletrofisiológico (EEF)
RIVA: ritmo idioventricular acelerado
FC 60-120... Arritmia de reperfusão
Conduta expectante
TV sustentada
INSTÁVEL: cardioversão (100J) / desfibrilação
ESTÁVEL: Procainamida / Amiodarona / Sotalol
(“PAS”)
Cardiodesfibrilador implantável (CDI): instabilidade
ou FE < 30-40%
118
BRADIARRITMIAS
- Benigna: ↓ sintoma / observação ou atropina (↓ vagal) BLOQUEIOS AV
* Localização alta (com inervação vagal) Benignos: Suprahissianos
- Maligna: grave / marca-passo, dopamina, adrenalina Malignos: Infrahissianos
* Localização baixa ou fibrose... Expectativa: Onda P sem QRS
ESCAPE VENTRICULAR
FC 8-40 bpm / sem onda P + QRS alargado Bloqueio total de P – todas ondas P estão bloqueadas
Maligno Maligno – Infrahissiano → marca-passo temporário
119
PARADA CARDÍACA Defibrilation
Interrupção súbita e inesperada da circulação Se RITMO CHOCÁVEL: FV / TV
Choque ÚNICO: Monofásico (360 J) / Bifásico (200 J)
OBS: Chegou o DESFIBRILADOR, você para a RCP
no momento q estiver / Monitoriza o Paciente e veja se
é o RITMO CHOCÁVEL (FV / TV)
DEPOIS que dar o choque o que fazer?
Voltar para as compressões
RCP (2min ou 5 ciclos) → 30:2
Após: checar ritmo...
>> VEIA
Sem acesso: VANEL
Vasopressina, Atropina, Naloxone, Epinefrina,
Circulation
Lidocaína
Airway (ABRIR VIA AÉREA)
Se não conseguir acesso venoso -> acesso intra- ósseo
Breathe
-> caso não consiga, é possível administrar algumas
Defibrilation
drogas pelo tubo = VANEL
OBS.: para intubar + acesso venoso -> de preferência,
Circulation não interromper a RCP, caso necessário, parar por no
Assegurar a circulação do paciente através das máximo 10 segundos.
compressões torácicas / compressão cardíaca
30 compressões
TÉCNICA: paciente deve ser colocado sobre uma
superfície rígida; local no tórax onde devem ser feitas
as compressões = metade inferior do esterno;
posição de compressão = mãos sobrepostas em
paralelo e dedos entrelaçados, braços estendidos; o
local do corpo que faz o movimento de flexão para a
compressão torácica é a articulação do quadril
- Frequência: 100-120 comp/ min
- Intensidade: 5-6 cm
Airway
“Head tilt, Chin lift”
- Hiperextensão da cabeça;
- Elevação do mento ACLS → Depende do ritmo de parada...
Essa manobra anterioriza a língua e com isso é Existe um protocolo para cada
possível abrir a via aérea.
Não fazer em caso de lesão cervical.
Desfibrilação: choque não sincronizado
Cardioversão: choque sincronizado
Breathe
- 2 ventilações (com o que tiver a disposição)
OBS.: é permitido fazer apenas as compressões
torácicas, embora o melhor seja também ventilar
- Compressão: Ventilação
30 compressões : 2 ventilações = 1 Ciclo de RCP
Ideal: alternar a cada 2 minutos de RCP (ou 5 ciclos)
Compressão torácica: 5 cm (2 polegadas), permitindo
seu retorno total
Em adultos, independente do número de socorristas, é
sempre respeitada essa relação de 30 compressões
para cada 2 ventilações → fazer isso de modo repetido
até a chegada do desfibrilador → monitorizar o ritmo
120
RITMO: FV ou TV SEM PULSO >> CUIDADOS PÓS PARADA
BLS → FV/TV → CHOQUE – Mono 360J / Bi 200J - Otimizar oxigenação (manter Sat > 94%)
- Tratar hipotensão
- Controle direcionado da temperatura
RCP 2 min
- Se comatoso: 32-26º.C, por pelo menos 24 horas
Ritmo? - Evitar hipertermia sempre (piora o prognóstico
neurológico)
Em caso de REFRATARIEDADE...
>> CAUSAS POTENCIALMENTE REVERSÍVEIS
5H 5T
Hipovolemia Tension Pneumothorax
Hipoxemia Trombose coronariana
Hipotermia Toxicidade exógena
H+ (acidose) Tamponamento
Hipo / HiperK TEP
121
INTOXICAÇÕES
ABORDAGEM GERAL DESCONTAMINAÇÃO (↓ absorção)
SUPORTE CLÍNICO Carvão ativado: nas primeiras 4 hs
Prioridades: via aérea e circulação Lavagem gástrica
ANTÍDOTO
DESCONTAMINAÇÃO (↓ absorção)
N-ACETILCISTEÍNA: idealmente nas primeiras 8 hs
Intoxicação oral: lavagem gástrica, carvão ativado,
Nas primeiras 24h de preferência → funciona como
vômito (?)
uma “doadora” de glutation, de forma a conseguir
- A lavagem gástrica vem sendo cada vez mais
neutralizar uma quantidade maior de NAPQI.
utilizada devido à questão temporal. Se a lavagem for
realizada → 5 min após o paciente ter ingerido uma
substância, o sucesso é de 90%; em 10 min → o INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA
sucesso da lavagem cai para 45% e, após 1h → a Principais exemplos: digoxina, deslanosídeo
lavagem nem teria mais indicação.
- Carvão ativado (1g/kg de peso do paciente): é o >> FISIOPATOLOGIA
mais utilizado nos dias de hoje. O carvão tem uma Na+ e K+ são os principais eletrólitos do nosso
propriedade de adsorção (“puxa a substância para organismo. O principal eletrólito presente em nosso
perto de si, tal como uma esponja”), impedindo assim sangue é o Na+ (135- 145mEq/L), porém,
a absorção da substância pela parede intestinal. No corporalmente falando, a quantidade desses dois
entanto, também está ligado à questão temporal. eletrólitos é equivalente (pois no interior das células há
- A indução do vômito (com xaropes) é uma medida muito mais K+).
não recomendada – o paciente pode eventualmente Na membrana de nossas células existe uma bomba:
broncoaspirar a substância. Na+K+ATPase, que coloca K+ para dentro da célula e
- Intoxicação cutânea: lavagem abundante com Na+ para fora. O mecanismo de ação dos digitais é a
água. inibição da bomba de Na+K+ATPase no coração →
menor troca desses eletrólitos a nível cardíaco –
ANTÍDOTO quando passamos a ter acúmulo de Na+ no miócito,
Sempre que houve antidote, deve ser fornecido ao passamos a ter maior ação de um trocador: cálcio e
paciente. sódio → maior quantidade de cálcio no miócito → maior
força de contração.
A dose terapêutica do digital é uma dose muito próxima
INTOXICAÇÃO POR ACETAMINOFENO à sua dose tóxica (que induz manifestações
= PARACETAMOL
patológicas). Existe uma grande alteração eletrolítica
Dose máxima: 4 g/dia
no miócito, que acaba alterando o comportamento
90% da dose vai para o fígado onde passa por
elétrico do coração (arritmias) – as principais
metabolização – glicuronídeos e sulfatos, e, tais
alterações são: redução da condução pelo nodo AV
compostos são excretados pela urina.
Do restante, 5% são excretados puro na urina, e, os 5% (pacientes podem apresentar BAV), aumento do
restantes, vão para outra via de metabolização hepática automatismo ventricular e atrial (extrassístoles,
que utiliza a via do citocromo p450, onde é convertido fibrilação atrial). Se houver realmente uma intoxicação
em uma substância extremamente tóxica, chamada de digitálica, o doente ainda pode complicar com
NAPQI – esse NAPQI, no entanto, consegue ser hipercalemia.
neutralizado pelo glutation no fígado, sendo após
excretado pela urina. >> CLÍNICA
Ao ingerir uma quantidade exagerada (geralmente 1. QUADRO GERAL: náusea, vômito, dor
esperada quando o paciente ingere >12-14 gramas/dia) abdominal, alteração visual (borramento,
– a via principal é saturada, e assim, o metabolismo cromatopsia...)
acaba sendo desviado para a via do citocromo p450,
gerando uma quantidade muito grande de NAPQI (que 2. ALTERAÇÃO ELÉTRICA:
não consegue ser totalmente metabolizado, pois não ↓ condução: nodo sinusal e nodo AV
há glutation suficiente). ↑ automatismo: atrial/ ventricular
- Extrassístole Ventricular: + comum; + precoce
>> MECANISMO
Estresse oxidativo
Culpado → NADQI
↑ doses de acetaminofeno desviam metabolização para
o citocromo P450 = que gera o NAPQI
>> CLÍNICA
TV bidirecional: quase patognomônico
24 hs → Sintomas gerais inespecíficos
24 – 48 hs → Hepatotoxicidade – Insuficiência Hepática
Insuficiência renal (necrose tubular)
Obs. casos graves: acidose metabólica pela
insuficiência renal e acidose láctica pela insuficiência
hepática.
1 – 2 sem → Recuperação
OBS: Insuficiência Hepática é a principal causa de
morbidade e mortalidade
Taquicardia Atrial com BAV: quase patognomônico
>> TRATAMENTO
SUPORTE CLÍNICO
Controlar: hipoglicemia, coagulopatia... (falência
hepática)
Se grave: avaliar transplante hepático
122
SÍNDROME COLINÉRGICA
BAV 2º grau Mobitz I: BAVs são comuns, com Excesso de Acetil-colina = Sd colinérgica
exceção do BAV 2º grau Mobitz II
>> SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
• SN SOMÁTICO (VOLUNTÁRIO)
Funções motoras voluntárias
Acetil-colina (age nos receptores nicotínicos) →
Músculo
Fibrilação atrial: rara
Flutter: raríssimo! • SN AUTÔNOMO (INVOLUNTÁRIO)
Funções neurovegetativas
Parassimpático → Acetil-colina (muscarínico) -
ÓRGÃOS
Para descansar ou digerir
Simpático → Catecolamina (adrenérgico) - ÓRGÃOS
Ativado em luta ou fuga
+ COMUM: Extrassístole ventricular
>> DIAGNÓSTICO
Nível sérico de digoxina + história + exame físico
>> TRATAMENTO
SUPORTE CLÍNICO
- Correção eletrolítica: especial atenção para o
potássio;
- Cuidado com arritmia (marca-passo, tratar FA...) – a
fenitoína tem uma certa ação antiarrítmica, mas é >> CLÍNICA
utilizada principalmente porque parece reduzir a meia-
MUSCARÍNICA (órgãos):
vida do digital
Miose, broncoconstricção, incontinência urinário, ↓ FC,
DESCONTAMINAÇÃO (↓ absorção)
salivação
- Intoxicação oral: CARVÃO ATIVADO Clinica parassimpática
ANTÍDOTO NICOTÍNICO (junção neuromuscular):
- Anticorpo anti-Fab: se arritmia grave ou hipercalemia Miofasciculação, fraqueza...
ECG: “Pá de pedreiro”
OBS.: IMPREGNAÇÃO DIGITÁLICA (≠intoxicação): o >> FISIOPATOLOGIA
uso de digitálico em dose terapêutica pode levar a • Dando um agonista da acetilcolina: raro
alteração elétrica – infra de ST com aspecto em “PÁ • Inibindo a degradação da acetilcolina: mais
DE PEDREIRO”. comum! Ao derramar a Ach em uma fenda sináptica,
após ela ter exercido sua função no receptor, existe
uma enzima (acetilcolinesterase), que degrada a Ach.
Assim, a grande causa de síndrome colinérgica é a
inibição da degradação da Ach pela inibição da enzima
acetilcolinesterase. Existem 2 grupos de inibidores da
acetilcolinesterase: reversíveis e irreversíveis.
- CARBAMATOS (reversíveis): pesticidas,
neostigmina, rivastigmina
- ORGANOFOSFORADOS (irreversíveis): pesticidas,
gás sarin
123
INTOXICAÇÃO POR OPIOIDE RESUMO
PRINCIPAIS EXEMPLOS: Morfina, Codeína, DROGA CARACTERÍSTICAS ANTÍDOTO
Tramadol, Meperidina, Fentanil, Heroína. Acetaminofeno Lesão Hepática N-acetilcisteína
β-bloqueador Bradiarritmia, redução da Glucagon
>> FISIOPATOLOGIA contratilidade cardíaca
Ligação a diferentes tipos de receptores específicos Digital Náuseas e vômitos, taqui Ac anti-Fab
espalhados no organismo, incluindo receptores do atrial com BAV, taquicardia
SNC. bidirecional
Antidepressivos Neuro: sedação, convulsão Bicarbonato de
>> CLÍNICA tricíclos Cardíaca: ↑FC, ↓ PA, altera sódio
condução (alarga QT e
Depressão respiratória: o opioide pode reduzir a
QRS)
percepção do centro respiratório bulbar quanto à
Anticolinérgica: midríase,
elevação do CO2
retenção urinária, boca
Redução de trânsito intestinal: constipação/anorexia
seca, ↓ motilidade intestinal
(associar um procinético em usuários crônicos:
Opioides Constipação, analgesia, Naloxone
metoclopramida)
Depressão respiratória
Náuseas, vômitos, redução na percepção da dor,
Compostos Síndrome Colinérgica Atropina
euforia, disfunção sexual, prurido...
Organofosforados Muscarínica: salivação, Pralidoxima
Miose
e Carbamatos lacrimejamento, ↓ FC,
Supressão da tosse (codeína) miose, broncoespasmo,
micção
Q Nicotínica: fraqueza,
História + Exame físico + resposta ao antidoto fasciculações...
específico Benzodiazepínico Depressão do SNC Flumazenil
Ferro Desferroxamina
>> TRATAMENTO
SUPORTE CLÍNICO
Via aérea (depressão respiratória): intubação? SCMRP SP 2018 – Qual o antídoto de escolha para
uma reação anafilática desencadeada por um
DESCONTAMINAÇÃO (↓ absorção) betabloqueador?
Se for IV ou intratecal, não tem como... RESPOSTA: Glucagon
Intoxicação oral: CARVÃO ATIVADO (na pratica não
faz muito) SESGO 2019 – O uso de flumazenil é indicado na
reversão dos efeitos sistêmicos:
ANTÍDOTO RESPOSTA: Da Midazolam
Naloxone
CEPOA RJ 2019 – Paciente do sexo feminino, 3 anos, é
INTOXICAÇÃO POR TRICÍCLICO encontrada com um frasco de paracetamol solução
EXEMPLO: Amitriptilina, Nortriptilina, Imipramina oral aberto e vazio. Qual das alternativas abaixo
apresenta a principal causa de morbidade e
Depressão: faltam SEROTONINA, nora e dopa... mortalidade na intoxicação por paracetamol?
RESPOSTA: Lesão Hepática
Como age... Inibe recaptação de serotonina, nora e
dopa HUCF MG 2017 – T.P.B, 27 anos, sexo feminino, do lar,
foi atendida no PS após tentar contra a própria vida
>> EFEITOS COLATERAIS ingerindo soda cáustica. Em relação a este caso,
Bloqueio muscarínico: Síndrome anticolinérgica assinale a alternativa CORRETA:
Alteração neurológica: Convulsão, sedação, coma RESPOSTA: Em longo prazo, pode ocorrer
Bloqueio alfa-adrenérgico: Hipotensão degeneração maligna.
Bloqueio canal Na cardíaco: ↑ FC, altera condução,
QT longo (torsades de pointes) INTO RJ 2015 – A síndrome composta por salivação e
sudoreses intensas, bradicardia e miose é encontrada
em intoxicação por:
RESPOSTA: Inseticidas organofosforados.
• ANTÍDOTO
Bicarbonato de Sódio
124
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Animais peçonhentos: inoculam o veneno na vítima principalmente por dificuldade de movimentação ocular
Animais venenosos: não inoculam o veneno (diplopia, turvação visual, fáscies miastênica –
ptose palpebral, queda de lábio).
• Ofidismo
• Escorpionismo >> MIOTÓXICA: ação mais importante. Nesse caso
• Araneísmo existe destruição de musculatura / pode complicar com
• Outros
rabdomiólise / NTA / IRA
125
OBS.: SUCURI não é venenosa, o que ela faz é PREVENÇÃO E TTO DO ACIDENTE
comprimir o corpo da presa e impedir a respiração, → Prevenção:
levando a uma insuficiência respiratória. - Luvas e Botas
- Eliminação de roedores – alimento preferencial das
IDENTIFICAR A COBRA cobras
Peçonhenta ou Não peçonhenta? - Evitar andar em locais de matas e entulhos
Peçonhenta: Tem fosseta loreal; Presas avantajadas - “Quem come alguém, também é comido”: Gambá é o
Exceção: CORAL → ausência de fosseta; presas predador da cobra
discretas
>> O QUE NÃO FAZER:
➔ Tem que diferenciar pela anatomia: - Álcool
>> FOSSETA LOREAL: estrutura entre as narinas e os - Torniquete
olhos - Cortar o local que teve a mordida
SIM → PEÇONHENTA → Jararaca, Surucucu, OBS: única forma de tentar reduzir a absorção do
Cascavel → Diferenciar pela CAUDA veneno é a realização de um curativo compressivo
(bandagem) – mas não torniquete!
2. MEDIDAS ESPECÍFICAS
NÃO → NÃO-PEÇONHENTA → Lembrar da exceção: - Soroterapia: se possível o + especifico
anéis coloridos? → CORAL - Se dúvida: existem soros combinados
- SEMPRE INTRAVENOSA
>> PRESAS AVANTAJADAS: Dentes inoculadores - Indicação: SEMPRE
- Dose varia com a gravidade e não modifica se é adulto
ou criança
3. CASOS ESPECIAIS
→ ACIDENTE BOTRÓPICO:
>> CAUDA Desbridamento
Cauda lisa → JARARACA Fasciotomia
Chocalho → CASCAVEL
Escamas → SURUCUCU → ACIDENTE CROTÁLICO:
Prevenção por IRA por rabdomiólise (HV, manitol,
bicarbonato)
→ ACIDENTE ELAPÍDICO:
Tentativa de reverter a ação neurotóxica
Neostigmina / Fisostigmina
ARANEÍSMO
❖ MECANISMO DE AÇÃO
É o mesmo para aranha e escorpião
Ativa canais de sódio (contrário do anestésico local)
Em fibras SENSITIVAS: dor
Em fibras AUTÔNOMAS: simpático / parassimpático
>> DIFERENCIANDO PELA CLINICA Em fibras MOTORAS: contratura
Necrosante → Ação local, proteolítica
Botrópico / Laquético ❖ TIPOS DE ARANHAS
Parassimpática / Floresta 1. ARMADEIRA
Phoneutria
Neurotóxica → fácies miastênica + comum no Sudeste
Elapídico / Crotálico Errantes
Miotóxico Agressivas, sempre em posição de defesa
Ataque nas extremidades do corpo
>> CLÍNICA: sinais locais leves e sistêmicos precoces
(iniciam-se de imediato).
126
2. VIÚVA NEGRA Acidentes por Loxosceles:
Latrodectus LEVE MODERADO GRAVE
+ comum na região NORDESTE CLÍNICA Lesão Lesão < 3 cm Lesão > 3 cm
>> CLINICA: Contraturas e flexões atípica ou Hemólise
Sinal de “abdome agudo” TTO - Prednisona Soro +
Fácies latrodectísmica ESPECÍFICO por 5 dias Prednisona por
7-10 dias
SEGUIMENTO Retorno Retorno diário Centro
3. ARANHA-MARROM diário por 72 por 5 dias especifico de
Loxosceles → é a que + cai nas provas hs envenenamento
Região SUL (PR/ SC)
L. intermedia - + frequente ESCORPIONISMO
+ comum e + grave TIPO DE ESCORPIÃO
Acomete + mulheres (16-46 anos) Tytus serrulatus
Coxa (20%) e tronco (15%) + comum em MG e SP
Região central do corpo Óbito em crianças
MMSS
>> CLÍNICA É + comum e + grave que o
Substância principal do veneno: Esfingomielinase-D araneísmo...
Causa lesão da membrana celular
127
VALVOPATIAS
CONCEITOS BÁSICOS Cirurgia “Classe I”: doença grave desde que
>> FISIOLOGIA CARDÍACA sintomática (D) OU com ↓ FE (alguns C) OU com outra
Diástole – o sangue tem que passar dos átrios para os indicação de cirurgia cardíaca
ventrículos.
Abrem: M e T ESTENOSE MITRAL
Fecham: Ao e P É a restrição da abertura da valva mitral (durante a
M – Mitral diástole cardíaca). A área da valva mitral está reduzida
T – Tricúspide quando seu valor for < 4cm2, entretanto os sintomas só
Ao – Aórtica costumam aparecer quando a abertura for < 2,5 cm2.
P – Pulmonar Quem sofre é o átrio esquerdo, área cardíaca em si é
Sístole – momento de contração ventricular em que os preservada.
ventrículos se esvaziam em direção aos leitos arteriais.
Abrem: Ao e P >> SEMIOLOGIA
Fecham: M e T - Ictus do VE tópico
Estenose: restrição à abertura - Ruflar diastólico → ocorre logo após a B2
Insuficiência: fechamento inadequado - Reforço pré-sistólico
- B1 Hiperfonética
>> SEMIOLOGIA - Estalido de abertura da válvula mitral
Válvula Mitral: ictus: 5º EIC esquerdo - Pulso arterial: normal
Válvula Tricúspide: borda esternal esquerda baixa - Pulso venoso: normal
Válvula Aórtica: 2º EIC Direito O doente que evoluir para fibrilação atrial PERDE o
Válvula Pulmonar: 2º EIC esquerdo reforço pré-sistólico
Foco aórtico acessório: 3º EIC esquerdo
>> QUADRO CLÍNICO
Mitral e Tricúspide (B1) – TUM Das lesões valvares do coração esquerdo, a única que
Aórtica e Pulmonar (B2) – TA “poupa” o VE é a EM.
128
B4 (sobrecarga de pressão) → Galope atrial >> ETIOLOGIA
Pulso arterial: PARVUS e TARDUS (↓ amplitude / ↑ Endocardite
duração) Febre reumática
Pulso venoso: normal Espondilite anquilosante
Dilatações aneurismáticas da aorta
>> QUADRO CLÍNICO Doenças degenerativas
Tríade clínica: Angina/ Síncope/ Insuficiência Cardíaca
Dispneia: estima sobrevida por 2 anos... >> QUADRO CLÍNICO
Dilatação ventricular progressiva e o desenvolvimento,
>> TRATAMENTO depois de muitos anos, de insuficiência cardíaca.
Troca valvar – pode ser cirúrgica ou através de Outra alteração clinica instigante é o surgimento da
hemodinâmica chamada “isquemia bradicárdico-dependente”, mais
frequentemente à noite com a redução natural da
INSUFICIÊNCIA MITRAL frequência cardíaca e da pressão arterial durante o
É a incapacidade de fechamento da valva mitral sono.
durante a sístole cardíaca, permitindo o refluxo de
sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo. >> TRATAMENTO
FARMACOLÓGICA
>> SEMIOLOGIA Vasodilatadores: Bloqueador do canal de cálcio e IECA
Ictus do VE difuso e desviado Apenas em pacientes sintomáticos
Sopro (HOLO)sistólico → abafa a 1ª bulha e irradia
para axila TROCA VALVAR
Terceira bulha (B3) – sobrecarga de volume
Pulso arterial: normal
Pulso venoso: normal
>> ETIOLOGIA
Síndrome do prolapso mitral (degeneração mixomatosa
da valva mitral)
Sequela da febre reumática (retração dos folhetos e do
aparelho subvalvar)
Outras causas: doença isquêmica do miocárdio, ICC
sistólica e calcificação senil do anel mitral
>> TRATAMENTO
Farmacológico: em pacientes sintomáticos
Cirurgia valvar
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
É a incapacidade de fechamento da valva aórtica
durante a diástole cardíaca, permitindo o refluxo de
sangue da aorta para o ventrículo esquerdo. Quando
este refluxo é maior que 50-60% do débito sistólico,
dizemos que a insuficiência aórtica é grave.
Melhor audível no foco aórtico acessório: 3º EIC
>> SEMIOLOGIA
Ictus do VE difuso e desviado
Ruído de ejeção aórtico
Terceira bulha (B3) – sobrecarga de volume
Sopro (PROTO)diastólico
Sopro sistodiastólico
Sopro de austin-flint – Jato regurgitante gera
estenose mitral
Pulso arterial: pulso em martelo d’água (Corrigan)
Pulso venoso: normal
PA divergente
129
SINDROMES NEUROLÓGICAS
FRAQUEZA Resumindo...
Lesão do 1º neurônio Fraqueza
Unilateral acima da Desproporcionada contralateral
capsula interna
Unilateral na cápsula Proporcionada contralateral
interna
Unilateral no Proporcionada contralateral + olho
mesencéfalo homolateral (III par)
Unilateral na ponte Perna e braço contralateral + face
homolateral (VII par)
Unilateral depois do Perna e braço homolateral
bulbo
Cervical bilateral Perna e braço bilateral
Torácica bilateral Perna bilateral
NEUROPATIA
Polineuropatia – acometimento bilateral simétrico
Pode ser por problema do (a)...
- Guillain-Barre / PDIC / Álcool / HIV / Diabetes
1º neurônio – causa liberação do 2º neurônio
- hiperreflexia, hipertonia (espasticidade), hipotrofia,
Sd de Guillain-Barré
Babinski
- Polineuropatia desmielinizante aguda
- a clinica pode demorar a aparecer (horas, dias,
Auto-imune pós-infecciosa (Campylobacter jejuni)
semanas)
- Predomínio do quadro motor:
2º neurônio – músculo perde inervação
Fraqueza flácida, arreflexa, simétrica e ASCENDENTE
- arreflexia, hipotonia (flacidez), atrofia, miofasciculação
Pode apresentar Disautonomias (arritmia,
hipotensão...) / dor lombar / alteração da
Placa motora
sensibilidade...
- Fatigabilidade
Ausência de atrofia muscular significativa
Músculo
DIAGNÓSTICO
- aumento de enzimas (CPK), levantar de Gowers
Dissociação proteinocitológica no Líquor
TRATAMENTO
Imunoglobulina ou Plasmaférese
TRATAMENTO
Imunoglobulina ou corticoide (casos refratários)
CLÍNICA
Dor, parestesia no território sensitivo / mão em benção
Sd do Túnel do Carpo
Compressão no punho
Dor / parestesia / piora à noite / Sinal de
Phalen e Tinel
CLINICA
Dor, parestesia no território sensitivo / mão
em garra
130
Neuropatia do Nervo Radial Resumindo...
Funções: 1. As vias motoras já cruzaram ao entrar na medula
- extensão da mão, do antebraço, dos dedos 2. Tato grosseiro, dor e temperatura cruzam ao
- sensibilidade da metade dorsal da mão e dorsal do entrar, subindo cruzadas
polegar 3. Tato discriminativo, vibração, propriocepção
sobem direto, sem cruzar (só cruzam no tronco)
CLÍNICA 4. Dois marcadores clínicos: nível sensitivo e
Dor, parestesia no território sensitivo / mao caída (gota) alteração esfincteriana
SD DA A. ESPINHAL ANTERIOR
(ADAMKIEWICZ)
CLÍNICA
Perde tudo, menos as sensibilidades vibratória,
proprioceptiva e tato
CAUSAS
Aterosclerose disseminada, dissecção aórtica
131
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL As pupilas e suas reações
Tônus, modulação, automatização do movimento Controle do Sistema Autônomo
Constituído por: córtex pré-motor, tálamo, núcleos da
base, núcleos do tronco encefálico.
CEREBELO
Funções: tônus, coordenação e equilíbrio (mesmo
lado)
Síndrome Cerebelar
Disdiadococinesia / Dismetria
Fala escandida (fala silabada)
Marcha ebriosa / atáxica (andar do bêbado)
Tremor intencional
Reflexo normal / Pendular
Hipotonia muscular
Força preservada
Sistema sensitivo inalterado
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
Aumento do: parênquima ou Líquor ou sangue
CLÍNICA
Cefaleia
↓ nível de consciência Resumindo...
Papiledema Lesão Pupila
Vômitos – podem ser em jato/ sem aviso Difusa do Mesencéfalo Médio-fixa
Paralisia do VI par craniano (estrabismo convergente) Mesencéfalo posterior Midríase fixa
Tríade de Cushing: HAS, bradicardia, respiração Ponte Puntiforme
irregular Hérnia do úncus Midríase fixa unilateral
Intoxicação por anticolinérgico/ Midríase bilateral
simpaticomimético
Intoxicação por Midríase bilateral
anticolinesterásico/ opioide
132
PSIQUIATRIA
- Transtornos neurocognitivos (mentais orgânicos) Transtornos relacionados a substâncias
- Transtornos relacionados a substâncias (droga) As drogas podem ser:
- Transtornos psicóticos DEPRESSORAS
- Transtornos do humor Diminuem a atividade cerebral, causam sonolência...
- Transtornos de ansiedade Ex: álcool, opioides, benzodiazepínicos, barbitúricos
- Transtornos alimentares
ESTIMULADORAS
Transtornos Neurocognitivos Aumentam a atividade cerebral, “ligam” as pessoas...
DELIRIUM Ex: cocaína, anfetamina, nicotina
Estado confusional agudo
Alteração AGUDA da função cognitiva e do nível de PERTURBADORAS
Alucinógenas, alteram a percepção e o pensamento
consciência
Prognóstico ruim (mortalidade em 1 ano de até 50%) Ex: maconha, ecstasy
>> CLÍNICA
Quadro AGUDO e flutuante de:
↓ atenção Abstinência é o oposto do efeito da droga
↓ nível de consciência
Desorientação, amnésia ÁLCOOL
Ilusões, alucinações → INTOXICAÇÃO AGUDA:
Alteração do ciclo sono-vigília Euforia, perda da censura, alteração do raciocínio
Disautonomias, mioclonia ...
Tontura, incoordenação
Alucinação: distorção sensoperceptiva (visão,
audição, paladar, olfato, tato) Comportamento emocional afetado
+ comum → alucinação auditiva, ouve vozes
Ilusão: olha para o objeto e ele se modifica... Confusão, estupor, coma
distorção de uma imagem
>> TRATAMENTO: Suporte +/- benzodiazepínico ou
>> TIPOS antipsicótico
Hipoativo: apatia, sonolência, lentidão... é o + comum
Hiperativo: agitação, ilusão, Disautonomias... → DEPENDÊNCIA:
Misto: flutua ao longo do dia Questionário CAGE (> 2 respostas positivas):
- Já tentou diminuir ou cortar (cut down) a bebida?
>> DIAGNÓSTICO - Já se incomodou ou se irritou (annoyed) com os outros
CRITÉRIOS CAM-ICU porque criticaram seu jeito de beber?
- Já se sentiu culpado (guilty) por causa do seu jeito de
beber?
- Já teve que beber para aliviar a ressaca (eye opener)?
>> TRATAMENTO
- abordagem familiar, grupo de ajuda, intervenção
breve
- medicamentos:
> Naltrexona: 1ª linha, antagonista opioide
> Acamprosato: não iniciar se ainda houver consumo
de álcool
> Dissulfiram: aversão ao álcool
→ SÍNDROMES DE ABSTINÊNCIA
LEVE: tremor (1ª manifestação), insônia, agitação...
>> TRATAMENTO início 6 a 36 horas de abstinência. HIPERATIVIDADE
Tratar fator desencadeante SIMPÁTICA!
Evitar isolamento, ambiente tranquilo DELIRIUM TREMENS: delírio, confusão, taquicardia,
Em caso de agitação importante: antipsicótico em dose hipertensão, febre...
baixa (ex: haloperidol) ALUCINOSE ALCOÓLICA: alucinações, sinais vitais
normais
ATENÇÃO
Benzodiazepínico não deve ser utilizado nesse TTO: Suporte + BENZODIAZEPÍNICO + tiamina
paciente!
133
→ TTO da dependência do álcool COCAÍNA/ CRACK
>> NALTREXONA Aumenta *dopamina*, noradrenalina e serotonina
É um antagonista opioide que tem a função de
diminuir o prazer ao beber, por meio da liberação
→ Intoxicação Aguda:
das endorfinas e consequente bloqueio da liberação
Irritabilidade, agitação, confusão, mania, impulsividade
de dopamina.
Dose: 50 mg/dl, pode chegar a 100 mg/dl. sexual, psicose, Insuficiência Cardíaca Congestiva,
Edema agudo de pulmão.
>> DISSULFIRAM (antabuse) Hiperatividade Simpática (taquicardia, HAS, midríase,
Inibidor de enzima acetaldeído desidrogenase, o sudorese...)
que faz com que o acetaldeído (metabólito tóxico
que causa a “ressaca”) se acumule no organismo, >> TRATAMENTO: Suporte + benzodiazepínico,
provocando vários efeitos colaterais, como rubor fentolamina, NÃO FAZER BETABLOQUEADOR
facial, cefaleia, tonturas, náuseas, vômitos,
fraqueza, sonolência, sudorese... → Abstinência:
Disforia, ansiedade, depressão, ideação suicida,
→ TRANSTORNO AMNÉTICO sonolência, fadiga...
• Síndrome de Wernicke (SM) >> TRATAMENTO: Suporte psicoterápico
Alteração precoce da falta de tiamina (Vit B1)
Ataxia, confusão mental e alterações da motilidade
ANFETAMINA
ocular (Oftalmoplegia)
Aumentam *dopamina*, noradrenalina, serotonina
É reversível
Exemplos: Metanfetamina, “Bola”, “Rebite”, “Ice”
Abstinência, intoxicação aguda (apresenta polidipsia) =
• Síndrome de Korsakoff (SK)
COCAÍNA.
Alteração crônica da falta de Tiamina (vit B1)
Hiperatividade simpática, hepatite, rabdomiólise,
Pode ser evolução de Wernicke psicose, polidipsia,
Demência com perda da memória recente e
CONFABULAÇÃO
>> TRATAMENTO: Suporte + Benzodiazepínico
Frequentemente irreversível
DROGAS PERTURBADORAS
BENZODIAZEPÍNICO LSD, chá de cogumelo, cetamina, maconha
Agonista GABAérgicos
→ Intoxicação Aguda:
→ Intoxicação Aguda: Alteração de comportamento e percepção, ansiedade...
Retardo, sonolência, ataxia, depressão dos sinais vitais TRATAMENTO: Suporte ± benzodiazepínico ou
haloperidol
>> TRATAMENTO: Suporte + FLUMAZENIL
→ Abstinência
→ Abstinência: Pouco risco de abstinência física
Tremores, palpitações, cefaleias, insônia, pesadelos,
náuseas, déficits de memória, delírio, alucinações,
convulsões
134
Transtornos Psicóticos ↓ potência (mais sedativo) – Ex: Clorpromazina →
Perda do juízo da realidade muito efeito anti-histamínico, antiadrenérgico e
Sem queda do nível de consciência anticolinérgico
Sem causas orgânicas identificáveis
→ Efeitos colaterais:
- parkinsonismo, acatisia, discinesia, distonia
ESQUIZOFRENIA
- galactorreia, amenorreia
Grave, sem cura, adulto jovem, sem preferência de
- boca seca, constipação intestinal, retenção urinaria
sexo e classe social
OBS: indivíduos com esquizofrenia têm risco
OBS: em caso de distonia por uso crônico de haldol →
aumentado de suicídio...
pode administrar um anticolinérgico IM como o
Biperideno
>> CLÍNICA
- Nome comercial: Akineton
Sinais e sintomas pré-mórbidos
- Passividade, introversão, sem interesse romântico e
➔ Antipsicóticos ATÍPICOS / 2ª geração:
social
Ação: antagonistas da serotonina (5HT2A) – dopamina
(D2)
- Personalidades pré-mórbidas:
Outros: bloqueio colinérgico, histamínico e alfa1-
> Esquizoide → Frio, isolado, introspectivo
adrenérgico
> Esquizotípica → Excêntrico
- Melhor p sintomas negativos
- ↓ Efeitos colaterais motores
- Sintomas positivos (produção):
- ↓ Hiperprolactinemia
> Alucinação → Distorção sensoperceptiva (auditiva)
> Delírio → Distorção do pensamento (paranoide)’
Exemplos:
> Alteração da linguagem → Neologismos, ecolalia...
- Clozapina – Agranulocitose, ↓ limiar convulsivo, para
> Agitação, discurso desorganizado
casos refratários
- Olanzapina - ↑ peso, dislipidemia, ↑ resistência
- Sintomas negativos (perda)
insulina
> Desleixo com a aparência
- Quetiapina – ação hipnótica e antidepressiva
> Inapropriação do afeto
- Risperidona – em dose ↑ tem efeito típico, melhora
> Retraimento social
irritabilidade
> Ausência de prazer...
- Lurasidona, ziprasidona, aripiprazol
- Outros
> Sinais neurológico focal OUTROS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
> Falta de insight ❖ Transtorno Delirante
> 40 anos / DELÍRIO FIXO pelo menos 1 mês
>> DIAGNÓSTICO (DSM-5) (persecutório, ciúmes...) e inabalável
Clinico (Fenomenológico) / pelo menos 6 meses
> 2 dos seguintes: ❖ Transtorno Esquizoafetivo
1. Delírio (paranoide) Transtorno psicótico + transtorno do humor (esse
2. Alucinações (auditiva) pelo menos 1 domina)
3. Discurso desorganizado obrigatório
4. Comportamento desorganizado ❖ Transtorno Esquizofreniforme
5. Sintomas negativos “Esquizofrenia limitada” por no máximo 6 meses
135
5. Agitação ou retardo psicomotor MANIA / HIPOMANIA
6. Fadiga ou perda de energia >> CLÍNICA
7. Culpa “Aumento da autoestima e da energia”
8. ↓ concentração Logorreia, insônia, ↓ atenção, arrogância, delírio de
9. Pensamento suicida grandeza, fuga de ideias, hipersexualidade, gastos
excessivos, impulsividade (> 1 semana)
>> CLASSIFICAÇÃO (DSM-5) Causa prejuízo social
- Leve: NÃO IMPEDE atividades diárias (pouco Se > 1 semana de evolução ou qualquer tempo se
prejuízo) internação = MANIA
- Moderada: intermediária
- Grave: sofrimento grave, não manejável (muito Hipomania = Mania, mas ausência de: prejuízo
prejuízo) social, necessidade de internação e sintoma psicótico
• Antidepressivos Atípicos
- Bupropiona (inibidor da recaptacao de noradrenalina
e dopamina)
Para dependência de nicotina, diminui limiar
convulsivo, pouco risco de disfunção sexual
- Agomelatina (agonista dos receptores da
melatonina)
Bem tolerada, boa para insônia concomitante
- Mirtazapina (bloqueio adrenérgico e serotoninérgico)
Dose baixa tem efeito sedativo, aumenta apetite, não
causa disfunção sexual >> CLÍNICA
Diarreia, sudorese, palpitação, midríase, taquicardia,
• Moduladores da serotonina síncope, tremores, nervosismo, insônia, ↓
Ex: trazodona concentração, inquietação, dormências...
Efeitos colaterais: bem tolerada, priapismo, sedativa,
boa p idoso >> TRATAMENTO
Psicoterapia
• Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO) Antidepressivos (ISRS, Venlafaxina, Tricíclicos)
Aumentam noradrenalina, serotonina e dopamina Benzodiazepínico por curto período
Ex: Tranilcipromina
Efeitos colaterais: crise hipertensiva, evitar TIRAMINA
(queijo, cerveja, vinho, leite...)
136
Transtorno de Pânico >> TRATAMENTO
Ataques de ansiedade inesperados Psicoterapia
Mais mulheres, idade média de 25 anos ISRS (1ª linha)
Opções: clomipramina, venlafaxina, antipsicóticos
>> CLÍNICA
Ataques de pânico: medo intenso que dura minutos a TRANSTORNO RELACIONADO A TRAUMA
horas (20-30 min) Transtorno de Estresse pós-traumático (TEPT)
Sensação de morte iminente Ocorre após evento traumático (ter vivido ou ser
Medo de enlouquecer testemunha)
Medo de novos ataques Adultos jovens, > 1 mês (de 3 dias a 1 mês = Transtorno
Agorafobia: medo de lugar público de Estresse Agudo)
137
>> TRATAMENTO REVALIDA 2020 – Um homem com 19 anos de idade,
Terapia e comorbidade psiquiátrica motorista de aplicativo, procura a USF por tristeza e
insônia há uma semana, desde que sua mãe faleceu
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE por acidente ciclístico. O pai faleceu em um acidente
❖ Transtorno da Personalidade Borderline de moto há 5 anos. Relata que tem estado muito
Instabilidade das relações, da autoimagem, dos afetos preocupado com o futuro, pois agora está morando
e da impulsividade com sua irmã de 15 anos de idade. Nos últimos dias,
ele tomou 3 comprimidos de Diazepam que achou na
bolsa da mãe e pede uma receita para pegar mais
❖ Transtorno da Personalidade Histriônica dessa medicação na USF. Nega histórico de
Busca atenção em excesso (centro das atenções) transtornos mentais. Nesse caso, a conduta médica
inicial deve ser:
❖ Transtorno da Personalidade Dependente RESPOSTA: oferecer escuta ativa, técnicas de higiene
Necessidade de ser cuidado (não toma decisão) do sono e terapia cognitivo-comportamental.
138
OTORRINOLARINGOLOGIA
VERTIGEM >> TRATAMENTO
Ilusão de movimento (rotação) Evitar antivertiginosos (“vertix”): parkinsonismo
Reposição de partículas: manobra de Epley
SISTEMA VESTIBULAR:
Labirinto 8º par → Tronco – Córtex DOENÇA DE MENIÈRE
PERIFÉRICO (80%) CENTRAL Hidropsia endolinfática e distorção do labirinto
Vertigem RECORRENTE + Zumbido + Hipoacusia
PERIFÉRICO CENTRAL
CAUSAS Posicional, AVE, tumor >> TRATAMENTO
Menière, Neurite Dieta hipossódica
VERTIGEM Súbita, intensa, Insidiosa, crônica Droga vasodilatadora: Beta-histina
limitada Diurético
TIPO DE Horizontal / rotatório Vertical Corticoide
NISTAGMO Unidirecional Multidirecional Cirurgia
Inibe com fixação Não inibe com fixação Reabilitação
ZUMBIDO + -
DISARTRIA - + NEURITE VESTIBULAR (“LABIRINTITES”)
DISFASIA Lesão neural inflamatória
CRISE vertiginosa após infecção de VAS
VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA Vertigem agressiva
BENIGNA (VPPB) Episódio único
Canalitíase – debris de cálcio nos canais semicirculares Associado a náuseas e vômitos de grande intensidade
(posterior)
Principal causa periférica >> TRATAMENTO
Sintomáticos – Dimenidrato / Clonazepam
>> CLÍNICA Corticoide
Mulher (2-3:1); idade > 60a; trauma Reabilitação
Episódios rápidos (< 1 min) provocados por
movimentos da cabeça RINITE
Inflamação da mucosa nasal
>> DIAGNÓSTICO 1 ou + dos seguintes achados: rinorreia, obstrução
Manobra de Dix-Hallpike (Nylen-Barany) nasal, prurido e/ou espirros
Manobra ALÉRGICA
Dix-Hallpike Exposição a alérgeno, ↑ IgE, histamina
Perene (ácaro do pó domiciliar) ou sazonal (pólen)
>> CLÍNICA
História de atopia: asma, eczema
Sinais: Dennie-Morgan / saudação alérgica / prega
nasal
Rinoscopia: edema / palidez
>> CLASSIFICAÇÃO
Intermitente (sintomas < 4 dias /sem ou < 4 sem)
>> Manobra de Epley Persistente (sintomas > 4 dias /sem e > 4 sem)
>> DIAGNÓSTICO
Essencialmente CLÍNICO
Laboratório: eosinofilia, ↑ IgE
Testes alérgicos: cutâneo, sérico
>> TRATAMENTO
1. Não farmacológico (Controle ambiental)
- Quarto ventilado e ensolarado
- Evitar tapetes, cortinas e bichos de pelúcia
- Limpeza sem vassouras ou espanadores
- Controle do mofo e umidade
- Evitar animais de pelo e pena
- Não fumar
- Evitar produtos de forte odor
3. Farmacológico
→ INTERMITENTE ou LEVE
139
- Corticoide tópico (spray nasal): beclometasona, IAH > 5 episódios / hora de sono (assintomáticos... IAH
budesonida, fluticasona > 15)
- Anti-histamínico 2ª geração: loratadina, fexofenadina Opção: HAST (home sleep apnea testing)
/ ↓ sedação
- Cromoglicato (< 2 anos, menos efetiva)
→ MODERADA-GRAVE >> CLASSIFICAÇÃO
- Corticoide tópico ± anti-histamínico - Leve (IAH 5-15): oligo / assintomático
- Outros: corticoide oral, descongestionantes - Moderada (IAH 15-30): alteração functional, HAS
(pseudoefedrina), antileucotrienos - Grave (IAH>30 ou SatO2 < 90% em > 20% do sono):
sintomas fracos, ↑ risco cardiovascular
4. Imunoterapia Específica
Único que altera o CURSO da doença >> TRATAMENTO
INDICAÇÕES: TODOS: perda ponderal, atividade física, abstinência
- Pacientes não controlados com terapia alcoólica
farmacológica LEVE / MODERADA: CPAP ou dispositivo oral
- Sensibilização comprovada por testes GRAVE: CPAP
- Relação exposição x Manifestação Clínica INTOLERÂNCIA ou REFRATÁRIO: cirurgia
- Extrato alergênico disponível e padronizado
EPISTAXE
Apresenta distribuição bimodal, sendo + frequente em
< 10 anos e > 45 anos
>> CLASSIFICAÇÃO
ANTERIOR POSTERIOR
Plexo de Kiesselbach Ramos posterolaterais
da a. esfenopalatina
Mais comum (> 90%) Coagulopatias
Criança / Adulto jovem Pacientes + velhos
Autolimitada + grave
>> ABORDAGEM
1. Hemodinâmica / Via aérea
2. Medidas gerais
Assoar nariz (remover coagulo)
Borrifar vasoconstrictor (oximetazolina)
Comprimir narina 10-15 min (gelo local)
3. Medidas específicas
Cauterização (química, elétrica, laser)
Tamponamento (anterior, posterior)
Embolização / Cirurgia (ligaduras)
SD DA APNEIA / HIPOPNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO (SAHOS)
Bloqueio inspiratório da via respiratória ao longo do
sono
Hipoxemia / Hiperatividade simpática / Resistência à
insulina
- Sexo masculino, 40-65 anos
- Obesidade
- Hipotireoidismo, Acromegalia, Ehler-Danlos
>> CLÍNICA
Roncos + sonolência diurna (sono não reparador)
HAS / AVE / IAM (fator independente)
Depressão / déficit cognitivo / esteatose hepática
>> DIAGNÓSTICO
Polissonografia (noite inteira / split-night):
140
DERMATOLOGIA
DOENÇAS INFECTOPARASITÁRIAS
HANSENÍASE CLASSIFICAÇÃO FORMA ESQUEMA
Mycobacterium leprae CLÍNICA
Paucibacilar (PB) Indeterminada Rifampicina 600
>> TRANSMISSÃO AÉREA < 5 lesões pele mg 1x/mês
- ALTA infectividade / BAIXA patogenicidade Tuberculoide Dapsona
- Incubação prolongada (média: 2-7 anos) 100 mg 1x/mês +
- Elevado poder imunogênico 100 mg/dia
Multibacilar (MB) Dimorfa / IDEM +
↓ sensibilidade (térmica / dolorosa / tátil) > 5 lesões pele Borderline Clofazimina
Lesão de nervo periférico (espessamento / neuropatia) Virchowiana 300 mg 1x/mês +
Baciloscopia (+) Intradérmica (lóbulos e cotovelos + lesão) 50 mg/dia
>> TRATAMENTO
>> ALVOS: PB: 6 doses sob supervisão (até 9 meses)
- Pele MB: 12 doses sob supervisão (até 18 meses)
- Nervo periférico Se baciloscopia (+) = considerar MB
Gravidez e HIV não alteram o esquema
>> QUADRO CLÍNICO
➔ FORMA INDETERMINADA OBS: a partir de setembro de 2020, a nova
Mácula hipocrômica, sem pelo orientação do Ministério da Saúde é de que TODOS
Baciloscopia (-) os pacientes (tanto paucibacilares quanto
Pode evoluir para a CURA multibacilares) sejam tratados com Rifampicina,
Dapsona e Clofazimina! O tempo de tratamento
OBS: Teste de Mitsuda pode ser (+) ou (-), sendo
permanecerá o mesmo: paucibacilares 6 cartelas
geralmente (+)
em até 9 meses e multibacilares 12 cartelas em até
18 meses.
➔ TUBERCULOIDE Porém, devido a pandemia do COVID-19, faltaram
Imunidade celular medicações e o tratamento recomendado continuou
Placa eritematosa ou hipocrômica delimitada igual ao anterior, ou seja, essa nova orientação não
Baciloscopia (-) está sendo utilizada ainda.
Reação de Mitsuda (+)
>> PROVA DA HISTAMINA
➔ DIMORFA OBJ: avaliar a resposta vasorreflexa à droga, que
Placas eritematosas variadas indica a integridade e a viabilidade de o SN
Baciloscopia (+) autônomo dilatar os vasos cutâneos superficiais, o
que resulta no eritema
➔ VIRCHOWIANA
Imunidade humoral >> REAÇÕES HANSÊNICAS
Lesão infiltrativa difusa ➔ Tipo 1 (reação reversa): Reação celular
Baciloscopia (+) Lesão cutânea agudizada, piora da neuropatia
> TTO: PREDNISONA 1-2 mg/kg/dia
Aparece + na Hanseníase Tuberculoide
➔ Tipo 2 (eritema nodoso): Imunocomplexos
Nódulos SC eritematoso, orquite, glomerulite
> TTO: TALIDOMIDA (Corticoide / pentoxifilina)
Aparece + na Hanseníase Virchowiana
Aparece nas superfícies extensoras dos membros
MICOSES
>> DIAGNÓSTICO
SUPERFICIAIS – CERATOFITOSES
Essencialmente clínico (1 dos achados):
Camada córnea e haste livre dos pelos = “não inflama”
- Lesão de pele com alteração de sensibilidade (térmica
– dolorosa – tátil)
- PTIRÍASE VERSICOLOR
- Acometimento de nervo periférico (espessamento,
Malassezia furfur
neuropatia)
>> LOCAL: áreas sebáceas (couro cabeludo, face,
- Baciloscopia (lóbulos e cotovelos + lesão)
tronco superior)
>> LESÃO: máculas confluentes, hipo / hipercrômica /
eritema, descamação furfurácea
141
>> DX: Luz de Wood / exame micológico direto - Cutânea difusa: lesão infiltrativa (~ H. virchowiana)
>> TTO TÓPICO
- Sulfeto de Selênio – forma de shampoo, loção >> DIAGNÓSTICO
- Imidazólico (tio, iso, cetoconazol) Exame direto / Cultura (NNN) / Sorologia
Reação de Montenegro + (exceto na difusa)
DERMATOFITOSES
Queratinolíticos – inflamação superficial (coça) >> TRATAMENTO
Antimonial Pentavalente, Anfo B, Pentamidina
- TINEA OBS: são medicações ABORTIVAS! Portanto, deve
Microsporum, Tricophyton, Epidermophyton realizar beta-HCG em mulheres em idade fértil antes de
- Capitis: alopecia focal e descamativa (tonsura) / pelo iniciar o tratamento
quebradiço / quérion (aguda)
>> TTO sistêmico: griseofulvina VO ECTOPARASITOSES
- Corporis e cruris (inguinal): eritema circinado e ESCABIOSE
descamativo Fêmeas do Sarcoptes scabiei – oviposição na epiderme
>> TTO tópico: imidazólico / terbinafina / ciclopirox
- Pedis (intertrigo): - LESÃO: túnel + eminência papulocrostosa + prurido
>> TTO tópico (noturno)
Áreas quentes: abdome, nádegas, axila, mama,
- Ungueal (onicomicose):
>> TTO tópico (amorolfina) ± sistêmico (distrofia) interdigital...
Lactentes: cabeça, palma e planta (poupa área da
fralda)
SUBCUTÂNEAS
Transepidérmicas – disseminação por contiguidade / - SARNA NORUEGUESA (ESCABIOSE
linfática CROSTOSA): imunodeprimidos
142
- Corticoide sistêmico só será indicado se houver Nódulo-ulcerativo (+ comum): perolado com
lesões orgânicas + graves que ameacem a vida do telangiectasias
paciente. Pouco agressivo: invasão local e recidivas (> 10-20
mm/ região H da face)
>> CLÍNICA
✓ EXANTEMA (RASH) • CARCINOMA ESPINOCELULAR / Epidermoide
Maculopapular simétrico no tronco e MMSS 1/3 inferior, > risco de metástase
Morbiliforme / rubeoliforme (confluente) Relação com exposição solar contínua
Escarlatiniforme Lesões prévias: cicatriz de queimadura (Úlcera de
ATENÇÃO: diferenciar de petéquia marjolin), HPV, ceratose actínica
RASH = desaparece com a digitopressão + associados aos transplantados!!!
Placa ceratótica: ulcera e sangra (PLECT)
✓ URTICÁRIA
Placa eritematosa, centro pálido, prurido intenso e MELANOMA
transitória (< 24 hs)
>> FATORES DE RISCO
- Aguda (< 6 sem) ou Crônica (> 6 sem, 80-90% sem
- Nevo melanocítico: > 50 / displásico / congênito > 20
causa definida)
cm
- Angioedema (lábios, pálpebras, língua): 50% dos
Apenas 25% dos melanomas têm um nevo prévio!
casos
- História familiar ou pessoal
- Anafilaxia (cardiorrespiratória): Adrenalina IM / IV
- Outros fatores: genético (CDK2NA) / Fenótipo claro
(Fitzpatrick 1-2) / UV-B
✓ ERITEMA MULTIFORME
Face extensora, mãos e pés – lesão “em alvo” ou “em
>> CLÍNICA – ABCDE
íris”
Assimetria
Lembrar do herpes vírus
Borda irregular
Cor variada (2 ou + na lesão)
✓ MAIS GRAVES
Diâmetro (> 6 mm)
- Síndrome de Stevens Johnson (SSJ)
Evolução (tamanho, formato, sintomas)
- Necrólise Epidérmica Tóxica (NET)
Febre, mialgia, artralgia (1as 2 semanas)
>> TIPOS DE MELANOMA
Exantema + lesão MUCOSA + descolamento da
- EXTENSIVO SUPERFICIAL (70%): + comum, lento,
epiderme
radial
* Clivagem dermoepidérmica → mecanismo
Mácula... Homem: dorso / Mulher: perna
* Sinal de Nikolsky – tração
- NODULAR: + grave, rápido, vertical
Nódulo... dorso, cabeça e pescoço
SSJ (< 10%): lembrar Mycoplasma também
- ACRAL (10%): lento, palmo-plantar, negros
NET (> 30%): + grave e sistêmica (pulmão, gastro)
- LENTIGO MALIGNO: + lento, cabeça e mãos, idosos
→ o Lentigo maligno é o de melhor prognóstico
>> DX DIFERENCIAL
OBS: principal sitio de metástase é o pulmão
Síndrome da pele escaldada estafilocócica (SSSS)
* Exotoxina = poupa mucosa / intraepidérmica
>> DIAGNÓSTICO
- DERMATOSCOPIA + BIÓPSIA EXCISIONAL
>> TRATAMENTO
* margem: 1-3 mm
Suporte
Incisional: lesão extensa ou face
Desbridamento
Ciclosporina
>> TRATAMENTO
• Cirurgia: ampliação das margens da biópsia de
SÍNDROME DRESS
acordo com espessura (Breslow)
Rash com eosinofilia e sinais sistêmicos
• In situ: 0,5 – 1 cm
- Associação típica: anticonvulsivantes
• < 1 mm: 1 cm
- Rash + Linfonodomegalia + Eosinofilia + Órgãos
• > 1 – 2 mm: 1 – 2 cm
(fígado: 61%)
• > 2 mm: 2 cm ou mais
>> TTO: Suporte / corticoide
Se acometimento ganglionar:
- Linfadenectomia
CÂNCER DE PELE - Adjuvante: pembrolizumabe, vemurafenibe
CARCINOMA BASO / ESPINOCELULAR Pesquisa de Linfonodo Sentinela (LS):
Fenótipo claro, idade avançada, homens, UV... Espessura > 0,8 mm ou < 0,8 mm com ulceração
• CARCINOMA BASOCELULAR
+ comum no MUNDO, 2/3 superiores da face
Tem relação com exposição celular esporádica
143
>> CLÍNICA PSORÍASE PUSTULOSA: ↑ inflamação / estéril / grave
Dermatite papulovesicular + PRURIDO + atopia (80%) (Von Zumbusch)
Lactente: Exsudativo – Face, couro cabeludo e área
extensora >> TRATAMENTO
Poupa área da fralda... (< 2-3 meses = pensar em Fototerapia
seborreica) Acitretina
Criança, adulto: “seca” – flexora, mãos, pescoço, Metotrexate
pálpebra “mabs”
Apremilast
Lactentes: ↑ espongiose e ↓ xerose
Adolescentes/ adulto: ↑ xerose BULOSES
Atópica: predisposição à infecção
“vermelho com bolhas”
Sinal de Dennie-morgan
• PÊNFIGO FOLIÁCEO
>> TRATAMENTO
Ac antidesmossoma (desmogleína 1)... granulosa
Ambiental e emolientes (hidratação)
Lesões crostosas... bolhas incomuns
Corticoide tópico, anti-histamínico oral,
Poupa mucosas
imunomodulador
Depósito de IgG ocorre na camada espinhosa +
superficial, onde está localizada maior quantidade de
➔ DERMATITE DE CONTATO
Desmogleína 1
- Por irritante primário: lesão direta
Teste de contato (-) / Lesão no local do contato
• PÊNFIGO VULGAR
Detergente, fralda (amoniacal)
Ac antidesmossoma (desmogleína 3)... espinhosa
Bolhas flácidas... erosão... “bife sangrante”
- Alérgico: sensibilização prévia – Hipersensibilidade
Acomete mucosas
IV (celular)
Teste de contato (+) – Lesão no local do contato ou
>> TRATAMENTO
distante
Corticoide
Níquel: bijuteria, relógio...
Imunoglobulina
Dicromato de K: couro, cimento
Plasmaférese
Formalina: esmalte
Tiuram: borracha
LARVA MIGRANS CUTÂNEA
>> TRATAMENTO Bicho Geográfico
Ambiental Parasita: Ancylostoma caninum e Ancylostoma
Emoliente brasiliensis
Corticoide tópico Presente no intestino e nas fezes de cães e gatos
Provoca irritação e muita coceira no local da lesão –
dermatozoonose
➔ DERMATITE SEBORREICO
>> TTO: Albendazol, 400 mg/dia x 3 dias
RN (hormônio materno < 3 meses) / Homem /
Ansiedade / Parkinson
Áreas seborreicas: couro cabeludo, sobrancelha, sulco FINALIZANDO: DICA PARA AS PROVAS!!!
nasolabial 1. TEM MEDICAMENTO NA HISTÓRIA?
Associação: Malassezia furfur Se grave: SSJ, NET ou DRESS
VULGAR:
- Placa delimitada, eritematodescamativa, tom UNIFESP 2019 - Homem, 34 anos de idade, apresenta há
prateado (couro cabeludo, cotovelo, joelho, ceratose 8 meses mácula hipocrômica de limites mal definidos,
ungueal) com 6 cm de diâmetro no braço direito e alteração de
- Forma invertida (áreas flexoras): HIV, negros, sensibilidade térmica. Em relação a esse paciente, é
obesidade correto afirmar que:
RESPOSTA: apresenta a forma indeterminada da
>> DIAGNÓSTICO doença e o Teste de Mitsuda pode ser positivo ou
negativo.
Curetagem Brocq: Sinal da vela / Membrana / Auspitz
– orvalho sanguíneo
Fenômeno de Koebner: surge lesão em área de trauma AMRIGS 2019 – Em relação ao melanoma, assinale a
Koebner reverso: melhora da lesão após trauma alternativa correta:
RESPOSTA: O melanoma lentiginoso acral é o mais comum
PSORÍASE GUTATA: Criança / faringite em negros e se apresenta como uma placa ou mácula
estreptocócica / agudo / melhora sozinho hiperpigmentada em regiões palmares e plantares.
144
OFTALMOLOGIA
ANATOMIA VÍCIOS REFRACIONAIS AMETROPIAS
Camada Fibrosa (+ externa) ASTIGMATISMO
Córnea É um vício de refração no qual as estruturas que
Esclera compõem as partes anteriores do olho, principalmente
Úvea a córnea, têm suas proporções esféricas alteradas.
Camada intermediária vascular pigmentada Rotação e dispersão do raio luminoso
Íris
Corpo ciliar >> CLÍNICA
Coróide Dobra da imagem
Retina (+ interna) Visão borrada
145
Adquirido na infância EVITAR o uso de → Colírio de corticoide
Não são PARÉTICOS
Causam ambliopia >> EFEITOS COLATERAIS:
Sem causas sistêmicas - aumento da pressão ocular – Glaucoma
- catarata
Adquiridos na fase adulta - úlcera de córnea – ceratites
Paralisia dos nervos cranianos
Não causam ambliopia >> CONJ BACTERIANA
Diplopia Secreção purulenta
Causas sistêmicas Papilas conjuntivais
Sem adenopatia pré-auricular
>> TRATAMENTO Germe comum: Staphylococcus aureus
Depende da causa e da faixa etária TTO: ATB através de colírios como a tobramicina,
Refração adequada = ÓCULOS cloranfenicol
Oclusão do olho dominante
Prescrição de prismas >> CONJ NEONATAIS
Cirurgia Canal de parto
Conjuntivite gonocócica ou oftalmia neonatal
Neisseria gonorrhoeae: agente invasivo
LEUCOCORIA
Secreção purulenta grave
Reflexo pupilar esbranquiçado
Aparecimento hiperagudo: 12 – 24 horas
Hospitalizar, Gram e cultura
>> CAUSAS
Cefalosporina III geração – ceftriaxone
Qualquer doença que possa alterar o reflexo vermelho
Profilaxia com nitrato de prata
originado pela retina
Risco de perfurar a córnea
- Retinoblastoma
Clamídia: + comum, 5 a 19 dias após o parto,
- Catarata congênita
pneumonia e otite → TTO: Macrolídeos orais
- Coloboma do nervo óptico
- Coriorretinite congênita
CONJ ALÉRGICA
- Toxocaríase
Retina, asma, dermatite atópica
- Doença de Coats
Prurido, hiperemia conjuntival, lacrimejamento
- Retinopatia da prematuridade
Fotofobia
- Persistência do vítreo
Hipersensibilidade tipo I: IgE, mastócitos, histamina,
- Deslocamento de retina
eosinófilos
Associação com ceratocone
❖ RETINOBLASTOMA
É o tumor intra-ocular maligno primário mais comum da
infância o Esclerite
Pode ser hereditário ou não Dor INTENSA
Gene predisponente RPE1 Irradia para a face
Raro após 3 anos Insidioso
Leucocoria (60%) Recorrente
Estrabismo Baixa visual
Esclera envolvida
❖ CATARATA CONGÊNITA
Causa + comum: artrite reumatoide
Rubéola
Sífilis
>> TTO
Toxoplasmose
AINES
Corticoides
OLHO VERMELHO
o Conjuntivite o Úlcera de Córnea
TIPOS: viral, bacteriana, alérgica e química Dor ocular, fotofobia, baixa visual e hiperemia
Staphylococcus aureus
>> CONJ VIRAL Pseudomonas: risco de perfuração
+ comum Acanthamoeba: piscina, mar, lagoas, água de torneira,
Epidêmica usuário lente de contato
História de IVAS ou contato Herpes tipo 1: reativação estresse
Um olho primeiro e alguns dias o outro
AUTO-LIMITADA 10-20 dias Uso de lente de contato: principal fator de risco
Pseudomonas: + frequente
>> CLINICA Acanthamoeba: + grave
Secreção mucosa (clara) acentuada
Folículos na conjuntiva o Uveíte
Adenopatia pré-auricular
Irites ou iridociclites
Dor ocular, fotofobia e baixa visual
>> TTO: Lágrimas artificiais, compressas frias
Hiperemia
Células na câmara anterior
>> COMPLICAÇÕES
Miose
Infiltrados corneanos
Hipotonia grande maioria
Pseudomembranas
Jovem: Colagenoses e artrites
146
Adultos: artrites e herpes >> CLÍNICA
TTO: Colírios de corticoide e midriáticos Microaneurisma (1º sinal)
Hemorragias retinianas profundas / superficiais
o Glaucoma agudo Exsudatos duros (edema macular)
Idosos, hipermetrope e orientais / mulheres Manchas algodonosas (infarto da camada de fibras
Ângulo oclusivo e câmara rasa nervosas)
Dilatação venosa
Midriáticos, agentes colinérgicos (atropina, brometo de Anormalidades vasculares intra-retinianas
ipatrópio), ambientes escuros, estresse Neovasos → proliferativa
Dor ocular intensa e súbita, baixa visual, halos ao redor Pode levar a:
das luzes Baixa visual pode ocorrer em qualquer fase
Náuseas, vômitos Edema de mácula
Hiperemia Isquemia de retina
Edema de córnea Hemorragias
Pupila em médio- midríase Deslocamento de retina tradicional
147
DOENÇA DE BEHÇET Papilite: com edema em 1/3 dos casos
Vasculite oclusiva generalizada Tem associação com Esclerose Múltipla
Uveíte anterior com hipópio recorrente Pulsoterapia: metilprednisolona 1gr EV 3 dias +
Úlceras orais e genitais, eritema nodoso Prednisona VO 11 dias
Adultos jovens
Mediterrâneo e Japão ➢ NEUROPATIA ÓPTICA ISQUÊMICA
Vasculite e panuveíte Principal causa de confusão com neurite óptica clássica
HLA-B51 Representa o infarto no nervo óptico
Pacientes idosos ou de meia idade
UVEÍTES POSTERIORES Baixa visual aguda e indolor
SD DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA Uni ou Bilateral (raramente simultânea)
HERPES ZOSTER OFTÁLMICO → Pode ser
manifestação inicial do HIV - Forma Arterítica (NOIA-A): artrite oclusiva das
ciliares posteriores curtas, associação com polimialgia
SARCOMA DE KAPOSI reumática
Ex: Arterite de células gigantes, Arterite temporal
- Forma não Arterítica (NOIA-NA): hipoperfusão
MICROANGIOPATIA RETINIANA NÃO INFECCIOSA
arterial
Manifestação ocular + comum
DX DIFERENCIAL EDEMA DE PAPILA
RETINITE POR CMV
PAPILEDEMA NEURITE ÓPTICA NEUROPATIA
Infecção ocular oportunista + comum ÓPTICA ISQUÊMICA
CD4 < 50 céls/mm3 Bilateral Unilateral Unilateral
Prevalência de 34% Boa visão Baixa visual Depois – 2 olhos
Cefaleia Dor ocular Baixa visual
TOXOPLASMOSE Reflexos pupilares Reflexo pupilar Reflexo pupilar
Causa + comum de uveíte posterior no Br normais diminuído diminuído
Retinocoroidite Hipertensão Mulheres jovens Idosos
Trofozoítas pela água contaminada intracraniana
Carne crua ou mal passada contaminada Esclerose múltipla Arterite temporal
Gatos
UNIFESP 2019 – Mulher, 54 anos de idade, procura
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA atendimento com queixa de baixa acuidade visual há 4
Coriorretinite macular bilateral meses, pior em olho direito, de forma progressiva e
Catarata indolor. Nega outros sintomas oculares. Apresenta DM
Calcificações intracranianas tipo 2 insulinodependente há 14 anos, HAS controlada há
7 anos e IMC 30 km/m2. O que se espera encontrar no
LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO exame oftalmológico dessa paciente?
50% LES envolvimento ocular RESPOSTA: Edema macular
Ceratite, esclerite e raramente uveíte
UNESP 2019 – Menino de 9 anos apresenta exoftalmia
Retina (+ comum): unilateral de evolução rápida. A principal hipótese
- manchas algodonosas (infarto) diagnóstica é:
- vasculite retiniana RESPOSTA: Rabdomiossarcoma
- vasculite do SNC
UNICAMP 2018 – Homem, 23 anos, teve o olho esquerdo
antigo por um fragmento de madeira. Ao exame físico,
EDEMA DE PAPILA
olho esquerdo: ferimento cortante na esclera com
3 causas + importantes de edema de papila e pode ter
evidência de saída de humor aquoso. A conduta antes
confusão diagnóstica
da avaliação do especialista é:
RESPOSTA: Curativo protetor, sem compressões sobre o
➢ PAPILEDEMA globo ocular.
Edema do nervo óptico secundário a HIC
Acuidade visual preservada nas fases iniciais
UNESP 2017 – Mulher de 75 anos, hipermetrope, com
Reflexos pupilares normais
queixa de dor ocular à direita há 1 dia. EF: hiperemia
Edema bilateral
ocular pericerática e pupila em semi-midríase paralítica.
Náusea e vômitos A hipótese diagnóstica mais provável é:
Processo expansivos intracranianos RESPOSTA: Glaucoma de ângulo estreito.
TC ou RM crânio obrigatório
CMC 2018 – Estima-se que 14 milhões de criança no
➢ NEURITE ÓPTICA mundo sejam cegas. As principais causas evitáveis de
BAV horas ou dias perda visual na infância são:
Leve ou grave RESPOSTA: Retinopatia de prematuridade e catarata.
Unilateral
Dor ocular em + de 90% casos
HPEV 2016 – Recém-nascido com lacrimejamento,
18-45 anos fotofobia e blefaroespasmo nos dois olhos, sugere:
Redução cores e luz RESPOSTA: Glaucoma congênito
Reflexo pupilar diminuído
Edema de nervo óptico 1/3 casos
Neurite retrobulbar: sem edema em 2/3 dos casos
148
COVID-19
COVID-19 = Doença do Corona Vírus 2019
Agente = SARS-CoV-2
Proteína Spike ao redor da partícula – uma coroa
envolvendo o vírus
ESTRUTURA VIRAL
Proteína S (Spike) – ligação à ECA-2
Proteína E (envelope) – montagem e liberação do vírus
Proteína M (membrana) – montagem do vírus
CLÍNICA
Tosse Dor de garganta
Febre Anosmia
Mialgia Disgeusia
Cefaleia
COMPLICAÇÕES
> CARDIOVASCULARES
- Injúria Miocárdica: ↑ troponina
- Riscos: ICC, arritmia
TTO: Suporte
> TROMBOEMBÓLICAS
Sinal do Halo Reverso
- Estado de Hipercoagulabilidade: ↑ D-dímero, ↑
ou do Atol
fibrinogênio
- Riscos: TVP, AVEi
TTO: Profilaxia farmacológica em todos pacientes
DIAGNÓSTICO
internados e em pxs ambulatoriais de alto risco (ex:
CASOS SUSPEITOS
episódio prévio de TVP)
Anticoagulação Plena: em trombose documentada e • SÍND GRIPAL (SG)
pxs internados com D-dímero elevado? (está em > 2 desses: febre, cefaleia, dor de garganta,
consenso o d-dímero) tosse, coriza, distúrbio olfativo ou gustativo
149
2. IMUNOLÓGICO: Sorologia (IgA, IgM, IgG) VENTILAÇÃO
IDEAL: > 8 dia do início dos sintomas MODO: VCV ou PCV
VOLUME CORRENTE: 5-6 mL/Kg (peso predito)
* OBS: ELISA e quimioluminescência (laboratório) HOMEM (Altura – 152,4) x 0,91 + 50
melhores que imunocromatografia (teste rápido) MULHER (Altura – 152,4) x 0,91 + 45,5
PRESSÃO DE PLATÔ: < 30 cm H2O
TRATAMENTO PRESSÃO DE DISTENSÃO (PLATÔ – PEEP): < 15 cm
Pilares da abordagem terapêutica: H2O
FiO2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Vírus / Inflamação / Hipoxemia
PEEP 5 5-8 8-10 10 10-14 14 14-18 18-24
HIPOXEMIA
SUPORTE VENTILATÓRIO
Hipoxemia – Alvo > 90-94%
INFLAMAÇÃO
CORTICOIDE: se necessidade de suporte de O2
O2 baixo fluxo (até 5-6 L/min) – cânula nasal
Dexametasona 6 mg 1x/dia por 10 dias (ou até alta)
Se refratário
Cânula nasal de alto fluxo (HFNC) / VNI (full-face)
INIBIDOR DE IL-6: sem consenso (em investigação)
Se refratário
Tocilizumabe; Sarilumabe; Siltuximabe
Intubação (EPI, Indução, Ventilação)
Se refratário VÍRUS
ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea) REMDESIVIR: se hospitalizado (FDA) – Não tem no Br
Remdesivir 200 mg IV no 1º dia, seguido de 100 mg/dia
EPI até o 5º dia
- Avental / capote Teve redução no tempo de internação, mas não teve
- Máscara N95 redução na mortalidade...
- Óculos (ou faceshield) e gorro
- Luva PLASMA CONVALESCENTE: sem consenso (em
investigação)
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➔ VACINAS Mulher de 49 anos relatou quadro febril diário há 15
Vacinas em estudos na fase 3 (fase clínica): dias e foi admitida no hospital apresentando quadro de
VETORES Oxford-AstraZeneca (Reino Unido) / insuficiência respiratória aguda (09 dias antes do óbito),
VIRAIS CanSino (China) / Gamaleya (Russia) que se agravou, com evolução para óbito dois dias
(sem replicação) / Janssen (EUA após a admissão. Os familiares relataram que era
VÍRUS Sinovac (China) / Sinopharm (China) portadora de diabetes tipo II há 15 anos e que esteve
INATIVADO em contato com um paciente com COVID-19.
mRNA VIRAL Moderna-NIAID (EUA) /
BioNTech-Pfizer (Alemanha)
DECLARAÇÃO DE ÓBITO
OMS: como há muitos tipos de coronavírus, não usar o
termo “coronavírus” no lugar de COVID-19.
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