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Técnica de Oxigenoterapia
TMG
20/11/2023
Curso: Técnico de Medicina geral 2023- 1° ano
Modulo: Procedimentos Clínicos
Docente: Discentes/formandos
Classificação: (.........................................)
Curso: Técnico de Medicina geral 2023- 1° ano
Modulo: Procedimentos Clínicos
Docente: Discentes/formandos
Classificação: (.........................................)
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Técnica de Oxigenoterapia
Oxigenoterapia é a administração de oxigénio ao paciente através da via respiratória com o
objectivo de prevenir ou tratar a hipoxemia (diminuição da concentração de oxigénio no
sangue).
A necessidade da terapia com oxigénio deve sempre estar baseada num juiso clínico
cuidadoso e sempre que possivel fundamentada na medição dos gases arteriais.
Causas
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Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas indicadores de hipoxemia ou de aumento dos valores de CO2
(hipercapnia) associada são os seguintes:
Desse modo, um sistema que forneça somente uma parte do gás inspirado sempre irá produzir
uma variável. Podemos obter uma fixa, se utilizarmos um sistema de alto fluxo ou um
sistema com reservatório, daí a necessidade de eleger-se um sistema adequado.
Procedimentos Clínicos
Neurológicos: Inquietação, confusão, sonolência, convulsão e coma;
Outros: cianose, palidez, sudorese, extremidades frias, cansaço fácil, cefaleias.
Gasometria arterial:
Uma amostra de sangue arterial é colhida, usualmente a nível da artéria radial e analisado
por um aparelho automático; com esse método é possível medir o pH, as pressões parciais
de O2 e CO2 no sangue arterial, isto é, PaO2 e PaCO2, respectivamente. É um método
disponível somente a nível central.
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Oximetria de pulso:
% De Saturação Actuação
>95% Não precissa actuação imediata
95-90% Tratamento imediato e monitorização da resposta ao mesmo. Os doentes
com doença respiratória crónica toleram bem estas saturações
<90% Doente grave. Hipoxia severa. Oxigenoterapia + tratamento e referência
para hospitais de referência (se aplicável)
<80% Avaliar necessidade de intubação e ventilação mecânica. Referir a
hospitais de referência
Tabela: Conduta segundo percentual de saturação do oxigénio
É um teste seguro, contudo, algumas condições podem resultar em erros de leitura dos
resultados. São as seguintes:
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Métodos de Administração de Oxigênio:
1 Cânula Nasal
A Cânula nasal, é empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de
O2. É relativamente simples e permite que o paciente converse e alimente-se, sem
interrupção de O2.
Vantagens:
Desvantagens:
Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais;
Concentração de O2 inspirada desconhecida;
De pouca aceitação por crianças pequenas;
Não permite nebulização.
2 – Cateter Nasal
Visa administrar concentrações baixas a moderadas de O2. É de fácil aplicação, mas nem
sempre é bem tolerada, principalmente por crianças.
Desvantagens:
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Nebulização
Material:
Fluxômetro;
Máscara simples, ou Venturi, de formato adequado esterilizada;
Frasco nebulizador;
Extensão plástica corrugada (traquéia);
250 ml de água destilada esterilizada;
Etiqueta e folha de anotações de enfermagem.
Procedimento:
Inalação
Material:
Fluxómetro;
Micronebulizador, com máscara e extensão;
10 ml de SF ou água destilada esterilizada;
Medicamento;
Etiqueta;
Gaze esterilizada;
Folha de anotações.
Procedimento:
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5. Regular o fluxo de gás (produzir névoa 5L/min);
6. Aproximar a máscara do rosto do paciente e ajustá-la, entre o nariz e a boca,
solicitando que respire com os lábios entreabertos;
7. Manter o micronebulizador junto ao rosto do paciente, por 5 minutos, ou até terminar
a solução (quando possível orientá-lo a fazê-lo sozinho);
8. Identificar com etiqueta (data, horário de instalação);
9. Fechar o fluxómetro e retirar o micronebulizador;
10. Secar com gaze, recolocá-lo na embalagem e mantê-lo na cabeceira do paciente.
Por exemplo: nos pacientes que necessitem de Oxigenoterapia, mas que apresentem
respiração espontânea e não tenham complicações como broncoespasmo severo,
Pneumotórax massivo, pode-se administrar entre 2 a 4 litros por minuto de oxigénio a
100%, dependo do nível de gravidade. Nos casos mais graves e com complicações, pode-se
administrar até 6 litros por minuto de oxigénio a 100%.
Complicações/ Limitações
Em pacientes com distúrbios ventilatórios (DPOC, patologias da caixa torácica ou
neuromusculares) a administração de O2 em concentrações elevadas pode provocar uma
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acumulação de CO2 com consequente depressão respiratória que pode resultar em paragem
respiratória;
Aparecimento de escaras ao longo do trajecto da sonda nas vias nasais por atrito ou ausência
de hidratação; aconselha-se a mudança diária de narina e a variação da distância de
penetração da sonda em 1 ou 2 cm;
Precauções
Nunca colocar a botija de oxigénio próxima de uma chama, nem expo-la a calor
excessivo, pois pode explodir;
Instalar sempre o redutor correctamente antes de abrir a botija ou outra fonte de
oxigénio e verificar que ninguém se encontra em frente do redutor; a fuga de oxigénio
a esta pressão pode provocar um acidente (a pessoa que manipula a garrafa pode ferir-
se, ou queimar-se);
Controlar a contaminação bacteriana associada a certos sistemas de nebulização e
humidificação lavando a máscara cada 8 horas e sempre que necessário, com água e
sabão e secando adequadamente.
Oxímetro de pulso
Folha de registo e caneta
Procedimento
Preparar o material.
Lavar as mãos.
Abrir o dispositivo do oxímetro em forma de pinça.
Coloca-lo no dedo (alternativamente na orelha) do paciente. O dispositivo mantém-se
sozinho e não deve ser reforçado com adesivo, pois a compressão contra o dedo pode
perturbar a leitura.
Pressionar o botão de arranque colocado na face anterior do dispositivo.
Esperar cerca de 10 segundos para o resultado aparecer no display do dispositivo.
Ler e anotar no processo clínico os valores da SaO2 e da frequência cardíaca.
Soltar o dispositivo e tira-lo do dedo ou da orelha.
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Dispositivo para administração de oxigênio, conforme prescrição médica
(cateter nasal, cânula nasal e máscara facial)
1 par de luvas de procedimento não estéril
1 pacote de gazes
1 ampola de água destilada de 10 mL
Frasco umidificador de oxigênio
Extensão plástica ou de látex
Fluxômetro
Água destilada 100 mL
Fita adesiva cirúrgica
Lenço de papel
Biombos
Descrição do Procedimento
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Conectar a extensão no cateter nasal e regular o fluxômetro conforme prescrição médica;
Retirar as luvas;
Higienizar as mãos;
Retirar as luvas;
Higienizar as mãos;
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Oxigenoterapia por Máscaras
Higienizar as mãos;
Explicar o procedimento e a finalidade ao cliente;
Reunir todo o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira;
Preencher o frasco umidificador com água destilada, no máximo 2/3 de sua capacidade;
Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil (torpedo de oxigênio),
instalar o fluxômetro, caso este já não esteja na saída de oxigênio e conectá-lo ao
umidificador;
Conectar a máscara facial a extensão e esta ao umidificador. Para máscara com
reservatório, encher a bolsa antes de coloca-la no cliente;
Posicionar a máscara facial sobre o nariz e a boca. Disponha as tiras ao redor da face e
ajuste-as para que se adapte confortavelmente a face;
Utilizar gazes dobradas protegendo as orelhas;
Regular o fluxômetro conforme prescrição médica;
Retirar as luvas;
Higienizar as mãos;
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Conclusão
Com base no conteúdo presente no trabalho conclui-se o seguinte: O objectivo da
Oxigenoterapia é corrigir a hipoxemia, através da optimização da oferta de oxigénio e,
consequentemente, manter a oxigenação tecidual adequada, além de promover a diminuição
da carga de trabalho cardiopulmonar através da elevação dos níveis alveolar e sanguíneo de
oxigénio. A Oxigenoterapia é indicada para pacientes com hipoxemia aguda e aqueles com
sintomas de hipoxemia crónica ou sobrecarga cardiopulmonar.
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Bibliografia
Oxigenoterapia artigo disponível em:
https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/oxigenoterapia
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/12222/mod_resource/content/3/un01/top09p01.
html
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