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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE

COM SUPORTE RESPIRATÓRIO


FASES

VENTILAÇÃO
É o processo de movimento dos gases para dentro e para fora dos
pulmões e exige: coordenação muscular, propriedade elástica
do pulmão/tórax e inervação intacta.

*Inspiração diminuição da pressão pelo aumento da caixa


torácica entrada de ar.

*Expiração aumento da pressão pela diminuição da caixa


torácica saída de ar.
Tipos de respiração

Espontânea
Artificial
Tubo orotraqueal
Traqueostomia
SUPORTE RESPIRATÓRIO

• Cateter de oxigênio

• Macronebulização

• Mascara de ventúri

• Mascara com reservatório de 02


SUPORTE RESPIRATÓRIO

Fi02 Fração inspirada de oxigênio/Concentração de 02%


-Ar ambiente  Fi02: 21%
-A concentração máxima de Fi02 depende do tipo de
dispositivo utilizado(ex: Cateter 02 nasal, Kit venturi .
Hipoxemia  Baixa concentração de 02 no sangue.
Hipóxia  Oferta de 02 reduzida ao organismo.
Anóxia  Cessação da oferta de 02 ao organismo.
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Oximetria de Pulso
-Monitorização não-invasiva dos gases
sanguíneos arteriais, demonstrando SatO2;
-Comprimento de onda de luz
específicos(átomos e moléculas);
-Hemoglobina oxigenada e desoxigenada, cada uma possui um
comprimento de onda da luz para ser captado;
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Oximetria de Pulso

-Sat%  Porcentagem de saturação da hemoglobina pelo


oxigênio (Oximetria de pulso ou Gasometria)
Valor de Referência (90 à 99%)

-Indicada para todos os pacientes GRAVES que estejam


recebendo suplementação de oxigênio.
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Oximetria de Pulso

Vantagens:
-Não-invasiva, menos trabalhosa.
-Mais barata
-Menor morbidade, melhor tolerância para paciente.

Fontes de erro:
-Hipotensão (má perfusão periférica), DVA
-Anemia (nível de hemoglobina),
-Artefato de movimentação(agitação psicomotora),
-Pigmentos (esmalte nas unhas),
-Capacidade do paciente em manter a oxigenação.
Dispositivos para oxigenioterapia

A – Cânula nasal
B- Máscara de Venturi
C- Máscara facial de aerosol
D –Máscara facial com reservatório
Dispositivos para oxigenioterapia
Cateter nasal/ Cateter tipo óculos/”pronga”
- Sistema utilizado em pacientes com desconforto respiratório ou distúrbio de
oxigenação mínimos ou ausentes.
- Fornece até 44% de oxigênio em 6 l/min.

- OBS: Para cada 1L de aumento de fluxo de oxigênio,


a Fi02 terá acréscimo de aproximadamente 4%:
Fluxo(L/min) FiO2(%)
1 21 à 24
2 25 à 28
3 29 à 32
4 33 à 36
5 37 à 40
6 41 à 44
Dispositivos para oxigenioterapia
Máscara Venturi
- Utilizado em pacientes que não necessitam de grandes
concentrações de Fi02, em especial, os retentores de CO2,
ex: DPOC.
- A máscaras de venturi pode controlar de modo preciso as
concentrações de oxigênio inspirado.
- As concentrações de oxigênio podem ser ajustadas para:
CONECTOR Fi02 FLUXO (L/min)
Azul 24% 4
Amarelo 28% 4
Branco 31% 4
Verde 35% 6
Vermelho 40% 8
Laranja 50% 12
Dispositivos para oxigenioterapia
Máscara Facial - Macronebulização

- Deve ser utilizado em pacientes que requerem concentrações mais


elevadas de oxigênio.
- Este sistema fornece concentrações de oxigênio em torno de 40%
à 60% em 06L à 10L/min de fluxo.

- O 02 é fornecido em forma de MACRO-NEBULIZAÇÃO, garantindo


alta concentração de O2 e fluidificação da secreção.

-Dispositivo muito utilizado após extubação.


Dispositivos para oxigenioterapia
Máscara facial com reservatório de oxigênio

- Constitui de sistema - máscara mais reservatório,


onde é preenchido por um fluxo constante de 02
com FiO2 acima de 60%.

Para cada aumento de 1L/min de fluxo, superior à 6L/min, a concentração de


oxigênio aumentará em aproximadamente 10%.

- efeito clínico, ex: EAP...


CATETER DE O2
Cânula nasal
MACRONEBULIZAÇÃO DE O2
MASCARA DE VENTÚRI
MATERIAIS RESPIRATÓRIOS
Equipamento Periodicidade de troca

umidificadores A cada 72h


Inaladores A cada 24h; após uso, guardar próximo
ao leito em embalagem plástica.
Macronebulização Trocar a cada 24h
Máscara de Venturi Trocar a cada 24h
Circuitos de ventilação invasiva e não Trocar em 7 dias ou se sujidade visível ,
invasiva mau funcionamento.
Circuitos respiratórios de ventilação O ventilador que ainda não foi usado
montados e não utilizados pelo paciente deve ser mantido protegido e pode ser
usado em até 7 dias após a montagem;
após este período, desmontar e
encaminhar ao CME.
RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL

• Ventilação Não – Invasiva – Mascara

• Ventilação Invasiva – Tubo Orotraqueal


ENTUBAÇÃO
orotraqueal/nasotraque
Indicações
■ Suporte ventilatório
■ Assegurar perviabilidade de vias aéreas
■ Anestesia e cirurgia
■ Aspiração de vias aéreas
■ Proteção de vias aéreas
Vantagens da entubação
• Respiração mecânica segura.
• Aspiração de secreções mais eficiente.
• Previne aspiração de conteúdo gástrico para
pulmão.
CÂNULA OROFARÍNGEA ou
CÂNULA DE GUEDEL
CÂNULA OROFARÍNGEA
CÂNULA OROTRAQUEAL
Traqueolaringea
LARINGOSCÓPIO
LÂMINAS – Modelo Macintosh
LÂMINAS – Modelos Miller e
Wisconsin
video
TIPOS DE FIXAÇÃO
Iniciar amarração do cadarço, passando-o pela região
occipital, acima das orelhas, continuando pela face até
a metade do lábio superior, onde se dá uma laçada e
em seguida três nós, tipo “trança”.
Passar o cadarço em seguida na parte inferior da cânula
endotraqueal, amarrando-a por baixo e a seguir por
cima, duas ou mais vezes, até que a cânula esteja
realmente fixa.
Cortar o cadarço que sobrou com a lâmina de bisturi ou a
tesoura.
Retirar as luvas
Lavar as mãos.
Recompor a unidade e recolher o material.
Deixar o paciente em ordem.
Anotar no prontuário o procedimento feito.
Alguns Tipos de Fixação
TRAQUEOSTOMIA

• Técnica de respiração artificial, utilizada para


paciente graves, submetidos a cirurgia de
cabeça e pescoço.

• Dificuldade de extubação maior que 10 a 21


dias
TIPOS DE CÂNULAS
CÂNULAS PLÁSTICAS
• PVC (Poli Vinil Cloridre)

• Com ou sem cuff

• Pacientes com indicação de respiração assistida

• Balonetes esféricos e curtos => maior risco de


estenose traqueal

• Obstruem com mais facilidade


CÂNULAS PLÁSTICAS
CÂNULAS PLÁSTICAS
CÂNULAS METÁLICAS
CÂNULAS METÁLICAS
PREPARO – posição do paciente
• Extensão do pescoço
• Coxim entre as escápulas
PREPARO
TÉCNICA CIRÚRGICA
TÉCNICA CIRÚRGICA
Cuidados de Enfermagem

• Manutenção da traqueostomia

• Higienização

• Aspiração da TQT
Aspiração de secreções Traqueais

Indicações: presenças de sons adventícios na ausculta,

Movimento audível de secreções.

Complicações: hipoxemia, pcr, arritmias, aumento

Da PIC, infecções, ansiedade.


Aspiração de secreções Traqueais

• É um procedimento que possibilita a remoção


de secreções das vias aéreas por intermédio de
introdução de uma sonda de aspiração no
interior do tubo ou cânula endotraqueal.
Funções

• O objetivo é promover ou manter a


permeabilidade das vias aéreas, prevenir e
auxiliar no tratamento das infecções
respiratórias. Por isso sua aplicação requer
técnica asséptica.
Material
• Sistema de aspiração: rede de vácuo, conectada
por fluxômetro ao frasco de aspiração, ou
aspirador eletrico portátil;
• Frasco coletor intermediário descartável
conectado ao sistema de aspiração ou, na ausência
deste, extensão de látex ou de material
siliconizado;
• Par de luvas estéreis;
• Sonda de aspiração;
• Gaze estéril.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
SONDA DE ASPIRAÇÃO SISTEMA ABERTO
SONDA DE ASPIRAÇÃO SISTEMA FECHADO

TRACK-CARE
Cuidados de Enfermagem na aspiração de VAS

• Explicar o procedimento ao paciente ou


acompanhante;
• Calçar luvas esteril, abrir uma sonda de
aspiração, conectar a extensão do frasco
intermediário e abrir todo o vácuo.
• Seqüência tot/narina/cavidade oral
Cuidados de Enfermagem na aspiração de VAS

• Abrir a válvula do vácuo com a mão não


dominante;
• Desconectar do tubo o circuito do ventilador
mecânico, deixando suspenso no suporte, sem
contaminar;
• Introduzir a sonda com aspiração fechada até
que ocupe toda a extensão do tubo ou cânula
endotraqueal;
Cuidados de Enfermagem na aspiração de VAS

• Realizar a aspiração do dispositivo e apos as


cavidade nasa e oral, visando á remoção da
saliva ou secreções de VAS, evitando assim a
ocorrência de broncoaspiração. Após a
aspiração,
• verificar se o cliente esta ventilando bem,
informá-lo sobre o término do procedimento e
deixá-lo confortável.
• Anotar o procedimento realizador e as
características das secreções aspiradas.
VALORES DE REFERÊNCIA
Sangue Arterial Sangue Venoso
pH 7.35-7.45 7.31-7.41
pCO2 35-45mmHg 35-40mmHg
pO2 80-100mmHg 35-40mmHg
HCO3 22-28mEq/L 19-25mEq/L

BE +2 a -2 +2 a -2

SO2 > 90 á 99 % 70 -75% da pO2


RESUMO
1. Quais são os tipos de respiração?

2. Quais são os matérias auxiliam no trabalho respiratórios?

3. Qual o tempo indicado para troca de cada material respiratório

4. Para realização da aspiração da TOT e TQT são utilizados técnicas?


Explique a técnica

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