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Enfermagem
Faculdades Integradas Aparício Carvalho (FIMCA)
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A administração de oxigênio deve ser feita com o mesmo cuidado que se dedica a
administração de qualquer medicação.
Indicações para o uso do oxigênio:
• Corrigir hipoxemia/hipóxia tissular.
• Prevenir trabalho cardiopulmonar excessivo.
Tipos de oxigenoterapia:
• Sist. de baixo fluxo: cateter nasal, cateter nasofaríngeo, máscaras para
NBZ.
• Sist. de alto fluxo: máscara de Venturi.
• Sist. de umidificação: umidificadores de ambiente.
• Máscara de Venturi
• Cateter nasal
• Traqueostomia
• Tubo T
• Tenda de oxigênio/HOOD
• Máscara facial
• Máscara de oxigênio
• Máscara laríngea
• Tubo endotraqueal (TOT/TNT)
Máscara de Venturi
Desvantagens:
• Desloca-se facilmente.
• Dificulta a fala.
• Impossibilita o paciente de comer enquanto usa.
Cateter NASAL
Este meio fornece uma quantidade moderada de oxigênio (20 a 28%) com um fluxo
de 1 a 8 litros por minuto.
Vantagens:
Desvantagens:
• Quantidade incerta de oxigênio fornecida.
Material:
2. Umidificador
3. Extensão de borracha
4. Fluxômetro
5. 50 ml de água destilada
• Procedimento
6. Identificar o umidificador.
Cateter Nasofaríngeo
Material:
1. Cateter nasofaríngeo de numeração adequada.
2. Esparadrapo
5. Látex
6. Fluxômetro
• Procedimento:
1. Lavar as mãos e reunir o material.
Colar de Traqueostomia
Vantagens:
É muito bem tolerado e permite ajuste adequado de umidade.
Desvantagens:
Se administrado em temperatura inadequada (concentrador de oxigênio) pode
provocar queimadura.
Tubo T
Fornece uma concentração de oxigênio muito variável e não muito alta, sendo
geralmente indicado para recém-nascidos (HOOD).
Vantagens:
Fornece uma atmosfera fresca e úmida.
Desvantagens:
A concentração de oxigênio cai para valores de ar ambiente, toda vez que se
abre a tenda.
O paciente fica permanentemente molhado pela umidade.
Gera pânico em pacientes que não suportam locais fechados.
Câmara Hiperbárica
Definição:
É um método terapêutico no qual o paciente é submetido a uma pressão
maior que a pressão atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, respirando
oxigênio a 100%. Ela consiste em um compartimento selado resistente á pressão
que pode ser pressurizado com ar-comprimido ou oxigênio puro, pode ser de grande
porte acomodando vários pacientes (câmara multiplace), ou de tamanho menor
acomodando apenas o próprio paciente (câmara monoplace).
Indicações:
Tratamento de gangrena gasosa, infecções necrotizantes de tecidos moles,
doença de Crohn, isquemia periférica aguda, osteomielites, intoxicações por
monóxido de carbono e cianeto, enxertos e retalhos comprometidos, necrose por
radiação, micoses refratárias, embolia traumática pelo ar, anemia pós-hemorrágica,
queimaduras, facilita a cura de lesões da pele.
Efeitos indesejáveis: excitabilidade, convulsões, dor retroesternal, tosse seca,
hemorragia em vias aéreas superiores.
Contra-indicações: uso de drogas (doxorrubicin, dissulfiran, cis-platinum),
pneumotórax não tratado, gravidez. Infecções de vias aéreas superiores, DPOC,
hipertermia, cirurgia prévia no ouvido, infecção viral na fase aguda.
Máscara nasal
Distensão gástrica;
Técnica para inserção da Máscara Laríngea
Nebulização
Finalidade:
Umidificar o ar inspirado
Oferecer aporte de oxigênio
Fluidificar secreções.
Material:
Fluxômetro
Máscara de Nebulização
Extensão ou látex
Etiqueta adesiva
Água destilada ou SF 0,9%
Procedimento:
1. Lavar as mãos e reunir o material.
8. Identificar o nebulizador.
Inalação
Material:
Fluxômetro
Micro-nebulizador completo
Conexão de látex
Medicação prescrita
Procedimento:
1. Lavar as mãos.
Traqueostomia
Indicações
Obstrução das vias aéreas
a. Disfunção laríngea
b. Trauma
c. Queimaduras e corrosivos
d. Corpos estranhos
h. Manejo pós-operatório
i. Apnéia do sono
Complicações
Intra-operatórias
Sangramento
Mau posicionamento do tubo
Laceração traqueal e fístula traqueoesofágica
Lesão do nervo laríngeo recorrente
Pneumotórax
Parada cardiorespiratória
Complicações precoces
Sangramento
Infecção da ferida
Enfisema subcutâneo
Obstrução da cânula
Deslocamento do cateter (traqueóstomo)
Disfagia
Complicações tardias
Estenose traqueal
Fístula traqueoesofágica
Fístula traqueocutânea
Dificuldade de extubação
Fixação
• A fixação foi bem colocada se couber exatamente o seu dedo indicador entre
a fixação e o pescoço.
• Troque sempre o local do laço para que não cause irritações na pele.
• Laringoscópio completo
• Tubo endotraqueal
• Lubrificante hidrossolúvel
• Guia de intubação ou pinça Magil
• Seringa de 10 ou 20 ml
• Cadarço de fixação
• Cânula de Guedel
• Luva estéril
• Ambú
• Estetoscópio
• Material para aspiração de secreção
Complicações da IOT
As mais comuns são:
• Perfuração ou laceração da faringe, laringe e esôfago.
• Intubação esofágica ou seletiva
• Lesão de dentes e cordas vocais
• Óculos de proteção;
• Avental de manga longa não estéril;
• Seringa 5ml;
Procedimento
1. Explique o procedimento ao paciente;
5. Calçar as luvas;
15. Solte o látex para sugar as secreções, trazendo a sonda para fora em
movimentos circulares em menos de 20 segundos;
16. Conecte o ventilador mecânico ao paciente ou utilize o ambú para promover
a oxigenação