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OXIGENOTERAPIA

OXIGENOTERAPIA
TERAPIA EM QUE OFERTAMOS UMA SUPLEMENTAÇAO DE OXIGENIO
PARA O PACIENTE. (CLIENTE)
Antes de abordar o manejo da oxigenoterapia de fato, é
necessário ter alguns conceitos consolidados:
• Ventilação: entrada e saída de ar entre as unidades funcionais dos
pulmões, alvéolos, e o meio externo.
• Oxigenação: participação do oxigênio molecular no processo de
obtenção de oxigênio. Este conceito se relaciona, dentre outros fatores
com a saturação de oxigênio.
• Saturação de Oxigênio (SatO2): porcentagem de hemoglobina que
está ligada a moléculas de oxigênio.
• Fração inspirada de O2 (FiO2): porcentagem de oxigênio no ar
inspirado. Em ar ambiente, ao nível do mar, temos uma FiO2 de 21%.
A SATURAÇÃO IDEAL, 95% A 100%
ABAIXO DOS 94% CONSIDERA UMA HIPOXIA LEVE
POREM DEVE SER ESTUDADO, QUAL ABORDAGEM
CORRETA A SER UTILIZADA, E QUAL O MEIO
QUE IREMOS OFERTAR ESSE OXIGENIO.
PARA MANTER OU AUMENTAR UMA
SATURAÇÃO ACIMA DOS 90%
Dentre os dispositivos de oxigenação, podemos citar:
• Catéter nasal; (baixo fluxo)
• Cânula nasal; (baixo fluxo)
• Máscara de oxigênio simples; (baixo fluxo)
• Máscara de venturi; (alto fluxo pela PHTLS)
• Máscara não-reinalante. (alto fluxo pela PHTLS)
SISTEMAS DE ALTO FLUXOS E BAIXO
FLUXO
Os sistemas de alto fluxo e baixo fluxo, não são considerados pelo
volume e sim pela capacidade ofertada de oxigênio.
Sistemas de baixo fluxos são utilizados de 1L a 6L por minuto.
Ex: o primeiro litro aumenta a saturação de oxigênio do ar em 24%
(3%), os demais litros aumentam de 4 em 4 por cento
Já os sistemas de alto fluxo começam a partir de 6 litros por minuto
Cânula nasal
A cânula nasal é o dispositivo mais utilizado, tanto pela disponibilidade
quanto pela facilidade do uso.
Ela é um dispositivo simples, de baixo fluxo, suportando um fluxo de
até 6 L/min, fornecendo uma FiO2 de, no máximo, 45%. Um aumento
maior no fluxo não é transmitido em aumento da FiO2
CATETER NASAL
• O cateter nasal e pouco utilizado, devido a sua manutenção e
desconforto ao paciente (cliente).
• Deve ser trocado a cada 8 horas
• Meio invasivo.
• Sua principal indicação é hipoxemia leve, conseguindo reverter a
hipoxemia na maioria dos casos em que se há uma diminuição leve da
SatO2 (92-94%).
• Sua principal desvantagem é que o uso prolongado ou aplicação de
fluxos altos podem levar a ressecamento da mucosa nasal ou até lesões
na mucosa.
Tendo de ser umidificado o ar ofertado para prevenção destas lesões e
o ressecamento das mucosas.
Máscara simples
• A máscara simples pode aumentar a FiO2 até 60%, ela deve ser
usada com um fluxo mínimo de 5 L/min para prevenir retenção de
dióxido de carbono (CO2).
• Tem uma vantagem de ser mais acessível e leve (podendo ser utilizada
até em casa, porém não tem garantia de selamento, além de precisar
ser removido se o paciente precisar falar ou se alimentar.
Máscara de Venturi
• A Máscara de Venturi possui um sistema de válvulas que possibilita
um controle exato da FiO2 a ser fornecida ao paciente. Cada válvula
tem uma cor e na válvula tem escrito tanto o fluxo quanto a
FiO2 ofertado por ele, que varia de de 24% a 50%.
• Seu benefício está em situações em que se busque um desmame da
oferta de oxigênio ou nas quais uma oferta exagerada e/ou
descontrolada pode ser prejudicial
Máscara não reinalante

• A máscara não-reinalante destaca-se pelo reservatório de oxigênio e por um


sistema de válvulas expiratória e inspiratória que conferem a capacidade de
fornecer uma fração inspirada de oxigênio de até 100% (fluxo de 12-15 L/min),
sendo amplamente utilizada em setores de emergência e UTI.
• É utilizada principalmente do trauma (quando a intubação não está indicada) e em
situação de emergência clínica em que há uma hipoxemia moderada-grave que
não conseguiu ser revertida com cânula e que ainda não há uma indicação de 
intubação ou ventilação-não-invasiva.
• Sua utilização prolongada pode ser desconfortável devido ao peso do equipamento
e a vedação necessária.
As válvulas permitem a saída do gás carbônico, e não a mistura
com o ar externo, tendo um controlo melhor da oferta melhor
de oxigênio.
Temas:
LPP (lesão por pressão)
TQT (traqueostomia)
Colonoscopia
OVACE (obstrução de vias aéreas por corpos estranhos)
PCR (parada cardiorrespiratória)
DM (diabetes)
Câmara hiperbárica
A Câmara Hiperbárica é um equipamento médico fechado,
resistente à pressão, que provoca um aumento da quantidade de
oxigênio transportada pelo sangue, sendo indicada para
tratamentos como acidentes de mergulhos, intoxicações
respiratórias (fumaça ou gases tóxicos), traumas, infecções e
feridas de difícil cicatrização.
Sendo utilizada no diabetes para recuperação de lesões como pe
diabético de difícil cicatrização.
O mesmo vale para as LPP auxiliando na cicatrização.
Na Colonoscopia sendo utilizada para a cicatrização dos tecidos,
oxigenação evitando a morte de órgãos, e eliminando infecções.
Podemos encontra-las
de uso individual ou
versões maiores onde
varias pessoas passar
pela terapia ao mesmo
tempo.
Traqueostomia é um procedimento cirúrgico, realizado pelo
médico na região da traquéia (pescoço), com o objetivo de
facilitar a chegada de ar até os pulmões. Neste caminho ocorre a
inserção de uma cânula.
Ou na parada cardiorrespiratória onde o risco da morte cerebral e alta
devido a falta de oxigênio.
NBR 12.176 e as cores dos cilindros
onde o verde sempre vai ser oxigênio, e o
amarelo ar comprimido.

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