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Cuidados de Enfermagem

nas alterações
Cárdio-respiratórias

Módulo 9 – Enfermagem Médico-cirúrgica


Aula 2

Curso de Enfermagem Geral


Competências
Após a discussão deste tema os alunos deverão ser
capazes de:

 Identificar factores associados a alteração cárdio-


respiratória;
 (Identificar as causa/factores das alterações cárdio-
respiratória);
 Identificar os sinais e sintomas indicativos de alterações
cárdio-respiratória;
 Especificar as intervenções de enfermagem no utente com
alterações cárdio-respiratória
 Seleccionar o material e EPI necessário na administração de
oxigénio.

Curso de Enfermagem Geral


Dificuldades Respiratórias
(DISPNEIA)

Módulo 9 – Enfermagem Médico-cirúrgica


Aula 2

Curso de Enfermagem Geral


Chuva de ideias
 O que entende por
dificuldade respiratória;
 (Quais as causas ou
factores que levam a
dificuldade respiratoria);
 Mencionar os sinais e
sintomas da dificuldade
respiratória, bem como as
situações clínicas
associadas.

Curso de Enfermagem Geral


Conceito de dispneia
 Sensação de falta de ar,
experimentada por
pacientes acometidos por
diversas doenças e
indivíduos sadios, em
condições de exercício
físico extremo.
 É o principal factor
limitante da qualidade de
vida relacionada à saúde
de pacientes com
pneumopatias crônicas.
Curso de Enfermagem Geral
Factores associados a dispneia
Doenças Cardíacas Doenças Diversas(outros
 Cardiomiopatias factores)
 Doença isquêmica  Refluxo gastroesofágico
 Doenças valvulares  Ansiedade e
 Síndrome do marca- hiperventilação
passo  Descondicionamento
Doenças Pulmonares físico
 DPOC – Doença  Obesidade
pulmonar obstrutiva  Gravidez
crónica  Hipertensão arterial
 Asma sistêmica
 Edema pulmonar  Hipertireoidismo.
 Câncer
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Sinais e sintomas de dificuldades
respiratórias
 Cansaço(astenia) e agonia;
 Sensação de aperto e peso no
peito;
 Frequência respiratória: > 35
CR/min
 Cianose;
 Saturação do oxigénio (SPO2) <
90%;
 O nível de consciência pode
evoluir para sonolência a torpor;
 Taquicardia ( FC > 100).
Curso de Enfermagem Geral
Cuidados de Enfermagem na
dificuldade respiratória
 (Identificar a causa ou factor de dificuldade respiratoria);
 Colocar o paciente na posição de fowler;
 (Oxigenoterapia sos);
 Cuidados com oxigenoterapia e inaloterapia;
 Manter uma veia canalizada para infusões;
 Administrar urgente de (os) medicamentos prescritos
(ansiolíticos, broncodilatadores, diuréticos, digitálicos,)
 Manter vias aéreas superiores permeáveis;
 Manter paciente em repouso na fase crítica;
 Orientar o utente quanto a colheita de especímes para
exames (expectoração e sangue arterial para gasometria);
 Observar e anotar sinais e sintomas;
Curso de Enfermagem Geral
Curso de Enfermagem Geral
Cuidados de Enfermagem na
dificuldade respiratória
 Evitar esforço desnecessário para o paciente.
Deambulação quando possível;
 Estimular a alimentação e ingestão de líquidos;
 Ensinar o paciente a coordenar a respiração
diafragmática com actividade;
 Orientar o utente a evitar: tabagismo, extremos de
calor e frio, fumaça, poeira, uso de lã, convívio
com animais domésticos e pessoas com infecções
de trato respiratórios;
 Cuidados com equipamentos de terapia
respiratória.
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Oxigenoterapia

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Curso de Enfermagem Geral


Oxigenoterapia
 Consiste na administração de oxigénio (O2) numa
concentração de pressão superior à encontrada na
atmosfera para corrigir e atenuar a hipoxia.
 Considerações Gerais:
 O2 é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente
mais pesado do que o ar;
 O O2 alimenta a combustão;
 O O2 necessita de um fluxómetro e um regulador de pressão
para ser libertado;
 A determinação de gases arteriais é o melhor método para
averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia;
 Podem ou não existir outros sinais de hipoxia, ex: cianose.
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Indicações para Oxigenoterapia
Presença de sinais de hipóxia:
 Sinais respiratórios: Taquipnéia, respiração
laboriosa (retracção intercostal, batimento de
asa do nariz), cianose progressiva; 
 Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce),
bradicardia, hipotensão e paragem cardíaca;
 Sinais neurológicos: Inquietação, confusão
mental, prostração, convulsão e coma;
 Outros: Palidez.

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Chuva de ideias

 Quem já assistiu a
administração do oxigénio?
 (Quando ė que se pode ou
deve-se administrar
oxigenio);
 Que dispositivos são
usados na administração
do oxigénio?

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Métodos da administração do Oxigénio
 Cânula nasal
 É empregue quando o paciente requer uma
concentração média ou baixa de oxigénio;
 É relativamente simples e permite que o paciente
converse, alimente, sem interrupção de oxigénio.

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Métodos da administração do Oxigénio
CANULA NASAL
Vantagens:  Desvantagens:
 Conforto maior (vir  Não pode ser usada por
antes) que no uso do pacientes com
cateter nasal; problemas nos
 Económico: não condutos nasais;
necessita ser removida;  Concentração de O2
 Convivência: pode inspirada
desconhecida;
comer, falar, sem
obstáculos;  De pouca aceitação por
 Facilidade de manter crianças pequenas;
em (qualquer)posição.  Não permite
nebulização.
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Métodos da administração do Oxigénio
 Cateter Nasal
 Visa administrar concentrações baixas a moderadas de
Oxigénio;
 É de fácil aplicação, mas nem sempre é bem tolerada
principalmente por crianças.

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Métodos da administração do Oxigénio
CATETER NASAL
Vantagens:
 Método económico e que utiliza dispositivos simples;
 Facilidade de aplicação.

Desvantagens:
 Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto
produzido;
 A respiração bucal diminui a fracção inspirada de O2;
 Irritabilidade tecidual da nasofaringe;
 Facilidade no deslocamento do cateter;
 Não permite nebulização;
 Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas.

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Métodos da administração do Oxigénio

Máscara de Venturi
 Constitui o
método mais
seguro e exacto
para libertar a
concentração
necessária de
oxigénio, sem
considerar a
profundidade ou
frequência da
respiração.

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Métodos da administração do Oxigénio
Máscara de Aerosol, Tendas Faciais
 São utilizadas com dispositivo de aerossol, que podem ser
ajustadas para concentrações que variam de 27% a 100%.

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Cuidados com o Oxigénio e com a sua
Administração
 Não administra-lo sem o redutor de pressão e o
fluxómetro;
 Colocar humidificador com água destilada ou esterilizada
(ou soro fisiologico) até o nível indicado;
 Colocar aviso de "Não Fumar" na porta do quarto do
paciente;
 Regular a quantidade de litros por minuto segundo a
prescrição;
 Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e
em bom funcionamento;
 Dar apoio psicológico ao paciente;
 Trocar diariamente a cânula, os humidificadores, o tubo e
outros equipamentos expostos à humidade;
Curso de Enfermagem Geral
Cuidados com o Oxigénio e com sua
Administração
 Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente
observando o volume de água do humidificador e a
quantidade de litros por minuto;
 Explicar as condutas e as necessidades da
oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes e pedir
para NÃO FUMAR;
 Observar e palpar o epigástrio para constatar o
aparecimento de distensão;
 Aplicar lubrificante (vaselina neutra) nas narinas a
cada 8 horas (cateter);
 (Evitar untar substancia oleosa na garrafa de
oxigenio).
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Cuidados com o Oxigénio e com sua
Administração
 Avaliar com frequência as condições do paciente,
sinais de hipoxia (ou intoxicaçāo) e anotar e dar
assistência adequada;
 Manter as vias aéreas permeáveis;
 Manter os aparelhos de O2 na vertical, longe de
aparelhos eléctricos e de fontes de calor;
 Controlar os sinais vitais
 (Fazer os registos necessários).

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Alterações do débito
cardíaco

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Aula 2

Curso de Enfermagem Geral


Hemorragias

Módulo 9 – Enfermagem Médico-cirúrgica


Aula 2

Curso de Enfermagem Geral


Hemorragia
Após a discussão deste tema os alunos
deverão ser capazes de:
 Conceituar as hemorragias;
 (Identificar as causa/factores alterações cárdio-
respiratória);
 Identificar os sinais e sintomas indicativos de
hemorragia;
 Especificar as intervenções de enfermagem no
utente com hemorragia

Curso de Enfermagem Geral


Hemorragia
 O que entende por dificuldade respiratória;

 Quais as causas ou factores que levam da


hemorragia;

 Mencionar os sinais e sintomas clínicas associadas a


hemorragia.

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Hemorragia

 Conceito

 Ē uma perda de sangue devido a uma roptura de um


vaso sanguineo como consequencia de varios
factores ou causas.

 Causas de hemorragia:

 Traumatismos;

 Substancias quimicas ( causticos);

 Agentes biologicos (bacterias, virus).


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Cont.
 Sinais e sintomas:
 Sangue visivel;

 Palidez;

 Dor no local ou irradiante;

 Vertigens;

 Sede;

 Zumbidos;

 Agitacao;

 Pele fria e sudoretica

 Extremidades frias;
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Cont.

 Taquicardia;

 Bradicardia;

 Outros.

 Cuidados de enfermagem na hemorragia:

 Identificar a causa do sangramento;

 Providenciar acesso venoso para reposição de líquidos


ou hemoderivados e medicações necessárias;
 Aplicar gelo na área afetada;

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 Aplicar pressão no local do sangramento ou área
potencial de sangramento;
 Monitorar presença e sangue franco ou oculto em
secreções, como fezes, vômitos, urina, drenagem
gástrica, escarro.
 Monitorar função neurológica;

 Monitorar e avaliar sinais e sintomas do sangramento


persistente;
 Instalar oxigenoterapia;

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Cont.

 Manter oxigenação adequada, observando sinais de


angústia respiratória;
 Providenciar carrinho de PCR;

 Orientar o cliente para evitar trauma;

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Cuidados de Enfermagem nas
alterações
Digestivas

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 Aula 3

Curso de Enfermagem Geral


Competencias
Após a discussão deste tema os alunos deverão ser
capazes de:

 Identificar situações de nutrição desequilibrada;

 Diferenciar os valores de índice de massa corporal;

 Prestar cuidados necessários em situações de


nutrição desequilibrada
 Reconhecer sinais e sintomas de dificuldades de
deglutição, identificando os factores associados;
 Seleccionar e prestar os cuidados de enfermagem ao
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utente com dificuldades de deglutição;
 Identificar as causas e complicações de vómitos e
diarreia;
 Seleccionar e prestar cuidados de enfermagem ao
utente com vómitos e diarreia prevenindo situações
de desidratação;
 Identificar as causas e manifestações clínicas de
obstrução intestinal de forma a prestar cuidados
adequados;
Curso de Enfermagem Geral
 Identificar situações de hemorragias digestivas e
doenças anorrectais prestando cuidados de
enfermagem específicos
 Praticar os procedimentos em relação a: Entubação
nasogástrica (revisão); Lavagem gástrica; Enema de
limpeza (revisão) e Cuidados com colostomia.

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Nutrição desequilibrada

 Chuva de ideias:

 Qual ė a diferenca entre o desiquilibrio defice ou


excesso nutricional?
 Quais sao as características de cada situação?

 Como se calcula o Índice da Massa Corporal (IMC)?


Ex:

IMC= Peso/ (altura)2

80/ (1.80)2

80/ 3.24

= 24,69 = Normal
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Conceito de desiquilibrio nutricional

 É o estado em que o indivíduo experimenta uma ingestão


insuficiente de nutrientes para cobrir as necessidade
biológicas.
 Características do défice e excesso nutricional:

 Edema;

 Fadiga;

 Pele fria e sudorosa;

 Oliguria;

 Dispneia;
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Cont.

 Perda ou aumento do peso ;

 Disfagia;

 Dificuldade de mastigacao;

 Outras.

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Cuidados de enfermagem

 Alimentar adequadamente o paciente:

Administracao enteral (Oral ou pela sonda);

Administracao parenteral (central e periferica);


 Encorajar o paciente a alimentar-se;

 Encorajar o paciente a ingerir liquidos sos;

 Avaliar o estado nutricional do paciente com rigor


(peso corporal);
 Controlo rigoroso de ingestao de alimentos;

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Cont.

 Encorajar a avaliacao dos alimentos pelo seu valor


nutricional, quantidade ou excesso de preparacao e
consumo;
 Fazer os registos necessarios.

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Dificuldades na degluticao

Chuva de ideias
 Quais são as situações associadas a dificuldades na
deglutição?
 Quais são os sinais e sintomas de dificuldades de
deglutição?
 Mencione os cuidados de enfermagem ao paciente
com dificuldades de deglutição?

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Conceito de dificuldades na
degluticao

 Ế a incapacidade que um individuo tem durante a


ingestao de alimentos (sólidos e/ou líquidos) devido a
varios factores ou causas.

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Cont.
 Sintomas freqüentemente associados:

 Dificuldade em iniciar a deglutição

 Regurgitação nasal

 Tosse

 Fala anasalada

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Conti.

 Redução no reflexo de tosse

 Engasgamento (note que a aspiração e penetração


laríngeas podem ocorrer sem tosse ou tosse).
 Disartria e diplopia (podem acompanhar condições
neurológicas que causam disfagia orofaríngea).

Curso de Enfermagem Geral


cont.

Factores associados a dificuldades na degluticao:


 Mecânicas e obstrutivas

 Infecções (por exemplo, abscesso retroperitoneal);

 Tireomegalia;

 Linfadenopatia;

 Divertículo de Zencker (com divertículo pequeno, a


causa pode ser disfunção do esfíncter superior do
esôfago);

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Cont.

 Redução na complacência muscular (mitose, fibrose);

 Malignidades de cabeça e pescoço;

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Cuidados de enfermagem

 Identificar a causa;

 Preparar e orientar o paciente e família;

 Alimentar o paciente (sonda ou Veia);

 Prestar cuidados consoante a via de administração


de alimentos;
 Entubar o paciente para nutrição enteral por via nasal
ou oral;
 Mudar a sonda se for necessario;

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Cont.

 Puncionar a veia para nutricao parenteral;

 Administrar terapeutica prescrita;

 Usar dieta liquida e semiliquida;

 Prestar cuidados de higiene;

 Avaliar o estado da dificuldade da degluticao;

 Avaliar os sinais vitais;

 Fazer os registos de enfermagem.

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Vomitos e Diarreia
Conceito de vomitos
 É a expulsao forcada do conteudo do TGI.

Causas
 Gravidez;
 O balancar do barco;
 Enxaquecas;
 Periodo menstrual;
 Patologicas;
 Alimentos nao apropriados;
 Medicamentos e outros.

Curso de Enfermagem Geral


Cont.
Diarreia
 E um aumento na frequencia de evacuacao e do
volume de liquido; fezes nao moldadas

Causas
 Stress emocional;
 Intoxicacao alimentar ou medicamentosa;
 Abuso de laxantes;
 Alteracoes da dieta alimentar;
 Infeccoes;

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Cont.

Complicacoes de vomitos e diarreia


 Insuficiencia cardiaca;

 Insuficiencia renal;

 Insuficiencia respiratoria;

 Choque hipovolemico;

 Inconsciencia;

 Coma;

 Morte.
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Cuidados de enfermagem

 Identificar a causa;

 Puncionar a veia ou colocar a sonda;

 Avaliar rigorosamente os sinais vitais;

 Administrar liquidos (enterica ou parenterica);

 Controlar balanco hidroelectrolitico;

 Controlar diurese;

 Quantificar e qualificar o volume das diarreias e


vomitos;

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Cont.
 Ensinar o paciente a evitar laxantes e emeticos;
 Fazer o registo;

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Cont.

 Corpos mecanicos;

 Parasitoses;

 Fecalomas;

 Outros.

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Obstrucao intestinal
 É o impedimento da passagem e progressão do
conteúdo intestinal ao longo do tubo digestivo, pode
ocorrer em qualquer segmento do tubo digestivo,
sendo mais frequente no intestino delgado e no
cólon.

Causas:

Congenitas;

Carcinomas;

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Manifestacoes clinicas

 Dor e distencao abdominal;

 Vomitos fecaloides;

 Falta de apetite (anorexia);

 Dispeneia;

 Cefaleias;

 Perda do peso;

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Cont.
Conceito:
 Hemorragia Digestiva Alta

 Hemorragia Digestiva Baixa

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Cuidados de enfermagem

 Preparar e orientar o paciente e sua familia;

 Prestar cuidados peri operatorio;

 Prevenir as complicacoes pos operatorio;

 Avaliar sinais vitais;

 Manter alimentacao rica em vitaminas e proteina,

 Administrar a terapeutica prescrita;

 Controlar o balanco hidroelectrolitico/diurese;

 Posicao decubito lateral;


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Hemorragia Digestiva
 Conceito

é a perda de sangue pelo tubo digestivo, de forma visível


ou detectada por pesquisa de sangue oculto nas fezes,
estando sua origem nas lesões em qualquer ponto da
mucosa digestiva, situado, entre a boca e o ânus.

Classificacao

Hemorragia Digestiva Alta

Hemorragia Digestiva Baixa

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Cont.
 Sinais e Sintomas
Hemorragia Digestiva Alta
 Hematemese (vomitos com sangue vermelho vivo ou
borra de cafe);
 Melena (fezes pretas, liquidas e de odor fetido).

Hemorragia Digestiva Baixa


 Hematoquesia (eliminacao de sangue vermelho vivo
ou de cor vinhosa ou de coagulos recentemente
formados pelo reto)
 Sangue oculto nas fezes.
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Cuidados de Enfermagem

 Avaliar os sinais vitais;

 Puncionar a veia;

 Garantir higiene e conforto;

 Administrar terapeutica prescrita;

 Controlar o balanco hidroelectrolitico;

 Reposicao do volume;

 Oxigenoterapia sos;

 Estabelecer suporte nutricional (enterica ou


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Parenterica;
 Entubar o paciente sos;

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Alteracoes Anorrectais

 Conceito de hemorroides:

Sao dilatacoes das veias e dos plexos venosos do


recto e do anus.

Causas/factores:
 heriditarios

 Estreitamento do recto

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Cont.

 Diarreias que irritam a mucosa do recto;

 Fecalomas;

 Gravidez sobretudo nas ultimas semanas e no trabalho


do parto;
 Esforço de evacuar e hábitos intestinais irregulares.

 Sinais e sintomas:

 Prolapso anal;

 Dor intensa na defecacao;

 Vermelhidao rectal;

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Cont.

 Sangramento sem prolapso;

 Estragulamento rectal;

 Sangue vermelho vivo;

 Disconforto rectal;

 Outros.

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Abcesso anurectal
 é uma infeccao (bacteria na ou viral) do recto
e do ânus caracterizada pela acumulacao ou
coleccao de pús.

Curso de Enfermagem Geral


Cont.

 Causas:

 Bacterias;

 Virus;

 Traumatismos.

 Sinais e sintomas:
 Dor intensa;
 Dificuldades de defecacao;
 Febres/hipertermia;
 Sangramento;
 Melenas.

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 Fistula anal: é uma comunicacao entre dois canais
tubulares.
 Causas:

 Traumatismos;

 Fissuras;

 Enterites regionais.

 Sinais e sintomas:

 Saida de gases ou fezes pela vagina;

 Presenca de prurido;
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 Pus;

 Dor intensa;

 Febres;

 Emagrecimento;

 Perda de peso.

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Cont.

 Fissura anal: é uma laceracao longitudinal no canal


anal.
 Causas:

 Traumatismos;

 Ansiedade;

 Partos;

 Violacao sexual

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Cont.

 Sinais e sintomas:

 Dor intensa;

 Defecacao dolorosa;

 Sensacao de queimadura;

 Sangramento;

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Cont.

 Incontinencia rectal: é a incapacidade dos esficteres


recto-anal não poder controlar a saida de fezes.
 Causas/Factores:

 Congenitos;

 Traumatismos;

 Infeccoes.

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Cont.

 Cuidados de enfermagem:

 Identificar o local do sangramento;

 Preparar psicologicamente o pte pra intervencao


cirurgica;
 Explicar as vantagens e desvantagens da intervencao
cirurgica;
 Verificar e confirmar as prescricoes medicas;

 Cumprir com rigor a prescricao medica;

 Controlar hemorragia;

Curso de Enfermagem Geral


Cont.

 Manter as vias aereas superior livres;

 Controlar a dor;

 Controlar o balanco hidro-eletrolitico;

 Controlar a diures;

 Prestar cuidados de higiene e conforto;

 Avaliar continuamente as complicacoes pos-


operatorias;

Curso de Enfermagem Geral


Cont.

 Explicar os factores pre-disponentes das alteracoes


digestivas (fistula, incontinencia, fissura,
hemorroides e abcessos);
 Explicar os alimentos ricos de fibras e exercicios
moderado;
 Ensinar o paciente e a familia sobre bons habitos
higienicos.

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