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Mercia Xavier
Virginia Mendes Ventuar de Saraiva
Nampula
2022
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Ausêncio Mussa Inlala
Mercia Xavier
Nampula
2022
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
Conclusão.................................................................................................................................... 9
Bibliografia ............................................................................................................................... 10
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Introdução
Sobre o tema em estudo procuramos assim entender a abordagem que os diversos autores
apresentam sobre o tema, a pesquisa bibliográfica focar-se-á principalmente nos seguintes
campos: instrumentos de Orientação do comportamento, na informação para a tomada de
decisão e nos sistemas de apoio a decisão, iremos definir e desenvolver os principais
instrumentos de orientação do comportamento.
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Instrumentos de Orientação do Comportamento
Os instrumentos comportamentais, visam garantir o alinhamento dos gestores descentralizados
com os objetivos da empresa, garantindo o seu funcionamento como um todo. Segundo Jordan
et al (2011, 38), estes instrumentos permitem “enquadrar e canalizar as ações dos gestores
e decisões na “boa” direção, isto é, com vista à satisfação dos objetivos da empresa e não
somente de objetivos locais e parciais.”.
Centros de Responsabilidade
Uma organização estruturada em centros de responsabilidade (CR), pressupõe uma unidade
orgânica descentralizada, em que cada gestor descentralizado tem conhecimento preciso de quais
são as suas missões, a natureza dos objetivos a serem atingidos, os meios sobre os quais ele tem
– por delegação – poder de decisão. Existem quatro tipos de centros e responsabilidade que
podem e devem ser usados numa organização e que devem ter um gestor responsável pelas
atividade e pelo desempenho desse centro. Esses centros são:
3. Centros de resultados
4. Centros de investimento
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Centro de custo (ou despesa)
Os centros de custo ou de despesa são aqueles que apenas fazem a mensuração dos inputs em
unidades monetárias ou por outras palavras apenas medem os custos decorrentes da atividade, ou
por opção ou porque a tipologia da atividade assim obriga. Estes centros de custo ou de despesa
são também classificados em centros de custo Padrão, e em centros de custos discricionários. Os
centros de custo Padrão englobam atividades cujo output é homogéneo, permitindo a estimação
de custos como por exemplo: custo hora da mão-de-obra, custo de hora equipamento, custo por
tonelada produzida e etc. Já os centros de custo discricionários englobam atividades cujo output
não é homogéneo e que, por esse fato, não é possível determinar o custo por unidade produzida,
enquadram-se neste tipo de centros de custo as atividades administrativas (contabilidade,
auditoria, fiscalidade, tesouraria, cobranças, etc);
Regra geral, aplicam-se a unidades de marketing e comerciais, em que a sua atividade é medida
pelo seu output (normalmente volume de vendas), tendo como referência para a medição e
avaliação do desempenho, o orçamento de vendas e ou a quota de mercado. Estes centros não são
responsáveis pelos custos de produção de bens ou serviços, nem têm conhecimento da respetiva
estrutura de custo, apenas possuem autoridade para: praticarem descontos com base numa tabela
e sobre os preços base de venda; estabelecerem formas e condições de pagamento, muitas vezes
também dentro de certos parâmetros aprovados pela gestão;
Centros de resultados
Neste tipo de centro o seu gestor tem um maior poder de decisão, pois para além de deter o poder
sobre a decisão de quais os recursos a utilizar e consequentemente quais os níveis de custos, tem
também o poder de decisão sobre o nível de proveitos, pelo que domina as duas variáveis que
influenciam o resultado do centro. O gestor deste tipo de centro tem como objetivo financeiro
maximizar o seu resultado, podendo para isso fazer variar as duas variáveis: custos e/ou
proveitos;
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Centros de investimento
Pode-se definir como uma unidade que detém o poder de decisão sobre custos, proveitos e outros
elementos patrimoniais (ativos/passivos), como forma de financiamento da sua própria atividade
operacional, o gestor tem total autonomia para gerir a sua atividade, tendo como objetivos
financeiros encontrar o equilíbrio entre o resultado obtido e o nível de investimento necessário.
O centro de investimento recebe um proveito ou um encargo financeiro (juros) em função dos
recursos cedidos ou utilizados por si. Este juro é o fator que marca a diferença entre uma
demonstração de resultados de um centro de resultados (não incluí juros) e de um centro de
investimento (inclui juros).
A diferença entre estes centros de responsabilidade depende da forma como são medidos os
inputs e os outputs de cada centro, atendendo à especificidade de cada uma das suas atividades
para efeitos de controlo e avaliação de desempenho.
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O Objetivo de um PTI Consubstancia-Se Assim em:
Regular o funcionamento entre os centros de responsabilidade e os recursos consumidos
(todo o recurso consumido utilizado tem um preço/custo);
Dar informação de gestão relevante, por forma a motivar o gestor a tomar decisões sobre
a melhor relação custo – proveito;
Promover o alinhamento das decisões dos gestores sobre os seus objetivos de lucro
individuais com os objetivos estratégicos da empresa.
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Conclusão
Este trabalho de investigação tinha como principal objetivo avaliar, a utilização de instrumentos
de gestão pelas organizações, e o contributo destes para o processo de tomada de decisão nas
organizações. Em termos dos instrumentos de gestão verificou-se que normalmente estes são
divididos pelos diversos autores em instrumentos: de pilotagem, de orientação do
comportamento e de diálogo, isto dependendo dos objetivos à que se propõe a gestão em cada
momento; conceptualmente, relativamente aos instrumentos de orientação do comportamento,
estes definem-se como sendo um conjunto de ferramentas que visam garantir o alinhamento dos
gestores operacionais com os objetivos da empresa, garantindo assim a integração dos objetivos
sectoriais nos objetivos globais da organização.
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Bibliografia
Carvalho, José Eduardo. Gestão de Empresas - Princípios Fundamentais. 3a Edição.
Lisboa, Abril de 2014: Edições Sílabo, Lda, 2014.
Pereira, Vanessa Andreia Moura. “A Contabilidade de Gestão E a Data Envelopment
Analysis : Análise de Desempenho Organizacional.” Instituto Politécnico de Lisboa,
2014. Http://hdl.handle.net/10400.21/4554.
Balreira, Eliana Cristina Miranda. “Contabilidade de Gestão Estratégica: Evidência Na
Região de Aveiro.” Dissertação de mestrado, Universidade de Aveiro, 2013.
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