Você está na página 1de 20

Indice

Declaração de honra…………………………………………………………………………………..i
Agradecimento …..…………………………………………………………………………………..ii
Dedicatória …….……………………………………………………………………………………iii
1.Introdução..........................................................................................................................................1
Contextualização...................................................................................................................................2
1.1.Justificativa.....................................................................................................................................3
2.1. Gerais.............................................................................................................................................4
2.2.Específicos......................................................................................................................................4
3.Módulos de cobertura........................................................................................................................5
4.Fundamentação teórica......................................................................................................................6
5.Contabilidade de custo.......................................................................................................................7
5.1.Métodos de custeio.........................................................................................................................8
5.1.1. Método de custeio por absorção.................................................................................................8
5.1.1.1.Vantagens.................................................................................................................................8
5.1.2.Método de custeio variável..........................................................................................................9
5.1.3. Método de custeio baseado em actividades..............................................................................10
5.2. Implementação de um sistema de contabilidade de custos..........................................................11
6.Diferença entre contabilidade de custos e de contabilidade financeira...........................................12
6.1. Classificação de custos................................................................................................................13
6.1.1 Custos relacionados aos componentes operacionais e aos objectos:.........................................13
6.1.1.1 Custos necessários ao exercício do controle das operações e das actividades:......................14
6.1.2. Custos relacionados ao período:...............................................................................................14
6.1.3 Custos relacionados a uma base de volume:..............................................................................14
6.1.4. Custos em relação à tomada de decisões:.................................................................................15
6.2. Importância da implementação de contabilidade de custo..........................................................15
6.3. Análise da relação custo/volume/lucro........................................................................................16
7. Conclução......................................................................................................................................18
8. Referencias.....................................................................................................................................19
1. Introdução
Desde os tempos remotos o homem sempre teve a necessidade de ter maior controle, fazia a
troca para a sua sobrevivência e depois fez o comércio e mais tarde houve a necessidade de
deixar outros alimentos para a época seguinte, o que lhe permitiriam produzir mais e mais,
motivo que levou a pensar em maneiras como organizar a sua produção, como produzir onde
e como guardar os alimentos produzidos e os alimentos resultantes do comercio.

Neste presente projeto falarei da importância da implementação de contabilidade de custo,


tomando em conta o instinto de sobrevivência que faz com que as empresas iniciassem um
processo intenso e veloz das alterações em seus processos produtivos, no sentido de
produzirem produtos de menor custo e melhor qualidade. Para isso torna se possível, estas
tiverem que rever o seu panejamento e a implementação de custo de contabilidade, para não
perder suas chaces de permanecer no mercado.

O estudo fundamentou-se na proposta de implantação de um sistema de custos em pequenas


empresas, tendo como objetivos específicos, a realização de uma pesquisa sobre a
contabilidade de custos e seu funcionamento para que houvesse uma maior compreensão
sobre o assunto.

A contabilidade de custos é um instrumento fundamental para a saúde financeira da empresa.


Com ele, você ira responder a uma questão-chave para qualquer negócio.

1
Contextualização

Para melhor introduzir e compreender esse projecto integrado, iniciarei o meu estudo com
uma referência á noção de custos e alguns conceitos a ela associados. Contudo existem
várias definições de custos que pode variar de autor para autor, porém apresentará neste
projecto alguns conceitos que apresentam elementos primordiais na definição de custos.

2
1.1. Justificativa
A implementação de contabilidade de custo em pequenas empresas passa a ser uma
excelente alternativa a ser utilizado pelas empresas servindo de orientadora no momento da
tomada da decisão.

E enfatiza que a sua finalidade principal e fornecer as informações de que as empresas


necessitam para proporcionar valor, qualidade e oportunidade que os clientes desejam.

Com a mesma e possível identificar os desafios estratégicos dentro da empresa, e então,


projectar o custo apropriado de estruturas de acções e de incentivo para responder a eles
(publico em geral), isso facilita no papel organizacional na implementação de contabilidade
de custos.

3
2. Objectivos

2.1. Gerais
 Analisar a importância de contabilidade de custo em pequenas empresas.

2.2. Específicos
 Definir a contabilidade de custo;
 Descrever a importância da contabilidade de custo;
 Analisar a importância de contabilidade de custo;
 Determinar os custos de produção em pequenas empresas;
 Descrever a definição entre a contabilidade de custo da contabilidade financeira.

4
3. Módulos de cobertura
Codigo UC ADG024002191
Identificar, analisar e contabilizar custos de produção acabada
Código UC ADG024001191- Apurar os custos de um produto/serviços

Código UC ADG 024010191- Aplicar os diversos métodos na repartição dos custos


indirectos

5
4. Fundamentação teórica
O custo esta inserido na vida de todo o individuo desde o seu nascimento ate a sua morte,
uma vez que todos os bens necessários ao seu consumo ou sua utilização tem custo.

Custo que precisa de ser apurado, motivado assim, um estudo mais profundado.

A contabilidade nasceu da necessidade de se conhecer e controlar os componentes e as


variações do património das entidades, ou seja, controlar as riquezas da colectividade, para
assim satisfazer as necessidades individuais e da sociedade.

Santos afirma que o coração esta para a vida do corpo, assim como o controle do custo para
a vida da empresa.

A contabilidade de custos é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral


para registrar os custos da operação de um negocio, de tal maneira que, com os dados da
produção e das vendas, se tornem possíveis a administração de utilizar as contas para
estabelecer os custos de produção e distribuição, tanto por unidade como pelo total, para um
ou para todos os produtos fabricados ou serviços prestados e os custos das diversas funções
do negocio, com a finalidade de obter operações eficientes económicos e lucrativos.

A contabilidade de custo deve atender a três objectivos básicos que são:

 A determinação do lucro usando os dados dos registros convencionais de


contabilidade.

 Controle das operações do estoque, estabelecimento de padrões e orçamentos entre


um custo real e o orçado, e ainda, previsões.

 A tomada de decisões, formação de preços, a quantidade a ser produzida, que o


produto produz, corte de produtos, comprar ou fabricar.

Entende se assim que a contabilidade de custos colecta, classifica e registra os dados


operacionais das diversas actividades da empresa. Os dados colectados podem ser
monetários como físicos. Em seguida, acumula, organiza, analisa e interpreta os dados
operacionais e informa aos diversos níveis de administração e de operação os resultados.

6
5. Contabilidade de custo
A contabilidade de custos é um ramo da contabilidade que destina a produzir informações
para diversos níveis gerências de uma entidade. Com o auxílio de vários Departamento que
tem varias funções como as de determinação de desempenho, de planeamento e controlo das
operações e de tomada possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos de
produção aos produtos.

A contabilidade de custo colecta, classifica e registra os dados operacionais das diversas


actividades da entidade, bem como, algumas vezes, colecta e organiza dados externos.

Os dados colectados podem ser tanto monetário como físicos por exemplo de dados físicos
operacionais: unidade produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisições de materiais
de ordens de produção, entre outros.

A contabilidade de custos requere existência de métodos de custeio, para que, ao final, do


processo seja possível obter-se o valor a ser atribuído ao objecto de estudo. A contabilidade
de custo e um processo ordenado de usar princípios da contabilidade geral para registrar os
custos de uma operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados da produção e de
vendas, torne possível á administração utilizar as contas para estabelecer os custos.

O desenvolvimento da contabilidade de custos recebeu seu maior impulso aquando a


Revolução Industrial, a ponto de gerar um novo campo de aplicação conhecido como
contabilidade industrial. A partir desse evento, a contabilidade passou de seu foco principal
que era a avaliação de estoques, para os diferentes técnicos de custeio, levando a que em
alguns países como em Portugal a contabilidade de custos passasse a ser chamada de
contabilidade analítica.

5.1. Métodos de custeio


Quando se quer determinar o custo de um produto, tem-se em vista primariamente saber
quais as necessidades de gastos para executar sua produção e que tipo de gastos, e
indicações para formação do preço de venda, daí surgindo a necessidade de existir um
sistema de custeio, método de apropriação de custos, que auxilie neste processo. Existem

7
vários métodos de custeio, mas o presente trabalho se limitará a apresentação de três
métodos principais, o método de custeio por absorção, o método de custeio variável e o
método de custeio ABC.

5.1.1. Método de custeio por absorção


Neste método por meio das contas naturais das despesas de fabricação, faz-se a transferência
direta para os produtos por meio do emprego de um critério de rateio baseado em alguma
medida de volume, ou seja, todos os custos ou despesas de fabricação são alocados ao custo
da produção, não importando se são fixos ou variáveis. É essencialmente usado pelas
empresas para atribuição de valor aos estoques dos produtos acabados.

Os defensores do custeamento por absorção argumentam que os custos fixos de produção


adicionam valor ao inventário, e com isso tem potencial de serviço futuro. Eles argumentam
que todos os custos envolvidos na criação do inventário devem ser carregados como ativos,
não apenas os custos variáveis ambos os custos, fixos e variáveis, são inseparavelmente
relatados e datados às unidades produzidas e devem permanecer catados como inventário se
as unidades produzidas não tenham ainda sido vendidas.

5.1.1.1. Vantagens
Segundo LEONE, as principais vantagens estão no fato de os resultados pelo custeio por
absorção serem aceitos para a preparação de demonstrações contábeis de uso externo e para
a obtenção de soluções de longo prazo.

 Serve de instrumento básico para avaliação de estoques, elaboração do balanço


patrimonial e demonstrativos de resultado.
 Serve para atender o fisco e as exigências da contabilidade societária. O resultado
vária em função da produção, diferentemente do custeio variável que varia em
função das vendas. Este critério adota as atividades como o fato gerador do custo, ou
seja, são elas que consomem os recursos, e por sua vez os produtos são custos dessas
atividades.

8
5.1.2. Método de custeio variável
O critério do custeio variável fundamenta-se na idéia de que os custos e as despesas que
devem ser inventariáveis (debitados aos produtos em processamento e acabados) serão
apenas aqueles diretamente identificados com a atividade produtiva e que sejam variáveis
em relação a uma medida (referência, base, volume) dessa atividade.

Este critério não é aceito legalmente pelo fisco, mas é muito importante para a tomada de
decisão a curto prazo.

A demonstração de resultado do custeio variável baseia-se no modelo de margem de


contribuição, sendo assim, o lucro operacional apurado é influenciado por variações nos
níveis unitários das vendas.

O sistema de custeio direto ou variável prevê uma apropriação de caráter gerencial,


considerados apenas os custos variáveis dos produtos vendidos; os custos fixos ficam
separados e considerados como despesa do período, indo diretamente para resultado, dessa
forma, possibilitam a apuração da margem de contribuição, quando confrontados os custos
variáveis aos valores de receita líquida do período objeto da análise.

Neste sistema os custos auxiliares do processo produtivo, são considerados como custos
fixos do período contábilistico, não fazendo parte do custo de produção, sua apropriação é
efetuada directamente às contas de resultado. Para melhor entendimento é demonstrado.

Protuto Vendas Cutos variaveis


A 300 000,00 120 000,00
B 100 000,00 60 000,00
C 120 000,00 50 000,00
D 280 000,00 170 000,00
Total 800 000,00 400 000,00
Quadro 1 – exemplo de custeio variável

9
O custo do estoque final exclui os custos fixos de produção, os administrativos e demais
complementares. No processo de custeio por absorção, todos os custos teriam sido
computados, tanto fixos como variáveis. O sistema de custeio variável se destaca como
instrumento gerencial e extracontábilistico.

5.1.3. Método de custeio baseado em actividades

Atualmente, com todos os recursos existentes (computadores, periféricos, softwares e todos


os meios de comunicação), o custeio por actividades vem sendo bastante utilizado para
atender a necessidade das empresas quanto aos problemas de sucesso e sobrevivência
através da competitividade de seus produtos. O custeio ABC determina as actividades de
todas as áreas funcionais, sejam elas de bens de consumo, como de serviços, que consomem
os recursos, identificando para cada produto o seu custo individual e real. Seus idealizadores
que:

É uma abordagem que analisa o comportamento dos custos por actividade, estabelecendo
relações entre as atividades e o consumo de recursos, independentemente de fronteiras
departamentais, permitindo a identificação dos fatores que levam a instituição ou empresa a
incorrer em custos em seus processos de oferta de produtos e serviços e de atendimento a
mercado e clientes.

A visão econômica de custeio, que é uma visão vertical no sentido de que apropria os custos
aos objetos de custeio através das actividades realizadas em cada departamento.

A visão de aperfeiçoamento de processos, que é uma visão horizontal ao sentido de que


capta os custos dos processos através das atividades realizadas nos vários departamentos
funcionais.

Através deste estudo observou-se que este método busca identificar as atividades relevantes
que geram os custos e que é uma ferramenta de custo mais voltada a gestão do negócio, e
que muitos autores defendem que este critério permite a geração de informações para a
tomada de decisões gerenciais, otimizando assim, o resultado da empresa.

10
5.2. Implementação de um sistema de contabilidade de custos
A contabilidade de custos consiste na aplicação aos fenómenos internos da empresa, que
ocorrem na área da produção, comercial, administrativa, financeira (de acordo com o Plano
Oficial de contabilidade de Contabilidade, os custos de distribuição, de administração geral e
os financeiros não são incorporáveis no custo de produção), com dois objectivos principais:

 Avaliação dos bens produzidos vendidos;


 Controlo das condições internas de exploração.

Com o primeiro objectivo, a empresa procura calcular o custo dos produtos fabricados bem
como o custo dos produtos vendidos a saída do armazém, o que lhe permite apurar
resultados por produtos. Com o segundo objectivo, a contabilidade de custos procura
identificar todos os sectores internos que originam custos, de forma a poderem ser
acompanhados, analisados e controlados, permitindo o conhecimento de todos os custos da
empresa nos diferentes sectores (área fabril), comercial e administrativa e financeira, com
vista ao seu controle e racionalização.

As etapas para implantação do sistema constituem-se, basicamente na identificação dos


custos;
 Mapeamento das atividades;
 Distribuição dos custos às atividades;
 Distribuição dos custos das atividades secundárias para as primárias;
 Distribuição dos custos das atividades primárias aos produtos ou serviços. Com isso,
percebe-se que o ABC baseia-se num processo de atribuição de duas fases. Em
primeiro lugar, os custos são alocados para as actividades usando direcionados de
custos de primeiro estágio, posteriormente os custos das actividades

Com isso, percebe-se que o ABC baseia-se num processo de atribuição de duas fases. Em
primeiro lugar, os custos são alocados para as actividades usando direcionados de custos de
primeiro estágio, posteriormente os custos das actividades.

11
São distribuídos aos produtos ou serviços através dos direcionadores de custos de segundo
estágio. Segundo Cogan, para custear as actividades utilizam-se direcionadores de custos
(cost drivers), “que são os fatores que fazem com que as actividades sejam realizadas”.
Existindo dois tipos de direcionadores de custos, os direcionadores de recursos e os
direcionadores de actividades. Sendo que a diferença básica entre eles está no momento em
que são utilizados. Segundo Ching, o primeiro, também chamado de direcionadores de
primeiro estágio, são parâmetros que alocam os custos às actividades. Segundo, Bornia,
Pereira e Dantas, são parâmetros que alocam o valor das atividades consumidas por um
produto no decorrer de um processo. Depois de discorrer acerca do Custeio ABC, faz-se
necessário abordar o custeio. Outro método amplamente utilizado é o método dos centros de
custos ou). A característica principal do método é a divisão da organização em centros de
custos, tendo como preocupação o repasse dos custos indiretos fixos, da forma mais precisa
e acurada possível aos produtos.

Os procedimentos do método são sintetizados por Borneia em cinco fases:

 Separação dos custos em itens;


 Divisão da empresa em centros de custos;
 Identificação dos custos aos centros (distribuição primária);
 Redistribuição dos custos dos centros indiretos até os diretos (distribuição
secundária);

 Distribuição dos custos dos centros diretos aos produtos (distribuição final).

6. Diferença entre contabilidade de custos e de contabilidade financeira


Contabilidade de custos nem sempre e obrigatória, só o é, quando a empresa em causa
quando “durante dois anos consecutivos, sejam ultrapassados dois anos consecutivos dois ou
três seguintes limites” ou sejam:

A contabilidade geral apura resultados gerais (globais), a contabilidade de custos apura


resultados por produtos, regiões, mercados, actividades, etc.

12
De acordo com as minhas pesquisas os dados, informações e lançamentos da contabilidade
financeira são a base para a contabilidade de custos.

A contabilidade geral contabiliza os custos segundo a sua natureza específica (custos com
pessoal, amortização, custos financeiros, etc.) a contabilidade de custos contabiliza os custos
de acordo contabilidade de custos contabiliza os custos de acordo com a função ou área
interna (custos de produção, distribuição, administrativos, financeiros, etc.), isto e:

A contabilidade financeira e o conjunto de informações contábeis que fornecem dados


(como vendas despesas, compras margem) para avaliação da dinâmica empresarial de
resultados,enquanto, a contabilidade de custo e um ramo de contabilidade que se destina a
produzir informações para diversos níveis gerenciais para diversos níveis de uma entidade.

6.1. Classificação de custos


Seguindo os ensinamentos de Leone, pode se classificar os custos segundo as necessidades a
que devem atender em:

6.1.1 Custos relacionados aos componentes operacionais e aos objectos:


 O custo directo é aquele que pode ser atribuído a determinado produto ou serviço de
maneira directa. Podem ser quantificáveis directamente incluídos no cálculo
produtos, não havendo necessidade de rateio. São matérias usados na fabricação
como a matéria.

Por último quando falamos de custos directos, nos referimos aos custos que podem
ser mensurados de maneira clara e objectiva.
 Os custos indirectos são aqueles atribuídos ao calculo do valor daquilo que e
oferecido por meio de um rateio ou seja, são os custos difíceis quantificação, que não
são facilmente identificáveis com os produtos e que só podem ser atribuídos aos
produção por algum critério de rateio, como energia eléctrica e a depreciação.

Nesse sentido, podemos afirmar que os custos indirectos são aqueles que não podem
ser relacionados directamente com a actividade-fim desempenhada pela empresa.

13
6.1.1.1 Custos necessários ao exercício do controle das operações e das actividades:
 Custos-padrão: são custos predeterminados que levam em conta condições
consideradas normais de operação. São calculados com base em determinadas
expectativas de eficácia e eficiência operacionais.

 Os custos estimados são custos predeterminados e se destinam a resolver problemas


de controlo e planejamento em situações especiais. Os custos estimados são
preparados para determinadas operações, levando-se em conta o ¨preceito contábil
geralmente aceito da relevância.

 Custos por actividades: Identifica os custos e despesas por atividades e depois aloca
as atividades aos produtos que são seus portadores finais. É muito detalhado, exige
um grande número de informações.

6.1.2. Custos relacionados ao período:


 Custos e despesas do produto (inventariáveis): São os que se relacionam
directamente com os produtos, como materiais e mão-de-obra etc.

 Custos e despesas do período (não inventariáveis): São os que a contabilidade de


custos não consegue com facilidade ligar aos produtos, que são repetitivos e mais ou
menos fixos, pertencem mais aos períodos do que aos produtos.

6.1.3 Custos relacionados a uma base de volume:


 Custos Fixos: São um dos tipos de custos que possuem uma certa regularidade e não
sofrem alterações de acordo com a demanda de produção, (relativo as instalações da
empresa, como aluguel, depreciação e amortização. São os custos que não variam
independente do volume de actividade da empresa, referindo-se à capacidade
(relativo às instalações da empresa, como aluguel, depreciação e amortização) e a
operacionalidade (relativo às operações da companhia, como seguro e imposto
predial). ¨um custo fixo só é fixo em relação a um determinado período – período

14
orçamentário- e a uma faixa determinada embora larga, de atividade, chamada faixa
que interessa.

 Custos Variáveis: Modificam-se em proporção direta à quantidade produzida, todo


custo variável é também um custo direto.

 Semi-Variáveis ou semifixos: São custos que, após serem analisados, se verifica


que possuem uma parte que se comporta como sendo variável e outra como sendo
fixa, por causa de alterações da base de volume tomada como referência. São os
gastos que permanecem constantes dentro de certos intervalos, alterando-se em
degraus até atingir um novo patamar de atividade. Normalmente ocorrem em função
de decisões tomadas para alimentar ou diminuir o nível de actividade.

6.1.4. Custos em relação à tomada de decisões:


 Custos relevantes e não relevantes: São custos diferenciais e futuros que são
incursos se uma alternativa é implementada, mas que não ocorrerão se a outra
alternativa for a escolhida.

 Custos imputados: São custos estimados que só serve para o processo de tomada de
decisão, não tem relação com desembolsos, e não são registrados Contáveis.

 Custos de oportunidade: Representam vantagens perdidas, medidas


monetariamente relacionada a segunda melhor alternativa rejeitada. Representam
simplesmente hipóteses.

 Custos irreversíveis: São custos que já foram realizados e não há mais jeito de
cancelá-los. São os custos históricos, contabilizados.

6.2. Importância da implementação de contabilidade de custo


A concorrência dentro do mercado empresarial esta forcando as empresas a terem mais
flexibilidade, tanto na redução dos preços dos produtos vendidos, quanto nas suas estratégias
para ganhar mercado dentre seus concorrentes.

15
A implementação de custo de contabilidade visa verificar a gestão empresarial de acordo
com, DERBEEK a contabilidade de custo e importante porque fornece os dados detalhados
sobre custos, que a gestão precisa para controlar as operações atuais e planejar para o futuro,
para guiar suas decisões, e fundamental para manter a empresa competitiva no mercado
atual, pois, faz se necessário, cada vez mais maximizar os lucros, aumentar a produtividade e
sempre reduzir custo. Também fornece informações que auxiliam no processo de tomada de
decisões sob aspectos operacionais, legais e gerenciais, por isso as informações desse sector
devem ser muito claras e directas.

E de grande importância fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e


outras formas de previsões.

6.3. Análise da relação custo/volume/lucro

A grande competição do mundo globalizado tem provocado mudanças radicais nos


processos e na mentalidade empresarial. Tudo isto para que as empresas se ajustem aos
novos moldes operacionais para estarem entre os primeiros na concorrência, e a análise
custos/volume/lucro é uma das principias técnicas utilizadas para auxiliar seus
administradores no processo de tomada de decisão. A análise de relações custo/volume/lucro
é uma das técnicas mais eficientes de análise de custos, desde que bem conduzida e nunca
esquecendo suas limitações, pode se transformar num valioso instrumento para a tomada de
decisões. Para JIAMBALVO Uma análise de CVL é qualquer análise que explore as
relações entre custos, volume ou níveis de atividades e lucro¨. Esta análise proporciona uma
ampla visão econômica e financeira por área de negócio e na entidade, sendo utilizada no
planeamento e controle das receitas, dos custos e do resultado. Por meio desta análise de
custo/volume/lucro é que os administradores podem resolver certas situações especiais,
como por exemplo, se a empresa deve ou não aceitar uma encomenda especial, ou se é
melhor deixar de produzir certa linha de produtos, porque esta proporciona prejuízo, se ela
deve incrementar o produto, ou se pode vendê-lo como está, dentre outras situações.

Esta análise consiste na comparação dos diversos resultados que podem ser apresentados por
um empreendimento. Isto significa que os vários níveis de produção, dentro da capacidade

16
máxima instalada, devem ser estudados e comparados para ser detectada a alternativa mais
viável ou as alternativas mais convenientes.

A análise dos custos em fixos e variáveis torna evidente o relacionamento dos custos,
volumes e lucros apurados pelas empresas, sendo certo, que qualquer alteração de um destes
elementos terá como consequência a alteração dos demais. O lucro líquido da empresa é o
resultado da subtração, a receita, de todas as despesas administrativas, comerciais e os custos
do produto vendido. Para JIAMBALVO (a equação de lucro determina que o lucro é igual à
receita (preço de venda vezes a quantidade), menos os custos variáveis (custo variável
unitário vezes a quantidade) menos os custos totais.

Portanto podendo ser assim representada:

Lucro = (PVu – Cvu)Q – CDF

Onde:

PVu = Preço de venda unitário;

CVu = Custo variável unitário;

Q = Quantidade CDF = Custos e despesas fixas’

Esta análise procura examinar o comportamento de todas as receitas, os custos e o lucro das
operações realizadas, quando ocorrem mudanças no volume de produção, nos preços de
venda, nos custos variáveis por unidade produzida, dentre outros fatores. Para Horngreen
aanálise procura ajudar a responder questões como, por exemplo, se houver aumento ou
redução no preço de venda, como isso afetará o nível de produção? Dentre outras questões.
A análise da relação custo/volume/lucro é direcionada ao curto prazo e traz importantes
conceitos como: margem de contribuição e ponto de equilíbrio.

17
7. Conclusão
Por fim pode-se chegar a apuração dos custos é muito relevante, justamente por auxiliar na
gestão eficaz da organização. É necessário que a apuração seja feita e realizada da forma
correta. Se o sistema de custeio escolhido não se adequar as particularidades da organização,
pode provocar sérias consequências na administração do empreendimento, podem surgir
consequências internas e externas. Por fim, vale ressaltar que este artigo ressaltou que a
apuração dos custos se faz necessário em todo e qualquer tipo de empreendimento,
principalmente nos ligados a prestação de serviços. O estudo também evidenciou que além
da apuração dos custos se faz necessário a correta gestão dos mesmos, favorecendo assim a
produção de informações verdadeiramente úteis a gestão da organização.

18
8. Referencias
ANDERSON, H. R.; NEEDLES, Belverd E.; CALDWELL, J. C. Managerial
Accounting.Boston: Houghton, 1989.

ATHINSON, A. A. et al. Contabilidade Gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

BORNIA, A. C. Análise Gerencial de Custos: aplicações em empresas modernas. Porto


Alegre: Bookman, 2002.

BORNIA, A. C. Análise Gerencial de Custos: aplicação em empresas modernas. 2. ed. São


Paulo: Atlas, 2009.

19

Você também pode gostar