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CENTRO UNIVERSITÁRIO PAULISTANO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Gestão de Custos na Formação do Preço de Venda

DONIZETE RODRIGUES DA COSTA


IGOR LEMOS CARDOSO
LEONARDO LUIS CARVALHO DA SILVA

São Paulo
2023
DONIZETE RODRIGUES DA COSTA
IGOR LEMOS CARDOSO
LEONARDO LUIS CARVALHO DA SILVA

Gestão de Custos na Formação do Preço de Venda

Artigo científico Trabalho de Conclusão de


Curso Ciências Contábeis do Centro
Universitário Paulistano, como exigência
para aprovação da disciplina TCC II a
elaboração de artigo científico.

Orientador (a): Prof. (a): Cristiane Oliveira

São Paulo
2023
RESUMO

Esta pesquisa tem por objetivo analisar a relação da gestão de custos no papel
da formação do preço de venda. Desta forma, para o alcance dos resultados
esperados serão utilizados procedimentos metodológicos diversos, sendo, de
natureza exploratória e explicativa. A contabilidade de custo é voltada para geração
de informações decorrentes dos custos da atividade principal, bem como, o
envolvimento de gastos (custos e despesas), de modo a ressaltar a importância,
compreensão e identificação do processo de formação de preço. Os dados obtidos
durante essa pesquisa corroboram a teoria abordada durante a pesquisa, ou seja,
com todos os dados pesquisados e analisados podemos concluir que uma boa gestão
de custos é essencial para a continuidade de qualquer empresa. proporcionando
melhores resultados e valores que contemplam suas reais necessidades. Uma boa
gestão de custo é fundamental para a continuidade e o sucesso de qualquer empresa.
Quando uma empresa é capaz de gerenciar seus custos de forma eficaz, ela pode
colher diversos benefícios que instruem diretamente para sua sustentabilidade, como
por exemplo: maior lucratividade, competitividade, previsibilidade financeira, eficiência
operacional e sustentabilidade. Por isso, investir em uma gestão eficiente de custos é
uma das melhores estratégias para garantir o sucesso e a longevidade de uma
empresa

Palavras-chave: Contabilidade de Custos; Gastos; Despesas; Preço


ABSTRACT

This research aims to analyze the relationship between cost management and
the role of sales price formation. In this way, in order to reach the expected results,
different methodological procedures will be used, being exploratory and explanatory in
nature. Cost accounting is aimed at generating information arising from the costs of
the main activity, as well as the involvement of expenses (costs and expenses), in
order to emphasize the importance, understanding and identification of the price
formation process. The data obtained during this research corroborate the theory
addressed during the research, that is, with all the data researched and analyzed, we
can conclude that good cost management is essential for the continuity of any
company, providing better results and values that contemplate your real needs. Good
cost management is essential for the continuity and success of any company. When a
company is able to manage its costs effectively, it can contribute to several benefits
that directly instruct its sustainability, such as: better profitability, competitiveness,
financial predictability, operational efficiency and sustainability. Therefore, investing in
efficient cost management is one of the best strategies to guarantee the success and
longevity of a company.

Keywords: Cost Accounting; Outgoings; Expenditure; Price


Sumário
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 6

2. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................ 7

3. CONTABILIDADE FINANCEIRA E DE CUSTOS .......................................... 8

3.1 Custo ..................................................................................................... 9

3.2 Classificação dos custos .......................................................................... 9

4. Apuração do custo e escolha do método de custeio métodos de custeio ............... 10

4.1 Custeio direto ou variável ................................................................... 11

4.2 Margem de contribuição ..................................................................... 13

4.3 Ponto de equilíbrio ............................................................................. 14

5. Formação do preço de venda através do Mark up ......................................... 15

6. ANÁLISE DE DADOS ............................................................................ 17

6.1 Empregando conceitos ....................................................................... 20

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 22

8. REFERÊNCIAS....................................................................................... 23
6

1. INTRODUÇÃO
Este artigo científico visa estudar o tema: Papel da gestão de custos na
formação do preço de venda. Historicamente as decisões constituem-se em um
grande desafio aos empresários, no dia a dia da administração dos negócios, este se
depara com uma das mais importantes decisões que precisa ser tomada, trata-se da
formação dos preços dos seus produtos ou serviços. Por isso, é necessário
conhecimento do seu próprio negócio e valer-se de ferramentas que possam fornecer
informações de custos através mecanismos de apuração, gestão e controle dos
custos, uma vez que a dificuldade na determinação de preços, pode constituir um
grande desafio tanto em relação à competitividade quanto à continuidade
da empresa, “são consideradas como empreendimentos em andamento e devem ser
avaliadas pela sua potencialidade de gerar benefícios econômicos futuros assim
devem prezar pela continuidade das suas operações” (IUDÍCIBUS 2000, p.48).
Nesse contexto, este tema se justifica, pois, todo investimento feito tem como
premissa básica, ter algum tipo de retorno ou rentabilidade, isso aplicado ao cenário
dos investimentos em negócios é ainda mais nítido e necessário, tendo em vista o
risco e as incertezas assumidas ao fazer esse tipo de investimento. Segundo Sebrae
(2013) destaca que 24,4% das empresas fecham as portas com menos de dois anos
de existência.
Desde a revolução industrial, passando por todas as inovações tecnológicas,
até a contemporaneidade com o advento da indústria 4.0 a necessidade por uma
gestão adequada de custos se tornou cada vez mais evidente e necessária.
A Revolução Industrial, portanto, mostrou que a contabilidade financeira já
não era mais capaz de responder às questões relativas ao custo do processo
produtivo, pois as empresas não apenas comercializavam produtos prontos,
mas transformam matéria prima, agregando valores (mão de obra + gastos
gerais de fabricação), originando novos produtos e serviços que precisavam
ser valorados, surgindo assim a Contabilidade de Custos (ALMEIDA, 2018
p.15).

Com aspectos como esses, os gestores têm ótimos mecanismos para


conseguir manter o seu negócio em pleno funcionamento, arcando com as suas
obrigações e gerando uma margem que trará o seu tão desejado e aguardado retorno.
Com esse cenário em mente entende – se que é de suma importância para a
sobrevivência de um negócio ancorar-se em fundamentos da gestão de custos e
metodologias para a formação do preço de venda.
Sendo assim, o objetivo geral da pesquisa é analisar a relação da gestão de
7

custos no papel da formação do preço de venda e especificamente; estudar a escolha


dos métodos de custeio e identificar as etapas para a formação do preço de venda;
Desta maneira, a pergunta que se pretende responder é: de que forma os
métodos de custeio influenciam a formação do preço de venda garantindo a
continuidade da empresa?
Para o alcance dos resultados esperados serão utilizados procedimentos
metodológicos diversos, sendo, de natureza explicativa que segundo Gil (2008, p.28),
a pesquisa explicativa tem como principal preocupação identificar os fatores que
desencadeiam a ocorrência de fenômenos. Para o autor, esse tipo de pesquisa
proporciona um aprofundamento sobre o objeto de estudo, ao passo que explica o
porquê das coisas. Para Augustin (2019, p. 6) a natureza qualitativa é tipo de pesquisa
se define como: conceito “guarda-chuva” que envolve uma gama de técnicas e
procedimentos interpretativos, que procuram essencialmente descrever, decodificar,
traduzir, construir e analisar o sentido e o significado para as pessoas. O intuito deste
artigo não é obter números como resultados principais, mas sim ilustrar a relação entre
uma boa gestão de custos e a formação de um preço de venda competitivo, que dê a
empresa a oportunidade de continuar com os seus negócios e agregar valor à
organização.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico da pesquisa foi estruturado a partir de conceitos que
abordam as definições de custo, gasto, despesa e desembolso. Nesse sentido,
segundo Dubois, Kulpa e Souza (2019, p. 17) “custo é todo gasto que representa a
aquisição de um ou mais bens ou serviços usados na produção de outros bens e/ou
serviços”. Desta forma, somente é custo quando for ligado ao processo de produção
da empresa. Cabe ressaltar, o entendimento que gastos que não estão relacionados
à produção não podem ser relacionados como custos. Já o gasto é a aquisição de um
bem ou de um serviço que vai originar um desembolso da empresa.
Geralmente, esse desembolso é representado pelo pagamento. Nota –se que
o gasto somente se concretiza quando os bens adquiridos passam a ser de
posse da empresa. Desta maneira, o gasto ainda poderá ocorrer de maneira
involuntária, como é o caso de perdas ou desperdícios (DUBOIS, KULPA e
SOUZA, 2019, p. 15).

Ainda o autor considera que a “despesa” é um gasto em que a empresa incorre


para manter sua estrutura organizacional e, também, visando a obtenção de receitas.
8

Nesse sentido, as despesas são reconhecidas apenas no momento do seu uso. Já


Ribeiro (RIBEIRO 2013, p. 19) complementa que do ponto de vista contábil, de acordo
com a despesa não será recuperada enquanto o custo será recuperado por ocasião
da venda do produto ou do serviço prestado.
De forma que ao passar do tempo a Contabilidade de Custos se tornou
essencial para tomadas de decisões dentro dos ambientes corporativos, "A
contabilidade de Custos é o ramo da Contabilidade que se destina a produzir
informações para diversos níveis gerenciais da entidade” (LEONE, 2010, p.5).

3. CONTABILIDADE FINANCEIRA E DE CUSTOS

A contabilidade de custos surge como uma ferramenta necessária tendo em


vista o contexto a que ela foi empregada, até antes da revolução industrial a prática
econômica que predominava nos países mais desenvolvidos era o mercantilismo
(período que está ligado a transição do feudalismo para o capitalismo) onde
predominava-se a manufatura como principal método de produção (MUNDO
EDUCAÇÂO, 2018). Para esse tipo de processo produtivo a contabilidade financeira
supria todas as necessidades, uma vez que para apurar os resultados de cada
exercício bastava fazer o levantamento dos estoques em termos físicos, ou seja,
contando unidade por unidade. Sendo assim, os produtos estocados eram valorados
com base no montante pago no momento da compra e chegava-se ao custo do
produto fazendo o cálculo tendo como base a diferença, levando em conta o estoque
inicial mais o que se comprou menos o estoque final, confrontado esse valor com o
total de receita chegava-se ao lucro (MARTINS,2003, p.12).
Ou seja, o foco da contabilidade financeira está diretamente relacionado ao
controle do patrimônio, tendo como base registrar as atividades comerciais, uma vez
a produção era manual baseada principalmente na manufatura, e a administração era
feita pelo próprio dono, o que acabava facilitando o processo de identificação dos
custos, os aplicando diretamente nos produtos chegando assim ao valor da
mercadoria (CARIOCA,2009). Nesse contexto, com o advento das indústrias pós-
revolução industrial, esse processo se torna muito mais complexo, pois agora, as
empresas não dispunham tão facilmente de dados para atribuir valor aos produtos
estocados (MARTINS,2003, P.14). Cabe ressaltar que os novos desafios originados
pós-revolução industrial, deram a base e o fomento necessário para a criação de
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novas práticas que buscassem sanar essas dificuldades.


Assim, na contabilidade de custos nasce o objetivo e a necessidade de propor
métodos que sirvam para avaliar os estoques das indústrias, e que também sejam
eficazes no controle de estoque das matérias-primas e dos produtos acabados.
No método de produção antigo, os artesãos não se preocupavam tanto com o
custo para produzir os seus produtos. Com o surgimento dessas novas demandas a
respeito das informações, a contabilidade dá início a um processo evolutivo, passando
a gerar informação e não somente o controle, gerando relatórios que são grandes
auxílio na tomada de decisão e planejamento. (OLIVEIRA; NAGATSUKA, 2000)

3.1 Custo
De acordo com Koliver (KOLIVER 2009, p. 31) “os custos correspondem ao
Valor de mutação patrimonial qualitativa, ocorrida no ciclo operacional interno de uma
entidade”. Partindo desse conceito é notório que essas mudanças do patrimônio
ocorrem devido a transformações de ativos em outros ativos, como por exemplo,
matéria-prima que se tornará um produto acabado. Mas também não se descarta a
mutação quantitativa dos custos, pois na venda de um produto surgem fins específicos
de obter um retorno financeiro mais elevado em sua venda, averiguando sempre o
funcionamento interno da empresa e adotando medidas de planejamento e controle
de tais mutações.

3.2 Classificação dos custos


Existem duas regras básicas para que possamos identificar e classificar os
custos. A primeira regra está relacionada a quantidade de custos diretamente utilizado
na atividade fim da empresa, podem ser categorizados como indiretos ou diretos (de
acordo com o método de reteio utilizado). A segunda regra está relacionada a relação
entre volume de produção e custo, sendo divididos em variáveis e fixos. (DANTAS,
2014, p.5)
Os custos diretos, são determinados custos que podem ser facilmente
identificados, ou seja, estes custos são diretamente identificados a seus portadores,
dessa maneira para que seja feito o cálculo do valor unitário não é preciso utilizar
método de rateio. Esses custos se caracterizam como aqueles gastos que podem ser
diretamente rateados aos produtos fabricados, porque existe uma medida objetiva de
seu consumo nessa fabricação. Por exemplo: a mão de obra é um custo direto, pois
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se dividirmos o valor total da mão de obra pela quantidade de produtos produzidos,


chegaremos ao valor unitário do custo com mão de obra. (FERREIRA, 2003)
São aqueles que não possuem medidas objetivas para mensuração no seu
consumo no processo de fabricação, necessitando de um algum método de rateio
para chegarmos ao valor unitário desse custo. Por causa de sua não relevância,
alguns custos são alocados as formas do custeio utilizando determinados métodos de
rateios. Os custos indiretos envolvem aqueles aplicados indiretamente sendo
necessária a realização do rateio para identificá-los ao produto, exemplos que se
podemos citar são: Aluguel, energia elétrica etc. (CRUZ, 2010).
Podemos afirmar que os custos denominados como fixos não variam, de
acordo com a produção, ou seja, não importa a quantidade produzida o valor de custo
se manterá o mesmo. Ao contrário dos custos variáveis, os custos fixos não são
afetados pelas alterações da atividade, isso vale para qualquer atividade
desempenhada, (CAMPELO, 2008). Exemplos: Aluguel de máquinas, manutenção de
equipamentos etc.
Os custos variáveis conforme a própria nomenclatura compreende aqueles que
variam de acordo com a produção apresentada, na medida em que há mudanças em
termos de produção há mudanças proporcionalmente quanto aos custos indiretos,
conforme Leitão (LEITÂO, 2009) os custos variáveis variam numa totalidade conforme
o estágio proporcional em que se encontra o processo produtivo em um determinado
período de tempo.

4. Apuração do custo e escolha do método de custeio métodos de custeio

A escolha do método de custeio é o primeiro passo para o planejamento da


gestão de custos da empresa, ela deve compreender pontos chaves e as
necessidades centrais negócio. Uma vez que para alcançar o lucro que obviamente é
um dos principais objetivos de qualquer organização, independentemente do seu
tamanho ou nacionalidade. Mas esse tão sonhado lucro passa, obrigatoriamente, pelo
custo, um processo tão importante quanto necessário e complexo.
De acordo com Yanase “Por meio dos métodos de custeio, os elementos que
compõem o custo de determinado produto, mercadoria ou serviço são agregados ao
sistema de custos” (YANASE, 2018, p,31). Ou seja, os métodos de custeio permitem
que os custo da operação sejam agregados e usados na formação do preço de venda,
de acordo com a necessidade da empresa.
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Por exemplo, atividade industrial apresenta aspectos mais complexos em


relação aos seus custos, uma vez que temos que levar em conta agregação das
matérias-primas, materiais secundários, insumos, embalagens, mão de obra direta e
custos indiretos de fabricação para chegarmos à estrutura de custos do processo de
fabricação. Já para as atividades comerciais e de prestação de serviço acaba sendo
um processo um pouco mais simples, uma vez que o custo de maneira geral é
composto pelos preços das mercadorias, gastos com mão de obra e despesas
acessórias. (YANASE, 2018, p,23)
Desta maneira podemos compreender que a apuração de custos e a escolha
do método de custeio deve compreender as reais características e necessidades do
seu negócio, que auxiliar no processo de gestão e possa propiciar ferramentas de
ferramentas de controle que serão usadas para chegar no preço final do produto ou
serviço. Neste trabalho iremos abordar como método de apuração dos custos o
método de custos variável, uma vez que seu cálculo evita distorções de outros
métodos e ele pode ser aplicado a mais tipos de negócios, sendo assim bem mais
abrangente

4.1 Custeio direto ou variável


De acordo com Dubois “O método de custeio variável pode ser definido como
aquele no qual os custos fixos são alocados aos resultados como se fossem despesas
Figura 1 – Fluxograma custeio direto

Fonte: elaborada pelos autores (2023)

enquanto os custos e despesas variáveis são elementos fundamentais para a


obtenção da margem de contribuição (MgC)” (DUBIOS, 2019, p.132). O objetivo
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central desse método de custeio é identificar e categorizar os custos e despesas


variáveis que ao subtraídos da receita resultaram na margem de contribuição. Os
custos dos produtos são separados em dois grupos: os custos fixos e variáveis.
Podemos esquematizar esse método da seguinte maneira:
A estrutura de gastos é dividida entre fixos e variáveis, os custos e despesas
variáveis são subtraídos da receita resultando na margem de contribuição, que de
maneira geral mostra o quanto cada produto contribui para o lucro. Já os Custos e
despesas fixas são categorizados como despesas que deduzem desse resultado.
Para Yanase “Por não contar com elementos de custos que foram objeto de rateios
em sua composição e agregado, não experimenta qualquer tipo de imperfeição nessa
composição (Yanase, 2018, p,32), ou seja, O custo dos produtos é mensurável
objetivamente, pois não sofrerá processos arbitrários ou subjetivos de distribuição dos
custos comum, como acontece no custeio por absorção com os seus rateios.
Possibilitando uma maior facilidade para os gerentes industriais entenderem o
custeamento dos produtos sob o custeio direto, pois os dados são próximos da fábrica
e de sua responsabilidade, possibilitando a correta avaliação de desempenho setorial
Dubois (DUBIOS2019, P.133) destaca como principais pontos positivos do
custeio variável as seguintes características:

 Elimina distorções causadas por métodos de rateio arbitrários aos


custos dos produtos
 Facilita a obtenção da margem de contribuição por produto acabado
 É uma ótima ferramenta de gestão pois, só considera como custo dos
produtos tudo aquilo que possui elementos variáveis
 Oferece condições para os gerentes avaliarem o seu próprio
desempenho de forma mais significativa, uma vez que eles só podem
ser responsabilizados pelos custos variáveis (controláveis), e não por
aqueles contratados pela alta direção, como os custos fixos.
 Maior capacidade de planejamento, pois, com as variáveis identificadas,
o gestor consegue estabelecer o resultado de qualquer cenário
econômico previsto, antecipando os problemas, mensurando de forma
precisa a lucratividade e facilitando a tomada de decisões
Devemos nos atentar ao fato de que os elementos mais importantes focados
por esse método são os gastos variáveis, porque eles são os responsáveis diretos
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pela produção e venda dos bens e serviços. Uma vez que todos os gastos que
possuem elementos variáveis só passam a existir no momento da fabricação do
produto, sem fabricação sem gastos. A partir do momento em que os produtos
deixarem de ser produzidos e vendidos, esses gastos deixarão de existir. (DUBIOS,
2019, p.132)
Já os gastos fixos ocorrem de qualquer maneira, são inerentes ao processo
produtivo, eles ocorrem mesmo que não seja produzida nenhuma unidade do produto.
por isso são incorporados posteriormente. De acordo Dubois “eles são considerados
como se fossem despesas, que deverão ser pagas por uma margem de contribuição
gerada pelos produtos vendidos”, (DUBIOS, 2019, p.132) assim podemos entender
que os gastos fixos não são unitariamente absorvidos por ou outro produto, mas sim
atribuídos a todos os bens produzidos pela empresa.

4.2 Margem de contribuição


Podemos entender a margem de contribuição como o quanto de dinheiro uma
organização consegue gerar a partir de suas vendas para conseguir arcar com seus
gastos fixos. Para Alves:
A margem de contribuição atua como ferramenta gerencial ao fornecer
informação sobre a possibilidade de a comercialização de um item ser viável,
mesmo que esteja em fase de projeto. Se a margem de contribuição do
produto for baixa, mesmo que ofereça lucro, o gestor pode preterir o projeto
em detrimento de algo que ofereça maior retorno. (ALVES, 2021, p,24)
Portanto, ao analisar a margem de contribuição dentro da realidade da
empresa, é preciso compreender sua dinâmica, e características, bem como o fato
margem de contribuição é o valor restante da venda depois de descontar os gastos
que possuem elementos variáveis, que será utilizada para pagar os gastos fixos,
aqueles inerentes ao processo de produção.
Exemplo de cálculo:
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Figura 2 – Cálculo margem de contribuição

Fonte: Blog força de vendas

Como no exemplo mostrado acima, o conceito da margem de contribuição


também pode ser adotado unitariamente, trazendo muito mais controle e facilitando o
processo de gestão da empresa. Para Alves (ALVES 2021, P. 25) destaca-se como
principais pontos positivos da margem de contribuição no processo de gestão os
seguintes aspectos:

 Identificar a quantidade mínima necessária para de vendas para


conseguir arcar com os gastos fixos
 Entender unitariamente qual produto traz mais resultado para a
empresa, ou seja, é mais lucrativo e deve ser o foco da organização
 Da mesma maneira entender qual produto traz menos resultado para
empresa, ou seja, aquele que será necessário uma reformulação ou
deixar de produzi-lo dependendo do impacto no negócio

4.3 Ponto de equilíbrio


O ponde de equilíbrio é certamente um dos conceitos mais importantes quando
falamos da gestão de custos na formação do preço de venda. Para Yanase:

pontos de equilíbrio são importantes para que o gestor tenha uma ideia do
volume de bens ou serviços a ser negociado para que as operações gerem
resultados favoráveis. oferecem ao gestor informações quanto à situação
operacional da empresa: se opera abaixo da capacidade apenas para cobrir
custos e despesas ou se opera em patamar que promove resultados
favoráveis. (YANASE, 2018, p.127),

Ou seja, o ponto de equilíbrio é um ponto de equidade em que as receitas totais


e os custos ficam equivalentes em determinado período de tempo, sendo assim é a
15

quantidade mínima de faturamento para que as receitas e os custos se igualem. É


partir desse momento que o lucro é gerado. Esse momento variar de acordo com a
ótica aplicada, temos três tipos de ponto de equilíbrio: o contábil, financeiro e o
econômico.
O ponto de equilíbrio contábil apresenta a seguinte formula: Despesas fixa/ PV
– Custo total. Essa ótica leva em consideração todos os gastos da empresa, mesmo
representando ou não a saída de caixa, assim representado a quantidade necessária
para cobrir todos os gastos da empresa. (YANASE, 2018, p.129),
O ponto de equilíbrio Financeiro apresenta a seguinte formula: Despesas fixa
exceto depreciação e amortização/ PV – Custo total. Essa ótica apresenta grande
semelhança a anterior, porém se difere no fato de excluir da sua conta as
depreciações e outras despesas que a empresa não precisa necessariamente pagar
mas são deduzidas do seu resultado (YANASE, 2018, p.132),
O ponto de equilíbrio econômico apresenta a seguinte formula: Despesas fixa
+ custo de capital/ PV – Custo total. Esse indicador apresenta uma visão mais
econômica e estratégica, pois considera no seu cálculo o custo de oportunidade, que
considera a margem de ganho que alguém poderia ter se tivesse investido em outro
negócio ou em um fundo de investimento (YANASE, 2018, p.136),

Figura 3 – Ponto de Equilíbrio

Fonte: elaborada pelos autores (2023)

5. Formação do preço de venda através do Mark up

A formação de preços representa uma das mais importantes e nobres


atividades empresariais. A definição equivocada do preço pode arruinar um negócio.
Embora discussões e dúvidas permaneçam sobre o fato de ser arte ou ciência, existe
a certeza de que, sob a ótica da empresa, o preço deve ser superior aos custos plenos
incorridos, aí incluindo os tributos. Da diferença entre os preços e os custos plenos e
16

impostos nascem o conceito de lucro e a manutenção das atividades empresariais


(BRUNI, 2012, p. 244).
Atualmente existe algumas maneiras de se precificar um produto ou um serviço,
que pode se por custos apurados, valor que o mercado está disposto a pagar e preços
praticados pelos concorrentes. O ideal é sempre apurar o preço de venda a partir do
custo pois as outras formas de precificação poderão não ser precisas para a
continuidade da empresa. O Markup, que é uma ferramenta para a formação do preço
de venda com base no custo oferece uma visão mais sistemática e precisa dos
componentes necessários para a formação do preço de venda, de forma resumida,
ele consiste em adicionar uma certa margem de lucro aos custos do produto fabricado
ou aos serviços prestados (DUBIOS; KULPA; SOUZA. 2009, p. 228).
O Markup é um índice multiplicador (Markup Multiplicador) ou divisor (Markup
Divisor) para formação do preço de venda, no qual o seu objetivo é precificar um
produto ou serviço de forma eficaz considerando custos, despesas e impostos de uma
operação comercial e lucro estipulado pelos empreendedores. Assim para compor a
fórmula do índice é necessário levar em consideração algumas informações com:
Despesas Fixas (DF); Despesas Variáveis (DV); Margem de Lucro (ML).

Assim aplicando o índice, calculado por meio da fórmula do markup, no custo


do produto alcançaremos o preço de venda. Em uma situação hipotética, uma
indústria no qual o custo de seu produto total é $ 16,00, despesas fixas em torno
de 11%, despesas variáveis 20% e de margem de lucro 8%.

Multiplicando o índice no custo do produto se alcançar o preço de venda (PV):

De modo que o preço de venda que cubra todos os gastos e inclua a margem
de lucro estipulada pelo empreendedor será R$ 26,22.
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6. ANÁLISE DE DADOS
A análise de dados dessa pesquisa tem como base procedimentos
metodológicos diversos, sendo, de natureza explicativa tendo como principais
objetivos identificar os fatores que desencadeiam a ocorrência de fenômenos, também
sendo de cunho documental e exploratória. Para a aplicação dos resultados, iremos
apresentar um exemplo hipotético que contenha os conceitos apresentados nessa
pesquisa. Assim pretendemos ilustrar e demonstrar como a gestão de custos pode
ser aplicada na formação do preço de venda e o seu papel fundamental na
continuidade e na saúde da empresa. Nesse exemplo estamos supondo que toda a
quantidade produzida foi vendida.
A empresa MetalPlacas pequena indústria especializada na produção de
placas de metal de alta qualidade. Com anos de experiência no mercado, a
MetalPlacas produz três tipos de placa de metal: aço inoxidável, alumínio e latão. O
setor de metal é um campo diversificado e dinâmico, conhecido por abranger uma
ampla gama de indústrias e aplicações (Esse setor faz parte da indústria de
transformações). De acordo com o Portal da indústria: “A indústria de transformação
é um dos ramos do setor industrial que desempenha um papel estratégico no
fortalecimento de todo o setor produtivo brasileiro, especialmente com seus
investimentos em tecnologia e inovação” (PORTAL DA INSDÚSTRIA 2021). Esse
portal ainda destaca que o setor da indústria de transformação desempenha um papel
fundamental na economia brasileira, onde a cada 1 real produzido por essa indústria
são gerados R$ 2,67 na economia do Brasil, além desse setor ser responsável por
empregar 6,9 milhões de trabalhadores. Ou seja, com esses números e essa
importância, podemos entender o porquê esse campo ser tão diversificado e dinâmico.
Nesse contexto, a empresa MetalPlacas encontrou-se diante da necessidade
iminente de encontrar maneiras de se destacar em meio a essa acirrada competição.
No entanto, sua abordagem para a formação de preços tem sido objeto de
controvérsia e críticas. Desde sua criação, a empresa adotou o método de copiar os
preços praticados pela concorrência como base para estabelecer seus próprios
preços. Embora essa estratégia possa parecer atraente inicialmente, ela acarreta uma
série de aspectos negativos. Tendo esses pontos em mente a empresa no mês de
abril decidiu investir na gestão de custos para tentar pescar uma parte da concorrência
18

do mercado com a diferenciação dos preços. A concorrência apresenta os seguintes


preços:

com o objetivo de se adequar seus preços a realidade dos seus custos. Através
de uma análise e o emprego de métodos de custeio a empresa chegou aos seguintes
resultados (a empresa produz a mesma quantidade todos os meses)

Figura 4 - 1ª Parte – Cálculo do custo variável direto – Dados dos produtos

Fonte: elaborada pelos autores (2023)

 O custo fixo que são aqueles não variam, de acordo com a produção, ou seja,
não importa a quantidade produzida o valor de custo se manterá o mesmo
(CAMPELO, 2008). No exemplo esse custo está dividido entre aluguel e
energia elétrica. A energia será alocada por produto. A empresa possui um
medidor que calcula o preço por produto
 Desta maneira na última coluna temos o custo direto unitário variável por
produto. Os custos diretos, são determinados custos que podem ser facilmente
identificados, ou seja, estes custos são diretamente identificados a seus
portadores, dessa maneira para que seja feito o cálculo do valor unitário não é
preciso utilizar método de rateio (FERREIRA, 2003).O valor da matéria prima é
19

multiplicado pela quantidade necessária para fabricar um produto e o valor da


mão de obra é calculado multiplicando o tempo necessário para fabricação de
um único produto vezes o valor da mão de obra.

2ª Parte – cálculo do custo indireto variável

Essa empresa possui máquinas que permitem medir o consumo de energia por
produto, dessa maneira podemos adicionar ao valor unitário do produto esse custo
indireto. Abaixo destacado em amarelo temos o quanto cada produto consome de
energia elétrica.

Figura 5 – Identificação dos custos variáveis

Fonte: elaborada pelos autores (2023)

 Desta maneira temos que dos R$ 16.280,00 de custo fixo, através do


equipamento que medi a quantidade de energia gasta por produto descobrimos
que 8.590,00 podem ser adicionados ao custo unitário variável de cada
produto. O restante 7.690,00 refere-se ao aluguel da empresa. Na última coluna
temos o custo variável total unitário por produto fabricado.

3º Passo - Agora que temos o custo variável, sendo caracterizados como aqueles
que variam de acordo com a produção apresentada, na medida em que há mudanças
em termos de produção há mudanças proporcionalmente quanto aos custos
(LEITÃO,2009).
Agora que temos o custo variável por unidade podemos utilizar o método mark-up
para chegar ao preço de venda que atenda às necessidades da empresa. O cálculo
desse índice é feito com base em percentuais, onde todos os gastos representam um
20

percentual em relação ao total da receita. Como no mês de abril a empresa não tinha
o preço formado ainda, utilizamos a lógica descrita no exemplo abaixo:
Figura 6 – Cálculo Markup

Fonte: elaborada pelos autores (2023)

 Com o preço de venda formado e todo os custos levantados no fim do mês de


abril a empresa apresentou os seguintes resultados
Figura 7 – Resultado análise de custos

Fonte: elaborada pelos autores (2023)

6.1 Empregando conceitos


Nesse exemplo buscamos compreender como o método utilizado para a escolha
da formação do preço de venda pode impactar na empresa. Com os dados que
obtivemos após o cálculo que foi utilizado um método que compreende muito mais as
necessidades da empresa, podemos concluir que ao colocar o preço de venda do seu
produto baseado na concorrência, você pode estar tomando uma decisão equivocada
que pode prejudicar o sucesso do seu negócio. Embora essa estratégia possa parecer
vantajosa em um primeiro momento, existem alguns pontos negativos que devem ser
considerados, como: Possível perda de margem, dificuldade em se destacar, falta de
21

compreensão do valor do produto etc. ao compararmos os dois períodos podemos


atestar esses pontos: (estimativa com preços da concorrência)

Figura 8 – Estimativa concorrência

Fonte: elaborada pelos autores (2023)

Figura 9 – Comparação de margens

Fonte: elaborada pelos autores (2023)

 Mesmo diminuindo o valor total de receita, proporcionalmente no mês de abril


a margem aumentou
 Vendendo com base no preço da concorrência a empresa estava perdendo
uma oportunidade pois os seus custos proporcionam que ela venda a um preço
menor mantenha suas margens
Em resumo, ao definir o preço do seu produto, é importante levar em consideração
diversos fatores, incluindo os custos de produção, o valor que o produto oferece para
o consumidor e o posicionamento da sua empresa no mercado.
Desta maneira podemos entender o papel fundamental da gestão de custo, tanto
na formação do preço de venda quanto na continuidade da empresa, proporcionando
melhores resultados e valores que contemplam suas reais necessidades. Uma boa
gestão de custo é fundamental para a continuidade e o sucesso de qualquer empresa.
Quando uma empresa é capaz de gerenciar seus custos de forma eficaz, ela pode
colher diversos benefícios que instruem diretamente para sua sustentabilidade. É
essencial para a continuidade de qualquer empresa. Ela pode proporcionar maior
lucratividade, competitividade, previsibilidade financeira, eficiência operacional e
22

sustentabilidade. Por isso, investir em uma gestão eficiente de custos é uma das
melhores estratégias para garantir o sucesso e a longevidade de uma empresa.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa tem objetivo analisar a relação da gestão de custos no papel da


formação do preço de venda e na continuidade da empresa. O objetivo foi alcançado
uma vez que se iniciou a explanação da importância do tema, a partir da visão de um
exemplo hipotético, mesmo que nesse exemplo os resultados corroborem com a teoria
abordada na pesquisa, o ideal seria ter dados reais para termos uma comprovação
mais factível. Outro ponto que pode ser destacado são as informações precisas da
contabilidade de custos a fim de auxiliarem a gestão na busca de resultados mais
efetivos. Nesse sentido a pergunta: como os conceitos envolvendo métodos de
custeio contribuem para a formação do preço de venda e permite a continuidade da
empresa? Sendo assim, podemos dizer que sim conseguimos ilustrar um exemplo
que responda a essa pergunta, porém com dados hipotéticos. Importante ressaltar
que esses dados corroboram a teoria abordada durante a pesquisa, ou seja, com
todos os dados pesquisados e analisados podemos concluir que uma boa gestão de
custos é essencial para a continuidade de qualquer empresa. Ela pode proporcionar
maior lucratividade, competitividade, previsibilidade financeira, eficiência operacional
e sustentabilidade. Por isso, investir em uma gestão eficiente de custos é uma das
melhores estratégias para garantir o sucesso e a longevidade de uma empresa.
Entendemos que esta pesquisa pode ser mais explorada, pois, ainda há outros
tópicos a serem abordados, além de aprofundar os pontos já trabalhados nesse artigo,
outra sugestão seria trabalhar esses conceitos empregados no artigo em uma
empresa real, mostrando os resultados práticos dos métodos de custeio na formação
do preço de venda, desta maneira trazendo uma outra ótica sobre o mesmo tema.
23

REFERÊNCIAS
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métodos de custeio para o auxílio na tomada de decisões. Revista de Estudos
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Paulo: Atlas, 2012.

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DUBOIS, Alexy; KULPA, Luciana; DE SOUZA, Luiz Eurico. Gestão de custos e
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https://www.contabilizeaqui.com.br/contabilidade-online/markup-o-que-
e?gclid=Cj0KCQjwlPWgBhDHARIsAH2xdNcc5BImK2BumAOLOniWssKwlcywwh9z
CkEkZQWRwF7DBNBkihVjd_oaAh_5EALw_wcB. Acesso em: 26 mar. 2023.
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MATZ, Adolf; CURRY, Othel J.; FRANK, George W. Contabilidade de custos. São
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MOURA, H. S. O custeio por absorção e o custeio variável: qual seria o melhor
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Acesso em: 16 nov 2022.
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SOUZA, Ivan. Markup: aprenda a definir os preços da sua empresa com a técnica.
[S. l.], 14 mar. 2018. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/markup Acesso
em: 26/03/2023
WERNKE, Rodney. Gestão de custos: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo:
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YANESE, João. Custos e formação de preços, 1ª edição. São Paulo: Trevisan
Editora, 2018

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