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Cléusio Manhique
Diana Cumbane
Nélio Xavier Mucandze
Teodorico Carlos Bulule
Universidade Pedagógica-Maputo
Faculdade de Economia e Gestão
Maputo, 2022
Alcídio Manuel Nhaquel
Cléusio Manhique
Diana Cumbane
Universidade Pedagógica-Maputo
O cálculo de custos é indispensável para a valorimetria das produções e dos inventários, para uti-
lização no âmbito da Contabilidade Financeira. Mas a importância do cálculo de custos vai para
além da valorimetria. Ele é essencial para fornecer informação fiável e relevante para a tomada
de decisões, o planeamento e o controlo, e assim contribuir para que as empresas e outras
organizações mantenham a sua competitividade e rendibilidade. Sem informação sobre custos, as
organizações não conseguem avaliar correctamente as consequências financeiras das suas
estratégias. Tal avaliação exige conhecer o comportamento dos custos e os impactos de diferentes
opções sobre os custos relacionados com os seus produtos, com gamas de produtos, com clientes,
com segmentos de mercados, etc..
Objectivos
Geral: fazer compreender sobre os sistemas de custo.
Especifico:
Definir e caracterizar cada tipo de sistema de custeio e;
Apresentar os respectivos exemplos práticos para cada sistema de custeio.
Metodologia
Para a realização deste trabalho foram feitas pesquisas bibliográficas e leitura de alguns
documentos extraídos da internet para obter mais pontos de vista doutros autores de debruçam
sobre o tema do presente trabalho.
Desenvolvimento
Sistemas de Custeio
O custeio dos produtos ou dos serviços realizados pode ser organizado de diversas formas –
técnicas de custeio. Aquando da organização do custeio é fundamental não olvidar as suas
implicações na elaboração e apresentação das demonstrações financeiras – Balanço e
Demonstração de resultados por natureza e por funções. A literatura contabilística apresenta
diversas cambiantes para o custeio. No entanto, os mais abordados centram-se, por um lado, na
imputação dos custos totais – custeio total e, por outro, nos custos variáveis – custeio variável.
Qualquer deles pode ainda apoiar-se nos custos efectivos ou reais – custeio real ou nos custos
preestabelecidos – custeio básico. O modelo definido em alguns países para o apuramento do
custo de produção admite ainda o custeio racional que se baseia na imputação dos custos fixos
da fábrica tendo em conta a capacidade normal utilizada. O tratamento dos custos não
incorporados deve seguir o modelo aplicável aos desvios contabilísticos. A diferença entre os
sistemas de custos totais e sistemas de custos variáveis fundamentam-se na imputação dos custos
fixos.
No primeiro caso, os custos fixos da fábrica são integralmente imputáveis aos produtos e, no
segundo, apenas os custos variáveis são afectos aos custos dos produtos ou serviços.
Naturalmente que neste último caso os custos fixos são totalmente imputados aos resultados do
período.
Custeio Total
É um método de apuramento do custo dos produtos que considera quer os custos fixos quer os
custos variáveis industriais como custos de produção. Assim:
O custo industrial dos produtos compreende os custos fixos e variáveis dos custos de
aprovisionamento e de transformação;
O custo comercial abrange o custo industrial dos produtos vendidos (CIPV) e ainda os
custos fixos e variáveis dos custos de distribuição e de administração.
Por este método, as existências de produtos acabados são avaliadas pelo custo total da produção,
fazendo com que os custos industriais fixos e variáveis sejam custos dos produtos. Estes custos
serão custos do período à medida que a produção é vendida.
MD (fixos +variáveis)
Custeio Variável
Nos paises altamente industrializados é muito aplicável o método do custeio variável, tendo
como vantagens:
Simplificação do trabalho, dado que não é necessário repartir os custos fixos:
São custos mais fidedignos, pois a repartição dos custos fixos são estimativas;
Dado que são proporcionais, é mais rápida e segura a determinação do ponto crítico das
vendas;
Utilização da análise marginal para tomada das decisões.
MD (variáveis)
MOD (variáveis)
GGF (variáveis)
Custeio racional
A par dos conceitos de custeio total e de custeio variável surge o custeio racional ou sistema de
custos racionais. É um método de apuramento dos custos dos produtos em que se consideram
custos de produção não só os custos variáveis industriais mas também um valor de custos fixos
industriais que resulta da multiplicação dos custos fixos industriais do mês em causa pelo
quociente do volume real (produção ou actividade) pelo volume normal
MD (fixos* +variáveis)
MOD (fixos*+variáveis)
𝑓∗=𝐶𝑓∗𝑃𝑟𝑃𝑛
Assim o custo da produção acabada inclui todos os custos variáveis (como no custeio variável) e
também a parte dos custos fixos industriais que não sejam custos de subactividade.
Exemplos Práticos
Exemplo 1
Não houve produção em via de fabrico quer no inicio que no fim do mês.
Proposta de solução (exemplo 1):
Custeio total
CIPA = MD+MOD+GGF
= 2.000.000,00+1.400.000,00+1.200.000,00
= 4.600.000,00/40 000 unidades
= 115MT/unidade
Custeio variável
CIP = MD+MOD+GGF
= 2.000.000,00+200.000,00+800.000,00
= 3.000.000,00/40 000 unidades
= 75MT/unidades
Exemplo 2
Custeio racional
Sistema de custeio total é um método de apuramento do custo dos produtos que considera quer os
custos fixos quer os custos variáveis industriais como custos dos produtos.
O sistema de custeio variável (ou custeio variável) é um método de apuramento do custo dos
produtos que consiste em se considerarem somente só custos variáveis industriais como custo dos
produtos, e presente trabalho teve como objectivo debruçar e dar exemplos práticos sobre
sistemas de custeio.
Bibliografia