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SUMÁRIO
Orçamento e Controle
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6.2 Centro de Custos Padrão ..................................................................................41
6.3 Centro de Despesas Discricionárias ...................................................................49
6.3.1 Formulação do orçamento..................................................................................................... 49
6.3.2 Tipo de controle ....................................................................................................................... 50
6.3.3 Avaliação de desempenho ..................................................................................................... 50
Orçamento e Controle
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1 PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
Planejamento e orçamento integrados à gestão financeira das organizações. O processo
orçamentário. Técnicas para orçar receitas e gastos. Elaboração dos orçamentos dos
investimentos de capital, da receita, dos custos operacionais, das despesas
administrativas. Consolidação dos orçamentos do resultado econômico, do balanço
patrimonial e do fluxo financeiro de caixa. Elaboração do controle orçamentário com
análise das variações.
1.3 Objetivos
Após a leitura e estudo desse material, o aluno deverá ser capaz de:
a) fazer distinção entre orçamento estático e orçamento flexível;
b) adotar a abordagem do orçamento flexível para calcular variação de comercialização e
variação total devida a variações de preço;
c) adotar a abordagem do orçamento flexível para explicar detalhadamente as variações
dos custos variáveis operacionais;
d) aplicar fórmula orçamentária preparando um orçamento flexível para serviços;
e) distinguir entre valores orçados e valores-padrão;
f) ter uma visão geral dos sistemas de controle empresarial;
g) avaliar um sistema de controle.
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- Orçamento do fluxo de caixa
- Orçamento de balanço
4) Aspectos comportamentais da gestão orçamentária
5) Introdução aos modelos orçamentários:
- Orçamento Base Zero
- Gerenciamento Matricial de Despesas
- Activity Based Budgeting
- Beyond Budgeting
6) Controle orçamentário
- Comparação entre realizado e orçado
- Orçamento flexível
- Análise das variações
1.5 Metodologia
Aula expositiva dialogada, debates, exercícios e estudos de casos. Serão criadas
situações onde os participantes poderão absorver o aprendizado vivenciando situações.
SARDINHA, J. C. et. al. Orçamento e controle. Rio de Janeiro: Editoria FGV, 2008.
Email: jaircroce@terra.com.br
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2. PLANEJAMENTO E CONTROLE
O termo controle foi utilizado de maneira enfática, pois, na verdade, o que se
pretende no universo empresarial é garantir que decisões tomadas sejam realmente
implementadas e controladas. Se o planejamento é inadequado, o controle é inócuo. Se o
planejamento é adequado, mas a filosofia de controle é meramente voltada para a
constatação, existe uma falha importante de retroalimentação. O que se pretende
considerar é que cada organização interprete e defina a ênfase desejada para o
planejamento e o controle dos seus negócios e isso pode ser observado pelo tempo
dedicado à sua discussão, investimentos feitos e mesmo preocupação qualitativa quanto
aos profissionais alocados para uma ou outra atividade. Classicamente, considera-se que,
quanto mais o profissional sobe na estrutura organizacional, maior o esforço despendido
para planejamento dos negócios. Inversamente, quanto mais descemos na pirâmide, maior
o esforço dedicado ao controle. Essa visão está ligada à questão decisória, ou seja, quanto
mais alto o nível da pirâmide, maior o tempo dedicado às decisões. Por sua vez, em função
do enfoque de administração por exceção, quando algo decidido não ocorre da maneira
como planejado, o sistema gerencial apura e indica a sua ocorrência, magnitude,
responsabilidade e dimensão temporal. Para melhor tratar dos elementos, este capítulo
tem por objetivo conceituar e discutir questões gerais sobre o planejamento e controle de
negócios.
1. ESTRATÉGICAS
Voltadas para os problemas externos, mais especificamente relacionadas com a
escolha do composto de produtos e dos mercados em que tais produtos (e/ou serviços)
serão colocados. Durante todo o desenrolar deste material, o conceito de estratégico
diz respeito a tudo o que se refere às relações entre a empresa e o seu ambiente, tendo
por objetivo otimizar a função definida, que pode ser o retorno sobre o investimento,
distribuição de lucros etc. Tais decisões, numa sequência temporal, devem preceder as
demais.
2. ADMINISTRATIVAS
Preocupam-se com a estruturação dos recursos da empresa de modo a criar
possibilidade de execução com os melhores resultados. De maneira simplificada, o seu
grande problema consiste em estruturar os recursos da empresa para obter desempenho
otimizado. Decisões sobre organização, estrutura de conversão de recursos, obtenção e
desenvolvimento de recursos, conflitos entre estratégias e operações, conflitos entre
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objetivos pessoais e institucionais e interações entre variáveis econômicas e sociais
fazem parte dessa categoria de decisão.
3. OPERACIONAIS
Estão ligadas à obtenção dos indicadores desejados. Objetivos e metas em nível
operacional, níveis de preços e produção, níveis de operação, políticas e estratégias de
marketing, políticas e estratégias de pesquisa e desenvolvimento, controle, etc. são
exemplos.
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c- COMPROMETIMENTO A PRIORI: o benefício do comprometimento é cumulativo
em relação aos benefícios apresentados anteriormente. No exemplo anterior, o
crescimento do volume de vendas é algo a ser proposto e aceito pelo executivo da área
comercial. Ao propor tal volume, implicitamente, ele passa a estar comprometido com as
metas nele consideradas. A inexistência de um sistema de planejamento traz a dimensão
do comprometimento para o momento em que se detecta a necessidade, ou seja,
imediatamente antes da decisão e implementação. No mínimo, decidir antecipadamente
faz com que a percepção coletiva de comprometimento seja afetada, já que o
comportamento de uma área não significa o comportamento da empresa, que é o que se
almeja no processo de planejamento.
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considerar-se melhor ou pior em função da comparação com o ano anterior; mas sim
considerar que o seu desempenho é mais ou menos favorável do que o previsto e
comprometido no plano. O referencial passado, histórico, permite o entendimento parcial
dos fatores, mas se revela inadequado em termos de onde se pretende chegar no
ambiente percebido quando se planejou. Nada pode garantir que, ao comparar os
resultados do mês com o mês anterior ou mesmo com o mesmo mês do ano anterior, que
a ineficiência possa ser isolada, entendida e eliminada, sendo o plano construído com base
nas premissas e no nível de eficiência desejados e possíveis para o momento vivido.
c- A EXECUÇÃO NÃO É AUTOMÁTICA: por mais óbvio que isso possa parecer,
depois de elaborado, o plano de negócios só pode ter utilidade desde que efetivamente
adotado pelas pessoas. Significa que os executivos conhecem o plano, entendem, sabem
como atingir suas metas, estão comprometidos com as mesmas e devem agir de acordo
com o planejado.
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Base de dados
do desempenho Sistema de
passado informações
gerenciais
Expectativas
dos interesses
internos
Missão,
Planos de Controle
objetivos,
Expectativas médio e longo Orçamento
estratégias e Orçamentário
dos interesses prazos
políticas
externos
Riscos, forças,
oportunidades e Realizado
ameaças
4. Considerando-se que a visão de longo prazo deve preceder as ações de curto prazo,
as questões estratégicas devem ser tratadas adequadamente. Nesse sentido, missão,
objetivos de longo prazo, estratégias e políticas são definidas, revisadas e ajustadas. Tal
procedimento permite coerência de atitudes e consistência ao longo do tempo.
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é o instrumento que implementa as decisões do plano estratégico dentro do horizonte
temporal anual.
Filosofia Negócio da
Missão
Empresarial Organização
Objetivos de
longo prazo
Ambiente Ambiente
Externo Interno
Estratégias
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2. ser suficientemente simples e clara para ser entendida tanto para clientes como
colaboradores, fornecedores, etc.;
3. deve ter vida útil de longo prazo, ou seja, não se altera a missão de uma
organização com frequência.
A missão pode ser relativamente especifica ou ampla, o que faz com que a sua
longevidade seja maior ou menor. A organização que considerava na sua missão a
exclusividade de produção e comercialização de mata-borrão viu seu negócio tomar-se
obsoleto com o advento da caneta esferográfica; contudo, aquela que definia a sua
missão como a produção e comercialização de produtos para escritório pôde ajustar-se
aos novos tempos. O outro extremo também é importante: abrangência em demasia
faz com que a organização perca o foco da sua atividade, dispersando energia no seu
processo de gestão.
Os objetivos de longo prazo possibilitam o monitoramento da missão da
empresa no longo prazo. As características principais dos objetivos de longo prazo
são as seguintes:
1. devem ser negociados (entre acionistas e executivos), pois se constituem em
elementos que devem estar comprometidos pelos executivos;
2. conceitualmente, o objetivo pode ser dividido em: a) atributo: é o elemento
escolhido para medir o desempenho. Exemplos: retomo sobre o investimento, distribuição
de lucro, geração de caixa etc.; b) padrão: é a escala com que se mede o atributo.
Exemplos: retorno médio sobre o investimento, distribuição trimestral do lucro etc.; c)
meta: é o valor especifico que se deseja medir. Exemplos: retomo médio sobre o
investimento de 15% a. a., distribuição trimestral do lucro de 30% etc.;
3. a delimitação temporal é fundamental para o estabelecimento de uma meta.
Exemplo: retorno sobre o investimento de 15% a. a. para os próximos três anos;
4. embora voltadas para o longo prazo, algumas metas podem ser ajustadas. Uma
organização, ao iniciar o seu negócio, poderia ter como objetivo para o primeiro ano
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atingir o break-even (equilíbrio entre receita e despesa). No segundo, o retomo sobre o
investimento da ordem de 5% a. a., no terceiro, o retorno sobre o investimento da
ordem de 8% e assim por diante;
5. devem conter (nas organizações com fins lucrativos) um indicador financeiro de
longo prazo; e
6. não atingir o objetivo, no longo prazo, implica tomar a missão inviável.
Exemplos de objetivos:
1. No caso da organização com fins lucrativos, poderiam ser encontrados:
a- retorno sobre o investimento de 17% a. a. para os próximos cinco anos;
b- market share (participação no mercado) do grupo de produtos “A” não inferior
a 30% em dois anos;
c- crescimento de faturamento físico de produtos em, pelo menos, 5% a. a., nos
próximos quatro anos;
d- capitalização da empresa, reduzindo a relação de capital de terceiros/próprios
para cerca de 15% em um ano.
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alterassem e, consequentemente, a rentabilidade.
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3. ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Antigamente, o processo de controle das empresas era bem simples. Em virtude do
tamanho dos negócios, o proprietário utilizava-se de observações pessoais como principal meio
de controle. As pessoas, os processos e os recursos estavam ao alcance de suas mãos.
Posteriormente, com o desenvolvimento dos negócios, a complexidade crescente das
transações e o aumento dos níveis hierárquicos, aquele tipo de controle tornou-se
inexequível. O proprietário distanciara-se do local onde as operações eram executadas.
Passou-se a medir o desempenho para informar ao proprietário. Este dispunha então
de informações de desempenho atual que poderiam ser comparadas com desempenhos
históricos, de períodos anteriores. Entretanto, coube a seguinte pergunta: considerando que
as condições do ambiente interno e externo das empresas, em períodos distintos, não são
iguais, será possível comparar desempenhos atuais com desempenhos passados? Será
possível medir a eficiência dos diversos setores da empresa?
Por meio da constatação que esta comparação possuía apenas função de registro, os
administradores passaram então a utilizar o orçamento como instrumento de comparação de
desempenhos ocorridos com desempenhos esperados.
Então, voluntariamente, empresas passaram a usar sistemas orçamentários,
independentemente de qualquer ação governamental, baseadas nos benefícios gerados com
a previsão de desempenhos, coordenação de recursos e antecipação de problemas potenciais
para o cumprimento de seus objetivos.
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Concebido o sistema orçamentário, o mesmo deve ser passível de atualização
sempre que surgirem novos dados, novos cenários e/ou novas variáveis, originando,
assim, uma nova posição do orçamento.
No entendimento de alguns administradores, o orçamento consiste no instrumento
que as empresas lançam mão para definir quantitativamente seus objetivos e promover a
especificação dos fatores necessários para alcançá-los. Logo, o orçamento se constitui na
expressão quantitativa de um plano de ação, como instrumento adequado ao exercício do
continuado controle da execução do plano supracitado.
Outros, por sua vez, pensam ser o orçamento um elemento de ajuda para a
administração, e não uma técnica substitutiva dessa.
O orçamento é definido como o instrumento que detalha um plano geral de
operações e de investimento por um dado espaço de tempo, condicionado pelas metas
estabelecidas pela alta administração.
Assim pode-se conceituar o orçamento como um instrumento de planejamento e de
controle intimamente relacionado aos planos de produção e de investimento, com o
propósito de maximizar o resultado do emprego dos recursos colocados à disposição da
empresa.
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4. MODELOS ORÇAMENTÁRIOS
4.1 Orçamento Base Zero (OBZ)
O OBZ visa reduzir os custos da organização e torná-la mais eficiente. Tem como
filosofia romper com o passado, como se cada orçamento realizado fosse o primeiro,
fazendo assim com que se o vícios, costumes e desperdícios do passado não sejam
levados para próximos períodos, esse método força os gerentes e o alto escalão da
empresa a rever a necessidade da existência de todos os custos da empresa e não
apenas um aumento ou diminuição de um determinado gasto, ou seja, o OBZ rejeita os
dados passados.
Para sua implementação é necessário ter muito bem definido um planejamento
estratégico para a empresa com objetivos e metas muito bem definidas para cada um
dos departamentos julgados necessários para a empresa. Sua implantação passa por três
etapas:
1ª) Limiar: estabelecimento dos gastos mínimos para cada departamento funcionar,
levando em consideração uma estrutura mínima e questões legais exigidas.
2ª) Definição dos Pacotes de Decisão: elaboração de documentos que caracterizam cada
um dos pacotes / atividades, especificas e seus objetivos, metas, quais os benefícios
esperados e riscos atrelados a ela, quais os gastos e investimentos necessários, ações a
serem feitas e quais as medidas de avaliação atrelada a ele.
3ª) Priorização dos Pacotes de Decisão: como toda empresa possui recursos limitados de
tempo, de pessoal, financeiro, estrutura, etc., é necessário que haja uma avaliação e um
escalonamento dos pacotes bem definidos e caracterizados, de acordo com seu grau de
importância, podendo assim, em caso de necessidade, a empresa saber para quais
atividades deve direcionar seus recursos e de quais ela pode se retirar sem que
prejudique a busca do planejamento estratégico.
Vantagens: todos os gastos têm de ser justificados, permite uma melhor alocação dos
recursos da empresa, pois questiona alocações passadas, destina mais recursos para a
atividades que trazem mais retorno, estimula a melhoria continua, aumenta a eficiência
dos recursos, evidencia as atividades essenciais, identifica gastos passados
desnecessários, aumenta a comunicação e interação, aprimora o planejamento
estratégico.
Desvantagens: faz com que o orçamento demore mais tempo para ser feito por conta
de todos os questionamentos, as justificativas podem ser subjetivas e complexas de
serem feitas pela quantidade de custos, difícil iniciação / implementação, exige
comprometimento e treinamento do pessoal, os custos de implementação podem tornar
inviável para empresas menores, porém suas várias vantagens terminam por sufocá-las.
Um desses benefícios é permitir que os colaboradores dos mais diferentes níveis
hierárquicos possam participar desse processo.
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departamentos. Cada um dirá quais são as principais atividades e o limiar (começo) do
seu departamento para que este opere sem prejudicar os demais e a empresa como um
todo.
O processo de definição das atividades mais relevantes não é uma tarefa fácil.
Uma dica seria separar aquelas consideradas essenciais à sobrevivência da empresa no
pior cenário; outra dica seria identificar a relação dessas atividades com os produtos que
apresentam maior margem de contribuição.
1º) Controle Cruzado: para todo gasto haverá duas pessoas responsáveis pela sua
analise, um gerente do centro de responsabilidades daquele setor / departamento de
onde o gasto tem origem e um gerente do pacote de gastos específico, que é responsável
por analisar aquele tipo de gasto em toda a empresa e seus departamentos, assim
sempre teremos um especialista em determinado assunto e um conhecedor do
departamento / setor discutindo e chegando a um consenso sobre o gasto proposto.
2º) Desdobramento dos Gastos: todos os gastos devem ter detalhamentos, ou seja:
origem, destino, necessidade, etc., para que seja possível elaborar as metas.
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No GMR diferentemente do OMD as linhas são frentes comerciais / produtos e as
colunas são unidades da empresa, ou um especialista no produto / mercado e um
representante da unidade.
Desvantagens: acaba tornando o processo decisório mais lento por ter que passar por
mais pessoas, pode ocorrer mais conflitos pelo fato de pessoas diferente com visões
diferente discutirem sobre o gasto, é um método orçamentário mais caro pelo fato de
necessitar de mais profissionais qualificados, treinamentos e mudanças organizacionais
para sua implementação.
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gestores dos níveis de operação. Desta forma, o planejamento estratégico da empresa
não seria mais elaborado pela alta gestão, mas ocorreria de maneira descentralizada e
recorrente, tendo como parâmetro de referência o mercado.
Basicamente, dois fatores o diferenciam do orçamentário tradicional:
1º) Troca de planos fixos por um modelo mais adaptável de gerenciamento;
2º) Mudança de hierarquias centralizadas por modelos de gestão descentralizados.
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5. PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
A montagem do orçamento da empresa pressupõe a execução sistemática de ações
de responsabilidade dos diversos setores. Essa participação possui duas vantagens: a
comunicação prévia de objetivos e metas aos setores e o comprometimento gerado entre
os diversos responsáveis.
Existem diversos modelos de processo orçamentário. Eles variam de empresa
para empresa, não havendo um modelo padrão. Se sua empresa, ainda, não possui um
processo orçamentário organizado, fique tranquilo, pois a imaginação é o limite, o
importante é que ele cumpra o objetivo de suportar a montagem do orçamento onde as
ações de planejamento, organização dos recursos, coordenação das ações e utilização
de recursos estejam sendo executadas em prol da consecução dos objetivos e metas
estabelecidos no planejamento estratégico.
Orçamento Orçamento
de Material de despesas
Direto administrativas
Orçamento
de produção
Orçamento Orçamento Orçamento
de vendas de MOD de P&D
Orçamento
de compras
Orçamento Orçamento
de despesas de despesa c/
indiretas Marketing
Orçamento de
ORÇAMENTO investimentos
OPERACIONAL
Fluxo de Balanço
D.R.E patrimonial
ORÇAMENTO caixa
projetado projetada projetado
FINANCEIRO
Planejamento Estratégico
Orçamento Operacional
Orçamento Financeiro
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5.1 Orçamento de Vendas
O orçamento de vendas tem como objetivo estimar a natureza, as qualidades e
quantidades dos produtos a serem comercializados pela empresa durante o ano de
planejamento. Sua importância está, na maioria dos casos, no fato deste orçamento
representar o ponto inicial de todo o processo orçamentário. As demais peças
orçamentárias são dependentes das estimativas vislumbradas neste orçamento. Pode-se
prever que o orçamento a ser montado será tão bom quanto a qualidade das previsões
de vendas efetuadas. Quando superestimadas, as vendas forçam orçamentos de
produção também superestimados e toda uma preparação de utilização de recursos num
nível acima das reais necessidades, ocasionando custos operacionais acima do necessário
impactando em lucros menores. Quando subestimadas, a empresa prepara-se para um
volume de produção abaixo das reais necessidades, perdendo oportunidades de negócios
e lucros. Existem diversas dificuldades em sua elaboração, das quais enumeramos as
seguintes:
1. Falta de estatísticas: nosso país possui, ainda, poucas estatísticas confiáveis sobre
vendas das indústrias;
Dos diversos métodos aplicados nas empresas os mais comuns são: análise
conjuntural, métodos estatísticos, consulta a vendedores e consulta a supervisores de
vendas. Independentemente do método aplicado, a responsabilidade das previsões,
normalmente, é do departamento comercial da empresa.
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5.3 Orçamento de Material Direto
São todos os materiais fisicamente identificados como parte dos produtos
acabados e que podem ser associados aos produtos acabados de modo
economicamente viável. São exemplos: ferro fundido, madeira, folha de alumínio e
sub-montagens. Não são considerados materiais diretos os materiais utilizados na
produção do produto acabado cujo custo de apropriação dos mesmos àquele seja
superior ao seu valor individual. O custo do controle não pode ser maior que o item
controlado. Pertencem a esta categoria os itens acessórios como prego, cola,
aviamentos, etc. Tais itens são classificados como despesas indiretas da fábrica.
Estabelecida a previsão de produção para o período, passa-se ao orçamento do
material direto que estabelece as quantidades de material direto. Esta previsão baseia-
se nas quantidades previstas de utilização de cada material direto a um produto
específico. Normalmente, existem essas informações detalhadas no departamento de
produção. As compras de materiais diretos para o período podem ser estimadas com
mais precisão. Em empresas que não possuem processo orçamentário estruturado,
essas previsões baseiam-se em dados históricos de demanda projetados para o
exercício futuro segundo os parâmetros estabelecidos na política de estocagem.
Portanto, enquanto a demanda prevista e consequentemente as compras estimadas
estabelecidas pela política de estocagem baseiam-se em dados passados, com a
montagem do orçamento de materiais diretos tanto as compras quanto a necessidade
de capital de giro e, consequentemente, o saldo em tesouraria passam a ser estimados
com base em projeções de necessidades futuras mais adequadas.
QUANTIDADE CUSTO
QUANTIDADE VOLUME
TOTAL TOTAL
PREVISTA DE PREVISTO PREÇO
X = A UTILIZAR X = PREVISTO
UTILIZAÇÃO A UNITÁRIO
NA DE
POR PRODUTO PRODUZIR
PRODUÇÃO MATERIAIS
DIRETOS
QUANTIDADE
QUANTIDADE TOTAL CUSTO
PREVISTA DE VOLUME DE MOD A TAXA TOTAL
APLICAÇÃO X PREVISTO A = X =
UTILIZAR HORÁRIA PREVISTO
DE MOD POR PRODUZIR NA DE MOD
PRODUTO PRODUÇÃO
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1. VARIÁVEIS E FIXOS: os custos indiretos devem ser classificados em variáveis
ou fixos em função de alguma base de alocação. Normalmente, esta base é o volume de
produção. Custos variáveis são aqueles que, em determinada faixa de nível de atividade,
variam conforme o volume de produção. Os custos variáveis costumam ser fixos por
unidade de produção.
Além das categorias acima citadas, existem os custos ditos semi-variáveis que
possuem parcela fixa e variável em função de uma base de alocação. Para fins de
montagem do orçamento de custos indiretos de fabricação estes custos devem ser
desmembrados em suas parcelas fixas e variáveis. Essa classificação dos custos segundo
sua variabilidade em função do volume de produção é importante para montagem de
orçamentos flexíveis, que veremos mais adiante, bem como para análises de custo-
volume-lucro e decisões sobre políticas de preço.
a.1) mão de obra indireta - custo com supervisão, pessoal de limpeza, apontadores,
pessoal de recebimento e almoxarifado, inspeção, etc.;
a.2) suprimentos de operação - combustíveis, lubrificantes, demais materiais não
alocados diretamente em função de difícil identificação com o produto ou em virtude de
não ser economicamente viável a alocação direta;
a.3) gastos com ferramentas perecíveis - diversas ferramentas utilizadas no
processo produtivo que perdem sua utilidade com o uso;
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a.4) manutenção e reparo - serviços de manutenção ou reparo de imóveis e
equipamentos;
a.5) encargos sociais - INSS, provisão de férias, provisão de décimo terceiro salário,
seguro, PIS, etc.;
a.6) materiais defeituosos - materiais não aprovados no controle de qualidade;
a.7) outros gastos - viagens, diárias, impostos, aluguéis, telefones, depreciações,
fretes, etc.
b) Classificação dos centros de custos em diretos e indiretos: os diretos onde os
processos de produção são efetuados. Nestes os processos de transformação da matéria-
prima ocorrem devido a ação da mão de obra direta e das despesas indiretas. São
exemplos as oficinas, os setores de produção das fábricas. Os indiretos representam os
setores que compõem o processo produtivo por meio de serviços (manutenção,
engenharia, controle de qualidade, logística, administração industrial). Para fins de
controle os custos envolvidos na fabricação devem ser apropriados aos diversos centros
de custo antes de serem apropriados aos produtos.
c) Segregação das parcelas variáveis e fixas dos itens de custo em função da base
de alocação. Existem três métodos básicos de levantamento das parcelas variáveis e
fixas dos custos: método dos pontos máximos e mínimos; método dos mínimos
quadrados; e, método gráfico.
d) Levantamento das bases de alocação dos itens de custo aos diversos setores da
fábrica, por exemplo: podemos estabelecer o seguinte critério de bases de alocação dos
itens de custo aos centros de custos: mão de obra indireta - classificação da força de
trabalho indireta; material indireto - conforme previsão de requisição de material; luz -
pontos de luz ou por meio de previsão de demanda de cada setor caso haja medidores de
força para cada centro de gastos ou custos; manutenção e reparos - previsão de horas
de manutenção requeridas pelos equipamentos; combustíveis - conforme previsão de
consumo; telefone - conforme número de linhas e previsão de gastos; seguros -
conforme metragem quadrada de cada setor; impostos - idem; depreciação - conforme
levantamento do setor de patrimônio, a previsão de despesas de depreciação de
equipamentos e instalações de cada centro de custo.
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2. DIFICULDADE EM AVALIAR O PRODUTO: a maior parte do produto de um
escritório de estafe é aconselhamento e serviço. Não há meios realísticos de medir o
valor, ou mesmo a quantidade deste produto. Já que o produto não pode ser avaliado,
não é possível propor custos padrão e comparar o desempenho financeiro contra estes
custos. Uma variação no orçamento, portanto, não pode ser interpretada como
representativa de desempenho eficiente ou ineficiente. Mesmo onde o orçamento é
subdividido em tarefas, os resultados não podem ser interpretados em termos de
eficiência ou ineficiência. Por exemplo, suponha-se que o estafe de finanças recebeu uma
dotação orçamentária para desenvolver um sistema de custo padrão. Uma comparação
do custo real com o custo orçado não diria de forma alguma quão efetiva e
eficientemente o trabalho foi feito. Um trabalho fraco de desenvolvimento e implantação
teria sido realizado por menos que o valor orçado.
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c. uma seção explicando integralmente todos os aumentos do orçamento;
d. uma seção explanando que atividades seriam reduzidas ou canceladas se o
orçamento fosse reduzido em 5 ou 10%;
e. uma seção explicando que atividades poderiam ser aumentadas ou iniciadas se o
orçamento pudesse ser aumentado de 5 a 10%.
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a) decidir o nível de comprometimento financeiro para pesqui-sa/desenvolvimento
ao longo dos próximos anos;
b) decidir as direções do esforço de pesquisa/desenvolvimento;
c) avaliar a eficácia do grupo de pesquisa/desenvolvimento.
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planejamento de caixa. A preparação do orçamento dá de fato à administração uma
oportunidade para olhar mais uma vez o plano de pesquisa/desenvolvimento. A
administração pode fazer a pergunta: será esta a melhor maneira de usar nossos recursos
no próximo ano? Além do que o orçamento anual assegura que os custos reais não
ultrapassarão os valores orçados sem que a administração tome conhecimento disto.
Variações significativas do orçamento devem ser aprovadas pela administração antes que
sejam incorridas.
2. CONSIDERAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
a) Quando uma companhia depende da pesquisa para seus produtos futuros (e
certamente a maior parte das grandes companhias depende), é vital que a quantia certa
de dinheiro seja gasta nas coisas certas e que o esforço de pesquisa seja assessorado
por pessoas altamente competentes. A função contábil pode dar um auxílio limitado na
verificação das tomadas de decisões corretas.
b) As despesas de pesquisa/desenvolvimento são similares a investimentos de
capital. Assim sendo, o orçamento anual é quase sempre um meio insatisfatório para a
tomada de decisões com respeito a pesquisa/desenvolvimento. Ao contrário, estas
decisões devem ser tomadas sem as restrições de tempo inerentes a um orçamento
anual. Subsequentemente, o impacto destas decisões no ritmo das despesas pode ser
incorporado no orçamento anual.
c) As despesas de pesquisa/desenvolvimento são controladas em termos de
projetos. Consequentemente é vital ter um sistema de aprovação e revisão de projetos.
A função contábil é responsável pela manutenção do registro dos custos reais por projeto
e pela apresentação destes resultados. A projeção do custo de finalização de cada projeto
em processo deve ser feita pelo estafe de pesquisa.
d) O impacto de um erro de julgamento relativo quer ao valor quer à direção das
despesas pode ser muito maior em pesquisa do que na administração. Pode levar um
tempo muito mais longo para corrigir os efeitos de um erro nos gastos em pesquisa.
Além do que, o impacto nos lucros pode ser muito maior, mesmo que o erro possa ser
corrigido rapidamente.
e) Os problemas descritos nesta seção aplicam-se mais à pesquisa que ao
desenvolvimento. Quanto mais próximo estiver um projeto de desenvolvimento do
estágio de produção, mais útil é usar, da forma que for possível, medidas industriais de
eficiência.
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apenas aos custos de preenchimento dos pedidos. Contudo, a incapacidade de
reconhecer este fato pode causar confusão. Por exemplo, um executivo, imaginando que
orçamentos fixos resultam em situações de desigualdade quando o volume de vendas é
alto, com um consequente alto valor de comissões de venda, pode tentar resolver o
problema colocando todo o orçamento de vendas em uma base flexível. De fato, com
frequência, pode se encontrar uma correlação razoável entre o volume de vendas e o
nível de promoção de vendas e publicidade (e mesmo com o custo de estafe de vendas).
Isto pode ser tomado como uma indicação de que as despesas de venda são variáveis
com o volume de vendas. Orçamentos flexíveis, contudo, não podem ser usados para
controlar despesas de vendas que são incorridas antes da ocasião da venda. Despesas de
publicidade ou de promoção de vendas, por exemplo, não devem ser justificadas com
base em um orçamento flexível (a menos, é claro, que a administração queira basear
suas despesas de publicidade no volume de vendas, seguindo a teoria de quanto maior o
volume de vendas, mais a companhia pode se permitir gastar em publicidade). A
correlação aparente entre vendas e custos de publicidade reflete o crescimento global da
companhia - o que aumenta o volume de vendas e custos de modo análogo - ou o fato
de que os custos de publicidade causam o aumento das vendas. Não faz sentido inverter
a relação e agir como se o aumento do volume de vendas causasse despesas de
publicidade.
2. CONSIDERAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
a) Ao decidir o quanto gastar para a obtenção de pedidos, o objetivo é gastar
um dólar adicional se seu retorno é mais do que um dólar de contribuição pelas vendas
adicionais. Em publicidade, por exemplo, uma das principais decisões que a
administração deve tomar é quando parar a publicidade. Isto pode ser particularmente
complicado porque existem muitas decisões interrelacionadas. Por exemplo, existirão
pontos ótimos para o veículo de comunicação, para locações geográficas e para produto.
Como em pesquisa, não são decisões para as quais os dados contábeis proporcionem
muitas informações relevantes. O ponto é, contudo, que o máximo de informações
relevantes que for possível deve ser proporcionado (por exemplo, contribuição marginal
dos produtos) e, onde não forem disponíveis suficientes informações relevantes, os
dados irrelevantes não devem ser substituídos.
Orçamento e Controle
31
b) A administração deve ser capaz de alterar as despesas planejadas de
obtenção de pedidos rapidamente. Note-se que isto é o oposto da situação com as
despesas de pesquisa. As condições ambientais podem mudar rapidamente, e é,
portanto necessário que os planos de vendas e publicidade sejam flexíveis o bastante
para mudar com elas. É vital que o orçamento de marketing não seja uma roupa
apertada que impeça as necessárias ações da administração.
Orçamento e Controle
32
4. MATERIAIS DE NOVOS INVESTIMENTOS: esta previsão baseia-se nos
valores aprovados nos orçamentos de investimentos. Logo, o orçamento de compras
deve ser montado para fins de controle posterior segundo as seguintes categorias:
a) materiais diretos estocáveis;
b) materiais diretos não estocáveis;
c) materiais diversos estocáveis;
d) materiais diversos não estocáveis; e
e) materiais de novos investimentos.
1) Dados básicos:
a) dados financeiros operacionais normais da empresa como receitas de
vendas, despesas com compras, Mão de obra, etc.;
Orçamento e Controle
33
b) dados de investimentos como receitas e despesas com aquisição e venda de
imóveis, equipamentos diversos, etc.
2) Dados complementares:
a) prazos normais de recebimentos e desembolsos para a empresa;
b) recebimentos ou pagamentos de juros bancários;
c) previsão de devedores duvidosos em virtude do perfil dos reais encaixes
advindos das receitas de vendas.
Uma vez definidos os prazos dos encaixes e desembolsos e aprovados pelo Comitê
de Orçamentos os demais orçamentos, deverão ser feitas as previsões de recebimento
das receitas e pagamento das despesas.
Orçamento e Controle
34
6. CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
O sistema de controle gerencial consiste no projeto ou na definição da estrutura do
relacionamento entre os insumos a serem empregados e os resultados ou conjuntos de
atividade que o sistema faz. Este relacionamento é denominado de processo. Para
melhor descrever e compreender a estrutura do sistema de controle gerencial a entidade
é dividida em unidades organizacionais e na natureza das informações que flui entre
essas unidades. O processo gerencial é explicado em termos do que os administradores
fazem com essas informações.
O sistema de controle gerencial foca nos vários tipos de centros de
responsabilidade, que são unidades organizacionais sob a responsabilidade de um
gerente. Cada centro de responsabilidade, por meio dos insumos que adquire, produz
atividades ou resultados. E, esses centros de responsabilidades são classificados de
acordo com o grau que os insumos e resultados são mensurados para alocação de
recursos orçamentários e, avaliação de performance.
A diferença entre o orçamento estático e o orçamento flexível ocorre no processo a
posteriori do planejamento, isto é, quando realizar-se-á o(s) Relatório(s) de Desempenho.
No orçamento estático, ao comparar os resultados e gastos efetivamente incorridos com os
orçados, considera-se os valores projetados e os realizados. Por exemplo, a Empresa LLL
Comestíveis para produzir 9.000 bolos projetou gastar:
Durante o mês produziu-se 7.000 bolos e os gastos reais com os insumos foram:
Relatório de Desempenho
Orçado Real Variação
Quantidade 9.000 un 7.000 un 2.000un D
Farinha 34.200,00 29.200,00 5.000,00 F
Manteiga 54.000,00 47.000,00 7.000,00 F
Mão de Obra Direta 45.000,00 36.300,00 8.700,00 F
Custos Fixos 70.000,00 70.300,00 300,00 D
TOTAL 203.200,00 182.800,00 20.400,00 F
D = Variação Desfavorável F = Variação Favorável
Orçamento e Controle
35
utilizarmos o conceito que o mesmo foi ineficiente, certamente ele achará que foi
injustiçado, já que as variações dos insumos sob sua responsabilidade foram favoráveis.
O orçamento flexível baseia-se no padrão de comportamento dos custos e, em sua
análise a posteriori, os insumos têm seus valores reais comparados com os ajustados ao
nível de atividade efetivamente incorrida. Isto significa que no exemplo acima os gastos
com Farinha, Manteiga e Mão de obra Direta são comparados com os valores que
deveriam ter ocorrido, caso o planejamento tivesse sido para 7.000 bolos. Assim sendo,
o primeiro passo é definir o comportamento dos custos para produzir bolos.
A empresa está orçando gastar $70.000 com custos fixos para ter uma
capacidade de produção de 9.000 bolos. Portanto, o orçamento para produzir 9.000
bolos é idêntico ao estático:
No orçamento flexível, a análise dos gastos com insumos é bem rica, permitindo
identificar melhor as variações. Os valores reais são comparados com os valores dos
insumos ajustados ao nível de produção efetivamente incorrida, isto é, para 7.000 bolos.
O relatório de desempenho do supervisor de produção mostra as seguintes variações:
Orçamento e Controle
36
Relatório de Desempenho
Ajustado ao nível de
Real Variação
atividade
Quantidade 7.000un 7.000un 0
Farinha $ 29.200,00 $ 26.600,00 $2.600,00 D
Manteiga $ 47.000,00 $ 42.000,00 $5.000,00 D
Mão de obra Direta $ 36.300,00 $ 35.000,00 $1.300,00 D
Custos Variáveis $112.500,00 $103.600,00 $8.900,00 D
Custos Fixos $ 70.300,00 $ 70.000,00 $ 300,00 D
Variação total dos custos $9.200,00 D
Neste relatório os valores orçados são ajustados como se tivessem sido planejados
para uma produção igual à efetivamente incorrida. Assim sendo, a base para comparação
é mais justa. A atitude do supervisor não será de sentir-se injustiçado. Esse sistema de
informação induz o supervisor a produzir conforme o padrão. Isto é, o padrão é um meio
de comunicação de como queremos a produção. Em resumo: o padrão representará a
eficiência operacional desejada pela empresa e o supervisor será estimulado a produzir
conforme o padrão, isto é, consumir 1 kg de farinha para cada bolo e adquirir esse kg de
farinha por $3,80. O supervisor terá a motivação de agir conforme o padrão para todos
os custos variáveis sob sua responsabilidade.
A exposição apresentada anteriormente mostra que o orçamento estático compara
os resultados com os planos iniciais, independentemente de mudanças nas condições que
se seguiram. Como responsável de uma empresa, provavelmente, você gostaria de um
relatório de desempenho que identificasse melhor os problemas que estão ocorrendo. O
orçamento flexível serve como uma base dinâmica de comparação: o padrão representa
a eficiência esperada para cada unidade, uma vez tendo conhecimento do nível
operacional, ocorrido os valores a serem empregados para comparação com o real, são
automaticamente relacionados com os valores reais.
Após a realização da atividade a seguir, você deverá ser capaz de: adotar a abordagem
do orçamento flexível para calcular variação de comercialização e variação total devida a
variações de preço e à eficiência ou ineficiência operacional interna da organização.
Como mencionamos acima, se você fosse o presidente da empresa gostaria de ter um
relatório de desempenho mais detalhado para melhor decidir sobre o problema da empresa.
E, em primeiro plano, há sempre a pergunta – por que o lucro projetado é diferente do
real? Para melhor respondermos essa pergunta empreguemos um exemplo baseado nos
dados expostos anteriormente e, inicialmente, apresentaremos as variações sob a
responsabilidade do setor de vendas/marketing, conhecido como Centro de Receita.
Os resultados do setor de marketing de uma organização podem ser mensurados
em termos de receitas de vendas. Esses valores são comparados com as despesas para
sua obtenção - tipicamente, o setor de marketing estabelece as receitas projetadas com
vendas e as despesas necessárias para obter essas vendas. Periodicamente, as vendas e
despesas reais são comparadas com as orçadas; as diferenças são explicadas. E,
geralmente, o gerente de vendas é avaliado com base nos valores orçados, razão pela qual
ele (ou, ela) é motivado a obter os valores orçados.
A receita de venda é composta de dois atributos: o volume de vendas e o preço de
cada unidade. O sistema onde se confronta a receita orçada com a realizada pouco nos
explica seu efeito no lucro. Não fazendo uma consideração explícita se a variação é
devida:
1. porque o preço do produto foi diferente do projetado (variação de preço), e;
2. porque o volume de venda real foi diferente do projetado (variação de
comercialização).
Orçamento e Controle
37
O controle sobre o preço do produto é importante, pois este valor é ligado diretamente
a lucratividade da empresa. Um gerente de venda, se responsável em determinar o preço do
produto, pode reduzi-lo para aumentar o volume de vendas em proporção superior - este
procedimento pode fazer com que a receita orçada seja alcançada à despesa do lucro.
EXEMPLO:
Orçamento Geral
Unidades 9.000un
Vendas (9.000u x $24,00) $216.000,00
( – ) Custos Variáveis (9.000u x $14,80) $133.200,00
( = ) Margem de Contribuição $ 82.800,00
( – ) Custos Fixos $ 70.000,00
( = ) Lucro Operacional $ 12.800,00
Orçamento e Controle
38
OBS: O emprego deste tipo de orçamento requer que a empresa utilize as informações de
seus relatórios com base no Custeio por Contribuição.
Para explicar a razão da variação entre a receita orçada e a real divide-se essa
informação nos seguintes elementos:
O preço projetado vezes o volume real tem um elemento positivo e outro negativo,
anulando-se. A solução dessa equação é igual a anterior. Só que nesse caso o primeiro
elemento mostra a variação devido ao preço real ser diferente do projetado; o segundo
elemento mostra a variação devido o volume vendido ser diferente do projetado.
Assim sendo, a variação da receita orçada com a real é explicada por:
Orçamento e Controle
39
A Figura a seguir apresenta a discussão anterior.
Variações da Receita
Variação
Receita de Receita Receita
Real Projetada
Preço
Preço Preço
Preço
Preço real projetado projetado
orçado
orçado
X X
X
Volume real Volume
Volume real
projetado
orçado
Variação Variação
devido ao devido ao
preço volume
Orçamento
Variação devido à Orçamento
ajustado ao
comercialização geral
nível real
Unidades 7.000un 2.000un D 9.000un
Vendas $168.000,00 $48.000,00 D $216.000,00
Custos Variáveis $103.600,00 $29.600,00 F $133.200,00
Margem de Contribuição $ 64.400,00 $18.400,00 D $ 82.800,00
Custos Fixos $ 70.000,00 - - $ 70.000,00
Lucro Operacional $ (5.600,00) $18.400,00 D $ 12.800,00
OBS: As vendas são computadas multiplicando o preço unitário, $24, pelos volumes de
vendas, 9.000 e 7.000. Os custos variáveis, também, são calculados multiplicando
seu valor unitário, $14,80, pelos volumes de vendas, 9.000 e 7.000. Os custos
Orçamento e Controle
40
fixos são iguais ao definido no orçamento, pois esses não devem variar em função
do volume.
Variações Variações
Orçamen-to
Resultado devido à devidas à Orçamen-
ajustado ao
real operação comercializaç to geral
nível real
interna ão
Unidades 7.000 0 7.000 2.000 D 9.000
Vendas $168.000 $ 0 $168.000 $48.000 D $216.000
Custos Variáveis $112.500 $8.900 D $103.600 $29.600 F $133.200
Margem de
$55.000 $8.900D $64.400 $18.400 D $ 82.800
Contribuição
Custos Fixos $ 70.300 $ 300 D $ 70.000 - - $ 70.000
L. Operacional $(14.800) $9.200 D $ 5.600) $18.400 D $ 12.800
Orçamento e Controle
41
Com base nas informações da tabela acima pode-se dizer:
1. O não cumprimento da cota de vendas gerou uma variação devido volume
comercializado de $48.000 desfavorável. Esta variação fez com que o lucro ficasse $18.400
abaixo do inicialmente projetado.
2. A variação devido ao preço real do produto ser diferente do projetado foi zero;
mostrando, que na média o preço unitário projetado foi igual ao praticado.
3. A variação negativa de $9.200 no lucro inicialmente projetado é devido aos custos
operacionais não terem sido iguais aos planejados. O fenômeno da variação do preço real do
produto ser diferente do projetado, que afeta, também, este valor, não precisa ser
considerado neste caso por ser zero.
4. A soma $ 9.200 + $ 18.400 = $ 27.600 (variação negativa do lucro)
Durante o mês produziu-se 7.000 bolos e os gastos reais com esses insumos foram:
Como discutimos anteriormente não faz sentido confrontar os gastos orçados para
9.000 bolos com o gasto real de 7.000 bolos, principalmente para os custos variáveis,
pois, esses variam de acordo com o volume. Além do mais, parte dessas variações é
devido à variação comercial e não operacional. A diferença entre os valores padrão
projetados para 9.000 bolos e o de 7.000 bolos são variações devido à cota de venda
orçada não ter sido atingida.
Orçamento e Controle
42
Uma observação cuidadosa mostra que a variação comercial desfavorável em 2.000
unidades, apresenta em termos de projeções custos variáveis no valor de $29.600
inferiores aos mesmos quando orçados. Portanto, a apresentação dessas informações reais
contra as orçadas, sem o ajuste ao nível de atividade efetivamente incorrida (7.000
unidades) induzem ao supervisor de produção uma eficiência não existente. Se a
performance do supervisor estiver sendo avaliada e utilizarmos o conceito que o mesmo foi
ineficiente, certamente ele achará que foi injustiçado, já que as variações dos insumos sob
sua responsabilidade foram favoráveis.
Se, contudo, empregarmos o orçamento flexível para avaliar a performance, esse se
basearia no padrão de comportamento dos custos. Em sua análise a posteriori, os insumos
têm seus valores reais comparados com os ajustados ao nível de atividade efetivamente
incorrida. Isto significa, que no exemplo acima os gastos com Farinha, Manteiga e Mão de
obra Direta são comparados com os valores que deveriam ter ocorrido, caso o
planejamento tivesse sido para 7.000 bolos. Os valores reais são comparados a esses
valores gerando o seguinte relatório de desempenho:
Relatório de desempenho
Orçado ajustado Real Variação
Quantidade 7.000un 7.000un 0
Farinha $ 26.600,00 $ 29.200,00 $2.600,00 D
Manteiga $ 42.000,00 $ 47.000,00 $5.000,00 D
Mão de Obra Direta $ 35.000,00 $ 36.300,00 $1.300,00 D
Custos Variáveis $103.600,00 $112.500,00 $8.900,00 D
Custos Fixos $ 70.000,00 $ 70.300,00 $ 300,00 D
Var. total dos
$173.600,00 $182.800,00 $9.200,00 D
custos
OBS.: dos $27.600 podemos dizer que $9.200 foram relativos ao desempenho dos
custos.
Com esse relatório a base para comparação é mais justa e gera um ambiente positivo.
Essa análise realizada para cada item do custo variável mostra sucintamente o efeito
na diferença entre o lucro projetado e o real devido, única e exclusivamente, ao não
cumprimento dos comportamentos dos custos variáveis da organização. E, naturalmente, a
análise toma como base o custo total de um desses itens que é composto de dois fatores:
Orçamento e Controle
43
comparação desses dois valores não permitirá apresentar a causa da variação: se foi
devido adquirir o insumo a um preço diferente do projetado ou se sua utilização
demandou uma quantidade diferente da planejada ou orçada.
Para obtermos tais informações basta determinar um valor no meio desses dois
valores. Esse valor será obtido pela multiplicação da quantidade real de insumo pelo
custo unitário projetado do insumo. A diferença do mesmo pelos valores computados
acima nos informa a causa da variação, se foi devido ao preço ou à eficiência. Pois:
Farinha
o Variação de preço = $1.140 D
Orçamento e Controle
44
Análise das Variações: Farinha = $2.600,00 D
Custo = 29.200,00
Devido ao Preço
Devido à Eficiência
Total = $ 2.600,00 D
EXERCÍCIO:
Determinar as variações de eficiência e preço da Manteiga e Mão de Obra Direta.
Manteiga
o Variação de preço = $1.400 D
o Variação de eficiência = $3.600 D
o Variação total = $5.000 D
Manteiga = $5.000,00 D
Custo = _______________
Orçamento e Controle
45
Devido ao Preço
Devido à Eficiência
Total : $ 5.000,00 D
Mão de Obra Direta
o Variação de preço = $3.300 D
o Variação de eficiência = $2.000 F
o Variação total = $1.300 D
Custo = _______________
Devido ao Preço
Devido à Eficiência
Total: $ 1.300,00 D
Orçamento e Controle
46
Até o momento o padrão de comportamento dos custos relacionava o Custo Total
ao nível de atividade. Assim sendo, se o custo varia em função do nível de atividade esse
será denominado VARIÁVEL; caso contrário, FIXO. Para atividade de Planejamento e
Controle há a necessidade de compreender outra característica no comportamento dos
custos: os custos discricionários.
Os custos discricionários são decorrentes de decisões de dotações orçamentárias do
período, geralmente anual, refletindo políticas da direção relativa aos valores máximos
permissíveis. A compreensão destes tipos de custos permite que, ao planejar e controlar
empreguem-se ferramentas mais adequadas.
Decisões que desconsideram o comportamento dos custos podem criar
problemas operacionais sérios, como a de todos os setores terem que reduzir o custo
com pessoal em X%. Por exemplo, se a empresa continuar com a mesma demanda de
vendas, o setor de produção, provavelmente, será um dos que terá problemas. Basta
que, antes da decisão de redução de pessoal, o número de funcionários seja
adequado ao nível de atividade. Neste caso, o volume a ser produzido
obrigatoriamente será inferior ao demandado pelo setor de vendas, pois há uma
relação direta entre o número de homens-hora e uma unidade a produzir. Como
consequência, as vendas serão inferiores, afetando, assim, os resultados operacionais
(demonstrativo de resultado) da empresa em curto espaço de tempo.
Esta decisão, provavelmente, não afetará os resultados operacionais em curto
espaço se o número de advogados for reduzido no setor jurídico ou se o dinheiro a ser
gasto em treinamento for, também, reduzido.
Para melhor compreender o padrão de comportamento dos custos empresariais e,
consequentemente, melhorar a qualidade de decisão, estes foram classificados em:
Orçamento e Controle
47
discricionário é uma política da empresa em autorizar um gasto em função de outra
atividade. Se a despesa de propaganda for definida como 10% das vendas, o valor a ser
empregado para servir de base de controle com gasto real deste item será: 10% das
vendas efetivamente incorridas. O ponto a se destacar é que estes 10% sobre as vendas
não é uma relação estruturada de causa e efeito entre o custo de propaganda e as
vendas, mas uma relação oriunda de decisão política.
Os custos definidos como discricionários geralmente estão grupados a unidades
organizacionais que podem ser classificadas como centros de despesas discricionários. Os
custos variáveis estruturados e os custos fixos comprometidos estão alocados em centros
de despesas padrão.
O controle das despesas apresentado anteriormente não tem sentido para as
discricionárias. Esses itens devem ter seus valores reais confrontados aos orçados e, tem
por fim, certificar que o gerente não tenha ultrapassado sua dotação. O outro controle a
um desses centros de despesas discricionários é certificar-se que o responsável realizou
as tarefas conforme planejado, que há elementos subjetivos.
A ferramenta ideal para um centro de custos padrão é o orçamento flexível, que
permite avaliar quão próximo o gerente do centro de responsabilidade atingiu as
expectativas da administração superior. As expectativas são representadas pelo padrão e o
estabelecimento deste deve ser de forma participativa. Assim sendo, os indivíduos sentir-se-
ão membros de um time, no qual seus pontos de vista e julgamentos são avaliados pelos
superiores. Afinal de contas, eles estão em contato mais direto com as atividades
operacionais. Portanto, em melhor posição para fazer uma estimativa orçamentária. Isto
quer dizer que o orçamento preparado por tais pessoas é mais acurado e confiável.
Outro argumento em favor da definição de um padrão participativo é que a pessoa sempre
estará mais propensa a atingir uma meta que ela mesma tenha estabelecido, do que uma
imposta. E, uma vez estabelecido o padrão, o controle da performance, através do orçamento
flexível, será por exceção; em outras palavras, gerência por exceção ou por objetivo.
Nos centros de despesas discricionários não existe padrão bem especificado para
avaliar a performance gerencial. A comunicação da expectativa gerencial, assim como
seu julgamento, é realizado através de elementos subjetivos. Gerando possibilidade de
maior ressentimento se a pessoa se sentir injustiçada ao ser controlada. Pois, durante o
orçamento, a administração compromete uma dotação para o setor, criando uma
expectativa quanto a resultados. E estes podem ser percebidos de forma diferente pelo
responsável do centro de responsabilidade. Por exemplo, o setor legal de uma empresa:
como a administração deve avaliar sua performance? A avaliação deverá ser através de
números de causas ganhas? A administração terá de definir, durante o processo de
planejamento, o valor do recurso a ser comprometido para este tipo de setor no próximo
período. Portanto, uma questão a ser respondida pela administração no processo de
planejamento é: será este valor razoável?
Como os administradores não têm certeza de que o valor a ser comprometido a um
centro de despesas discricionário é correto ou ótimo, quase sempre o valor orçado é
definido:
Orçamento e Controle
48
Uma vez compreendidas as características dos custos, os administradores devem se
familiarizar com a forma que se comportam. De uma forma geral, os custos podem ser
definidos como uma função do tipo:
Y = a + bx
No exemplo anterior, o gasto com farinha para uma produção de 7.000 bolos será:
onde: (a) a porção fixa a ser gasta com farinha, que é zero (0);
(b) é o custo unitário de quanto será gasto com farinha por bolo, que no caso
é R$3,80/bolo; e
(x) o número de bolos, que é 7.000.
No caso de um custo fixo a função seria representada somente pelo valor em (a); o
valor de (b) seria zero. Apesar de procurarmos classificar os custos como variáveis e
fixos há, também, na organização, alguns que se comportam de forma semi-variável,
como manutenção. Caso não haja produção, haverá um gasto mínimo com manutenção e
esse gasto irá crescer em função do volume produzido.
O conceito moderno empresarial está diretamente ligado à vantagem competitiva;
a empresa possuidora de produto, que o consumidor percebe ter qualidade superior aos
outros no mercado, estará em vantagem para competir. Esta qualidade superior é obtida
através da estratégia da empresa. Sua operacionalidade é realizada pelos vários níveis
organizacionais. A compreensão do desejo da alta administração pelos gerentes desses
escalões é extremamente importante. Portanto, a comunicação da estratégia na
estrutura organizacional é através da definição das variáveis ou fatores críticos de
sucesso; sendo, que o sucesso da implementação da estratégia está em definir esses
fatores operacionais.
Ao operacionalizar a estratégia a alta administração estará utilizando diversas
variáveis que, posteriormente, serão mensuradas para controle. Quanto mais fácil for
mensurar a variável, mais fácil será a comunicação e seu controle. Por exemplo: cota de
vendas, volume de insumo a ser empregado na produção, etc.
Variável em que a mensuração é subjetiva, terá problemas, provavelmente, na sua
comunicação e no seu controle. Para minimizar esses problemas, a administração pode
empregar outras variáveis conhecidas como proxis, que têm por fim expressar o conceito
da primeira. Por exemplo, se uma empresa deseja operacionalizar o conceito de moral de
seus funcionários deverá fazê-lo por meio das variáveis: rotação de empregados, número
de opiniões, percentual de atraso, etc. Essas variáveis são operacionais e mensuráveis,
sendo de fácil comunicação e compreensão. O problema é saber se, realmente,
expressam moral dos funcionários.
OBS.: Variável Proxis = variável cuja mensuração é subjetiva (ex. moral dos
funcionários)
Orçamento e Controle
49
desenvolvimento de pessoal ou o de atitudes dos empregados. Essas proxis é que serão
as estratégias a serem implementadas pela organização. É importante notar, também, os
três grandes problemas que dominam a seleção final de um sistema de controle
administrativo: custos, congruência e incentivo. Naturalmente, a idéia básica é
desenvolver um sistema que estimule a gerência operacional a empreender as tarefas
desejadas pela alta administração da maneira mais eficaz e eficiente, procurando, por
sua vez, desestimular atitudes indesejáveis.
Orçamento e Controle
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6.3.2 Tipo de controle
Orçamento e Controle