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PRODUTO
CONTABILIDADE
Governo da
UNIÃO EUROPEIA
Fundo Social Europeu República Portuguesa
Ficha Técnica
PROJECTO:
“Kit de apoio à Gestão –ERP´s” ANO DE EDIÇÃO: 2006
ENTIDADE PROMOTORA:
ADRAL – Agência de Desenvolvimento da Região Alentejo S.A
ASSESSORIA TÉCNICA-PEDAGÓGICA:
IFH – INSTITUTO PARA A FORMAÇÃO HUMANA, LDA.
PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS
ATLAS CAPITAL – ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, LDA.
Co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia através do Fundo social Europeu.
1
Índice
Objectivos Gerais ............. 4
Pré-Requisitos ............. 5
Perfil do Formador ............. 6
Publico Alvo ............. 7
Plano Geral de Desenvolvimento de Módulos ............. 8
Léxico de Siglas Mais Usuais .............
Práticas
Conteúdos Didácticos Complementares ............. 73
Exercícios Práticos Globais ............. 86
Notas Finais
Soluções dos Exercícios ............. 89
Material de Apoio ............. 89 2
Bibliografia Aconselhada ............. 90
Contactos Úteis ............. 91
Plano
3
Objectivos Gerais
5
Perfil do Formador
Domínio Pedagógico
Domínio Técnico
6
Público-alvo
Os sistemas de informação para gestão (SIG), mais
conhecidos pela sigla em inglês de ERP (Enterprise
Resource Planning), são uma ferramenta essencial e
imprescindível hoje em dia nas organizações. Com este
manual disponibilizamos um conjunto de ferramentas de
índole didáctica e formativa para auxiliar à sua compreensão.
A importância assumida por estes sistemas advêm de dois
factores:
• Por um lado a exigência do mercado para respostas
às solicitações com a maior brevidade possível;
• Por outro o processamento da informação gerado
pelo tratamento dos dados armazenados nas bases
de dados, é vital para aferir do andamento dos
negócios e poder assim formular estratégias
correctivas atempadamente.
Módulos Objectivos
• Controlar de recapitulativos;
8
Léxico de Siglas Mais Usuais
Sigla Descrição
9
Introdução ao Tema
Hoje em dia a informação contabilística pode estar sempre actualizada e permite a tomada
de decisões em tempo oportuno, com grande facilidade e rapidez.
11
Módulo 1
12
Módulo 1 – Criar Tabelas de Trabalho
PLANIFICAÇÃO
OJBJECTIVOS OBJECTIVOS
METODOLOGIA MATERIAL TEMPO
GERAIS ESPECÍFICOS
- Criar de diários e
documentos. - Método - Computador 30 min.
Demonstrativo.
13
1.1. Criação de Entidades
Figura 1
replicada para a outra aplicação.
Aqui não temos necessidade de proceder à criação do plano de contas, vector fundamental
de uma aplicação de contabilidade, visto que o fabricante já disponibiliza um plano de
contas organizado de acordo com o POC (Plano Oficial de Contabilidade), que é utilizado
de forma universal por todos os utilizadores da aplicação. Assim o trabalho inicial já se
encontra simplificado.
A criação das fichas para as entidades terceiras neste aplicativo é mais fácil do que na
gestão comercial, já que a informação necessária requerida para trabalhar é mais simples,
tanto mais que a maior parte das vezes os serviços de contabilidade são contratados fora
da empresa a terceiros (outsourcing). Ora, os contabilistas não precisam de muita
informação de carácter comercial para fazerem o seu trabalho.
14
Criar Clientes
Figura 2
Os outros separadores não são essenciais, embora possam vir a conter informação de
carácter mais geral que será interessante.
Dica:
Ao gravar a ficha, a aplicação sugere a
criação automática de contas do razão e
movimento. Confirmar.
Figura 3
Acção
Ensinar a criar entidades e os
cuidados com o seu registo
Criar Fornecedores e Outros Terceiros
Figura 4
Dica:
No caso do fornecedor ser um “profissional
15
liberal” é normal pela lei fiscal que o mesmo
esteja sujeito à retenção na fonte de 20% em
sede de IRS. Activar essa função.
Figura 5
1.2. Plano de Contas
Visualizar o POC
Acção
Explicar o que são contas
de movimento e razão.
Não disponível
Figura 6
Dica:
Use o plano de contas fornecido como base e altere posteriormente de acordo com a sua
necessidade. É mais fácil e eficiente do que criar planos de raiz, sendo também opção
menos susceptível de ter erros.
INTEGRADORAS
MOVIMENTO
• Ao criar uma conta com 3 dígitos (em que não existe a correspondente conta de
razão), o utilizador será informado pelo programa da sua criação da sua Sendo
a conta de movimento (mais de 2 dígitos), e usando a empresa sistemas de
contabilidade analítica, podem ser associadas à mesma chave de repartição.
Chaves de Repartição
Tabela de distribuição da despesa por varias áreas
departamentais, funcionais, ou rubricas.
O Plano de Contas apresentado, conforme prevê o POC, está mais vocacionado para a
prestação de contas a entidades externas, tais como sejam o Estado – Finanças, os sócios,
os bancos e outros. Tem também uma vertente de revelação patrimonial, para apurar o
valor dos activos líquidos que a organização detém.
Para quem tem a incumbência de gerir no dia a dia a organização, este tipo de informação
por si só não é de modo nenhum suficiente e eficaz, tanto mais que a sua produção ocorre
uma vez por ano, conforme impõem as normas vigentes. Nas sociedades cotadas em
mercados financeiros a sua periodicidade é trimestral. Muitos gestores que têm
necessidade de informação em tempo real optam por instalar sistemas de gestão com
recurso a meios informáticos que lhes permitem ter os elementos contabilísticos
constantemente actualizados.
17
Uma das peças contabilísticas
produzidas pela aplicação, e de uso
corrente, é a Demonstração de
Resultados. Este documento mais
virado para a actividade operacional
da empresa, visa demonstrar como foi
apurado o resultado líquido (positivo
ou negativo) alcançado pela
organização.
Figura 9
A tendência actual é a produção de
mapas de gestão com a classificação das actividades por funções. Neste sentido, a
aplicação disponibiliza também um plano de contas funcional, neste caso mais
direccionado para empresas de natureza comercial.
Esta tarefa baseia-se na constituição uma “ficheiro” onde estão organizados todos os
procedimentos necessários ao processamento do IVA e ao preenchimento das declarações
obrigatórias. Este plano de contas é gerido da
mesma forma que o plano de contas do Razão. A
vantagem da criação em separado de um plano
de contas específico para tratamento das
questões fiscais em sede de IVA visa facilitar o
seu tratamento, além de simplificar
substancialmente o seu manuseamento e a
dimensão do plano de contas em si. Figura 10
Figura 11
Planos Alternativos
Esta opção é mais uma valência disponibilizada pela aplicação informática, tendo como
principal destinatário as empresas com necessidade de prestar contas em diferentes
países. É possível, desta forma, associar uma conta do POC nacional a uma conta de um
outro “POC” estrangeiro e fazer correspondências perfeitas simplificando o trabalho de
registo de documentos (em vários países) bem como a produção das peças contabilísticas
finais necessárias para diferentes legislações.
F4
F4
Figura 12
Para aceder às contas deste plano de contas Espanhol, visualize os passos seguintes:
Figura 13
Exemplo: Se a conta 100 no Plano Espanhol tiver a designação Capital Social, terá 19
de ser escolhida como conta equivalente do POC Nacional a conta 51 – Capital
Social, para a mesma rubrica.
1.3. Centros de custos e Chaves de Repartição
Tabelas de
apoio
Acção
Figura 16 Evidenciar a importância
dos centros de custos no
apuramento dos custos
directos e indirectos.
Figura 17
4. 1.3.
A distribuição deve ser feita 20
em função do peso de cada
centro na estrutura global de
1.4.
custos daDocumentos
empresa;
5. Gravar.
1.4. Criação de Diário e Documentos
A aplicação têm diversos diários constituídos que podem ser eliminados ou renomeados. O
mesmo se aplica aos documentos. Contudo se o utilizador se sentir desconfortável com a
nomenclatura apresentada, poderá sempre criar os seus próprios diários e documentos de
trabalho. Se for um utilizador com experiência na área contabilística pode facilmente
replicar os modelos de diário e documentos de trabalho a que esteja habituado. Se essa
nomenclatura for só uma questão de semântica (nomes parecidos) aconselhamos somente
a alteração das designações necessárias. Será mais fácil e menos susceptível de provocar
erros e incongruências nas formas de registo.
Acção
Realçar a importância dos
diários na organização de
Diários (pastas) contabilidade.
Sequência de tarefas:
F4 1. Consultar os diários já
criados, ou;
2. Criar os pretendidos,
começando por lhe atribuir
um código numérico e uma
descrição;
3. A estrutura do diário em
termos de numeração será a
seguinte: Ano; Diário; Mês;
4. Gravar, para confirmar
alterações.
21
Figura 18
Documentos
Acção
Explicar a vantagem de criar
F4 documentos específicos para
lançamentos repetitivos.
Sequência de tarefas:
1. Consultar os documentos já
criados, ou;
2. Criar os pretendidos,
começando por lhe atribuir
um código numérico e uma
descrição;
3. Desenhar os lançamentos
automáticos pretendidos;
4. Gravar, para confirmar
Figura 19 alterações.
FICHA DE ACTIVIDADE 1
Objectivo:
Saber preencher informação base para funcionamento.
Trabalho Inicial:
• Identificar as informações necessárias à criação de fichas de
cliente.
Desenvolvimento
• Criar uma ficha de cliente com os seguintes elementos:
Código: ALENPC;
Nome: ALENPC, Lda;
Rua da Crive, 54 1000-100 Lisboa;
NIF: 300400500;
Mercado Nacional;
N.º Contabilidade: 003;
Comercial: Joaquim Fonseca, Director Comercial;
Tel.: 21 444 44 45;
Fax: 21 444 44 46.
23
Sugestões
Tabelas / Clientes.
FICHA DE AVALIAÇÃO 1
2. Quando se cria uma entidade, as contas que vão ser utilizadas por ela não
são criadas automaticamente.
a) Verdadeiro;
b) Falso.
24
25
Módulo 2 – Movimentos Contabilísticos
PLANIFICAÇÃO
OJBJECTIVOS OBJECTIVOS
METODOLOGIA MATERIAL TEMPO
GERAIS ESPECÍFICOS
26
Neste módulo iremos ver o processo de registo dos lançamentos contabilísticos. Este
baseia-se no processamento informático de documentos comerciais que fazem parte da
actividade económica da organização, tendo por base os princípios contabilísticos
geralmente aceites (ver anexos), e respeitando as regras de codificação estipuladas no
POC (Plano Oficial de Contabilidade).
Dicas:
A partir de qualquer posição é possível aceder às listas para consulta, clientes,
fornecedores, plano de contas, plano contas IVA, diários, documentos, etc. Use a tecla F4.
Para uma inserção de registos mais rápida utilize a tecla ENTER em vez do rato,
pois à medida que vai carregando no ENTER o cursor vai passando por todos os campos
de preenchimento obrigatório.
27
A janela de introdução e sequência de tarefas:
1
Escolher
documento
5
2
Descrição do
documento
Zona de movimentação financeira:
3
Totais
Figura 21
Só é possível gravar o documento (6) se os totais estiverem
saldados, isto é, o valor das colunas tem de ser igual.
Figura 22 28
Valor igual nas colunas, ou
Após o lançamento, verificar se a
Saldado igual a zero, na financeira.
informação registada está correcta,
caso tudo esteja validado, gravar.
Nos casos em que os movimentos de
reflexão na secção financeira não
estejam devidamente compensados, a
zero, significa que o lançamento não
está correcto. Ao gravar, obterá uma
mensagem de erro.
Figura 23
F4
F4
Figura 24
29
Com este documento pré-formatado, só falta o código do cliente, que está em aberto -???
para registar este movimento. Para tal, bastará, pressionar com o curso do rato, sobre, os
pontos de interrogação e carregar na tecla F4. acedendo-se desta forma, ao plano de
contas onde se encontra o código da conta associado à entidade em causa.
A fim de facilitar o trabalho, é possível utilizar algumas teclas de acesso rápido nas janelas
de contexto:
Figura 25
Para que esta unidade temática seja rapidamente apreendida pelos utilizadores do software
recomendamos ao formador que a mesma seja acompanhada de exercícios práticos,
possibilitando desde logo, validar os níveis de apreensão dos formandos. Por outro lado,
será mais eficaz desenvolver a apresentação dos outros temas tendo por base a simulação
de movimentos em ambiente de actividade real.
Produtividade instantânea em TRÊS (3) passos, que deve ser instigada pelo formador.
30
• Segundo – Abertura de escrita (utilizando os diários e documentos que se
encontram já configurados na aplicação);
Situação 1:
• Se a empresa é de
constituição recente,
as contas a lançar na
abertura serão
poucas.
Situação 2:
• Se a empresa já está
Diário e documento já em actividade, mas
fornecido com aplicação está a mudar de
aplicação informática,
neste lançamento de
abertura serão
lançados os saldos de
todas as contas já
movimentadas.
iguais
Figura 26
Contas já configuradas
Figura 27
1
Designação técnica atribuída aos pontos de interrogação, “???”.
2.2. Introdução de Orçamentos
A construção deste processo deve ser ponderada em função do jogo de interesses próprios
das várias áreas funcionais da empresa. Por um lado temos o desejo de crescimento da
administração2, a expectativa de maiores verbas para divulgação por parte da área
comercial e de marketing, da mais recursos para financiar a investigação (cujo retorno é
sempre mais demorado), e da área financeira responsável pela administração dos recursos
financeiros que os considera sempre escassos. Esta é a componente endógena passível
de ser gerida pela empresa.
A empresa deve ainda considerar, nos seus modelos de planeamento, os mercados onde
actua, as suas condicionantes políticas, económicas e sociais. Outros intervenientes que
podem também condicionar a sua actividade são os reguladores através da alteração das
regras e naturalmente os concorrentes, cada vez mais globais mas com um impacto cada
vez mais local. Esta componente externa é obviamente enquadrada pelos ciclos
económicos (de crescimento ou recessão) a que poderemos chamar ambiente económico
em que a empresa actua, sendo este ambiente, motivador ou condicionador de convulsões
sociais, políticas, religiosas, culturais, económicas ou guerras. Certo é que o
enquadramento actual da actividade económica sofre uma mutação constante do seu
paradigma de actuação a tal velocidade só os mais ágeis, eficientes e produtivos podem
aspirar a sobreviver e ter sucesso.
32
2
É competência da administração determinar as grandes metas e objectivos estratégicos a alcançar,
como por exemplo: taxa de crescimento dos lucros, taxa de retorno dos investimentos, quota de
mercado a atingir, número de produtos novos a lançar, entre outros.
Exemplo de um esquema de decisão sobre orçamentação:
Planeamento Anual
• Definição e quantificação de
RESPONSÁVEIS DEPARTAMENTO
acções operacionais;
EXECUTORES • Negociação com fornecedores de
novas condições;
• Implementação de medidas
correctivas;
• Execução das acções necessária.
Nesta altura uma pergunta se impõe: Estes procedimentos são para todas as empresas ou
só para as grandes organizações com recursos e meios para as desenvolver?
É também uma evidência que com recurso a ferramentas informáticas mais elaboradas, a
simples folhas de cálculo ou a um simples caderno de apontamentos, todas as empresas
de alguma forma, fazem o seu planeamento orçamental. Até na sua vida privada os
indivíduos colocam em prática o planeamento orçamental.
Indicando a conta a
tratar e pressionando
a opção actualizar, o
quadro será
automaticamente
preenchido com todas
as sub-contas abertas
no plano de contas da
empresa.
Figura 29
34
Um dos caminhos a seguir será atribuir um valor igual para todos os meses para uma
determinada conta:
4
1 3
Sequência de tarefas:
1. Inserir o valor, que será
automaticamente colocado
na primeira coluna;
2. Pressionar o botão distribuir;
3. Verificar a distribuição;
4. Gravar.
1 2
Inserir o valor
Figura 30
Figura 31
Uma terceira opção e provavelmente a mais prática e correcta (uma vês que trabalhar
sobre valores já conhecidos),
é atribuir uma percentagem
de actualização (por
exemplo: a taxa de inflação)
sobre os valores do ano
anterior.
Sequência de tarefas:
1. Inserir a taxa de crescimento desejada;
35
2. Pressionar o botão calcular;
3. Verificar a distribuição e alterar algum valor se
for o caso (por exemplo, os meses
Figura 32 considerados);
4. Gravar.
2.3. Exercícios Práticos
FICHA DE ACTIVIDADE 2
Objectivo:
Saber introduzir orçamentos.
Desenvolvimento
• Introduzir um orçamento para a contabilidade geral, com todas
as sub-contas de fornecedores e que respeite as seguintes
regras:
Orçamento mensal;
Distribuir automaticamente valores iguais para todos os
meses;
Orçamente algumas contas com valores diferentes para
cada mês.
Sugestões 36
Movimentos / Introdução de Orçamentos.
FICHA DE ACTIVIDADE 3
Objectivo:
Saber introduzir documentos.
Trabalho Inicial:
• Identificar quais os documentos que irão ser introduzidos;
• Criar o fornecedor Pacote, Lda., NIF 500600700.
Desenvolvimento
• Introduza uma factura de compra de matérias-primas:
Compra no valor de 550,00 €;
NIF 500600700;
Fornecedor Pacote, Lda.;
Sem centros de custos.
Sugestões
37
Movimentos / Introdução de Documentos.
FICHA DE AVALIAÇÃO 2
38
39
Módulo 3 – Exploração da Informação
PLANIFICAÇÃO
OJBJECTIVOS OBJECTIVOS
METODOLOGIA MATERIAL TEMPO
GERAIS ESPECÍFICOS
40
Neste módulo pretende-se explorar a informação
armazenada na aplicação, de forma a produzir informação
útil para gestão ou para solicitações externas,
nomeadamente fiscais.
Figura 33
Indica a quantidade
folhas a imprimir.
Figura 34
41
3
A preparação, consiste em imprimir em folhas brancas numeradas os dados da empresa.
3.2. Balanços e Balancetes
A visualização do balancete geral do razão pode ser obtida para diferentes períodos e o
4 número de colunas do
Geral – Razão
mapa varia consoante a
1 2 opção temporal escolhida.
Sequência de tarefas:
1. Seleccionar o primeiro separador;
2. Escolher o período de análise;
3. Verificar o ano de trabalho;
4. Actualizar para obter informação;
5. Imprimir, se for caso disso.
Analítico
42
Figura 36
Também é possível filtrar a informação usando “máscaras”. Estas consistem em colocar
pontos de interrogação “??” no campo máscara. A quantidade de “?” serve como indicador
do número de dígitos a listar no mapa.
Figura 37
Com esta opção o formador poderá demonstrar como se podem consultar todos os tipos
de lançamentos efectuados e todos os registos constantes na aplicação, obtendo a
informação por separador praticamente da mesma forma organizada que foi introduzida.
Figura 38
direito do rato.
Figura 39
Para as organizações que tiverem capacidade administrativa e competências para produzir
orçamentos anuais, este poderá ser uma poderosa ferramenta de gestão, já que servirá de
orientador da acção executiva da gestão, uma vez que o orçamento mais não é do que um
plano quantificado e valorizado das projecções efectuadas para o ano seguinte. O que este
mapa faz é comparar as projecções introduzidas no orçamento inicial com a execução
realizada, evidenciando os desvios (positivos ou negativos) em valor e em percentagem.
Figura 40
44
3.4. Mapas Legais e de Gestão
Dicas:
• Para instalações de raiz aconselhamos sempre que possível ir mais além do que a
realização de um lançamento de abertura com os saldos das contas em aberto;
• O ideal será realizar a criação da base de dados com os dados finais do ano anterior;
• Por isso as mudanças efectuadas nas plataformas de software para gestão ocorrem
habitualmente entre Novembro e Fevereiro, coincidindo as alterações com o fecho de
contas e o fim do ano económico;
• Recomenda-se, nesta fase, muita atenção à formação dos agentes implicados nesta
reestruturação, implicando normalmente novas atitudes e posicionamentos.
3.5. Balanço Analítico versus Balanço Sintético
O formador deverá contudo chamar à atenção para o facto de que, não sendo uma tarefa
muito complicada, os utilizadores habilitados a alterar os mapas devem dominar bem as
práticas contabilísticas e possuir razoáveis conhecimentos de Excel. A restrição ao seu uso
e manipulação deverá ser efectuada no ADMINISTRADOR com a criação de utilizadores
com acesso condicionado e restringido a determinadas funções das aplicações4.
Siglas:
AB = Activo Bruto
AP = Amortiza. Período
AL =Activo Liquido
AL = AB – AP
Acção
Realçar que a validade do documento
implica a sua assinatura pela gerência 46
Figura 42 e pelo técnico de contas.
4
Consultar manual do Administrador
Demonstração de Resultados
Da leitura destes mapas, muitas das vezes, não é induzida qualquer análise, pois os
utilizadores olham para o mesmo como uma mera formalidade legal que é necessário
cumprir. Cabe ao formador demonstrar que este mapa, juntamente com o balancete
analítico, é um “centro de informação” sobre a organização e que convém analisar.
A nossa sugestão é para que se explique, com algum pormenor, como se deve ler e qual o
significado dos algum elementos constantes nas peças contabilísticas aqui referenciadas.
Para isso, são fornecidos em anexo elementos complementares e de apoio que auxiliam no
entendimento destas matérias. A própria aplicação fornece elementos adicionais tais como
os mapas de gestão e rácios que veremos mais adiante.
Figura 43
47
Outros Mapas
Para a maioria dos utilizadores, a contabilidade é uma disciplina legal, não tendo
substância no seu conteúdo com a realidade. Esta percepção advém da contabilidade
representar acontecimentos
passados, quando a actividade
das empresas é feita de uma
dinâmica em constante
mutação. Outro factor
desmotivador do seu estudo
para os não especialistas é
que nem sempre e fácil de
entender onde estão
representados os factos que
conhecem e percebem.
Figura 44
A maior das PME (Pequenas e Médias Empresas) é geridas por indivíduos que se fizeram
por si enquanto empresários, o que conta é perceber onde está o dinheiro e para onde foi,
ou foi gasto. Tudo se resume ao dinheiro e ao património que se tem.
49
Figura 46
A produção destes mapas não exige a introdução de qualquer informação adicional. Basta
pressionar o botão “Imprimir” e
consequentemente analisar os dados.
Figura 47
Nas empresas com sistemas integrados de gestão baseados em aplicações ERP´s, estes
mapas encontram-se sempre acessíveis. Nas empresas que entregam a execução da sua
contabilidade a terceiros em regime de serviços externos (outsourcing) como acontece com
a maioria das Pequenas e Medias Empresas (PME´s) não existe o hábito de solicitar estes
mapas.
Algumas das dúvidas mais frequentes na mente dos decisores e/ou utilizadores destas
ferramentas informáticas podem ser desbravadas com a informação produzida pela
contabilidade, que reflectindo a actividade passada, pode ajudar o utilizador a encontrar
padrões e rumos que o auxiliem a perspectivar o futuro da organização. O qual implica 50
• Qual o meu nível de vendas necessário para alcançar o ponto zero (break even) e
não ter prejuízos?
• Será que, para aumentar a minha actividade, tenho de aumentar o capital social da
firma ou é preferível obter um financiamento de médio e longo prazo?
Figura 48
É um processo mais
moroso, já que exige a
recolha de dados
produzidos noutras
fontes.
A contabilidade deve e pode ser muito mais útil às organizações, tratando-se mais do que o
simples registo de dados para responder a obrigações legais. Se é certo que 95% do tempo
gasto na aplicação é na execução dessas tarefas, essa parte do programa corresponde a
uma parcela reduzida de todas as opções disponíveis.
Inserção de texto
Figura 50
Declarações de Rendimentos
Exploração / Retenções
Exploração / Retenções na na Fonte / Declaração
Fonte / Extracto > Imprimir
> Actualizar.
Figura 51
53
3.6. Simulador de Resultados
A nosso ver, esta funcionalidade é uma das mais interessantes disponibilizadas pela
aplicação, sendo bastante útil para testar o impacto de determinadas rubricas que afectam
a construção dos resultados líquidos, com impactos prováveis nos impostos a suportar e
consequentemente no valor patrimonial da organização.
Partindo do volume de
vendas (100%), a
ferramenta vai
Acção evidenciando as outras 54
Demonstrar as várias
situações possíveis componentes e calculando
Figura 52
a percentagem das mesmas face ao volume de vendas.
A coluna dos valores está
com cor amarela para
evidenciar que os dados
são obtidos directamente
das contas em função dos
registos efectuados.
Figura 53
do resultado líquido.
55
Figura 54
3.7. Exercícios Práticos
FICHA DE ACTIVIDADE 4
Objectivo:
Saber emitir balancetes documentos.
Trabalho Inicial:
• Ter vários documentos introduzidos de modo aos mapas serem
mais completos.
Desenvolvimento
• Emita um balancete do razão para todas as contas com valores;
• Emita um balancete analítico para todas as contas com valores.
Sugestões
56
Exploração / Balancetes.
FICHA DE ACTIVIDADE 5
Objectivo:
Saber emitir o Balanço e a Demonstração de Resultados.
Trabalho Inicial:
• Ter vários documentos introduzidos de modo aos mapas serem
mais completos.
Desenvolvimento
• Emitir o Balanço para o ano em exercício abrangendo todos os
meses;
• Emitir a Demonstração de Resultados para o ano em exercício
abrangendo todos os meses.
Sugestões
57
Exploração / “Mapas Legais / Gestão”.
FICHA DE AVALIAÇÃO 3
58
59
Módulo 4 – Utilitários
PLANIFICAÇÃO
OJBJECTIVOS OBJECTIVOS
METODOLOGIA MATERIAL TEMPO
GERAIS ESPECÍFICOS
60
Como podemos observar pela figura 55 o módulo de
utilitários na aplicação Contabilidade é muito reduzido em
quando comparado com as outras aplicações de gestão.
Figura 55
Através deste mapa é possível efectuar a análise dos desvios entre os valores esperados
de IVA e os valores reais lançados.
Figura 56
61
4.2. Conferência de Recapitulativos
Sequência de tarefas:
6
1. Seleccionar cliente ou
fornecedores;
1 2. Indicar a entidade (ou deixar em
branco);
2
3. Escolher o período e ano;
4. Indicar o montante;
3 4
5. Escolher carta ou entidades;
5
Figura 57
62
Neste momento, este tipo de informação é inserido numa listagem com o nome, número de
contribuinte e montantes transaccionados (desde que superior ao mínimo de 25.000 €) e
fornecido juntamente com as declarações fiscais apresentadas pela empresa.
4.3. Declarações e Mapas Fiscais
A sua estrutura de tratamento também é muito simples, visto que está dividida em
declarações de carácter mensal (IVA e retenção na fonte) ou de obrigatoriedade somente
anual (declaração anual – apresentação de contas).
Neste módulo do programa não se efectua qualquer introdução de dados. Todos os dados
que são utilizados no preenchimento dos mapas, resultam da introdução de movimentos na
aplicação de contabilidade propriamente dita. Aqui só serão efectuadas leituras, consultas e
impressões de mapas. Se forem detectados erros nos mapas estes devem ser corrigidos na
contabilidade.
Declarações Impressão de
Consultas
Fiscais Documentos
63
Vejamos esquematicamente quais os documentos a serem impressos:
Figura 59
Mapas Fiscais Anuais
• Modelo 22;
Declarações electrónicas
= Trabalho simplificado • Declaração Anual.
Simulação de IVA
Figura 61
Mapas Mensais
Recomendado só
para utilizadores
experientes.
Número do diário onde estão configuradas as
contas a movimentar e onde se guarda a
informação necessária.
Figura 63
Inserir directamente
as alterações nos
campos pretendidos.
Não gravar, se não
tiver a certeza.
Dita:
Este procedimento excepcional só deve ser praticado em casos extremos, por pessoal 66
habilitado, contabilistas e/ou técnicos.
No que aos fluxos de caixa diz respeito o procedimento é semelhante, sendo que aqui só é
possível consultar e imprimir o mapa.
Figura 64
Acção
67
Relatar o tempo em que
estes documentos eram Figura 65
feitos de forma manual.
Mapas Anuais
Exemplo: A primeira folha da declaração, folha de rosto, requer que se escolha quais os
anexos a serem entregues. Para isso é necessário conhecer quais os tipos de rendimentos
que são abrangidos pela empresa e quais os benefícios e isenções a que a mesma tem
direito.
Indicar a quantidade de
anexos
Figura 66
Nota:
Este documento é impresso para arquivo. Os dados para a administração fiscal são 68
carregados electronicamente, com o apoio da aplicação ou directamente no site oficial das
Finanças.
Vide declarações electrónicas em: http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp.
Exemplos de impressos com
preenchimento automático.
Figura 67
Exemplo de impressos em que é possível ou necessário introduzir dados adicionais.
Dicas:
• Pressionar duas vezes o
cursor do rato no campo a
tratar;
• Para confirma carregar na
tecla “enter”.
Observações
= Texto (“data”)
Texto em forma de calendário.
Campo
numérico.
Dica:
Se tentar escrever texto em campos 69
numéricos, a aplicação não aceita, o
contrário também é válido.
Figura 68
4.4. Exercícios Práticos
FICHA DE ACTIVIDADE 6
Objectivo:
Saber executar diagnósticos, nomeadamente o de IVA.
Trabalho Inicial:
• Efectuar previamente a criação de Novo Exercício.
Desenvolvimento
• Corra o programa de diagnóstico apenas para IVA;
• Analise os erros, no caso de existirem;
• Corra o programa de diagnóstico com todas as opções
seleccionadas (por defeito);
• Analise os erros, no caso de existirem;
Sugestões
{Administrador} / Empresas (Todas) / Criação de Novo Exercício;
{Administrador} / Empresas (Todas) / Diagnósticos.
70
FICHA DE AVALIAÇÃO 4
72
Conteúdos Didácticos Complementares
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81
82
83
84
85
Exercícios Práticos Globais
… Continuação
87
88
Soluções
Ficha de Avaliação nº 1
Soluções: 1-a / 2-b / 3-a / 4-b / 5-c
Ficha de Avaliação nº 2
Soluções: 1-b / 2-e / 3-a / 4-a / 5-e
Ficha de Avaliação nº 3
Soluções: 1-a / 2-d / 3-c / 4-a / 5-a
Ficha de Avaliação nº 4
Soluções: 1-e / 2-b / 3-d / 4-a / 5-c
Ficha de Avaliação nº 5
Soluções: 1-b / 2-c / 3-a / 4--c / 5-a / 6-a
7-a / 8-d
Material de Apoio
VÍDEO PROJECTOR
COMPUTADOR PORTATIL
QUADRO DE PAREDE
CD DE FORMAÇÃO DO FORMANDO
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Bibliografia Consultada