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Atividades propostas:
1) O sistema reprodutor feminino desempenha as seguintes funções, exceto:
a) produz óvulos, também chamados de gametas femininos
b) produz óvulos diariamente a fim de garantir a fecundação
c) permite a implantação do embrião e condições para o seu desenvolvimento
3) No sistema reprodutor masculino, a próstata é uma glândula localizada sob a bexiga que têm como função:
a) produzir os espermatozoides
b) produzir a urina
c) produzir o líquido prostático
AULA 12 – 13.5
Métodos Contraceptivos
Atualmente, existem diversos métodos contraceptivos disponíveis para evitar uma gravidez indesejada
e até mesmo infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Os mais modernos e populares são a pílula e a camisinha, porém há outras opções. Eles são classificados
por: métodos de barreira e métodos hormonais.
Métodos de Barreira
Os métodos de barreira são removíveis, que evitam a entrada do esperma no útero. Esses contraceptivos
são indicados às mulheres que não podem tomar algum tipo de hormônio ou que desejam proteção de ISTs.
São eles:
Preservativo masculino: popularmente conhecido como camisinha, é um contraceptivo utilizado no
pênis, para recolher o esperma, impedindo-o de entrar no corpo da mulher. A camisinha é descartável e o
material do preservativo é composto por látex ou poliuretano. Além de prevenir uma gravidez indesejada,
previne também contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Preservativo feminino: conhecido também como “camisinha feminina” é um contraceptivo inserido
na vagina antes da penetração do pênis, para impedir a entrada do esperma no útero. O preservativo é pré-
lubrificado com silicone, porém, outros lubrificantes, à base de água ou óleo, podem ser usados, para melhorar
o desconforto e o ruído que o preservativo feminino pode causar. Esse método contraceptivo também reduz o
risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Diafragma: é um contraceptivo composto por uma membrana de silicone, em forma de cúpula,
envolvido por um anel flexível. Existem diafragmas de vários tamanhos, podendo variar entre 50 mm a 105
mm. O diafragma é inserido na vagina antes da relação sexual, impedindo a entrada do esperma no útero. É
recomendável que o diafragma seja utilizado junto a um creme ou geleia espermicida, para oferecer maior
lubrificação e também para aumentar a eficácia contraceptiva. O diafragma deve permanecer no lugar durante
seis a oito horas depois do coito para poder evitar a gravidez, mas deve ser removido dentro de 24 horas.
Espermicidas: são substâncias químicas em forma de geleia, creme, comprimido, tablete ou espumas,
que devem ser colocadas na vagina 15 minutos antes da relação sexual. Os espermicidas servem como barreira
para impedir o contato dos espermatozoides com o útero. Usados isoladamente, os espermicidas não oferecem
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grande eficácia, mas associados a outros métodos de barreira, como o diafragma, são úteis e oferecem mais
proteção. Em algumas mulheres, a substância pode provocar reações alérgicas.
Dispositivo Intrauterino (DIU): é um método anticoncepcional constituído por um aparelho pequeno
e flexível que é inserido dentro do útero. Ele só pode ser utilizado em pacientes saudáveis e que apresentem
exames ginecológicos normais; ausência de vaginites, tumores pélvicos, doença inflamatória pélvica (DIP),
etc. Existem vários modelos de DIU e é um contraceptivo que deve ser colocado por um profissional da saúde.
Métodos Hormonais
Os métodos hormonais servem para controlar ou interromper a ovulação, evitando a gravidez, mas não
previnem contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Pílula contraceptiva oral combinada: ou simplesmente pílula, como é conhecida popularmente, é um
método contraceptivo composto por diferentes tipos de hormônios, que servem para inibir a ovulação e evitar
a gravidez. O uso de pílulas anticoncepcionais não é recomendado para mulheres fumantes, ou com pressão
arterial elevada, histórico de câncer de mama, fígado, ou câncer endometrial. O melhor tipo de pílula para cada
paciente deve ser indicado por um ginecologista.
Contraceptivo hormonal injetável: esse método contraceptivo é feito com uma injeção de hormônios,
que é administrada uma vez por mês ou a cada três meses, dependendo do tipo de contraceptivo injetável. Esse
método é muito eficaz para evitar gravidez.
Anel vaginal: é um anel fino e flexível e deve ser colocado na vagina, durante três semanas. Na quarta
semana, o anel vaginal deve ser removido e, assim, reinserir um novo anel depois de sete dias de pausa. O
diâmetro externo é de 54 mm e a espessura é de 4 mm. O anel vaginal contém hormônios como estrogênio e
progesterona, que são absorvidos para a circulação e levam à inibição da ovulação. Sua indicação e uso devem
ser feitos com o acompanhamento de um ginecologista. Esse método contraceptivo não pode ser utilizado por
mulheres que apresentem histórico de coágulos de sangue, derrame ou ataque cardíaco, ou algum tipo de
câncer.
Adesivos cutâneos com hormônios: são pequenos selos que contêm estrogênio e progesterona. Esses
dois hormônios são absorvidos pela pele e vão diretamente para a circulação sistêmica. Os adesivos devem ser
usados por 21 dias, seguido de pausa de sete dias. Os benefícios, eficácia e contraindicações são as mesmas
para os anéis vaginais e as pílulas.
Atividades propostas:
→ Associe o nome do método à sua descrição: →Nomeie cada uma das imagens:
* Para realização desta atividade, é necessário pesquisar sobre alguns métodos contraceptivos.
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AULA 13 – 20.5
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Gonorreia: A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae que pode causar ou não
sintomas. Nos homens pode causar ardência na hora de urinar e surgimento de corrimento. Nas mulheres pode
causar sangramento fora do período menstrual, corrimento e dor ao urinar.
Sífilis: A sífilis é uma doença causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum. É uma doença
grave que se não tratada pode evoluir e causar complicações. A sífilis pode ser classificada em diferentes
estágios.
Na sífilis primária, observa-se a presença de uma ferida no local de entrada da bactéria, geralmente única, que
não causa dor, nem coceira ou nem ardência. Essa ferida desaparece sem deixar marcas, o que leva muitas
pessoas a acharem que estão curadas.
Na sífilis secundária, observa-se manchas no corpo, febre e mal-estar, sendo esses sintomas observados
semanas após a cicatrização da ferida. Posteriormente, temos a sífilis latente, que é uma fase assintomática de
duração variável.
A sífilis terciária, por sua vez, pode surgir até 40 anos após a infecção e desencadeia sintomas mais
graves, acometendo o sistema cardiovascular e nervoso, podendo até mesmo levar à morte.
Hepatite B: A hepatite pode ser definida como uma inflamação que atinge o fígado. A hepatite
chamada de hepatite B é causada pelo vírus HBV e geralmente não causa sintomas. Algumas vezes, no entanto,
os sintomas podem surgir, sendo os mais frequentes: tontura, vômito, dor abdominal coloração amarelada na
pele, mucosas e olhos.
Atividades propostas:
1) Nem todas as doenças sexualmente transmissíveis possuem sintomas, sendo assim, não é possível descobrir
se uma pessoa apresenta alguma DST apenas olhando para ela. Baseando-se nessa informação, marque a única
alternativa que não garante a prevenção contra uma dessas doenças:
a) ( ) Usar camisinha em toda relação sexual
b) ( ) Nunca compartilhar seringas
c) ( ) Utilizar sempre métodos comportamentais nas relações sexuais
2) Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, as doenças sexualmente transmissíveis (DST)
são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa infectada e,
geralmente, manifestam-se por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. Analise as alternativas a
seguir e marque aquela que indica uma informação incorreta a respeito das DSTs.
a) ( ) Toda DST apresenta sintomas característicos na região genital
b) ( ) A gonorreia e a tricomoníase são exemplos de DST
c) ( ) A camisinha é uma das melhores formas de se evitar o contágio por alguma DST
3) A Aids é uma doença que se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico, o que desencadeia
o surgimento de doenças oportunistas. Sobre a Aids, marque a alternativa correta:
a) ( ) A Aids é causada por um vírus chamado de HPV
b) ( ) A Aids é transmitida exclusivamente por via sexual
c) ( ) O uso de medicamentos antirretrovirais ajuda a aumentar a sobrevida dos soropositivos
AULA 14 – 27.5
Diversidade Sexual, Preconceito e Sofrimento
Sexualidade e gênero. Por que ainda existe polêmica nas
diversas formas de viver?
A discussão de sexualidade e gênero, atualmente, ainda
se configura como um tabu social. Por conta disso, falar desses
temas é um desafio extremamente complexo e delicado,
justamente por trazerem consigo uma vasta gama de estereótipos, construções históricas e preconceitos
enraizados por parte do senso comum.
Portanto, buscamos nesta aula uma descrição instrutiva das múltiplas possibilidades de expressão da
sexualidade e de gênero, com o objetivo de desconstruir ideias estagnadas, reproduzidas, muitas vezes, sem o
cuidado de acolher as singularidades daqueles que diferem da norma. Pretende-se aqui fomentar a reflexão e
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discussão acerca destes temas complexos esperando que estes sirvam como disparadores para instigar maiores
debates e atitudes integralmente respeitosas nos encontros entre as pessoas.
Falar sobre sexualidades, por exemplo, é ir além da associação com o ato sexual em si. Sexualidades,
no plural para enfatizar a sua pluralidade, é um termo amplo, que tem relação com toda a estrutura de um
sujeito: pensamentos, sentimentos, ações e interações e, portanto, a saúde física e mental. Relaciona-se,
também, à energia de satisfação, ao afeto e ao desejo, sendo assim, um fenômeno particular para cada pessoa.
Não são raras as ocasiões em que as diferentes sexualidades são colocadas no campo da reprodução e
analisadas unicamente a partir de bases biologicistas e morais. A sociedade sempre esteve preocupada com as
possibilidades de expressão destas sexualidades, evidenciando históricas inquietações frente a isto, em geral,
de maneira descontextualizada e acrítica. E é aí que mora o perigo...
Esta perspectiva afirma valores ético-morais de uma cultura entranhada na tradição religiosa cristã que
hostiliza o corpo e, especialmente, o prazer. Essa lógica vem sendo arrastada ao longo dos séculos, carregando
ideologias reducionistas que elegem um tipo ideal e universal de indivíduo: homem cis, branco, heterossexual
e classe média.
É interessante pensar que essa referência de ser humano representa uma relação de poder dominante e
estrutural que fomenta desigualdades, exclusões, intolerância e sofrimento que perpassam a vida de cada pessoa
nos âmbitos sociais e individuais. Se trata de algo tão forte que nem mesmo nos damos conta da grandeza desse
sistema que molda nossos comportamentos, insatisfações estéticas, ideais de beleza, privilégios e demasiada
violência velada.
As consequências são diversas, entre elas está o preconceito, que tem como base três elementos: o
medo, a desinformação e as violências, que são diversas em sua manifestação, podendo ser física, psicológica
e institucional, por exemplo. A expressão do preconceito pode acarretar sofrimento psíquico para o alvo do
mesmo, na medida em que aprisiona diferentes sujeitos na arrogante e ignorante lógica da hegemonia.
Entretanto, o cenário contemporâneo está cada vez mais sendo ocupado por movimentos que lutam
contra a padronização e estigmatização dos corpos, como o potente e pertinente Feminismo, ressaltando que
este é um movimento plural.
Um ponto de constante confusão no âmbito da sexualidade e gênero é a orientação sexual, que se difere
completamente de uma questão de escolha. Refere-se à atração voltada para alguém, e por não ser passível de
controle não há como moldar ou impor uma mudança. É válido ressaltar também que não existe relação
determinante entre orientação sexual e gênero, pois respectivamente, a primeira tem a ver com o afeto voltado
para o outro, enquanto a segunda diz sobre a sua identidade.
A identidade de gênero está relacionada à forma como um indivíduo se enxerga e se autodenomina.
O grande problema está em considerar o corpo cis como sendo o padrão a ser seguido e todas as pessoas
que fogem dessa imposição social acabam tendo seus corpos estigmatizados por um outro que, ao supor que
sabe mais da pessoa do que ela própria, acaba desconsiderando sua subjetividade.
Se considerarmos apenas a singularidade como referência da existência humana, estas classificações
seriam mesmo dispensáveis. Entretanto, somos seres sociais, estas nomenclaturas se colocam como
pertencentes a identidade de cada pessoa, sendo encaradas por algumas como bandeiras para uma luta política
contra uma lógica opressora que ao longo da história vem causando muito sofrimento. Portanto, outra forma
de se dizer, nas sexualidades, enfrenta a cultura que desconsidera o direito da diversidade de se expressar
coletivamente, acerca dos sentimentos, dos desejos e modos de operar no mundo.
E quem somos nós para exigir que as pessoas se enquadrem no que acreditamos ser o certo?
Atividades propostas:
1) O que significa preconceito para você?
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2) A violência pode ocorrer de diversas maneiras. Quais são elas?
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3) Comente sobre o slogan ao lado:
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