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Introdução......................................................................................................................1
Objectivos......................................................................................................................1
Geral...............................................................................................................................1
Específicos.....................................................................................................................1
GONORREIA E CONDILOMAS.................................................................................2
GONORREIA................................................................................................................5
Complicações.................................................................................................................7
Diagnóstico....................................................................................................................7
Diagnóstico diferencial..................................................................................................7
Tratamento.....................................................................................................................8
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.............................................................................8
MEDIDAS DE CONTROLE.........................................................................................8
PREVENIR A GONORREIA.......................................................................................9
Complicações...............................................................................................................10
Diagnóstico..................................................................................................................10
Diagnóstico diferencial................................................................................................10
Tratamento...................................................................................................................10
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA...........................................................................12
MEDIDAS DE CONTROLE.......................................................................................12
Conclusão.....................................................................................................................13
Referências Bibliográficas...........................................................................................14
Introdução
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), atualmente chamadas de Infecções
Sexualmente Transmissíveis (IST), são infecções transmitidas, principalmente, por meio
do contato sexual com uma pessoa infectada.
Gonorreia: A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae que pode causar
ou não sintomas. Nos homens pode causar ardência na hora de urinar e surgimento de
corrimento. Nas mulheres pode causar sangramento fora do período menstrual,
corrimento e dor ao urinar.
Objectivos
Geral
Contextualizar sobre a Gonorreia e a Condiloma.
Específicos
Entender sobre o Sistema reprodutor masculino e Sistema reprodutor feminino;
Falar sobre a Gonorreia no homem e Gonorreia na mulher;
Compreender a Função do sistema reprodutor.
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GONORREIA E CONDILOMAS
O sistema reprodutor, também chamado de sistema genital, é responsável por
proporcionar as condições adequadas para a nossa reprodução. O sistema reprodutor
masculino é responsável por garantir a produção da gameta masculina (espermatozoide)
e depositá-lo no interior do corpo da mulher. O sistema reprodutor feminino, por sua
vez, atua produzindo a gameta feminino (ovócito secundário) e também servindo de
local para a fecundação e desenvolvimento do bebê.
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Sistema reprodutor masculino
O sistema reprodutor masculino garante a produção dos espermatozoides e a
transferência dessas gametas para o corpo da fêmea. Ele é formado por órgãos externos
e internos. O pênis e o saco escrotal são os chamados órgãos reprodutivos externos do
homem, enquanto os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, os ductos
ejaculatórios, a uretra, as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais são
órgãos reprodutivos internos.
Uretra: é o ducto que se abre para o meio externo. Ela percorre todo o pênis e serve de
local de passagem para o sêmen e para a urina, sendo, portanto, um canal comum ao
sistema urinário e reprodutor.
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Vesículas seminais: no corpo masculino observa-se a presença de duas vesículas
seminais, as quais formam secreções que compõem cerca de 60% do volume do sêmen.
Essa secreção apresenta várias substâncias, incluindo frutose, que serve de fonte de
energia para o espermatozoide.
Próstata: secreta um fluido que também compõe o sêmen. Essa secreção contém
enzimas anticoaguladoras e nutrientes para o espermatozoide.
Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido erétil que se enche
de sangue no momento da excitação sexual. Além do tecido erétil, no pênis é possível
observar a passagem da uretra, pela qual o sêmen passará durante a ejaculação."
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Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a presença de duas tubas uterinas, as
quais apresentam uma extremidade que atravessa a parede do útero e outra que se abre
próximo do ovário e tem prolongamentos denominados de fímbrias. A fecundação
ocorre, geralmente, na região das tubas uterinas.
Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores, os lábios
menores, a abertura vaginal, a abertura da uretra e o clitóris. Esse último é formado por
um tecido erétil e apresenta muitas terminações nervosas, sendo um local de grande
sensibilidade.
GONORREIA
A Gonorreia é uma doença infecciosa do trato genital, de transmissão sexual, que pode
determinar desde infecção assintomática até doença manifesta, com alta morbidade.
Clinicamente, apresentasse de forma completamente diferente no homem e na mulher.
Nesta, cerca de 70 a 80% dos casos femininos, a doença é assintomática. Há Maior
proporção de casos em homens.
GONORREIA NO HOMEM
Consiste em um dos tipos mais frequentes de uretrite masculina do qual o sintoma mais
precoce e uma sensação de prurido na fossa navicular que vai se estendendo para toda a
uretra. Apos 1 a 3 dias, o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida
por corrimento, inicialmente mucoide que, com o tempo, vai se tornando, mais
abundante e purulento. Em alguns pacientes, pode haver febre e outras manifestações de
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infecção aguda sistémica. Se não houver tratamento, ou se esse for tardio ou
inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de
polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente observa-se hematúria no final da
micção.
GONORREIA NA MULHER
Embora a infecção seja assintomática na maioria dos casos, quando a infecção e
aparente, manifesta-se sob a forma de cervicite que, se não for tratada corretamente,
resulta em serias complicações. Uma cervicite gonocócica prolongada, sem tratamento
adequado, pode se estender ao endométrio e as trompas, causando doença inflamatória
pélvica (DIP). Esterilidade, gravidez ectópica e dor pélvica cronica são as principais
sequelas dessas infeções. Em razão disso, e importante, como rotina, avaliação
criteriosa de riscos mediante realização da anamnese e sinais clínicos observáveis ao
exame ginecológico.
Alguns sintomas genitais leves, como corrimento vaginal, dispareunia ou disúria, são
frequentes na presença de cervicite mucopurulenta. O colo uterino pode ficar
edemaciado, sangrando facilmente ao toque da espátula. Verifica-se presença de
mucopus no orifício externo do colo. Os recém-nascidos de mães doentes ou portadoras
de infecção desta etiologia na cérvice uterina podem apresentar conjuntivite gonocócica
devido a contaminação no canal de parto.
Reservatório - O homem.
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Complicações
Diagnóstico
Clínico, epidemiológico e laboratorial. Esse ultimo e feito pela coloração de Gram ou
pelos métodos de cultivo. No exame bacterioscópico dos esfregaços, devem ser
observados diplococos gram-negativos, arranjados aos pares. Thayer-Martin e o meio
especifico para a cultura. Pode-se utilizar também métodos de amplificação de ácidos
nucleicos, como a ligase chain reaction, mas tem custos mais elevados, quando
comparados com o gram e a cultura.
Diagnóstico diferencial
Infecção por clamídia, ureaplasma, micoplasma, tricomoniase, vaginose bacteriana e
artrite séptica bacteriana.
Tratamento
Deve ser utilizada uma das opções a seguir: Ciprofloxacina, 500mg, VO, dose única;
Ofloxacina, 400mg, VO, dose única; Ceftriaxona, 250mg, IM, dose única. Existem
evidencias de altos índices de resistência desse agente a antibioticoterapia convencional.
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O Ministério da Saúde recomenda tratar simultaneamente Gonorreia e clamídia, com
Ciprofloxacina, 500mg, dose única, VO, mais Azitromicina, 1g, dose única, VO, ou
Doxicclina, 100mg, de 12/12 horas, por 7 dias.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
MEDIDAS DE CONTROLE
Interrupção da cadeia de transmissão pela triagem e referencia dos pacientes
com DST e seus parceiros, para diagnostico e terapia adequados.
Orientações ao paciente, fazendo com que observe as possíveis situações de
risco presentes em suas praticas sexuais e que desenvolva a percepção quanto a
importância do seu tratamento e de seus parceiros sexuais. Informações no que
se refere a comportamentos preventivos.
Método mais eficaz para a redução do risco de transmissão do HIV e outras
DST. Convite aos parceiros para aconselhamento e promoção do uso de
preservativos (deve-se obedecer aos princípios de confiabilidade, ausência de
coerção e proteção contra a discriminação). Educação em saúde, de modo geral.
PREVENIR A GONORREIA
As medidas de prevenção da gonorreia evitam também outras infeções sexualmente
transmissíveis e são:
Usar sempre preservativo nas relações sexuais;
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Não ter relações sexuais, mesmo protegidas, sempre que haja corrimento
anormal ou ardor ao urinar;
Evitar comportamentos sexuais de risco: não mudar parceiros sexuais com
frequência nem manter relações sexuais com pessoas que tenham outros
parceiros;
Procurar cuidados médicos perante sintomas suspeitos;
Em caso de infeção, identificar corretamente e permitir que todos os contactos
sexuais sejam rastreados e tratados.
Doença viral que, com maior frequência, manifesta-se como infecção subclínica nos
genitais de homens e mulheres. Clinicamente, as lesões podem ser múltiplas, localizadas
ou difusas, e de tamanho variável, podendo também aparecer como lesão única. A
localização ocorre no pénis, sulco bálano-prepucial, região perianal, vulva, períneo,
vagina e colo do útero. Morfologicamente, são pápulas circunscritas, hiperquerotosicas,
ásperas e indolores, com tamanho variável. Condiloma gigante (Buschke-Loewenstein),
assim como papulose bowenoide, são raros.
Agente etiológico - Papiloma vírus humano (HPV). Vírus DNA não cultivável da
família do Papovavirus, com mais de 70 sorotipos. Esses agentes ganharam grande
importância epidemiológica e clinica por estarem relacionados ao desenvolvimento de
câncer. Os grupos dos sorotipos considerados de elevado risco oncogénico são o 16, 18,
31, 33, 45, 58, dentre outros.
Reservatório - O homem.
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Período de transmissibilidade - Desconhecido. Entretanto, há transmissão enquanto
houver lesão viável.
Complicações
Cancerização, mais frequente na mulher, com localização em colo uterino. Nos
imunodeficientes, pode haver dificuldade terapêutica, alem do aparecimento de
papiloma de laringe, que também pode ocorrer em lactentes, por contaminação no canal
de parto.
Diagnóstico
Clinico, epidemiológico e laboratorial, observando as diversas formas:
Através Da visão desarmada, geralmente representada pelo condiloma
acuminado.
Através Da peniscopia, colpocitologia e colposcopia com biopsia.
Através Dos testes para deteccao do HPV-DNA.
Diagnóstico diferencial
Condiloma plano da sífilis (sorologia e pesquisa do T. pallidum em campo escuro);
carcinoma espinocelular do pénis e da vulva e doença de Bowen (carcinoma in situ).
Nesses, a correlação clinico-histopatológica e de enorme valia para o diagnostico.
Tratamento
Objetiva a remoção das lesões condilomatosas visíveis e subclínicas, visto não ser
possível a erradicação do HPV. Recidivas são frequentes, mesmo com o tratamento
adequado. A escolha do método de tratamento depende do numero e da topografia das
lesões, bem como da associação ou não com neoplasia intra-epitelial. Podem ser
utilizadas as alternativas: acido tricloroacetico (ATA) a 80% ou 90%, nas lesões do
colo, vagina, vulva, períneo, região perianal e pénis.
A aplicação deve ser realizada com cuidado, no serviço de saúde, direcionada apenas ao
local da lesão, 1 a 2 vezes por semana, deixando-se secar para que a solução não atinja
outros locais, pois poderá causar queimaduras. Não devem ser feitas “embrocações”
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vaginais nas lesões difusas. Podofilina de 10 a 25% (solução alcoólica ou em tintura de
benjoim): somente deve ser utilizada nas lesões da vulva, períneo e região peri-anal;
lavar apos 2 a 4 horas. Nunca usar durante a gravidez.
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Mulheres com condilomatose durante a gravidez devem ser acompanhadas por meio de
citologia oncológica e colposcopia, apos o parto.
Na gestante, tratar apenas as lesões condilomatosas. As lesões subclínicas serão
acompanhadas com colpocitologia durante a gestação e reavaliadas para tratamento
após 3 meses do parto.
Características epidemiológicas - Doença de distribuição universal, acomete homens e
mulheres de qualquer raça e classe social. E uma infecção de transmissão
frequentemente sexual.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivos - Diagnosticar e tratar precocemente todos os casos, evitando formas graves e
infecção no concepto.
Notificação - Não é doença de notificação compulsória.
MEDIDAS DE CONTROLE
Abstinência sexual logo apos o diagnostico e durante o período de tratamento;
encaminhamento de parceiros para o serviço de saúde, para exame e tratamento, se
necessário. Interrupção da cadeia de transmissão pela triagem e referencia dos pacientes
com DST e seus parceiros, para diagnostico e terapia adequados.
Conclusão
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variados, a depender da infecção que foi contraída, porém algumas manifestações
clínicas podem nos acender o alerta de que estamos com alguma Infecção Sexualmente
Transmissível.
Os principais sintomas das IST, de acordo com o Ministério da Saúde, são: Corrimento:
O corrimento pode aparecer na região do pênis, vagina ou ânus e pode ter coloração
variada, como amarelado ou esverdeado. Além de diferente cor, pode ter cheiro forte e
provocar coceira. Feridas: as feridas decorrentes das IST podem aparecer na região
genital ou ainda em outras partes do corpo. As feridas podem causar dor ou não.
Verrugas: as verrugas geralmente indicam infecção pelo HPV. Essas verrugas de uma
maneira geral não causam dor e possuem uma aparência que lembra uma couve-flor. O
tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis varia, uma vez que estamos
falando de diferentes infecções, sendo algumas causadas por vírus, bactérias ou fungos.
Naquelas doenças causadas por bactérias, como é o caso da sífilis, por exemplo, o
tratamento é baseado no uso de antibióticos.
Vale salientar que algumas IST possuem tratamento que levam à completa cura e outras
que não possuem cura, como é o caso da infecção por HIV. Nas IST que não possuem
cura, o tratamento visa ao controle da infecção.
Referências Bibliográficas
Brasil. Ministério da Saúde. [www.aids.gov.br/documentos/publicações] – busca:
conscritos do exército do Brasil, 2002
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Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment
Guidelines,2021: Gonococcal Infections Among Adolescents and Adults. Acessado em
27 de junho de 2022.
World Health Organization - Guidelines for the management of sexually transmitted
infections. 2003.
World Health Organization. Global Strategy for STI Prevention and Control Meeting.
Geneva, Nov. 2004.
World Health Organization - Sexually Transmited and Other reproductive tract
infections. A guide to essential practice. 2005.
Ministério Da Saúde, Secretaria De Vigilância Em Saúde Departamento De
Vigilância Epidemiológica, Doenças Infecciosas e Parasitárias, Guia De Bolso 8 a
Edição Revista Brasília – Df 2010.
Ministério da Saúde. Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. 3ª
edição, Brasília, 1999.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DSTs)"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/doenca-
sexualmente-transmissivel.htm. Acesso em 23 de maio de 2023.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Sistema reprodutor";Brasil Escola. Disponível
em:https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-reprodutor.htm. Acesso em 22 de
maio de 2023.
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