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A natação é uma actividade tão antiga como a humanidade, pois desde o início da sua
existência o ser Humano teve a necessidade de se deslocar no meio aquático tanto por
questões de sobrevivência como de subsistência. Os povos antigos (assírios, egípcios,
fenícios, ameríndios, etc.) eram exímios nadadores. Muitos dos estilos do nado
desenvolvidos a partir das primeiras competições desportivas realizadas no séc. XIX
basearam-se no estilo de natação dos indígenas da América e da Austrália.
Na Grécia Antiga, por outro lado, a natação assumiu uma relação direta com a saúde e
condicionamento físico. E, por isso, era ensinada a guerreiros e atletas.
Na Idade Média, a natação acaba perdendo força por se tornar alvo de críticas da Igreja.
Contudo, foi durante o Renascimento que essa atividade volta a ser realizada.
Antes mesmo de a natação se tornar o que conhecemos hoje, com estilos definidos e
regras de competição evoluídas e estabelecidas, já havia o traçado de um esporte no
século XVII, onde Thevenot, no ano de 1690, descreveu um estilo que seria similar com
o que conhecemos por ser. Em tempos posteriores, com o trabalho dos ingleses, se
originaram outros movimentos que vieram a compor o nado borboleta.
A natação começou a ser difundida somente após a primeira metade do século XIX que
começou a progredir como desporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em
1837.Várias competições foram organizadas nos anos subsequentes e em 1844 alguns
nadadores norte americanos actuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então
o estilo empregado era uma braçada de peito, executada de lado, mais tarde para
diminuir a resistência da água, passou-se a levar um dos braços a frente pela superfície,
que foi chamado de single overarm stroke e depois foi mudado para levar um braço de
cada vez chamado de doublearm stroke.
2º QUESTÃO: APRENDIZAGEM DA NATAÇÃO
Imersão
Passos metodológicos
Explicação e demostração
Imitação
Execução com apoio estático
Execução com apoio dinâmico
Execução sós sem apoio
Salto ou mergulho
Passos metodológicos
Explicação e demostração
Imitação
Execução com apoio estático
Execução com apoio dinâmico
Execução asos sem apoio
Flutuação ou estabilização
Esta é de suma importância na natação, muitas vezes pretendemos que nossas crianças-
atletas mantenham uma posição na água por um tempo indefinido, sem recordar que
nem todos os seres humanos tem o índice de flutuabilidade. Depende do tecido adiposo,
da densidade muscular e óssea de cada pessoa. Por outra parte devemos conhecer os
dois tipos de flutuabilidade ventral e dorsal e é da opção do treinador escolher por qual
das duas quer começar.
Passos metodológicos
Explicação e demostração
Imitação
Execução com apoio estático
Execução com apoio dinâmico
Execução asos sem apoio
Respiração
O estilo de crowl também é conhecido como o estilo de livre. O termo “crol" provém da
palavra inglesa "crowl" que significa "raptar". Também se chama "crol de frente" pela
posição prona, para distinguir de crowl de Costas.
Posição Do Corpo
Movimento de pernas
Movimento descendente
Movimento ascendente
Movimento descendente
Movimento ascendente
Fase aquática
Fase aérea
Entrada e extenção
Movimento descendente e agarre
Movimento descendente para adentro
Movimento ascendente
A fase aérea em si é:
Entrada e extensão
A mão entra na água por algum ponto entre a linha média do corpo e o extremo ou a
ponta do ombro do lado da entrada. A palma da mão estará virada para fora com o
objectivo de provocar a menor turbulência possível. Os dedos entram em primeiro lugar
e logo após o resto do braço que deve entrar pelo mesmo orifício aberto pela mão, o
braço continuara á sua extensão para frente enquanto que a mão realiza um giro
progressivo da palma para baixo.
Considerações gerais
A mão entra na água pelo último ponto da linha que começa no ombro e que tem
que ser paralelo a que descreve o corpo.
A ordem da entrada deve ser a seguinte: Dedos, pulso, antebraço, cotovelo e
braço.
Nesta parte o fundamental é manter o cotovelo mais alto que a mão.
Deve-se ir a busca de toda água que se pode para frente e para abaixo, não
somente para baixo.
Não descuidar a posição da palma da mão: sempre inclinado para baixo e fora.
Este movimento começa imediatamente despois de que a fase propulsora do outro braço
tenha concluído. Se realiza um movimento curvilíneo onde a palma da mão se dirige
para baixo, fora e atrás, e o braço vai se semi-flexionando pela articulação do cotovelo
progressivamente com o objectivo de ir orientando para atrás no agarre. Este
movimento se efectua de forma natural, se provoca quando o ombro do nadador segue o
braço durante este movimento.
Conclui quando o cotovelo do nadador tenha se situado por cima da mão e que esta se
encontre no ponto de máxima profundidade e distanciamento da linha media do corpo
durante toda a braçada subaquática, momento pelo qual o braço e o antebraço estão
orientados para atrás contra a água. O agarre se realiza com uma semi-flexão palmar da
mão, e os dedos se encontram ligeiramente separados com o objectivo de aumentar á
área
da mão mediante a turbulência criada entre os dedos. Esta fase tem o objectivo de
colocar a mão num ponto óptimo para começar a propulsão.
Este movimento começa imediatamente depois que tenha concluído o movimento para
baixo, a palma da mão se dirige para dentro, para cima e atrás em um movimento
semicircular que se realiza por debaixo do corpo. O braço do nadador que se encontrava
ligeiramente flexionado durante o agarre, este continua sua flexão durante todo o
movimento até alcançar um ângulo aproximado de 90º. Os nadadores devem acelerar
suas mãos durante este movimento sem chegar a máxima velocidade, dito esforço se
deve deixar para a próxima fase. Este movimento conclui ao alcançar a linha média do
corpo ou um pouco mais, ficando a mão aproximadamente ao nível da cabeça. Esta
fase é a primeira que tem o fim meramente propulsivo.
Movimento ascendente
Tem lugar ao finalizar o movimento para dentro. A inclinação da mão passa a ser para
cima, fora e atrás em direcção a superfície. O braço começa uma extensão progressiva
durante todo o movimento sem chegar a uma extensão completa. Nesta fase se aplicará
toda a força propulsiva possível. Conclui ao passar a mão ao nível da coxa e quando
esta chega a superfície. Esta é a fase más propulsiva da braçada.
A recuperação começa quando o cotovelo se situa por cima da superfície durante a fase
anterior, neste momento se começa a flexionar o braço em direcção a frente e em cima
enquanto que a mão gira com a palma da mão para coxa com o fim de provocar a menor
turbulência possível durante a breve distância que resta para chegar a superfície.
Posição Do Corpo
hidrodinâmica.
Cabeça ligeiramente acima da superfície com uma leve flexão e dirigindo a vista
ligeiramente para atrás;
Peito do nadador sobre a superfície, Quadris pouco submerso (não deve dar a
sensação de estar sentado na água);
As pernas se encontraram estendidas com os pés em flexão plantar e com a
ponta dos dedos virados para dentro;
O corpo deve estar o mais rexado possível.
Movimento descendente
Movimento ascendente
O movimento das pernas de costas é alternativo, com uma fase ascendente (a mais
propulsiva) e outra descendente (menos propulsiva). Enquanto uma perna se encontra
numa, a outra se encontra na oposta, e assim sucessivamente. Iguais a que ocorre no
crawl, as pernas não são simplesmente propulsivas, senão que desempenham uma
função ainda, mas importante: equilibram a acção do rolamento e dos braços.
No movimento das pernas se devem insistir que começa desde os quadris, passando
posteriormente pela coxa, joelho, perna e pé. Um factor muito importante a ter em conta
é a correcção do percurso do joelho ao longo de todo o movimento. Se a flexão desta é
demasiado pronunciada, produz-se a saída à superfície, afectando de uma maneira
determinante para a consecução de uma boa técnica no estilo. Este erro é, sem lugar a
dúvidas, um dos mais frequentes do estilo.
A acção dos braços no estilo de costas é bastante parecida com a de crawl. Consta de
uma fase aérea e outra aquática. À fase aérea se a denomina recuperação (recuperação)
e à aquática tração.
A mão entra na água directamente por cima do ombro, com o braço completamente
extendido, a palma da mão girada para fora de forma que o dedo mindinho seja o
primeiro a entrar em contacto com a água.
Depois da entrada do braço na água e com ajuda do giro lateral do corpo para o mesmo
lado, o braço executa um movimento para baixo e para fora para alcançar a posição de
agarre. Este se executa com uma semi-flexão da mão de forma que fique uma pequena
concavidade na palma da mão. Os dedos devem estar semi-separados e o mais relaxado
possível. Neste momento a mão quase se encontra no seu ponto maior profundidade.
Os nadadores devem abandonar a pressão que exercem sobre a água quando a mão se
aproxima a coxa durante a fase anterior. Neste momento, giram a palma da mão,
ficando para dentro em direcção ao corpo e a desliza até sair a superfície. Esta acção
acompanhada de uma elevação dos ombros ajudará a elevar o braço com esforço
mínimo. O braço realiza uma trajectória completamente extendido e por cima da cabeça.
Ao passar pela vertical gira novamente a palma da mão de forma que entre na água pelo
dedo mindinho.
Posição Do Corpo
Existem três fases em que o nadador deve colocar-se numa posição mais hidrodinâmica
possível: Fase propulsora da patada(pernada): O corpo deve estar o mais hidrodinâmico
possível durante esta fase. O tronco deve estar praticamente na posição horizontal com o
quadril muito perto da superfície, os ombros dentro da água e com os braços totalmente
Fase de recuperação das pernas: se formará uma linha diagonal ao avance do nadador
entre os ombros, a cintura e os joelhos. Evitando a flexão e a articulação da cintura até
ter começado o batimento para fora.
Movimento de pernas
Esta não é a fase propulsora da patada. O propósito do mesmo é de colocar os pés numa
posição idónea para o batimento propulsivo que vira a continuação. Neste ponto,
quando os pés se aproximam as nádegas, se começa a realizar um movimento
semicircular para fora até que se encontre mais além do quadril e orientada para atrás
contra a água. Este seria em si a posição de agarre da água. As pernas devem flexionar-
se o máximo possível nos joelhos para que se passe muito perto das nádegas.
Justo antes do agarre dos pés deve se estar com uma flexão dorsal e em eversão para
fora. Se deve realizar uma flexão da cintura durante a última parte de este movimento o
que contradiz oque se falou anteriormente, mas altamente beneficioso resultando em
maior força propulsora no movimento propulsor seguinte. Ao ser esta uma fase de
colocação, a velocidade deve ser mínima para provocar a menor turbulência possível.
Elevação
É a continuação da fase anterior, as pernas continuam o seu recorrido para dentro até
chegar a unir-se e começar uma elevação a superfície até encontrar-se alinhados com o
tronco do nadador, as velocidades das extremidades inferiores logicamente se reduzem.
É uma fase de estabilização da posição corporal.
Deslizamento
Esta acção ocorre durante a fase propulsiva dos braços. Após do encontro das pernas em
linha com o tronco, se mantém juntas em uma posição hidrodinâmica durante um
período breve, as pernas e os pés se extendem por completo com as pontas orientadas
para baixo.
Recuperação
Logo após o deslizamento as pernas se levam para frente mediante uma flexão, mas
bem dos joelhos, esta acção não provoca uma resistência importante devido a superfície
da parte baixa das pernas que é a que fundamentalmente resistente ao avance. Se
deveria formar uma linha entre os ombros, a cabeça e os joelhos o que permite que a
recuperação se efectue pela flexão dos joelhos antes explicado sem necessidade que saia
a superfície da água. Durante esta acção os joelhos se separam ligeiramente, nesta fase
se realiza a maior desaceleração no movimento pelo qual se deve efectuar lentamente
dentro do possível.
Movimento de braços
Recuperação
Esta fase começa quando as mãos do nadador se encontram aproximadamente por baixo
do queixo. Pouco depois de começar a recuperação se uniram os cotovelos para dentro o
que ajudara a mudar a direcção de dentro para frente. As palmas orientadas para cima,
em este momento começa um giro buscando uma posição prona para baixo
completamente ao terminar esta fase. Esta acção se pode realizar de forma aérea ou
subaquática.
Posição Do Corpo
Se podem identificar três posições que o corpo adopta durante cada ciclo e joga um
papel importante na redução da resistência ao avance. O corpo do nadador deveria estar
o mais nivelado possível durante as fases mais propulsoras da braçada. Estas fases são:
o movimento para dentro e o movimento ascendente. Esto se consegue levando as
pernas para cima durante o batimento para dentro e procurando que a patada que se
realiza durante o movimento ascendente não seja demasiado profunda. O quadril deve
deslocar-se para cima e afrente através da superfície durante o primeiro batimento
descendente.
A potência da segunda patada não deveria ser tão importante por que empurraria a
cintura do nadador sobre a superfície isto afectaria a recuperação dos braços. Os
movimentos ascendentes e descendentes do corpo do nadador não deveria ser tao
exagerados. O corpo não ondula, mas sim se desloca descrevendo uma trajectória
ondulatória.
Movimento de pernas
Movimento descendente
Movimento ascendente
O movimento ascendente
A acção das pernas da mariposa é como um chute em que um batimento começa quando
se aproxima a finalização do outro. Começa quando as pernas, durante o batimento
descendente da parada anterior, estão praticamente extendidos. O batimento
descendente da parte inferior das pernas provoca uma reacção que empurra as coxas do
nadador para cima ao completar o batimento descendente, as pernas continuam
deslocando se para cima posição extendida ate situar-se ao mesmo nível que a cintura.
A pressão que a agua exerce desde cima, mantem as pernas do nadador extendidas
durante todo o batimento ascendente. Os nadadores não deveriam flexionar as pernas ao
nível dos joelhos durante o batimento ascendente.
O batimento descendente
O batimento descendente começa com uma flexão da cintura, continua com a extensão
dos joelhos e finaliza com uma flexão dos tornozelos. Esta patada se inicia flexionando
a cintura no momento em que os pés do nadador passam sobre o nível do corpo. Em este
momento, começa a pressionar com as cochas para baixo. A pressão que agua exerce
desde baixo faz que com que as pernas se flexionem e leve os pés para cima colocando
os em uma posição de flexão plantar. Pouco depois de que as cochas começam a
deslocar se para baixo o nadador estende energicamente a parte inferior das suas pernas
para completar o batimento descendente.
Movimento de braços
Fase aquática
Fase aérea
O movimento ascendente
O final da acção propulsora começa antes das mãos do nadador alcançar a superfície e
antes da extensão completa dos braços do nadador. A liberação da função propulsora na
medida que as mãos passam a medida da coxa. Neste momento, o nadador gira as
palamas para dentro para que as mãos possam deslizar para cima e para fora da água
pelo seu borde mínimo de resistência. A recuperação deveria ser rápida mais não
precipitada. Os nadadores devem ter suficiente tempo para colocar as suas pernas na
posição do movimento descente da primeira pernada antes que os seus braços entrem a
água.
Provas de Nado Livre: 50m, 100m, 200m, 400m, 800m (somente feminino) e
1500m (somente masculino);
Provas de Nado Costas: 50m (não olímpico), 100m e 200m;
Provas de Nado Peito: 50m (não olímpico), 100m e 200m;
Provas de Nado Borboleta: 50m (não olímpico), 100m e 200m;
Provas de Nado Medley: 200m (50m cada estilo) e 400m (100m cada estilo);
Provas de Revezamento: 4x100m livre (100m cada integrante da equipe),
4x200m livre (200m cada) e 4x100m medley (100m para cada integrante e um
estilo por nadador).
No estilo de Crol, o nadador deve manter o corpo numa posição o mais horizontal
possível. Para além da posição da cabeça e da cintura escapular, anteriormente descritas,
os nadadores mantêm a região lombar e pélvica submersas, imediatamente abaixo da
superfície. Os membros inferiores devem estar o mais próximo possível da superfície,
sendo que a posição destes varia de acordo com a flexibilidade de cada nadador para
executar os batimentos. Um nadador com pouca flexibilidade nos tornozelos realiza um
batimento mais profundo, pois necessita de flexionar mais o joelho. A profundidade do
batimento dos pés não deve ultrapassar o ponto mais fundo do trajecto subaquático das
mãos.
NO ESTILO DE COSTAS
No estilo de Costas, o nadador desloca-se numa posição dorsal o mais horizontal
possível. Relativamente á posição da cabeça, esta encontra-se ligeiramente levantada,
formando um ângulo de aproximadamente 45º graus entre o olhar do nadador e a
superfície da água. Durante o nado, a cabeça não deve realizar movimentos laterais ou
horizontais, permanecendo estática independentemente dos movimentos do resto do
corpo.
1. Inicio da tracção dos membros superiores: durante esta fase, o nadador encontrasse
estendido, com o corpo numa posição horizontal, que permite não perder velocidade
depois da pernada e um deslize mais uniforme.
1º Parte da recuperação dos membros superiores e inferiores: o corpo, durante esta parte
da recuperação, oferece uma grande resistência à água. De maneira a minimizar esta
resistência é necessário que o tronco e a coxa se encontrem alinhados e com a mínima
inclinação possível, enquanto que os membros superiores se deslocam sobre a
superfície, pois grande parte das costas está sobre a água.
Estilo Mariposa
Conclusão
A natação, acto de nadar, existe há milênios. O homem, por não ser nemaquático nem
anfíbio, desenvolveu habilidades que o tornasse capaz de nadar para retirar sua
sobrevivência das águas de rios, lagos e mares. Definir o momento exato do surgimento
da natação é impossível. No entanto, devemos crer que esse processo começou a partir
das primeiras habitações à beira de lagos e rios, nos tempos mais remotos, quando a
sobrevivência do homem dependia disso, seja na busca por alimentos ou na fuga de um
perigo em terra. De fato, sabe-se que os povos da Antiguidade eram grandes nadadores:
registros mostram que no Antigo Egito, em 3000 a.C., os filhos dos nobres aprendiam a
nadar desde cedo. O registro mais antigo sobre a natação remonta às pinturas rupestres
de cerca de 7.000 anos atrás.