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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
2.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha de recomendações: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução....................................................................................................................................1
Objectivos....................................................................................................................................1
Gerais...........................................................................................................................................1
Específicos...................................................................................................................................1
Metodologia.................................................................................................................................1
Tipos de Pesquisa.........................................................................................................................2
Considerações Finais..................................................................................................................15
Referências Bibliográficas.........................................................................................................16
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Introdução
Um dos elementos primordiais na definição de tipos de pesquisa é a forma pelos quais os dados
serão recolhidos e as fontes dessa recolha. Na pesquisa há que fazer perguntas primordiais tais
como: qual vai ser a interferência do pesquisador na colecta dos dados e onde estes serão
colectados.
Segundo Köche (1997) a mesma facilidade não acontece na pesquisa experimental em ciências
sociais. Se, por exemplo, tivesse a intenção de avaliar a influência da titulação académica sobre o
rendimento escolar dos alunos de ensino médio na disciplina de matemática, poderia seleccionar
os níveis de formação dos professores (ensino médio, superior, mestrado ou doutorado, por
exemplo), mas teria dificuldades em determinar as variáveis, pois sabe-se que na aprendizagem
podem interferir variáveis como: inteligência, motivação, domínio, condições familiares, etc., o
que tornaria difícil a manipulação e a solução do problema.
Objectivos
Gerais
Falar dos tipos de pesquisas quanto aos procedimentos e fontes.
Específicos
Classificar as pesquisas quanto aos procedimentos de colecta de dados;
Classificar as pesquisas quanto as fontes de informação;
Distinguir as experimentais, quase-experientais e não experimentais.
Metodologia
Uso do Modulo da UCM de Mic (manual tronco comum) e alguns manuais recomendados pelo
tutor.
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Tipos de Pesquisa
1. Pesquisas experimentais
As pesquisas experimentais são aquelas nas quais o pesquisador
Essas pesquisas são mais adequadas nas ciências naturais e mais complicadas nas ciências
humanas, pela dificuldade de se fazer a manipulação das pessoas.
Nas ciências naturais são usuais as experiências com animais como forma de busca de soluções
para enfermidades, que resultam na obtenção de vacinas e outras formas de tratamento. Neste
sentido, segundo Severino (2007) o pesquisador escolhe determinadas variáveis e testa se elas
funcionam, utilizando formas de controlo.
Vejamos um exemplo, sugerido por Köche (1997), de pesquisa experimental da agricultura: o
investigador pretende identificar o tipo de semente de trigo que tem maior produtividade para ser
cultivado em Niassa; a partir dos conhecimentos que têm o pesquisador determina as principais
variáveis, tais como – o tipo de solo, a qualidade e quantidade do adubo, os tipos de insecticidas
a aplicar, temperatura, clima, húmidade e época do ano a plantar. Assim, o pesquisador prepara o
terreno e testa cada uma das variáveis acima citadas, avaliando-se a produtividades das
sementeiras.
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Assim Köche (1997:123) reiteira que a principal característica é “a manipulação a priori das
variáveis independentes e o controle das variáveis estranhas”.
No caso do exemplo anterior, referente a pesquisa experimental na agricultura é fácil determinar
a variável independente, que é o tipo de semente e a dependente que é a produtividade.
Segundo Köche (1997) a mesma facilidade não acontece na pesquisa experimental em ciências
sociais. Se, por exemplo, tivesse a intenção de avaliar a influência da titulação académica sobre o
rendimento escolar dos alunos de ensino médio na disciplina de matemática, poderia seleccionar
os níveis de formação dos professores (ensino médio, superior, mestrado ou doutorado, por
exemplo), mas teria dificuldades em determinar as variáveis, pois sabe-se que na aprendizagem
podem interferir variáveis como: inteligência, motivação, domínio, condições familiares, etc., o
que tornaria difícil a manipulação e a solução do problema.
Para Kerlinger (1985, apud KÖCHE: 1997:125) a pesquisa experimental apresenta três
vantagens:
a) A possibilidade de manipulação das variáveis. Isso pode proporcionar o controlo das
experiências e um estudo mais detalhado da relação entre as variáveis (isoladamente ou em
conjunto);
b) A flexibilidade das situações em que ocorre a experiência. O que permite um maior ganho na
testagem das várias hipóteses e;
c) A possibilidade de replicar os experimentos. O que pode ampliar e facilitar a participação da
comunidade científica na sua avaliação.
Uma das grandes desvantagens é a falta da generalização, pois um resultado da uma pesquisa
experimental de laboratório, nem sempre corresponde ao resultado do que acontece no campo,
onde estão presentes variáveis naturais e de difícil controlo.
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2. Pesquisas Quase-Experimentais
Teixeira (2000) classifica a pesquisa quase-experimental como sendo as que o pesquisador pode
intervir de forma activa na colecta dos dados, todavia não controla as variáveis, podendo a
amostra não ser aleatória.
Praticamente, é o meio-termo entre a pesquisa experimental e não experimental. Seu grau de
utilização tanto nas ciências sociais como nas ciências naturais é baixo.
3. Pesquisas não-experimental
A pesquisa não experimental estuda as relações entre duas ou mais variáveis de um dado
fenómeno ou evento sem manipulá-las.
Partindo do exemplo anterior, o da avaliação da semente de tipo que apresenta maior
produtividade para Niassa, na perspectiva da pesquisa não-experimental deveria se investigar as
amostras de agricultores que cultivam trigo, e a partir de instrumentos próprios poderia ser
realizada o registo de tipo e quantidade de semente, o solo, a irrigação, níveis de chuva,
adubação e outras variáveis que interferem na produção. E finalmente através de análise dos
dados poderia ser avaliada a relação entre semente e produtividade (KÖCHE: 1997).
A diferença é que na pesquisa experimental o processo foi feito em um laboratório (no caso em
uma machamba preparada para tal) e as variáveis foram manipuladas com vista a encontrar a
melhor relação semente produtividade. Isso não acontece na pesquisa não-experimental, pois o
pesquisador não manipula nenhuma das variáveis.
b) Estudo de Caso: quanto os dados são construídos sobre a realidade do dia-a-dia e natural dos
pesquisados;
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c) Pesquisa participante: quanto os dados são construídos sobre o dia-a-dia dos indivíduos,
permitindo a participação do pesquisador na situação, intervindo, mudando e propondo;
d) Pesquisa acção: quando os dados são construídos sobre a realidade natural dos pesquisados,
que se relacionam com o pesquisador com vista a autonomia e emancipação;
g) Pesquisa Metodológica: que são as que abordam sobre métodos de pesquisa, de colecta e
análise de dados.
Algumas dessas pesquisas pela sua importância e grau de utilização nas ciências sociais e
humanas serão desenvolvidas em unidades posteriores.
Para Köche (1997:124) o que vai determinar a utilização da pesquisa experimental ou não
experimental na investigação de um problema são os seguintes factores; “natureza o problema e
de suas variáveis, fontes de informação, recursos humanos, instrumentos financeiros disponíveis,
capacidade do investigador, consequências éticas e outros”.
Como já foi dito anteriormente, nas áreas das ciências humanas e sociais, além dos problemas
éticos a dificuldade na operacionalização da manipulação das variáveis aumentam tornam mais
difícil a aplicação da pesquisa experimental, atendendo, por exemplo que não pode conseguir
aumentar ou diminuir a inteligência de um estudante.
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Neste sentido, a colecta de dados é feita nas “condições naturais em que os fenómenos ocorrem,
sendo assim observados sem a intervenção e manuseio por parte do pesquisador” (SEVERINO:
2007:123).
Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objectivo de conseguir informações e/ou
conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese,
que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenómenos ou as relações entre eles.
Em segundo lugar, de acordo com a natureza da pesquisa, deve-se determinar as técnicas que
serão empregadas na colecta de dados e na determinação da amostra, que deverá ser
representativa e suficiente para apoiar as conclusões.
Por último, antes que se realize a colecta de dados é preciso estabelecer tanto as técnicas de
registo desses dados como as técnicas que serão utilizadas em sua análise posterior.
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estabelecer a amostra correlacionada com a área de pesquisa e o universo de seus componentes;
d) estabelecer os grupos experimentais e de controlo; e) introduzir os estímulos; f) controlar e
medir os efeitos.
Para Tripodi et al. (1975:42-71), as pesquisas de campo dividem-se em três grandes grupos:
quantitativo-descritivos, exploratórios e experimentais, com as respectivas subdivisões.
Subdividem-se em:
a) Estudos de verificação de hipótese - são aqueles estudos quantitativo-descritivos que
contêm, em seu projecto de pesquisa, hipóteses explícitas que devem ser verificadas. Essas
hipóteses são derivadas da teoria e, por esse motivo, podem consistir em declarações de
associações entre duas ou mais variáveis, sem referência a uma relação causal entre elas;
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da teoria. Empregam larga gama de procedimentos que podem aproximar-se do projecto
experimental;
d) Estudos de relações de variáveis - são uma forma de estudos quantitativo- descritivos que
se referem à descoberta de variáveis pertinentes a determinada questão ou situação, da
mesma forma que à descoberta de relações relevantes entre variáveis. Geralmente, nem
hipóteses preditivas (ante factum) nem perguntas específicas são a priori formuladas de
modo que se inclui no estudo grande número de variáveis potencialmente relevantes e o
interesse se centraliza em encontrar as de valor preditivo.
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Dividem-se em:
b) Estudos usando procedimentos específicos para colecta de dados – os estudos que usam
procedimentos específicos para colecta de dados para o desenvolvimento de ideias são aqueles
estudos exploratórios que utilizam exclusivamente um dado procedimento, como, por exemplo,
análise de conteúdo, para extrair generalizações com o propósito de produzir categorias
conceituais que possam vir a ser operacionalizadas em um estudo subsequente. Dessa forma, não
apresentam descrições quantitativas exactas entre as variáveis determinadas;
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desenvolvidos tanto "em campo", ou seja, no ambiente natural, quanto em laboratório, onde o
ambiente é rigorosamente controlado.
As vantagens seriam:
a) Acúmulo de informações sobre determinado fenómeno, que também podem ser analisadas por
outros pesquisadores, com objectivos diferentes.
b) Facilidade na obtenção de uma amostragem de indivíduos, sobre determinada população ou
classe de fenómenos.
Desvantagens:
a) Pequeno grau de controlo sobre a situação de colecta de dados e a possibilidade de que
factores, desconhecidos para o investigador, possam interferir nos resultados.
b) O comportamento verbal ser relativamente de pouca confiança, pelo fato de os indivíduos
poderem falsear suas respostas.
Entretanto, muita coisa pode ser feita para aumentar as vantagens e diminuir as desvantagens;
por exemplo: lançar mão dos pré-testes, utilizar instrumental mais completo etc.
Diversas ciências e ramos de estudo utilizam a pesquisa de campo para o levantamento de dados;
entre elas figuram a Sociologia, a Antropologia Cultural e Social, a Psicologia Social, a Política,
Serviço Social e outras.
Quatro aspectos devem ser levados em consideração: objecto, objectivo, instrumental e técnicas.
Especificamente, os de estudo tanto podem ser pessoas ou animais, quanto vegetais ou minerais.
Na pesquisa de laboratório, com pessoas, estas são colocadas em ambiente controlado pelo
pesquisador, que efectua a observação sem tomar parte pessoalmente.
c) Pesquisa bibliográfica: são aquelas em que as fontes de informação são obras bibliográficas,
encontradas em livros, teses, dissertações, monografias, arquivos, internet, etc. Pode-se
considerar, que neste tipo de pesquisa o pesquisador alimenta-se de trabalhos de outros
pesquisadores para desenvolver o seu estudo.
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Para Manzo (1971:32), a bibliografia pertinente "oferece meios para definir, resolver, não
somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se
cristalizaram suficientemente" e tem por objectivo permitir ao cientista "o reforço paralelo na
análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações" (Trujillo, 1974:230). Dessa
forma, a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo
assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a
conclusões inovadoras.
Conteúdo e Orientação - vários tipos de investigação podem ser levados a cabo sob este
aspecto: tendências e espaço dedicados à política nacional e internacional, fatos diversos,
notícias locais, esporte, acontecimentos policiais, publicidade etc., como se trata de questões
relativas à população, como educação, saúde etc., tom da mensagem, pessimismo,
optimismo, sentimentalismo etc;
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• Difusão e Influência - pode-se verificar a zona geográfica de distribuição e o tipo de
população que é influenciada; a correlação entre posições do órgão e os resultados eleitorais; o
prestígio do editorialista e outros profissionais que assinam suas matérias; o que as pessoas mais
lêem e a influência que sobre elas exercem as opiniões expressas e as informações;
Grupos de Interesses - na chamada imprensa alternativa e a específica de categorias
profissionais pode-se verificar como estes grupos sociais apresentam as ideias dos dirigentes
sobre seus objectivos, a actuação dos poderes públicos, os interesses regionais, nacionais e
até internacionais etc.
B) Meios audiovisuais - de certa forma, o que ficou dito para a imprensa escrita pode ser
aplicado para os meios audiovisuais, rádio, filmes, televisão.
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C) Material cartográfico - variará segundo o tipo de investigação que se pretende. Entre os mais
importantes que se pode consultar figuram os seguintes:
Mapa com divisão política e administrativa;
Mapa hidrográfico;
Mapa de relevo;
Mapa climatológico;
Mapa ecológico;
Mapa etnográfico;
Mapa de densidade de população;
Mapa de rede de comunicação.
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Considerações Finais
Como já foi dito anteriormente, nas áreas das ciências humanas e sociais, além dos problemas
éticos a dificuldade na operacionalização da manipulação das variáveis aumentam tornam mais
difícil a aplicação da pesquisa experimental, atendendo, por exemplo que não pode conseguir
aumentar ou diminuir a inteligência de um estudante.
Avaliação da semente de tipo que apresenta maior produtividade para Niassa, na perspectiva da
pesquisa não-experimental deveria se investigar as amostras de agricultores que cultivam trigo, e
a partir de instrumentos próprios poderia ser realizada o registo de tipo e quantidade de semente,
o solo, a irrigação, níveis de chuva, adubação e outras variáveis que interferem na produção. E
finalmente através de análise dos dados poderia ser avaliada a relação entre semente e
produtividade (KÖCHE: 1997).
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Referências Bibliográficas
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