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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

História e Evolução da Educação Especial e Educação física adaptada

Nome do Estudante: Argentino Paulino Luís

Código: 708239346

Curso: Licenciatura em Ensino de Educação

Física e Desporto

Disciplina: Base da Educação física


especial/Adaptada

Ano de frequência: I

Docente: Clemente Afonso


Matsinhe

Maputo, Setembro de 2023


Folha de feedback

Categorias Indicadores Padrões Classificação


Pontuação Nota Subtotal
máxima do
Tutor

 Capa 0.5
Estrutura  Índice 0.5
 Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização 1.0
Introdução (Indicação clara do
problema)
 Descrição dos objecto 1.0
de trabalho
Conteúdo  Metodologia adequada 2.0
ao projecto
 Articulação e domínio 2.0
do discurso académico
(expressão escrita
cuidada,
coerência/coesão
textual)
Analise e discussão
 Revisão bibliográfica 2.0
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0

Conclusão  Contributos teóricos 2.0


práticos
Aspectos gerais Formatação  Paginação, tipo e 1.0
tamanho de letra,
paragrafo, espaçamento
entre linha
Referencias, Normas  Rigor e coerência das 4.0
Bibliográficas APA6ª edição citações/referencias
em citações e bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchido pelo tutor

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Índice

1. Introdução..................................................................................................................1
1.2. Objectivos:..............................................................................................................1
1.2.1. Objectivo Geral....................................................................................................1
1.2.2. Objectivo Específico............................................................................................1
1.3. Metodologia............................................................................................................1
II. Fundamentação teórica..............................................................................................2
2.1. Histórica e evolução da Educação Especial e Educação Física Adaptada.............2
2.1.1. A Educação Especial...........................................................................................3
2.1.2. Educação Física Adaptada...............................................................................3
2.1.3. Atendimento Educacional Especializado.........................................................4
2.1.4. Comentário na prespectiva da Educação Física Adaptada...............................4
2.2. A Educação Especial na atualidade........................................................................4
2.2.1. A possibilidade que as escolas do meu distrito oferecem para a
implementação das adaptações curriculares para responder as necessidades
educativas especiais são.............................................................................................5
2.2.2. Importância concedida ao Diagnóstico Psicopedagógico e implicações para a
prática pedagógica na disciplina de Educação Física................................................6
2.2.3. As duas (2) tarefas e 2 indicações metodológicas para a aula de Educação
Física para crianças com deficiência auditiva............................................................7
1. Necessidades educativas intelectuais:....................................................................8
2. Necessidades educativas auditivas:........................................................................8
3. Necessidades educativas visuais:...........................................................................9
4. Necessidades educativas motoras:.........................................................................9
1º. Atividade: Circuito Sensorial........................................................................10
2º. Atividade: Jogos cooperativos inclusivos.....................................................11
III. Conclusão...............................................................................................................12
IV. Referencias bibliográfica.......................................................................................13
1. Introdução

O presente trabalho é fruto de uma compilação de vários artigos disponibilizados pela


Universidade Católica de Moçambique e uma parte da exploração de outros encontrados
na internet para suporte e consulta no processo de retenção de matérias relacionado com
o tema do trabalho.

1.2. Objectivos:

1.2.1. Objectivo Geral

 Falar da História e Evolução da Educação Especial e Educação física adaptada

1.2.2. Objectivo Específico

 Conhecer o marco histórica e evolução da Educação Especial e Educação Física


Adaptada;
 Descrever a Educação Especial e Educação Física Adaptada

1.3. Metodologia

Para a efectivação deste trabalho recorreu se a abordagem de natureza qualitativa, visto


que o mesmo envolve o levantamento bibliográfico.

Pesquisa qualitativa: o conceito de pesquisa qualitativa envolve cinco características


básicas que configuram este tipo de estudo: ambiente natural, dados descritivos,
preocupação com o processo, preocupação com o significado e processo de análise
indutivo (BOGDAN & BIKLEN, 2003 apud OLIVEIRA, 2011, p.24).

A pesquisa bibliográfica: é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído,


principalmente, de livros e artigos científicos e é importante para o levantamento de
informações básicas sobre os aspectos direta e indiretamente ligados à nossa temática
(VERGARA (2000) apud OLIVEIRA, 2011, p.40).

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II. Fundamentação teórica

2.1. Histórica e evolução da Educação Especial e Educação Física Adaptada

Historicamente a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento de


indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela educação
regular.

Dentro de tal conceituação, no Brasil, inclui-se em Educação Especial desde o ensino de


pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, passando pelo ensino de jovens e adultos, alunos do campo,
quilombolas e indígenas, até mesmo o ensino de competências profissionais.

Historicamente, a origem da participação de pessoas deficientes que apresentam


diferentes e peculiares condições para a prática das atividades físicas ocorreu em
programas denominados de ginástica médica, na China, cerca de 3 mil anos a.C.
(GORGATTI; COSTA, 2005).

No final do século XIX até a década de 1930, de acordo com Mazzotta (2003), os
programas de atividade física começaram a passar de treinamento físico com orientação
médica para Educação Física (EF) voltada ao esporte, e surgiu a preocupação com a
criança como um todo.

Após a Segunda Guerra Mundial, aumentou o uso de exercícios terapêuticos em


hospitais para a força e função muscular. Centros de convalescença (recuperação que se
segue a doença, operação, traumatismo) e reabilitação foram criados, jogos e esportes
adaptados para amputados, paraplégicos e outros com deficiências maiores tornaram-se
populares (ADAMS, 1985).

Portanto, as atividades físicas para deficientes iniciaram com o intuito de reabilitar


jovens lesionados nas batalhas e foram introduzidas pelo médico (neurologista e
neurocirurgião) Ludwig Guttman, que acreditava ser parte essencial do tratamento
médico para recuperação das incapacidades e integração social. A partir de então, vem
se difundindo pelo mundo todo e hoje exerce papel fundamental na vida dos praticantes.
(ADAMS, 1985; ROSADAS, 1989; WINNICK, 2004).

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2.1.1. A Educação Especial

A Educação Especial é o ramo da Educação, que se ocupa do atendimento e da


educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escola
para surdos, escola para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência mental.
Em cada país, a educação especial realiza-se fora do sistema regular de ensino.

Contudo, a educação especial é uma educação organizada para atender exclusivamente


alunos com determinadas necessidades especiais, algumas escolas dedicam-se apenas a
um tipo de necessidades, enquanto que outras se dedicam a vários. No entanto, o ensino
especial tem sido alvo de críticas, por não promover o convívio entre as crianças
especiais e as demais crianças.

De um modo geral, a Educação Especial lida com aqueles fenômenos de ensino e


aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém tem
entrada na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva.

Os profissionais que actuam em educação especial, destaca-se: Educador Físico,


Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Terapeuta Ocupacional, entre
outros. Sendo assim, é necessário antes de tudo, tornar real os requisitos para que a
escola seja verdadeiramente inclusiva e não excludente.

2.1.2. Educação Física Adaptada

A Educação Física (EF) tem um papel importante no desenvolvimento global dos


alunos, principalmente daqueles com deficiência, tanto no desenvolvimento motor
quanto nos desenvolvimentos intelectual, social e afectivo.

A Educação Física Adaptada é uma parte de Educação Física, cujos objetivos são o
estudo e a intervenção profissional no universo das pessoas que apresentam diferentes e
peculiares condições para a prática das atividades físicas. Seu foco é o desenvolvimento
da cultura corporal de movimento.

Atividades como ginástica, dança, jogos e esportes, conteúdos de qualquer programa de


atividade física, devem ser considerados tendo em vista o potencial de desenvolvimento
pessoal (e não a deficiência em si). (GORGATTI; COSTA, 2005).

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Gorla (1997), cita que a Educação Física Adaptada tem como objetivo, um programa
constituído de diversas atividades, que visam atingir determinados objetivos de acordo
com a idade cronológica e o grau de desenvolvimento dos indivíduos, visando uma
melhoria no rendimento motor, crescimento e saúde.

2.1.3. Atendimento Educacional Especializado

O Atendimento Educacional Especializado é um serviço da Educação Especial na


prespectiva da educação inclusiva, de caráter complementar ou suplementar à formação
dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação, considerando as suas necessidades específicas de forma a promover
acesso, participação e interação nas actividades escolares no ensino regular.

A Educação Especial desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades, em que


todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão ter acesso a uma
educação com qualidade, capaz de responder a todas as suas necessidades.

2.1.4. Comentário na prespectiva da Educação Física Adaptada

A educação física adaptada é uma abordagem importante para garantir que todos os
estudantes tenham acesso ao aprendizado efetivo durante as aulas de educação física, ao
oferecer meios e modos de adaptação é possível atender as necessidades individuais e
proporcionar uma experiencia inclusiva para todos estudantes, isso permite que eles
participem ativamente das actividades físicas de acordo com as suas capacidades e
limitações, promovendo uma educação física inclusiva e equitativa.

2.2. A Educação Especial na atualidade

A Educação Especial na atualidade tem sido presidida por princípios teóricos e


filosóficos emanados da evolução conceitual e da definição de políticas próprias,
enquanto área de conhecimento e campo de atuação profissional, buscando contribuir,
de maneira intencional e planejada, para a superação de uma Educação Especial.

Esta responsabiliza o deficiente ou o seu meio próximo pelas dificuldades de


aprendizagem e de adaptação; exerce uma função segregadora e excludente, e atua
contra os ideais de inclusão e integração social de pessoas com deficiência e a garantia
de sua plena cidadania. (OLIVEIRA, 2006).

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A literatura especializada aponta grandes avanços recentes, mas, ao mesmo tempo,
revela imensas lacunas no conhecimento relativo a problemas que envolvem os
indivíduos especiais, suas famílias, a escola e a comunidade; problemas cuja solução
depende de investigação científica e de intervenção que seja cientificamente embasada e
avaliada (MENDES, 2006).

educação inclusiva é hoje um fenômeno que requer posicionamento ideológico, em


especial por, se tratar de uma ideologia importada de países desenvolvidos, que
representa um alinhamento ao modismo, pois não se tem lastro histórico na realidade
brasileira que a sustente; não se pode negar que na perspectivas filosófica a inclusão é
uma questão de valor, ou seja, é um imperativo moral, e nem questioná-la dentro da
ética vigente nas sociedades ditas democráticas, onde não se pode descartar que a
adoção de diretrizes baseadas na educação inclusiva pode ser a única estratégia política
com potencial para garantir o avanço necessário na Educação Especial brasileira.
(OLIVEIRA, 2006).

2.2.1. A possibilidade que as escolas do meu distrito oferecem para a


implementação das adaptações curriculares para responder as necessidades
educativas especiais são

As Adaptações Curriculares referem-se às aprendizagens ou competências, atitudes,


materiais pedagógicos, ambientes e actividades que são associadas de forma inequívoca
e culturalmente adotadas e respeitadas para uma determinada faixa etária.

As escolas do meu distrito oferecem várias possibilidades para a implementação das


adaptações curriculares em respostas as necessidades educativas especiais:

 Avaliação individualizada: realizar avaliações personalizadas para identificar


as necessidades educativas especificas de cada aluno permitindo que as
adaptações sejam direcionadas de forma precisa;
 Planejamento colaborativo: envolve professores, pais e profissionais e apoio
para desenvolver um plano de adaptação curricular que atenda as necessidades
individuais do aluno.
 Acesso a recursos e materiais adaptados: disponibilizar recursos e materiais
didáticos adaptados, como material em braille textos ampliados, tecnologia ou

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audiolivros, garantindo que os alunos possam a cessar o conteúdo de forma
adequada.
 Flexibilidade nas estratégias de ensino: permitir que os professores adotem
estratégias de ensino flexível, personalizadas e diferenciadas de acordo com as
necessidades do aluno, proporcionando um ambiente inclusivo e propicio ao
aprendizado.
 Apoio individualizado: oferecer suporte individualizado, como
acompanhamento de um professor de apoio, para auxiliar os alunos durante as
aulas e em suas actividades educativas, garantido seu pleno engajamento e
participação
 Formação e capacitação: realizar programas de formação e capacitação para os
professores, preparando os para a implementação das adaptações curriculares e o
entendimento as necessidades educativas especiais dos alunos.

2.2.2. Importância concedida ao Diagnóstico Psicopedagógico e implicações para a


prática pedagógica na disciplina de Educação Física.

O diagnóstico psicopedagógico tem uma importância fundamental na prática


pedagógica na disciplina de educação física. Ele fornece informações valiosas sobre as
características, habilidades, dificuldades e necessidades educativas específicas de cada
aluno, permitindo que os professores planejem e adaptem as atividades de forma a
atender às necessidades individuais.

Algumas implicações da avaliação psicopedagógica na prática pedagógica em educação


física incluem:

 Adaptação das atividades: Com base no diagnóstico, os professores podem


fazer adaptações nas atividades físicas e desportivas para que sejam acessíveis a
todos os estudantes, levando em consideração suas habilidades motoras,
cognitivas e emocionais.
 Individualização do ensino: O diagnóstico psicopedagógico permite que os
professores personalizem o ensino, considerando as necessidades de cada aluno.
Eles podem fornecer instruções individuais, ajustar o nível de dificuldade das
atividades ou propor estratégias de ensino diferenciadas.
 Intervenção precoce: Identificar precocemente os desafios ou dificuldades dos
alunos por meio do diagnóstico psicopedagógico permite que os professores

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intervenham de forma adequada e efetiva, oferecendo suporte e recursos
adicionais desde o início.
 Promoção da inclusão: compreender as necessidades e habilidades dos alunos
por meio do diagnóstico psicopedagógico permite que os professores promovam
um ambiente inclusivo na aula de educação física, garantindo a participação
plena e igualdade de oportunidades para todos.
 Orientação e suporte aos pais: o diagnóstico psicopedagógico também é
essencial para fornecer orientação e apoio adequado aos pais, permitindo que
eles compreendam as necessidades educativas especiais de seus filhos e
colaborem com a escola para o seu desenvolvimento acadêmico e emocional.

Em resumo, o diagnóstico psicopedagógico na disciplina de educação física é de


extrema importância, pois proporciona informações que direcionam as estratégias de
ensino e adaptações necessárias para atender às necessidades educativas de cada aluno,
promovendo a inclusão e o progresso de todos.

2.2.3. As duas (2) tarefas e 2 indicações metodológicas para a aula de Educação


Física para crianças com deficiência auditiva.

Tarefa 1: Jogo de Comunicação

Objetivo: Estimular e desenvolver a comunicação e a percepção visual em crianças com


deficiência auditiva.

Metodologia: Dividir a turma em equipes de 2 ou 3 alunos. Uma criança de cada equipe


deve receber um objeto ou mensagem que deve ser repassado para o outro membro da
equipe em uma distância determinada. O membro que recebeu deve então retornar para
o outro membro da equipe e passar a mensagem ou objeto novamente. A equipe que
concluir a atividade primeiro, sem deixar cair o objeto ou fazer a transmissão da
mensagem incorretamente, é a vencedora.

Indicação metodológica: A utilização de recursos visuais, como imagens, gestos e


sinais, para orientar as crianças sobre as regras e movimentos do jogo, deve ser
priorizada. É importante que o professor faça a mediação e esclareça as dúvidas através
de gestos e sinais.

Tarefa 2: Dança com Libras

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Objetivo: Desenvolver a percepção musical e a expressão corporal e linguística em
crianças com deficiência auditiva.

Metodologia: O professor escolhe uma música adequada e ensina aos alunos a letra e a
tradução da música em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Os alunos, em seguida, são
convidados a dançar enquanto cantam e sinalizam a música.

Indicação metodológica: O professor deve garantir que as crianças estejam confortáveis


com a música, a letra e a sinalização antes de iniciar a dança. É importante que o
professor modele e pratique os sinais com as crianças para garantir que todos estejam
sincronizados e possam seguir o ritmo da música. Além disso, o professor pode usar
luzes, sinalizadores ou marcadores visuais para ajudar as crianças a acompanhar a
música e a coreografia.

2.2.4. É importante caracterizar os alunos com necessidades educativas intelectuais,


auditivas, visuais e motoras, levando em consideração suas causas, classificação, sinais
de alerta e princípios de aprendizagem específicos para cada necessidade educativa.
Aqui está uma descrição geral dessas características:

1. Necessidades educativas intelectuais:

 Causas: As necessidades educativas intelectuais podem ser causadas por fatores


genéticos, problemas de saúde, lesões cerebrais, transtornos do
desenvolvimento, entre outros.
 Classificação: Os alunos com necessidades educativas intelectuais são
classificados em diferentes níveis de acordo com o grau de deficiência
intelectual.
 Sinais de alerta: Dificuldades significativas no desenvolvimento cognitivo,
habilidades de comunicação limitadas, dificuldades na aprendizagem acadêmica,
necessidade de apoio adaptado e orientação.
 Princípios de aprendizagem: Métodos de ensino estruturados, uso de materiais
concretos, reforço positivo, repetição sistemática, adaptação de atividades e
avaliação individualizada.

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2. Necessidades educativas auditivas:

 Causas: As necessidades educativas auditivas podem ser causadas por perda


auditiva congênita, lesões no ouvido, infecções, problemas de desenvolvimento
ou condições médicas específicas.
 Classificação: Os alunos com necessidades educativas auditivas podem ser
categorizados com base no grau de perda auditiva e na necessidade de
dispositivos de amplificação, como aparelhos auditivos ou implantes cocleares.
 Sinais de alerta: Dificuldades na compreensão oral, fala atrasada, falta de
resposta a estímulos sonoros, dificuldade de comunicação em ambientes
ruidosos.
 Princípios de aprendizagem: Uso de recursos visuais, suporte de tecnologia
assistiva para comunicação, estratégias de comunicação alternativa, uso de
intérpretes de língua de sinais (se necessário) e adaptação de instruções e
materiais.

3. Necessidades educativas visuais:

 Causas: As necessidades educativas visuais podem ser causadas por deficiências


visuais congênitas, traumas oculares, doenças oculares, distúrbios genéticos ou
problemas de saúde associados.
 Classificação: Os alunos com necessidades educativas visuais podem ter
diferentes níveis de perda de visão, desde baixa visão até cegueira total.
 Sinais de alerta: Dificuldades na leitura de letras e números pequenos,
dificuldades para enxergar detalhes, falta de contato visual, movimentação
desajeitada ou cautelosa.
 Princípios de aprendizagem: Uso de materiais e recursos táteis, audição e fala
reforçadas, uso de tecnologia assistiva para acesso a informações visuais,
treinamento de orientação e mobilidade.

4. Necessidades educativas motoras:

 Causas: As necessidades educativas motoras podem ser causadas por condições


neuromusculares, lesões cerebrais, deficiências físicas congênitas, distúrbios
genéticos ou problemas de saúde específicos.

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 Classificação: Os alunos com necessidades educativas motoras podem
apresentar diferentes graus de limitações e comprometimentos físicos.
 Sinais de alerta: Dificuldades em realizar atividades motoras básicas, falta de
coordenação, dificuldades na mobilidade, necessidade de assistência para
realizar tarefas diárias.
 Princípios de aprendizagem: Uso de estratégias adaptadas de acessibilidade
física, uso de equipamentos auxiliares, adaptação de atividades motoras e ênfase
no desenvolvimento de habilidades funcionais.

É importante ressaltar que cada aluno é único e pode apresentar uma combinação de
necessidades educativas especiais. Um planejamento pedagógico individualizado e o
apoio de profissionais especializados são cruciais para atender às suas necessidades
específicas e promover sua aprendizagem e inclusão educacional.

2.2.5. Aqui estão duas atividades que podem ser implementadas nas aulas de educação
física, levando em consideração alunos com necessidades educativas intelectuais,
auditivas, visuais e motoras:

1.º. Atividade: Circuito Sensorial

Objetivo: Promover o desenvolvimento sensorial e motor dos alunos com NEE,


incentivando a exploração e consciência corporal.

Descrição: Crie um circuito sensorial com diferentes estações, cada uma estimulando
um sentido específico. Por exemplo:

 Estação tátil: coloque diferentes texturas em recipientes, como areia, cascalho,


algodão, ou pedaços de velcro. Os alunos podem explorar as texturas com as
mãos ou pés descalços.
 Estação visual: pendure diferentes tecidos coloridos ou objetos brilhantes em
uma área do circuito para que os alunos observem e interajam com eles.
 Estação auditiva: coloque caixas de som com músicas suaves, sons da natureza
ou sons rítmicos em um local do circuito.
 Estação motora: estabeleça uma área com obstáculos leves, como cones ou
bastões, para que os alunos se movam e experimentem diferentes direções e
ritmos de movimento.

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2.2.6. A adaptação para alunos com NEE pode incluir orientação verbal, redução ou
aumento do nível de dificuldade das atividades, uso de recursos visuais ou táteis para
apoio na compreensão e execução dos movimentos.

2.º. Atividade: Jogos cooperativos inclusivos

Objetivo: Promover a interação social, cooperação, comunicação e trabalho em equipe


entre todos os alunos, independente das suas habilidades individuais.

Descrição: Organize jogos cooperativos em que todos os alunos possam participar,


independentemente de suas habilidades físicas, motoras ou sensoriais. Alguns exemplos
de jogos inclusivos são:

 Boliche humano: Os alunos formam uma corrente humana para derrubar pinos
utilizando uma bola leve.
 Futebol com balões: Os alunos jogam futebol usando balões, que são mais lentos
e fáceis de chutar e controlar.
 Dança circular: Os alunos formam uma roda e dançam seguindo uma
coreografia simples e ritmos musicais diversos.

Essas atividades podem ser adaptadas de acordo com as necessidades individuais dos
alunos, fornecendo apoio adicional ou modificando regras para garantir a participação
de todos.

Além disso, a participação de alunos sem NEE pode promover a sensibilização e a


empatia, contribuindo para a construção de uma relação de inclusão e aceitação na sala
de aula e na sociedade em geral.

É importante lembrar que essas são apenas sugestões e que é necessário adaptá-las de
acordo com a realidade de cada escola e das necessidades específicas dos alunos
envolvidos.

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III. Conclusão

Com este trabalho chegou-se a concluir que a Educação Especial se desenvolve em


torno da igualdade de oportunidades, em que todos os indivíduos, independentemente
das suas diferenças, deverão ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de
responder a todas as suas necessidades.

A Educação Física Adaptada possibilita ao educando a compreensão de suas limitações


e capacidades, auxiliando-o na busca de uma melhor adaptação ao meio.

A educação física adaptada tem como objectivo, um programa constituído de diversas


actividades, que visam atingir determinados objetivos de acordo com a idade
cronológica e o grau de desenvolvimento dos indivíduos, visando uma melhoria no
rendimento motor, crescimento e saúde.

Adaptações curriculares é um conjunto de modificações ao currículo comum que se


efectuam para dar uma resposta adequada aos alunos com Necessidades Educativas
Diversificadas, sendo algumas delas consideradas especiais.

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IV. Referencias bibliográfica

MAZZOTTA, M. J. S. (2003). Educação Especial no Brasil: História e Políticas


Públicas. 4 ed. São Paulo: Cortez.

MENDES, E.G. A Educação Inclusiva e a Universidade Brasileira. Disponível em


http://www.ines.org.br/paginas/revista/espaco18/Debate01.pdf. A cessado em 10 de
Setembro de 2023.

OLIVEIRA, Maxwell Ferreira. (2011). Metodologia científica: um manual para a


realização de pesquisas em Administração. Catalão: UFG.

OLIVEIRA, F. F. Dialogando Sobre Educação, Educação Física e Inclusão Escolar.


Disponível em http://www.efdeportes.com/efd51/educa1.htm. A cessado em 10 de
Setembro de 2023.

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