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Índice

Introdução...................................................................................................................................................2
1. Sistema reprodutor...............................................................................................................................3
1.1. Definição.........................................................................................................................................3
1.2. Comparação dos sistemas dos invertebrados...................................................................................4
1.3. Comparação dos sistemas nos vertebrados......................................................................................5
1.4. Ciclo menstrual e regulação hormonal.............................................................................................6
1.5. Gravidez precoce.............................................................................................................................8
1.6. Métodos contraceptivos...................................................................................................................9
2. Sistema reprodutor humano...............................................................................................................10
2.1. Sistema reprodutor masculino........................................................................................................11
2.2. Sistema reprodutor feminino..........................................................................................................12
2.3. Fisiologia do parto.........................................................................................................................14
3. Ontogenese........................................................................................................................................15
3.1. Desenvolvimento embrionário do homem.....................................................................................16
3.2. Anexos embrionários.....................................................................................................................18
3.3. Destino dos folhetos embrionários.................................................................................................19
Constatação...............................................................................................................................................21
Introdução

No presente trabalho, em conjunto num grupo de 10 elementos, pretendemos apresentar as


nossas pesquisas sobre o sistema reprodutor.

Faremos uma comparação dos sistema dos diferentes filos do reino Anomalia, diferenciando e
relacionado suas estruturas e funções.

Visamos um estudo aprofundado do sistema reprodutor humano, onde abordaremos sobre a


estrutura e funções, harmónios, gestação embrionária e ontogenese.
1. Sistema reprodutor

1.1. Definição

O sistema reprodutor, ou aparelho reprodutor ou ainda sistema genital é um conjunto de órgão


que trabalham com a finalidade de reprodução.

Muitas substancias não vivas também São assessoras importantes como os harmónios e
feromonios.

Ao contrario dos outros órgãos, os sexos das espécies diferenciadas muitas vezes apresentam
algumas diferenças significativas, tal diferença que permite a combinação de material genético
entre os dois o quer permite uma maior aptidão genética e sua descendência. Os principais
órgãos reprodutores humanos incluem o pénis, a vulva e as gónadas que produzem os gâmetas,
bem como uma serie de orgaos internos. As doenças do S.R. são muito comuns e diferenciadas,
principalmente doenças transmissiveis.

Varias espécies continuam povoando a terra pela capacidade de reprodução. Logo a reprodução
dos seres vivo garante a continuidade das espécies sem a reprodução haveria ema extinção de
vida na terra.

Nos animais ocorrem dois tipos de reprodução:

Na assexuada, não há participação dos gâmetas, são originados por um só progenitor e são
idênticos a seus antecessores. Pode ocorrer por fragmentação, brotamento e por gemulacao.

Na sexuada, é a principal forma de reprodução nos animais. Aqui, há participação de células


especializadas na reprodução designada gâmetas, ou seja, espermatozóides (masculinos) e óvulos
(feminino).para este processo é necessário que haja fecundação e formação do ovo.

Os gâmetas podem ser produzidos no mesmo animal, no caso dos monoicos, ou em animais
diferentes mas da mesma espécie, no caso dos dioicos. A fecundação pode ser interna, como nos
mamíferos, ou externa, fora do órgão feminino, como nos peixes.

A reprodução sexuada permite a variabilidade genética nos seres dela resultantes, garantindo a
evolução das espécies.
1.2. Comparação dos sistemas dos invertebrados

Os sistemas reprodutores dos invertebrados apresentam constituição variada. A seguir iremos


descrever os sistemas reprodutores dos celenterados, platelmintes e anelidios.

As hidras (celenterados), podem ser espécie dioica ou monoica. Os gâmetas são produzidos por
células intersticiais, os espermatozóides são libertados na agua e nadam encontro dos óvulos que
se encontra junto do corpo da progenitora ou são também libertados na agua. Os gâmetas unem-
se originando o ovo ou zigoto, que se desenvolve e origina um novo ser. No caso da hidra o
desenvolvimento é directo. O embrião liberta-se do corpo da hidra mãe. Ou por regeneração.

FIG:

A planaria (platelmintes), é uma espécie monoica, onde no mesmo animal encontram-se


testículos, gonadas masculinas, e ovários, gonadas femininas. O sistema reprodutor masculino é
constituído por copulador, pénis, gonadas (testículos) e ductos espermaticos. E o feminino é
constituído por gonadas (ovários), ovidutos, glândulas vitelinicas e o poro genital. A forma mais
comum é a regeneracao.

FIG:
A minhoca (anelídeos), são frequentemente hermafroditas com desenvolvimento directo, e a
fecundação é sempre externa. A copula (fecundação) ocorre enquanto dois destes estão
ventralmente unidos e permanecem assim ate a troca recíproca de esperma. Assim cada um
produzirá um anel masculino por contracção do corpo, e este anel passa pelas aberturas sexuais
femininas e será expulso. No exterior formara um casulo protector onde decorrerá a fecundação e
formara um anel branco de onde sairão minhocas sem estágios larvais.

FIG:

1.3. Comparação dos sistemas nos vertebrados

Os vertebrados são na sua maioria dioicos, em caso de surgimento de minóicos esses são
considerados hermafroditas. A fecundação pode ser externa (na maioria dos peixes e anfíbios),
ou interna (repteis, aves e mamíferos). O desenvolvimento pode ser directo, na maioria dos
vertebrados, ou indirecto, nos anfíbios e algumas agnatas.

Nos vertebrados machos, os testículos (gonadas) são constituídos por tubos em forma de
novelos, local em que se formam os espermatozóides são transportados para o exterior por um
canal que desemboca no canal de Wolff. O canal de wolff tem uma dupla função de conduzir
tanto a urina como os espermatozóides.

Nos repteis, aves e mamíferos, o canal de wolff actua apenas como condutor de
espermatozóides formando assim o canal diferente. Os testículos localizam-se numa prega de
pele chamada saco estrotal. Este saco encontra-se no exterior em alguns vertebrados devido ao
facto de os espermatozóides não suportarem a temperatura elevada no interior do corpo dos
mesmos.

Na fêmeas dos vertebrados, os ovários não desembocam no local de wolff. Os óvulos são
conduzidos para o exterior pelos canais de muler. Perto dos ovários, a extremidade dos canais de
muler apresenta-se larga e com cílios, para receber os óvulos depois dos canais de ovulação.

Nos peixes e anfíbios, o canal de muler não apresenta regiões diferenciadas, enquanto que os
repteis, aves e mamíferos, apresenta regiões com funções especificas nomeadamente, trompas
de Falópio, útero e vagina.

Em alguns animais inferiores, incluindo alguns mamíferos primitivos, os canais urinários, os


canais reprodutores e o tubo digestivo, desembocam na cloaca, uma câmara que abre para o
exterior através do ânus. Nos mamíferos superiores, os canais urinários e reprodutores estão
separados do tubo digestivo e formam o seio urogenital. Este encontra-se em posição ventral,
enquanto o ânus, constituinte do tudo digestivo, localiza-se dorsalmente.

1.4. Ciclo menstrual e regulação hormonal

A menstruação é a fase do ciclo menstrual caracterizado pelo sangramento através do canal


vaginal. Ocorre em média a cada 28 dias durante a vida fértil da mulher. A cada menstruação o
útero prepara-se para uma possível gravidez.

Por meio de desenvolvimento e de espaçamento de sua parede interna, caso a gravidez não
ocorra, as células do endometrio se desprendem da parede uterina provocando o rompimento de
pequenos vasos sanguíneos o que origina o sangue da menstruação. A primeira menstruação,
chamada menarcia, ocorre na puberdade geralmente entre os 10 e s 17 anos.

Durante o período em que o óvulo se desenvolve no ovários, há alterações correspondentes nos


tecidos que revestem o útero. Essas modificações são acompanhadas por variação na produção
de harmónios sexuais. O ciclo menstrual compreende 3 fases:

 1-fase folicular, ocorre nos primeiros 14 dias do ciclo; neste período um folículo
desenvolve-se e atinge a fase do folículo maduro, designada fase Graff, graças a acção do
Harmónios Folículo Estimulantes (FSH), há libertação do astrogenio e ocorre então a
anulação (libertação do óvulo). Por volta do 14º dia a parede do óvulo rompe-se,
libertando assim o óvulo que é colhido pelo pavilhão da trompa ou canal uterino e é
encaminhado para o útero.
 2-fase do corpo amarelo, com a mesma duração da anterior. O folículo que libertou o
óvulo, transforma-se em um corpo amarelo ou púteo pela acção do homonalotamizante
(LH) produzido pé hipófise. O corpo amarelo produz uma pequena quantidade de
astrogenio e progestetrona. Ao fim de 14 dias, o corpo amarelo é reabsorvido se não
ocorrer gravidez ou mantém-se por alguns meses caso esta ocorra.
 3-ciclo uterino, neste período as alterações hormonais provocam a desintegração do
óvulo não fecundado e do endometrio, resultando resultando numa carga de sangue
proveniente do rompimento dos vasos sanguíneos designado de menstruação. Passado 9
dias o endometrio se reconstrói e em 14 dias, somando 5 aos 9, aumenta de espessura
pois os vasos sanguíneos, e as granulas continuam a desenvolver-se. No fim, o útero está
novamente preparado para receber um novo óvulo fecundado, mas se não acontecer,
ocorre novamente a menstruação.

FIG:

No inicio da puberdade também dá-se a secreção de dois harmónios por uma pequena glândula, a
hipófise, também conhecida como pituraia, localizada sob o encéfalo: o Harmónio Lutinisante ou
LH, e o Harmónio Folículo Estimulante ou FSH. São chamados geralmente de gonadostrofinas
uma vez que actuam sobre as gonadas tanto as femininas como as masculinas.

No corpo feminino as gonadotrofinas actuam sobre os ovários, estimulando-os a produzir os


principais harmónios femininos: o estrogeno e a progesterona. Esses harmónios são responsáveis
pelo surgimento das mamas, um maior acumulo de gordura nas regiões dos quadris e coxas, o
surgimento do interesse sexual, amadurecimento do sistema reprodutor, incluindo o aumento do
útero e dos ovários e por fim, a primeira menstruação e o inicio do período fértil feminino. Após
a primeira menstruação, a produção de harmónios sexuais femininos mantêm-se constante por 40
anos.

Climatérico diminuição da produção do estrogenio e progesterona até que o corpo pare de


produzi-los, por volta dos 50 anos

Menopausa período após a última menstruação, é comum que a mulher apresente alguns
sintomas provocados pela alteração das hormonas que está ocorrendo no seu organismo, como
alterações de humor e a diminuição do desejo sexual.

O ciclo menstrual e os harmónios

O ciclo menstrual dura 28 dias e é controlado pela secreção das gonadastrofinas (FHS e LH),
decretadas pela hipófise e do estrogenio e da progesterona, produzidos pelos ovários.

Durante a menstruação, os níveis de harmónios sexuais no sangue estão baixos. Por volta do
sexto dia a hipófise volta a secretar uma maior quantidade do hormonio folículo estimulante
FSH. Portanto, nessa primeira fase da menstruação, a hipófise secreta hormonio FSH, que como
o nome já diz, ira estimular p desenvolvimento dos folículos produzem estrogenio, que estimula
o crescimento das paredes do útero, e torna-o pronto para o embrião.

A alta concentração do estrogenio no sangue estimula a secreção do hormonio Lutinisante (LH).


O LH induz a ovulação, que ocorre volta do 14º dia do ciclo. Em seguida o LH induz o
rompimento do folículo ovarino.

1.5. Gravidez precoce

A gravidez é considerada precoce quando a menina engravida entre os 10 e os 19 anos.


Geralmente deve-se a cultura ou a dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos, podendo
causar consequências degradáveis tanto para a saúde da gestante como para o bebé.
A partir da puberdade, começa o processo de alterações físicas que fazem da rapariga uma
mulher com capacidade para a reprodução sexual. Os bebés de mães adolecentes de forma gera
presentam pouco pesam a nascença, e costumam nascer prematuros.

A fase em que a menina entrava na fase reprodutiva mudou drasticamente nas últimas décadas,
até o ano de 1900 o primeira menstruação vinha com os 17 anos, hoje em dia parte dos 11 ou 12
anos.

É comum a gravidez precoce ser condenada a nível social e familiar. A adolescente grávida é
vista como culpada da situação indesejada, pelo que há tendência a ser discriminada e não contar
com o apoio da família e não seja acompanhada nas visitas medicas nem nos tratamentos. O que
também pode fazer com que a adolescente não tenha acompanhamento da gestação (pré-natal)
contribuem para que a adolescente não receba informação adequada em relação a alimentação
materna apropriada a importância da amamentação e sobre a vacinação da criança.

1.6. Métodos contraceptivos

São métodos usa para evitar a gravidez indesejável ou ainda as DTS. São eles:

 Anel vaginal, etilenonilautato, uma espécie de silicone, o anel combina os dois tipos d
hormonio que vão sendo libertados gradativamente. São três semana de uso e uma de
pausa. Deve ser inserido na vagina pela própria mulher, por isso exige autoconhecimento
sobre o corpo. Não interfere nas relações sexuais e tem baixa incidência de efeitos
colaterais.

 Injectáveis, o tipo mensal levam estrogenio e progestagenio sintética. Essa pode causar
irregularidade do ciclo e inchaço (a pessoa pode engordar). Ambas são injecções
intracelulares aplicadas no braço ou nas nádegas.

 Adesivo, devem ser colocados na pele semanalmente durante 21 dias, perto do abdómen,
coxa, nádegas ou costas. As doses de estrogenio e progestogenio são liberadas aos
poucos. Eles são eficazes e fáceis de usar, mas algumas mulheres se incomodam com a
possibilidade de se desprender.
 Implante, bastonete do tamanho e um fósforo é inserido logo abaixo da pele do braço, no
consultório e com anestesia local. Também vai libertando pequenas doses de
progestogenio na circulação. Pode interromper a menstruação, mas em 30% dos casos
leva a sangramentos irregulares. Sua vida útil é de três anos.

 Camisinha feminina, assim como a versão masculina, previnem contra doenças


sexualmente transmissíveis. Deve ser introduzida de forma semelhante ao diafragma e
retirada após a relação.

 Camisinha masculina, é o método mais eficiente para se proteger contra doenças


sexualmente transmissíveis. Mas se essa for a única estratégia do casal para evitar a
gravidez, o uso correcto é colocar antes da relação e na não depois da penetração.

 Pílula anticoncepcional, é a táctica antigravidez mais usada no mundo. Combinada ou


somente de progestogenio, é a única que passa pelo estômago e fígado antes de cair na
corrente sanguínea. Os harmónios sempre passam pelo fígado, mas neste caso isto ocorre
duas vezes. Este processo deve ser levado em conta para quem de um problema intestinal
ou hepático.

2. Sistema reprodutor humano

O sistema reprodutor humano é importante para a manutenção da vida na terra. O ser humano
apresenta reprodução sexuada e é por meio dela que existe a troca de material genético entre
indivíduos da mesma espécie. Através da fecundação pode-se criar um novo ser humano.
2.1. Sistema reprodutor masculino

FIG:

Existem neste órgãos internos e órgãos externos. Externamente há 2 estrutura: o pénis e o saco
escrotal.

a) Escroto/testículos:

O escroto é uma bolsa externa de pele e musculo que contem os testículos. Nos testículos ocorre
a produção dos espermatozóides. A testosterona (hormonio masculino) também é produzida nos
testículos, maia precisamente pelas células intersticiais. A formação dos espermatozóides é um
processo sensível a temperatura ideal de 33ºC, a localização dos testículos fora do abdómen, é
propícia para este processo.

b) Epididimo

É a região em forma “C” onde ocorre a maturação dos espermatozóides, este canal também
armazena os espermatozóides e os conduz ao canal diferente através dos movimentos
peristálticos.

c) Canal ou ducto diferente

Tem a função de armazenar e transportar os espermatozóides até a uretra no momento do acto


sexual. Ele ainda tem a função de reabsorver os espermatozóides que não foram expelidos.
d) Vesícula seminal

São glândulas que produzem um liquido viscoso alcalino (o liquido seminal). Este líquido
seminal vai se misturar com o liquido produzido na prostata e aos espermatozóides vindos do
canal diferente para formar o sémen. Esse liquido nutre os espermatozóides e facilita sua
mobilidade.

e) Prostata

Sua principal função é armazenar e secretar um líquido claro (liquido prestativo) levemente
alcalino que constitui parte do fluido seminal, que, junto com espermatozóides e o liquido
seminal, constituem o sémen. A alcalinidade do fluido seminal ajuda a neutralizar a acidez do
trato vagina, prolongando tempo de vida do espermatozóide.

f) Uretra

Canal condutor que no aspecto de reprodução, possui a função de conduzir e expelir o esperma
durante o processo de ejaculação, também é responsável por expelir a urina.

g) Pénis

É através do pénis que o sémen e a urina são expelidos. Prepúcio de uma dobra de duas camadas
de pele e mucosa onde cobre a glande do pénis e protege o mato urinário. Quando o pénis não
está erecto finos de uma condição em que no pénis humano, o prepúcio não pode ser
completamente retraído para expor totalmente a glande.

2.2. Sistema reprodutor feminino


FIG:

Este apresenta também órgãos externos e internos. Os externo são chamados vulva são eles,
lábios maiores, lábios menores e clítoris.

a) Ovários

São estruturas relacionadas com a produção de harmónios e com a produção de célula


reprodutivas chamadas de óvulos ou ovocitos.

O ovário possui duas funções básicas: Produção de células reprodutivas e também produção dos
harmónios sexuais, como estrogenio e a progestora. São esses dois harmónios os responsáveis
pelo funcionamento do ciclo ovulatório alem de actuar no surgimento de características sexuais
secundários. E também enviar o óvulo maduro para os tubos uterinos por auxilio de movimentos
peristálticos.

b) Tubos uterinos

São dois ductos que unem o ovário ao útero. É o local onde ocorre a fecundação. Os seus
movimentos peristálticos enviam o gâmeta feminino, o óvulo, até ao útero. Se houver fecundação
o zigoto irá até ao útero ficando assim no útero. E se não houver fecundação, o ovocito será
expulso do corpo em forma de sangue.

c) Útero
Órgão oco, situado na cavidade pélvica anterior a bexiga e posterior ao reto da parede muscular
espessa e com formato de pêra.

É revestido internamente por um tecido vascular, o endometrio, rico em glândulas. Fica mais
espessa para receber o embrião. O endometrio permite o alargamento do embrião para a parede
do útero., esse processo de fixação do embrião na parede chama-se Nidação. O espessamento do
endometrio é estimulado pelos harmónios.

d) Vagina

É um canal com cerca de 7,5 a 10cm que se estende do útero, órgão interno, até a vulva, estrutura
genital externa. O canal vaginal é responsável por receber o pénis durante a relação sexual e
serve de canal para a saída tanto do fluxo menstrual quanto para o bebé no memento do parto.

2.3. Fisiologia do parto

A contractilidade do útero

É conhecido popularmente como dores de parto. A presença das contracções uterinas e uma
constante em todo o ciclo gravidico-puerperol. A mulher vivencia a contracção uterina como
uma sensação dolorosa; em cada período do parto ele possui uma função específica.

Trabalho de parto: é o processo fisiológico pelo qual o útero expele ou tenta expelir os
produtos conceptuais (feto, liquido amniótico, placenta e membranas), corresponde ao primeiro
período clínico do parto ou período de dilatação.

Fases do parto

 1-fase de dilatação,
É o aumento do diâmetro do colo uterino de mm até a dilatação completa de 10cm, que é
causada pela contracções uterinas. Ocorre o esvaecimento ou apagamento do colo, que é
incorporação do colo a cavidade uterina. Nesta fase, a dilatação aumenta o sangue do
como; a partociente pode ficar agitada, com náuseas ou vómitos.
 2-fase de expulsão,
Nesta fase as contracções uterinas atingem intensidade e frequência máxima; o tonus
uterino eleva-se e o efeito das contorções impele a apresentação do para o canal do parto.
A impulsão do feto pelo canal do parto distende passivamente as fibras musculares da
vagina. A vulva fica entreaberta, o perinco distendido e abaulado e o ânus entre aberto até
que o feto é expulso, descrevendo o mecanismo.

 3-fase de desquitação
Depois da expulsão do feto e da placenta pela vagina. Ocorre um sangramento vaginal
continuo denominado deslocamento marginal.

 4-fase grenberg
Revisão da placenta e membrana ovulares, acontece depois de uma hora depois d
desquitação. Inserção do cordão umbilical na presença do amnio e do corio.

3. Ontogenese

É o estudo do desenvolvimento de um organismo, bem como as transformações ocorridas no seu


amadurecimento, isto é, estudo das origens e desenvolvimento de um organismo desde o embrião
(ovo fecundado) até atingir sua forma plena, passando pelos diferentes estágio de
desenvolvimento. A seguir ilustramos a ontogene dos peixes, aves, uma espécie de rato e do
homem, respectivamente.
FIG:

3.1. Desenvolvimento embrionário do homem

Começa com a formação do Zigoto, que após passar por muitas dimensões celulares (mitoses)
vai se fixar nas paredes do útero (nidação). Ali se formam a placenta, cordão umbilical, entre
outras estruturas, que acompanharam o feto durante a gestação ate ao nascimento durante o
parto. O processo desde a fecundação ate a nidação dura cerca de uma semana, sendo que a
primeira divisão do zigoto ocorre nas primeiras 24 horas depois da fecundação.

O zigoto é a primeira célula do novo ser, ele se forma pouco depois do ovocito ser erotizado pelo
espermatozóide, quando os núcleos das duas células se fundem nem processo chamado
cariagamia. A divisão do zigoto origina duas células chamadas blestomeros. E estes elastómeros
formam 4 célula, e depois 8 e assim segue até formar muitas células no estágio morula, assim

chamado por se assemelhar a uma amora:


FIG:

As fases do desenvolvimento embrionário são as seguintes:

Ovulação

Corresponde a primeira etapa do desenvolvimento embrionário. Quando o ovário liberta um


óvulo (na verdade um ovocito II ) para o tubo uterino inicia o período fértil. Se durante este
período fértil houver contacto sexual e os espermatozóides encontrarem o ovocito, pode ser que
um dos espermas consiga fecunda-lo caso contrario, a mulher ira ter sua menstruação e
recomeçará seu ciclo menstrual até a próxima ovulação.

Formação do zigoto

Após a fertilização do ovocito, há união dos núcleos e do conteúdo genético e a formação do


zigoto que acontece no tubo uterino.

Nidação

Até chegar ao estagio chamado blastócito, ira se fixar nas paredes do endometrio uterino. Se este
processo de nidação for bem sucedido iniciara a gestação do embrião. Mas se não for bem
sucedida, o blastócito será eliminado na menstruação.
Formação dos anexos embrionários

O embrião continua o seu desenvolvimento com a formação do corio, amnio, do planetóide e do


saco utelinico, cujas funções são proteger, nutrir e realizar as trocas entre o embrião e meio
externo através do corpo materno.

Organogenese

Formam-se os folhetos embrionários que são camadas de células que originam os tecidos e os
órgãos do embrião. E por isso esta fase denomina-se de organogenese, pois é aqui formam-se os
órgãos do embrião.

3.2. Anexos embrionários

São estruturas membranosas extraembrionarias que surgem durante o desenvolvimento


embrionário de alguns animais vertebrados a partir dos folhetos germinativos. Existem 4
principais anexos embrionários, dão eles:

Saco vitelinico

É uma estrutura formada a partir do mesoderma, que envolve o vitelo, participando, assim, do
processo de nutrição em desenvolvimento. Essa membrana é a primeira a ser formada e esta
directamente ligada ao intestino embrião. Apresenta-se bem desenvolvida nos peixes, repteis e
aves, põem, reduzida nos mamíferos, nos quais a placenta assume a função de nutrição. Nos
peixes apresenta-se como único anexo embrionário e, em anfíbios não é observado uma vez que
o vitelo encontra-se no interior de células chamadas macromeros.

O amnio

Membrana formada a partir da ectoderme e mesoderme envolve o embrião de répteis, aves e


mamíferos chamados amniotas. Ele delimita a chamada cavidade amniótica, a qual apresenta em
seu interior o líquido amniótico. Tem a função de proteger o embrião contra choques mecânicos
e evitar a desidratação. Nos mamíferos e chamada de bolsa de água.
O corio

Também chamado seroso, é uma membrana formada a partir do mesoderme e ectoderme que
recobre todo embrião e outros anexos embrionários. Em répteis e aves ele está localizado logo
abaixo da casca do ovo e actua junto ao alantoide, nas trocas gasosas, alem de proteger o
embrião.

O alantoide

Está presente em répteis, aves e mamíferos, sendo formado a partir da mesoderme e endoderme.
É uma membrana relacionada com trocas gasosas. Repteis e aves ele armazena o produto de
secreções do embrião, retira parte do cálcio da casca e transfere para o esqueleto do animal em
formação. Em mamíferos apresenta-se pouco desenvolvido, uma que a plecenta desempenha tal
função.

A placenta

Anexo embrionário entretanto, exclusiva dos mamíferos, sendo formado pela interacção entre o
corio e a alantoide. Tem como função principal, estabelecer a troca de substâncias entra a mãe e
o filhote, possuindo a função de nutrição, respiração e excreção. Está relacionada também com a
produção de vários harmónios durante a gravidez. Não é encontrada nos mamíferos ovíparos,
como os ornitorrinos.

3.3. Destino dos folhetos embrionários

Folheto embrionário ou folheto germinativo é um tecido embrionário responsável pela origem


dos órgãos e tecidos dos animais adultos com excepção dos poríferos, que não possuem folhetos.
Esta estrutura aparece no embrião animal após a gastrulacao, fase onde iniciam as diferenças
marcantes entre os animais vertebrados. Os folhetos podem estar presentes em 2 ou três,
recebendo a classificação de diblastos ou triblastos respectivamente.

O anfioxo, animal marinho, forma a sua gastrula através da chamada gastrulacao por embolia,
possuindo apenas 2 folhetos embrionários, a endoderme e ectoderme.
Nos mamíferos, a formação da gastula é através da gastrulacao por epibolia onde há formação do
disco embrionário constituído pela ectoderme e endoderme e logo chamado de mesoderme, que
se situa entre a ectoderme e a endoderme.

Os folhetos embrionários originam órgão e tecidos a saber:

Ectoderme

 Epiderme da pele e anexos;


 Sistema nervoso e sensorial;
 Glândulas sudoríparas, sibaceas, mamarias, lacrimais, medulo de adrenal e hipófise;
 Maxilas e dentes;
 Células germinativas.

Mesoderme

 Tecido conjuntivo;
 Sistema esquelético muscular, circulatório, linfático, excretório e reprodutivo;
 Córtex supra-renal.

Endoderme

 Revestimento epitelial do trato respiratório, excretório, reprodutivo, digestivo ou digestor


e órgão associados, como fígado e pâncreas;
 Timo, tiróide e glândulas da partireis.
Constatação

Após um tempo de estudo e reflexão em grupo, pudemos, nas nossas pesquisas, constatar que:

O sistema reprodutor é um sistema de extrema importância para a continuidade da vida e das


espécies na terra. Pode se considerar que a reprodução sexuada é a melhor forma de reprodução
pois garante permite a combinação de material genético e, assim, garante a diversidade de
espécies.

Alguns factos também que após a menstruação, a fêmea permanece bastante fértil durante os
primeiros 14 dias e, neste período bastam apenas algumas gotículas da ejaculação, durante o acto
sexual, para fecundar. Por isso, é de extrema importância o uso dos contraceptivos para evitar a
gravidez não planeada.

Os seres humanos, no que tange a ontogenese, são a espécie mais diferente, com o período
gestativo mais longo. E também, a placenta desempenha maior parte das funções dos anexos
embrionários.

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