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Sistema Reprodutor

AdelaideCabette
AgrupamentodeEscolas

Sistema Reprodutor

Carolina Canto Nº712ºA


Data de conclusão: 23/11/2022
Índice
1.
Introdução…………………………………………………………………………
…...pág.2
● Morfologia e fisiologia do aparelho Reprodutor

masculino..pág.3 a 5

Espermatogénese………………………………………………………….
.pág.5 e 6
● Morfologia e fisiologia do aparelho Reprodutor

feminino…………...........................................................................
pág.7 a 10

Oogénese……………………………………………………………………
…pág.10 e 11
● Folículos

ováricos……………………………………………………………pág.12 a
14
2.
Materiais…………………………………………………………………………….
.pág.16
3.
Resultados………………………………………………………………………….
pág.
4.
Discussão…………………………………………………………………………..
pág.16 e 17
5.
Fontes………………………………………………………………………………..
pág.17

Introdução
Todos os seres vivos têm um tempo de vida limitado, podendo
durar alguns minutos ou até alguns anos. Embora este facto, os
seus genes perduram ao longo de gerações graças à reprodução.
A reprodução é um processo relevante, que passa por uma série
de etapas.Este processo deve ser entendido como uma das
funções mais importantes da vida porque é a capacidade de um ser
vivo dar origem a outros seres vivos, permitindo assim que a
espécie continue muito para além da esperança média de vida de
cada indivíduo.
Existem dois tipos de reprodução que permitem a origem de novos
seres de uma espécie: a reprodução assexuada e a reprodução
sexuada.
Uma vez que no Homem a reprodução é sexuada, este tipo de
reprodução consiste na produção de novos indivíduos a partir da
fecundação através da união de gâmetas (células haplóides) que
são formados por meiose, de seguida os dois pró-núcleos
(haplóides) aproximam-se um do outro e fundem as suas
membrana, permitindo a mistura dos cromossomas de origem
materna e paterna isto designa se cariogamia, da qual resulta o
ovo ou zigoto (célula diplóide).

Fig.1 Reprodução assexuada (Retirado de:


https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/2022/03/fecundacao.jpg )
No ser humano, os processos reprodutivos, exclusivamente
sexuados, envolvem uma anatomia e um comportamento bastante
complexo. No que se refere a morfologia e fisiologia do aparelho
reprodutor masculino, os órgãos reprodutores externos do homem
são o escroto que inclui as gónadas masculinas e o pénis que
permite a cópula e os órgãos reprodutores internos são as gónadas
que produzem gâmetas e hormonas, glândulas acessórias que
segregam produtos essenciais para o movimento e viabilidade dos
gâmetas e os ductos onde circulam os gâmetas e as secreções
glandulares.

Morfologia e fisiologia do aparelho Reprodutor masculino


O sistema reprodutor masculino inclui o pénis, o escroto, os
testículos, as vias genitais que são o epidídimo, o canal deferente
e a uretra e glândulas acessórias que são a próstata, vesículas
seminais e as glândulas de Cowper. O pénis e a uretra fazem parte
dos sistemas urinário e reprodutor já o escroto, os testículos, e
epidídimo, o canal deferente, as vesículas seminais e a próstata
completam o sistema reprodutor.

Fig. 2 Sistema reprodutor masculino (Retirado de:


:https://static.todamateria.com.br/upload/si/st/sistemareprodutorm
asculinoanatomia-cke.jpg)

● As duas vesículas seminais produzem um líquido alcalino que


contém muco, frutose que fornece energia aos
espermatozoides, enzimas e hormonas que possui 60% do
volume total de esperma. O líquido seminal é conduzido até à
uretra através do canal ejaculatório.
● A próstata é a maior glândula acessória e segrega
diretamente para a uretra o ião citrato (nutrientes para o
espermatozoide) e enzimas anticoagulantes, contribuindo com
cerca de 30% do volume total do esperma.Além disso
controlapermite a passagem para a uretra de urina
proveniente da bexiga urinária, controlando,deste modo, a
alternância da passagem de produtos resultantes do aparelho
urinário e do aparelho reprodutor.
● As duas glândulas de Cowper produzem secreções que
perfazem os restantes 10% do esperma e situam-se debaixo da
próstata. Antes da ejaculação, segregam para a uretra um
muco alcalino que neutraliza a acidez da urina que
eventualmente possa voltar a se originar.
● Os canais deferentes partem do testículo e rodeiam a
bexiga, atrás da qual cada um deles se une a um canal da
vesícula seminal, formando um curto canal ejaculatório.
Durante a ejaculação, o esperma passa através dos canais
deferentes graças à contração das paredes musculosas destes
ductos.Ambos os canais ejaculatórios abrem para a uretra,
canal comum ao aparelho urinário e excretor, que comunica
com o exterior, na extremidade do pénis.
● Os epidídimos são compostos por um tubo enrolado um por
cada testículo, que comunica com o respectivo canal
deferente. A passagem do esperma pelo epidídimo dura cerca
de 20 dias, ao longo dos quais os espermatozóides alcançam a
maturação, conseguindo ter mobilidade e capacidade
fecundativa.
●A uretra é um canal que liga a bexiga ao meio externo,
representando, portanto, o último segmento das vias
urinárias. No homem, ela também garante a passagem do
sêmen durante a ejaculação.
●Os testículos são constituídos por vários
tubos seminíferos enrolados e rodeados por várias camadas
de túnica albugínea ou cápsula fibrosa (tecido conjuntivo),
que dá origem a vários septos, dividindo os testículos em
vários lóbulos. Cada lóbulo testicular contém dois ou três
tubos seminíferos enovelados, onde ocorre a produção de
espermatozoides.
Os tubos seminíferos convergem para a zona posterior do
testiculo, formando a rede testicular, de onde saem cerca
de 15 canais que se vão ligar ao epidídimo. Nos tubos
seminíferos é possível distinguir células germinativas que
darão origem aos espermatozóides e às células de Sertoli
(células somáticas), que auxiliam e controlam o processo
de maturação das células germinativas que estão a fazer
meioses, assim segregando substâncias necessárias para a
sua nutrição e diferenciação.

Fig. 3 Tubo seminífero (Retirado


de:https://www.infoescola.com/wp-
content/uploads/2010/07/tubulos-seminiferos.jpg)

As células de Leydig também denominadas células


intersticiais, estão entre os tubos seminíferos, elas
segregam hormonas masculinas, sobretudo a
testosterona, que induz o desenvolvimento dos órgãos
genitais. Esta hormona é responsável pelo aparecimento
dos caracteres sexuais secundários do homem, e é
também responsável, a partir desta fase da vida humana,
pela espermatogénese.

Fig.
4 Célula de Leydig, células de Sertoli, células germinativas
(retirado de
https://www.famema.br/ensino/embriologia/espermatogenes

eroteiro.php )

●O pénis é constituído por três cilindros de tecido esponjoso


erétil que são os corpos cavernosos e o corpo esponjoso assim
resultantes da modificação de veias e capilares
sanguíneos.Durante o ato sexual, os corpos cavernosos
enchem-se de sangue proveniente das artérias do pénis,o seu
enchimento provoca o fecho das veias do pénis por causa do
aumento da pressão, permitindo, assim, a ereção. O corpo
esponjoso evita a compressão da uretra durante a ereção. A
ereção é essencial para a inserção do pénis na vagina, de
forma a depositar aí o sémen observamos que o corpo
esponjoso rodeia a uretra, o que permite mantê-la aberta
para a saída do sémen.Na extremidade do pénis situa-se a
glande, rica em terminações nervosas, que apresenta no seu
vértice o meato urinário, onde se abre a uretra. A glande é
recoberta por uma prega de pele denominada prepúcio.
●O escroto é uma prega externa da superfície corporal que
permite manter os testículos fora da cavidade abdominal, a
produção de esperma não ocorre normalmente à temperatura
corporal. A temperatura no escroto é cerca de 2 °C mais baixa
que a temperatura do corpo, sendo, por causa disso, o ideal
para a espermatogénese.
A espermatogénese é o processo de formação dos
espermatozoides maduros que começa na puberdade e ocorre
durante o resto da vida do homem. Este processo ocorre nos tubos
seminíferos dos testículos desde da periferia para o lúmen e
podemos ver que neste processo ocorre 4 fases que são:

● Fase de multiplicação: As espermatogónias (células


germinativas) que darão origem ao espermatezoides estão
situadas na periferia dos tubos seminíferos.Desde a
puberdade, elas entram em proliferação continuamente,
dividindo-se, por mitoses consecutivas.
● Fase de crescimento: As espermatogônias aumentam de
volume,por causa da síntese e abundância de substâncias
acumuladas, criando assim os espermatócitos I ou de 1ª
ordem.
● Fase de maturação: Cada espermatócito I divide-se, por
meiose. Da primeira divisão meiótica, surgem dois
espermatócitos II (ou de 2.ª ordem). Nos espermatócitos II,
ocorre a segunda fase da divisão meiótica, originando-se,
assim, quatro espermatozóides.
● Fase de diferenciação ou espermiogénese: Os
espermatozóides sofrem um processo de transformação em
espermatozoides. As transformações sofridas incluem perda
de grande parte do citoplasma, reorganização dos organelos
citoplasmáticos e diferenciação de um flagelo, a partir dos
centríolos.

Fig. 5 Espermatogénese (Retirado


de::https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conte
udo/images/215c086f22df3cc3bbd5be5cbfce0b61.jp
g)

Depois de os espermatozóides estarem formados eles tornam-se


em células altamente diferenciadas, perfeitamente adaptadas à
sua função, isto é, podem mover-se até um gâmeta feminino e
fecundá-lo. Num espermatozóide é possível distinguir-se a cabeça,
o segmento intermédio ou colo, e a cauda ou flagelo.

Fig.6 Espermatozoide (Retirado


de:https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/imag
es/cf86a989eeecc4c38ea3257f5ef90d01.jpg )

● A cabeça, de forma oval, é quase toda ocupada por um


núcleo haplóide e termina no acrossoma ou capuz cefálico,
este resulta da fusão de vesículas do aparelho de Golgi e
contém enzimas hidrolíticas que permitem ao espermatozóide
penetrar no gâmeta feminino.
● O segmento intermediário contém mitocôndrias, de forma
helicoidal, que fornecem energia, sob a forma de ATP, para o
movimento do flagelo.
● A cauda produz o movimento necessário à deslocação do
espermatozoide.

Morfologia e fisiologia do aparelho Reprodutor feminino


No que diz respeito a morfologia e fisiologia do aparelho
reprodutor feminino, o conjunto dos órgãos genitais externos da
mulher designa-se vulva que é composta pelo clítoris, pelos lábios
e pelo orifício genital.
Os órgãos internos reprodutores internos são:
❖ As gônadas (ovários), que produzem os gâmetas;
❖ As vias genitais que conduzem os gâmetas e aloja o embrião;

Fig.7 Sistema reprodutor feminino (Retirado de:


https://origen.com.br/wp-
content/uploads/2020/02/Osorgaosdosistemareprodutorfemin
ino.jpeg)

O aparelho reprodutor feminino é constituído pelos ovários,


trompas de falópio, útero, vagina, clitóris e por fim grandes
lábios e pequenos lábios.

Fig.8 Aparelho reprodutor feminino


(Retirado de:https://www.coladaweb.com/wp-
content/uploads/2017/07/20170710-sistema-
genital-feminino.png)
Sistema Reprodutor Feminino

Produz os gimeta: Femininos (óvulos)


e hormonas (estrogénios e progesterona
Glândula Ovários

Trompas de Falópio Conduz o oócito II até ao útero onde vai


ocorrer a fecundação.
Vias genitais
É revestido pelo endométrio. É onde se
Útero desenvolve o embrião e posteriormente
o feto.

Vagina Local de deposição do esperma durante


a cópula, e passagem do fluxo menstrual
e do feto.

Glândulas anexas NÃO TEM

Lábios Os extremos são os grandes lábios e os


mais internos os pequenos lábios.

Órgãos externos Clitóris Pequeno órgão de grande sensibilidade.

Orifício genital Orifício que corresponde à abertura da


vagina.

Funções de cada parte do aparelho reprodutor feminino:

● As trompas de Falópio ou ovidutos são canais cuja


extremidade mais próxima do ovário possui o pavilhão da
trompa, uma abertura em forma de funil franjado. Já a outra
extremidade termina no útero. Existem cílios vibráteis no
epitélio interior do pavilhão da trompa que provocam um
movimento de líquido da cavidade abdominal para a trompa,
facilitando, assim, a recolha do óvulo para o interior do
oviduto e a sua condução, ao longo deste tubo, em direção ao
útero.
● O útero é um órgão musculoso e elástico, cuja o endométrio
(a camada interior) é altamente vascularizada. Tem a forma
de uma pêra invertida, com cerca de 7 a 8 centímetros de
comprimento. A parte superior, mais dilatada, constitui o
corpo uterino. A parte inferior, mais estreita, forma o colo
uterino, ou cérvix e contacta com a vagina. É no útero que se
fixa o embrião (mais tarde, o feto] durante a gestação.
●A vagina é um canal musculoso, altamente elástico, com um
comprimento que, embora variável, se situa, normalmente,
entre os 6 e os 12 centímetros. A vagina termina na vulva e
serve como depósito de sémen, durante o ato sexual, e
também constitui o canal por onde ocorre o nascimento do
bebé.
● O clítoris situa-se na união anterior dos pequenos
lábios. Este pequeno órgão é homólogo ao pénis do homem,
sendo igualmente erétil e altamente inervado, tendo, por
isso, um papel importante na estimulação sexual da mulher.

A genitália feminina apresenta, externamente, um par de pregas


maiores que são os grandes lábios e um par de pregas mais
pequenas que são os pequenos lábios.
● Os grandes lábios prolongam-se do monte de Vénus até ao
períneo e têm uma função de proteção dos restantes órgãos
sexuais.
● Os pequenos lábios delimitam uma região denominada
vestíbulo, onde se situam as aberturas vaginal e uretral, bem
como a abertura das glândulas de Bartholin, que segregam um
muco destinado à lubrificação do vestíbulo.
● Os ovários encontram-se alojados na cavidade abdominal,
de cada um dos lados do útero e ligados a este por
mesentério. Os ovários têm a forma aproximada de uma
amêndoa, com cerca de dois centímetros de largura por
quatro de comprimento. No entanto, o seu tamanho varia ao
longo da vida, atingindo o volume máximo no início da
puberdade. Com o avançar da idade, os ovários tendem a
diminuir e, na menopausa, atingem cerca de um terço do seu
volume inicial.
Cada ovário situa-se envolvido por uma forte cápsula de tecido
epitelial, que envolve duas distintas camadas no parênquima
ovárico que são:
❖ O córtex ou zona cortical que é uma camada externa de
tecido conjuntivo;
❖ A medula ou zona medular, composta de tecido muscular liso
e tecido conjuntivo, muito enervada e irrigada por vasos
sanguíneos;

No córtex ováarico é possível observar vários folículos ováricos que


são formados por uma célula germinativa que dará origem ao
gameta, rodeado por uma ou mais camadas de células foliculares
que alimenta e protege a célula germinativa ao longo do seu
endurecimento. A evolução deste e da oogénese ocorrem
simultaneamente e têm início durante o desenvolvimento
embrionário da mulher.

A oogénese é um conjunto de fenómenos que ocorre nos ovários,


conduzindo à formação do óvulo , esta é acompanhada da
maturação dos folículos ováricos, num processo que compreende
quatro fases que são:

●Fase de multiplicação ou proliferativa: durante o


desenvolvimento embrionário, as oogónias (células
germinativas) multiplicam-se, por mitoses sucessivas.

●Fase de crescimento: as oogónias aumentam de volume,


devido à síntese e acumulação de substâncias de reserva,
originando os oócitos | ou de 1ª ordem, que se rodeiam de
células foliculares, originando os folículos primordiais. Os
oócitos iniciam a primeira divisão meiótica, que se interrompe
em prófase l.

●Fase de repouso: os folículos primordiais, contendo os


oócitos l em prófase l, permanecem inativos desde o
nascimento até à puberdade. Nesta fase, a maioria dos
folículos primordiais degenera.

● Fase de maturação: atingida a puberdade, alguns folículos


primordiais começam a desenvolver-se e, com eles, os oócitos
l. A maturação deles torna-se evidente quando o folículo
atinge a fase madura (aproximadamente de mês a mês). Nesta
altura, o
oócito l, que se encontrava em prófase l, recomeça a primeira
divisão da meiose, originando duas células haploides
desiguais: uma maior, o oócito lI ou de 2.a ordem, e uma de
menor tamanho, o 1.° glóbulo polar. A diferença no tamanho
das células deve-se a uma citocinese desigual, isto é, o
citoplasma divide-se por gemiparidade. Ambas as células se
destacam da parede do folículo para a cavidade folicular.

Fig.9 Oogénese (Retirado


de:https://rce.casadasciencias.org/static/images/articles/2015-060-
01.jpg

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