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Anatomofisiologia II

16/02/2022

Não há nota mínima nas frequências, 2 frequências (50% da nota).


31 de março – reprodutor, sentidos, sistema nervoso central e sistema
nervoso periférico
19 maio – endócrino, digestivo, urinário
17/02/2022

Aparelho reprodutor
Reprodução: características essenciais dos organismos vivos:

 Controla o desenvolvimento das diferenças estruturais funcionais entre H e M


 Diferenças das estruturas reprodutoras;
 Diferenças em outros aparelhos e sistemas (tegumentar, muscular, esquelético)
 Diferentes, mas com origem nas mesmas estruturas embrionárias e algumas hormonas
são as mesmas, mas atuam de forma diferente

Sistema reprodutor masculino


Objetivo: descrever a localização, a estrutura e as funções dos órgãos no sistema reprodutor
masculino
Órgãos genitais masculinos:

 Gónadas: testículos – produzem gametas (espermatozoides) e segregam hormonas


sexuais (testosterona)
 Vários ductos/canais – armazenam e transportam as gametas, auxiliam na maturação
das gametas
 Glândulas sexuais acessórias – produzem substâncias (parte líquida do sêmen) que
protegem as gametas e facilitam o seu deslocamento
 Funções:
 As glândulas seminais secretam um líquido viscoso alcalino que ajuda a
neutralizar o ácido do sistema genital masculino, fornece frutose para a
produção de ATP pelos espermatozoides, contribui para a mobilidade e
viabilidade do espermatozoide, e ajuda o sémen a coagular apos a
ejaculação
 A próstata secreta um líquido leitoso discretamente acido que contem
enzimas que quebram as proteínas de coagulação das glândulas
seminais
 As glândulas bulbouretais secretam um líquido alcalino que neutraliza
o meio ácido da uretra e do muco que fabrica o revestimento da uretra e
a ponta do pénis durante a relação sexual
 Estruturas de suporte – escroto e pénis que contém a uretra
 São adaptados para produzir novos indivíduos e transmitir material genético de uma
geração para a seguinte
 Inclui:
 Vesícula seminal
 Ampola do canal deferente
 Abertura íntima da uretra
 Epidídimo
 Corpo esponjoso
 Corpos cavernosos
 Uretra
 Glande
 Abertura externa da uretra
 Bolsa escrotal
 Testículo
 Canal deferente
 Glândula de Cowper
 Próstata
 Ducto ejaculatório

Testículos
 Par de glândulas ovais no escroto;
 5cm de comprimento de 2,5 cm de diâmetro;
 Pesa 10 a 15g;
 Desenvolvem-se perto dos rins, na parte posterior do
abdómen;
 Descida para o escroto por meio dos canais inguinais
durante a segunda metade do sétimo mês do
desenvolvimento fetal;
 Túnica serosa – recobre parcialmente os testículos –
túnica vaginal do testículo
 Cápsula fibrosa branca – composta por tecido
conjuntivo denso irregular, a túnica albugínea
 A albugínea internamente forma septos que dividem o testículo em compartimentos
internos – lóbulos dos testículos;
 Cada um dos 200 a 300 lóbulos dos testículos contêm de 1 a 3 tubos bem enrolados –
tubos seminíferos.
 Epitélio formado pelas células
 Germinativas (espermatogónias)
 De Sertoli (apoio) – estendem-se da membrana basal ao lúmen do tubo;
junções oclusivas unem células sustentaculares vizinhas e formam uma
obstrução conhecida como barreira hematotesticular (barreira entre o
sangue e as células de Sertoli e isola as células germinativas do sangue)
 Intersticiais ou células de Leydig – nos espaços entre túbulos
seminíferos e segregam a testosterona
 As células germinativas originam os espermatozoides

Escroto
 Estrutura que contem os testículos, pele solta e camada subcutânea
subjacente;
 Pendurado na raiz (parte anexa) do pénis;
 Externamente: bolsa de pele ímpar separada em porções laterais por
uma crista mediana chamada de rafe do escroto
 Internamente: o septo do escroto divide o escroto em dois sacos,
cada um contem um testículo;
 Músculos:
 A localização do escroto e a contração das fibras musculares regulam a
temperatura dos testículos;
 Em resposta a temperaturas frias, os músculos cremáster (cremastérico) e dartos
contraem-se;
 A contração dos músculos cremáster move os testículos para mais perto do
corpo. A contração do músculo dartos reduz o volume do escroto (aspeto
enrugado), o que reduz a perda de calor;
 A exposição ao calor inverte essas ações

Canal deferente
 mede aproximadamente 45cm de comprimento;
 no interior da cauda do epidídimo, o ducto do epidídimo torna-se menos
enrolado e o seu diâmetro aumenta
 ascende ao longo da margem posterior do epidídimo através do funículo
espermático e, em seguida, entra na cavidade pélvica
 contorna o ureter e passa lateralmente e desce +ela face posterior da bexiga
urinária
 a parte terminal dilatada do ducto deferente é a ampola
 funcionalmente, o canal deferente transporta os espermatozoides, durante a
excitação sexual, do epidídimo em direção à uretra pro contrações peristálticas
do seu revestimento muscular
 como o epidídimo, o canal deferente também pode armazenar espermatozoides
durante vários meses
 união da ampola do canal deferente e a do canal da glândula seminal forma o
canal ejaculatório
Epidídimo
 em forma de vírgula, 4 cm de comprimento
 fica ao longo da margem posterior de cada testículo
 divide-se em:
 cabeça, corpo e cauda do epidídimo
 local de maturação dos espermatozoides (motilidade e capacidade de fecundar o
ovócito) ao longo de 14 dias
 ajuda a impulsionar os espermatozoides pelos canais deferentes durante a
excitação sexual
 armazena espermatozoides, que permanecem viáveis ali por vários meses
Uretra
 ducto terminal dos sistemas reprodutivo e urinário
 mede 20 a 25cm
 passa através da próstata, dos músculos profundos do períneo e do pénis, é
subdividida em três partes
 prostática, 2 a 3 cm de comprimento
 membranosa ou bulbouretral, 1 cm de comprimento
 esponjosa da uretra, 15 a 20 cm
Tubos seminíferos
Contem dois tipos de células:
 células espermatogénicas/germinativas, as células no esperma
 células sustentaculares ou células de Sertoli, que tem várias funções no apoio à
espermatogénese
 nutrem os espermatócitos, espermatídios e espermatozoides
 fagocitam o excesso de citoplasma dos espermatídios
 controlam os movimentos das células espermatogénicas
 libertam os espermatozoides no lúmen dos tubos seminíferos
 produzem liquido pra o transporte dos espermatozoides
 segregam a hormona inibina e regulam os efeitos da testosterona e da
FSH
Pénis
 formato cilíndrico
 extremidade distal do pénis é levemente dilatada
 glande é coberta pelo prepúcio
 na extremidade da glande encontra-se o orifício externo da uretra
Espermatozoide
 300 milhões de espermatozoides por dia concluem o processo de
espermatogénese
 Um espermatozoide tem aproximadamente 60 micras de comprimento
 A cabeça pontiaguda e achatada mede aproximadamente 4 a 5 micras de
comprimento
 Acrossomo, uma vesicula com enzimas (protéases e a hialuronidase)
 A cauda é subdividida em quatro partes: colo, peça intermédia, peça principal e
peça terminal
 A peça intermedia contem mitocôndrias dispostas em espiral  ATP 
locomoção e metabolismo
 A peça principal é a parte mais longa da cauda
 A peça terminal é a parte distal e mais fina da cauda
 Sobrevive cerca de 48h no sistrema genital feminino
Composição e funções do sémen
Componente Função Origem
Espermatozoi Gameta Tubos seminíferos
de
Muco Lubrificante Glândulas bulbouretais
Água Fornece o meio líquido Todas as glândulas
acessórias
Tampões Neutraliza o meio ácido da vagina Próstata, glândulas
bubouretais
Nutrientes Nutrição dos espermatozoides
Frutose Vesiculas seminais
Ácido cítrico Próstata
Vitamina C Vesiculas seminais
Camitina Epidídimo
Enzimas Coagulam o sémen na vagina depois Vesiculas seminais e
liquefazem o coagulo próstata
Zinco Desconhecida; possível associação com Desconhecida
a fertilidade
Prostaglandin Contração do musculo liso; podem Vesiculas seminais
as ajudam no transporte dos
espermatozoides

10-03-2022

Sistema nervoso
Objetivo: manter as condições controladas nos limites compatíveis com a vida
Funções do sistema nervoso:
 Receber e analisar informações do meio interno e no meio externo  sistema nervoso
sensorial (sentidos)
 Analisar, integrar e armazenar tais informações  sistema nervoso integrativo
(regulação de funções de órgãos internos; elaboração de comandos motores; perceção,
atenção e memória
 Elaborar e emitir respostas (ordens, comandos)  sistema nervoso motor (funções
motoras somáticas e viscerais
O SENTIDO DE PROPAGAÇÃO É DO DENDRITO PARA O TERMINAL DO AXÓNIO

 Corpo celular/pericário/soma  capaz de receber, integrar e emitir estímulos


 Dendritos – ramificação que parte do corpo celular (terminal de receção)
 prolongamentos múltiplos do corpo celular - há milhares
 recebem estímulos do meio, de células epiteliais sensoriais ou de outros
neurónios
 permite a comunicação com outros neurónios
 axónio (terminal do axónio – terminal de transmissão)
 prolongamento único do corpo celular
 pode ir de milímetros a mais de um metro
 condução de impulsos nervosos para outras células
 terminação sináptica
 dilatação – chamado de botão sináptico com vesiculas que contem
neurotransmissores
 bainha de mielina
 são célula da Glia  oligodendrocitos
 isolante térmico
 guarda a informação – impede perda de informação
 proteção do axónio
 aumenta a velocidade da condução elétrica do estímulo (400km/h)  os mais
rápidos são os neurónios motores
 célula Schwann Potencial de ação: propagação do impulso nervoso em um axónio
mielinizado do SNP, no qual as alterações das cargas elétricas (despolarizações) da
membrana do axónio “saltam” pelos nós neuro fibrosos, o que torna a sua transmissão
extremamente veloz
 Corpo celular – metaboliza os nutrientes e mantem o neurónio vivo. Têm:
 Núcleo, ribossomas, mitocôndrias, complexo de Golgi
 Terminal sináptico começa onde acaba o axónio
 Botão sináptico com vesiculas que tem substâncias – neurotransmissores
 Serotonina
 Acetilcolina
 Dopamina
 Noradrenalina
Sinapse
Comunicação entre os neurónios ou entre o neurónio e os seus órgãos alvos (músculos,
glândulas)
 Sinapse químicas – quando chega ao botão terminal a energia elétrica liberta
neurotransmissores. Há fenda sináptica
 Sinapse elétrica – os dois neurónios têm contacto entre si. Passagem de iões  células
musculares lisas e cardíacas

Onde ocorrem as sinapses?


Axo dendrítica (A)
Axo somática (B)
Axo axónica (C)
Dendro dendrítica

Tipos de neurónios
 Unipolares (pseudopolar) (tem dendrites e um axónio que
se fundem para formar um prolongamento continuo que
emerge no corpo celular. Prolongamento único que se
divide em dois – pele, tato, pressão, frio, calor, neurónios
aferentes-sensitivos
 Bipolares – dois prolongamentos: 1 axónio e uma dendrite
– mucosa olfativa, retina e gânglio vestíbulo coclear
 Multipolares – geralmente têm vários dendritos e um
axónio; neurónios motores
Função
 Sensitivos, aferentes, sensoriais, recetores – recolhem a informação dos recetores e a
fazem chegar ao SNC
 Motores ou eferentes – transmitem o influxo nervoso do SNC para um
musculo/glândula (os órgãos eferentes)
 Neurónios associativos, interneurónios – localizados principalmente no SNC, entre os
neurónios motores e sensitivos
Glia/Neuroglia
 Conjunto de células presentes no SNC (4)
 10 células gliais por neurónio
 Mais pequenas; capacidade mitótica
 Ocupam cerca de metade do volume do SNC
 Fornecem um microambiente adequado ao funcionamento dos neurónios (proteção,
nutrição, suporte)
 Vários tipos de células
Astrócitos (tipos da célula da glia) – pega monstro
 Forma estrelada
 Múltiplos prolongamentos
 Células mais abundantes
 Maior diversidade funcional
 Controlo da composição iónica e molecular do
ambiente extracelular dos neurónios
 Ligam os neurónios aos capilares e à pia mater
(meninge)
 Barreira hematoencefálica
Oligodendrócitos
 Múltiplos prolongamentos
 Produtores das bainhas e mielina
 Múltiplos neurónios
Microglia
 Células pequenas e alongadas
 Múltiplos prolongamentos curtos e irregulares
 Derivam de células sanguíneas
 Participam da inflamação e reparação do SNC
 Quando ativadas assumem a forma de macrófagos teciduais
 Capacidade fagocitócita
Células ependimárias
 Células epiteliais
 Ciliadas
 Revestem os ventrículos cerebrais e o canal central da medula
 Facilitam a movimentação do LCR
 Produtoras de LCR
Células de Glia – SNP
 Células de Schwann:
 Envolvem os axónios do SNP
 Participam da regeneração do axónio
 Cada célula de Schwann mieliniza apenas um axónio
 Uma célula de Schwann também pode envolver até 20
ou mais axónios não maleinizados
 Células satélites
 Achatadas envolvem os corpos celulares dos neurónios nos gânglios do SNP
 Fornecem suporte estrutural
 Regulam as trocas de substâncias entre os corpos celulares neuronais e o líquido
intersticial
 O tecido nervoso forma os órgãos pertencentes ao sistema nervoso
sistema
nervoso

sistema sistema
nervoso central nervoso
perfiferico

medula
encéfalo somatico autonomo
espinhal

cerebro cerebelo simpatico parassimpatico

tronco cerebral

Tálamo
Hipotála

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