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Sistema Reprodutor Masculino

Marieb, Tratamento de Fisiologia Médica, Berne & Levy fisiologia


Testículos

situados no escroto “bolsa”, um saco de pele e fáscia superficial; o escroto é dividido em


duas partes por um septo, o que proporciona um compartimento para cada testículo.

espermatozóides viáveis não se desenvolvem em 37ºC, então, o escroto localiza-se em uma


posição (superficial) que proporciona um ambiente cerca de 3ºC mais frio. (Espermatozóides
viáveis não se desenvolvem em 37ºC); o escroto é coberto por pelos esparsos.

→ o escroto responde a mudanças de tempertaura externas: no frio os testículos são tracionados


para cima e a pele escrotal se enruga para diminuir perdas de calor;
⇒ Essa ação é feita por: músculo dartos (”com pele”) - camada de músculo liso na fáscia
superficial, é quem enruga a pele do escroto; músculos cremaster (”suspensórios”) - músculo
esquelético que eleva os testíulos.
→ no calor esses músculos relaxam e os testículos ficam pendentes o que favorece a refrigeração
pelo suor.

cada testiculo tem em média 2,5 cm de largura e 4 cm de comprimento

dentro do escroto, cada testiculo é posterior e parcialmente envolvido por um saco seroso
chamado túnica vaginal (”estojo”); esse envoltório desenvolve-se como uma projeção da
cavidade peritoneal abdominal, que precede a descida dos testículos.

túnica albugínea (”cobertura branca”): capsula fibrosa do testiculo; as extensões septais da


túnica projetam-se para dentro e formam entre 250-300 lóbulos cada um deles contendo de
um a quatro túbulos seminíferos contorcidos (”transportadores de espermatozoides”, onde

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são produzidos os espermatozoides); por sua vez, esses túbulos convergem e formam um
túbulo seminífero reto que transporta espermatozóides para a rede do testiculo de
minúsculos tubos ramificados que situa-se no mediastino do testículo, uma região de tecido
conjuntivo denso na parte posterior do testiculo; da rede passam para os dúctulos eferentes
que entram no epidídimo.

→ VASOS E NERVOS: A irrigação arterial dos testículos é promovida pelas artérias


testiculares,
originadas da aorta abdominal. As veias que drenam os testículos, assim como o epidídimo,
formam o plexo venoso pampiniforme, rede venosa no escroto, que faz parte da termorregulação
do testículo.
⇒ as veias desse plexo absorve calor do sangue arteral, refrigerando-o antes de entrar nos
testiculos e assim os mantendo frios; (troca de calor em contracorrente.
⇒ possuem abundantes nervos que transmitem impulsos que resultam em dor quando os
testiculos são gopeados

💡 Aplicação clínica: varicocele é uma veia varicosa no plexo que perturba o retorno
venoso dos testiculos; varicoceles podem ser encontradas em homens avaliados para
o tratamento de fertilidade e podem provocar anomalias nos espermatozoides.

Histologia: os túbulos formadores de espermatozoides compõe-se de um epitélio estratificado


espesso circundando uma luz central vazia;

Células espermatogênicas: células tronco que formam o espermatozoide, estão situadas


perifericamente na lâmina basal epitelial; à medida que essas células se movem para dentro
rumo à luz, elas se diferenciam em espermatócitos primários e secundários, espermátides e ,
por fim, espermatozoides. ( leva cerca de 75 dias)

Células de sustentação (Células de Sertoli): circundam as espermatogênicas, se estendem da


lâmina basal até a luz do túbulo seminífero, transportam nutrientes, movem as células
espermatogênicas, fagocitam citoplasma perdido e secretam fluido, o que ajuda a transportar
o espermatozoide.

Células mioides: por meio da contração, elas ajudam a comprimir os espermatozoides e


fluido pelos túbulos e para fora do testiculo.

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Células interticiais (Células de Leydig): estão no tecido conjuntivo frouxo entre os túbulos
seminíferos; produzem e secretam os hormônios sexuais masculinos, ou androgênios ou
andrógenos, como a testosterona.

Epidídimo

onde os espermatozoides amadurecem

face posterior e lateral do testículo

a cabeça contém ductos eferentes que desembocam no ducto do epidídimo que completa a
cabeça e forma todo o corpo e cauda

⇒ A cabeça é composta pelos dúctulos eferentes espiralados,


o corpo pelo ducto contorcido do epidímio e a cauda é contínua com o ducto
deferente.

movimentam os espermatozoides imaturos (cerca de 20 dias) que adquirem a capacidade de


nadar e de fertilizar o óvulo

os epermatozoides são ejaculados do epidídimo, no inicio da ejaculação o músculo liso nas


paredes do epidídimo contrai expelindo os espermatozoides da cauda do epidídimo para o
ducto deferente

os espermatozoides podem ser armazenados no epidídimo por vários meses, após os quais
eles são fagocitados

Ducto deferente

cerca de 45 cm de comprimento

armazena e transporta os espermatozoides durante a ejaculação

partindo da cauda do epidídimo, o ducto deferente segue superiormente dentro do funículo


espermático*, passa pelo canal inguinal, através da parede do abdome, e entra na cavidade
pélvica. a partir daí, continua posteriormente ao longo da parede lateral da pelve
verdadeira, arqueia-se medialmente sobre o ureter e desce ao longo da parede posterior da
bexiga. sua extremidade distal expande-se como a ampola e depois se junta ao ducto da
glândula seminal para formar o ducto ejaculatório que seguirá dentro da próstata onde se
abre na parte prostática da uretra.

⇒ parede do ducto deferente: mucosa interna de epitélio pseudoestratificado; uma mucular


espessa - o músculo liso impele os espermatozoides do ducto até a uretra; adventícia externa de

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tecido conjuntivo.

💡 vasectomia: incisão em ambos os lados do escroto, corta os dois ductos deferentes e


depois fecha as extremidades cortadas; os espermatozoides continuam sendo
produzidos, mas não podem mais sair do corpo e são fagocitados no epidídimo; é
possível reverter;

Fúniculo espermático

ducto deferente é o seu maior componente

tubo de fáscia que também contém vasos e nervos do testículo

a parte inferior = situa-se no escroto

parte superior = passa pelo canal inguinal (parede anterior do abdome)

Uretra

esponsável tanto pela micção quanto pela ejaculação

leva os espermatozoides dos ductos ejaculatórios para fora do corpo

parte prostática, parte intermédia no diafragma da pelve, parte esponjosa no corpo esponjoso
do pênjis

a mucosa da parte esponjosa contém glândulas uretrais que ajudam a lubrificar a uretra antes
da ejaculação

Glândulas acessórias: glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais.

Glândulas seminais

situam-se na parte posterior da bexiga, são ocas, é dobrada e enrolada sobre si mesma (5 a
7cm); desdobrada (15cm);

internamente a mucosa é pregueada em um padrão de comeia; sendo revestida por epitélio


colunar pseudoestratificado e envolvida por espessa camada de músculo liso que se contrai
durante a ejaculação para esvaziar a glândula.

parede externa = cápsula fibrosa de tecido conjuntivo denso.

sua secreção compõe 60% do volume do sêmen, o qual é um líquido viscoso que contém:

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⇒ frutose (açucar) e nutrientes para alimentar o espermatozoide;
⇒ prostaglandinas que estimulam a contração do útero para ajudar a mover o espermatozoide;
⇒substâncias que suprimem a resposta imune contra o sêmen nas mulheres;
⇒ substancias que melhoram a motilidade do espermatozoide.
⇒ enzimas que coagulam o sêmem ejaculado na vagina e depois liquefazem para que os
espermatozoides possam nada.

→ possuem pigmento amarelho que emite fluorescência sob a luz ultravioleta

o ducto das seminais se unem com os deferentes e formam o ejaculatório, então, os


espermatozoides (do ducto deferente) e o fluido seminal (do ducto seminal) misturam-se no
ejaculatório e entram na parte prostática da uretra durante a ejaculação.

Próstata

circunda a primeira parte da uretra numa posião imediatamente inferior à bexiga.

20-30 glândulas tubuloalveolares compostas - principal, submucosa e mucosa- que estão


embutidas em uma massa de tecido conjuntivo denso e músculo liso, chamada estroma
fibromuscular, e são circundadas por uma cápsula de tecido conjuntivo denso.

o músculo do estroma contrai para impelir a secreção prostática: 1\3 do volume do sêmen;
leitoso; substancias para motilidade do espermat. e enzimas; a leve alcalinidade do líquido
prostático contribui para a fertilidade, pois o líquido do canal deferente é relativamente
ácido e as secreções vaginais também, assim, o líquido prostático ajuda a neutralizar a
acidez.

💡 uma das enzimas que liquefazem o sêmen é o antígeno prostático específico (PSA)
que é utilizado para triagem do câncer de próstata; a qual está sujeita à tumores e IST;
prostatite - inflamação - é comum; Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é um tumor
não canceroso também comum = aumento da próstata.

Glândulas bulbouretrais

estão situadas inferiormente à próstata, dentro do diafragma urogenital.

glândulas tubuloalveolares compostas produzem muco que entra na parte esponjosa da


uretra quando o homem fica excitado sexualmente, antes da ejaculação. esse muco

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neutraliza os traços de urina ácida na uretra e a lubrifica para a passagem suave do sêmen
durante a ejaculação

Pênis

órgão masculino para intercurso sexual

raiz fixa - formada pelos ramos, bulbo e músculos isquiocavernoso e bulboesponjoso; corpo
livre - parte suspensa da sínfise púbica, não possui músculos; e uma ponta alargada chamada
glande

a pele que o cobre é frouxa e estende-se na direção distal em volta da glande, formando uma
manga chamada prepúcio

contém a parte esponjosa da uretra e três corpos cilíndricos longos de tecido erétil (corpos
eréteis = tubo espesso coberto por uma bainha de tecido conjuntivo denso e preenchido com
uma rede de partições que consistem em músculo liso e tecido conjuntivo, por sua vez, essa
rede é preenchida com espaços vasculares.

⇒ corpo esponjoso - mesoventral circundando a parte esponjosa da uretra; mais largo onde
forma a glande e na parte da raiz chamado bulbo (inserido no diafragma da pelve e coberto
externamente pelo múculo bulboesponjoso, similar a uma bainha)

⇒ corpos cavernosos (par) - dorsais, compõe a maior parte da massa do pênis; proximo à raiz
formam os ramos (cada um inserido ao periósteo do arco púbico da pelve óssea e coberto pelo
respectivo músculo isquiocavernoso)

Resposta sexual

(1) ereção = permite que o pênis penetra na vagina; resulta do enchimento dos corpos eréteis
com sangue; durante a estimulação sexual a inervação parassimpática dilata as artérias,
aumentando o fluxo de sangue. o músculo liso relaxa, então, permite que os corpos se
expandam a medida que o sangue entra neles, conforme os corpos aumentam, eles
pressionam pequenas veias, desacelerando a drenagem venosa e mantendo o enchimento
com sangue.

(2) ejaculação = expele o sêmen; sob controle simpático, começa com uma contração da
musculatura lisa de todos os ductos e glândulas que expele o sêmen para a uretra;
simultaneamente, a contração somática do músculo bulboesponjoso do pênis espreme o
sêmen para fora.

Espermatogênese (começa na puberdade)

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ESTÁGIO I: formação dos espermatócitos

as espermatogônias localizam-se na região externa do túbulo seminífero, na lamina basal


epitelial. essas células se dividem por meio de mitose, cada divisão forma duas células-filhas
distintas: tipo A que permanece na lâmina basal para manter a linhagem da célula
germinativa, e tipo B que se move para a luz para se transformar em espermatócitos
primários.

ESTÁGIO II: meiose

reduz o número de cromossomos pela metade; a meiose garante que o complemento diploide
dos cromossomos seja restabelecido na fertilização; cada espermatócito primário produz
dois espermatócitos secundários que, por sua vez, cada um, produz duas pequenas células
chamadas espermátides. assim, quatro espermátides haploides resultam de cada
espermatócito primário diploide original

ESTÁGIO III: espermiogênese

as espermátides diferenciam-se em espermatozoides com uma cabeça (com núcleo


circundado por um acrossomo que contém enzimas para permitir a entrada do
espermatozoide no óvulo), peça intermediária com mitocôndrias espiraladas perto do núcleo
da cauda que é um flagelo. as mitocôndrias fornecem energia para os movimentos.

as células de sustentação (de Sertoli) do túbulo circundam as células espermatogênicas, e


ligam-se umas às outras por meio de junções de oclusão em suas superfícies laterais e
dividem os túbulos em dois compartimentos:

→ As células de Sertoli adjacentes de um túbulo são unidas umas às outras por junções oclusivas
criam compartimentos.

⇒ basal: estende-se da lâmina basal até as junções de oclusão e contém as espermatogônias e os


espermatócitos primários iniciais.
⇒ adluminal “perto da luz”: situa-se internamente em relação às junções de oclusão e inclui os
espermatócitos mais avançados e a luz do túbulo.

as junções de oclusão entre as células de sustentação constituem a barreira sangue-testículo,


que protege o espermatozoide do sistema imune (os espermat. produzem proteinas que o
sistema imune identifica como estranhas).

a espermatogênese é controlada pela ação estimulante dos: Hormônio do Folículo


Estimulante (FSH- tem ação nas células de Sertoli ) da adeno-hipófise e a testosterona,

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produzido pelas células interticiais dos testículos.

as células de sustentação também liberam secreções que influenciam a espermatogênese,


como: a proteína de ligação ao androgênio concentra a testosterona perto das células
espermatogênicas, estimulando a espermatogênese, e a inibina inibe o FSH e reduz a taxa de
produçaõ de espermatozoides.

⇒ À medida que os espermatócitos se diferenciam em espermatozoides, eles movem-se em


direção ao lúmen do túbulo seminífero, sendo continuamente circundados pelas células de
Sertoli. As junções oclusivas se rompem e se formam novamente ao redor das células que estão
migrando. Quando os espermatócitos alcançam a extremidade luminal das células de Sertoli, eles
sofrem duas divisões e se tornam espermátides que permanecem inseridas na membrana apical
das células de Sertoli enquanto completam a sua transformação em espermatozoides.

Os espermatozoides recém-liberados a partir das células de Sertoli ainda


não estão maduros e são incapazes de nadar. Eles são empurrados para
fora do lúmen tubular por outros espermatozoides e pelo fluxo de massa
do líquido secretado pelas células de Sertoli.

1. A testosterona, secretada pelas células de Leydig, é essencial para o crescimento e a divisão


das células germinativas testiculares.
2. O hormônio luteinizante, secretado pela hipófise anterior, estimula as células de Leydig a
secretar testosterona.
3. O hormônio folículo-estimulante, também secretado pela hipófise anterior, estimula as células
de Sertoli; sem essa estimulação, a espermiogênese não ocorre.
4. O hormônio do crescimento (assim como a maioria dos outros hormônios do organismo) é
necessário para controlar as funções metabólicas basais dos testículos. O hormônio do
crescimento, especificamente, promove a divisão precoce das espermatogônias; em sua ausência,
como no caso dos
anões hipofisários, a espermatogênese é, severamente, deficiente ou ausente, causando, assim,
infertilidade.

5. Estrogênios formados a partir da testosterona pelas células de Sertoli também são necessários
Sêmen

líquido do canal deferente; líquido das vesículas seminais (último a ser ejaculado e serve
para arrastar os epermatozoides ao longo do ducto ejaculatório e da uretra); líquido

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prostático.

ph médio = 7,5

embora os espermatozoides possam viver por muitas semanas nos ductos genitais, uma vez
ejaculados no sêmen, sua expectatica máxima de vida é de somente 1 dia a 2 dias, sob
temperatura normal; em temperaturas mais baixas podem ser estocados por mais dias;

Penetração do espermatozoide no óvulo

o óvulo carrega camadas de células granulosas que após serem dissolvidas, o


espermatozoide penetra através do revestimento espesso do óvulo, para que isso ocorra
enzimas no acrossomo são liberadas e o acrossomo se dissolve; membranas celulares da
cabeça do espermatozoide e do oócito se fundem formando uma só células, ao mesmo tempo
os matérios genéticos são fundidos.

após a penetração, há liberação de grânulos corticais do oócito que contém substancias, as


quais impedem a ligação de espermatozoide adcional.

Fertilidade masculina

o epitélio dos túbulos seminíferos pode ser destruido por várias doenças, por exempo:
orquite bilateral (inflamação) dos testículos, resultante da caxumba, causa esterilidade em
alguns homens.

temperatura excessiva pode causar esterilidade temporária.

Criptorquidismo: falha na descida do testículo do abdome para o saco escrotal, à época do


nascimento ou próximo ao nascimento; normalmente, os testículos descem do abdome
(derivados do desenvolvimento do feto) para o saco escrotal, de 3 semanas a 1 mês antes do
nascimento, porém, essa decida pode não ocorrer e o testículo permanece na cavidade
abdominal sendo incapaz de formar espermatozoides, uma vez que o epitélio tubular
degenera; a secreção de testosterona pelos testículos fetais é o estímulo normal que induz os
testículos a desceren, portanto, quando isso não ocorre é porque, muito provavelmente, são
testículos incapazes de secretar as quantidades necessárias de testosterona.

em média um total de 400 milhões de espermatozoides é geralmente presente em cada


ejaculação, quando o número de esperm. em cada milimetro de sêmen cai abaixo de 20
milhões é provável que o indivíduo seja infértil.

as vezes o homem tem a quantidade normal de espermatozoides, mas é infértil, por:


anormalidades físicas dos espermatozoides, como duas cabeças, cabeças com formas

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anormais ou caudas anormais; ou os espermat. não são móveis ou só relativamente móveis.

Hormônios Sexuais Masculinos

secretados pelos testículos: testosterona, di-hidrotestosterona e androstenediona

as células de Leydig são praticamente inexistentes na infância, quando quase não é secretado
testosterona; são numerosas no recém-nascido masculino e após a puberdade = grande
quant. de testosterona (também ocorre quando há tumores nas células de leydig)

testorterona: formação de órgãos genitais masculinos, pós-puberdade: pelos, calvície, voz,


acne, aumento de proteínas e desenvolvimento muscular; aumenta matriz óssea e induz
retenção de cálcio (ossos crescem mais espessos)…

⇒ Controle das funções sexuais masculinas pelos hormônios hipotalâmicos e da hipófise


anterior

secreção do hormônio liberador degonadotropina (GnRH) pelo hipotálamo estimula a


hipófise anterior a secretar o hormônio luteinizante (LH) e o folículo -estimulante (FSH)

LH= testosterona; FSH = espermatogênese

Eixo Hipotalâmico-Hipófise-Testicular (Célula de Leydig): feedback negativo - a


testosterona inibe o LH atuando sobre a hipófise anterior e sobre a liberação de GnRH pelo
hipotálamo;

⇒ muita testosterona → hipotálamo secreta pouco GnRH → reduz LH e FSH → diminui


testosterona

⇒ pouca testosterona → hipotálamo secreta muito GnRH → aumenta LH e FSH pela


hipófise anterior → aumento de testosterona.

Eixo Hipotalâmico-Hipófise-Testicular (Túbulo seminífero): o FSH leva às células de


Sertoli a produzirem fluido testicular que ajuda na secreção de duas proteínas: proteínas
ligada ao androgênio (ABP - liga à testosterona e transporta para o lúmen dos túbulos
seminíferos) e inibina (atua sobre a hipófise na inibição de FSH- sem afetar LH)

⇒ túbulos seminíferos deixam de produzir espermatozoides → FSH pela hipófise anterior


aumenta

⇒ rápida espermatogênese → FSH diminui

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