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CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

ANATOMIA RADIOLÓGICA

PROF. ROMUALDO DA SILVA PEREIRA


TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA
Anatomia Buco-Maxilo-Facial Radiológica
• O complexo bucomaxilofacial se localiza na face, sendo formado por elementos
anatômicos do esqueleto cefálico, articulação temporomandibular, boca, cavidade
bucal, dentes, língua, glândulas salivares e musculatura da face;
Incidência Radiográfica Póstero-Anterior (PA) Incidência Radiográfica Perfil
Anatomia do Dente

• Os dentes são estruturas resistentes que


estão localizadas em nossa boca e possuem
como função a quebra do alimento em
partículas menores para facilitar a ação de
enzimas digestivas.
• São eles os responsáveis por cortar e
amassar os alimentos, facilitando a ação de
enzimas. Sem eles, alimentos sólidos não
seriam ingeridos com eficiência.
•Coroa - parte superior do dente, geralmente é a única parte visível. O
formato da coroa determina a função do dente;
•Linha de junção dos dentes e da gengiva - sem a escovação e uso
adequado do fio dental, nesta área podem se formar a placa e o
tártaro, causando gengivite e outros males.
•Raiz - parte do dente que está dentro do osso. A raiz, que mantém o
dente inserido no osso, constitui mais ou menos dois terços do seu
tamanho.
 
•Estrutura do dente

•Esmalte - a camada mais externa da superfície do dente. É o tecido


mais duro e mineralizado de todo o corpo humano;
•Dentina - camada dentária situada abaixo do esmalte. Se a cárie
conseguir atravessar o esmalte, ela passa a atacar a dentina, onde há
milhões de pequenos túbulos que vão diretamente à polpa do dente;
•Polpa - tecido mole situado no centro do dente, onde se encontram o
nervo e os vasos sanguíneos. Quando a cárie atingir essa área, as
pessoas geralmente sentem dor.
Anatomia da Mama Feminina
 Imagens da mama (convencional)
 Imagens da mama (digital)
• Linfonodos
• Calcificações
Câncer
Anatomia da Mama Masculina
Estudo Radiográfico do Sistema Digestivo
Anatomia do trato
digestivo
Estrutura
◦Boca
◦Esôfago
◦Estomag
o
◦Duodeno
◦Jejuno
◦Íleo
◦Ceco
◦Cólon
◦Ânus
Orofaringe
◦Atua na degradação mecânica dos alimentos por meio da mastigação

◦ Atua na degradação química dos alimentos pela ação da amilase salivar

◦ Deglutição
Faringografia

◦Incidências

◦Ântero-posterior
(AP)

◦ Lateral (Perfil)
Radiografia

◦Antes de qualquer avaliação radiográfica é importante realizar uma


radiografia simples, afim de observar se as estruturas estão limpas e sem
resíduos.
Esôfago

◦Se estende desde de C5 – C6 até a junção gastroesofágica (GE);

◦ Função é de transportar o material deglutido da faringe para o estômago;

◦ A condução do material deglutido se dar por movimentos exercidos contração


muscular coordenado conhecido por PERITALSE.
Esofagografia

◦Indicações

◦Pacientes dor torácica, disfagia e odinofagia

◦ Incidências

◦ Técnica contraste simples ou duplo contraste (ortostática)


Contrates simples Duplo Contrates
Estômago
◦Inicia a digestão das proteínas
◦Dividido em cárdia, fundo, corpo, antro e piloro
◦Cárdia porção inicial do estômago adjacente ao esôfago
◦Fundo porção do estômago situada acima da junção GE
◦Corpo porção mais extensa do estômago
◦Antro a porção com camada muscular muito espessa que se estende do corpo até a região
do piloro
◦Piloro é importante na regulação da velocidade de esvaziamento gástrico

Obs.: As células principais secretam pepsinogênio e a parietais secretam ácido clorídrico


pH do estômago 2
Duplo Contrates
Duodeno

◦Dividido em quatro partes

◦Esta divisão é importante quanto a presença de tumor

◦ Realização de técnica de contraste simples ou de duplo contraste


Intestino delgado

◦Atua principalmente na digestão química e na absorção dos nutrientes;

◦ Dividido em Jejuno e Íleo


Intestino Grosso
◦Função: incluem absorção, armazenamento e
eliminação
◦Ceco (apêndice)
◦Cólon Ascendente
◦Cólon Transverso
◦Cólon Descendente
◦Reto
◦Canal anal
Patologias do Sistema Digestivo
 Patologias diagnosticadas por meio de radiografias

• Acalasia

• Hérnia de Hiato

• Úlcera
 Acalasia

Desenervação ou destruição de fibras musculares.

Diminuição do peristaltismo do esôfago. (disfagia)


 Hérnia de hiato

Consiste na passagem de parte do conteúdo abdominal


para a cavidade torácica atraves do hiato diafragmático.

Obs.: orifício do músculo diafragma que separa o tórax do


abdômen
 Sintomas:

Refluxo gastresofágico

Regurgitação

Disfagia que não é progressiva


 Etiopatogenia

Fator Primário: Enfraquecimento dos músculos em


torno do hiato diafragmático
 Etiopatogenia

Fator secundário: Pressão intra-abdominal


(obesidade, tosse, vômito, gravidez, etc.)
 Úlcera

 Lesão escavada geralmente solitária e crônica que se forma na mucosa do


estômago e do intestino.

 Duodeno (primeira porção)

 Estômago (antro)

 Junção gastresofágica
 Classificação das úlceras
Úlcera Superficial => atinge até a submucosa

Úlcera Profunda => Compromete a muscular

Úlcera Perfurante => atinge todas as camadas da parede

Úlcera Penetrante => Ultrapassa todas as camadas


Acidentes Anatômicos

• Acidentes anatômicos são marcas (proeminências, sulcos, fossas e outros) ósseas


deixadas por diferentes estruturas, como vasos, músculos, tendões e ligamentos,
que estão em contato com os ossos.

• Crânio
• Face;
• Tórax;
• M. S.;
• M. I..
 Acidentes Anatômicos do Crânio
 Face
 Tórax
 Membros Superiores
 Membros inferiores
Posição e Planos Anatômicos
• Posição Anatômica;
• Plano Mediano;
• Planos Sagital;
• Plano Frontal (coronal);
• Plano Transversal (horizontal).
 Posição Anatômica

• Deve-se considerar a posição anatômica como a de um atleta em posição ereta, em


pé (ortostático) com o olhar para o horizonte e a linha do queixo em paralelo à
linha do solo;
• Os braços pendentes, mãos espalmadas, dedos unidos e palmas voltadas para
frente. Os pés também unidos e pendentes;
• Desse modo podemos relacionar de forma precisa e padronizada todas as
estruturas anatômicas.
 Plano Mediano

• Plano vertical que passa


longitudinalmente pelo
corpo, dividindo-o em
metades direita e esquerda.
 Plano sagital
• É o plano que corta o corpo no sentido
antero-posterior, possui esse nome
porque passa exatamente na sutura
sagital do crânio.
• Quando passa bem no meio do corpo,
sobre a linha sagital mediana, é
chamado de sagital mediano e quando
o corte é feito lateralmente a essa linha,
chamamos paramediano. Determina
uma porção direita e outra esquerda.
 Plano Frontal (coronal)
• É o plano que corta o corpo
lateralmente, de uma orelha a
outra. Possui esse nome
porque passa exatamente na
sutura coronal do crânio.
Também pode ser chamado
de plano frontal. Ele
determina se uma estrutura é
anterior ou posterior.
Plano Transversal (horizontal)
•  É o plano que corta o corpo
transversalmente, também é
chamado de plano axial.
Através desse plano podemos
dizer se uma estrutura é
superior  ou inferior.
 Cortes Anatômicos

• Existem 3 cortes anatômicos, 1 associado para cada plano anatômico,


são eles:

• Coronal;
• Sagital;
• Axial;
• Corte Coronal

• Serve para cortar


(secção) o corpo ou
partes do corpo no
sentido anterior para
posterior.
• Corte Sagital

• Serve para cortar


(secção) o corpo ou
partes do corpo no
sentido látero-lateral
ou esquerdo-direito.
• Corte Axial

• Serve para cortar


(secção) o corpo
ou partes do corpo
no sentido ínfero-
superior.
Movimentos do Corpo
• Flexão = Movimento no plano sagital, em
que dois segmentos do corpo (proximal e
distal) aproximam-se um do outro.
• Hiperflexão = Quando o movimento de
flexão ultrapassa a posição anatômica, ou
além de sua capacidade normal.
• Extensão = Movimento no plano sagital, em
que dois segmentos do corpo (proximal e
distal) afastam-se um do outro.
• Hiperextensão = Quando o movimento de
extensão ultrapassa a posição anatômica, ou
além de sua capacidade normal.
• Abdução = Movimento no plano frontal,
quando um segmento move-se para
longe da linha sagital (média) do corpo.

• Adução = Movimento no plano frontal,


a partir de uma posição de abdução
quando o segmento volta para a posição
anatômica.
• Rotação lateral ou externa = Movimento
no plano horizontal, em que a face anterior
da estrutura volta-se para o plano lateral do
corpo.

• Rotação medial ou interna = Movimento


no plano horizontal, em que a face anterior
da estrutura volta-se para o plano mediano
do corpo.
• Pronação = Movimento de rotação do
antebraço pelo qual a palma da mão
torna-se inferior ou posterior

• Supinação = Movimento de rotação do


antebraço pelo qual a palma da mão
torna-se superior ou anterior.
• 1 - DESCREVA QUAL A IMPORTÂNCIA DA POSIÇAO ANATOMICA?
• 2 - EXPLIQUE OS MOVIMENTOS DO CORPO HUMANO DESCRITOS ABAIXOS
• a – FLEXÂO
• b – EXTENÇÂO
• c - ABDUÇÂO
• d – ADUÇÃO
• e – ROTAÇÂO LATERAL OU EXTERNA
• f - ROTAÇÂO MEDIAL OU INTERNA
• g – PRONAÇÂO
• h – SUPINAÇÂO
• 3 – O BRAÇO EM RELAÇÂO A MAMA, É UMA ESTRUTURA LATERAL OU MEDIAL?
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.
• 4 – A ULNA EM RELAÇÂO AO RÁDIO, É UMA ESTRUTURA LATERAL OU MEDIAL?
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.
• 5 – QUANTOS OSSOS TEM O CORPO HUMANO DE UM ADULTO NORMAL? QUAL O MAIOR
OSSO DO CORPO HUMANO? QUANTAS VÉRTEBRAS POSSUI A COLUNA VERTERAL E
COMO ESTAR DIVIDIDA A COLUNA VERTERAL.
Marcos Topográficos na Anatomia Humana

• São demarcações de regiões do corpo


que possibilita a padronização da
nomenclatura e do local exato de sua
posição;
• É de grande importância nos estudos de
exames de imagem como: radiografias,
tomografias, ressonancia magnética e
mamografia.
TÓRAX

- Linha medioesternal.
- Linha hemiclavicular.
- Linha axilar anterior.
TÓRAX

Face lateral

- Linha axilar anterior.


- Linha axilar média.
- Linha axilar posterior.
TÓRAX
REGIÕES E PROJEÇÕES
TORÁCICAS - Face anterior

1 Região supraclavicular.
2 Região clavicular.
3 Região infraclavicular.
4 Região mamária.
5 Região inframamária.
6 Região supra-esternal.
7 Esternal superior.
8 Esternal inferior.
TÓRAX

REGIÕES E PROJEÇÕES
TORÁCICAS
Face posterior

1 Supra-escapular.
2 Supra-espinhosa.
3 Infra-espinhosa.
4 Interescápular vertebral.
5 Infra-escapulares.
TÓRAX

REGIÕES E PROJEÇÕES
TORÁCICAS
Face lateral

1 - Axilar.
2 - Infra-axilar.
TÓRAX
REGIÕES E
1º Q 2º Q
PROJEÇÕES

TORÁCICAS
4º Q 3º Q
Mama

Fonte: Disponível em: < http://wwwcambia.blogspot.com/2009/02/anatomia-da-mama.html>


ABDOME

Fonte: Disponível em: < http://www.auladeanatomia.com/generalidades/quadrantes.htm>.


ABDOME Região de
flanco
Região de
flanco
esquerda
direita

Fonte: Disponível em: < http://geocities.ws/enfermagemweb/exame_3.jpg >.



Ossos

REGIÃO DORSAL
DO PÉ

REGIÃO

PLANTAR

Fonte: Disponível em: < http://www.usaflexnaotemigual.com.br/2009/11/conheca-seu-pe-anatomia>.


Descreva as linhas topográficas do crânio

Descreva os marcos topográficos do tórax

Descreva as divisões topográficas do abdome

Descreva as regiões topográficas do pé, e quais ossos se localizam em cada uma


delas

Explique os quadrantes do abdome e da mama

Pesquisa para a próxima aula: Qual a importância dos marcos topográficos em


anatomia humana, e cite 2 exemplos onde se utiliza as linhas topográficas do
crânio.
Principais Biotipos Corporais
• A escolha do tamanho do filme e o modo de se posicionar um paciente requer um
conhecimento das variações comuns da forma do corpo (biotipos);
• O corpo humano pode ser classificado de quatro maneiras distintas, essa
classificação é denominada de biotipo, e os quatros biotipos são:

Hiperestênico; 
Estênico;
Hipoestênico;
Astênico.
 Hiperestênico

• É mais atarracado e maciço, a


cavidade torácica é lagarga e
profunda de frente para traz com
uma dimensão vertical curta,
indicando um diafragma alto, com a
parte superior do abdome muito
larga, afetando a localização de
órgãos da cavidade abdominal.
 Estênico

• Entre a população é o mais


próximo da média, é ligeiramente
atarracado e frequentemente
musculoso. Os órgãos torácico e
abdominais estão mais próximos
do normal.
 Hipoestênico

• Assim como o estênico,


também é o mais próximo da
média, porém, é mais magro e
as vezes mais alto, no entanto
a vesícula e o estomago estão
mais baixos e estão mais
próximos da linha central.
 Astênico

• Este biotipo é magro ao extremo


com a cavidade torácica estreita e
rasa, porém sua dimensão vertical
é longa, indicando um diafragma
baixo com a parte superior do
abdome mais estreita no topo.
Medidas Antropométricas
• Antropometria é a medida das dimensões corpóreas. As medidas antropométricas
mais empregadas na avaliação do estado nutricional são: peso, altura,
circunferências (braço e cintura) e dobras cutâneas (tríceps, bíceps, subescapular,
suprailíaca);
• Constitui-se em um método de investigação científica em nutrição que se ocupa
da medição das variações nas dimensões físicas e na composição global do corpo
humano em diferentes idades e em distintos graus de nutrição;
• Apresenta as seguintes vantagens: método não invasivo, de fácil execução, baixo
custo, simples e alta confiabilidade. No entanto, pode sofrer algumas
interferências em situações limítrofes do estado nutricional, na presença de ascite
ou edema;
• Na radiologia são de grande importância, pois a partir dessas medidas são
possíveis calcular técnicas radiográficas, quantidade de meio de contraste a ser
aplicada (oral ou endovenoso) e administração de radiofármacos e medicamentos.
• Qual a importância do conhecimento dos biotipos corporais?
• Defina os tipos de biotipos:
• Hiperestênico, estênico, hipostênico e astênico
• Qual a importância das medidas antropométricas na radiologia?
A Importância da Idade Óssea
• O crescimento e a maturação ósseos ou esqueléticos acompanham a tendência do
crescimento geral do corpo, ocorrendo mais marcadamente durante a infância e a
puberdade,  e com uma velocidade decrescente, salvo pelos períodos de aceleração
deste crescimento ou maturação chamados de surtos de crescimento;
• A análise carpal visa à avaliação dos centros de ossificação presentes na região
do punho e mão, mais especificamente no carpo, metacarpo e falanges. Para
isso é importante o conhecimento da anatomia dessa área;
• A radiografia de mão e punho tem como vantagens a presença de vários ossos e
epífises e ser  de fácil obtenção e observação;
• A estimativa da idade óssea através da radiografia carpal é frequentemente utilizada
para avaliar  desordens no crescimento em pacientes pediátricos,  obtendo o quanto
o seu crescimento evoluiu em relação à sua maturidade óssea. 
Incidências Radiográficas de Rotina
PA EM ORTOSTASE – BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:


Pulmões, traquéia, coração e grandes vasos.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Em pé, pés afastados, queixo ligeiramente


levantado, mãos na cintura, ombros rodados para cima do filme e relaxados
para não sobrepor as clavículas nos ápices.
RC: Perpendicular direcionado a T7 ou 18 a 20 cm a vértebra proeminente em
homens.

DFOFI: 180 cm.


COLIMAÇÃO: Colimar os quatros lados para incluir todo pulmão.

RESPIRAÇÃO: Apnéia em inspiração.


TÓRAX LATERAL (PERFIL) EM ORTOSTÁTICA -

BÁSICA ESTRUTURAS MAIS


DEMONSTRADAS: Pulmões,
coração e grandes vasos.

POSIÇÃO DO PACIENTE:
Paciente em ortostática, lado esquerdo contra o
filme, exceto se o lado direito vier
especificado no pedido.

RC: Perpendicular direcionado a T7.

DFOFI: 180 cm.


COLIMAÇÃO: Colimar os quatros lados
incluindo todo tórax.

RESPIRAÇÃO: Apnéia em inspiração.


VIAS AÉREAS SUPERIORES - LATERAL e AP -
BÁSICAS

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:


Laringe,
traquéia, região das glândulas tireóide, timo e
esôfago superior.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática ou decúbito


dorsal, face lateral do ombro contra o bucky.

RC: Perpendicular ao nível de C6-C7 se for para


laringe e na incisura jugular para traquéia.Topo do
filme ao nível do conduto auditivo.

DFOFI :180 cm para evitar possível ampliação.

COLIMAÇÃO: Colimar toda área de interesse.

RESPIRAÇÃO: A exposição deve ser durante uma inspiração profunda


VIAS AÉREAS SUPERIORES EM AP – ÂNTERO
POSTERIOR

POSIÇÃO DO PACIENTE:
Ortostática ou decúbito dorsal, com a
cabeça e ombro contra o bucky, com o
topo do filme ao nível do conduto
auditivo.

RC: Perpendicular direcionado 2,5 cm


acima da incisura jugular ou ao nível
de T1 e T2.

DFOFI: 100 cm

COLIMAÇÃO: Colimar toda área


de interesse.

RESPIRAÇÃO: Exposição durante


inspiração profunda.
AP EM DECÚBITO DORSAL OU ABDOME SUPINO (ABDOME
SIMPLES) - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS
DEMONSTRADAS: Fígado, rins, massas anormais,
gases, pelve, coluna lombar e costelas inferiores.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito


dorsal, braços ao lado do corpo e pernas estendidas.
Decúbito dorsal, braços ao lado do corpo e pernas
estendidas.

RC: Perpendicular direcionado ao nível das cristas


ilíacas, com o topo do filme ao nível do apêndice xifóide.

DFOFI: 100 cm.

COLIMAÇÃO: Colimar as margens laterais, topo e base do filme.

RESPIRAÇÃO: Apnéia em expiração.


MÃO PA - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:


Falanges, metacarpianos, carpo e articulações.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado


próximo a extremidade da mesa, cotovelofletido a
90°, com a mão
pronada sobre o chassi.
RC: Perpendicular direcionado a terceira
articulação metacarpofalangiana.

DFOFI: 100 cm. COLIMAÇÃO: Colimar


incluindo todo carpo.
OBLÍQUA - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS
DEMONSTRADAS: Falanges, metacarpianos, carpo
e articulações.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado


próximo a extremidade da mesa, cotovelo fletido a 90°,
pronar a mão sobre chassi e rodá-la lateralmente 45°.
RC: Perpendicular direcionado a terceira articulação
metacarpofalangiana.

DFOFI : 100 cm
COLIMAÇÃO: Colimar incluindo todo carpo.
PUNHO

PA - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Mediais


dos metacarpianos, carpo, distais de ulna e rádio.
POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado próximo à
extremidade da mesa, cotovelo fletido a 90°, com a
mão em pronação apoiar o punho sobre o chassi.

RC: Perpendicular direcionado ao meio do carpo.

DFOFI: 100 cm.

COLIMAÇÃO: Colimar áreas mediais do metacarpo e


distais do antebraço.
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POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado
próximo a extremidade da mesa,
cotovelo fletido a 90°, colocar mão e
punho com a face medial apoiada
sobre o filme.

RC: Perpendicular direcionado ao


meio do carpo.

DFOFI: 100 cm.

COLIMAÇÃO: Colimar toda área de

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OBLÍQUA MEDIAL - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:


Proximais do metacarpo, ossos do carpo, distais
de rádio e ulna e articulações.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado


próximo a extremidade da mesa, cotovelo fletido
a 90°, colocara
ANTEBRAÇO AP - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Rádio, ulna, ossos do


carpo e distal do úmero.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado


próximo à extremidade da mesa, antebraço estendido sobre o chassi
com a mão em supinação.
RC: Perpendicular direcionado ao meio do antebraço.

DFOFI: 100 cm
COLIMAÇÃO: Colimar toda área de interesse.

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LATERAL OU PERFIL - BÁSICA
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Rádio e
ulna super postos, ossos do carpo e distal do úmero.

POSIÇÃO DO PACIENTE:
Sentado próximo a extremidade da mesa, cotovelo
fletido a 90°, face medial sobre o chassi com os dedos
estendidos.

RC: Perpendicular direcionado ao meio do antebraço.

COLIMAÇÃO: Colimar toda área de interesse.

DFOFI – 100 cm.


COTOVELO AP - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS


Parte distal do úmero e proximais de rádio
e ulna.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado


próximo à extremidade da mesa, cotovelo
estendido, supinar a mão para
colocar em AP estendido, supinar a mão
para colocar em AP verdadeiro. Se o
paciente não puder estender o cotovelo,
deverá ser feito em duas incidências. Uma
com o antebraço apoiado sobre o chassi,
outra com o úmero.
RC: Perpendicular direcionado ao meio do cotovelo;
DFOFI: 100 cm;
COLIMAÇÃO: Colimar toda área de interesse.
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OBLÍQUA EXTERNA - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:


Partes proximais rádio e ulna e distal do úmero.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado


próximo à extremidade da mesa, braço estendido, com a mão
supinada, rodar
todo membro externamente até colocá- lo a 45° com o chassi.
RC: Perpendicular direcionado ao meio do cotovelo.

DFOFI: 100 cm.


COLIMAÇÃO: Colimar toda área de interesse.

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OBLÍQUA INTERNA - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:


Partes proximais de rádio e ulna e distal do úmero.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Sentado


próximo a extremidade da mesa, braço
estendido, com a mão em pronação mantendo o úmero
com 45° em relação ao chassi.
ÚMERO AP - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:


Vista frontal de todo úmero
POSIÇÃO DO PACIENTE: Em ortostática ou
decúbito dorsal com o úmero apoiado sobre o
chassi colocando braço em posição anatômica.
RC: Perpendicular direcionado ao meio do úmero.

DFOFI: 100 cm
COLIMAÇÃO: Colimar incluindo as
articulações distais e proximais.

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LATERAL OU PERFIL - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Vista


lateral de todo úmero.
POSIÇÃO DO PACIENTE: Em ortostática ou decúbito
dorsal com o braço rodado internamente o máximo
possível ou em
ortostática em uma oblíqua anterior
com o braço para trás.
RC: Perpendicular direcionado ao
meio do úmero.

DFOFI: 100 cm.


COLIMAÇÃO: Colimar incluindo
as articulações distais e proximais.
OMBRO

AP COM ROTAÇÃO EXTERNA (PACIENTES SEM


TRAUMA NO MEMBRO SUPERIOR) - BÁSICA
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Clavícula,
escápula, acrômio, glenóide e parte proximal do úmero.
POSIÇÃO DO PACIENTE: Em ortostática ou decúbito
dorsal, face posterior do ombro contra o filme com a mão
em supinação.

RC: Perpendicular direcionado à articulação.

DFOFI: 100 cm.

COLIMAÇÃO: Colimar toda área de interesse. 121


PERNA

AP - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:


Tíbia, fíbula e articulações associadas.
POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal, pernas
estendidas sobre o chassi e pés dorsifletidos se possível com
uma pequena rotação medial para colocar a perna em um AP
verdadeiro.
RC: Perpendicular direcionado ao meio da perna.

DFOFI: 100 cm.

COLIMAÇÃO: Colimar incluindo joelho e tornozelo .

76
LATERAL OU PERFIL - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS
DEMONSTRADAS: Tíbia e fíbula e
articulações associadas.

POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito


lateral, joelho fletido, lateral externa
sobre o chassi e perna oposta para trás ou
para frente para não sobrepor ao exame.
RC: Perpendicular direcionado ao meio
da perna.
OBLÍQUAS -BÁSICA
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:
Distal de fêmur, proximais de tíbia e fíbula,
patela e articulações.
POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal,
membro estendido rodado a 45° medialmente ou
45° lateralmente para uma alternativa.

RC: Perpendicular direcionado 2 cm distal a


patela.

DFOFI: 100 cm.


COLIMAÇÃO: Colimar toda área de interesse.

124
LATERAL OU PERFIL - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Porção medial, distal,


proximal do fêmur e joelho.

POSIÇÃO DO PACIENTE:
Decúbito lateral com a face externa do fêmur
contra o chassi com a perna oposta para trás
para não sobrepor ao exame (utiliza o maior filme no
sentido diagonal se necessário). Na maca em decúbito
dorsal, colocar o chassi entre as coxas do paciente
verticalmente, com o RC horizontal entrando lateralmente.
RC: Perpendicular direcionado ao meio do fêmur.

DFOFI: 100 cm.

COLIMAÇÃO:
 Decúbito lateral colimar incluindo joelho e quadril. 125

 Decúbito dorsal colimar incluindo parte média e distal.


método de Towne - BÁSICACRÂNIO AP AXIAL
(

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Occipital, pirâmides petrosas, forame


magno e clinóides posteriores.

POSIÇÃO DO PACIENTE:
Ortostática ou decúbito dorsal,
braços ao lado do corpo, abaixar o queixo para
colocar LIOM ou LOM perpendicular ao filme.
RC: Podálico a 37° direcionado a glabela para LIOM
e 30° direcionado a 6 cm acima da glabela para
LOM.

DFOFI: 100 cm.


COLIMAÇÃO: Colimar as margens externas do
crânio.

126
PA AXIAL ou NUCO FRONTAL (método de HAAS,
alternativa) - ESPECIAL

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:


Occipital, pirâmides petrosas, forame magno
POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática ou decúbito
ventral, frontal e nariz tocando a mesa, mãos pronadas ao
lado do rosto e fletir o pescoço para colocar LIOM ou
LOM perpendicular ao filme.
RC: Cefálico 25° a LOM ou 18° a LIOM passando ao
nível do conduto auditivo.

DFOFI:100 cm.
COLIMAÇÃO: Colimar as margens externas do crânio.
LATERAL OU PERFIL - BÁSICA

ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Parietais, sela


túrcica, clinóides e asa do esfenóide.

POSIÇÃO DO PACIENTE:
Ortostática ou semidecúbito
dorsal, face lateral contra o filme, alinhar LIP
perpendicular ao filme e LIOM perpendicular a
borda lateral do filme.
RC: Perpendicular direcionado 5 cm acima do
conduto auditivo.

DFOFI:100 cm.
COLIMALÇÃO: Colimar as margens
externas do crânio. 12
5
PA AXIAL (método de CALDWELL) - BÁSICA
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Asas do esfenóide,
frontal, seios frontais e etmoidais, fissuras orbitais, margem orbital e
crista gali.
POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática ou
decúbito ventral, frontal e nariz tocando o
bucky, mãos pronadas ao lado do rosto com o
queixo fletido para colocar a LOM
perpendicular ao filme.
RC: Podálico a 15° saindo no násio ou de 25° a
30° para visualizar melhor as fissuras orbitais e
margem orbital.

DFOFI: 100 cm.


COLIMAÇÃO: Colimar as margens
externas do crânio.
PA-BÁSICA
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Frontal, crista
gali, cristas petrosas, asas do esfenóide e seios frontais e
etmoidais.
POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática ou decúbito ventral,
face anterior próxima ao filme e abaixar o queixo para colocar
a LIOM ou LOM perpendicular ao filme.
RC: Perpendicular direcionado para sair na glabela pata LOM
e no násio para LIOM. Obs:. O RC para LIOM as cristas
petrosas serão visualizadas nos terços médios inferiores das
órbitas.

DFOFI :100 cm.

COLIMAÇÃO: Colimar as margens externas do crânio. 130


SUBMENTOVÉRTICE (método de HIRTZ) OU AXIAL -
ESPECIAL
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Forame oval,
conduto auditivo, seios da face, mastóides, cristas petrosas,
palato duro, forame magno e occipital.
POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática, decúbito dorsal ou
sentado, topo da cabeça contra o filme, hiperextender o
pescoço até que a LIOM fique paralela ao filme.
RC: Perpendicular ao filme e a LIOM direcionado,
centralizado ao plano médio sagital passando 2 cm
anterior ao conduto auditivo.

DFOFI:100 cm.

COLIMAÇÃO: Colimar as margens externas do crânio.


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PROF. ROMUALDO DA SILVA PEREIRA


TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA

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