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Posição anatómica:
Prono/ decúbito ventral- corpo voltado com a face para baixo (de ventre).
Supino/ decúbito dorsal- corpo voltado com a face para cima (de costas)
Termos direcionais:
Cavidades do corpo - espaços dentro do corpo que ajudam a proteger, separar e suportar os órgãos internos.
Membranas - camadas finas de tecidos epitelial e conjuntivo que delimitam as cavidades do corpo (serosas) e cobrem
ou separam certas regiões, estruturas ou órgãos (mucosas e sinoviais).
Cavidade dorsal
Membranas: MENINGES
Cavidade ventral
1. Cavidade torácica - circundada pelas costelas, músculos do peito, esterno e vértebras torácicas, separada
inferiormente da CAP pelo diafragma.
1.3. Mediastino - espaço entre as cavidades pleurais que se estende desde o esterno à coluna vertebral e desde o
pescoço ao diafragma.
Mediastino
• Divide-se em:
– Mediastino superior;
2. Cavidade abdominopélvica - estende-se desde o diafragma até à virilha e é circundada pela parede abdominal e
músculos e ossos da pélvis.
- Peritonieu
- Mesentério
Constituição:
3. PERITONEU: membrana serosa da cavidade abdominal (rins, duodeno, pâncreas e supra-renais são retroperitoniais).
1 Pleuras
• Pleura Parietal
• Pleura Visceral
-Cavidade pleura
-Líquido pleural
2 Peritonieu e Mesentérios
O peritoneu é uma membrana serosa constituída por duas camadas:
-Os órgãos que estão em contacto com a parede abdominal são considerados retroperitoneais: duodeno, pâncreas,
cólon ascendente e descendente, recto, rins, glândulas supra-renais e bexiga.
Sistema esquelético
Componentes:
➢ Ossos (206 num adulto); são estruturas vivas e dinâmicas e desempenham uma variedade de funções no corpo
humano
➢ Articulações
➢ Cartilagens
Funções
• Suporta e protege o corpo
• Participa na movimentação
Produz elementos sanguíneos (eritrócitos, leucócitos, plaquetas) Armazena
minerais (cálcio e fósforo
• Conhecidos pela sua força e capacidade de regeneração ao longo da vida,
os ossos permanecem muito tempo depois da morte do indivíduo.
•
• O esqueleto muda consoante o sexo (p.ex: pélvis), idade, etnia…
• Cada indivíduo tem a sua conformação de seios perinasais
• • Inicialmente o esqueleto é formado por cartilagem
Cartilagens:
Inicialmente o esqueleto é constituído por cartilagens e membranas fibrosas
• Só algumas cartilagens permanecem no esqueleto adulto (p.ex nariz, orelhas, costelas, laringe, traqueia e brônquios)
• Os ossos classificam-se pela sua forma em longos, curtos, planos(achatados), irregulares e sesamóides
• Os ossos diferem na distribuição de tecido ósseo compacto (+ resistente) e esponjoso (trabéculas, lacunas- fazem
com que os ossos não sejam tão pesados).
Diáfise
Epífises
– Epífise Proximal
– Epífise Distal
Membranas:
Processo de ossificação:
Osso longo:
CRÂNIO (8)
- Frontal (1)
- Parietais (2)
- Temporais (2)
- Occipital (1)
- Esfenóide (1)
- Etmóide (1) 2)
-Nasais (2)
-Maxilares (2)
Suturas:
-sutura frontonasal
-sutura internasal
-suturamaxilozigomática
Ossos suturais:
Fontanelas- Espaços entre os ossos do crânio preenchidos por membranas de tecido conjuntivo fibroso, presentes
no recém-nascido, mas que acabarão por se transformar em suturas por ossificação intramembranosa
-Permitem a modificação do tamanho do crânio durante o parto e que o cérebro sofra um crescimento rápido
durante a infância.
• Fontanela Anterior:
• Fontanela Posterior:
• Fontanela Ântero-lateral:
• Fontanela Póstero-lateral:
-Entre o parietal, o occipital e o temporal;
• Espaços dentro de alguns ossos do crânio, preenchidos por ar, funcionando como extensões da parte
respiratória da cavidade nasal
• É a caixa de ressonância para a nossa voz
• Vão permitir que o crânio seja mais leve
• O ar circula pelos seios
Cavidade Nasal
• Septo Nasal
• Placa perpendicular do Etmoide
• Vómer
• Cartilagem Septal
A Coluna Vertebral
• 33 vértebras
o 7 cervicais (C)
o 12 torácicas/dorsais (T/D)
o 5 lombares (L)
o 5 sagradas (fundidas) (S)
o 4 coccígeas (Co/Cx)
• Discos intervertebrais
• Buracos intervertebrais
Curvaturas
Curvaturas tem
• Cervical → Curvatura Secundária haver com a fase
• Torácica → Curvatura Primária embrionária,
• Lombar → Curvatura Secundária devido ao
• Pélvica (sagrada) → Curvatura Primária posicionamento do
o Sacro + cóccix bebé
Normalmente, numa vista posterior a coluna não apresenta curvaturas; quando esta
apresentar→ Escoliose
• Corpo
• Arco vertebral
o Pedículos
o Lâminas
• Buraco vertebral (passa o canal vertebral)
o Apófise espinhosa
o Apófises transversas (2)
o Apófises articulares superiores (2)
o Apófises articulares inferiores (2)
o Incisura vertebral superior
o Incisura Vertebral Inferior
o Buraco intervertebral (passam nervos para fora da coluna)
Vertebras Cervicais
• 7 vértebras
• Vértebra proeminente (C7)
• Buraco transversal (passam as artérias vertebrais)
• Apófise espinhosa bífida (C2-C6)
• C1 não tem apófise espinhosa
• Apófise espinhosa de C7 não é bífida e é maior que as restantes
• Corpo é mais pequeno
Atlas (C1)
• 12 vértebras
• Articulam com as costelas
• Maiores do que as vértebras cervicais
• Aumentam de tamanho de T1 para T12
• Apófises espinhosas longas, obliquadas para baixo e mais pontudas.
• Facetas articulares para as costelas (cada costela articula com 2 vértebras- Articulação costovertebral)
o Cabeça da costela
Faceta costal superior
Faceta costal inferior
o Tubérculo da costela
▪ Faceta costal transversal
Vértebras Lombares
• 5 vértebras
• Vértebras maiores e mais volumosas da coluna vertebral
• Apófises espinhosas mais horizontais e mais robustas
• Apófises articulares superiores dirigem-se medialmente
Permitem movimento da coluna
• Apófise articulares inferiores dirigem-se lateralmente
• Apófise acessória
• Apófise mamilar
Discos Intervertebrais
Sacro
• Base do sacro
o Apófise articular superior
o Promontório
• Porção lateral
o Face auricular
o Tuberosidade sagrada
• Crista sagrada mediana
o Fusão das apófises espinhosas
• Crista sagrada lateral
• Crista sagrada intermédia
• Canal sagrado
• Apófises articulares superiores
• Linhas transversas
• Buracos pélvicos (buracos sagrados anteriores)
Saída dos nervos
• Buracos dorsais (buracos sagrados posteriores)
• Corno sagrado
• Hiato sagrado
• Ápice do sacro
Cóccix
Esqueleto Torácico
• Esterno
• Costelas
• Cartilagens costais
• Vértebras torácicas
Esterno
• Manúbrio
o Incisura jugular
o Incisuras claviculares
o Ângulo esternal
• Corpo
o Incisuras costais
• Apófise xifoide
o Ângulo costal
• 12 pares de costelas
o Costelas verdadeiras (7)
o Costelas falsas (3)
▪ Costelas flutuantes (2)
• Cabeça
• Tubérculo costal
• Colo, ângulo, corpo
• Sulco costal
• Espaços intercostais
Cartilagens costais
Cintura Escapular
• Articulação acrómio- clavicular
• Clavícula • Articulação esterno-costo-clavicular
• Omoplata • Articulação glenoide
Omoplata (Escápula)
• bordo medial
• bordo lateral
• bordo superior
•
• ângulo inferior
• ângulo lateral
o cavidade glenóide
• ângulo superior
• face costal
o fossa subescapular
• apófise coracóide
• face dorsal
o espinha da omoplata
o fossa supra-espinhosa
o fossa infra-espinhosa
• acrómio
Úmero
• corpo do úmero
o tuberosidade deltoideia (inserção do deltoide)
Cúbito (Ulna)
• corpo do cúbito
o face posterior
o face anterior
o face medial
o bordo interósseo
o bordo posterior
o bordo anterior
• cabeça do cúbito
o circunferência articular (maior)
Revestida por cartilagem
o apófise estilóide (menor)
Rádio
• cabeça do rádio
o circunferência articular
o colo do rádio
• corpo do rádio
o tuberosidade do rádio
o bordo interósseo
o face posterior
o face anterior
o face lateral
o bordo posterior
o bordo anterior
• apófise estilóide (lateral)
• incisura cubital (medial, está em contacto com o cúbito)
Ossos do carpo
• escafóide lateral
• semilunar
Proximais
• piramidal
• pisiforme medial
• trapézio lateral
• trapezoide
Distais
• grande osso
• unciforme – gancho do unciforme medial
Metacarpo e falanges
o Base da falange
o Corpo da falange
o Cabeça da falange
Cintura pélvica e membro inferior
• Ossos coxais
• Fémur
• Rótula
• Perónio
• Tíbia
• Ossos do tarso
• Metatarsianos I-V
• Falanges
Cintura pélvica
• Os ossos coxais unidos anteriormente na sínfise púbica e posteriormente com o sacro, formam uma
estrutura com a forma de bacia, denominada pelve, que serve de suporte à coluna vertebral e às vísceras
pélvicas
• Cada osso coxal é constituído por 3 ossos que no recém-nascido se encontram unidos por cartilagem:
o ÍLIO (superior)
o PÚBIS (ântero-inferior)
o ISQUIO (póstero-inferior)
Sínfise Púbica
Acetábulo
Buraco Obturador
- Incisura= depressão
Osso Coxal
Fémur
• Cabeça do fêmur
• Colo do fêmur (anatômico)
• Trocânter maior
• Trocânter menor
• Linha trocantérica
• Colo cirúrgico- linha imaginária
• Corpo do fêmur
o linha áspera (insere músculos da coxa)
o tuberosidade glútea
o fossa intercondiliana (ligamentos cruzados estão dentro)
• Côndilo medial
o epicôndilo medial
• Côndilo lateral
o Epicôndilo lateral
• Face (superfície) rotuliana (articula com a rótula)
• Base da rótula
• Ápice da rótula
• Face articular
• Face anterior
Tíbia
Perónio (fíbula)
• Cabeça do perónio
o face articular da cabeça do perónio
o ápice da cabeça do perónio
• Corpo do perónio
• Maléolo lateral
o face articular do maléolo
o fossa do maléolo lateral
Ossos do Pé
• Arcos plantares
o Arco longitudinal medial
o Arco longitudinal lateral
o Arco transversal
Ossos do Tarso
Metatarso e falanges
Articulações
• Ligações entre dois ossos - pode movimentar-se ou não
• Ligamentos são componentes das articulações
• ABDUÇÃO: afastamento de um osso relativamente à linha média do corpo, geralmente no plano frontal
• ADUÇÃO: aproximação de um osso à linha média do corpo, geralmente no plano frontal
• CIRCUNDUÇÃO: sucessão de movimentos de flexão, abdução, extensão e adução, na qual a extremidade de
uma parte do corpo se move em círculos
• PRONAÇÃO: movimento do antebraço que coloca a palma da mão na parte posterior ou inferior (cruza rádio)
• SUPINAÇÃO: movimento do antebraço que coloca a palma da mão na parte anterior ou superior
• ELEVAÇÃO: movimento superior de uma parte do corpo (ex: fechar a boca, art.temporomandibular)
• DEPRESSÃO: movimento inferior de uma parte do corpo (ex: abrir a boca)
• PROTRACÇÃO: movimento anterior de uma parte do corpo no plano transversal (ex: projectar a mandíbula
anteriormente)
• RETRACÇÃO: movimento posterior de uma parte do corpo no plano transversal
semimóvel
movel
Rádio/cúbito:
Articulações Fibrosas
• Gonfose (Anfiartrose)
o Ligação do dente ao osso
• Suturas (1º-anfiartrose; 2º sinartrose)
o Sinostose=fusão de 2 ossos (ex.: ossos do crânio)
• Sindesmoses (Anfiartroses)
o Entre 2 ossos, existe uma membrana (ex.: Rádio/cúbito; Tibia/perónio)
Articulações Cartilaginosas
• Sínfise
o Ex.: sínfise púbica; entre as vértebras
o Normalmente são discos
• Sincondrose
o Cartilagem hialina das placas epifisárias
o Quando osso fundo chama-se Sinostose- passa a ser linha epifisária
Articulações Sinoviais
Estrutura
• Ossos revestidos por cartilagem articular (hialina e ocasionalmente fibrocartilagem) que reduz a fricção e
absorve os choques.
• Cápsula articular: circunda a articulação; encerra a cavidade sinovial; une os ossos; composta por uma
cápsula externa fibrosa e uma membrana sinovial interna. (no interior da membrana sinovial tem líquido
sinovial)
• Membrana fibrosa: tecido conjuntivo denso irregular; liga-se ao periósteo dos ossos;
o Flexível - permite movimentos consideráveis;
o Resistência - evita que os ossos se desloquem.
• Ligamentos- feixes de fibras dispostas paralelamente (> resistência)
• Membrana sinovial: tecido conjuntivo laxo c/ fibras elásticas; por vezes acumula tecido adiposo;
• Líquido sinovial:
o fluido secretado pela membrana sinovial;
o recobre as superfícies no interior da cápsula articular;
o constituído por ácido hialurónico e líquido intersticial;
o reduz a fricção
o fornece nutrientes e remove desperdícios;
o contém células fagocíticas;
o a movimentação reduz a sua viscosidade.
• Ligamentos acessórios (melhor exemplo- articulação do joelho):
o Extracapsulares: localizados no exterior da cápsula articular
▪ Ex: ligg. colaterais (peronial e tibial) do joelho.
o Intracapsulares: localizados no interior da cápsula articular, mas não estão incluídos na cavidade
sinovial;
▪ Ex: ligg. cruzados anterior e posterior do joelho.
Articulações Sinoviais
• Plana
o Só deslizam
o Superfícies articulares são planas
o Ex.: Ossos do tarso/carpo; Vértebras (entre as apófises)
• Trocleartrose
o Só abre e fecha
o Só frente e trás
o Ex.: tróclea do úmero e a incisura troclear do cubito; falanges (articulações interfalangicas)
• Trocoide
o Desliza sobre o próprio eixo
o Anel de ligamentos que estabiliza a articulação
o Ex.: dente do áxis, rádio e a incisura radial do cubito (ligamento anular)
• Condilartroses
o Normalmente é um côndilo e uma cavidade com a forma inversa desse côndilo
o Ex.: escafoide e semilunar com a face articular radial; occipital (côndilos) e o atlas; cabeça dos
metacarpos e falanges (articulação metacarpofalangicas)
• Sela
o Movimentos de grande amplitude
o Ex.: ossos do carpo e metacarpos (trapézio e metacarpo proximal)
• Enartrose
o Esfera (cabeça de um osso) e o sítio redondo onde articula
o Quanto mais envolver a cabeça do osso, mais limitado é o movimento
o Fazem movimentos quase todos
o Ex.: Cabeça do úmero e cavidade glenoide; Acetábulo e cabeça do fémur.
- Faça as devidas correspondências (a cada letra pode corresponder mais do que uma articulação)
6. __C___ /__h___
7. __C___ /___g__
8. __B___ /___i__
9. ___C__ /__d___
Músculos
MIOLOGIA: ciência que estuda os músculos
• Movimento: a contração dos músculos auxilia o movimento; não só na nossa locomoção como também no
movimento de fluidos corporais (sangue e linfa);
• Produção de calor: as fibras musculares estão em constante atividade, assim, os músculos são a principal
fonte de calor do nosso corpo;
• Postura e sustentação do corpo
• Respiração: é pela ação muscular que as dimensões da caixa torácica se alteram e com isso criam pressões
diferentes e faz com que o ar seja inspirado ou expirado dos pulmões.
• Comunicação: conjunto de músculos que temos na faringe e na laringe, na região da boca e da língua que
produz os sons
• Contrição de vasos e órgão: os vasos sanguíneos têm mecanismos de vasoconstrição, isso só é possível
porque as paredes dos vasos têm músculos que permite que se contraia, assim como o órgão
• Batimento cardíaco: têm tecido muscular cardíaco que contrai para existir sístole
Tipos de tecido
• Tendão: é composto por tecido conjuntivo denso e tem por função unir o músculo ao periósteo de um osso;
• Músculo: composto por vários fascículos e é envolvido pelo epimísio;
• Fascículo: conjunto de fibras musculares envolvidas por uma bainha de tecido conjuntivo, o perimísio;
• Fibra muscular: células do tecido muscular; cada fibra é envolvida por uma bainha de tecido conjuntivo, o
endomísio;
Fáscias:
• Fáscia superficial (fora) : camada de tecido conjuntivo que dá suporte á pele e une a pele às estruturas
subjacentes; é rica em tecido adiposo; (Envolve todos os músculos com uma)
• Fáscia profunda: (dentro) camada de tecido conjuntivo que passa profundamente e que dá sustentação aos
vasos e nervos. (passa entre os músculos)
• Paralelos: as fibras musculares estão dispostas paralelamente ao maior eixo do músculo; estes músculos
podem diminuir muito o seu comprimento quando contraídos;
• Concêntricos ou Esfíncter: as fibras musculares estão dispostas em torno de uma abertura; Ex.: Entre o
estomago e o duodeno; ílio e colon
• Convergentes: as fibras musculares encontram-se orientadas em forma de leque; ex. fibras convergem para
um ponto.
• Peniformes ou Penados: as fibras musculares estão dispostas obliquamente a um tendão central que
percorre o músculo
o Bipeniforme: músculo que tem feixes dos dois lados do tendão ;
o Semipeniforme: músculo que só tem feixes de um dos lados do tendão;
o Multipeniforme: músculo cujos feixes se dispõem em muitos locais em torno do tendão central
• Digástrico: 2 ventres musculares em sequência
• Bicipital: 2 ventres musculares lado a lado, 1 tendão que se divide em 2 ventres e em 2 tendões
• Tricipital: 3 ventres musculares
• Quadricipital: 4 ventres musculares
Articulação do joelho
• Tróclea-bicôndilo-meniscartrose
o Formada pelo fémur, tíbia e rótula
o Superfícies articulares
▪ Tróclea femural + face posterior da rótula
▪ Côndilos femurais+ pratos tibiais
o Os ossos da articulação do joelho são unidos pela cápsula articular e por ligamentos:
• Ligamento Rotuliano (Anterior) - porção central do tendão do quadricípete femural que se prolonga da
rótula até à tuberosidade anterior da tíbia.
• Ligamentos posteriores
o Ligamento Popliteu Oblíquo
o Ligamento Popliteu Arqueado
• Ligamento Lateral Tibial - Insere-se no côndilo interno do fémur e na tuberosidade interna da tíbia. É
intimamente aderente ao menisco interno.
• Ligamento Lateral Peroneal - inserido no côndilo externo do fémur e na cabeça do perónio. Não se insere no
menisco externo.
• Ligamento Cruzado Anterior (LCA) -porção anterior da eminência da tíbia e face interna do côndilo externo
do fémur.
o Impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fémur
(Movimento de gaveta anterior), além da hiperextensão do joelho.
• Ligamento Cruzado Posterior (LCP) – porção posterior da eminência da tíbia e na extremidade posterior do
menisco externo e do côndilo interno do fémur.
o É estirado durante a flexão da articulação joelho. Impede o movimento de deslizamento posterior da
tíbia ou o deslocamento anterior do fémur (Movimento de gaveta posterior).
• Além dos ligamentos, o joelho possui também outra estrutura importantíssima na sua estabilização,
biomecânica e absorção de impactos: os meniscos interno e externo.
o Lâminas fibrocartilagíneas que aprofundam as superfícies articulares (pratos tibiais) da tíbia.
• Sinovial – muito extensa, é a mais complexa de todas as sinoviais. supra-meniscal e infra-meniscal.
• Bolsas sinoviais: bolsas supra, pré e infra-rotuliana e bolsa da pata de ganso
• Movimentos – flexão/extensão
Articulação coxo-femoral
• Enartrose
o Superfícies articulares: cabeça do fémur e a acetábulo.
• Cápsula Articular - mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer maior
resistência.
• Ligamento Iliofemoral - bastante resistente, anterior à articulação. Prolonga-se da espinha ilíaca ântero-
inferior e termina em dois feixes, com inserção no pequeno e grande trocânter
• Ligamento Pubofemoral - Insere-se no ramo superior da púbis; distalmente, insere-se no pequeno trocânter
(é ântero-inferior)
• Ligamento Isquiofemoral - feixe triangular de fibras resistentes, que nasce na porção inferior do rebordo
acetabular e funde-se com a cápsula no grande trocânter (é póstero-superior).
• Ligamento Redondo - É um feixe triangular, que se insere na cabeça do fémur e na cavidade do acetábulo.
• Debrum Acetabular - É uma estrutura fibrocartilagínea inserida na margem do acetábulo, tornando assim
mais profunda essa cavidade. circunda a cabeça do fémur e auxilia na manutenção da estabilidade articular.
• Forma várias bolsas serosas profundamente aos músculos e tendões periarticulares:
o Bolsa ilio-pectínea (ou bolsa do psoas-ilíaco)
o Bolsa trocantérica
o Bolsa dos músculos glúteos
o Bolsa do obturador interno
o Bolsa do obturador externo
o Bolsa do quadrado crural
o Bolsa do piramidal
• Movimentos: Flexão, extensão, abdução, adução, circundação, rotação interna e externa.
Articulação do Ombro
Articulação Gleno-umeral
• Classificada como uma enartrose. As faces articulares são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a
cavidade glenóide da escápula (côncava).
• A articulação gleno-umeral é formada pelas seguintes estruturas:
o Cápsula Articular
o Ligamentos ativos: músculos da coifa dos rotadores
o Ligamentos passivos:
▪ Ligamento Córaco-umeral - Insere-se na apófise coracóide e ao nível do úmero no tubérculo
maior e menor
• Ligamentos Glenoumerais - entre o debrum glenoideu e o tubérculo menor e colo cirúrgico do úmero:
Ligamento Glenoumeral Superior, Ligamento Glenoumeral Médio, Ligamento Glenoumeral Inferior
• Ligamento Transverso do Úmero - é uma estreita lâmina de fibras curtas e transversais que unem tubérculo
maior e menor, mantendo o tendão longo do bicípete braquial na goteira bicipital.
• Ligamento coraco-glenoideu – ligamento extra-capsular, que parte da apófise coracóide e se insere no
debrum glenoideu
• Debrum Glenoidal - é uma orla fibrocartilagínea inserida em torno da cavidade glenóide. Tem importante
função na estabilização glenoumeral e quando lesado proporciona uma instabilidade articular facilitando o
deslocamento anterior ou posterior do úmero (luxação).
• BITRÓCLEO-CÔNDILO-TROCARTROSE
• A articulação do cotovelo é na realidade formada por 3 articulações:
o articulação umerocubital (trocleartrose);
o articulação úmero-radial (condilartrose);
o articulação rádio-cubital superior (trocóide)
o Nota: a goteira côndilo-troclear funciona como uma segunda tróclea
• Meios de união – as superfícies articulares do cotovelo são reforçadas por uma cápsula articular e 6
ligamentos de reforço:
o Ligamento anular
o Ligamento anterior
o Ligamento posterior – é constituído por vários feixes: feixes úmero-olecranianos oblíquos, feixes
úmero-umerais e feixes úmero-olecranianos verticais, que preenchem a zona do olecrâneo e fossa
olecraneana
o Ligamento lateral interno – 4 feixes: feixe anterior, feixe médio, feixe posterior (com vértice na
epitróclea e inserção na apófise coronóide e olecrâneo) e feixes arciformes (ou ligamento de Cooper,
que une a apófise coronóide ao olecrâneo)
o Ligamento lateral externo – é constituído por 3 feixes: feixe anterior, feixe médio e feixe posterior,
com vértice no epicôndilo e inserção nas extremidades anterior e posterior da incisura radial e face
externa do olecrâneo
o Ligamento quadrado de Denucé
Sistema Cardiovascular
• Componentes:
o Sangue
o Coração
o Vasos sanguíneos
• Funções:
o O coração bombeia o sangue através dos vasos sanguíneos
o Sangue
▪ transporta nutrientes e O2 para as células
▪ remove desperdícios e CO2 das células
▪ participa na regulação da homeostasia dos
fluídos
▪ participa na defesa contra agentes
infeciosos
Localização do Coração
Esqueleto do coração
• Consiste em anéis de tecido conjuntivo fibroso que circunda as válvulas cardíacas e separam as aurículas dos
ventrículos.
• O músculo cardíaco insere-se no tecido conjuntivo fibroso
• As fibras musculares estão organizadas para que, quando os ventrículos contraem, seja produzido um
movimento em espiral e a distância entre o vértice e a base do coração diminua.
Pericárdio
Parede Cardíaca
• Epicárdio
• Miocárdio
• Endocárdio
• 2 aurículas (superiores)
• 2 ventrículos (inferiores)
Resumo:
Válvulas Auriculo-Ventriculares
• Direita- Tricúspide
• Esquerda- Bicúspide/Mitral
Válvulas Semilunares
Rotas circulatórias
• Sangue oxigenado desde o ventrículo esquerdo, através da Aorta para todo o corpo
• Retorna sangue desoxigenado até à aurícula direita pelas veias cavas e seio coronário.
• A Aorta está dividida em parte ascendente, arco e parte descendente. De cada secção ramificam-se artérias
que suprem todo o corpo.
Circulação Pulmonar
• A partir do ventrículo direito através das artérias pulmonares envia o sangue desoxigenado até aos alvéolos
• Retorna sangue oxigenados dos alvéolos até à aurícula esquerda através das veias pulmonares.
Aorta
• Aorta nasce no ventrículo esquerdo e divide-se em: • Sai Ventriculo Esquerdo e inflete
o Aorta Ascendente para a esquerda e para trás
o Arco aórtico (arco da Aorta) • Passa junto à coluna vertebral e ao
o Aorta Descendente esófago
▪ Aorta torácica
Diafragma → Hiato Aórtico (passagem da Aorta)
▪ Aorta Abdominal
• Irrigam o coração
o Artéria coronária direita
▪ Ramo interventricular posterior ( segue o septo anteriormente)
▪ Ramo marginal ( acompanha o lado direito)
o Artéria coronária esquerda
▪ Ramo interventricular anterior ( segue o septo posteriormente)
▪ Ramo circunflexo ( segue o lado esquerdo)
Vascularização do Cérebro
Suprimento Arterial
• Comunicante anterior
• Comunicante posterior
o Direita
o Esquerda
Estabelece anastomoses entre os sistemas da Art. Carótida Interna, da Art. Vertebral e entre os dois sistemas da Art.
CI de cada lado.
Aorta Torácica
• Ramos viscerais
o Irrigam os órgãos torácicos
Coração não está incluído
▪ Ramos pericárdicos
porque já é irrigado pelas
▪ Ramos brônquicos
coronárias.
▪ Ramos esofágicos
▪ Ramos mediastínicos
• Ramos parietais
o Irrigam a parede torácica
▪ Artérias Intercostais posteriores (músculos intercostais)
▪ Subcostal (músculo subcostal)
▪ Artéria frénica superior (Diafragma)
Aorta Abdominal
• Ramos viscerais
o Irrigam os órgãos abdominais
o Ramos pares
▪ Artérias supra renais (+ superiores ao tronco celíaco)
▪ Artérias renais (Após o tronco celíaco, uma mais acima, direita + abaixo por causa do fígado)
▪ Artérias gonadais (finas, 2 no centro; último par, acima da mesentérica inf.)
Artérias ovaquianas
Artérias testiculares
o Ramos ímpares
▪ Tronco celíaco (+ superior)
Art. Esplénica (Baço)
Art. Gástrica esquerda (Estômago)
Art. Hepática comum (Fígado)
▪ Artéria Mesentérica superior (Entre as renais, +superior)
▪ Artéria Mesentérica inferior (última do lado esquerdo)
• Ramos parietais
o Irrigam a parede abdominal
Tronco celíaco
Veias
Circulação Sistémica: Veias
• Veias mais pequenas convergem em veias cada vez maiores até à de grande calibre, pequenas ajudam a
formar as grandes.
• Veias Corticais:
o No interior do cérebro e cerebelo
o Drenam o sangue do encéfalo para os diferentes seios venosos
• Veias (Seios) Durais:
o Externos ao encéfalo, entre as camadas da dura mater (2 camadas: Interna- Meníngea; Externa-
Perióstea. Entre estas duas formam-se os seios venosos durais)
o Sagital superior e inferior, recto, transverso e sigmoide
o Drenam nas veias jugulares internas
• Seio cavernoso
o Vai drenar uma parte para os seios transversos, outra parte drena para as jugulares internas
o Existe no interior do encéfalo
Veias do Coração
Veias do Tórax
• Os troncos venosos braquiocefálicos, esquerdo e direito e a veia ázigos desembocam na Veia Cava Superior
Sistema Porta
• Sangue que vem das veias do estômago, intestinos, baço e pâncreas vai para a VEIA PORTA.
• Na VEIA PORTA é conduzido para o fígado, onde é submetido a metabolização
• Do fígado sai pelas veias hepáticas e daí vai para a Veia Cava Inferior (posteriormente para a Aurícula direita)
• As veias hepáticas desembocam na Veia Cava Inferior
Veias dos Membros Superiores
• Como é que as veias conseguem transportar o sangue no sentido do coração contra a gravidade?
o A existência de válvulas permite que isso aconteça, e o facto de elas passarem por dentro dos
músculos a contração muscular também ao comprimir as veias e o sangue tem que se movimentar,
como as válvulas não deixam o sangue retornar tem que avançar na direção do coração.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
➢ Assegura o suprimento constante de oxigénio para que as células do corpo possam desempenhar suas
atividades metabólicas em condições aeróbias
➢ Assegura também uma maneira eficiente de remover o dióxido de carbono.
➢ Além do suprimento de oxigénio e remoção do dióxido de carbono, o sistema respiratório torna possível a
vocalização (o facto de podermos falar é assegurado pelas estruturas do sistema respiratório)
Órgãos:
Divisão estrutural Divisão funcional- agrupamos não pela localização mas sim pela
função que desempenham no processo da respiração
Porção Porção inferior Porção condutora- conduzem Porção respiratória
superior o ar até aos alvéolos
Nariz Laringe • Traqueia • • Inclui todas as cavidades e Consiste nos álveolos pulmonares
Faringe Árvore brônquica • estruturas que transportam que são a unidade funcional do
Alvéolos pulmonares • os gases para e dos álveolos sistema respiratório, onde ocorrem
Pulmões pulmonares as trocas gasosas entre o ar e a
corrente sanguínea
O ar entra no sistema respiratório através das que conduzem ao vestíbulo do nariz (região mais alargada
após as narinas)
A parte inferior do vestíbulo contém pelos que ser em para reter as maiores partículas que podem entrar no
sistema respiratório durante a inspiração.
É de referir: a imagem do crânio/cabeça óssea e nós sabemos que na face temos a abertura (em forma de
pêra)- abertura pisiforme- e corresponde à entrada na cavidade nasal. No entanto, exteriormente, temos
um conjunto de ossos, cartilagens e tecido conjuntivo que dão forma à pirâmide nasal, nomeadamente o
nosso nariz.
Qual é a relação entre a cavidade nasal e as restantes cavidades que temos na face?
Então o ar entra nas nossas narinas e vai em direção à abertura e essa abertura conduz então à cavidade nasal (que
está divida em duas partes através do septo nasal), após percorrer a cavidade nasal, e sai para trás para a faringe.
(Mas também pode entrar pela cavidade oral e do mesmo modo seguir para a faringe)
Só que este trajeto que temos, vai ultrapassar alguns obstáculos (na cavidade nasal) e quais são eles? As conchas
nasais (o ar tem de passar pelos espaços existentes entre as conchas).
Septo nasal:
Trajeto do ar
➢ A passagem pelos cornetos humidifica e aquece o ar.
Seios Perinasais (SPN)- Espaços dentro de alguns ossos do crânio, preenchidos por ar, funcionando como extensões
da parte respiratória da cavidade nasal.
Seios Frontais
Drenagem:
Ducto frontonasal
Parede lateral do meato nasal médio (não é preciso saber)
Células Etmoidais
Drenagem
Seios Maxilares
➢ Drenagem
Ostium maxilar
Porção superior dos seios maxilares
Abre-se no meato nasal médio (não é preciso saber)
Seios Esfenoidais
Drenagem
Cartilagens Ímpares Cartilagens Pares
Tiroideia (forma de Aritnoideia –
armadura) ancoração das cordas ➢ Abertura do seio esfenoidal
Cricoideia (forma de vocais Parede anterior do seio
anel – liga a tiroideia Cuneiforme – Recesso esfeno-etmoidal (não é preciso saber)
á traqueia)) Epiglote associada à cartilagem
(forma de colher, aritnoideia
elástica) Corniculada – Faringe
associada á cartilagem
aritnoideia
Faringe
Nasofaringe Orofaringe Laringofaringe
Localizada-se imediatamente atrás É continuação da nasofaringe, Estende-se desde a orofaringe,
da cavidade do nariz e é contínua estendendo-se desde o palato mole acima, até o esófago, abaixo.
com ela através das coanas até o começo da laringofaringe Comunica-se anteriormente com a
laringe.
➢ As coanas nasais são aberturas existentes entre a nasofaringe e a
cavidade nasal
➢ A abertura da cavidade para a orofaringe chama-se fauce
➢ A nasofaringe comunica com a cavidade nasal
➢ A orofaringe comunica com a cavidade oral
➢ A laringofaringe está relacionada com a laringe
Laringe
Qualquer substância sólida que entra na laringe, é geralmente expelida por uma tosse violenta
É constituída por um invólucro exterior de nove cartilagens hialinas ligadas por músculos e ligamentos. Seis
cartilagens são pares (muito relacionadas com o movimento das cordas vocais) e três são ímpares.
Árvore brônquica
Bronquíolos terminais
Bronquíolos respiratórios
Pulmões:
➢ Os pulmões têm forma semelhante à de um cone, com o ápice ultrapassando o espaço superior da cavidade
torácica, atrás da clavícula.
➢ A base de cada pulmão é larga e côncava e descansa sobre a superfície convexa do diafragma.
➢ Uma depressão chamada hilo é encontrada na face mediastinica do pulmão (por onde entra o brônquio, +
artéria pulmonar e as veias pulmonares)
• Órgãos pares
• Morfologia cónica
• Ocupam a cavidade torácica com exceção do mediastino
• Diferem no tamanho
• Constituídos por tecido conjuntivo elástico (Parênquima
pulmonar)
• Incisura cardíaca (pulmão esquerdo)- marca da presença do
coração
• Impressão cardíaca (pulmão direito)
Constituição do pulmão:
• Base
• Vértice ou Ápex
• Faces:
Face Costal:
Face Mediastínica:
• Relaciona-se com a raíz pulmonar (o conjunto das estruturas que
atravessam o hilo);
• Possui 2 porções:
• – Anterior ou Zona Mediastínica
• – Posterior ou Zona Vertebral
Face Diafragmática:
• É a mais inferior;
• Assenta no diafragma;
• É côncava
Bordos
• Lobo superior
• Lobo médio
• Lobo inferior
Pulmão Esquerdo:
• Lobo superior
• Lobo inferior
• Língula: vestígio do lobo médio
Fissuras
Pulmão direito:
• Fissura oblíqua
• Fissura Horizontal
Pulmão Esquerdo:
• Fissura oblíqua
Lóbulos/segmentos do pulmão
Pulmão direito
• Apical 3
• Posterior 4
• Anterior 5
• Lateral 7
• Medial 8
• Apical 10
• Basal medial 12
• Basal lateral nnn 14
• Basal anterior 13
• Basal posterior 15
Pulmão esquerdo
-Lobo superior
• Apical 17
• Posterior 17 II
• Anterior 18
• Lingular superior e Lingular inferior 19 20
– Lobo inferior
• Apical superior 22
• Basal medial 24
• Basal anterior 25
• Basal lateral 26
• Basal posterior27
• Diafragma
• Veia cava superior (situa-se mais à direita)
• Esófago
• Coração (impressão cardíaca)
• Timo
• Costelas
• Lobo direito do fígado
• Diafragma
• Artéria Aorta (está do lado esquerdo)
• Esófago
• Coração
• Timo
• Costelas
• Fundo gástrico
• Lobo esquerdo do fígado
➢ Os alvéolos são supridos por ramos da artéria pulmonar (sangue pobre em O2), enquanto pequenas artérias
brônquicas, ramos da parte torácica da aorta (sangue rico em O2) suprem os brônquios.
➢ Temos de pensar que tanto chega sangue oxigenado aos pulmões (circulação sistémica) mas também chega
sangue para ser oxigenado (circulação pulmonar)
➢ Assim, as artérias pulmonares carregam sangue que deverá ser oxigenado nos alvéolos, enquanto o sangue
das artérias brônquicas providencia a nutrição dos tecidos pulmonares.
Pleuras
➢ Cada pulmão é envolvido por um saco de paredes duplas chamado pleura (ambas de membrana serosa). A
porção da pleura que adere firmemente aos pulmões é a pleura visceral (ou pulmonar) e, a porção que
reveste as paredes da cavidade torácica é a pleura parietal.
➢ Entre estas duas camadas, há uma cavidade pleural extremamente delgada, que é preenchida pelo fluído
pleural. Este é secretado pela pleura e age como lubrificante para reduzir o atrito entre as duas camadas
durante os movimentos respiratórios.
• Pleura Parietal
• Pleura Visceral
• Entre as pleuras existe – Cavidade pleural - Líquido pleural
• Mediastino: separa as cavidades pleurais
Uma das principais funções da parede torácica e do diafragma é alterar o volume do tórax e, consequentemente,
deslocar o ar para dentro e para fora dos pulmões
Direções:
• Vertical
• Lateral
• Antero-posterior
Diafragma
Porção lombar
• Pilar direito
• Pilar esquerdo
Porção costal
Porção esternal
• Hiato aórtico
• Hiato esofagiano
• Buraco da veia cava inferior
Músculos intercostais
• Externos
• Internos
• Intimos
Subcostais
Tranverso do torax:
Movimentos respiratórios:
Sistema linfático
Componentes:
• Linfa,
• Vasos linfáticos,
• Tecido linfático,
• Gânglios linfáticos,
• Amígdalas,
• Baço,
• Timo,
• Medula óssea.
Funções:
Equilíbrio hídrico:
Apenas 85% do fluido que passa dos capilares para os tecidos é reabsorvido pelos capilares, os restantes 15% são
absorvidos e devolvidos à circulação sanguínea pelo sistema linfático (p.ex o que resulta de um edema, que é uma
acumulação de líquido entre as células e então esse líquido é drenado e devolvido à circulação sanguínea através do
sistema linfático)
Absorção de gorduras:
No intestino delgado, vasos linfáticos especiais, os quilíferos que absorvem os lípidos alimentares que não são
absorvidos pelos capilares sanguíneo
Defesa:
Os microrganismos e outros corpos estranhos são filtrados da linfa pelos gânglios linfáticos, e do sangue pelo baço.
Circulação da Linfa:
O líquido intersticial que banha as células acumula-se entre elas, e o excesso entra
nos capilares linfáticos onde o fluido é designado por linfa, que é conduzida de novo
ao sangue pelos vasos linfáticos.
Linfa:
Capilares linfáticos:
– SNC,
– Medula óssea,
• Iniciam-se em pequenas estruturas tubulares em fundo de saco (como não são continuidade de nada [de um
outro vaso] eles iniciam-se ali e então têm uma estrutura em fundo de saco e a partir daí é que vão
reencorporar a linfa e conduzi-la ao longo dos capilares e depois dos vasos naquele sistema da circulação
• Diferem dos capilares sanguíneos por:
– Não possuírem membrana basal,
– As suas células epiteliais estarem ligeiramente sobrepostas e fracamente ligadas umas às outras.
• São mais permeáveis do que os capilares sanguíneos;
Vasos linfáticos
• Assemelham-se estruturalmente às veias sanguíneas, mas têm paredes mais finas e apresentam mais válvulas,
que asseguram um fluxo unidireccional;
• Existem gânglios linfáticos ao longo dos diversos vasos linfáticos, cuja função é a filtração da linfa
• São os músculos que circundam os vasos que ao comprimirem aumentam a pressão e permitem o fluxo da
linfa
• Geralmente acompanham o trajecto das veias e artérias e partilham uma bainha de tecido conjuntivo
• A intervalos regulares drenam para gânglios linfáticos, onde a linfa é filtrada, bactérias são fagocitadas e
células imunitárias monitorizam a presença de antigénios na linfa
• A linfa passa por vários gânglios linfáticos antes de ser drenada para a corrente sanguínea
Troncos linfáticos
• A dada altura os vasos linfáticos vão convergir para vasos de maior calibre- os troncos linfáticos
• Os vasos que entram no gânglio são aferentes e os que saem eferentes
• Os vasos eferentes dos últimos gânglios que se encontram em cadeia unem-se para formar os troncos
linfáticos (serão 5 tipos):
Canal linfático (direito)- região superior- cabeça/pescoço, membro superior direito e broncomediastinico direito:
Canal torácico- os tronos jugular, broncomediastinico e subclávio do lado esquerdo e aqueles que vem da parte
inferior do corpo que inclui a drenagem dos membros inferiores, abdómen
Tanto o canal linfático direito como o torácico acabam nas veias subclávias (drt e esq respetivamente) e é aqui que a
linfa é devolvida à corrente sanguínea.
Canal Linfático Direito
Canal torácico
Circulação linfática
➢ Passagem da linfa faz-se sequencialmente do líquido intersticial aos capilares linfáticos, aos vasos linfáticos,
aos troncos linfáticos, ao canal torácico ou ao canal linfático direito e às veias subclávias
Fluxo Linfático
Gânglios linfáticos
➢ Ao longo dos vasos linfáticos encontram-se pequenas formações com aspecto cilíndrico, ovóide ou esférico,
os gânglios linfáticos;
➢ Estão distribuídos por todo o corpo, geralmente em grupos.
➢ Existem cerca de 450 gânglios linfáticos no corpo
➢ Cada gânglio é coberto por uma cápsula.
– Cabeça e pescoço
– Abdómen e pélvis
➢ Superficiais
➢ Profundos
➢ Habitualmente ambos tipos se localizam no tecido adiposo adjacente aos vasos sanguíneos
Tecidos linfóides
Nódulos Linfáticos
Órgãos Linfáticos
Primários:
– Timo.
Secundários:
– Gânglios linfáticos,
– Amígdalas,
– Baço.
Timo
Amígdalas
➢ São aglomerados de tecido linfóide em redor da entrada da faringe, controlando os invasores que entram
pela boca. Envolvidos por uma cápsula de tecido conjuntivo sem vasos aferentes
3 grupos de amígdalas:
– Palatinas
– Faríngeas
– Lingual
Baço
Funções fisiológicas:
– Armazenamento de hemácias;