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HUMANA
Ex: Para que a mão desempenha a função de pinça fina é necessário ter 5 dedos em cada mão.
*Ambas as variações supracitadas não causam dano algum aos indivíduos quanto a
sua mobilidade, capacidade cognitiva...
Monstruosidade- quando ocorre esse tipo de anomalia, o indivíduo não permanece vivo;
Ex: gêmeos siameses ou anencefalia (quando o bebê nasce sem cérebro);
Anomalia- com esse tipo de anomalia, a pessoa permanece viva, mas com alguma
deficiência na função da estrutura;
Superior ou cranial
Inferior ou podálico
Lateral direito
Lateral esquerdo
Anterior ou ventral
Posterior ou dorsal
Planos de corte: Sagital, transversal ou coronal;
-O que são?
Os ossos são peças rígidas com formas variáveis; tem capacidade de se adaptar as
estruturas vizinhas.
Crianças = 350 ossos; Adulto= 206 ossos, alguns ossos se fundem durante o
crescimento e desenvolvimento.
Esqueleto apendicular- ossos que estão localizados nas regiões que brotam do
tronco, ou seja, apêndice.
Ex: Membros superiores e inferiores, clavícula, escápula e quadril.
Ossos longos:
Em ossos longos, quando seccionado é possível perceber uma cavidade central que
aloja a medula óssea. Presença de substância óssea esponjosa nas regiões das
epífises e substância óssea compacta ou cortical na região da diáfise.
Obs: as costelas são ossos alongados. Não são chamados de ossos longos
porque não tem a presença da medula óssea.
Ossos curtos:
São os ossos tarsais e carpais; Têm diâmetros semelhantes e são ligeiramente
cúbicos.
Ossos planos:
São Ossos do crânio, são finos, espessura estreita e largos, normalmente
relacionados à proteção do crânio.
Ossos irregulares:
São as vértebras, não tem um formato muito bem definido. (temos um total de
33 vértebras);
Ossos esponjosos:
São trabéculas ósseas afastadas umas das outras e formam uma estrutura porosa adaptada a
absorção de impacto.
*As lacunas entre as lamínulas ósseas são chamadas de trabéculas ósseas.
Quanto mais descarga de peso o osso recebe e mais tração os músculos geram
sobre ele, mais compacto o osso tende a ficar. Por isso os exercícios físicos são
tão importantes para os ossos.
Os ossos são muito inervados e vascularizados, por isso, quando uma pessoa
sofre uma fratura é normal que no local o indivíduo apresente dor e
sangramento.
O processo de ossificação começa na sexta semana de vida embrionária
Quando o bebê nasce os ossos se separam para permitir que o encéfalo cresça
(aproximadamente até 2 anos de vida).
Onde os ossos se separam temos uma membrana de tecido conjuntivo
popularmente chamada de moleira, o correto seria fontículo ou fontanela.
A única articulação que permanece móvel é a da mandíbula.
Função: Serve para proteger o sistema nervoso localizado dentro da cavidade craniana.
Crânio facial:
Função: abrigar os órgãos do sentido em cavidades especiais, como a cavidade (orbitas)
onde se localizam os olhos.
Corpos das vertebras são unidos por discos intervertebrais, sendo esses
constituídos por água e fibrocartilagem, sendo extremamente resistentes a
absorção de impacto e descarga de peso.
PELE
Maior órgão do corpo:
16% do peso corporal
Área total de cerca de 2m2
Reveste externamente o corpo, margeia seus orifícios e é contínua às mucosas.
FUNÇÕES:
Protege contra desidratação e agentes nocivos.
Tem receptores sensitivos (de dor, tato, temperatura, pressão, etc.) SNC
Absorve e elimina substancias (Ex.: medicamentos)
PARTICULARIDADES
Caroteno
Coloração amarelada
Cenoura, abóbora e mamão
Pele amarelada X doenças (como icterícia, hepatites, etc)
Epiderme
5 camadas de células;
Divisões celulares ocorrem nas camadas mais profundas;
Processo de queratinização (atrito eliminação)
Não tem vasos linfáticos nem sanguíneos (nutrição vem da derme).
3 tipos de células: epiteliais, melanócitos e células imunológicas.
Queratina
Proteína;
Dá relativa impermeabilidade à pele
Dificulta a perda de água;
Impede penetração de substancias químicas lesivas;
Minimiza a invasão de microrganismos;
Fácil hidratação.
Derme
É a camada mais espessa da pele;
Tem muito tecido conjuntivo;
Rica em fibras colágenas e elásticas
Vasos sanguíneos e linfáticos, glândulas, músculos eretores do pelo, folículos pilosos,
nervos e terminações nervosas;
Participa da termo regulação;
Se fixa à tela subcutânea.
Aula 3
Anexos da Pele
Glândulas Sudoríparas
Possibilitam a sudorese/transpiração;
Suor é semelhante ao plasma sanguíneo, contém sódio, potássio, cloreto, ureia,
amônia, ácido úrico e poucas proteínas;
Seu odor se deve à ação das bactérias sobre o mesmo e das substancias orgânicas
eliminadas.
Também atuam na excreção de metabólicos, medicações e alimentos;
São inervados pelo SNA (sistema nervoso autônomo) simpático e, por isso, podem
ser influenciadas pelas emoções (estresse sudorese)
Numero depende da região do corpo (abundantes nas palmas das mãos e plantas
dos pés, escassas no dorso corpo e ausentes nas pálpebras e glande);
Em algumas regiões do corpo (axila, região inguinal, órgãos genitais externos e
ânus) existem glândulas muito semelhantes às glândulas sudoríparas, mas cula
secreção é um pouco diferente (+ viscosa, com alguns produtos da desintegração
das células glandulares e pode desenvolver um odor característico em função das
bactérias locais).
Glândulas Sebáceas
Secretam sebo (gordura) para lubrificar pele e pelos;
Sebo evaporação da pele, mantem pele macia e inibe crescimento bacteriano;
Ficam próximos aos folículos pilosos e ausentes nas regiões palmares e plantares.
Mamas
À frente dos músculos peitorais;
Popular e erroneamente chamadas de “seios”;
Função: secretar colostro e leite
15 a 20 glândulas especializadas na produção de leite (corpo da mama);
Tecido conjuntivo (estroma da mama) forma trabéculas(ligamentos
suspensores da mama) que sustentam a mama;
Tecido adiposo forma e tamanho;
Desenvolvimento na puberdade, gestação e amamentação (hormônios);
Alterações no período pré-menstrual e menopausa (involução climatérica ou
senil).
Papila mamária: ductos lactíferos desembocam, inervada, com
músculo liso.
Aréola da mama: pigmentada (gravidez), com glândulas sudoríparas
e sebáceas.
Pelos
Recobrem a pele dos mamíferos;
Ausentes no dorso das falanges distais, palma e planta;
Funções:
Proteção;
Termo regulação – Evaporação do suor;
Sensibilidade tátil;
Variam com regiões corpóreas, sexo e etnia.
Cabelos, supercílios, cílios, vibrissas(nariz), barba, bigode, hircos (axila) e
púbios (região púbica).
Haste X Raiz;
Folículo piloso – Bulbo piloso (base dilatada do folículo piloso);
Musculo eretor do pelo (responde às emoções, frio...);
Contração da glândula sebácea;
Raiz tem terminações nervosas e vasos sanguíneos
Unhas
Lâminas de células queratinizadas;
Protegem as falanges distais das mãos e pés;
Crescem durante toda a vida (cerca de 1 mm/semana);
Crescimento é maior no verão e não ocorre em cadáveres.
o Matriz (parte proximal; oculta pela pele; origina e faz a unha crescer);
o Corpo (parte principal);
o Bordas/ Margens: Proximal, laterais e distal (livre);
o Lúnula (região esbranquiçada em forma de meia lua);
o Eponíquio (prega que fixa a unha; popularmente chamada de cutícula);
o Transparência do corpo Tom rosa do leito da unha (local onde a unha repousa;
vascularizado e inervado).
Tela subcutânea
Dermatite
Inflamação da pele que pode ocorrer, por exemplo, quando a pele é
exposta a substâncias irritantes químicas ou físicas, ao contanto com
agentes tóxicos ou pode ser em decorrência da exposição excessiva aos
raios UV do sol.
Quando streptococos pyogenicos infectam a pele pode aparecer
impetigo (lesão ulcerosa e até purulenta) e erisipela (grave infecção de
pele).
Vitiligo
É uma doença que os melanócitos são perdidos e a produção de melanina na
epiderme é prejudicada manchas mais claras pelo corpo.
Causas: autoimune, fatores neuro-humorais e autodestruição dos melanócitos
por intermediários tóxicos da síntese de melanina.
Caspas
Também chamadas de dermatite seborreica;
São placas amareladas e oleosas no couro cabeludo;
Agente causador: fungos;
Comum haver queda dos cabelos.
Cianose
Pele azulada comum em casos de hipóxia/anóxia (diminuição/falta
de oxigênio);
Hemoglobina (que transporta gases no sangue) tem cor vermelho
vivo, ao transportar oxigênio e erroxeada, quando o oxigênio é
insuficiente;
Mais visível em pele fina (lábios, pálpebras e unhas transparentes).
Eritema
Coloração avermelhada da pele;
Lesão cutânea, exposição ao calor, infecção, inflamação, alergias;
Ingurgitamento dos leitos capilares superficiais
Icterícia
Coloração amarelada da pele e das escleras dos olhos;
Comum em doenças do fígado(bilirrubina acumula no
sangue);
Mais visível em pessoas de pele clara.
Estrias Cutâneas
Linhas enrugadas na pele, inicialmente avermelhadas e
posteriormente esbranquiçadas;
Surgem por ruptura das fibras colágenas da derme( distensão e
crescimento);
Comum na gravidez, peso acentuado (obesidade), doenças
(hipercortisolismo ou síndrome de cushing);
Locais comuns: nádegas, abdome, coxas e mamas.
Acne
Infecção dérmica ou hipodérmica;
Comum na adolescência (influencia hormonal) estimulação das
glândulas sebáceas produção de sebo + queratinização anormal
+ impactação do fluxo do sebo + crescimento bacteriano.
Queimaduras
Causas:
Trauma dérmico;
Radi8ação ultravioleta ou ionizante;
Agentes químicos etc.
Classificação profundidade.
1. Primeiro grau
o Superficial(epiderme);
o Exposição ao sol;
o Dor, eritema e edema;
o Descama, é substituída sem cicatrização.
2. Segundo grau
o Profundidade intermediária(epiderme e derme);
o Bolhas e dor (lesão das terminações nervosas);
o Cicatrização lenta(meses);
o Pode haver cicatriz e retração ou contratura.
3. Terceiro grau
o Profunda (toda a pele, tela subcutânea e músculos subjacentes);
o Edema e anestesia (lesão das terminações nervosas)
o Pode exigir enxerto de pele.
A extensão da queimadura é mais importante que o grau da lesão
(AMERICA BURN ASSOCIATION).
Cicatrização
o Incisão paralela às linhas de clivagem da pele tem melhor
cicatrização;
o Incisão transversal às linhas de clivagem, rompe mais fibras
colágenas cicatrização difícil queloide.
Conclusão
Considerando a imensa importância do tegumento comum, é
imprescindível ao profissional da área da saúde diferenciar as
estruturas anatômicas que o formam, entender seus principais aspectos
morfológicos e funcionais, estar familiarizado com suas principais
alterações e buscar sempre o conhecimento específico das principais
técnicas profiláticas e terapêuticas de tais males.
Anatomia – Aula 4
Sistema Articular e Muscular
Sistema Articular
Articulações ou juntura é o conjunto de estruturas anatômicas que conectam duas
ou mais peças do esqueleto.
Funções:
Classificação:
A superfície articular é a porção de cada osso que participa da articulação, que é recoberta por uma cartilagem
articular. Essa cartilagem serve pra reduzir o atrito entre os ossos e absorver impactos, é avascular, sendo
vascularizada pelo líquido sinovial, e ela não tem nervos, ou seja, sem sensibilidade. A cápsula articular é uma
membrana de tecido conjuntivo forte que envolve a articulação, unindo os ossos, é extremamente vascularizada e
inervada e apresenta uma camada interna, chamada de membrana sinovial, que produz o líquido sinovial. O líquido
sinovial é viscoso e serve para reduzir o atrito entre os ossos da articulação, absorver impactos, nutrir a cartilagem
articular e eliminar o calor produzido durante os movimentos. Ele é produzido quando ocorre movimento (diminui
com a imobilização por uma fratura). Os elementos especiais das articulações sinoviais incluem os lábios, os discos
articulares, os meniscos, os ligamentos acessórios, as bolsas e as bainhas tendíneas.
Tipos de Articulações Sinoviais:
-De acordo com o movimento, que dependem dos formatos dos ossos:
Dentro da cavidade articular, existe o líquido sinovial para lubrificar e manter nutrida a
cartilagem articular. Essa cartilagem tem a função de proteger a estrutura óssea.
A face interna dessa cavidade é chamada de membrana sinovial, que produz e joga o líquido na
cavidade, se houver movimento.
(certo)
A sindesmose sempre vai ocorrer entre ossos paralelos(rádio e ulna, tíbia e fíbula):
Esses tendões servem para inserir os músculos na estrutura óssea e então tracionar o osso ao
nível articular:
Retináculo é uma faixa, relativamente extensa, de tecido conjuntivo que fica sobre os tendões.
Ele serve pra posicioná-los e não deixar que saiam do lugar durante o movimento:
SISTEMA MUSCULAR
Funções Musculares
Se contrair.
Permitir postura, respiração, movimento cardíaco, movimentos peristálticos do
sistema digestório e tônus muscular.
Os músculos dão forma ao corpo, são fonte de calor e permitem movimentos
voluntários.
Tipos de Músculos
-de acordo com o controle voluntário
v
o Origem e inserção (músculo esternocleidomastóideo, por exemplo).
o Sua aparência
Podem ser curtos (como os da mão), longos (como o sartório), planos (como o
trapézio) fusiforme (como o bíceps braquial) ou circulares (como o orbicular da
boca).
o Localização
Podem ser superficiais (como os da expressão facial) ou profundos (como os
músculos profundos do antebraço).
o Função
Podem ser flexores, extensores, abdutores, etc.
Quando contraído ele eleva o arco superciliar fazendo sua contração e rugas transversais,
chamadas de rugas de atenção.
Ruga ou Expressão de Bravo é desencadeada pelo corrugador do supercílio. Diante disso,
verifica-se que ele aproxima os dois supercílos da região central (glabela) e faz com que
apareça um sulco no sentido vertical.
Corrugador do supercílio
Orbicular com olho fecha a rima palpebral (rima= duas estruturas de mesmo nome, no caso,
encontro entre a pálpebra superior e a pálpebra inferior, sendo a rima o encontro das duas).
Na região superior do nariz (dorso) existe o músculo nasal que serve para abrir o espaço da
narina útil para quando se tem dificuldade respiratória em casos de doenças ou realização de
atividades físicas intensas, por exemplo.
O músculo nasal é auxiliado pelo pequeno músculo que passa pela asa do nariz e se insere no
lábio superior, seu nome é levantador do lábio superior e da asa do nariz. Sua função é
aumentar a narina para auxiliar o músculo levantador do lábio superior a fazer a eversão ou a
protrusão do lábio superior.
Na parte lateral da cabeça encontra-se o músculo zigomático maior e o músculo zigomático
menor. Ambos saem do arco zigomático e puxam o ângulo da boca para cima e
horizontalmente, acontece quando rimos (risada). O sorriso (risório) fraciona o ângulo
horizontalmente para o lado.
Na região inferior temos um músculo em forma de leque que recebe o nome de abaixador do
ângulo da boca, expressão de tristeza.
Músculo mentual (queixo) se contrai durante a fala e serve para fazer bolinhas na região do
mento.
Todos os músculos ficam logo abaixo da pele, por isso, quando contraímos muito esses
músculos a pele vai sendo sulcada (marcada) pela contração do músculo.
o Músculos da mastigação
o Osso hióide
Músculos supra hióideos que formam o assoalho da boca e os músculos infra hióideos que faz
ele descer na segunda fase da deglutição.
Músculos pós vertebrais (posteriormente ao pescoço) fazem a extensão (movimento para trás
e para frente) do pescoço.
o Pescoço
Músculos localizados na região dorsal são bem finos e largos (planos), encontra-se o músculo
do trapézio superior (inserido na escápula) e o músculo latíssimo do dorso (inserido no úmero)
que realizam o movimento do membro superior.
Músculo serrátil posterior superior e o Músculo serrátil posterior inferior tem aspecto
serrilhado, ficam fixos na nossa costela atuam nos moviemntos inspiratórios.
Músculo eretor da espinha vai desde o começo das vértebras cervicais até as vértebras
sacrais, serve para manter a coluna ereta durante a postura.
Músculo peitoral menor se fixa nas costelas amplia o volume da cavidade toráxica (partcipa da
respiração).
Os músculos intercostais são os músculos que fecham o espaço entre as costelas, exitem tanto
na região interna quanto na região externa do tórax. As fibras presente nesses músculos se
cruzem em sentidos opostos (contrários, formato de “X”) para dar resitência e maior proteção.
Músculo transverso do tórax é um músculo interno que também atua fazendo a tração do
osso esterno durante a respiração.
Na região do abdômen encontra-se o músculo oblíquo externo do abdômen, que é o mais
superficial, favorece os movimentos de rotação do tronco.
Músculo Psoas maior fica ao redor da coluna vertebral e funciona como um pilar de
sustentação que mantém a lordose lombar.
OBS: as fibras do Psoas maior se fundem com as fibras do ilíaco, atravesam o ligamento ingnal
e aparecem na região anterior da coxa recebendo o nome de íliopsoas.
O reto atua na flexão do quadril, enquanto que todos os demais atuam na extensão
dos joelhos.
A fascia lata está conectada ao músculo chamado tensor da fascia lata por executar
determinada tensão sobre a musculatura, atua como flexor de quadril e sinergista
(participam auxiliando a movimentação principal ou estabilizando as articulações para
que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal) da abdução do
quadril.
Na perna, tem-se um grosso ventre muscular que pertence ao músculo chamado tibial
anterior, este,por sua vez, é um músculo extensor realizando a flexão dorsal do tornozelo.
Lateralmente a esse músculo tem-se o músculo extensor longo dos dedos (tendão se bifurca
para realizar o movimento de extensão dos cinco dedos dos pés) e os músculos fibulares
(fibular curto e fibular longo) fazem o movimento de eversão do tornozelo.
1. Lateralmente: bíceps femural (tem duas origens, uma na parte superior- tuberosidade
isquiática e outra no fêmur, ambos se fundem e se inserem na fíbula).
2. Músculo com longo tendão (tendão corresponde a quase 50% desse músculo)
chamado de Semitendíneo.
3. Inferiormente: músculo que é metade composto por tecido conjuntivo chamado de
semimenbranácio.
OBS: os músculos posteriores da coxa NÂO são músculos Isquiotibiais, uma vez que o
músculo bíceps braquial se insere na fíbula.
Correto: Músculos isquiotibiofibulares ou músculos posteriores da coxa.
Na região do braço encontra-se o músculo bíceps braquial (dois pontos de origem com fibras
musculares aparentememte separadas, mas antes de se inserirem as fibras se unem em um
único ponto de inserção).
Abaixo do bíceps braquial temos o Braquial e o músculo que saí do braço e vai em direção ao
rádio recebe o nome de braquiorradial.
Palmar lombo (ventre curto, tendão longo que vai até a direção da palma).
Medialmente ao Palmar lombo tem-se o músculo que vai para o lado da ulna chamado de
flexor ulnar do carpo;
Na região do rádio tem-se o extensor lateral longo do carpo e o extensor lateral curto do
carpo.
Os músculos curtos (intrínsecos) que formam a estrutura da mão irão movimentar o polegar e
os demais dedos, tanto na região da palma, quanto na região do dorso da mão.
As funções do sistema circulatório são vitais, isso porque ele permite que as células
sejam nutridas e oxigenadas, e que suas substâncias tóxicas sejam drenadas.
O sangue ajuda a controlar a temperatura corporal, permite a defesa imunológica, a
coagulação sanguínea, a distribuição de hormônios e a administração de
medicamentos por via indo venosa por todo o corpo.
Sangue
Coração
Vasos sanguíneos
Sangue
Apresenta uma parte líquida, chamada plasma e uma parte celular, cuja as principais
células são:
Constituição do coração
- É formado por 3 camadas chamadas de paredes ou túnicas
A média é formada por um tecido muscular estriado cardíaco, chamado miocárdio, e sua
espessura varia de acordo com a câmara cardíaca. Por exemplo: os ventrículos são mais
espessos do que os átrios, pois bombeiam sangue com mais força.
A camada externa é constituída pelo pericárdio fibroso e pelo pericárdio ceroso. O fibroso é
mais externo, formado por tecido conjuntivo e serve pra proteger e fixar o coração. O ceroso é
constituído por tecido ceroso denominado lâmina parietal e lâmina visceral.
Câmaras cardíacas e o mecanismo valvular
ventrículo esquerdo tem paredes espessas, pois faz bastante força para irrigar todo o corpo, a
ponto de sofrer uma hipertrofia.
Buracos por onde o sangue passa: Óstio atrioventricular direito e óstio atrioventricular
esquerdo. Para esses buracos abrirem e fecharem, têm-se membranas de tecido conjuntivo,
chamadas valvas, valva atrioventricular direita(formam três pregas/válvulas/cúspides,
chamadas válvulas atrioventriculares direitas) e valva atrioventricular esquerda (formam duas
pregas/válvulas/cúspides, chamadas válvulas atrioventriculares esquerdas).
Têm-se também as cordas tendíneas, chamadas assim, pois são feitas de tecido conjuntivo
igual a de um tendão muscular. Essas cordas ficam presas aos músculos que estão nas paredes
dos ventrículos, os músculos papilares. Quando essa musculatura contrai, as cordas tendíneas
são tracionadas, essas cordas tracionam as válvulas das valvas e então, o sangue pode escorrer
dos átrios para os ventrículos. E quando fechada, impede que o sangue reflua do ventrículo
pro átrio. Se falharem, numa insuficiência valvular, diz-se que o individuo tem um sopro
cardíaco (por conta do barulho).
Tipos de circulação
Circulação é a passagem do sangue através do coração e dos vasos.
Objetivo: distribuir o sangue oxigenado e rico em nutrientes a todo corpo, ao mesmo tempo
que remove o gás carbônico e os produtos residuais do corpo
Circulação colateral
Ocorre por comunicações entre vasos, em caso de alteração da circulação local. Pode ser entre
artérias ou entre veias.
Circulação portal
Ocorre quando uma veia fica entreposta entre duas redes de capilares, sem passar por um
órgão intermediário. Isso ocorre no fígado e na glândula hipófise.
Ciclo cardíaco
Inervação do coração
Como o coração é o órgão central do sistema circulatório, sua inervação é especial. Ele é
inervado de maneira extrínseca e intrínseca. A inervação extrínseca é feita pelo sistema
nervoso autônomo, por meio de componentes simpáticos que vão estimular o coração,
causando seu aceleramento ou sua taquicardia, e componentes parassimpáticos que o inibem
causando bradicardia. Já a inervação intrínseca depende de fibras musculares especiais do
próprio coração. Essas fibras, que não são neurônios, são apenas fibras musculares, são
capazes de gerar impulsos nervosos que se propagam pelo próprio coração, causando sua
contração. Essas células especiais excitáveis formam agrupamento chamados nós. São quatro
os mais importantes:
um detalhe interessante é que a atividade elétrica do coração gera uma corrente que pode ser
detectada na superfície do corpo e registrado por um exame chamado eletrocardiograma.
a circulação fetal é bastante diferente do padrão apresentado por um individuo adulto, isso
porque os pulmões, os rins e os órgãos gastrointestinais no feto só começam a funcionar após
o nascimento. Assim, o feto recebe oxigênio e nutrientes do sangue materno, onde ele
também elimina o gás carbônico e os resíduos. Essas trocas sempre ocorrem por meio da
placenta e do cordão umbilical. Com envelhecimento sistema circulatório tende a sofrer várias
alterações, como por exemplo:
obs: o exercício físico é capaz de minimizá-las. Por isso a prática é mundialmente aceita como
uma das melhores formas de se prevenir as doenças cardiocirculatórias.
Vasos sanguíneos
Os vasos sanguíneos servem para transportar sangue os principais são:
Tanto as artérias, quantas as veias recebem vasos e nervos e tem paredes formadas por três
camadas:
Todavia, artérias e veias não são iguais, pois elas têm funções diferentes na dinâmica
circulatória. Veremos as principais diferenças entre elas e os capilares sanguíneos:
Artérias
Todas as artérias do corpo se originam ou da artéria aorta e do tronco pulmonar. Assim, elas saem
do coração apresentando um diâmetro grande, mas vão se ramificando e ficando de calibre cada
vez menor, até originarem os capilares. Esses capilares são vasos tão finos, como fios de cabelo,
por isso o nome. Como o sangue que passa pelas artérias tem pressão grande, elas tem paredes
mais espessas e menor luz do que as veias. Luz é o espaço onde o sangue passa(interior do vaso).
Inclusive, é possível você sentir a pulsação da artéria, por exemplo, na artéria radial e na artéria
carótida, por isso as artérias são mais profundas que as veias, para elas ficarem protegidas, embora
algumas possam ter uma parte do seu trajeto superficial. Veias satélites geralmente acompanham
as artérias.
Vasos sanguíneos
Eles são vasos microscópicos, são extremamente numerosos, e as paredes deles são tão finas ao
ponto de permitirem que substâncias como, por exemplo, oxigênio, gás carbônico, nutrientes e
mesmo material residual possam passar através de suas paredes, por isso, eles são conhecidos
como vasos de troca e permitem a microcirculação. Alguns deles, apresentam poros em suas
paredes, outros apresentam interrupções ou alguns ainda podem ser contínuos dependendo do
local do corpo onde eles estejam.
Veias
A maioria das veias traz sangue da célula para o coração. assim Elas começam de pequeno
diâmetro e vão se anastomosando, ou seja, se juntando, e chegam ao coração com grande
diâmetro. Dessa forma, as veias são responsáveis pelo retorno venoso ou pela drenagem do
sangue, rico em gás carbônico metabólitos, em direção ao coração. Porém, existe uma exceção: As
veias pulmonares que, embora recebam o nome de veia, elas conduzem sangue arterial dos
pulmões para o coração. Como o sangue circula por elas, quase sem pressão, as veias são mais
numerosas do que as artérias, não tem pulsação, tem a luz maior, mas são menos espessas e
podem colabar. Colabar significa que as suas paredes podem ficar aderidas sob pressão. As veias
podem ser superficiais ou profundas e podem apresentar válvulas para impedir que o sangue reflua
a favor da gravidade. Se as válvulas, inclusive, não funcionarem adequadamente, o sangue não
sobe o coração e podem aparecer varizes, principalmente nas pernas.
Distribuição do sangue
a distribuição do sangue pelo corpo varia de acordo com a demanda funcional à qual o
indivíduo está sujeito. por exemplo: a maior parte do volume de sangue em repouso,
isso significa cerca de 64%, está ou nas veias ou nas vênulas. As artérias têm
aproximadamente 13%, os capilares sanguíneos 7%, os vasos pulmonares 9% e o
coração 7%. Todavia, essa distribuição pode ser totalmente alterada quando o
indivíduo realiza o exercício físico ou em situações de estresse, por exemplo.
Vascularização sistêmica
O coração é um órgão torácico, localizado na região central chamada mediastino e o
ápice do coração fica repousando sobre o músculo diafragma, inclusive nós chamamos
esta Face do coração de face diafragmática.
A artéria femoral é o principal o vaso de irrigação de todo o membro inferior. Esta, por sua vez,
cruza a coxa (lateral-mediamente) e passa a ser chamada de artéria poplítea, que se ramifica
irrigando toda a região da tíbia, da fíbula e a região do pé (planta e dorso).
Sistema linfático
Definição: é um sistema de drenagem que auxilia o sistema venoso a drenar a linfa dos tecidos
para a circulação.
Constituído pela linfa, pros vasos linfáticos, tecidos e órgãos linfoide (baço, timo, linfonodos e
as tonsilas).
Funções:
OBS: se o sistema linfático não agisse iria haver graves desequilíbrios no corpo.
Linfa, Vasos linfáticos, Tecidos, Órgãos linfáticos e Órgãos linfoides: primário ou secundário;
o Órgãos linfoides:
Primário: onde as células tronco tornam-se aptas a executar a resposta imune, como por
exemplo, a medula óssea vermelha e o timo.
Secundários: são onde a resposta imunológica ocorre, como por exemplo, os linfonodos, o
baço e os folículos linfáticos.
A linfa intersticial é recolhida por capilares linfáticos, assim como as várias moléculas que
existem no líquido intersticial que não retornam para os capilares sanguíneos (ocorre em
moléculas grandes ou proteínas).
Os capilares linfáticos são mais calibrosos, maior permeabilidade e apresentam válvulas que
ajudam a conduzir a linfa sempre em direção ao coração, diferente dos vasos capilares
sanguíneos.
Os capilares se unem e vão formando os vasos linfáticos que se tornam maiores, atravessam
vários linfonodos e desembocam nos troncos linfáticos, permitindo que a linfa retorne à
circulação sanguínea.
Tronco intestinal
Tronco lombar
Tronco subclávio
Tronco jugular
Tronco broncomediastinal
Esses troncos drenam a linfa para o ducto torácico direito ou para o ducto torácico esquerdo.
Posteriormente, a linfa sai desses ductos e é lançada nas veias, passando a circular junto com o
plasma sanguíneo.
Linfonodos: são pequenas massas de tecido linfoide presentes ao longo de todos os vasos
linfáticos. Atuam como órgãos filtrantes da linfa, antes da mesma adentrar o sistema venoso.
Para isso, eles destroem micro-organismos, toxinas, células anômalas (ex: células
cancerígenas) e partículas estranhas por meio de macrófagos e linfócitos que existem em seu
interior.
Assim, o baço desempenha diversas funções, como por exemplo, produz linfócitos e
plasmócitos, atua na maturação dos linfócitos B, armazena plaquetas, destrói células
sanguíneas velhas (hemocaterese), produz células sanguíneas novas (hematopoiese ou
hemopoese).
Além disso, o baço atua como reservatório de sangue, sendo capaz de liberar cerca de 200ml
de sangue para a corrente sanguínea em situações de emergência (ex: hemorragia).
o Timo: é uma massa linfoide localizada na região inferior do pescoço (perto da traqueia)
e na cavidade torácica (atrás do osso esterno).
Apresenta dois lobos unidos por uma lâmina de tecido conjuntivo, apresenta linfócitos T
(quando maduros, saem do timo por meio do sangue e são transportados até os linfonodos,
até o baço ou outros órgãos linfáticos), atua na imunidade corpórea e atua como uma glândula
endócrina.
Estão espalhados por toda a mucosa que reveste a maioria dos nossos sistemas (genital
masculino e feminino, urinário, respiratório e digestório). São chamados de tecido linfático
associado a mucosa ou malt.
Alguns são pequenos e outros formam grandes agregações como as tonsilas, os nódulos
linfáticos do íleo e o apêndice vermiforme do intestino.
o Tonsilas: são pequenas massas de tecido linfoide que ficam localizadas em várias
regiões do corpo, como por exemplo, na parte nasal da faringe onde é chamada de
tonsila faríngea, próxima ao óstio faríngeo da tuba auditiva, onde recebe o nome de
tonsila tubária, na raiz da língua onde é chamada de tonsila lingual, na fossa tonsilar
que é a tonsila palatina e na laringe que é a tonsila laringe.
Parietais- linfonodos ilíacos comuns, ilíacos externos, ilíacos internos, os sacrais e os lombares.
Viscerais- linfonodos celíacos e mesentéricos.
Disseminação do câncer:
Células cancerígenas podem se espalhar para células próximas (contiguidade) ou por
metástases a partir do sangue ou da linfa.
A disseminação pelo sangue é a via mais comum para de propagação de sarcomas (tumores
menos comuns, mas mais malignos).
A disseminação pelo sistema linfático é a via mais comum de propagação de carcinomas (mais
comuns, mas menos malignos).
Quando a metástase ocorre por via linfática é comum haver o aumento dos linfonodos, porém
eles ficam sem dor a palpação (insensíveis) e fixos quando palpáveis, diferentemente de
linfonodos aumentados por infecção que ficam muito dolorosos e móveis quando palpáveis.
Sistema respiratório:
O sistema respiratório é formado por um conjunto de estruturas anatômicas que captam o ar
do meio ambiente e o transportam até o órgão respiratório para que ocorra a hematose, ou
seja, as trocas gasosas entre o ar atmosférico e o meio interno.
Função: fazer com que o oxigênio do meio externo chegue até as células e que o gás carbônico
resultante do metabolismo celular seja trazido para os pulmões para ser expirado.
Esse transporte é feito pelo sangue. Logo, o sistema respiratório e circulatório age em
conjunto.
Condução: órgãos tubulares que tem a função de levar o ar inspirado até a porção respiratória
e desta de volta para ser expirado; composto pelo nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios e
suas ramificações.
Respiração: representada exclusivamente pelos pulmões, pois é nele que irão ocorrer as trocas
gasosas.
Vibrissas ou pelos do nariz (vestíbulo do nariz): servem para segurar as partículas de poeira
quando inaladas.
Após o vestíbulo do nariz temos a Cavidade nasal que apresenta três saliências chamadas de
concha nasal: superior, média e inferior.
As conchas nasais são revestidas por mucosas que secretam muco para manter a cavidade nasal
lubrificada, umidificada e aquecida, favorecendo a limpeza do ar inspirado. Entre as conchas temos
os escoadouros que recebem o nome de meatos que servem para drenar a secreção que o nariz
produz, escorre e cai na faringe.
Assim que termina o palato duro e começa o palato mole é o ponto de referência para o
término da cavidade nasal e início da faringe.
Espaço da faringe que vai até a Úvula palatina (popularmente chamada de campainha ou
sonho, localizado no fundo da boca) é a porção nasal da faringe.
Epiglote significa folha; tem a função de fechar a abertura superior da laringe para não cair
nenhum alimento, se cair engasgamos e tossimos, sendo um mecanismo de defesa para
nenhum alimento chegar aos pulmões correndo o risco de pneumonia aspirativa.
O espaço entre as duas pregas vocais é chamado de glote (espaço onde o ar passa).
Traqueia:
Formada por anéis de cartilagem incompletos (meio arco) que são unidos por tecidos
conjuntivos chamados de ligamentos anulares da traqueia.
Pulmões:
A divisão dos lóbulos é realizada por fissuras; lado esquerdo tem os lóbulos divididos pela
fissura oblíqua, enquanto que o lado direito do pulmão tem a fissura oblíqua e a fissura
horizontal.
Região do centro onde o brônquio principal penetra tem-se a face medialstinal, visto que o
espaço entre os dois pulmões é chamado de mediastino.
Hilo pulmonar: região onde o brônquio principal entra e onde passam as veias e artérias
pulmonares.
Para que a expiração ocorra não é necessário que em repouso nenhum músculo se contraia,
uma vez que a própria elasticidade do tecido pulmonar faz com que o ar saia assim que a
pressão interna e externa se iguala.
Respiração forçada, durante exercício físico ou algum tipo de doença, ocorre uma mudança,
uma vez que outros músculos respiratórios passam a agir.
A respiração é controlada pelo sistema nervosos e por estímulos químicos, estes por sua vez
são feitos a partir da concentração do gás oxigênio e do gás carbônico de acordo com as
condições que o indivíduo se encontra (temperatura ambiental, esforço físico, doenças…).
Nas cavidades pulmonares ficam os pulmões revestidos pelas pleuras visceral e parietal.
No mediastino ficam órgãos como o coração, a traqueia, o esôfago, o timo, vasos sanguíneos,
alguns linfonodos…
Resumos:
Aula 6 – unidade 3
SISTEMA DISGESTÓRIO
Absorção dos nutrientes e da água dos alimentos: ocorre principalmente nos intestinos tanto
no intestino delgado quanto no intestino grosso;
Expulsão dos resíduos sobre a forma de fezes: função depende exclusivamente da atuação do
intestino grosso.
Canal alimentar é formado por órgãos que se situam na cabeça, pescoço, tórax,
abdômen e pelve. Por esse canal, o alimento trânsito e vai sofrendo o processo de
digestão. Ele começa a sofrer essas modificações químicas na cavidade oral e inclui a
faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso.
Orgãos anexos, em contrapartida, são estruturas nas quais o alimento não transita
(não tem contato), mas são essenciais à digestão, uma vez que produzem secreções
digestivas que auxiliam no processo digestório. São três:
As glândulas salivares: que vão produzir uma secreção chamada saliva, que é
rica em uma enzima chamada amilase salivar, essa enzima tem a função de
degradar o amido.
O fígado: que produzem uma secreção chamada bile, que tem a função de
degradar a gordura.
O pâncreas: que produz o suco pancreático e esse suco também tem a função
de degradar a gordura, auxiliando a bile neste processo.
https://www.sanarmed.com/resumo-de-cavidade-oral-labios-gengivas-lingua-palato-e-mais
Boca: tem início nos lábios (superiores e inferiores).O encontro dos lábios é a
rima bucal e o canto da boca é a comissura ou ângulo da boca.
Assim que termina o istmo das fauces, tem início a faringe, que tem uma porção nasal,
uma porção oral e uma porção laríngea. Para o sistema digestório, a faringe começa a
partir da porção oral e o alimento desce para o esôfago.
Esôfago: é um tubo muscular, de diâmetro reduzido que leva o alimento da faringe até
o estômago (alimento demora em média 7 segundos para realizar esse trajeto). O
esôfago não tem nenhuma função digestiva, vai secretar apenas um muco para descer
melhor o alimento. Quando se comunica com o estômago tem-se uma camada
muscular que vai se contrair e impedir que ocorra o refluxo do alimento. Se o músculo
não se contrair adequadamente, o indivíduo irá apresentar refluxo gastroesofágico,
uma vez que a comida irá refluir em direção antiperistaltismo. Assim que o esôfago se
comunica com o estômago esse músculo fecha e o piloro (esfíncter mais grosso na
parte inferior ao estômago) também se fecha. Dessa forma, o alimento fica submetido
a secreção do suco gástrico com os movimentos do próprio estômago até que ele seja
parcialmente degradado e lançado na sequência para o duodeno (início do intestino
delgado).
Posicionamento do estômago:
Deve-se que lembrar que ele é órgão abdominal localizado no antímero esquerdo do
nosso corpo. A curvatura gástrica maior volta-se para o lado esquerdo.
Quando corta-se o estômago verifica-se uma mucosa extremamente espessa e
resistente, revestida por uma camada de muco, porque dentro do estômago ocorre a
degradação, principalmente de proteínas, e o estômago é músculo (feito de proteína),
logo a mucosa presente nele deve ser mais resistente para que o próprio sulco gástrico
não faça a digestão/degradação da proteína que constituí o estômago. O suco gástrico
fica por cima do muco, assim se ocorrer algo de errado nesse muco, podem ocorrer
lesões na parede do estômago desencadeando gastrite ou úlcera gástrica.
Duodeno é uma estrutura em forma de “C” que abraça o pâncreas. O pâncreas é uma
estrutura glandular (enovelada) que tem a ver com a produção do suco pancreático que
será lançado no duodeno para digerir, principalmente, gorduras.
Intestino Delgado: Duodeno, Jejuno (parte superior) e Íleo (parte inferior, localizada entre
os ossos do quadril).
Glândula parótida produz a saliva e lança por meio do ducto parotídeo. Este por sua
vez, (ducto parotídeo) perfura o músculo da bochecha, o bucinador, e manda essa
secreção perto do segundo molar superior. Glândula submandibular também é
secretora de saliva.
O Fígado fica abaixo do músculo diafragma, por isso é um órgão abdominal, e é
subdividido em lobos. O maior lobo é o lobo hepático direito e o menor é o lobo
hepático esquerdo. A parte anterior do fígado é chamada de face diafragmática. A
região inferior do fígado é chamada de face visceral, local onde ficarão os intestinos e
as demais estruturas abdominais.
Na porção inferior é possível enxergarmos a vesícula biliar (saquinho), cuja função é
armazenar a bile até ela ser excretada no duodeno.
Abaixo da bile temos o lobo quadrado e acima dela tem-se o lobo caudado.
Entre a vesícula e o lobo caudado tem uma região por onde entra e sai as estruturas do
fígado chamada de porta do fígado. Isso deve-se a uma homenagem a veia porta que
passa exatamente nessa região.
Aula 7-Unidade 4
Sistema Urogenital
Urinário
Genital masculino
Genital feminino
Os rins são os órgãos uropoiéticos, pois a função deles é produzir a urina a partir da filtragem
do sangue. A bexiga urinária armazena a urina, até à sua eliminação, já o ureter e a uretra
conduzem a urina, respectivamente, dos rins até a bexiga urinária e da bexiga ao meio
externo.
Em posição anatômica, essa seria a posição dos nossos rins. Nós temos dois órgãos (órgão par),
têm aproximadamente essa forma de feijão. Pode-se enxergar a parte superior, que recebe o
nome de polo ou extremidade superior e ela é mais arredondada e maior do que a
extremidade inferior. Os rins apresentam também a margem lateral, que é maior, e a margem
medial. A margem medial é côncava na região central e convexa nas extremidades. Desta
margem medial, emerge a região chamada hilo dos rins ou hilo renal, que é a abertura/fenda
por onde as estruturas entram e saem dos rins. Ainda é possível identificar a face anterior dos
rins e a face posterior. Na região anterior vê-se apenas uma pequena porção do hilo, porém na
face posterior ele se torna bem mais evidente, consegue-se, inclusive, diferenciar os
elementos que entram e saem pelo hilo renal.
Quem traz o sangue para ser filtrado dentro do Rim é a artéria aorta, então artéria renal
(uma bifurcação da artéria aorta) traz o sangue e ela permite que dentro dos rins, os
néfrons façam esta função de filtragem.
Quando corta-se o rim, é possível nós identificarmos regiões centrais em formas de gomos,
que constituem a pirâmide renal(cada gominho é uma pirâmide renal). Essas pirâmides se
localizam na região central do rim, chamada de medula renal. Em contrapartida, a borda
externa do Rim é o córtex. Então, os néfrons que fazem a filtragem eles estão distribuídos
em todo o interior do rim.
E à medida que a urina vai sendo formada, ela converge para base dessas pirâmides, até
que ela seja drenada para uma estrutura nomeada de Cálice renal menor. A urina é
coletada pelo cálice renal menor e os vários cálices renais menores de cada pirâmide
começam a sofrer um processo de fusão. Quando dois cálices renais menores se fundem,
forma-se o cálice renal maior, que se funde a outro cálice renal maior, que está drenando
uma outra região do rim, de forma a constituir uma região dilatada chamada pelve renal.
Então, toda a urina que foi formada nos nefrons(filtros que existem no interior do rim),
acaba sendo drenada para a pelve renal.
A pelve renal, na parte que vai ficando fina e estreita, é chamada de ureter, que tem a
função de transportar a urina que foi produzida nos rins (órgãos uropoiéticos) até onde ela
vai ficar estocada, na bexiga urinária.
A bexiga é um saco muscular, fita de músculo liso. Por isso, quando o ureter drena a urina,
a bexiga vai se distendendo até o seu máximo. Toda a parede da bexiga é inervada e
quando a distensão ocorre em sua capacidade máxima, o sistema nervoso desencadeia o
mecanismo que vai ser responsável pela micção (diurese, eliminação da urina).
Nesse modelo acima, é possível vermos as glândulas suprarrenais, a artéria aorta e artéria
renal(em vermelho), a veia cava inferior e a veia renal(em azul), que vai estar drenando o
sangue para ser refiltrado no fígado. Quando abrimos em corte, podemos ver com clareza
as pirâmides renais, na medula, o córtex renal, na borda e também os cálices renais
menores e os vasos sanguíneos que irrigam internamente as estruturas dos rins.
Obs.: apesar das glândulas suprarrenais estarem tão próximas dos rins, elas pertencem ao
sistema endócrino e são produtoras de adrenalina.
Órgãos externos
Órgãos internos
A bolsa escrotal ou escroto tem como função abrigar em seu interior o testículo, o
epidídimo e uma parte do funiculo espermático. Então, essas estruturas ficam alojadas
dentro e parte interior do escroto existe um músculo chamado músculo dartos. Esses
músculos localizados no interior do escroto têm a capacidade de se contrair ou relaxar,
de acordo com a temperatura do ambiente, por exemplo: Em dias frios, essa
musculatura se contrai e fica próxima ao testículo, para que ocorra o aquecimento e,
portanto, a espermatogênese (fabricação dos espermatozoides). Em contrapartida, em
dias muito quentes, essa musculatura relaxa e se afasta do testículo para sempre
manter os 35 graus que são os adequados para que a espermatogênese ocorra de
forma fisiológica.
Dentro da bolsa escrotal, identificamos o testículo, que é uma glândula par achatada
no sentido latero-lateral, revestida por uma capsula de tecido conjuntivo fibroso,
chamada túnica albugínea. Quando abrimos o testículo, é possível identificar o
parênquima. É dentro do testículo que o hormônio testosterona e os espermatozoides
são sintetizados.
Depois que o bebê completou seu período gestacional, é pelo colo do útero e pela vagina
que o bebê vai passar se o parto for natural ou normal.
A estrutura interna da vagina é uma estrutura muscular revestida também por uma
mucosa especial. O diâmetro dela é relativamente pequeno que gira em torno de 7 cm.
Porem, é adaptada ao coito e então ocorre uma dilatação dessa musculatura para que
ocorra o acoplamento durante o ato sexual. Internamente, apresenta as rugas vaginais
que também melhoram acoplamento durante o ato sexual e possibilitam uma maior
garantia que o espermatozoide tenha acesso ao óvulo que estará na ampola da tuba
uterina.
a região monte do púbis fica acima dos ossos púbis. Atrás desses ossos, fica a bexiga
urinária e logo atrás da bexiga urinária, o útero. As tubas uterinas que vão ficar
justapostas aos ovários.
Obs.: ao contrário do que a gente imagina nos livros e textos, o útero a tuba uterina e ovário
não ficam ao lado um do outro, mas o ovário e a tuba uterina ficam voltados para trás.
O clitóris e o bulbo do vestíbulo são estruturas eréteis, relacionadas ao ingurgitamento
sanguíneo que ocorre na vulva durante o período de excitabilidade sexual. A região do clitóris
é extremamente enervada. Existem muitos neurônios com relação direta com o orgasmo
feminino.
O útero é um órgão muscular. O musculo que o constitui chama-se miométrio, que consegue
se adaptar e se distender durante a gestação.
O nome “vagina” significa bainha, por conta das paredes que ficam colabadas a maior parte do
tempo, só perdendo essa posição durante o ato sexual.
O útero forma 90° com a vagina, fazendo com que o útero seja virado para a região anterior do
corpo. Isso para evitar o aborto, pois a possibilidade de descolamento de placenta seria maior
se fossem 180°.
Órgãos de cópula
Estruturas eréteis
Glândulas anexas
Adicionalmente, no sistema genital feminino, há um órgão conhecido como útero, que abriga
um novo ser, em gestação, durante todo o período gestacional.
os órgãos gametóforos permitem que os gametas passem, desde o local onde eles
foram produzidos até se encontrarem com o gameta do sexo oposto. Esses órgãos
inclui os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, o ducto ejaculatório e a
uretra, no sistema genital masculino. Para o sistema genital feminino, inclui as tubas
uterinas
Os órgãos de cópula estão relacionados ao ato sexual propriamente dito. São eles
o pênis e a vagina.
As estruturas eréteis são formadas por um tecido totalmente especial, que tem a
capacidade de se encher de sangue para aumentar de volume e,
consequentemente, esse aumento de volume melhora o acoplamento, durante a
cópula. São os corpos cavernosos e o corpo esponjoso do pênis, no sistema genital
masculino e no feminino são o clitóris e o bulbo do vestíbulo.
As glândulas anexas têm a função de produzir secreções que vão facilitar o coito ou
a progressão dos gametas nos órgãos gamtóforos. São eles as glândulas seminais, a
próstata, e glândulas bulbouretrais, no sistema genital masculino, e as glândulas
vestibulares maiores e menores, no sistema genital feminino.
Sistema Nervoso;
Sistema Endócrino;
Funções:
o Sulco Lateral
Divide o lobo frontal e o parietal (acima dele) e o lobo temporal (abaixo dele).
Quem faz a junção dos dois hemisférios cerebrais (direito e esquerdo) é o corpo caloso
(estrutura branca onde o pincel está apontando).
O corpo caloso e o fórnix são chamados de comissuras que tem a função de unir os dois lados
dos hemisférios cerebrais.
No lobo temporal teremos:
O sulco temporal superior e o sulco temporal inferior. Giro temporal inferior, médio e
superior.
O giro frontal superior e o médio têm a ver com a nossa cognição, memória recente,
raciocínio lógico, raciocínio matemático e capacidade de aprendizado. A maior parte
dessa região se dedica às funções cognitivas.
No Giro frontal inferior, tem uma função que se sobrepõe, porém só do lado esquerdo
do cérebro. Quem descobriu essa função foi um pesquisador chamado Broca, portanto
a região se chama Broca. É onde é feita a emissão da nossa palavra falada.
A frente do Sulco central, temos o Giro pré-central e, atrás, o Giro pós-central.
É do Giro pré-central que parte todos os nossos movimentos. Essa região é chamada
de área motora primária.
O Giro pós-central tem a ver com a sensibilidade.
No lobo occipital
temos a área da visão. Onde têm-se a decodificação da imagem e a memória
visual, “longe” dos olhos.
Obs.: as pessoas, erroneamente, têm o hábito de chamar tudo que fica dentro da cavidade
craniana de cérebro. Este nome está errado. Todo esse conjunto de estruturas deve ser
chamado de encéfalo. Então, o cérebro é o telencéfalo(hemisférios cerebrais direito e
esuqerdo), mais esse pedaço pequeno que fica localizado lá dentro chamado diencéfalo.
Quando junta o tronco encefálico e o cerebelo, tudo vira encéfalo.
Desse sulco pra cima, é o tálamo. Nas bordas do sulco, o subtálamo. Na região inferior, o
hipotálamo. E atrás, o epitálamo.
O tálamo recebe todas as nossas informações sensitvas. A única exceção é o
olfato que vai para o rinencéfalo.
O hipotálamo é essencial para a homeostasia do corpo, pois está conectado
com a glândula hipófise(principal glândula de controle endócrino do nosso
corpo), além disso, é no hipotálamo que se localiza o centro da fome, sede e
saciedade e que o controle da tempetatura corporal é feito, ou seja, quando
estamos com febre e tomamos um antitérmico, ele vai agir em nível
hipotalamico, para fazer a febre diminuir e em caso de frio, também é o
hipotálamo que desencadeia o tremor para aumentar a tempetatura.
O subtálamo é importante para o controle do movimento. Ele refina o nosso
movimento. Inclusive, quando há uma lesão no principal núcleo existente no
subtálamo, o indivíduo desenvolve uma doença chamada hemibalismo, onde
os movimentos são extremamente bruscos ao ponto de fazer ruptura das
estruturas articulares.
O epitalamo, onde a glândula pineal fica localizada. Essa glândula é essencial,
porque ela produz um hormônio chamado melatonina, que nos dá sono.
Então, essa glândula é ativada com o escuro, passa a produzir a melatonina
gradativamente a medida que vai escurecendo e vamos entrando no estado de
sonolência e durante o dia, quando o sol vai iluminando, ocorre a inibição
dessa glândula, a concentração de melatonina diminui e, portanto, entramos
no estado de vigília.
O tronco encefálico é formado por três estruturas: Mesencéfalo, Ponte e Bulbo. Fica a
frente do Cerebelo.
O maior dos ventrículos recebe o nome de ventrículo lateral, existe um no hemisfério cerebral
esquerdo e outro no hemisfério cerebral direito.
Esse líquido produzido pelos ventrículos laterais escoa para o terceiro ventrículo, que fica na
região do sulco hipotalâmico, dentro do diencéfalo
escorre por outro escoadouro que atravessa todo mesencéfalo, ele desce até o quarto
ventrículo, região triangular, que fica à frente do cerebelo e atrás do Bulbo e da Ponte.
Obs.: quando uma pessoa tem um problema do lado do encéfalo, o movimento é perdido do
lado contrário. Por exemplo, se a pessoa teve um derrame uma vez do lado direito do
encéfalo, é o lado esquerdo do corpo que paralisa. Isso se dá por conta da pirâmide do bulbo,
o neurônio desce do encéfalo e quando ele chega na pirâmide, cruza para o outro lado do
corpo. Então, na pirâmide ocorre o cruzamento da via motora e chamamos isso de decussação
das pirâmides.
Do lado das pirâmides, existem as olivas, que tem a ver com o equilíbrio, de forma geral.
Entre o bulbo e a ponte temos esse sulco chamado sulco bulbo pontino, que no meio tem o
forame cego que é um pequeno buraco.
Na parte posterior do bulbo, temos uma parte fechadinha e uma região aberta que forma de
uma área losanguica, que ajuda a constituir o quarto ventrículo.
Esse pedúnculo tem a função de informar o cerebelo acerca de tudo o que está acontecendo
em relação ao movimento. Então, você planejou executar um determinado movimento, se
algo acontece de errado, esta comunicação da ponte pelo pedúnculo cerebelar médio com o
cerebelo é extremamente importante, para que haja correção ou a modificação.
Na região central, temos o sulco basilar da ponte. Nesse sulco basilar passa a artéria basilar.
As estrias transversais da ponte são rachadinhas que marcam o trajeto que os axônios dos
neurônios fazem para, através do pedúnculo, penetrar o cerebelo.
O mesencéfalo. O acidente mais importante dele é um Aqueduto(buraquinho), que serve para
trazer o licor/líquido cérebro-espinhal do terceiro para o quarto ventrículo e assim permitir a
sua livre circulação.
Conectada ao bulbo, temos a medula espinal. Então ela desce, a partir do forame magno da
medula, constituindo toda a inervação o permitindo toda inervação para o restante do corpo.
Primeiro, temos a dura-máter espinal, um envoltório de tecido conjuntivo muito grosso que
reveste também todo o encéfalo (muda de nome, dura-máter encefálica ou craniana).
Os filamentos radiculares existem na parte alta, também, da medula, mas atravessam a dura-
máter e constituem os nossos nervos espinais. As bolinhas redondas são os gânglios
espinhais. Dentro desses gânglios, temos neurônios sensitivos .
Obs.: medula é uma “via de mão dupla”, recebe a informação sensitiva e leva para o córtex
pós-central e trás a informação do córtex pré-central para o movimento, então por ela passam
tanto neurônios motores, quantos neurônios sensitivos.
O córtex cerebral protege o centro branco medular do cérebro. Dentro do centro branco
medular do cérebro temos os núcleos da base, que estão diretamente relacionados ao
movimento, a modificação e a modulação dos movimentos voluntários e os movimentos
involuntários.
Obs.: no encéfalo, mesmo dentro da substância branca, existe a substância cinzenta que
recebem o nome de núcleos da base. esses núcleos tembém estão relacionados com a
modulação do movimento.
Os neurônios sensitivos chegam, entrando na medula, pela parte posterior, através dos
gânglios, e fazem sinapse com neurônios na região da medula que recebe o nome de corno ou
coluna anterior. E então dali vão sair neurônios motores, vão atravessar e sair da medula.
Perceba que os neurônios sensitivos e os neurônios motores se unem e constituem, então, o
nervo espinal.
O encéfalo é a grandemente vascularizado. No sistema circulatório, vimos a artéria subclávia e
artéria carótida comum interna e externa.
A parte posterior do encéfalo, que vai irrigar o cerebelo, tronco encefálico vêm de duas
artérias são as artérias vertebrais. Essas artérias vertebrais são ramos da artéria subclávia.
Então, logo que a subclávia sai da região do pescoço, emite as vertebrais, elas se juntam e
formam a artéria basilar. Então, a irrigação posterior do encéfalo depende do sistema
vertebro basilar.
As meninges são membranas de tecido conjuntivo que envolvem o sistema nervoso central.
Funções:
o Músculos ou Glândulas;
Estruturas do SNP:
o As terminações nervosas;
o Os gânglios espinais e os gânglios autônomos;
o Nervos espinais e nervos cranianos.
As terminações nervosas são responsáveis por captar os estímulos das terminações nervosas
da periferia do corpo e permitir que as ordens do SNC sejam de fato executadas nos órgãos
efetores. Podem ser, sensitivas ou motoras:
Especiais- são mais complexas e fazem parte dos órgãos dos sentidos, ou seja, da visão, da
audição, do equilíbrio, do olfato e da gustação.
Gerais- são mais simples e estão espelhadas em todo o corpo, principalmente na pele. Captam
a temperatura ambiente, a pressão, a vibração, a dor, dentre outras.
OBS: O órgão tendinoso de Golgi (conhecido como OTG) e o fuso neuromuscular (ou FNM) são
exemplos de terminações nervosas sensitivas gerais importantes ao movimento, ao
alongamento muscular, à manutenção do tônus muscular e aos reflexos miotáticos.
Também podem ser classificadas de acordo com o tipo de estímulo que as ativa ou o local
onde se encontram.
Motoras: Chamadas também de eferentes ou junção neuroefetora; Trazem as
ordens do SNC até os órgãos efetores desencadeando, por exemplo, a contração
muscular ou a secreção das glândulas. Podendo ser:
Viscerais- sempre terminam no músculo liso, no músculo estriado cardíaco ou nas glândulas.
Os nervos espinais e cranianos unem o SNC até a periferia do corpo, são cordões
esbranquiçados formados por um conjunto de axônios de neurônios também localizados fora
do SNC. Eles são protegidos por membranas de tecido conjuntivo chamadas de endoneuro,
perineuro e epineuro. A função dos nervos é unir os órgãos periféricos ao SNC, conduzindo
impulsos da periferia do corpo ao SNC, isso ocorre por meio de impulsos aferentes, e
comandos do SNC a periferia do corpo, que ocorre por impulsos eferentes.
Assim, alguns alguns nervos são apenas sensitivos, outros nervos são apenas motores e os
que são mistos.
Nervos Cranianos:
Existem 12 pares de nervos cranianos, nominados individualmente e enumerados
por algarismos romanos de 1 até 12.
Eles tem conexão com o encéfalo e saem do crânio por meio dos forames.
Nervos espinais:
Existem 31 pares de nervos espinais que irão inervar o percoço, parte da cabeça
tronco e membros.
8 desses nervos sãos cervicais, 12 são toráxicos, 5 são lombares, 5 são sacrais e
apenas 1 é coccígenos.
Lesão Nervosa
- Podem ser causadas por diversos fatores, como uma arma branca, uma arma de fogo,
traumas; são comuns e podem causar tantos motores, quanto danos sensitivos.
- Isso ocorre porque o neurônio quando lesado não se regenera no indivíduo adulto.
- Por isso, geralmente, uma lesão de nervos requer uma intervenção cirúrgica, para que as
extremidades dos nervos que foram seccionadas sejam suturadas e aproximadas
novamente.
O SNA nada mais é do que a via eferente do SNV (visceral) que tem por função inervar
as vísceras. Ele é dividido em:
Simpático
Parassimpático
Entérico
É constituído por neurônios encontrados entre as células da parede do tubo digestório; são
neurônios sensitivos, alguns motores e alguns são interneurônios.
Componentes:
Sistema Endócrino
Glândula Hipófise
Pequena glândula.
Localizada na fossa hipofisial do osso esfenoide.
Se liga ao hipotálamo.
Pode ser dividida em Lobo anterior ou adeno-hipófise e Lobo posterior ou
neuro-hipófise.
A adeno-hipófise secreta hormônios que são controlados pelo hipotálamo.
A neuro-hipófise tem a função de armazenar esses hormônios que foram
previamente produzidos no hipotálamo.
Os hormônios da adeno-hipófise são seis principais:
Hormônio de crescimento, popularmente conhecido como GH, cuja função
é principalmente aumentar a multiplicação celular.
TSH, que é chamado de hormônio tireoestimulante ou tireotropina, que
tem a função de estimular a glândula tireoide.
ACTH, também chamado de corticotrofina, cuja função é estimular o córtex
da glândula supra-renal.
Prolactina, que desenvolve as glândulas mamárias e estimula a produção
do leite durante toda a gestação e amamentação.
Hormônio folículo-estimulante e o hormônio luteinizante, que atuam
sobre o crescimento das gônadas e suas atividades reprodutivas.
A neuro-hipófise secreta apenas dois hormônios:
hormônio antidiurético, chamado de ADH ou vasopressina, tem a função
de regular a excreção urinária.
ocitocina, que desencadeia, basicamente, contrações do útero, necessários
para desencadear o trabalho de parto normal, e ajuda na liberação do leite
pelas glândulas mamárias durante o período da amamentação.
Glândula Pineal
Pequena também.
Se localiza no epitálamo.
Produz um hormônio chamado melatonina.
Melatonina age sobre quase todos os processos fisiológicos do corpo: regula o
sono, mantém o estado de vigília e, por isso, tem a função de manter o ritmo
circadiano, chamado o relógio biológico. A sua produção depende das variações
nos níveis de luz. A luz inibe a produção da melatonina e o escuro aumenta. A
síntese é maior entre às 2h e às 4h da manhã, onde o sono é desencadeado
com maior intensidade. A melatonina leva ao estado de sono e, por isso,
quando alguma disfunção acontece com ela, a pessoa pode ter uma alteração
do ciclo sono e vigília.
Glândula Tireoide
Localizada na região anterior do pescoço, próximo à traqueia.
Função: sintetizar três hormônios: Triiodotironina(T3), Tiroxina(T4) e
Calcitonina.
Os hormônios T3 e T4 aumentam o metabolismo corpóreo e a Calcitonina tem
a função de diminuir os níveis de cálcio e fosfato do sangue.
A secreção excessiva dos hormônios T3 e T4 pode causar uma doença
conhecida como hipertireoidismo. Ocorrem vários sinais e sintomas: a
hiperfagia(comer demais), diminuição do peso corporal(gasto energético para
manter o metabolismo acelerado é maior), taquicardia(aumento do batimento
cardíaco), hipertensão arterial, insônia, tremor, fraqueza muscular,
osteoporose e uma série de outras disfunções.
O contrário, quando T3 e T4 estão em baixa comcentração, uma doença
chamada hipotireoidismo, ou seja, uma desaceleração do metabolismo
corpóreo. Consequentemente, a pessoa tem aumento do peso corpóreo,
cansaço, alterações menstruais, deficiência cardíaca, dentre vários outros sinais
e sintomas.
Glândulas Paratireoides
São quatro pequenas glândulas
Localizadas na face posterior da glândula tireóide
Essas glândulas produzem um único hormônio, chamado: hormônio
paratireoidiano, PTH, ou paratormônio.
A função desse hormônio é regular os níveis de cálcio e fósforo nos líquidos
corporais. Esse hormônio age ativando os osteoclastos, que passam a retirar o
cálcio dos ossos e aumentar a concentração deste cálcio no sangue e esse
cálcio fica disponível, basicamente, para células que não vivem sem esse cálcio,
ou seja, neurônios, as células do músculo estriado cardíaco e as células do
músculo diafragma. Além disso, o paratormônio diminui a excreção do cálcio na
urina e aumenta a sua absorção intestinal.
glândulas supra-renais
Como o nome diz, são duas glândulas que ficam localizadas no Polo superior de
cada um dos nossos rins.
Tem a forma de uma pirâmide e são cobertas por duas camadas, uma de tecido
conjuntivo e outro de tecido adiposo.
Quando cortamos a glândula supra-renal, é possível identificar uma parte
central dessa glândula que é chamada de medula e uma parte periférica que é
chamada de córtex da glândula supra-renal.
A medula sintetiza a epinefrina e a norepinefrina(adrenalina), os quais
preparam indivíduo para situações de emergência.
Já o córtex da glândula supra-renal secreta três tipos de hormônios: os
androgênios, os mineralocorticoides e glicocorticoides. Os androgênios
causam exatamente os mesmos efeitos da testosterona, porém são produzidos
uma quantidade muito menor. Os mineralocorticoides têm a função de
controlar os eletrólitos dos líquidos corporais. Os glicocorticoides tem ação
anti-inflamatória e anti estressante.
Pâncreas
Localizado posteriormente ao estômago, entre o duodeno e o baço
Considerado uma glândula mista, pois secreta hormônios, como a insulina e o
glucagon, que cai na corrente sanguínea e também secreta o suco pancreático,
que vai ser lançado no duodeno como uma secreção exócrina.
A insulina é liberada sempre que o indivíduo está em estado alimentado, ou
seja, quando tem nutrientes disponíveis, como é o caso da glicose. A insulina
vai estimular o transporte da glicose do sangue para as células para que a
glicose possa ser utilizada ou armazenada na forma de glicogênio.
já o Glucagon tem uma atividade totalmente oposta a ação da insulina, pois ele
vai estimular a degradação do glicogênio hepático e a liberação de glicose para
corrente sanguínea.
Gônadas