Você está na página 1de 102

SUMÁRIO

Introdução à anatomia .........................................................................................1


Planos e eixos ......................................................................................................2
Sistema esquelético .............................................................................................5
Ossos membro superior .......................................................................................7
Tipos de articulações .........................................................................................18
Articulações membro superior ...........................................................................20
Sistema muscular ..............................................................................................24
Plexo braquial ...................................................................................................29
Músculos membro superior ...............................................................................33
Túneis da mão ...................................................................................................43
Ossos membro inferior ......................................................................................44
Articulações membro inferior ............................................................................52
Lesões ligamentares ..........................................................................................58
Plexo lombar .....................................................................................................59
Plexo sacral .......................................................................................................60
Lesões dos plexos e nervos ................................................................................62
Músculos membro inferior .................................................................................64
Compartimentos da perna .................................................................................74
Ossos esqueleto axial ........................................................................................75
Articulações axiais ............................................................................................82
Plexo cervical ....................................................................................................85
Nervos cranianos ..............................................................................................86
Músculos axiais .................................................................................................88
Músculos da face ...............................................................................................97
Inervação da face ..............................................................................................99
O corpo humano é construído seguindo alguns
princípios fundamentais, como a antimeria, metameria,
paquimeria e estratificação.

✓ Antimeria: o plano mediano divide o corpo em 2


metades direita e esquerda, semelhantes na forma
e função. Só não há simetria perfeita pelo fato de
não existir correspondência exata de todos os
órgãos.

✓ Estratificação: é o princípio do corpo humano ser


constituído por camadas, sendo superficial ou
profunda.

✓ Metameria: ocorre a superposição no sentido


longitudinal dos segmentos semelhantes, sendo que
cada segmento corresponde a um metâmero.
Ocorre mais na fase embrionária.

✓ Paquimeria: o princípio é que o segmento axial do


corpo, ou seja, cabeça, pescoço e coluna vertebral,
são divididos em dois tubos, sendo um ventral ou
visceral (contém a maioria das vísceras) e outro
dorsal ou neural (contém a cavidade craniana e
canal vertebral).
1
✓ Plano sagital: é vertical e corta o corpo ✓ O eixo longitudinal ou crânio caudal é perpendicular
longitudinalmente, ele divide o corpo em duas ao plano transversal.
metades, sendo direita e esquerda. Além disso, ele
é paralelo a sutura sagital do crânio.

✓ O eixo transversal ou látero-lateral é perpendicular


ao plano sagital.

MOVIMENTOS NO PLANO SAGITAL


✓ Flexão, extensão e hiperextensão

✓ Plano frontal: ele atravessa o corpo verticalmente,


divide o corpo em anterior e posterior e é paralelo
a sutura coronal do crânio.

✓ O eixo sagital ou ântero-posterior é perpendicular


ao plano frontal.

✓ No tornozelo, esses movimentos tem


denominações diferentes: dorsiflexão e flexão
plantar.

✓ Plano transversal: é o único plano horizontal e divide


o corpo em uma parte superior e outra inferior ou
crânio-caudal.

2
✓ Protação: é o movimento de uma parte no corpo ✓ Elevação e depressão da escápula.
na direção anterior, como se fosse puxada para
frente.
✓ Retração: é o movimento de uma parte no corpo
na direção posterior, como se fosse puxada para
trás.

✓ Inversão: rotação interna do pé, com a planta do


pé para dentro.
✓ Eversão: rotação externa do pé, com a planta do
pé para fora.

✓ Flexão e extensão lateral da coluna e do pescoço.


MOVIMENTOS NO PLANO FRONTAL
✓ Abdução: o segmento corporal se afasta da linha
média do corpo.
✓ Adução: o seguemento crporal se apoxima da linha
média.

MOVIMENTOS NO PLANO TRANSVERSAL


✓ Movimentos de rotação
✓ Desvio ulnar: rotação do punho no plano frontal em
✓ Rotação medial e lateral (braço e perna)
direção à ulna.
✓ Desvio radial: rotação do punho no plano frontal em
direção ao rádio.

3
✓ Pronação e supinação para o antebraço MOVIMENTO DE OPOSIÇÃO E REPOSIÇÃO
Esses movimentos estão restritos aos dedos da
mão, a oposição acontece quando o polegar toca as pontas
dos dedos da mesma mão, já a reposição é o movimento
oposto de separar os dedos.

✓ Abdução e adução horizontal do ombro

MOVIMENTOS EM MÚLTIPLOS PLANOS


Circundução é um movimento circular de um
membro em volta do eixo do corpo, ele é uma combinação
de flexão, abdução, extensão e adução. Esse movimento é
restrito para as articulações do tipo esferóide, como a
articulação do ombro e do quadril.

4
Os ossos são órgãos vivos com capacidade de TECIDO ÓSSEO
regeneração, um indivíduo adulto possui 206 ossos, mas
Os ossos possuem as seguintes células:
esse número pode variar de acordo com fatores etários,
critérios de contagem e fatores individuais. ✓ Osteoblastos: produzem componentes da região
orgânica da matriz óssea e são mais encontrados
Funções dos ossos:
em ossos que estão em formação ou regeneração.
✓ Proteção
✓ Armazenamento da medula óssea, que é ✓ Osteócitos: são os osteoblastos amadurecidos e em
responsável por produzir nossas células menor atividade, são encontrados em ossos já
sanguíneas formados.
✓ Movimentação do corpo
✓ Armazenamento de íons ✓ Osteoclastos: são células que realizam a absorção
óssea e tem função importante no processo de
Os ossos têm partes compactas, que são mais
remodelação óssea, destruindo áreas lesadas ou
sólidas e estão nas regiões periféricas, e partes esponjosas
envelhecidas da matriz óssea.
sendo a região interna do osso.
Constituintes da matriz extracelular:
Os ossos longos possuem uma cavidade medular
central, onde fica alojada a medula óssea e o endósteo é um ✓ Componente inorgânico: cálcio e fosforo (principais),
fino revestimento que envolve essa cavidade. sódio, potássio, magnésio e bicarbonato.

✓ Componentes orgânicos: fibras de colágeno,


glicoproteínas e proteoglicanos.

Todos os nossos ossos são revestidos por uma


camada fibrosa de tecido conjuntivo, chama periósteo.

O periósteo é uma estrutura inervada e


vascularizada, por tanto se ele se romper vai provocar uma
sensação de dor.

TIPOS DE OSSOS

Centro do
Axial
nosso corpo
Esqueleto
MMSS e
Apendicular
MMII

5
OSSOS CURTOS OSSOS PNEUMÁTICOS
Apresentam três dimensões semelhantes e são Eles apresentam cavidades, chamados de seios, e
ossos formados por tecido esponjoso, onde somente uma são revestidos de mucosas cheias de ar.
pequena superfície é revestida por tecido compacto.
✓ Ex: esfenoide.
✓ Ex: ossos do carpo e tarso.

OSSOS PLANOS
Apresentam função protetora, o comprimento e
OSSOS SESAMÓIDES
a largura são similares ou maiores que a a espessura e são
também chamados de ossos chatos. Desenvolvem-se dentro de tendões, conferindo
proteção as regiões que suportam atritos.
✓ Ex: crânio, escápula, costelas, esterno e pelve.
✓ Ex: patela.

OSSOS LONGOS OSSOS IRREGULARES


Apresentam forma tubular, tendo o comprimento Não correspondem a nenhuma forma geométrica
maior que a largura e a espessura. Possuem uma diáfise conhecida e com composição variável de tecido ósseo
(corpo) formado por tecido esponjoso. Além disso, são esponjoso e tecido ósseo compacto.
resistentes para absorver o impacto gerado pelo peso
✓ Ex: vértebras e calcâneo.
corporal.

✓ Ex: úmero, ulna, rádio, fíbula, fêmur, tíbia,


metacarpos e falanges.

6
Vista Superior

Vista Inferior

7
Músculos com origem na escápula
Supra-espinhal: fossa supra-espinhal da escápula
Infra-espinhal: fossa infra-espinhal da escápula
Subescapular: fossa subescapular da escápula
Deltóide: acrômio e espinha da escápula
Redondo maior: ângulo inferior
Redondo menor: borda lateral da escápula
Latíssimo do dorso: a parte escapular tem origem no
ângulo inferior da escápula
Cabeça curta do bíceps braquial: processo coracóide da
escápula
Músculos com inserção na escápula
Cabeça longa do bíceps braquial: tubérculo supraglenoidal
Trapézio: espinha e acrômio da escápula
Coracobraquial: processo coracóide da escápula
Romboide maior e menor: morda medial da escápula
Cabeça longa do tríceps braquial: tubérculo infraglenoidal
Levantador da escápula: ângulo superior e borda medial
Omo-hióideo: borda superior da escápula da escápula
Serrátil anterior: borda medial da escápula
Peitoral menor: processo coracóide da escápula

8
Vista anterior da escápula

Vista posterior da escápula

9
Face Anterior

Músculos com origem no úmero


Braquial: metade distal da face anterior do úmero
Cabeça medial do tríceps braquial: face posterior do úmero
Cabeça lateral do tríceps braquial: face posterior, acima
da cabeça medial
Flexor ulnar do carpo: epicôndilo medial
Flexor radial do carpo: epicôndilo medial
Palmar longo: epicôndilo medial
Pronador redondo: epicôndilo medial
Flexor superficial dos dedos: epicôndilo medial
Ancôneo: epicôndilo lateral
Extensor dos dedos: epicôndilo lateral
Extensor do 5° dedo: epicôndilo lateral
Extensor ulnar do carpo: epicôndilo lateral
Braquiorradial: crista supra-epicondilar lateral
Extensor radial longo do carpo: face lateral do 1/3 distal
da crista supra-epicondilar lateral do úmero

10
Face Posterior

Músculos com inserção no úmero


Redondo maior: crista do tubérculo menor do úmero
Subescapular: tubérculo menor do úmero
Peitoral maior: crista do tubérculo maior do úmero
Redondo menor: tubérculo maior do úmero
Infra-espinhal: tubérculo maior do úmero
Supra-espinhal: tubérculo maior do úmero
Latíssimo do dorso: sulco intertubercular
Coracobraquial: face medial do úmero
Deltóide: tuberosidade deltóidea

11
Vista anterior do úmero

Vista posterior do úmero

12
Músculos com origem no rádio
Flexor longo do polegar: face anterior do rádio
Extensor curto do polegar: face posterior do rádio

Músculos com inserção no rádio


Pronador redondo: face lateral da diáfise do rádio
Pronador quadrado: ¼ distal anterior do rádio
Braquiorradial: processo estilóide do rádio
Supinador: superfície anterior, lateral e posterior do terço
proximal do rádio
Bíceps braquial: tuberosidade radial

13
Face Anterior Face Medial

Face Posterior

Músculos com origem na ulna Músculos com inserção na ulna


Pronador quadrado: ¼ distal anterior da ulna Ancôneo: olecrano e face lateral
Pronador redondo: processo coronoide da ulna Tríceps braquial: olécrano da ulna
Flexor profundo dos dedos: face anterior da ulna
Extensor do 2° dedo: face posterior
Extensor longo do polegar: face posterior
Abdutor longo do polegar: face posterior
Supinador: crista do músculo supinador

14
Vista anterior do rádio e da ulna

Vista posterior do rádio e da ulna

15
1 - Trapézio
2 - Trapezóide
3 - Capitato
4 - Hamato
5 - Pisiforme
6 - Piramidal
7 - Semilunar
8 - Escafóide

16
Vista anterior da mão

Vista posterior da mão

17
O ponto em que dois ossos se encontram é chamado de articulação. Elas são classificadas baseadas na amplitude de
movimento e pelo tipo de tecido que mantém os ossos vizinhos unidos.

Classificação Pouca / nenhuma Alguma mobilidade Elevada mobilidade


mobilidade
Funcional (movimento) Sinartrose Anfiartrose Diartrose

Estrutura (tecido) Fibrosa Cartilagem hialina Sinovial

✓ Sínfise: entre os ossos da articulação, há um


disco fibrocartilaginoso, sendo essa a
Seu papel principal é proporcionar a absorção característica distintiva da sínfise. Esses discos
de choque. Pode ser classificada em três tipos: por serem compressíveis permitem que a
sínfise absorva impactos. A articulação entre os
✓ Suturas: ossos do crânio;
ossos púbicos e a articulação entre os corpos
✓ Sindesmose: entre a tíbia e a fíbula;
vertebrais são exemplos de sínfises.
✓ Gonfose: fixação dos dentes nas cavidades
alveolares.

Possui uma cápsula que envolve a cavidade


✓ Sincondrose: Muitas sincondroses são
articular. O interior da cápsula é coberto por
articulações temporárias, com a cartilagem
uma membrana sinovial, que é responsável por produzir e
sendo substituída por osso com o passar do
secretar líquido sinovial que lubrifica a articulação, ajudando
tempo (isso ocorre em ossos longos e entre
a reduzir o atrito.
alguns ossos do crânio). As articulações entre as
A articulação ainda pode ser reforçada
dez primeiras costelas e as cartilagens costais
com ligamentos, tendões, músculo esquelético, discos e
são sincondroses permanentes.
meniscos.

18
Classificação Funcional
Não Axial: permite apenas movimentos deslizantes Relacionamento de extremidades de igual
- Plana curvatura, permitindo a circundação: Articulação carpo-
Monoaxial: realiza movimentos apenas em torno de um eixo. metacarpal do polegar.
(Flexão e extensão)
- Gínglimo e Trocóide
Biaxial: realiza movimentos em torno de dois eixos. (Flexão,
Segmentos de esferas que se encaixam em
extensão, abdução e adução)
receptáculos ocos: Articulação do ombro e do quadril.
- Condilar e Selar
Triaxial: realiza movimentos em torno de três eixos. (Flexão,
extensão, abdução, adução e permitem também a rotação)
- Esferóide

O deslizamento nas articulações planas ele é


discreto, fazendo com que a amplitude do movimento seja
bastante reduzida: articulações dos ossos carpais e
tarsais, acromioclavicular, etc.

Também conhecida como dobradiça:


Articulações interfalangeanas, articulação do cotovelo e
joelho (apesar de possuir uma pequena rotação, o
movimento não é ativo).

Também chamada de pivô: permite movimento


de rotação, onde um osso desliza sobre outro fixo:
Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial.

Extremidade côncava em contato com outra


convexa: A articulação rádio-carpal (ou do punho),
metacarpofalangeanas e atlanto-occiptal.

19
Articulação Esternoclavicular
✓ Sinovial Plana
✓ Ligamento esterno clavicular anterior
✓ Ligamento esterno clavicular
posterior
✓ Ligamento interclavicular
✓ Ligamento costoclavicular
✓ Ligamento esternocostal radiado
✓ Não existe um movimento específico
para essa articulação, ela auxilia muito
nos movimentos do ombro, sendo uma
alavanca que ajuda na amplitude do
movimento.
20
Articulação Acromioclavicular
✓ Sinovial Plana
✓ Ligamento acromioclavicular
✓ Ligamento coracoclavicular: formado pelo
ligamento conoide e ligamento trapezóide
✓ Ligamento coracoacromial
✓ Ligamento transverso superior da
escápula
✓ Movimentos: elevação, depressão,
prostração, rotação e retração.

Articulação Glenoumeral
✓ Articulação do ombro – Sinovial esferóide
✓ Ligamento coracoumeral
✓ Ligamentos glenoumerais: superior, médio e
inferior.
✓ Ligamento transverso do úmero
✓ Recesso axilar
✓ Movimentos: flexão, extensão, adução, abdução,
rotação interna e externa.

Articulação Escápulo-torácica
✓ Essa articulação não
apresenta a anatomia de
✓ uma articulação comum e ela
tem como função a
elevação, depressão,
adução, abdução e rotação
da escápula.

21
Articulação do cotovelo
✓ Sinovial gínglimo
✓ Ligamentos colaterais radial e ulnar
✓ Movimentos: flexão e extensão

Articulação radioulnar proximal


✓ Sinovial trocóide
✓ Ligamento anular da cabeça do rádio
✓ Movimentos: pronação e supinação

Articulação radioulnar distal


✓ Sinovial trocóide
✓ Movimentos: pronação e supinação
✓ Ligamento radiunal palmar e dorsal

Articulação radiocarpal
✓ Articulação do punho
✓ Sinovial condilar
✓ Movimentos: flexão, extensão, abdução,
adução e circundução.
✓ Ligamento radiocarpal dorsal e palmar Articulação mediocarpal
✓ Ligamento ulnocarpal dorsal e palmar ✓ Articulação do punho
✓ Ligamento colateral ulnar ✓ Sinovial plana
✓ Ligamento colateral radial ✓ Formada entre as superfícies proximais do
trapézio, trapezóide, capitato e hamato,
Vista anterior articuladas com as superfícies distais do
escafóide, semilunar e piramidal.
✓ Ligamentos intercárpicos interósseos,
palmar e dorsal e ligamento radiado do carpo

Lig radiado
do carpo

Vista posterior

22
Articulação carpometacarpal
✓ Articulação da mão
✓ Sinovial plana
✓ Ligamentos carpometacárpicos palmares e
dorsais

Articulação intermetacarpal
✓ Ligamentos metacarpais palmares e dorsais
✓ Ligamentos metacarpais interósseos

Articulação metacarpofalangeana
✓ Articulação da mão
✓ Sinovial condilar
✓ Movimentos: flexão, extensão, abdução e
adução.
✓ Ligamentos metacarpais palmares e dorsais
✓ Ligamentos metacarpais transversos
profundos
✓ Ligamentos colaterais (medial e lateral)
✓ Ligamentos palmares

Articulação interfalangeana
✓ Articulação dos dedos
✓ Sinovial gínglimo
✓ Movimentos: flexão e extensão
✓ Ligamentos colaterais
✓ Ligamentos palmares

23
Funções dos músculos
O recebe esse nome
✓ Produção dos movimentos corporais;
por estar preso aos ossos e sua contração é de forma
✓ Movimentos de substâncias dentro do corpo, como
voluntária. O corpo humano é formado por
sangue e alimentos;
aproximadamente 600 músculos esqueléticos, que
✓ Realizam movimentos respiratórios;
trabalham em conjunto com ossos, articulações e tendões
✓ Estabilização das posições corporais;
para permitir que façamos diversos movimentos.
✓ Regulação do volume dor órgãos;
✓ Produção de calor. O músculo é constituído pelo ventre muscular
(parte vermelha do músculo) e pelo tendão (parte branca).
O corpo humano possui três tipos de musculatura,
O ventre muscular é constituído por diversos feixes de
sendo o músculo liso, músculo estriado cardíaco e músculo
fibras, denominados fascículos e o tendão é a estrutura que
estriado esquelético.
conecta os músculos aos ossos.
O tem contração involuntária e lenta e
ele está nas paredes dos órgãos ocos, como no trato O ventre muscular é recoberto pela fáscia
gastrointestinal, na bexiga, no útero e nos vasos sanguíneos. muscular ou epimísio, que é um tecido conjuntivo
responsável por evitar o atrito com os outros músculos
adjacentes. Já os fascículos são envolvidos pelo endomísio.

O é o tecido muscular
que forma as camadas musculares do coração, também
conhecida como miocárdio. Esse músculo possui contração
involuntária, vigorosa e rítmica.

A miosina (filamento espesso) e actina (filamento


fino) são as proteínas fundamentais que compõem os
músculos e sempre que houver interação entre elas ocorre
a contração muscular, ou seja, encurtamento do músculo.

✓ O conjunto dessas proteínas é denominado de


miofibrila.

24
✓ Os filamentos de miosina formam a banda A e os
de actina banda I.

Classificação morfológica

✓ No centro de cada banda I aparece uma linha mais observa-se o número


escura, chamada linha Z. O intervalo entre duas de tendões dos quais ele se origina. Quando há mais de um,
linhas Z consecutivas constitui o sarcômero e podem ser classificados como: bíceps, tríceps ou
correspondem à unidade contrátil da célula quadríceps;
muscular.
✓ No centro de cada banda A existe uma faixa mais
clara, chamada banda H, bem visível nas células
musculares relaxadas e que vai desaparecendo à
medida que a contração muscular ocorre.

observa-se o número de
tendões pelos quais ele se insere.
✓ Um tendão: monocaudado
✓ Dois tendões: bicaudados: músculo flexor curto do
hálux

Importante
O conjunto de miofibrilas forma a fibra muscular.

O conjunto de fibras musculares é chamado de fascículo. ✓ Três ou mais: policaudados:


músculo flexor dos dedos.
O conjunto de fascículo é denominado de ventre muscular,
sendo o músculo propriamente dito.

25
1 - Reto: reto abdominal.
2 – Fusiforme: bíceps braquial.
3 – Penado: semimembranoso.
4 – Bipenado: reto femoral.
5 – Multipenado: deltóide

Junção neuromuscular
É uma sinapse química entre o neurônio motor e a
fibra muscular.

✓ O potencial de ação percorre até o terminal axonal


do neurônio;
Classificação funcional ✓ Canais de cálcio voltagem dependentes se abrem e
ele se difunde para dentro do neurônio;
: principal ação resultante do ✓ A entrada de cálcio estimula as vesículas sinápticas
processo de contração: a liberarem acetilcolina;
✓ Flexor: flexiona um membro; ✓ A acetilcolina se funde para a fenda sináptica e se
✓ Extensor: estende um membro; liga a seus receptores;
✓ Adutor: move o membro para perto da linha ✓ Com a abertura desses canais, o Na+ entra e o K+
mediana do corpo; sai da fibra muscular.
✓ Abdutor: move o membro para fora da linha ✓ Por fim, o potencial de ação é propagado pela fibra
mediana do corpo. muscular.
✓ Rotadores: giram os membros;
✓ Supinadores: viram a palma da mão para cima;
✓ Pronadores: colocam a palma da mão para baixo.

✓ Agonista: o músculo principal na execução de um


movimento;
✓ Antagonista: músculo que se opõe à ação do
agonista;
✓ Sinergista: elimina algum movimento indesejado que
possa ser realizado pelo agonista, auxiliando-o em
sua ação.

26
Placa Motora No repouso a actina e a miosina não se tocam
devido ao complexo proteíco e que
É a membrana da fibra (sarcolema) que toca o
recobrem o local de ligação da miosina.
neurônio motor.

Unidade Motora
É composta por um neurônio motor e todas as
fibras musculares que ele inerva.

Com o potencial de ação, o receptor DHP


Diidropiridina é ativado e abre o canal de do retículo
sarcoplasmático.
Contração Muscular
Com o cálcio se ligando a troponina, é possível o
O é a unidade funcional contrátil da deslocamento do complexo liberando o sítio de ligação. A
fibra muscular. Eles são constituídos por proteínas que se cabeça da miosina se liga na actina, que desliza o filamento
agrupam e formam os filamentos (filamento finos) e em direção à linha M.
(filamento grosso).

27
Tipos de contrações: ANOTAÇÕES:

✓ está diretamente relacionada com a


propriedade de contratilidade.
✓ As inserções estão se aproximando, gerando
encurtamento das fibras do ventre muscular
durante o movimento.
✓ Você está realizando o movimento contra uma
força de resistência.

✓ está diretamente relacionada à


propriedade de extensibilidade, pois nela o músculo
está alongando e afastando as inserções.
✓ Você realiza o movimento a favor de uma força
resistente e o músculo é responsável por controlar
a velocidad

✓ o músculo está gerando força, mas não


existe movimento aparente.

28
Os nervos periféricos podem ser classificados em ✓ C1-C4 formam o plexo cervical
nervos cranianos, que são aqueles que emergem do crânio, ✓ C5-T1 formam o plexo braquial
ou nervos espinais que deixam o SNC através da medula ✓ T12-L4 formam o plexo lombar
espinal. ✓ L4 - S4 formam o plexo sacral
Existem 12 pares de nervos cranianos e 31 pares - Os ramos anteriores da região torácica não formam
de nervos espinais, dando um total de 43 pares de nervos plexos.
que formam a base do sistema nervoso periférico.
- Os plexos lombares e sacrais também podem ser
Dos nervos espinais, oito são cervicais, doze agrupados como plexo lombossacral.
torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e um coccígeo.
O plexo braquial é formado por 5 raízes da medula
espinhal cervical e torácica, sendo C5, C6, C7, C8 e T1.

Essas raízes se unem para formar 3 troncos:

✓ Superior (C5 e C6)


✓ Médio (C7)
✓ Inferior (C8 e T1)

Esses troncos dividem-se em divisões anteriores e


posteriores, totalizando 6 divisões e essas divisões irão
formar os fascículos posterior, lateral e medial.

Por fim, esses fascículos dão origem a 5 ramos


terminais, que são responsáveis pela inervação do membro
A numeração dos nervos é referente a numeração
superior.
dos níveis da coluna vertebral. Os nervos espinais cervicais
são numerados de acordo com a vértebra que está abaixo e ✓ Nervo musculocutâneo: tem origem do fascículo
todos os demais, de acordo com a vértebra situada acima. lateral.
Cada nervo espinal divide-se em dois ramos: ramo
posterior (dorsal) e ramo anterior (ventral). Os ramos
posteriores deslocam-se posteriormente e dividem-se em
ramificações que inervam a coluna vertebral, os músculos
vertebrais e a pele das costas. Já os ramos
anteriores inervam a pele, os músculos dos membros, do
tronco anterior e se unem para formar plexos nervosos.

29
✓ Nervo mediano: tem origem do fascículo lateral e Com a lesão, o membro superior encontra-se
medial. hipotônico, pendente ao lado do corpo em adução, rodado
✓ Nervo ulnar: tem origem do fascículo medial. medialmente, com o antebraço pronado e estendido. As
causas mais comuns são tração da cabeça ou ombros,
quedas contra a cabeça do úmero e injúrias obstétricas.

✓ A função da mão encontra-se preservada.

✓ Nervo axilar e radial: tem origem do fascículo


posterior. LESÕES INFERIORES DO PLEXO BRAQUIAL
A paralisia de Klumpke ocorre com menor
frequência e trata-se de danos as raízes nervosas
inferiores C8 e T1 do plexo braquial. Corresponde a uma
lesão de nervos mediano e ulnar no nível da mão, nesse caso
os músculos afetados são: o flexor ulnar do carpo, os
flexores dos dedos e os músculos intrínsecos da mão.

Ocorre perda da flexão do punho e dos dedos,


perda da capacidade de realizar movimentos finos com as
O plexo braquial também dá origem a vários ramos mãos, além de trofismo das eminências tenar e hipotenar.
laterais ao longo do seu trajeto.
✓ A motricidade do braço e antebraço é mantida.
✓ Anterior: nervo peitoral medial, nervo peitoral
As causas mais comuns são fratura da clavícula,
lateral e nervo subclávio.
puxar o braço de repente em crianças, queda de altura com
✓ Posterior: Nervo escapular dorsal, nervo
apoio dos braços, tumores ou síndrome da costela cervical,
supraescapular, nervo subescapular, nervo
que é quando os processos transversos da vértebra C7
torácico longo e nervo toracodorsal.
desenvolvem-se mais que o normal, formando um novo par
LESÕES SUPERIORES DO PLEXO BRAQUIAL de costelas, que pressionam as raízes ventrais de C8 e T1.

A paralisia de Erb-Duchene é a forma mais comum


e é caracterizada por danos às raízes nervosas superiores
C5 e C6 do plexo braquial, onde ocorrerá paralisia de todos
os músculos inervados por essas raízes, como: deltóide,
braquial, braquiorradial, supra-espinhoso, infra-espinhoso e
bíceps.

30
LESÕES DO NERVO AXILAR LESÕES DO NERVO ULNAR
A lesão do nervo axilar caracteriza-se por atrofia Com a lesão do nervo ulnar ocorre perda de
do músculo deltoide, perda ou diminuição de sensibilidade da sensibilidade da região de inervação e uma deformidade da
porção lateral superior do braço, diminuição do poder de mão conhecida como “mão em garra”.
abdução do braço até 90° e déficit de rotação lateral do
membro superior. Suas causas mais comuns decorrem de
compressão da axila por uso de muletas e traumas ou
fraturas que desloquem a cabeça do úmero da cavidade
glenóide, uma vez que o n. axilar passa entre o colo cirúrgico
e a cabeça do úmero. Sua fisiopatologia é demarcada pela abdução da
mão, extensão do punho, das falanges distais e proximais e
LESÕES DO NERVO MUSCULOCUTÂNEO
flexão das médias.
O nervo musculocutâneo é raramente lesado
Uma lesão do nervo ulnar pode gerar:
devido a sua localização, mas uma das causas de lesão pode
ser por ferimentos cortantes ao nível do braço na porção ✓ Síndrome do túnel cubital, que é uma doença que
anterior. Como consequência, ocorre comprometimento dos envolve compressão ou estiramento do nervo ulnar
músculos bíceps braquial, coracobraquial e braquial, a nível do cotovelo, causando formigamento ou
comprometendo a flexão do braço e antebraço. dormência nos dedos anelar e mínimo, dor no
cotovelo e fraqueza na mão.
LESÕES DO NERVO RADIAL
✓ Essa fraqueza também pode interferir no
Com a lesão do nervo radial ocorre perda de movimento de pinça dos dedos polegar e indicador
sensibilidade da região de inervação e uma deformidade da e a capacidade de segurar objetos com a mão, já
mão conhecida como “mão caída” ou “mão em gota”. que a maior parte dos músculos pequenos na mão
são controlados pelo nervo ulnar.

Nervo ulnar
comprimido

Pode ocorrer perda da extensão da mão, do ✓ Síndrome do canal de Guyon, que é uma estrutura
antebraço e dificuldade na extensão do braço. Além do presente na palma da mão, por onde passam o
movimento de extensão, a supinação também é prejudicada. nervo e a artéria ulnares. A síndrome do canal de
Guyon ocorre quando há fraturas nos ossos do
As fraturas do úmero são uma das principais punho, lesões nos músculos ou tendões próximos
causas da lesão nervosa, mas também pode ser causada ao punho, compressão causada por cisto sinovial,
por cortes, ferimentos por projeteis de arma de fogo, lesão por esforço repetitivo, entre outros. Os
sintomas envolvem sensação de pontadas nos
formação de calo ósseo após fratura do úmero e pressão
de muletas.

31
dedos anelar e mínimo, sensação de queimação no ANOTAÇÕES:
punho e na mão, diminuição da sensibilidade na
região e fraqueza nos músculos próximos.

LESÕES DO NERVO MEDIANO


Com a lesão do nervo mediano ocorre perda de sensibilidade
da região de inervação e uma deformidade da mão
conhecida como “mão em benção”.

Pode haver enfraquecimento da flexão dos dedos,


perda de força para pronação do antebraço, atrofia da
musculatura tenar e impossibilidade de abdução e oponência
do polegar.

As causas mais comuns dessa lesão decorrem de


compressão por torniquetes, traumas, compressão no túnel
do carpo, ferimentos no punho e compressão pelo músculo
pronador redondo.

PLEXO BRAQUIAL

32
Músculos do ombro
Deltóide
Inervação Origem Inserção Ação
Fibras anteriores: 1/3 Fibras anteriores: flexão e
acromial da clavícula rotação medial do ombro.
Nervo Axilar Fibras médias: acrômio Tuberosidade Fibras médias: abdução do
Fibras posteriores: deltóidea ombro Fibras posteriores:
espinha da escápula extensão e rotação lateral
do ombro.

Supraespinhal
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Fossa supra-espinhal Tubérculo Abdução do braço, rotação


Supraescapular da escápula maior do lateral e estabilização do
úmero ombro

Infraespinhal
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Fossa infra-espinhal da Tubérculo Rotação lateral e


Supraescapular escápula maior do estabilização do ombro
úmero

Redondo Menor
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Axilar 2/3 superior da borda Tubérculo Estabiliza o ombro, rotação


lateral da escápula maior do lateral e adução do braço
úmero

Redondo Maior
Inervação Origem Inserção Ação
1/3 inferior da borda Crista do
Nervo lateral e ângulo tubérculo Rotação medial, e adução e
Subescapular inferior da escápula menor do extensão do ombro
úmero

33
Subescapular
Inervação Origem Inserção Ação
Tubérculo
Nervo Fossa subescapular da menor do Rotação medial e
Subescapular escápula úmero estabilização do ombro

Manguito Rotador
É um grupo de 4 músculos que envolvem a articulação do ombro:

✓ Músculo Supraespinhal ✓ A função do manguito rotador é manter a


✓ Músculos Infraespinal cabeça do úmero contra a cavidade
✓ Músculo Subescapular glenoide, reforçar a cápsula articular e
✓ Músculo Redondo Menor resistir a deslocamentos indesejáveis da
cabeça do úmero.

Latíssimo do dorso ou Grande dorsal


Inervação Origem Inserção Ação
Parte vertebral: processos
espinhosos de T7-T12 e Rotação medial,
Nervo L1-L5 e fáscia Sulco adução e extensão do
Toracodorsal toracolombar. intertubercular ombro
Parte ilíaca: crista ilíaca. do úmero
Parte costal: 9° a 12° Auxilia na inspiração
costelas. forçada
Parte escapular: ângulo
inferior da escápula.

Músculos do peitoral
Peitoral Maior
Inervação Origem Inserção Ação
Parte clavicular:
Nervos peitoral metade medial da Crista do Adução, rotação medial e
lateral e medial clavícula tubérculo flexão do ombro
Parte esternocostal: maior do
esterno e cartilagens úmero
das costelas
verdadeiras

34
Peitoral Menor
Inervação Origem Inserção Ação
Superfície anterior
Nervos peitoral das 3°, 4° e 5° Processo Protração da escápula e
lateral e medial costelas coracóide auxilia na respiração

Músculos escapulares
Romboide Maior
Inervação Origem Inserção Ação
Nervo
escapular Processo espinhoso de Borda medial Adução, elevação e rotação
dorsal T2 a T5 da escápula da escápula

Romboide Menor
Inervação Origem Inserção Ação
Nervo Borda medial da
escapular Processo espinhoso de escápula, superior Adução, elevação e
dorsal C7 a T1 ao romboide maior rotação da escápula

Levantador da escápula
Inervação Origem Inserção Ação
Nervo escapular Processos Elevação e rotação
dorsal e nervos transversos de C1 Ângulos superior inferior da escápula
cervicais a C4 da escápula

Serrátil Anterior
Inervação Origem Inserção Ação
Protração, depressão
Nervo torácico Face lateral da 1° à 9° Borda lateral da e rotação superior da
longo costela escápula escápula
Auxilia na inspiração

35
Trapézio
Inervação Origem Inserção Ação
Protuberância Rotação superior das escápulas.
occipital 1/3 lateral Fibras superiores: elevam a escápula.
Nervo externa, linha da clavícula, Fibras médias: aduz a escápula.
acessório nucal e espinha e Fibras inferiores: deprimem a escápula.
processos acrômio da Contração unilateral: inclinação homolateral
espinhosos de escápula e rotação contralateral da cabeça.
C7 a T12 Contração bilateral: extensão da cabeça.

Músculos do braço
Bíceps Braquial
Inervação Origem Inserção Ação
Cabeça curta: processo Flexão do cotovelo e
Nervo coracoide Tuberosidade do ombro
musculocutâneo Cabeça longa: tubérculo radial Supinação do
supra-glenoidal antebraço

Braquial
Inervação Origem Inserção Ação
Tuberosidade e
Nervo Metade distal da face processo Flexão do cotovelo
musculocutâneo anterior do úmero coronoide da ulna

Coracobraquial
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Processo coracoide da Face medial do Flexão e adução do


musculocutâneo escápula úmero braço

Ancôneo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Epicôndilo lateral do Olécrano e face Extensão do cotovelo


musculocutâneo úmero lateral da ulna

36
Tríceps Braquial
Inervação Origem Inserção Ação
Cabeça longa: tubérculo infra- Extensão do cotovelo
Nervo radial glenoidal Olécrano da e a cabeça longa
Cabeça medial: face posterior do ulna ajuda na adução e
úmero extensão do ombro
Cabeça lateral: acima da medial

Músculos anteriores do antebraço


Flexor ulnar do carpo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo ulnar Epicôndilo medial do Pisiforme e 5° Flexão do punho e


úmero metacarpo desvio ulnar

Flexor radial do carpo


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Epicôndilo medial do Base do 2° Flexão do punho e


mediano úmero metacarpo desvio radial

Palmar longo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Epicôndilo medial do Aponeurose palmar Tensionar a


mediano úmero aponeurose

Pronador redondo
Inervação Origem Inserção Ação
Epicôndilo medial do
Nervo úmero e processo Face lateral do rádio Pronação e auxilia na
mediano coronoide da ulna flexão do cotovelo

37
Flexor superficial dos dedos
Inervação Origem Inserção Ação
Flexão da art.
Nervo Epicôndilo medial Falanges médias metacarpofalangeana e
mediano do úmero do 2° ao 5° dedo interfalangeanas proximais

Flexor longo do polegar


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Face anterior do rádio e Falange distal do Flexão do polegar


mediano membrana interóssea polegar

Flexor profundo dos dedos


Inervação Origem Inserção Ação
Nervo mediano (2° e 3°
dedos) Face anterior da Falanges distais do Flexão dos dedos
Nervo ulnar (4° e 5° ulna e membrana 2° ao 5° dedo
dedos) interóssea

Pronador quadrado
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo ¼ distal anterior da ulna ¼ distal anterior do rádio Pronação


mediano

Músculos laterais do antebraço

Supinador
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo radial Epicôndilo lateral do Face anterior e posterior Supinação do


úmero do terço proximal do rádio antebraço

38
Braquiorradial
Inervação Origem Inserção Ação
Crista Flexão do cotovelo e auxilia
Nervo radial supracondilar Processo estiloide na pronação e supinação do
lateral do úmero do rádio antebraço

Extensor radial longo do carpo


Inervação Origem Inserção Ação
Curto
Nervo radial Crista supracondilar Base do 2° Extensão do punho e
lateral do úmero metacarpo desvio radial

Longo
Extensor radial curto do carpo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo radial Epicôndilo lateral do Base do 3° Extensão do punho e


úmero metacarpo desvio radial

Músculos posteriores do antebraço


Extensor ulnar do carpo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo radial Epicôndilo lateral Base do 5° Extensão do punho e desvio


do úmero metacarpo ulnar

Extensor dos dedos


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo radial Epicôndilo lateral do Falanges médias e distais Extensão do 2°


úmero do 2° ao 5° dedo ao 5° dedo

39
Extensor do 5° dedo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo radial Epicôndilo lateral Aponeurose dorsal Extensão do 5° dedo


do úmero do 5° dedo

Extensor do 2° dedo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo radial Face posterior da ulna e Aponeurose dorsal do Extensão do 2°


membrana interóssea indicador dedo

Extensor longo do polegar


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo radial Face posterior da ulna e Falange distal do Extensão do polegar


membrana interóssea polegar

Extensor curto do polegar


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo radial Face posterior do rádio e Falange proximal do Extensão do


membrana interóssea polegar polegar

Abdutor longo do polegar


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo radial Face posterior da ulna e Base do1° metacarpo Abdução do


membrana interóssea polegar

40
Músculos da mão

Abdutor curto do polegar


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo mediano Escafoide e retináculo Base da falange Abdução do


dos flexores proximal e sesamoide polegar

Oponente do polegar
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo mediano Retináculo dos flexores 1° metacarpo Oposição do polegar


e trapézio

Flexor curto do polegar


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo mediano e Retináculo dos flexores, Base da falange Flexão do polegar


ulnar trapézio e trapezoide proximal do polegar

Adutor do polegar
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo ulnar Capitato e 3° Base da falange Adução do polegar


metacarpo proximal do polegar

Abdutor do dedo mínimo


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo ulnar Pisiforme Aponeurose dorsal Abdução do dedo


do 5° dedo mínimo

41
Flexor do dedo mínimo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo ulnar Retináculo dos flexores Base da falange Flexão do dedo


e hámulo do hamato proximal do 5° dedo mínimo

Oponente do dedo mínimo


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo ulnar Retináculo dos flexores 5° metacarpo Oposição do dedo


e hámulo do hamato mínimo

Lumbricais
Inervação Origem Inserção Ação
Flexão das
Nervo mediano Tendão dos músculos Aponeurose dorsal metacarpofalangeana
(I e II) nervo flexores profundos do 2° ao 5° dedos e extensão da
ulnar (III e IV) interfalangeana

Interósseos palmares
Inervação Origem Inserção Ação
I – 2° meta I – 2° dedo
Nervo ulnar II – 4° meta II – 4° dedo Adução dos dedos
III – 5° meta III – 5° dedo

Interósseos dorsais
Inervação Origem Inserção Ação
I – 1° e 2° meta I – 2° dedo
Nervo ulnar II – 2° e 3° meta II – 3° dedo Abdução dos dedos
III – 3° e 4° meta III – 3° dedo
IV – 4° e 5° meta IV – 4° dedo

42
TÚNEL DO CARPO TÚNEIS DORSAIS – DOS EXTENSORES

O túnel do carpo é uma passagem estreita São seis túneis formados por bainhas sinoviais
através da qual nervos e tendões passam pelo pulso que servem para diminuir o atrito entre os tendões.
para a mão.
✓ Túnel 1 – tabaqueira anatômica: músculos
Por ele passa: abdutor longo do polegar e extensor curto do
polegar.
✓ Nervo mediano
✓ 4 tendões dos flexores superficiais ✓ Túnel 2 – assoalho da tabaqueira: músculos
✓ 4 tendões dos flexores profundo extensor radial longo e extensor radial curto do
✓ Flexor longo do polegar carpo.
✓ Túnel 3 – final da tabaqueira: músculo extensor
longo do polegar.
✓ Túnel 4: músculos extensor próprio do indicador
e extensor comum dos dedos.
✓ Túnel 5: músculo extensor próprio do 5° dedo.
✓ Túnel 6: músculo extensor ulnar do carpo.

5 4 3 2
6 1

CANAL DE GUYON

O canal de Guyon é uma estrutura presente na


palma da mão, na área do punho e por ele passam o
nervo e a artéria ulnares.

43
Vista lateral

Vista medial

44
Músculos com origem no quadril
Músculo ilíaco: fossa ilíaca Obturador externo: borda externa do forame obturado
Sartório: espinha ilíaca ant. superior Obturador interno: borda interna do forame obturado
Reto femoral: espinha ilíaca ant. inferior Quadrado femoral: tuberosidade isquiática
Pectíneo: linha pectínea do púbis Glúteo máximo: linha glútea posterior
Adutor longo: ramo superior do púbis Glúteo médio e mínimo: superfície glútea do íleo
Adutor curto: ramo inferior do púbis Tensor da fáscia lata: espinha ilíaca ant. superior
Adutor magno: ramo inferior do púbis e tuberosidade Gêmeo superior: espinha isquiática
isquiática
Gêmeo inferior: tuberosidade isquiática
Grácil: ramo inferior do púbis
Bíceps femoral (cabeça longa), semitendíneo e
semimembranáceo: tuberosidade isquiática

45
Vista anterior

Vista posterior

46
Vista anterior
Músculos com origem no
Fêmur
Vasto lateral: lábio lateral da linha áspera
Vasto medial: lábio medial da linha áspera
Vasto intermédio: face anterior
Gastrocnêmio (cabeça média): superfície
posterior do côndilo medial
Gastrocnêmio (cabeça lateral): superfície
póstero-lateral do côndilo lateral
Poplíteo: superfície lateral do côndilo lateral
Bíceps femoral (cabeça curta): lábio lateral
da linha áspera

Vista posterior
Músculos com inserção no Fêmur
Obturador interno e externo: fossa trocantérica
Gêmeo superior e inferior: fossa trocantérica
Piriforme: trocanter maior
Glúteo máximo: tuberosidade glútea
Glúteo médio: trocanter maior
Glúteo mínimo: ponta do trocanter maior
Iliopsoas: trocanter menor
Adutor magno: linha áspera medial e tubérculo do
adutor
Adutor curto: linha áspera proximal
Adutor longo: linha áspera medial
Quadrado femoral: crista intertrocantérica
Pectíneo: linha pectínea

47
Vista anterior do fêmur

Vista posterior do fêmur

48
Músculos com origem na tíbia
Tibial anterior: superfície lateral
Flexor longo dos dedos: face posterior
Extensor longo dos dedos: côndilo lateral
Sóleo: linha para o músculo sóleo

Músculos com inserção na tíbia


Quadríceps femoral: tuberosidade da tíbia
Sartório: borda medial da tuberosidade da tíbia
Grácil: borda medial da tuberosidade da tíbia
Semitendíneo: borda medial da tuberosidade da tíbia
Semimembranáceo: côndilo medial

Músculos com origem na Fíbula


Fibular longo: cabeça da fíbula
Fibular curto: 2/3 distais da superfície lateral
Extensor longo dos dedos: superfície medial
Extensor longo do hálux: face anterior
Flexor longo dos dedos: face posterior
Flexor longo do hálux: face posterior
Tibial posterior: face posterior

Músculos com inserção na fíbula


Bíceps femoral: cabeça da fíbula

49
Vista anterior da tíbia e fíbula

Vista posterior da tíbia e fíbula

50
Calcâneo

Tálus

Face dorsal Face plantar

51
Articulação sacroilíaca
✓ Sinovial Plana
✓ Ligamento sacroilíaco anterior e
posterior
✓ Ligamento sacroilíaco interósseo
✓ Ligamento sacrotuberal
✓ Ligamento sacroespinal

LIG.
SACROILÍACO
ANTERIOR

LIG. SACROESPINAL

LIG. SACROTUBERAL

52
Articulação do quadril
✓ Sinovial Esferóide
✓ Movimentos: flexão, extensão, adução, adbução, LIG. ILIOFEMORAL
rotação e circundução.
✓ Ligamento iliofemoral
✓ Ligamento pubofemoral LIG. PUBOFEMORAL
✓ Ligamento isquiofemoral
✓ Ligamento transverso do acetábulo
✓ Ligamento redondo da cabeça do fêmur

Sínfise púbica
✓ Articulação cartilaginosa
✓ Disco interpúbico
LIG. PÚBICO SUPERIOR
✓ Ligamentos púbicos superior e inferior

DISCO INTERPÚBICO

LIG. PÚBICO INFERIOR

Articulação do joelho
✓ Fêmur, patela e tíbia
✓ Sinovial Gínglimo
✓ Movimentos: flexão, extensão e uma
leve rotação quando o joelho está
flexionado.
✓ Ligamento patelar
✓ Ligamento cruzado anterior e posterior
✓ Ligamento poplíteo oblíquo
✓ Ligamento poplíteo arqueado
✓ Ligamento menisco femoral posterior
✓ Ligamento transverso do joelho são estruturas compostas por cartilagem fibrosa, com
formato semicircular e que servem como amortecedores.
✓ Ligamento colateral fibular e tibial
53
Articulação tibiofibular
Vista anterior Vista posterior
✓ Tibiofibular proximal: sinovial plana
✓ Ligamento anterior da cabeça da fíbula
✓ Ligamento posterior da cabeça da fíbula
LIG. ANTERIOR DA
CABEÇA DA FÍBULA
LIG.
POSTERIOR
DA
CABEÇA
DA FÍBULA

✓ Tibiofibular distal: sindesmose LIG. TIBIOFIBULAR


ANTERIOR
✓ Ligamento tíbiofibular anterior
✓ Ligamento tíbiofibular posterior

LIG. TIBIOFIBULAR POSTERIOR

Articulação talocrural
✓ Articulação do tornozelo
✓ Tíbia, fíbula e tálus
✓ Sinovial Gínglimo
✓ Movimentos: dorsiflexão e flexão plantar
✓ Ligamento talofibular posterior e anterior
✓ Ligamento calcaneofibular
✓ Ligamento deltóideo: Tibiotalar posterior
Tibiotalar anterior
Tibiocalcâneo
Tibionavicular

54
Articulação subtalar
✓ Tálus e calcâneo – posterior LIG. TALOCALCÂNEO INTERÓSSEO Vista Lateral
✓ Sinovial trocóide
✓ Movimentos: eversão e inversão
✓ Ligamento talocalcâneo medial, lateral e
posterior
LIG. TALOCALCÂNEO LATERAL
✓ Ligamento talocalcâneo interósseo
Vista Medial
LIG. TALOCALCÂNEO
POSTERIOR

Articulação Talocalcaneonavicular
✓ Tálus, calcâneo e navicular
LIG CALCANEOCUBÓIDEO
✓ Sinovial plana
✓ Ligamento talonavicular dorsal
✓ Ligamento calcaneonavicular (ligamento bifurcado)
✓ Ligamento calcaneonavicular plantar

LIG. TALONAVICULAR DORSAL

LIG. CALCANEONAVICULAR PLANTAR


Articulação Mediotársica
ARTICULAÇÃO CALCANEOCUBÓIDEA
✓ Entre o calcâneo e o cuboide – Art. Selar LIG. CALCANEONAVICULAR
✓ Ligamento calcaneocubóideo (ligamento bifurcado)
✓ Ligamento calcaneocubóideo dorsal
✓ Ligamento calcaneocubóideo plantar (ligamento
plantar curto) LIG CALCANEOCUBÓIDEO DORSAL
✓ Plantar longo

LIGAMENTO PLANTA LONGO

O lig plantar curto fica por


baixo
55
ARTICULAÇÃO CUBOIDEONAVICULAR
✓ Entre o cuboide e o navicular – Art. Plana
✓ Ligamento cuboideonavicular dorsal
✓ Ligamento cuboideonavicular plantar
✓ Ligamento cuboideonavicular interósseo

LIG CUBOIDEONAVICULAR DORSAL

Articulação Intertársica
ARTICULAÇÃO CUNEONAVICULAR
✓ Entre o navicular e os 3 cuneiformes
✓ Sinovial plana
✓ 3 ligamentos cuneonaviculares dorsais
✓ 3 ligamentos cuneonaviculares plantares
✓ Ligamento cuneonavicular medial

ARTICULAÇÃO CUNEOCUBÓIDEA
✓ Entre os 3 cuneiformes e o cuboide – Art. Plana
✓ Ligamento cuneocubóideo dorsal
✓ Ligamento cuneocubóideo plantar
✓ Ligamento cuneocubóideo interósseo

LIG CUNEOCUBÓIDEO DORSAL


ARTICULAÇÃO INTERCUNEIFORMES
✓ Entre o cuneiforme medial e o intermédio e entre
o cuneiforme lateral e o intermédio – Art. Plana
✓ 2 ligamentos intercuneiformes dorsais
✓ 2 ligamentos intercuneiformes interósseos
✓ 2 ligamentos intercuneiformes plantares

56
Articulação tarsometatársica
✓ Entre cuboide, cuneiformes e as bases dos
metatarsais – Art. Sinovial Plana
✓ Ligamentos tarsometatarsais dorsais
✓ Ligamentos tarsometatarsais plantares
✓ Ligamento cuneometatarsal interósseo

LIG TARSOMETATARSAIS PLANTARES

LIG TARSOMETATARSAL
DORSAL

Articulação intermetatarsal
✓ 4 articulações entre o 1° e 5° metatarsal
✓ Ligamentos metatarsais dorsais (não tem entre o
1° e 2° metatarsal)
✓ Ligamentos metatarsais plantares (não tem entre
o 1° e 2° metatarsal) LIG METATARSAIS
✓ Ligamentos metatarsais interósseos PLANTARES
✓ Sinovial plana

LIG METATARSAIS DORSAIS

Articulação metatarsofalângicas
✓ 5 articulações condilar, uma para cada
metatarso e a falange proximal do mesmo dedo
✓ Cada articulação é recoberta por uma cápsula
fibrosa
✓ Ligamentos metatarsofalângicos plantares
✓ Ligamentos metatarsofalângicos colaterais
✓ Ligamentos metatarsofalângicos transverso
profundo

57
Articulação interfalângicas
LIG INTERFALÂNGICOS
✓ Sinovial gínglimo PLANTARES
✓ 9 articulações, sendo 1 no hálux e duas em cada
um dos dedos laterais
✓ Cada articulação é recoberta por uma cápsula
fibrosa
✓ Ligamentos interfalângicos plantares LIG INTERFALÂNGICOS
✓ Ligamentos interfalângicos colaterais COLATERAIS

LIGAMENTOS DO JOELHO LIGAMENTOS DO TORNOZELO


✓ Lesão do ligamento colateral fibular: fortalecer o ✓ Lesão em eversão: o ligamento deltóide foi lesado
músculo bíceps femoral. e é preciso fortalecer os músculos tibiais.
✓ Lesão no ligamento colateral tibial: fortalecer o ✓ Lesão em inversão: os ligamentos laterais do
músculo semitendíneo, semimembranáceo, sartório tornozelo foram lesados e é preciso fortalecer os
e grácil. músculos fibulares.
✓ Lesão do ligamento cruzado anterior: fortalecer os
isquiotibiais.

✓ Lesão do ligamento cruzado posterior: fortalecer o


quadríceps.

58
Esse plexo é formado pelos ramos anteriores de T12 NERVO ÍLIO-INGUINAL
a L4 e ele é responsável pela inervação do membro inferior
Supre a pele da região superior e medial da coxa.
e da parte inferior do tronco.
NERVO GENITOFEMORAL
Comparado com o plexo braquial, o plexo lombar é
muito mais simples, visto que tem somente divisões anteriores O ramo genital supre a pele dos órgãos genitais externos e
e posteriores. o ramo femoral a pele da região medial da coxa.

L1 recebe o ramo anatomótico de T12 e depois NERVO CUTÂNEO FEMORAL LATERAL


origina três ramos anteriores: Supre a pele da região lateral da coxa.

✓ Nervo ílio-hipogástrico NERVO FEMORAL


✓ Nervo ílio-inguinal
Inerva os músculos quadríceps, sartório e pectíneo, ele
✓ Raiz superior do nervo genitofemoral
origina o nervo safeno que é responsável pela inervação
cutânea da região anterior da coxa e da perna.
L2 se divide e forma:
NERVO OBTURATÓRIO
✓ Raiz inferior do nervo genitofemoral Esse nervo atravessa o forame obturado e é responsável
✓ Raiz superior do nervo cutâneo femoral lateral da pela inervação dos adutores da perna e pela inervação
coxa cutânea da face distal e medial da coxa.
✓ Raiz superior do nervo femoral

L3 dá origem:

✓ Raiz inferior do nervo cutâneo femoral lateral da


coxa
✓ Raiz média do nervo femoral
✓ Raiz superior do nervo obturatório

L4 fornece o ramo anastomótico a L5 e em seguida


se bifurca dando origem a:

✓ Raiz inferior do nervo femoral


✓ Raiz inferior do nervo obturatório

NERVO ÍLIO-HIPOGÁSTRICO
Supre a pele da região hipogástrica e região lateral do glúteo
59
O ramo anastomótico de L4 se une ao L5 ✓ Nervo cutâneo posterior da coxa: S1, S2 e S3
constituindo o tronco lombossacral, em seguida o tronco ✓ Nervo pudendo: S2 até S4
lombossacral se une com S1, S2, S3 e S4.

Principais nervos: Nervo períneo

✓ Nervo glúteo superior: L4, L5 e S1


Pudendo
Nervo dorsal do
✓ Nervo glúteo inferior: L5, S1 e S2 pênis
✓ Nervo isquiático: LA até S3
Do plexo sacral saem também os nervos para o
Fibular músculo obturatório interno e músculo gêmeo superior (L5,
Fibular superficial
S1 e S2), para o músculo piriforme (S1 e S2), para o músculo
comum Fibular quadríceps da coxa e músculo gêmeo inferior (L4, L5 e S1),
profundo
para os músculos levantador do ânus, coccígeo e esfíncter
Isquiático
Sural externo do ânus (S4) e o nervo esplâncnico pélvico (S2, S3
Plantar e S4).
Tibial medial
Plantar
lateral

60
NERVO INERVAÇÃO
Nervo glúteo superior
Músculo glúteo médio, mínimo e tensor da fáscia lata
Nervo glúteo inferior
Músculo glúteo máximo
Nervo ciático Músculo piriforme, isquiotibiais, quadrado da coxa, obturatório interno, adutor magno,
gêmeo superior e inferior
Nervo fibular profundo Músculo tibial anterior, extensor longo dos dedos, fibular terceiro, extensor longo do
hálux e extensor curto dos dedos
Nervo fibular
superficial Músculo extensor curto do hálux, fibular longo e fibular curto
Nervo tibial Músculo poplíteo, plantar, gastrocnêmio, sóleo, tibial posterior, flexor longo dos dedos
e flexor longo do hálux
Nervo sural Inervação cutânea para a face póstero-lateral da perna e da margem lateral do pé

Nervo plantar medial Músculo adutor do hálux, flexor curto dos dedos, flexor curto do hálux e 1° lumbrical

Nervo plantar lateral Músculo quadrado plantar, abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo,
interósseos e lumbricais (2°, 3° e 4°) e adutor do hálux
Nervo pudendo Esfíncter anal e musculatura do períneo

61
As lesões no plexo lombar podem ser decorrentes LESÃO NERVOS GLÚTEOS
de fraturas, ferimentos por arma de fogo, abcesso do
A lesão no nervo glúteo superior vai gerar paralisia
músculo psoas, pressão por tumores pélvicos e por
dos músculos glúteos médio e mínimo, com isso a abdução da
tuberculose das vértebras.
perna será enfraquecida, interferindo na deambulação do
Já as lesões no plexo sacral podem resultar de indivíduo.
fraturas pélvicas, luxações, tuberculose e tumores na pelve,
Já a lesão no nervo glúteo inferior vai causar
trauma por uso de fórceps durante o parto, pressão
paralisia no músculo glúteo máximo e uma fraqueza no
exercida pela cabeça do feto ou por armas de fogo e
movimento de extensão do quadril. Para os pacientes com
brancas.
essa lesão, é muito difícil realizar os movimentos de uma
LESÃO NERVO FEMORAL corrida, subir escadas, pular e elevar-se de uma posição
sentada.
Como sintoma motor vai ocorrer a incapacidade de
flexionar a coxa sobre o tronco, devido a paralisia do LESÃO NERVO ISQUIÁTICO
músculo ílio-psoas. Também ocorre paralisia do músculo
Além do que já foi descrito no início, a lesão desse
quadríceps e com isso a extensão da perna e o reflexo
nervo também pode ser resultado de uma hérnia de disco
patelar serão ausentes.
intervertebral ou de injeções de drogas no nervo ou próximo
A superfície anterior da coxa desenvolve uma a ele.
atrofia e a sensibilidade é perdida na região de distribuição
Como sinais motores temos a paralisia dos
cutânea desse nervo.
isquiotibiais, caracterizando a perda da flexão da perna e
Em uma lesão parcial, pode haver temos a paralisia de todos os músculos da perna e do pé,
comprometimento em somente alguns ramos isolados do causando uma marcha escarvante e incapacitando o
nervo femoral, como o nervo safeno e ramos para o indivíduo a ficar de pé.
músculo quadríceps.
A sensibilidade é perdida na região externa da
✓ As lesões nesse nervo também comprometem perna e de todo o pé, exceto para a região do maléolo medial
frequentemente o nervo obturatório. e do arco plantar.

LESÃO NERVO OBTURATÓRIO ✓ Uma característica dessa lesão é a posição de


flexão plantar ou pé caído
Para quem tem lesão nesse nervo, o movimento de
cruzar as pernas fica muito difícil e a adução e rotação LESÃO NERVO FIBULAR COMUM
externa da coxa fica prejudicada. No entanto, a perda
As lesões do plexo sacral ou do nervo isquiático
sensitiva não é tão marcante nesse caso.
podem prejudicar as fibras desse nervo, mas também pode
acontecer uma lesão periférica por trauma direto,
frequentemente na região do colo da fíbula.

62
Como distúrbios motores temos a incapacidade de ANOTAÇÕES:
dorsiflexão do pé ou das falanges proximais, pois os
músculos extensores e abdutores do pé serão afetados. A
sensibilidade será perdida na região dorsal do pé e face
externa da perna.

✓ Uma característica dessa lesão é a posição de


flexão plantar ou pé caído e a marcha escarvante.

LESÃO NERVO TIBIAL


As lesões do plexo sacral ou do nervo isquiático
podem prejudicar as fibras desse nervo, mas também pode
acontecer uma lesão periférica por trauma direto, como
acidentes automobilísticos, fraturas da perna e ferimentos
por armas.

✓ Essa lesão é menos comum do que a lesão do nervo


fibular, por conta da sua localização mais profunda.

Como sinal motor vamos ter a incapacidade de


realizar flexão plantar, inversão ou adução do pé,
incapacidade de flexão dos dedos e dificuldade para separá-
los. A sensibilidade é perdida na planta do pé, com exceção
da borda interna e das superfícies laterais do calcanhar.

✓ Uma característica dessa lesão é a posição de “pé


em garra”

63
Região glútea e profundos da pelve
Glúteo máximo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo glúteo - No íleo, atrás da linha Tuberosidade Extensão, rotação


inferior posterior do glúteo glútea do fêmur lateral e abdução da
- Porção dorsal do sacro coxa
- Ligamento sacrotuberal Estabilização da pelve

MÉDIO

Glúteo médio e Glúteo mínimo


Inervação Origem Inserção Ação
Abdução e estabilização da pelve
Nervo glúteo Superfície glútea Trocânter Fibras ventrais: flexão e rotação
superior do íleo maior interna
Fibras dorsais: extensão e rotação
externa

MÍNIMO

Piriforme
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Face anterior do sacro Trocânter maior Rotação lateral e


obturatório abdução da coxa

Obturador interno
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo ciático Membrana obturadora e Trocânter maior Rotação lateral da coxa


borda interna do forame e fossa
obturado trocantérica

Obturador externo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Membrana obturadora e Trocânter maior Rotação lateral da coxa


obturatório borda externa do e fossa
forame obturado trocantérica
64
Gêmeo superior
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo ciático Espinha isquiática Fossa Rotação lateral da coxa


trocantérica

Gêmeo inferior
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo ciático Tuberosidade isquiática Fossa Rotação lateral da coxa


trocantérica

Quadrado femoral
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Tuberosidade isquiática Crista Rotação lateral da coxa


obturatório intertrocontérica

Região anterior do quadril


Psoas maior
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Corpos vertebrais T12 – Trocânter Flexão da coxa e do


femoral e L4 e processos costais menor tronco
Plexo lombar das vértebras L1 – L5

Ilíaco
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Fossa ilíaca Trocânter Flexão da coxa e do


femoral menor tronco

65
Músculos anteriores da coxa
Sartório
Inervação Origem Inserção Ação
Flexão da coxa e do joelho,
Nervo Espinha ilíaca Face medial da abdução e rotação lateral
femoral ântero-superior tíbia da coxa, rotação medial do
joelho

Quadríceps
Inervação Origem Inserção Ação
Reto femoral: espinha ilíaca
ântero-inferior
Flexão da coxa
Vasto lateral: linha áspera do Tuberosidade (apenas o reto)
Nervo fêmur da tíbia
femoral Todos fazem
Vasto intermédio: diáfise do extensão da perna
fêmur

Vasto medial: Linhas áspera do


fêmur

Tensor da fácia lata


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo glúteo Espinha ilíaca Trato ílio tibial Flexão e rotação media da
superior ântero-superior coxa

Músculos mediais da coxa


Pectíneo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Linha pectínea do Linha pectínea do Adução, flexão e rotação


femoral e osso púbico fêmur medial da coxa
obturatório

66
Grácil
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Ramo inferior do Superfície medial Adução, flexão e rotação


obturatório osso púbico da tíbia medial da coxa
Flexão da perna

Adutor curto
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Ramo inferior do Linha áspera do Adução, flexão e rotação


obturatório osso púbico fêmur medial da coxa

Adutor longo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo Ramo superior do Linha áspera do Adução, flexão e rotação


obturatório osso púbico fêmur medial da coxa

Adutor magno
Inervação Origem Inserção Ação
Ramo inferior do
Nervo osso púbico e Linha áspera do Adução, flexão e rotação
obturatório e tuberosidade fêmur e tubérculo medial da coxa
tibial isquiática adutor

67
Músculos posteriores da coxa

Bíceps femoral
Inervação Origem Inserção Ação
Nervo fibular Cabeça curta: linha
comum áspera do fêmur Cabeça da Extensão e rotação
fíbula externa da coxa e flexão
Nervo tibial Cabeça longa: da perna
tuberosidade isquiática Rotação externa do joelho

Semitendíneo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo tibial Tuberosidade Na borda medial Extensão e rotação


(ciático) isquiática da tuberosidade da interna da coxa e flexão
tíbia da perna
Rotação interna do joelho

Semimembranáceo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo tibial Tuberosidade No côndilo medial Extensão e rotação


(ciático) isquiática da tíbia interna da coxa e flexão
da perna
Rotação interna do joelho

PATA DE GANSO
- É o conjunto dos tendões de três músculos na região do
joelho, o sartório, grácil e semitendinoso.

- É chamado de "pata de ganso" em associação a sua


aparência, esses músculos fazem a flexão do joelho e o
protegem contra o estresse em rotação e em valgo (desvio
do joelho para dentro).
68
Músculos anteriores da perna

Tibial anterior
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo fibular Face lateral e Cuneiforme medial Dorsiflexão e inversão do


curto côndilo lateral da e base do 1° pé
tíbia metatarso

Extensor longo dos dedos


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo fibular Côndilo lateral da tíbia, Falanges Extensão dos dedos,


profundo face anterior da fíbula e intermédias e dorsiflexão e eversão
membrana interóssea distais do 2° ao do pé
5° dedos

Extensor longo do hálux


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo fibular Face anterior da fíbula e Falange distal do Extensão do hálux e


profundo membrana interóssea hálux dorsiflexão do pé

Fibular longo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo fibular Cabeça da fíbula e 2/3 Cuneiforme Eversão e flexão


superficial proximais da superfície medial e 1° plantar do pé
lateral da fíbula metatarso

Fibular curto
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo fibular 2/3 distais da superfície Base do 5° Eversão e flexão


superficial lateral da fíbula metatarso plantar do pé

69
Fibular terceiro
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo fibular Porção distal da fíbula Base do 5° metatarso Eversão do pé


profundo

Músculos posteriores da perna

Gastrocnémio
Inervação Origem Inserção Ação
Cabeça medial: superfície posterior
Nervo tibial do côndilo lateral do fêmur Tuberosidade Flexão da perna
Cabeça lateral: superfície do calcâneo e flexão plantar
posterior do côndilo medial

Sóleo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo tibial Linha solear Tuberosidade do calcâneo Flexão da perna e


flexão plantar

Músculos posteriores profundos da perna


Tibial posterior
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo tibial Membrana interóssea e Tuberosidade do Flexão e rotação


face posterior da tíbia e navicular e cuneiforme medial da perna
fíbula

Poplíteo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo tibial Epicôndilo lateral do Face posterior da tíbia, Flexão e rotação


fêmur e menisco lateral acima da linha solear medial da perna

70
Flexor longo dos dedos
Inervação Origem Inserção Ação
Nervo tibial Face posterior Face posterior da tíbia Flexão plantar e
da tíbia flexão dos dedos

Flexor longo do hálux


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo tibial Face posterior Falange distal do hálux Flexão do hálux e auxilia
da fíbula na flexão plantar

Músculos do pé – Região dorsal


Extensor curto dos dedos
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo fibular Calcâneo Aponeurose dorsal e Extensão do 2° ao 4°


profundo falange médias do 2° dedo
ao 4° dedos

Extensor curto do hálux


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo fibular Calcâneo Falange proximal do Extensão do hálux


profundo hálux

Músculos do pé – Região plantar medial


Abdutor do hálux - 1° camada
Inervação Origem Inserção Ação
Tuberosidade do
Nervo plantar calcâneo, aponeurose Falange proximal Abdução do hálux
medial plantar e retináculo dos do hálux
flexores

71
Adutor do hálux - 3° camada
Inervação Origem Inserção Ação
Cabeça oblíqua: cuneiforme
Nervo plantar lateral e cubóide Falange Adução do hálux
lateral Cabeça transversa: 3° a proximal do E flexão parcial da
5° articulação hálux falange proximal do
metatarsofalângicas hálux

Flexor curto do hálux


Inervação Origem Inserção Ação

Nervo plantar Cuboide e Ossos sesamóides e Flexão da falange


medial cuneiformes base da falange proximal proximal do hálux
do hálux

Músculos do pé – Região plantar lateral


Abdutor do dedo mínimo - 1° camada
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo plantar Tuberosidade do Falange proximal e Abdução e flexão do


lateral calcâneo metatarso do 5° dedo 5° dedo

Flexor curto do dedo mínimo - 3° camada


Inervação Origem Inserção Ação
5° metatarso e
Nervo plantar ligamento plantar Falange proximal do 5° Flexão do 5° dedo
medial longo dedo

Músculos do pé – Região plantar lateral


Flexor curto dos dedos - 1° camada
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo plantar Tuberosidade do calcâneo Falange média do 2° Flexão dos dedos


medial e aponeurose plantar ao 5° dedo

72
Quadrado plantar - 2° camada
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo plantar Calcâneo Tendão do m. flexor longo Ajuda na flexão dos


lateral dos dedos dedos

Lumbricais - 2° camada
Inervação Origem Inserção Ação
Nervo plantar Flexão da
medial (I) nervo Tendão do m. Falange proximal e metatarsofalangeana e
plantar lateral flexor longo aponeurose dorsal do extensão das
(II – IV) dos dedos 2° ao 5° dedo interfalangeanas

Interósseos dorsais - 4° camada


Inervação Origem Inserção Ação
Metatarso Falange proximal
Nervo plantar I – 1° e 2° I – 2° Abdução dos dedos e
lateral II – 2° e 3° II – 2° auxiliar dos lumbricais
III – 3° e 4° III – 3°
IV – 4° e 5° IV – 4°

Interósseos plantares - 4° camada


Inervação Origem Inserção Ação
Metatarso Falange proximal
Nervo plantar I – 2° I – 3° Adução dos dedos e
lateral II – 3° II – 4° auxiliar dos flexores
III – 4° III – 5°

73
A perna é dividida em três compartimentos:
COMPARTIMENTO POSTERIOR
✓ Anterior
É inervado pelo nervo tibial e esse compartimento
✓ Posterior
consiste em um grupo com 7 músculos divididos em
✓ Lateral superficial e profundo:

COMPARTIMENTO ANTERIOR Compartimento superficial:

Esse compartimento é inervado pelo nervo fibular ✓ Gastrocnêmio


profundo e o grupo muscular inclui: ✓ Sóleo

✓ Tibial anterior ✓ Plantar

✓ Extensor longo dos dedos Compartimento profundo:


✓ Extensor longo do hálux
✓ Poplíteo
✓ Fibular terceiro
✓ Tibial posterior

COMPARTIMENTO LATERAL ✓ Flexor longo dos dedos


Flexo longo do hálux
É o menor compartimento e ele é inervado pelo
nervo fibular superficial. O grupo muscular inclui:

✓ Fibular longo
✓ Fibular curto

74
75
Vista externa da base do crânio

76
Vista interna da base do crânio

FORAMES ESTRUTURAS
Forame cego Veias emissárias
Forame olfatório Nervo olfatório
Canal óptico Nervo óptico e artéria oftálmica
Fissura orbitária Nervo oculomotor, nervo troclear, divisão oftálmica do nervo trigêmeo, nervo
superior abducente e veias oftálmicas
Forame redondo Divisão maxilar do nervo trigêmeo
Forame oval Divisão mandibular do nervo trigêmeo e nervo petroso menor
Forame espinhoso Artérias meníngea média
Forame lacerado Nervo petroso maior
Canal carotídeo Artéria carótida interna
Meato acústico interno Nervo facial e nervo vestibulococlear
Forame jugular Nervo glossofaríngeo, nervo vago, porção descendente do nervo espinhal acessório e
veia jugular interna
Canal do hipoglosso Nervo hipoglosso
Forame magno Medula espinhal, artérias vertebrais, porção ascendente do nervo espinhal acessório

77
Atlas (C1): vista superior Áxis (C2): vista anterior

Atlas (C1): vista inferior Áxis (C2): vista posterior

78
4° vértebra: vista superior 7° vértebra: vista superior

Vista lateral: T6

79
1° e 2° costelas

3° costela Costela média

12° costela
8° costela

80
81
Articulação atlanto-occipital
✓ Entre o atlas e o osso occipital
✓ Sinovial condilar
✓ Movimentos: principalmente flexão e extensão,
permite pouca flexão lateral e rotação
✓ Membrana atlantooccipital anterior e posterior

Articulação atlanto-axial
✓ Entre o atlas e o áxis
✓ Sinovial trocóide
✓ Movimento rotacional da cabeça
✓ Ligamento transverso do atlas
✓ Ligamento cruciforme do atlas: lig
transverso junto com o feixe
longitudinal
✓ Ligamentos alares: liga o áxis ao osso
occipital e impede rotação excessiva
✓ Ligamento apical do dente
✓ Ligamento atlantoaxial posterior
✓ Membrana atlantoaxial anterior

82
Articulações intervertebrais
✓ Discos intervertebrais: tipo sínfise que fica entre
os corpos vertebrais, exceto C1-C2 e S2.
✓ Os discos intervertebrais são compostos por um
anel externo fibroso, que envolve um núcleo
gelatinoso (núcleo pulposo). Suas funções são servir
como amortecedores de impacto, evitar o atrito e
permitir um pequeno grau de flexibilidade entre as
vértebras.
✓ Ligamento longitudinal anterior: impede a
hiperextensão do pescoço
✓ Ligamento longitudinal posterior: impede a
hiperflexão do pescoço

Articulação zigoapofisiária
✓ São articulações sinoviais, formadas entre as
facetas articulares, que são os processos
articulares inferiores da vértebra superior e os
processos articulares superiores da vértebra
inferior.
✓ Responsável por facilitar a flexão e extensão da
coluna cervical e torácica
✓ Ligamento amarelo
✓ Ligamento interespinhoso
✓ Ligamento supraespinhoso
✓ Ligamento nucal
✓ Ligamentos intertransversários

Articulações costovertebrais
✓ Sinovial plana
✓ Entre as vértebras torácicas e as costelas
✓ Permite que as costelas rotacionem, subam e
desçam durante os movimentos respiratórios.
✓ Ligamentos costotransversários medial, lateral
e superior
✓ Ligamento radiado
✓ Ligamento intra-articular da cabeça da costela

83
Articulação lombossacral
✓ Entre a última vértebra lombar e o primeiro
segmento sacral.
✓ Pode ser considerada anfiartrose do tipo
sínfise e também sinovial plana
✓ Ligamento Iliolombar: conecta a pelve à coluna
vertebral

Articulação sacrococcígea
✓ Entre o ápice do sacro e o corpo da 1° vértebra
coccígea
✓ Anfiartrose do tipo sínfise
✓ Ligamento sacrococcígeo anterior, posterior e
lateral

Articulação temporomandibular
✓ Entre o osso temporal do crânio e a mandíbula
✓ É uma articulação sinovial, mas sua classificação
funcional ainda está em discussão
✓ Movimentos de abertura, fechamento, protusão e
retrusão da mandíbula
✓ Disco articular
✓ Ligamentos colaterais medial e lateral, também
conhecido como ligamentos discais
✓ Ligamento temporomandibular
✓ Ligamento estilomandibular
✓ Ligamento esfenomandibular

84
O plexo cervical é formado pela junção dos ramos NERVO SUPRACLAVICULARES MEDIAIS – C3 e C4
ventrais dos nervos espinais cervicais de C1 a C4 e ele é
Supre a pele sobre os ombros e região anterior e superior
responsável por inervar alguns músculos do pescoço, o
do tórax até o plano mediano, inervam a parte inferior da
diafragma e áreas da pele na cabeça, pescoço e tórax.
segunda costela e a articulação esternoclavicular.
O plexo cervical possui três alças (C1 com C2, C2
com C3 e C3 com C4) que são divididas em uma parte
NERVO SUPRACLAVICULARES INTERMÉDIOS
superficial e outra profunda, a superficial é constituída de Inervam a pele sobre os músculos peitoral maior e deltoide
fibras sensitivas que se espalham para a região do pescoço, ao longo do nível da segunda costela;
do pavilhão da orelha e da região próxima a clavícula. Já a
NERVO SUPRACLAVICULARES LATERAIS
parte profunda é formada por fibras motoras, inervando a
musculatura ântero-lateral do pescoço e o diafragma. Inervam a pele das partes superiores e posteriores do
ombro.
Além dessas alças, o plexo também possui uma alça
cervical e o nervo frênico:

✓ A alça cervical é formada por duas raízes, uma


superior e outra inferior, que são responsáveis por As lesões de C3 a C5 são bem importantes, pois
emitir ramos para todos os músculos infra-hioideos. podem causar tetraplegia e se envolver o nervo frênico,
✓ O nervo frênico é responsável por inervar o pode ter paralisia do músculo diafragma com grande
diafragma. prejuízo na respiração. Nesse caso, o paciente pode
precisar de respiradores artificiais para sobreviver.
NERVO OCCIPITAL MENOR – C2
Inerva a pele e o couro cabeludo da região posterior da
orelha.
NERVO AURICULAR MAGNO – C2 e C3
Inerva pele sobre a glândula parótida, face
anterior da orelha, ângulo da mandíbula.

NERVO TRANSVERSO DO PESCOÇO – C2 e C3


Supre a pele da face anterior do pescoço até a
parte inferior do esterno.

85
Inervam principalmente a região de cabeça e ✓ – Sensitivo: porção
pescoço, com exceção do nervo vago, que inerva alguns coclear é responsável pela audição e a porção
órgãos torácicos e abdominais. Os nervos cranianos se vestibular pelo equilíbrio.
originam de núcleos localizados no cérebro e deixam a
cavidade craniana através de forames. ✓ – Misto:
Eles podem ser sensitivos, motores ou mistos: - Função sensitiva: 1/3 posterior da língua, faringe,
úvula, tonsilas, tuba auditiva, seio e corpo
✓ - Sensitivo: olfato carotídeos.
✓ – Sensitivo: visão - Função motora: inerva os músculos da faringe,
laringe, traqueia e esôfago.
✓ – Motor: movimentação dos olhos, - Função vegetativa: glândula parótida
todos os músculos do olho, exceto o oblíquo
superior e o reto lateral. ✓ – Misto: funções vitais e inervação
- Função: levantar a pálpebra, olhar para cima e parassimpática.
para baixo, convergência e miose. - Algumas das principais funções do nervo vago
incluem:
✓ – Motor: movimentação dos olhos, - Reflexos da tosse, deglutição e vômito;
inerva o músculo oblíquo superior. - Contração das cordas vocais para a produção da
voz;
✓ – Misto: possui três porções sendo - Controle da contração do coração;
os ramos oftálmico, maxilar e mandibular. - Diminuição da frequência dos batimentos
- Função sensitiva: sensibilidade superficial da face, cardíacos;
do dente, couro cabeludo, dura-mater craniana, - Movimentos respiratórios e constrição dos
mucosa bucal e nasal. brônquios;
- Função motora: mastigação - Coordenação dos movimentos do esôfago e
intestino, e aumento da secreção gástrica;
✓ – Motor: abdução dos olhos pelo - Produção de suor.
músculo reto lateral.
✓ – Motor: deglutição por meio da
✓ – Misto inervação da laringe e movimentos da cabeça e
- Função motora: inervação dos músculos da pescoço por inervação dos músculos trapézio e
expressão facial e dos músculos do pescoço. esternocleidomatóideo.
- Função sensitiva: gustação dos 2/3 anteriores
da língua e função vegetativa, pois ele inerva a ✓ – Motor: motricidade da língua
glândula lacrimal, submandibular e sublingual.

86
NERVOS ORIGEM APARENTE NO ENCÉFALO ORIGEM APARENTE NO CRÂNIO
I - OLFATÓRIO Bulbo olfatório Lâmina crivóide do osso etmoide

II – ÓPTICO Quiasma óptico Canal óptico


III – OCULOMOTOR Sulco medial do pedúnculo cerebral Fissura orbital superior
IV – TROCLEAR Véu medular superior Fissura orbital superior
Entre a ponte e o pedúnculo cerebelar Fissura orbital superior (oftálmico)
V – TRIGÊMEO médio Forame redondo (maxilar)
Forame oval (mandibular)
VI – ABDUCENTE Sulco bulbo-pontino Fissura orbital superior
VII – FACIAL Sulco bulbo-pontino Forame estilomastoídeo
VIII - VESTIBULOCOCLEAR Sulco bulbo-pontino Forame estilomastoídeo
IX – GLOSSOFARÍNGEO Sulco lateral posterior do bulbo Forame jugular
X – VAGO Sulco lateral posterior do bulbo Forame jugular
XI - ACESSÓRIO Sulco lateral posterior do bulbo e medula Forame jugular
espinhal
XII - HIPOGLOSSO Sulco lateral anterior do bulbo Canal do hipoglosso

87
Músculos do pescoço
Platisma
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo facial Base da mandíbula Pele por baixo da Tensor da pele que
clavícula e fáscia peitoral recobre a mandíbula

Esternocleidomastóideo
Inervação Origem Inserção Ação
Músc. acessório na respiração
Nervo Manúbrio e Processo mastóide Unilateral: flexão lateral da
acessório extremidade do osso temporal cabeça e rotação da cabeça
medial da para o lado oposto
clavícula Bilateral: elevação da cabeça e
flexão da parte cervical da
coluna

Escalenos
Inervação Origem Inserção Ação
Anterior: tubérculos anteriores Anterior e Músculos
Nervos dos processos transversos da 3° médio: face acessórios na
cervicais à 6° vértebras cervicais superior da 1° inspiração
Médio: igual o anterior, da 2° à 7° costela
vértebras cervicais Posterior: Unilateral: flexão
Posterior: tubérculos posteriores borda lateral do pescoço
dos processos transversos da 5° superior da
à 7° vértebras cervicais 2° costela Bilateral: flexão do
pescoço


Digástrico
Inervação Origem Inserção Ação
Ventre anterior: fossa
Nervo facial digástrica da mandíbula Hióideo Elevar o hióide e abaixa a
Ventre posterior: eminência mandíbula ajudar (boca
mostoideia do osso temporal aberta)

88
Milo - hióideo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo mandibular Linha mili-hióidea Corpo do hióideo Elevação do osso hióide e


(ramo do da mandíbula da língua
trigêmeo)

gênio - hióideo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo hipoglosso Espinha Corpo do Mover o hióide


mentoniana da hióideo anteriormente e auxilia na
mandíbula abertura da mandíbula

estilo - hióideo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo facial Processo estilóide Corpo do Elevação e retração do


do osso temporal hióideo hióide


esterno - hióideo
Inervação Origem Inserção Ação

Ramos da alça Face posterior do Corpo do Abaixar o osso hióide


cervical manúbrio hióideo

omo - hióideo
Inervação Origem Inserção Ação

Ramos da alça Borda superior da Corpo do Abaixar o osso hióide


cervical escápula hióideo

89
Esterno - tireóideo
Inervação Origem Inserção Ação

Ramos da alça Superfície dorsal Cartilagem Abaixar a laringe


cervical do manúbrio tireoide

Tíreo - hióideo
Inervação Origem Inserção Ação

Ramos da alça Linha oblíqua da Corpo e Abaixar o osso hióide e


cervical e nervo cartilagem corno maior elevar a laringe
hipoglosso tireóidea do hióide

Músculos do tórax
Intercostais internos
Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Borda inferior da Borda superior da Depressão das


intercostais costela superior costela inferior costelas e auxilia
na expiração

Intercostais externos
Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Borda superior da Borda inferior da Elevação das


intercostais costela inferior costela superior costelas e auxilia
na inspiração

90
Transverso do tórax
Inervação Origem Inserção Ação

Nervos torácicos Face interna do Face interna da 2° Abaixar as


esterno a 6° cartilagens cartilagens costais
costais

Subcostais
Inervação Origem Inserção Ação

Nervos torácicos Borda inferior da Borda superior da Inspiração


costela superior costela inferior

Subclávio
Inervação Origem Inserção Ação

Nervos subclávio Junção da 1° costela Face inferior da Depressão da


com a cartilagem costal porção lateral da clavícula
clavícula

Músculos do dorso

Serrátil posterior superior


Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Processos espinhosos Borda superior e face Elevação das costelas


intercostais da C7 à T3 externa da 2° a 5° – inspiração
costelas

Serrátil posterior inferior


Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Fáscia toracolombar e Borda inferior e face Depressão das


intercostais processos espinhosos externa das 4 últimas costelas – Expiração
da T11 à L3 costelas

91
Esplênio da cabeça – camada superficial
Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Processos Linha nucal do osso Unilateral: flexão lateral e rotação


espinhais espinhosos de C7 occipital e processo da cabeça ipsilateral
a T3 mastoide do osso Bilateral: estende a cabeça e o
temporal pescoço

Esplênio do pescoço – camada superficial


Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Processos Processos transversos Unilateral: flexão lateral e


espinhais espinhosos de T3 de C1 a C3 rotação do pescoço ipsilateral
a T6 Bilateral: extensão do pescoço

Semiespinhal da cabeça – camada profunda


Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Entre a linha nucal Processos transversos Extensão e inclinação


espinhais superior e inferior de T1 a T7 e processos homolateral da cabeça
articulares de C5 a C7

Semiespinhal do pescoço – camada profunda


Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Processo espinhoso Processos transversos Extensão e rotação


espinhais de C1 a C7 de T1 a T6 contralateral do
pescoço

Semiespinhal do tórax – camada profunda


Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Processo espinhoso Processos transversos Extensão e rotação


espinhais de C6 a T4 de T6 a T10 contralateral do
pescoço

92
Espinhal – camada intermediária
Inervação Origem Inserção Ação
Porção da cabeça: ligado ao semi-
Nervos espinhal da cabeça Extensão da
espinhais coluna
Porção do pescoço: ligamento Porção do pescoço: processos vertebral
nucal e processos espinhosos de espinhosos de C2 a C4
C7 a T2
Porção do tórax: Processos
Porção do tórax: processos espinhosos das torácicas
espinhosos de T11 a T12 superiores

Longuíssimos – camada intermediária


Inervação Origem Inserção Ação
Porção da cabeça: processo Porção da cabeça: processos
Nervos mastoide transversos de T1 a T4 Extensão e
espinhais inclinação
Porção do pescoço: processos Porção do pescoço: processos homolateral
transversos de C2 a C6 transversos de T1 a T4 da coluna
vertebral
Porção do tórax: processos Porção do tórax: processos
transversos das vert. torácias e transversos das vert.
das 10 últimas costelas lombares e aponeurose
lombocostal

Iliocostal – camada intermediária


Inervação Origem Inserção Ação
Porção cervical: processos Porção cervical: ângulo
Nervos transversos de C4 a C6 inferior da 3° a 6° costelas Extensão e
espinhais inclinação
Porção torácica: ângulo das 6 Porção torácica: ângulo das 6 homolateral
primeiras costelas e processo últimas costelas da coluna
transverso de C7 vertebral

Porção lombar: ângulo das 6 Porção lombar: face dorsal do


últimas costelas sacro

Eretores da espinha
É um grupo de 3 músculos: Espinhal - Longuíssimo - Iliocostal

93
Rotadores – camada profunda
Inervação Origem Inserção Ação
Curtos: processos Unilateral: rotação
Nervos transversos de T2 a T12 Processo espinhoso contralateral da coluna
espinhais da vértebra acima torácica
Longos: processos da origem Bilateral: extensão da
transversos das coluna torácica
vértebras torácicas

Multífidos – camada profunda


Inervação Origem Inserção Ação
Pescoço: processos articulares
Nervos superiores de C4 a C7 Processo Unilateral: extensão da
espinhais espinhoso de 3 coluna
Tórax: processos transversos a 5 vértebras
das vértebras torácicas acima de sua
origem Bilateral: flexão lateral da
Lombar: processos mamilares coluna (ipsilateral) e
das vért. lombares e dorso do rotação contralateral da
sacro coluna

Intertransversais – camada profunda


Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Processo transverso Processo transverso Inclinação homolateral e


espinhais da vértebra superior da vértebra inferior extensão da coluna
vertebral

Interespinhais – camada profunda


Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Processo espinhoso Processo espinhoso Extensão da coluna


espinhais da vértebra superior da vértebra inferior vertebral

94
Reto posterior maior da cabeça
Inervação Origem Inserção Ação

Plexo Linha nucal inferior Processos espinhoso Extensão e rotação


cervical do áxis contralateral da cabeça

Reto posterior menor da cabeça


Inervação Origem Inserção Ação

Plexo Linha nucal inferior Tubérculo do arco Extensão da cabeça


cervical posterior do atlas

Oblíquo superior da cabeça


Inervação Origem Inserção Ação

Plexo Entre as linhas nucais Processos Extensão, inclinação


cervical superiores e transverso do atlas homolateral e rotação
inferiores contralateral da cabeça

Oblíquo inferior da cabeça


Inervação Origem Inserção Ação

Plexo Processos transverso Processos espinhoso Extensão e rotação


cervical do atlas do áxis homolateral do atlas

Músculos do abdômen
Reto do abdômen
Inervação Origem Inserção Ação
Processo xifóide e 5°
Nervos a 7° cartilagens Púbis e sínfise púbica Flexão do tronco e
intercostais costais da respiração

Piramidal
Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Crista e sínfise 1Linha alba Tensionar a linha alba


intercostais púbica
95
Oblíquo externo
Inervação Origem Inserção Ação

Nervos 5° a 12° Crista ilíaca e Flexão com rotação do tórax e pelve


intercostais costelas linha alba para o lado oposto
Flexão lateral da coluna e expiração

Oblíquo interno
Inervação Origem Inserção Ação

Nervos Fáscia Cartilagens costais Flexão com rotação do tórax


intercostais, ílio- toracolombar, crista inferiores e linha e pelve para o mesmo lado
hipogástrico e ilíaca e ligamento alba Flexão lateral da coluna e
ilioinguinal inguinal expiração

Transverso do abdômen
Inervação Origem Inserção Ação

Nervos intercostais, Face interna da 5° a 12° Linha alba Compressão das


ílio-hipogástrico e costelas, aponeurose vísceras abdominais
ilioinguinal toracolombar e crista ilíaca e expiração

Quadrado lombar
Inervação Origem Inserção Ação

Nervo subcostal Lábio interno 12° costela e processos Flexão lateral da


e ramos do plexo da crista transversos da L1 a L4 coluna e auxilia na
lombar ilíaca respiração

MÚSCULOS
INSPIRATÓRIOS Diafragma e músculos intercostais externos
MÚSCULOS
INSPIRATÓRIOS Esternocleidomastoideo, escalenos, serrátil anterior, peitoral maior, peitoral
ACESSÓRIOS menor, trapézio, latíssimo do dorso, eretores da espinha, iliocostal lombar e
quadrado lombar
(respiração
forçada)
MÚSCULOS
EXPIRATÓRIOS Intercostais internos, reto abdominal, abdominal transverso, oblíquo externo,
(expiração oblíquo interno
forçada)
96
Músculos da face

Occipitofrontal Movimentar o couro cabeludo e elevar os supercílios


Temporo-parietal Movimentar o couro cabeludo e mover o pavilhão auditivo superiormente
Auriculares Movimentar o pavilhão auditivo
Próceros
Abaixar e corrugar os supercílios
Corrugador do supercílio
Abaixados do supercílio
Orbicular do olho Fechar os olhos fortemente
Nasal Fecha a narina e comprime o dorso e a asa do nariz
Levantador da asa do nariz Elevar a asa do nariz
Orbicular da boca Elevar o lábio superior
Levantador do ângulo da Elevar o ângulo da boca
boca
Zigomático Elevar e tracionar lateralmente o ângulo da boca
Risório Tracionar lateralmente o ângulo da boca
Abaixador do ângulo da boca Abaixar o ângulo da boca
Abaixador do lábio inferior Abaixar o lábio inferior
Bucinador Compressor bucal durante o soprar
Mental Sinergista dos músculos do lábio inferior
Platisma Tensor da pele que recobre a mandíbula

97
98
A inervação da face possui uma relação direta com
INERVAÇÃO MOTORA
o tronco encefálico, já que o nervo trigêmeo e o nervo facial
possuem seus núcleos localizados na ponte. O nervo facial, VII par craniano, é responsável pela
inervação motora dos músculos da mímica facial
INERVAÇÃO SENSITIVA
O músculo elevador da pálpebra superior e a
É realizada pelos ramos do nervo trigêmeo:
musculatura mastigatória são exceções, pois são inervados
✓ Nervo frontal: é responsável pela região superior pelo nervo oculomotor e pelo ramo mandibular do nervo
da face. trigêmeo, respectivamente.
✓ Nervo maxilar: responsável pela porção média da
face, sensibilidade da gengiva e dos dentes da
arcada dentária superior. ANOTAÇÕES:

✓ Nervo mandibular: responsável pela região inferior


da face, ou seja, região mandibular. Além disso,
também é responsável pela sensibilidade dos
dentes da arcada dentaria inferior.

99

Você também pode gostar