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SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................... 3
2. Estrutura da Medula Espinhal .............................. 3
3. Irrigação ......................................................................15
.........................................28
MEDULA ESPINHAL 3
Vista
Vista Vista
lateral
anterior esquerda posterior
Atlas (C1) Atlas
(C1) Vértebras
Áxis (C2) Áxis (C2)
cervicais
C7 C
T1 7
T
1
Vértebras
torácicas
T
T
2
L 2
L
1
1 Vértebras
lombares
L
L
5
5
Sacro Sacro (S1-5)
Sacro (S1-5)
(S1-5)
Cóccix Cóccix Cóccix
Figura 1.
Cervical
Torácico
Lombar
Sacro-
coccígeo
Coluna
espinhal
Cauda
equina
Figura 3.
Medula espinhal
Plexo cervical
Plexo
braquial
Nervos
intercostais
Plexo lombar
Plexo sacral
Figura 4:
SAIBA MAIS!
-
tar em paralisia, incontinência intestinal/urinária e a outros problemas de sensibilidade e perda
de movimento. Em muitos casos de síndrome da cauda equina a descompressão cirúrgica
do canal vertebral é recomendada como a opção de tratamento mais adequado. O objetivo
é aliviar a pressão sobre os nervos da cauda equina, removendo as estruturas que os estão
comprimindo e aumentando o espaço disponível para os nervos no canal medular. Além da
descompressão dos nervos afetados na cauda equina, o médico também vai procurar tratar a
causa subjacente da doença.
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Gânglio nervoso
Pia-máter
Aracnoide
Nervo
Dura-máter
Figura 5.
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HORA DA REVISÃO!
-
-
gicos são vírus, fungos e bactérias e as características sintomatológicas variam bastante
de acordo com cada subtipo. Infecções virais, em geral, são mais brandas e podem ter
resolução espontânea ou com utilização de sintomáticos e antivirais, cursam com febre,
-
nóstico é realizado com história clínica e punção lombar com análise do líquor cefalorra-
quidiano. A meningite bacterina aguda é uma condição clínica mais grave que necessita
mais prevalentes. Os sintomas são os menos supracitados com maior intensidade, por
Figura 6.
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Figura 7.
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Figura 8. Substância cinzenta com corpos neuronais / Região da circulação de líquor com células ependimárias.
MEDULA
ESPINHAL
Funículos anterior/
Cervical Dura-máter H medular
lateral/posterior
Anterior
Lombar Aracnoide Vias descendentes
Lateral
Sacral Espaço subaracnoide
Posterior
Coccígea Pia-máter
Neurônios de
axônio longo
Neurônios de
axônio curto
que penetram pela raiz dorsal e, modo membros superiores, região toráci-
geral, as informações que ascendem ca alta e região cervical. Ao chegar
na medula são periféricas. As regiões no nível cervical surge então o fascí-
medulares que captam estímulos pe- culo cuneiforme que se une ao grácil
riféricos levam as informações ao cór- e ambos levam as informações su-
pracitadas ao cérebro.
que pode ser motora, sensitiva ou O Trato espinocerebelar é responsá-
cognitiva. Esta que também passa vel por levar informações da proprio-
pela medula ao retornar com as infor- cepção inconsciente
mações para a pele ou musculatura e -
gerar a sensação e/ou ação física. plo. O trato espinotalâmico se divide
- em lateral e anterior, reconhece infor-
sal, ao ganhar o sulco lateral posterior mações de dor, temperatura, pres-
divide-se em porção medial e por- são e tato
ção lateral. A porção medial dirige- espinotalâmico lateral basicamente
-se a face medial da coluna poste- leva informações de dor e temperatu-
ra e o anterior está mais relacionado a
ramo seguem para o bulbo forman- tato leve e pressão.
do os fascículos grácil e cuneiforme.
Enquanto a via lateral é formada por SE LIGA! Todas as vias ascendentes,
ao adentrarem a medula, ascendem do
ápice da coluna posterior. mesmo lado, ipsilateral, já o trato espi-
-
Os componentes dessa via são: fas- sa a outra metade da medula e sobe
cículo grácil, fascículo cuneiforme, contralateralmente. Isso é essencial,
trato espinocerebelar e trato espi-
notalâmico. Ainda nessas vias estão pelo padrão de lesão.
os fascículos grácil e cuneiforme,
sendo eles responsáveis por levar in-
formações sobre sensibilidade tátil Vias descendentes
-
vibração.
tes é originada no córtex cerebral
O fascículo grácil emite informa- ou tronco encefálico e realizam si-
ções dos membros inferiores e napse com neurônios medulares.
grande parte do tronco, até a re- Algumas vias terminam em neurônios
gião torácica baixa e abdominal. pré-ganglionares do sistema nervoso
O fascículo cuneiforme é respon- autônomo e outras fazem sinapse com
sável por levar informações dos neurônios da coluna posterior. Além
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FUNÍCULOS TRATOS
Trato ascendente
Trato espinotalâmico anterior
Tratos descendentes
Anterior Trato corticoespinal anterior
Trato vestíbulo-espinal
Trato teto-espinhal
Trato reticulo-espinal
Tratos ascendentes
Trato espinocerebelar posterior
Trato espinocerebelar anterior
Trato espinotalâmico lateral
Trato dorsolateral
Trato espino-reticular
Funículo lateral Trato espino-olivar
Tratos descendentes
Trato corticoespinal lateral
Trato rubro-espinal
Trato reticulo-espinal lateral
Tratos autonômicos descendentes
Trato olivoespinal
Tratos ascendentes
Funículo posterior Fascículo Grácil
Fascículo Cuneiforme
Tabela 2. Tratos da medula espinal
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Figura 9.
3. IRRIGAÇÃO -
sibilidade ou motoras em decorrên-
A artéria espinhal anterior irriga a
cia da interferência na funcionalidade
porção anterolateral da medula, en-
medular.
quanto a artéria espinhal posterior
irriga os funículos posteriores. A drenagem venosa acompanha o
caminho arterial, sendo que as veias
A artéria aorta emite ramos, arté-
espinhais anterior e posterior drenam
rias segmentares, que participam
para as veias radiculares que desem-
da irrigação medular de forma peri-
bocam na rede venosa epidural. A
férica, mas também importantes, vis-
partir de então essa rede é drenada
to que lesões de aorta podem gerar
para os seis venosos epidurais.
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Figura 10.
Figura 11.
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Figura 12. Relação das raízes dos nervos espinais com as vertebras.
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Figura 13.
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Figura 14.
uma resposta sem necessidade de comandos do encéfalo. No entanto, essas informações sensoriais sobre o estímulo
-
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Figura 15.
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Figura 16.
Figura 17.
Figura 18.
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Figura 19.
funções sensitivas.
NERVO ÁREA SENSITIVA
Axilar Porção posterior do deltoide
Radial Porção posterior da mão
Mediano Três primeiros quirodáctilos
Ulnar Quarto e quinto dedo
Tabela 3. Funções sensitivas do plexo braquial
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funções motoras.
NERVO MÚSCULO
Músculo-cutâneo Braquial – bíceps
Axilar Deltoide
Radial Tríceps e extensores
Mediano Flexores, lumbricais 1 e 2
Ulnar Adutor do polegar, interrósseos, lumbricais 3 e 4
Tabela 4:
SAIBA MAIS!
Ao nascimento, uma condição adversa das manobras obstétricas ou saída natural do feto é a
púbica materna. É sabido que cursa com perturbações motoras e sensitivas do membro su-
-
mento cirúrgico.
SAIBA MAIS!
A ciatalgia é a dor que ocorre na região e trajeto do nervo ciático. A causa mais comum des-
sa patologia é a compressão das raízes nervosas em região lombar que tem como etiologia
forma contínua e tem períodos de piora com determinadas atividades físicas e posiciona-
da perna contralateral de forma retocruzada que também ocasiona a dor referida na região
-
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Cervical
Conceito
Braquial Plexos Coluna vertebral Dura-máter Espaço epidural
Pia-máter
Níveis sensitivos Anatomia externa
Axônios curtos
Radiculares e cordonais
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
AMATO et al. Anatomy of spinal blood supply
Tratado de Fisiologia Médica. 12ªed. Rio de Ja-
Nitrini R.; Bacheschi LA. A neurologia que todo médico deve saber. -