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MEDULA ESPINHAL

SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................... 3
2. Estrutura da Medula Espinhal .............................. 3
3. Irrigação ......................................................................15
.........................................28
MEDULA ESPINHAL 3

1. INTRODUÇÃO compressões, tumorações e infec-


ções quanto por anormalidades es-
A medula espinhal é uma massa cilin-
truturais endógenas. Neste material
droide de tecido nervoso constituin-
entenderemos as relações anatômi-
te do sistema nervoso central (SNC),
cas, propriedades funcionais e pos-
sendo uma continuação do tronco
síveis anormalidades encontradas na
cerebral que se estende do forame
medula espinhal.
magno até a região das vértebras
lombares L1 e L2. A medula situa-
-se dentro do canal vertebral e du- 2. ESTRUTURA DA
rante seu desenvolvimento ocorre MEDULA ESPINHAL
uma desproporção entre tamanho da
Anatomia externa
coluna vertebral e medula espinhal,
sendo que esta tem seu crescimen- Os limites anatômicos são essenciais
-
enquanto a estrutura óssea mantem dula. A referência superior é o forame
crescimento até os 14 a 18 anos de magno, sendo que acima dele o que
idade. Dessa forma, o comprimento chamávamos de medula passa a ser
- bulbo enquanto o limite inferior está
mente 42 centímetros nas mulheres na região da cisterna lombar à nível
e 45 centímetros em homens. de L1.
É uma região essencial ao funciona-
mento corporal nos âmbitos motor e Coluna vertebral
sensitivo, para movimentos corporais
básicos como caminhar, correr e tam- A medula espinhal não é uma es-
- trutura isolada, está em contato com
bros. Tem função de percepção do diversas outras estruturas, incluin-
tato, levando informações ao cérebro, do estrutura óssea: a coluna ver-
além de inúmeras funções autonômi- tebral. A coluna realiza um papel de
cas que detalharemos nesse material. proteção e estruturação da medula
espinhal, desde a base do crânio a
Conhecer sua anatomia e funcio-
nalidade é essencial para entender
direta com os nervos espinhais que
anormalidades que podem ocor-
serão detalhados no tópico nervos
rer tanto por situações traumáticas,
espinhais.
MEDULA ESPINHAL 4

Vista
Vista Vista
lateral
anterior esquerda posterior
Atlas (C1) Atlas
(C1) Vértebras
Áxis (C2) Áxis (C2)
cervicais
C7 C
T1 7
T
1

Vértebras
torácicas

T
T
2
L 2
L
1
1 Vértebras
lombares

L
L
5
5
Sacro Sacro (S1-5)
Sacro (S1-5)
(S1-5)
Cóccix Cóccix Cóccix

Figura 1.

A coluna vertebral é dividida em qua- de 7 vértebras cervicais, 12 toráci-


tro regiões: cervical, torácica, lombar cas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de
e sacro-coccígea, sendo composta 4 coccígeas.
MEDULA ESPINHAL 5

Cervical

Torácico

Lombar

Sacro-
coccígeo

Figura 2. Divisão da coluna vertebral. Fonte: https://bit.ly/3eWriCo

Além dessa segmentação vertebral


SE LIGA! A subdivisão da medula espi- -
nhal ocorre a partir dos níveis vertebrais. lacionados à estrutura óssea, sendo
Lembre-se que variações anatômicas
eles os alargamentos medulares, o
podem predizer variações na localização
dos níveis medulares.
cervico-torácica e o segundo no alar-
gamento lombar. Os alargamentos
são regiões com importantes infor-
mações que chegam e saem, dando

o plexo braquial e o plexo sacral.


MEDULA ESPINHAL 6

Coluna
espinhal

Cauda
equina

Figura 3.

Após a medula há uma região repleta importância clínica da cauda equina é


de líquido com raízes espinhais que a região da cisterna lombar, pois é a
é conhecida como cauda equina. A região da punção lombar para ava-
liação liquórica.
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Medula espinhal
Plexo cervical

Plexo
braquial

Nervos
intercostais

Plexo lombar

Plexo sacral

Figura 4:

SAIBA MAIS!

-
tar em paralisia, incontinência intestinal/urinária e a outros problemas de sensibilidade e perda
de movimento. Em muitos casos de síndrome da cauda equina a descompressão cirúrgica
do canal vertebral é recomendada como a opção de tratamento mais adequado. O objetivo
é aliviar a pressão sobre os nervos da cauda equina, removendo as estruturas que os estão
comprimindo e aumentando o espaço disponível para os nervos no canal medular. Além da
descompressão dos nervos afetados na cauda equina, o médico também vai procurar tratar a
causa subjacente da doença.
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Meninges da aracnoide há o espaço subarac-


noide repleto de líquor e diretamente
As meninges, em número de três,
em contato com a medula espinhal
dura-máter, aracnoide e pia-má-
está a pia-máter.
ter são componentes essenciais para
proteção e funcionamento medular. O ligamento denteado é uma estrutu-
O espaço epidural que separa as po- ra de “ancoragem” da medula, dimi-
ções da dura-máter e aracnoide é re- -
dula e consequentemente realizando
proteção em casos de traumas.

Substância branca Substância cinzenta

Gânglio nervoso

Pia-máter
Aracnoide

Nervo

Dura-máter

Figura 5.
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HORA DA REVISÃO!
-
-
gicos são vírus, fungos e bactérias e as características sintomatológicas variam bastante
de acordo com cada subtipo. Infecções virais, em geral, são mais brandas e podem ter
resolução espontânea ou com utilização de sintomáticos e antivirais, cursam com febre,
-
nóstico é realizado com história clínica e punção lombar com análise do líquor cefalorra-
quidiano. A meningite bacterina aguda é uma condição clínica mais grave que necessita

mais prevalentes. Os sintomas são os menos supracitados com maior intensidade, por

Anatomia interna e organização diferença entre a medula e a região


histológica da medula cerebral é que, na medula, a região
central é composta por substância
A medula espinhal é composta por
cinzenta enquanto a porção mais
duas porções: a substância cinzen-
ta e substância branca. A grande
branca.

Figura 6.
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A substância cinzenta é conhecida •


como H medular, este que é um res-

quício da luz do tubo neural, região
que agrupa corpos de neurônicos e
células gliais. Dentre os marcos ana- Os neurônios são ainda subdivididos
tômicos importantes da substância longos e
cinzenta estão os cornos, o primei- curtos. Os primeiros são tipo I de Gol-
ro, dorsal ou posterior, corno lateral e gi, radiculares e cordonais. Os radicu-
lares podem ser viscerais e somáticos
e os segundos de projeção e de as-
e o sulco mediano posterior, este que sociação. Os neurônios de projeção e
divide a medula em duas metades. associação são essenciais para coor-
lâminas denação das informações da medu-
irregulares, sendo chamadas de lâ- la com a própria medula e da medula
minas de Rexed. São elas: com os outros órgãos do SNC. En-
quanto isso, os neurônios curtos são
• tipo II de Golgi.

NEURÔNIOS TIPOS EXEMPLIFICAÇÕES


Radiculares: viscerais e somáticos
Neurônio de Axônio longo Tipo I de Golgi Cordonais: de projeção e de
associação
Neurônio de Axônio curto Tipo II de Golgi São interneurônios
Tabela 1. Divisão neuronal na medula espinhal

Figura 7.
MEDULA ESPINHAL 11

cornos medulares. Os núcleos do musculatura apendicular, regiões de


corno anterior são mediais e inervam intumescência cervical e lombar e ori-

Os núcleos laterais estão nas regiões

Figura 8. Substância cinzenta com corpos neuronais / Região da circulação de líquor com células ependimárias.

Os núcleos do corno posterior são a pela propriocepção inconsciente dos


substância gelatinosa, região conhe- membros inferiores. A substância
cida como “portão da dor” e, por branca possui os funículos anterior,
lateral e posterior que veremos a
se situa entre C8 e L3, responsável seguir.
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FLUXOGRAMA: ESTRUTURA DA MEDULA ESPINHAL

MEDULA
ESPINHAL

Coluna vertebral Meninges Substância cinzenta Substância branca

Funículos anterior/
Cervical Dura-máter H medular
lateral/posterior

Torácica Espaço epidural Cornos Vias ascendentes

Anterior
Lombar Aracnoide Vias descendentes

Lateral
Sacral Espaço subaracnoide

Posterior

Coccígea Pia-máter
Neurônios de
axônio longo

Neurônios de
axônio curto

Vias ascendentes e descendentes espaço anatômico e funcionalidade,


da substância branca
Diversas vias estão envolvidas no
trato medular, sendo elas as vias mo- Vias ascendentes
toras, sensitivas, autonômicas e
outras. Cada uma no seu respectivo As vias ascendentes relacionam-se
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que penetram pela raiz dorsal e, modo membros superiores, região toráci-
geral, as informações que ascendem ca alta e região cervical. Ao chegar
na medula são periféricas. As regiões no nível cervical surge então o fascí-
medulares que captam estímulos pe- culo cuneiforme que se une ao grácil
riféricos levam as informações ao cór- e ambos levam as informações su-
pracitadas ao cérebro.
que pode ser motora, sensitiva ou O Trato espinocerebelar é responsá-
cognitiva. Esta que também passa vel por levar informações da proprio-
pela medula ao retornar com as infor- cepção inconsciente
mações para a pele ou musculatura e -
gerar a sensação e/ou ação física. plo. O trato espinotalâmico se divide
- em lateral e anterior, reconhece infor-
sal, ao ganhar o sulco lateral posterior mações de dor, temperatura, pres-
divide-se em porção medial e por- são e tato
ção lateral. A porção medial dirige- espinotalâmico lateral basicamente
-se a face medial da coluna poste- leva informações de dor e temperatu-
ra e o anterior está mais relacionado a
ramo seguem para o bulbo forman- tato leve e pressão.
do os fascículos grácil e cuneiforme.
Enquanto a via lateral é formada por SE LIGA! Todas as vias ascendentes,
ao adentrarem a medula, ascendem do
ápice da coluna posterior. mesmo lado, ipsilateral, já o trato espi-
-
Os componentes dessa via são: fas- sa a outra metade da medula e sobe
cículo grácil, fascículo cuneiforme, contralateralmente. Isso é essencial,
trato espinocerebelar e trato espi-
notalâmico. Ainda nessas vias estão pelo padrão de lesão.
os fascículos grácil e cuneiforme,
sendo eles responsáveis por levar in-
formações sobre sensibilidade tátil Vias descendentes
-
vibração.
tes é originada no córtex cerebral
O fascículo grácil emite informa- ou tronco encefálico e realizam si-
ções dos membros inferiores e napse com neurônios medulares.
grande parte do tronco, até a re- Algumas vias terminam em neurônios
gião torácica baixa e abdominal. pré-ganglionares do sistema nervoso
O fascículo cuneiforme é respon- autônomo e outras fazem sinapse com
sável por levar informações dos neurônios da coluna posterior. Além
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- básicos como caminhar. Além disso, ele


mente nos neurônios motores somáticos e -

Estas são subdivididas em neurônios pi- e auditivos.


ramidais e neurônios extra-piramidais. O trato vestíbulo-espinhal está relaciona-
O trato corticoespinal lateral e anterior é do à orientação postural
responsável pela motricidade voluntária, tropeçar algumas posições são conferias
sendo o lateral levando principalmente as ao corpo como abrir os braços, alargar as
informações das porções apendiculares pernas e posicionar o tronco para frente. Já
corporais. o trato corticoespinal anterior é responsá-
O trato rubro-espinal também participa da vel pela motricidade voluntária da região
motricidade voluntária, mas no sentido de -
modular, de coordenar a movimentação, -abdominal e outros.
uma vez que o núcleo rubro tem ligação O trato teto-espinhal envolve o -
pontâneo de proteção -
Os tratos reticulo-espinais são essen- chamento dos olhos, sendo uma resposta
ciais para os movimentos automáticos motora direcionada a proteção.

FUNÍCULOS TRATOS
Trato ascendente
Trato espinotalâmico anterior
Tratos descendentes
Anterior Trato corticoespinal anterior
Trato vestíbulo-espinal
Trato teto-espinhal
Trato reticulo-espinal
Tratos ascendentes
Trato espinocerebelar posterior
Trato espinocerebelar anterior
Trato espinotalâmico lateral
Trato dorsolateral
Trato espino-reticular
Funículo lateral Trato espino-olivar
Tratos descendentes
Trato corticoespinal lateral
Trato rubro-espinal
Trato reticulo-espinal lateral
Tratos autonômicos descendentes
Trato olivoespinal
Tratos ascendentes
Funículo posterior Fascículo Grácil
Fascículo Cuneiforme
Tabela 2. Tratos da medula espinal
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Figura 9.

3. IRRIGAÇÃO -
sibilidade ou motoras em decorrên-
A artéria espinhal anterior irriga a
cia da interferência na funcionalidade
porção anterolateral da medula, en-
medular.
quanto a artéria espinhal posterior
irriga os funículos posteriores. A drenagem venosa acompanha o
caminho arterial, sendo que as veias
A artéria aorta emite ramos, arté-
espinhais anterior e posterior drenam
rias segmentares, que participam
para as veias radiculares que desem-
da irrigação medular de forma peri-
bocam na rede venosa epidural. A
férica, mas também importantes, vis-
partir de então essa rede é drenada
to que lesões de aorta podem gerar
para os seis venosos epidurais.
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Figura 10.

Figura 11.
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- Dois marcos essenciais ao conheci-


dula espinhal mento clínico são ao nível de T4 e T5
Os níveis medulares são relaciona- que é a porção torácica média e a
dos às raízes medulares. Aqui fala- cicatriz umbilical que corresponde
remos sobre os dermátomos, áreas a T10. Alterações de força ou sen-

estão diretamente relacionadas a es-


e lombosacrais e correlação clínica ses marcos anatômicos.

Figura 12. Relação das raízes dos nervos espinais com as vertebras.
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anterior da medula a partir de sua raiz


T12, L5, S5, C1) tem raízes espe- -
. A organização se dá como
pontos de contato de informações que pode ser estriado ou liso. Já no
que entram e saem da medula a todo -
tempo, sendo estas as informações ções que chegam da periferia e aden-
motoras e sensitivas. tram a medula espinhal para chegar
Os corpos neuronais responsáveis
pela saída emergem pela porção sensitivo somático ou visceral.

Figura 13.
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A maioria dos nervos espinhais são a região de rosto é proveniente do


mistos, ou seja, levam informações tronco encefálico.
tanto sensitivas quanto motoras e -
passam para as raízes espinhais. ticos ou polissinápticos, segmenta-
A medula é uma estrutura responsá-
de alça longa. Eles envolvem circui-
- tos que podem chegar até a região

e apendicular) são permitidos pela suprasegmentares.


ação sincrônica da medula, enquanto

Figura 14.
uma resposta sem necessidade de comandos do encéfalo. No entanto, essas informações sensoriais sobre o estímulo
-
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medulares, logo, cada seguimento


SE LIGA! A medula, como menciona-
mos, é também responsável por contro- -
les autonômicos como respiratórios, por
ciente com compressão da raíz em
-
tórios ocorrem por lesões a nível C3-C5
e núcleo frênico causando paralisia dia- alteração de dor, parestesia, incômo-
fragmática. Transtornos cardiovascula-
res também ocorrem a partir de lesões
da medula em região alta, cervical supe-
membro superior, visto que é onde
rior, e podem estar associadas a bradi-
cardia e hipotensão. A medula ainda tem
Mas é preciso conhecer todos os ní-
um componente importante de controle
das pálpebras, pupila e glândulas sudo- veis de dermátomos? Não necessa-
ríparas, controle sobre a função vesical, riamente. É essencial reconhecer que
alterações sensitivas e motoras po-
de ereção quanto ejaculação).
dem estar relacionadas a patologias
medulares e investiga-las detalhada-
Os dermátomos são a represen- mente correlacionando sempre com
tação na pele dos segmentos a clínica.

Figura 15.
MEDULA ESPINHAL 21

Figura 16.

O plexo cervical, primeiro deles, é


o menos susceptível a lesões trau-
dessa forma, plexos são junções de máticas pela sua localização. Tem
raízes, sendo três mais importantes: como principal função a inervação
cervical (C2-C4), braquial (C5-T1) e do diafragma e alterações nesse ple-
lombossacral (L1-S3).
diafragmática.
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Figura 17.

O plexo braquial está um pouco su-


perior a nível torácico, visto que tem importantes:
início em C5 e possui inúmeras divi-
• Nervo musculocutâneo – prove-
sões. As raízes, ao sair da medula, se
niente do fascículo lateral
unem formando troncos, sendo que
estes novamente se dividem dando • Nervo axilar – proveniente do fas-
origem a divisões e posteriormente cículo posterior
em fascículos. Os fascículos são o la- • Nervo mediano – proveniente do
teral, posterior e medial. Sobre eles, fascículo medial e lateral
dão origem a elementos nervosos
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Figura 18.
MEDULA ESPINHAL 24

Figura 19.

funções sensitivas.
NERVO ÁREA SENSITIVA
Axilar Porção posterior do deltoide
Radial Porção posterior da mão
Mediano Três primeiros quirodáctilos
Ulnar Quarto e quinto dedo
Tabela 3. Funções sensitivas do plexo braquial
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funções motoras.
NERVO MÚSCULO
Músculo-cutâneo Braquial – bíceps
Axilar Deltoide
Radial Tríceps e extensores
Mediano Flexores, lumbricais 1 e 2
Ulnar Adutor do polegar, interrósseos, lumbricais 3 e 4
Tabela 4:

SAIBA MAIS!
Ao nascimento, uma condição adversa das manobras obstétricas ou saída natural do feto é a

púbica materna. É sabido que cursa com perturbações motoras e sensitivas do membro su-

-
mento cirúrgico.

O plexo lombossacral, de L1 a S3, O nervo musculocutâneo ou cutâneo


tem como principal nervo o ciático, femoral lateral também tem grande
devido a prevalência de afecções clí-
nicas. Esse é um dos nervos calibro-
sos no membro inferior, com transito de afecção bastante comum é por
pacientes que tem o habito de dormir
sempre de um único lado, “por cima”
patela. de uma única perna e isso pode gerar
compressão nervosa.
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SAIBA MAIS!
A ciatalgia é a dor que ocorre na região e trajeto do nervo ciático. A causa mais comum des-
sa patologia é a compressão das raízes nervosas em região lombar que tem como etiologia

de grande importância diagnóstica estão as tumorações em região lombar e formação de


abcessos. Os principais sintomas são dor irradiada em todo trajeto do nervo, seguindo em

forma contínua e tem períodos de piora com determinadas atividades físicas e posiciona-

da perna contralateral de forma retocruzada que também ocasiona a dor referida na região

-
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MAPA MENTAL – RESUMO DO TEMA

Massa cilindroide de Continuação do Nível de forame Crescimento até os


Componente do SNC
tecido nervoso tronco cerebral magno a L1/L2 três anos de idade

Cervical
Conceito
Braquial Plexos Coluna vertebral Dura-máter Espaço epidural

Lombosacral Dermátomos Meninges Aracnoide Subaracnoide

Pia-máter
Níveis sensitivos Anatomia externa

Substância branca Vias ascendentes e


descendentes
A. Espinhal anterior
Irrigação e drenagem Anatomia interna Tratos medulares
A. Espinhal posterior

Substância cinzenta H medular

Rede venosa epidural Neurônios Resquício do tubo neural

Veias espinhais Corno anterior/


Veias radiculares anteriores e posteriores Monossinápticos
posterior e lateral

Tipo I de Golgi Axônios longos Polissinápticos

Axônios curtos
Radiculares e cordonais

Interneurônios Tipo II de Golgi


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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
AMATO et al. Anatomy of spinal blood supply
Tratado de Fisiologia Médica. 12ªed. Rio de Ja-

Neuroanatomia Funcional. 3ª ed. São

Atlas of Neuroanatomy and Neurophysiolog

Atlas de Anatomia Humana

Nitrini R.; Bacheschi LA. A neurologia que todo médico deve saber. -

Fisiologia humana: uma abordagem integra-


da
Tratado de Semiologia Medica
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