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ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA - APARELHO

LOCOMOTOR

Departamento: Anatomia
Disciplina: ANATOMIA ODONTOLÓGICA I Código: BA029

ESQUELETO AXIAL

1. CABEÇA:
Neurocrânio (8 ossos): Frontal (1), Parietal (2), Occipital (1), Temporal (2), Esfenoide (1) e Etmoide
(1).
Viscerocrânio (14 ossos): Nasal (2), Maxila (2), Lacrimal (2), Zigomático (2), Concha Nasal Inferior
(2), Vômer (1), Palatino (2) e Mandíbula (1).

2. COLUNA VERTEBRAL

• Vértebras Cervicais -7
• Vértebras Torácicas - 12 C7 – T12 – L5 – S5 – Co4
• Vértebras Lombares -5
• Vértebras Sacrais -5
• Vértebras Coccígeas -4

2.1. ESTRUTURAS GERAL DAS VÉRTEBRAS


§ Apesar de ser possível descrever as características particulares para as vértebras de cada região
da coluna, todas elas apresentam uma estrutura básica comum. Assim, cada vértebra está
constituída por 7 elementos básicos:

a) Forame vertebral – anel ósseo podendo ser considerado um segmento do canal vertebral onde se
aloja a medula espinal.

b) Corpo vertebral – parte anterior do forame vertebral que apresenta uma forma cilíndrica, com
superfícies cranial e caudal planas.

c) Processo espinhoso – parte do arco ósseo que se situa medianamente, posteriormente ao forame
vertebral. Dirige-se para trás e para baixo, sob a forma de uma espinha.

d) Processos transversos – são 2 prolongamentos laterais, direito e esquerdo, que se projetam


transversalmente.

e) Processos articulares – são 4, sendo 2 ascendentes (ou superiores) e 2 descendentes (ou


inferiores). São saliências que se destinam à articulação das vértebras entre si.

f) Pedículos vertebrais – são as partes mais estreitadas, que ligam o arco à parte póstero-lateral do
corpo vertebral.

g) Lâminas vertebrais – são 2, uma direita e uma esquerda, achatadas e quadriláteras. Ligam o
processo espinhoso ao processo transverso correspondente.

OBS: Os processos articulares superiores e inferiores apresentam uma faceta articular que, na coluna
vertebral, encaixam-se perfeitamente. As 4 facetas de cada vértebra e o disco intervertebral
compreendem o mecanismo de articulação entre as vértebras adjacentes.

§ Note que as bordas superior e inferior do pedículo vertebral apresentam uma denteação, as
incisuras vertebrais superiores e inferiores. Quando as vértebras estão articuladas, a
superposição dos pedículos determina entre cada 2 deles, a constituição de um orifício – é o
forame intervertebral, que dá passagem aos nervos espinhais e vasos.

2.2. CARACTERÍSTICAS REGIONAIS DAS VÉRTEBRAS

§ Observe que as vértebras apresentam características diferentes dependendo da região. Para


diferenciá-las, observe o processo transverso.

a) Vértebras cervicais – possuem um forame no processo transverso – forame transverso (por onde
passa a artéria vertebral).

b) Vértebras torácicas – ao invés do forame, o processo transverso possui uma faceta articular para
a costela, chamada fóvea costal.

§ Note que os processos espinhosos das vértebras torácicas são muito inclinados em relação ao
plano do corpo da vértebra.

c) Vértebras lombares – os processos transversos não possuem forame nem fóvea, mas são bem
desenvolvidos. O corpo vertebral é volumoso e em forma de rim.

2.3. CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS

§ São encontradas principalmente na C1, C2 e C7.

C1 – chamada ATLAS, não apresenta um corpo típico, possui 2 massas laterais ligadas por um arco
anterior e outro posterior, os quais se articulam com os côndilos occipitais.

C2 – chamada ÁXIS (serve de eixo para a rotação do ATLAS com o crânio), possui uma estrutura
que se dirige superiormente – dente do áxis, que representa o corpo da C1.

Importante: Nos casos de mergulho de grande altura em águas de pouca profundidade, ocorre a
possibilidade de o indivíduo bater a cabeça no fundo. A fratura do dente do áxis, devido ao forte
impacto, pode comprimir o bulbo (medula oblonga), determinando morte instantânea.

C7 – chamada VÉRTEBRA PROEMINENTE, pois o processo espinhoso é bastante desenvolvido


(basta passar a mão pela nuca para se notar sua saliência, na base do pescoço).

3. OSSO SACRO

§ No adulto, o sacro é formado pela fusão de cinco vértebras (sacrais) que diminuem de tamanho
no sentido crânio-caudal. Articula-se com os ossos do quadril para formar a cintura pélvica.

§ Note que o sacro é um osso triangular curvo, de base superior e ápice inferior, com concavidade
anterior.

§ Na base do sacro, a abertura do canal sacral (corresponde ao canal vertebral da coluna) fica
escondida pela fusão das peças sacrais.

4. CÓCCIX

§ Derivado da fusão de 3 ou 4 peças, que constituem um osso irregular, afilado, que representa o
vestígio da cauda no extremo inferior da coluna vertebral. Articula-se com o sacro por meio de um
disco intervertebral.

§ Note que as vértebras coccígeas são rudimentares no homem, não tendo a importância que lhes
é conferida nas espécies caudadas.
5. ESQUELETO DO TÓRAX
COSTELAS: Costelas verdadeiras ESTERNO: Manúbrio do esterno
Costelas falsas Ângulo do esterno
Costelas flutuantes Incisura jugular
Cabeça da costela Incisura clavicular
Colo da costela Incisuras costais (1ª - 7ª)
Tubérculo da costela Corpo do esterno
Corpo da costela Processo xifoide
Extremidade esternal

ESQUELETO APENDICULAR

OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR


1. CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR
1.1. ESCÁPULA: Acrômio
Processo coracoide
Espinha da escápula
Cavidade glenoidal
Borda medial
Borda lateral
Fossa subescapular
Fossa supra-espinhal
Fossa infra-espinhal

1.2. CLAVÍCULA: Extremidade esternal


Corpo
Extremidade acromial

2. PARTE LIVRE DO MEMBRO SUPERIOR


2.1. ÚMERO: 2.2. RÁDIO:
Cabeça do úmero Cabeça do rádio
Colo anatômico do úmero Colo
Tubérculo maior Tuberosidade do rádio
Tubérculo menor Corpo
Sulco intertubercular Processo estiloide.
Corpo
Epicôndilo medial 2.3.ULNA:
Epicôndilo lateral Olécrano
Tróclea do úmero Incisura troclear
Capítulo do úmero Corpo
Fossa do olécrano Cabeça
Processo estiloide.

2.4. OSSOS DA MÃO: carpo, metacarpo e falanges.

Ossos carpais:
Fileira proximal: Escafoide, Semilunar, Piramidal, Pisiforme
Fileira distal: Trapézio, Trapezoide, Capitato, Hamato

Ossos metacarpais (I a V): base, corpo e cabeça.

Falanges: proximal, média e distal (no polegar, apenas a proximal e a distal).


OSSOS DO MEMBRO INFERIOR

3. CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR

3.1. OSSO DO QUADRIL: Ílio (ilíaco), ísquio e púbis.


Crista ilíaca Fossa ilíaca
Acetábulo Sínfise púbica
Forame obturado Túber isquiático

4. PARTE LIVRE DO MEMBRO INFERIOR

4.1 FÊMUR: Cabeça do fêmur


Colo do fêmur
Trocânter maior,
Trocânter menor
Corpo do fêmur
Côndilo medial
Côndilo lateral
Face patelar

4.2. PATELA: Ápice


Base
Face anterior
Face articular

4.3. TÍBIA: Côndilo medial


Côndilo lateral
Corpo da tíbia
Tuberosidade da tíbia
Maléolo medial.

4.4. FÍBULA: Cabeça da fíbula


Colo
Corpo da fíbula
Maléolo lateral

4.5. OSSOS DO PÉ: tarso, metatarso e falanges

Ossos tarsais: Tálus, calcâneo, navicular, cuneiformes (medial, intermédio e lateral) e cuboide.

Ossos metatarsais (I-V): base, corpo e cabeça.

Falanges: proximal, média e distal (exceto no hálux: proximal e distal)

Ossos sesamoides
ARTICULAÇÕES

CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL: baseia-se no tipo de tecido que mantém os ossos unidos ou na


presença de espaço entre os ossos.
1. Fibrosa - não existe uma cavidade articular entre os ossos, que são ligados por fibras de
tecido conjuntivo.
1.1 Sutura: articulações entre a maioria dos ossos do crânio. Ex.: Sutura sagital, sutura
coronal, sutura, lambdoidea e sutura escamosa.
1.2 Sindesmose: articulação distal entre tíbia e fíbula (Sindesmose tibiofibular distal) e
membranas interósseas.
1.3 Gonfose: articulações dos dentes em seus respectivos alvéolos, tanto na maxila
como na mandíbula.

2. Cartilaginosa - não existe uma cavidade articular e os ossos são mantidos unidos por
cartilagem.
2.1. Sínfise: disco fibrocartilaginoso interposto entre as superfícies ósseas. Ex.: disco
intervertebral e sínfese púbica.
2.2. Sincondrose: cartilagem hialina entre os ossos que se articulam. Esta articulação é
eventualmente substituída por tecido ósseo. Ex.: cartilagens costais, sincondroses da
base do crânio e disco epifisário.

3. Sinovial – caracterizam-se por apresentar uma cavidade articular, com líquido sinovial no
seu interior.
Estruturas que compõem uma articulação do tipo sinovial:
- cápsula articular
- membrana sinovial
- cavidade articular
- líquido sinovial
- ligamentos extracapsulares
- cartilagem articular

Ex.: Articulação temporomandibular (ATM), articulação do joelho, do ombro, do cotovelo, do quadril.

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: baseia-se no grau de movimento das articulações.


1. Sinartrose: (syn = junto; arthos= articulação) é uma articulação imóvel.
2. Anfiartrose: É uma articulação levemente móvel
3. Diartrose: É uma articulação livremente móvel
MÚSCULOS

Identificar e definir:
1. Tendão
2. Ventre muscular
3. Aponeurose

São músculos observados na vista anterior:

Músculos da cabeça e do pescoço:


1. M. masseter 4. M. orbicular da boca
2. M. temporal 5. M. platisma
3. M. orbicular do olho 6. M. esternocleidomastóideo

Músculos do tronco:
7. M. peitoral maior 10. M. oblíquo interno do abdome
8. M. reto do abdome 11. M. transverso do abdome
9. M. oblíquo externo do abdome 12. M. diafragma

Músculos do ombro e membro superior:


13. M. deltóide 15. Mm. flexores do carpo e dos
14. M. bíceps braquial dedos das mãos
16. M. braquial

Músculos do quadril, da coxa e da perna:


17. M. sartório 20. M. vasto medial
18. M. vasto lateral 21. M. vasto intermédio
19. M. reto femoral 22. M. tibial anterior

São músculos observados na vista posterior:

Músculos da cabeça e do pescoço:


23. M. trapézio

Músculos do tronco:
24. M. grande dorsal

Músculos do ombro e membro superior:


25. M. tríceps braquial
26. M. extensores do carpo e dos dedos das mãos

Músculos do quadril, da coxa e da perna:


27. M. bíceps da coxa
28. M. semimembranoso
29. M. semitendíneo
30. M. sóleo
31. M. gastrocnêmio
32. M. glúteo máximo

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