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MEMBRO SUPERIOR

MEMBRO SUPERIOR
• Caracterizado por sua mobilidade e capacidade de
segurar, golpear, executar atividades motoras finas, por
exemplo, a mão.
• Há uma interação sincronizada entre as articulações do
membro superior para coordenar os segmentos
interpostos e executar um movimento uniforme e
eficiente na distância ou posição adequada para uma
tarefa específica.

MOORE, et. al. (2013)

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Articulação do Ombro
• Deve-se denorminar-se de “Complexo Articular do Ombro” por
se formado por um conjunto de articulações que se interagem
entre si para levar amplos movimentos principalmente na
articulação formada pela junção do úmero com a escápula
(articulação escápulo-umeral = gleno-umeral).

• O ossos que compõem esta articulação são: esterno, clavícula,


escápula e úmero.
NEUMANN, D. A. (2006)

NEUMANN, D. A. (2006); TORTORA & NIELSEN (2013)

OSSO DO OMBRO

OSTEOLOGIA

1.ESTERNO
2.CLAVÍCULA.
3.ESCÁPULA.
4.ÚMERO

NEUMANN, D. A. (2006)

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ARTICULAÇÕES QUE COMPÕEM O COMPLEXO
ARTICULAR DO OMBRO
• Esterno-clavicular: formada pelo contato do osso esterno na
incisura clavicular (acidente ósseo do esterno) com a clavícula na
extremidade acromial (acidente ósseo do acrômio).
• Acrômio-clavicular: formado pelo contato do osso da clavícula com
acrômio (acidente ósseo da escápula).
• Gleno-umeral (Escápulo-umeral): formado pelo contato ósseo da
escápula na glenóide (acidente ósseo da glenóide) com úmero na
cabeça umeral (acidente ósseo do úmero).
• Escápulo-torácica: formado pelo contato da escápula com sua face
anterior (face costal) com as costelas.

NEUMANN, D. A. (2006)

ESCÁPULA

POSICIONAMENTO DO
COMPLEXO
ARTICULAR DO
OMBRO

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ESTERNO
• Manúbrio do Esterno (Extremidade Superior).
• Incisura Clavicular (articulação esternoclavicular: onde se articula a clavícula).
• Sínfise Manubriosternal ou Ângulo Esternal (Divisão do Manúbrio com o Corpo Esternal).
• Incisura Costais (articulação esternocostais: onde se articula as costelas).
• Corpo do Esterno.
• Processo Xifóide (Extremidade Inferior).

CLAVÍCULA

FACE SUPERIOR LISA FACE INFERIOR:


• Extremidades diferentes. • Superfície rugosa (inserção ligamento
• Extremidade Esternal (É Medial, Globosa e costoclavicular)
se articula com o esterno). • Tuberosidade Conóide.
• Extremidade Acromial (É Achatada e se • Linha Trapezóide.
articula com o acrômio).
• Terço medial – convexidade anterior.
• Terço Lateral – convexidade posterior.

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ESCÁPULA

• Espinha da escápula.
• Fossa supraespinhal e Fossa infraespinhal.
• Fossa Subescapular.
• Incisura da escápula.
• Duas formações salientes: Acrômio e Processo Coracóide
• Face Costal
• Borda Lateral, medial, superior
• Ângulo superior e Ângulo inferior
• Cavidade Glenóide (Glenóide).
• Tubérculo Supraglenoidal e Tubérculo Infraglenoidal

• Osso Longo que se articula


ÚMERO proximalmente com a cavidade glenóide
e distalmente com ulna e rádio.
• Cabeça do úmero.
• Colo anatômico.
• Tubérculos maior e menor.
• Sulco intertubercular (Sulco Bicipital).
• Tuberosidade deltóidea (Tuberosidade
do deltóide).
• Epicôndilos lateral e medial
• Cristas supracondilares (lateral e
medial).
• Tróclea e Capítulo.
• Fossas radial e Fossa coronóidea.
• Fossa do olécrano.

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• Cabeça do úmero.
• Colo anatômico.
• Tubérculos maior e menor.
• Sulco intertubercular.
• Tuberosidade deltoideana.
• Epicôndilos lateral e medial.
• Cristas supracondilares.
• Tróclea e Capítulo.
• Fossas radial e coronóidea.
• Fossa do olécrano.

ARTROLOGIA
DO
COMPLEXO
ARTICULAR
DO OMBRO

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ARTICULÇAO ESTERNOCLAVICULAR
• ARTICULAÇÃO ESTERNO–CLAVICULAR: do tipo sinovial que fica entre a
extremidade medial da clavícula e a incisura clavicular do osso esterno.
• Presença de capsula articular.
• Ligamentos capsulares (esternoclaviculares anteriores e posteriores).
• Ligamentos acessórios (interclaviculares e costoclaviculares).
• Presença de um disco intrarticular.

ARTICULAÇÃO ACRÔMIO CLAVICULAR

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• Articulação sinovial esferóide triaxial
ARTICULAÇAO GLENOUMERAL
• Lábio glenoidal
• Ligamentos glenoumerais
• Ligamento tranverso

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DIVISÃO DO APRENDIZADO DOS MÚSCULOS
• Músculos Escápulo-umerais: se originam
da escápula e levam movimentos no
úmero.
• Músculos Tóraco-escapulares: se
originam do tórax e levam movimentos na
escápula.
• Músculos Tóraco-umerais: se originam do
tórax e levam movimentos no úmero.

MÚSCULOS TÓRACO-ESCAPULARES (ESCÁPULO-TORÁCICOS):


levam movimentos da escápula:

• Trapézio Superior (Descendente).


• Trapézio Médio (Transversal).
• Trapézio Inferior (Ascendente).
• Elevador (Levantador) da Escápula.
• Rombóides (Maior e Menor).
• Serrátil Anterior.
• Peitoral Menor

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MÚSCULOS ESCÁPULO-UMERAIS: levam movimento no úmero
• Deltóides:
a) Anterior.
b) Médio.
c) Posterior.
• Supra-espinhoso.
• Infra-espinhoso.
• Redondo Menor.
• Subescapular.
• Redondo Maior.
• Coraco Braquial

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MÚSCULOS TÓRACO-UMERAIS: levam movimentos no úmero

• Peitoral Maior.
• Grande Dorsal (Latíssimo do Dorso).

Grande Dorsal

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20

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Vamos conhecer sobre os músculos que agem no complexo do ombro?

Vamos começar com:

1. Os músculos Tóraco-Escapulares
(Escápulo-Torácicos).

Depois veremos:

2. Os músculos Escápulo-Umerais.
3. Os músculos Tóraco-Umerais.

MÚSCULOS TÓRACO-ESCAPULARES (ESCÁPULO TORÁCICOS):


levam movimentos da escápula:

• Trapézio Superior (Descendente).


• Trapézio Médio (Transversal).
• Trapézio Inferior (Ascendente).
• Elevador (Levantador) da Escápula.
• Rombóides (Maior e Menor).
• Serrátil Anterior.
• Peitoral Menor.

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TRAPÉZIO
• Dividido em 3 partes:

- Trapézio Superior (Descendente).


- Trapézio Médio (Transversal).
- Trapézio Inferior (Ascendente).

TRAPÉZIO
• SUPERIOR (DESCENDENTE):
- Origem: No occipital na linha nucal superior,
protuberância occipital externa, e ligamento nucal.
- Inserção: 1/3 lateral da clavícula e acrômio.
- Principal Ação na Escápula: Elevação da Escápula.
- Ações Secundárias: Rotação Superior da Escápula, Flexão
Lateral de Pescoço, Rotação para lado contrário da
Cabeça e Pescoço, Extensão da Cabeça e Pescoço.

• MÉDIO (TRANSVERSAL):
- Origem: processos espinhosos das vértebras torácicas
médias e inferiores.
- Inserção: espinha da escápula.
- Principal Ação na Escápula: Retração da Escápula.
- Ações Secundárias: Rotação Superior da Escápula.

• INFERIOR (ASCENDENTE):
- Origem: processos espinhosos das vértebras torácicas
médias e inferiores.
- Inserção: espinha da escápula.
- Principal Ação na Escápula: Depressão da Escápula.
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- Ações Secundárias: Rotação Inferior da Escápula.

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TRAPÉZIO SUPERIOR (DESCENDENTE)

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TRAPÉZIO MÉDIO (TRANSVERSAL)

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TRAPÉZIO INFERIOR (DESCENDENTE)

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ELEVADOR (LEVANTADOR) DA ESCÁPULA


• Origem: processo transverso das 4 primeiras vértebras cervicais (C1 a C4).
• Inserção: ângulo superior da escápula.
• Ação Principal: elevação da escápula.
- Ações Secundárias: rotação para baixo da escápula, flexão lateral do pescoço e
rotação do pescoço para o mesmo lado do pescoço.

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ROMBÓIDES ( MAIOR E MENOR)
ROMBÓIDE MENOR:
- Origem: processos espinhosos de C7 e T1.
- Inserção.: 1/3 proximal da borda medial da escápula.
- Ação Principal: retração (adução) da escápula.

ROMBÓIDE MAIOR:
- Origem: processos espinhosos de T2 – T7.
- Inserção: 2/3 distais da borda medial da escápula.
- Ação Principal: retração (adução) da escápula. 29

SERRÁTIL ANTERIOR
• Origem: lateralmente nas 8 ou 9 primeiras costelas superiores.
• Inserção: face anterior (costal) da escápula.
• Ação Principal: protração (abdução) escapular.
- Ação secundária: rotação superior da escápula.

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PEITORAL MENOR
• Origem: anteriormente da terceira a quinta costela
• Inserção: processo coracóide da escápula
• Ação Principal: protração escapular
- Ação Secundárias: depressão da escápula e rotação inferior da
escápula.

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AGORA VAMOS REFLETIR UM POUCO!..

• Vocês aprenderam os músculos Tóraco-Escapulares (Escápulo-


Torácicos).

- Agora vamos para os músculos Escápulo-Umerais? Está na hora!...

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MÚSCULOS ESCÁPULO-UMERAIS: levam movimento no úmero
• Deltóides:
a) Anterior.
b) Médio.
c) Posterior.
• Supra-espinhoso.
• Infra-espinhoso.
• Redondo Menor.
• Subescapular.
• Redondo Maior.
• Coraco Braquial

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DELTÓIDE (ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR):

• DELTÓIDE ANTERIOR:
- Origem: terço lateral (1/3) da clavícula.
- Inserção: tuberosidade do deltóide (tuberosidade deltóidea).
- Ação Principal: flexão de ombro.
- Ações Secundárias: rotação interna do ombro e adução horizontal do ombro.

• DELTÓIDE MÉDIO:
- Origem: acrômio
- Inserção: tuberosidade do deltóide (tuberosidade deltóidea).
- Ação Principal: Abdução de Ombro.

• DELTÓIDE POSTERIOR:
- Origem: Espinha da Escápula.
- Inserção: tuberosidade do deltóide (tuberosidade deltóidea).
- Ação Principal: extensão de ombro.
- Ações Secundárias: rotação externa do ombro e abdução horizontal de ombro. 34

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DELTÓIDE ANTERIOR
- Origem: terço (1/3) lateral da clavícula.
- Inserção: tuberosidade do deltóide (tuberosidade deltóidea).
- Ação Principal: flexão de ombro.
- Ações Secundárias: rotação interna do ombro e adução
horizontal do ombro.

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DELTÓIDE POSTERIOR
- Origem: Espinha da Escápula.
- Inserção: tuberosidade do deltóide (tuberosidade deltóidea).
- Ação Principal: extensão de ombro.
- Ações Secundárias: rotação externa do ombro e abdução horizontal de ombro

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DELTÓIDE MÉDIO
- Origem: acrômio
- Inserção: tuberosidade do deltóide (tuberosidade deltóidea).
- Ação Principal: Abdução de Ombro.

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SUPRAESPINHAL (SUPRA ESPINHOSO OU SUPRAESPINAL):


• Origem: fossa supra espinhal (supraespinal) da escápula.
• Inserção: tubérculo maior do úmero.
• Ação Principal: abdução do ombro.
- Ação Secundária: leve rotador externo de ombro.

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INFRAESPINHAL (INFRA ESPINHOSO OU INFRAESPINAL)
• Origem: fossa infraespinhal (infraespinal) da escápula.
• Inserção: tubérculo maior do úmero.
• Ação Principal: Rotação externa de ombro.
- Ação Secundária: Abdução horizontal do ombro

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REDONDO MENOR
• Origem: borda lateral da escápula
• Inserção: tubérculo maior do úmero
• Ação Principal: Rotação externa de ombro.
- Ação Secundária: Abdução horizontal do ombro

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REDONDO MAIOR
• Origem: no ângulo inferior partindo da borda lateral.
• Inserção: tubérculo menor do úmero.
•Ação Principal: extensão de ombro.
Ações Secundárias: adução de ombro e rotação interna do ombro.

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SUBESCAPULAR
• Origem: fossa subescapular.
• Inserção: tubérculo menor do úmero.
• Ação Principal: rotação interna do ombro.

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Coracobraquial
• Origem: processo coracóide da escápula.
• Inserção: medialmente no terço (1/3) proximal do úmero.
• Ação Principal: flexão do ombro.
- Ação Secundária: adução do ombro.

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PRONTOS PARA FINALIZAR


O COMPLEXO DO OMBRO?
- Falta pouco!...
- Faltam somente os músculos Tóraco-Umerais.

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Músculos Tóraco-umerais:
levam movimentos no úmero
• Peitoral Maior

• Grande Dorsal (Latíssimo do Dorso)

Grande Dorsal

45
45

PEITORAL MAIOR:
• Origem: terço medial da clavícula, esterno, seis primeiras costelas
cartilagens costais e aponeurose do músculo oblíquo externo
• Inserção: sulco bicipital (sulco intertubercular) próximo a crista do
tubérculo maior do úmero.
• Ação Principal: flexão de ombro.
• Ações Secundárias: adução de ombro, rotação interna de ombro e
adução horizontal do ombro.

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PEITORAL MAIOR

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LATÍSSIMO DO DORSO (GRANDE DORSAL):


• Origem: processo espinhoso de T6 ou T7 até L5, crista ilíaca,
aponeurose e ângulo inferior da escápula.
• Inserção: no sulco bicipital (sulco intertubercular), na crista do
tubérculo menor do úmero
•Ação Principal: extensão de ombro.
• Ações Secundárias: adução de ombro e rotação interna do ombro.

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THE END!.. UFA!..
- Finalizamos o grande complexo articular
do ombro!..
- Muita coisa, não é? Cheio de detalhes!..
- Já estudaram? Se não, já estão muito
atrasados.
- Começem!..
- E vamos para o próximo complexo
articular que é o cotovelo.

COMPLEXO ARTICULAR DO COTOVELO

• Também como o ombro, o cotovelo é formado por um


complexo articular dinâmico (úmero-ulna) e um estático
(úmero-rádio).

• A articulação do antebraço (rádio-ulna) embora seja


estudada no complexo articular do cotovelo, trata-se de uma
articulação separada do úmero, mas, que devido a
interferência do posicionamento do rádio em relação a ulna,
envolve ativação musculares diferentes dos músculos que
agem no cotovelo.
NEUMANN, D. A. (2006)

25
COMPLEXO ARTICULAR DO COTOVELO
• Articulação Úmero-ulnar: o úmero se articula distalmente através da fossa
do olécrano (acidente ósseo do úmero) com a fossa do olécrano (acidente
ósseo da ulna) posteriormente, e anteriormente se articula com o úmero na
(acidente ósseo do úmero) fossa coronóidea e com o úmero (processo
coronóide).
• Articulação Rádio-ulnar proximal: o rádio se articula através da cabeça do
rádio (acidente ósseo do rádio) com a ulna na incisura radial (acidente
ósseo da ulna).
• Articulação Rádio-ulnar medial: o rádio e ulna se articulam na díafise de
ambos ossos, sendo ambos nas margens interósseas de cada um destes
ossos através de uma faixa ligamentar denominada de membrana
interóssea.
• Articulação Rádio-ulnar distal: o rádio se articula através da incisura ulnar
(acidente ósseo do rádio) com a ulna na cabeça da ulna (acidente ósseo
da ulna).
NEUMANN, D. A. (2006); TORTORA & NIELSEN (2013)

COTOVELO

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Articulação Úmero-ulnar
• O úmero se articula distalmente através do olécrano (acidente ósseo da ulna)
com a fossa do olécrano (acidente ósseo do úmero) posteriormente, e
anteriormente se articula com o úmero na (acidente ósseo do úmero) fossa
coronóidea e com a ulna (processo coronóide).

Articulação Rádio-ulnar proximal


• O rádio se articula através da cabeça do rádio (acidente ósseo do rádio) com a
ulna na incisura radial (acidente ósseo da ulna).

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Articulação Rádio-ulnar medial
• O rádio e ulna se articulam na díafise de ambos ossos, sendo ambos nas margens
interósseas de cada um destes ossos através de uma faixa ligamentar
denominada de membrana interóssea.

Articulação Rádio-ulnar distal


• O rádio se articula através da incisura ulnar (acidente ósseo do rádio)
com a ulna na cabeça da ulna (acidente ósseo da ulna).

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OSTEOLOGIA DO COTOVELO
ÚMERO ULNA RÁDIO

ÚMERO
ÚMERO

• Cabeça do úmero. •Epicôndilos lateral e medial.


• Colo anatômico. • Cristas supracondilares.
• Tubérculos maior e menor. • Tróclea e Capítulo.
• Sulco intertubercular. • Fossas radial e coronóidea.
• Tuberosidade deltoidiana. • Fossa do olécrano.

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ULNA

• Olécrano
ULNA • Processo Coronóide
• Incisura Radial
• Incisura Troclear
• Tuberosidade Ulnar

• Processor Estiloide da Ulna


• Bordas Anterior, Posterior e Interóssea

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RÁDIO
RÁDIO • Cabeça do rádio.
• Colo do rádio.
• Tuberosidade do rádio.
• Bordas lateral.
•Bordas anterior.
•Bordas interóssea.
• Incisura ulnar.
• Processo estilóide

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DIVISÃO DO APRENDIZADO DOS MÚSCULOS
• Músculos Anteriores: músculos que se originam
anteriormente no úmero/escápula e se inserem
anteriormente no antebraço. Agem no cotovelo fazendo
a flexão do cotovelo/antebraço.
• Músculos Posteriores: músculos que se originam
anteriormente no úmero/escápula e se inserem
posteriormente no antebraço. Agem no cotovelo
fazendo a extensão do cotovelo/antebraço
• Músculos Supinadores: se originam do epicôndilo
lateral do úmero e fazem a supinação do antebraço.
• Músculos Pronadores: se originam do epicôndilo medial
do úmero e fazem a pronação do antebraço

MÚSCULOS ANTERIORES DO ANTEBRAÇO

Músculos Anteriores: músculos que se


originam anteriormente no
úmero/escápula e se inserem
anteriormente no antebraço. Agem no
cotovelo fazendo a flexão do
cotovelo/antebraço.
1. BÍCEPS BRAQUIAL
2. BRAQUIAL
3. BRÁQUIORADIAL

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BÍCEPS BRAQUIAL
• Origem:
- Porção longa: tubérculo supra-glenóidal da escápula
- Porção curta: processo coracóide da escápula
• Inserção: tuberosidade do rádio (tuberosidade radial) e
aponeurose bicipital.
• Ação Principal: flexão do cotovelo.
Ação Secundária: flexão do ombro e supinação do antebraço.

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Bíceps Braquial: p. longa e curta

66

33
BÍCEPS BRAQUIAL

BRAQUIAL
• Origem: 2/3 distais da face anterior-medial do úmero.
• Inserção: tuberosidade ulnar (tuberosidade da ulna).
• Ação Principal: flexão do cotovelo

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BRAQUIAL

BRAQUIORADIAL
Origem: crista supra condilar lateral do úmero.
Inserção: processo estilóide do rádio
Ação: flexão do cotovelo

70

35
BRAQUIORADIAL
EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO

EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO


BRAQUIORADIAL

MÚSCULOS POSTERIORES DO ANTEBRAÇO

Músculos Posteriores: músculos que se


originam posteriormente no
úmero/escápula e se inserem
posteriormente no antebraço. Agem no
cotovelo fazendo a extensão do
cotovelo/antebraço.
1. TRÍCEPS BRAQUIAL.
2. ÂNCONEO.

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TRÍCEPS BRAQUIAL:

• Origem:
- Porção longa: tubérculo infra-glenóidal da
escápula.
- Porção lateral: 1/3 proximal da face
póstero-lateral do úmero próximo do
tubérculo maior do úmero.
- Porção medial: 2/3 distais da face póstero-
medial do úmero próximo do tubérculo
maior do úmero.

• Inserção: Processo olecrâniano (olécrano)


da ulna
• Ação Principal: Extensão do cotovelo
(todas as porções).
Ações Secundárias: A porção longa do
ombro realiza a extensão do ombro e a
extensão de cotovelo.

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Tríceps Braquial: p. longa, medial e lateral

74

37
Triceps braquial

75

ANCÔNEO
• Origem: face posterior do epicôndilo lateral do úmero
• Inserção: Processo olecrânio (Olécrano) da ulna ou (1/3 proximal
posterior da ulna ).
• Ação Principal: Extensão do cotovelo.

Ancôneo

76

38
Pronação - Supinação
Movimento de rotação do antebraço em torno de
seu eixo longitudinal;

Rádio-ulnar proximal:

Movimento de rotação da cabeça Radial;


Rádio-ulnar distal:

Translação do Rádio em relação à Ulna

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MÚSCULOS PRONADORES X SUPINADORES


• Músculos Supinadores: se originam do epicôndilo lateral do
úmero e fazem a supinação do antebraço.
• Músculos Pronadores: se originam do epicôndilo medial do
úmero e fazem a pronação do antebraço

Supinação Neutro Pronação

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MÚSCULOS MOTORES DA PRONAÇÃO
PRONADOR REDONDO (A)
• Origem: crista supraepicondilar medial do
úmero, processo coronóide da ulna.
• Inserção: 1/3 médio da face lateral do rádio.
• Ação Principal: Pronação do antebraço.
Ação Secundária: ajuda na flexão do cotovelo.

PRONADOR QUADRADO (B)

• Origem: 1/3 distal da face anterior da ulna.


• Inserção: 1/3 distal da face anterior do
rádio.
• Ação Principal: Pronação do antebraço.

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MÚSCULOS MOTORES DA SUPINAÇÃO


SUPINADOR

• Origem: epicôndilo lateral do úmero.


• Inserção: 1/3 proximal da face anterior do rádio.
• Ação Principal: Supinação do antebraço.

SUPINADOR

EPICÔNDILO LATERAL DO ÚMERO


80

40
Pronador redondo e quadrado Supinador

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MÃO
PUNHO E MÃO

RÁDIO CÁRPICA: PUNHO

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PUNHO E MÃO
• A articulação do punho é formada pela extremidade distal do rádio através da face
articular do carpo (acidente ósseo do rádio) que se articulam com os ossos da mão:
escafóide e semilunar. A extremidade distal da ulna que é a cabeça da ulna (acidente
ósseo da ulna) se articula através de um disco articular com o osso piramidal que também
faz parte do carpo.

• A mão compõe-se de 8 ossos carpais (escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme,


piramidal), 5 ossos metacarpais, no polegar (falange proximal e distal) e demais
dedos (falanges proximais, mediais e distais).

NEUMANN, D. A. (2006); TORTORA & NIELSEN (2013)

Punho: Rádio
Primeira Fileira:
• Escafóide
• Semilunar
• Piramidal / Pisiforme
Segunda Fileira:
•Trapézio
•Trapezóide
• Capitato
• Hamato
Terceria Fileira:
• Ossos do Metacarpo
Quarta Fileira:
• Falanges

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MÃO

Grupo extensor e Grupo flexor

86

43
Flexor radial do carpo
Origem: epicôndilo medial do úmero.
Inserção: base do 2º metacarpo.
Ação principal: flexão do punho.
Ação Secundária abdução do punho

Flexor Radial do Carpo

PALMAR LONGO

Flexor Radial do Carpo


Flexor Ulnar do Carpo

Flexor Ulnar do Carpo


PALMAR LONGO

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Palmar longo
Origem.: epicôndilo medial do úmero
Inserção: aponeurose palmar da mão
Ação Principal: flexão do punho.
Ação Secundária: auxilia na flexão do antebraço

PALMAR LONGO

PALMAR LONGO

45
Flexor ulnar do carpo
Origem.: epicôndilo medial do úmero e 2/3 proximais posterior da
ulna
Inserção.: pisiforme, hamato e base do 5º metacarpal
Ação Principal: flexão do punho.
Ação Secundária: adução do punho, auxilia na flexão do antebraço

FLEXOR ULNAR DO CARPO

PALMAR LONGO

Flexor Ulnar do Carpo

Flexor Ulnar do Carpo


PALMAR LONGO

46
Flexor superficial dos dedos
Origem: epicôndilo medial do úmero, processo coronóide
da ulna e 1/3 proximal da borda anterior do rádio
Inserção: base das falanges médias dos II ao V dedos
Ação Principal: flexão dos II ao V dedos.
Ação Secundária: auxilia na flexão do punho e antebraço.

Flexor superficial dos dedos

PALMAR LONGO

Flexor Ulnar do Carpo


Flexor Superficial dos Dedos

Flexor Ulnar do Carpo


PALMAR LONGO

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Flexor profundo dos dedos
Origem: 2/3 proximais das faces anterior e medial da ulna e membrana interóssea.
Inserção: base das falanges distais dos II ao V dedos
Ação Principal: flexão dos II ao V dedos.
Ação Secundária: auxilia na flexão do punho

Flexor profundo dos dedos

Flexor
profundo
dos dedos

Flexor profundo dos dedos


Flexor ulnar do carpo
Flexor Superficial dos Dedos

48
Flexor longo do polegar
Origem: 1/3 médio da face anterior do rádio e membrana interóssea
Inserção: face palmar da falange distal do polegar.
Ação Principal: flexão do polegar.
Ação Secundária: Auxilia na flexão e abdução do punho

Flexor
profundo
dos dedos

Flexor Longo do Polegar

EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO

EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO


BRAQUIORADIAL

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Extensor Radial Longo do Carpo
Origem: crista supra condilar do úmero (acima do ep. lateral)
Inserção: base dorsal do segundo metacarpo
Ação Principal: extensão do punho.
Ação Secundária: desvio radial

99

Extensor Radial Longo do Carpo

Braquioradial
Extensor Radial Longo do Carpo

Extensor Radial Curto do Carpo

50
Extensor radial curto do carpo
Origem: epicôndilo lateral do úmero
Inserção: base dorsal do 3º osso do metacarpal
Ação: extensão do punho.
Ação Secundária: abdução do punho

Extensor radial curto do carpo

Extensor Radial Longo do Carpo

Extensor Radial Curto do Carpo

51
EXTENSOR RADIAL LONGO E CURTO DO CARPO

103

Extensor dos dedos


Origem: epicôndilo lateral do úmero
Inserção: base da falange média e distal dos II ao V
dedos.
Ação Principal: extensão dos dedos de II a V

Extensor Radial Longo do Carpo

Extensor Radial Curto do Carpo

Extensor dos Dedos


Extensor do Dedo Mínimo

52
Extensor do dedo mínimo
Origem: tendão do m. extensor dos dedos e epicôndilo lateral do úmero
Inserção: aponeurose extensora do dedo mínimo.
Ação Principal: extensão do dedo mínimo.

Extensor Radial Longo do Carpo

Extensor Radial Curto do Carpo

Extensor do Dedo Mínimo

Extensor ulnar do carpo


Origem: epicôndilo lateral do úmero e 2/3 proximais face post. da ulna
Inserção: base dorsal do 5º metacarpal
Ação Principal: extensão do punho
Ação Secundária: adução do punho

53
Extensor Ulnar do Carpo

Extensor Radial Longo do Carpo

Extensor Radial Curto do Carpo

Extensor do Dedo Mínimo


Extensor Ulnar do Carpo

Compartimento anterior
1. Pronador Redondo
2. Flexor Radial do Carpo
3. Palmar Longo
4. Flexor Ulnar do Carpo
5. Flexor Superficial dos
Dedos.

54
Compartimento anterior
6. Flexor Profundo dos Dedos
7. Flexor Longo do Polegar
8. Pronador Quadrado

Compartimento Posterior –
grupo radial:
1. Bráquioradial
2. Extensor Radial Longo do
Carpo
3. Extensor Radial Curto do
Carpo.

55
Compartimento posterior –
grupo superficial
1. Extensor dos Dedos
2. Extensor do Dedo Mínimo
3. Extensor Ulnar do Carpo

Compartimento posterior –
grupo profundo
4. Supinador
5. Abdutor Longo do Polegar
6. Extensor Curto do Polegar
7. Extensor Longo do Polegar
8. Extensor do Indicador

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