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OSSOS E ACIDENTES ÓSSEOS

Cristiane Mota Leite

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Fonte: Shutterstock.

Áudio disponível no material digital.

PRATICAR PARA APRENDER

Nesta seção, você será apresentado aos principais acidentes ósseos presentes no

esqueleto humano. Vale lembrar que o esqueleto faz parte do sistema locomotor,
juntamente com as articulações e os músculos esqueléticos e que esse sistema

permite a realização dos movimentos corporais. 

Inicialmente, você conhecerá os diferentes tipos de acidentes ósseos que podem

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ser observados no esqueleto humano e será capaz de reconhecer e identi�car os

principais ossos que constituem o esqueleto, relacionando com os principais

acidentes ósseos presentes em cada osso estudado, o que possibilitará a


compreensão desses conhecimentos no seu contexto pro�ssional. Assim, a partir

dos conceitos abordados na seção, você será capaz de identi�car os principais

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ossos do esqueleto relacionando-os com as principais funções e como os acidentes
ósseos presentes em cada osso podem in�uenciar na realização dos movimentos

corporais. 

Caro aluno, 

Considerando que você como um pro�ssional da área da Educação Física irá atuar

de alguma forma com os movimentos corporais, seja realizando a organização,

orientação ou mesmo a supervisão da prática de diferentes atividades físicas e

desportivas, é fundamental que você esteja apto a identi�car, reconhecer e

relacionar funcionalmente as diferentes estruturas solicitadas a cada movimento

realizado pelo corpo humano em atividade. Para tal, torna-se crucial o

conhecimento a respeito dos ossos que constituem o esqueleto humano, visto que

é uma das estruturas que compõem o aparelho locomotor. Vamos lá?

Nesta seção continuaremos a acompanhar o nosso aluno de graduação em

Educação Física no seu estágio com a equipe do Programa de Treinamento e


Preparação de Atletas de sua Universidade. Nessa terceira etapa do estágio, o

aluno está acompanhando a realização de treinos na equipe de voleibol. A equipe

está em treinamento intensivo, pois no próximo mês representará o Brasil nos

Jogos Pan-Americanos Universitários. 

Durante um dos treinos, ao tentar defender uma bola, o levantador da equipe

acabou esbarrando no líbero. Com o choque, o líbero foi arremessado para trás,

caindo com a mão sobre o peito e o levantador caiu no local. Imediatamente, o


jogo foi paralisado e a equipe médica entrou em quadra para prestar atendimento
aos atletas. Diante da gravidade das lesões, os jogadores receberam os primeiros

socorros e foram encaminhados ao hospital universitário. Após alguns exames, a

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equipe médica constatou que o líbero apresentava uma fratura na região do

manúbrio, acompanhada de um hematoma nos tecidos que recobriam essa região.

Já o levantador, apresentava um quadro um pouco mais preocupante, pois o


choque havia ocasionado uma �ssura, embora pequena, no osso parietal. 

Ao saber das lesões ocorridas nos atletas, o seu colega de estágio perguntou se

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você sabia onde se localizavam os ossos afetados no acidente. Com que outros

ossos o manúbrio se relaciona? E o osso parietal? Como você responderia a todos


esses questionamentos?

Considerando as diferentes áreas de atuação que você poderá exercer como um

futuro pro�ssional da área de educação física, torna-se fundamental o

conhecimento mais detalhado a respeito dos diferentes ossos presentes no

esqueleto humano, uma vez que esse sistema é um dos componentes do sistema

locomotor. 

Agora que você já sabe a importância da compreensão desses conceitos para o

exercício da sua pro�ssão, vamos iniciar a apresentação dos conteúdos da

presente seção. Vamos lá?

Aproveite todos os materiais que serão disponibilizados e adeque seus horários

para se dedicar ainda mais ao autoestudo. 

CONCEITO-CHAVE

Os ossos do corpo humano apresentam aberturas, depressões e protuberâncias

que surgem em locais onde ocorre a inserção ou passagem de tendões,


ligamentos, fáscias ou artérias. São os chamados acidentes ósseos, que podem ser

de diferentes tipos. Entre eles, temos:

1. Depressões: reentrâncias nos ossos que podem ou não se articular com outras
estruturas.

Fossa: depressão rasa.

Sulco: depressão presente ao longo da superfície de um osso, acomodando

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vaso sanguíneo, nervo ou tendão.

Fissura: fenda estreita localizada entre ossos adjacentes. Serve como


passagem para vasos sanguíneos e nervos.

2. Forames: aberturas que permitem a passagem de vasos sanguíneos, nervos e

Ver anotações
ligamentos.

3. Processos: protuberâncias ou elevações que podem ou não se articular com


outras estruturas.

Côndilo: protuberância arredondada presente em superfície articular.

Epicôndilo: protuberância superior ou adjacente ao côndilo.

Cabeça: projeção articular grande e arredondada.

Capítulo: cabeça articular pequena e arredondada.

Trocanter: projeção arredondada grande.

Tubérculo: proeminência pequena e arredondada.

CRÂNIO

Formado por 22 ossos, oito ossos cranianos e 14 ossos da face. Os ossos cranianos
encerram no seu interior o encéfalo, servindo como proteção e sustentação para

ele. Os ossos do crânio são: frontal, dois parietais, dois temporais, occipital,

esfenoide e etmoide. Formando a face, temos 14 ossos: dois nasais, duas maxilas,

dois zigomáticos, mandíbula, dois lacrimais, dois palatinos, duas conchas nasais

inferiores e o vômer.

O osso frontal constitui a fronte, parte do teto da órbita e da cavidade nasal e

assoalho da fossa craniana anterior, terminando anteriormente na margem

supraorbital, a qual demarca o limite superior da órbita. No centro de cada

margem supraorbital, encontra-se o forame ou incisura supraorbital. No interior

do osso frontal, de cada lado na região da linha média, observa-se a presença dos

seios frontais. O par de ossos parietais se unem por meio da sutura sagital

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formando a maior parte das porções laterais e do teto do crânio. O par de ossos

temporais formam as porções laterais inferiores do crânio. Cada osso temporal se

une ao osso parietal adjacente por meio da sutura escamosa. O osso occipital
situa-se na região posterior da cabeça, compondo a maior porção da base do

crânio. Nesse osso, encontramos a protuberância occipital externa, assim como as

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linhas nucais superior e inferior. Ainda no osso occipital, é possível observar o
forame magno, orifício pelo qual a medula espinal se une ao tronco encefálico. Em

cada um dos lados do forame magno encontram-se os côndilos occipitais, que se

articulam com o atlas (primeira vértebra da coluna vertebral). 

O osso esfenoide localiza-se na porção média da base do crânio, articulando-se

com todos os demais ossos do crânio. O esfenoide é formado pelo corpo (onde

encontra-se o seio esfenoidal), sela turca, asas maiores, asas menores e processos

pterigoideos. O osso etmoide está localizado na parte anterior do assoalho do

crânio, formando parte da órbita e do soalho da cavidade do crânio, assim como o

teto da cavidade nasal e parte do septo nasal. O etmoide é formado pela lâmina

perpendicular, lâmina cribriforme e massas laterais. Nas massas laterais

encontramos cavidades pequenas formando as células etmoidais.

Figura 1.13 | Ossos do crânio e face de um indivíduo adulto

Fonte: Adaptado Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org

/w/index.php?curid=18330184. Acesso em: 25 nov. 2020; /Wikimedia Commons. Disponível em:


https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=37631440. Acesso em: 25 nov. 2020.

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Os ossos do crânio são unidos por articulações �xas formadas por tecido

conjuntivo �broso denso, denominadas suturas. São cinco as suturas


principais: lambdoide, sagital, coronal, escamosa e frontonasal.

Ver anotações
Figura 1.14 | Suturas cranianas

Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org

/w/index.php?curid=74297750. Acesso em: 26 nov. 2020; Wikimedia commons. Disponível em:


https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=34621019. Acesso em: 26 nov. 2020;
Wikimedia commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org
/w/index.php?curid=34108710. Acesso em: 26 nov. 2020.

Na face, o par de ossos nasais formam o dorso do nariz, enquanto o par de ossos

lacrimais formam uma parte da parede medial de cada órbita. O par de ossos

palatinos formam a porção posterior do palato duro, parte do assoalho e parede

lateral da cavidade nasal e uma porção pequena da órbita. As conchas nasais

inferiores localizam-se logo abaixo das conchas nasais superiores e médias (parte

do osso etmoide), formando parte da parede lateral inferior da cavidade nasal. O


vômer é um osso �no e plano que forma a porção inferior do septo nasal,

separando a cavidade nasal em lados direito e esquerdo. Os ossos zigomáticos, um

de cada lado, formam a saliência das bochechas e a borda infraorbitária. A

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mandíbula é o maior osso da face e está ligado ao crânio pela articulação

temporomandibular, sendo, portanto, o único osso móvel do crânio (não

considerando os ossículos do ouvido) e encerrando os alvéolos dos dentes


inferiores. As maxilas formam parte dos assoalhos das órbitas, das paredes laterais

e do assoalho da cavidade nasal e parte do palato duro. Nelas, encontramos os

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alvéolos dos dentes superiores.

Em alguns ossos cranianos e da face encontramos cavidades revestidas por

membranas mucosas denominadas de seios paranasais. Você sabia que os

seios paranasais apresentam funções extremamente importantes para o

organismo humano? Você sabe quais são essas funções?

OSSO HIOIDE

Osso único, localizado na região do pescoço, logo abaixo da mandíbula, que não se

articula com nenhum outro osso do corpo, estando suspenso por ligamentos e

músculos. Sua principal função é dar sustentação à língua, sendo local de inserção

para músculos da língua, pescoço e faringe. É composto por: corpo, dois cornos

maiores e dois cornos menores.

COLUNA VERTEBRAL

Formada por ossos irregulares denominados vértebras, que encerram no seu

interior a medula espinal. Além de conferir proteção à medula espinal, a coluna

vertebral também sustenta o crânio, permitindo a realização de alguns

movimentos, fornece �xação para músculos do tronco e, permite a articulação do

crânio com a caixa torácica.

No indivíduo adulto, as 26 vértebras que constituem a coluna vertebral estão

distribuídas do seguinte modo: 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 1

sacro (formado por 5 vértebras sacrais fundidas) e 1 cóccix (geralmente formado

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por 4 vértebras coccígeas fundidas). As vértebras estão separadas umas das outras

por estruturas �brocartilaginosas denominadas discos intervertebrais. Esses discos

estão presentes da segunda vértebra cervical até o sacro, formando articulações


fortes que permitem a realização de diferentes movimentos pela coluna vertebral,

além de atuarem como coxins, absorvendo impactos verticais. 

Ver anotações
Embora haja variações estruturais entre vértebras de diferentes regiões da coluna

vertebral (tamanho, forma e detalhes anatômicos especí�cos), uma vértebra típica


apresenta estruturas gerais como: corpo vertebral (em contato com os discos

intervertebrais), arco vertebral e alguns processos (articular, transverso e

espinhoso) que servem para articulação e inserção de músculos. Juntos, os arcos

vertebrais e corpos vertebrais formam o canal vertebral, que encerra no seu

interior a medula espinal.

Figura 1.15 | Coluna vertebral

. Distribuição das vértebras de acordo com a região. . Vista lateral do disco intervertebral. .

Estrutura geral de uma vértebra típica

Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org

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/w/index.php?curid=92018334. Acesso em: 27 nov. 2020; Wikimedia Commons. Disponível em:


https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=74296253. Acesso em: 27 nov. 2020; Wikimedia

Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=33838749. Acesso em: 27

nov. 2020.

Duas vértebras presentes na região cervical são consideradas atípicas. São as

Ver anotações
vértebras denominadas atlas (primeira vértebra cervical) e áxis (segunda vértebra
cervical). O atlas não apresenta corpo vertebral nem processo espinhoso, porém

seus processos e forames transversos são grandes. Suas faces articulares

superiores se articulam com os côndilos occipitais formando as articulações

atlanto-occipitais, que permitem o movimento de �exão e extensão da cabeça. Já

as faces articulares inferiores do atlas se articulam com o áxis. O áxis,

diferentemente do atlas, apresenta corpo vertebral e um processo denominado

dente do áxis, que se projeta a partir da porção anterior do forame vertebral do


atlas, formando a articulação atlantoaxial com o arco anterior do atlas, a qual
permite o movimento de rotação da cabeça.

Hoje é comum encontrar indivíduos adultos apresentando quadros de dor

na coluna vertebral, que muitas vezes é resultado de lesões degenerativas


dessa estrutura e que acaba incapacitando ou piorando a qualidade de vida

de indivíduos economicamente ativos. Dentre as lesões podemos destacar

a hérnia de disco, uma lesão no disco intervertebral. Nesse tipo de lesão, o

núcleo pulposo migra do seu local de origem (centro do disco

intervertebral) para a periferia, geralmente em direção ao canal vertebral,

devido ao rompimento do anel �broso que circunda o núcleo pulposo. Esse

movimento resulta na compressão dos nervos espinais, levando à dor. A

atividade física tem um importante papel na recuperação tanto estrutural

como funcional em indivíduos que apresentam esse tipo de lesão

degenerativa na coluna vertebral. 

Como o educador físico pode, na sua rotina pro�ssional, se deparar com

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indivíduos acometidos por esse tipo de lesão na coluna vertebral, é

fundamental que ele tenha um bom conhecimento anatômico e funcional a

respeito do sistema esquelético, estando preparado para a prescrição de


exercícios adequados e seguros para esse tipo de público.

Ver anotações
TÓRAX

Formado anteriormente pelo osso esterno, lateralmente pelas costelas e,

posteriormente, pela coluna vertebral.

Figura 1.16 | Tórax

. Vista anterior dos ossos do tórax. . Vista anterior do esterno

Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org


/w/index.php?curid=49935131. Acesso em: 27 nov. 2020; Wikimedia Commons. Disponível
em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=23591107. Acesso em: 27 nov. 2020.

O esqueleto humano é composto por 12 pares de costelas que se estendem da

parede torácica anterior, unindo-se posteriormente às vértebras torácicas. Os sete

primeiros pares de costelas são chamados de costelas verdadeiras, uma vez que se

�xam diretamente ao esterno por meio de cartilagens individuais denominadas

cartilagens costais. Os demais pares de costelas são chamados de costelas falsas,

sendo os dois últimos pares chamados de costelas �utuantes. Do oitavo ao décimo

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par, as cartilagens costais se prendem indiretamente ao esterno. Nesse caso, elas

se prendem inicialmente umas às outras e, depois, às cartilagens do sétimo par de

costelas. No caso das costelas �utuantes, estas nunca se �xam ao esterno,


permanecendo presas somente às vertebras torácicas. Cada costela é formada por

três regiões: cabeça, colo e corpo.

Ver anotações
O esterno é um osso achatado, formado por três partes: manúbrio, corpo do

esterno e processo xifoide.

CÍNGULO DOS MEMBROS SUPERIORES

Os dois cíngulos dos membros superiores unem os ossos dos membros superiores

ao esqueleto axial. Cada cíngulo do membro superior é composto por uma

clavícula e uma escápula. A clavícula é um osso em forma de “S” que mantém a


articulação do ombro afastada do tronco, permitindo maior amplitude de

movimentos. A extremidade medial desse osso é chamada de extremidade

esternal e se articula com o manúbrio, formando a articulação esternoclavicular. Já

sua extremidade lateral, chamada de extremidade acromial, se articula com o

acrômio, formando a articulação acromioclavicular. 

A escápula é um osso plano e triangular, localizado na porção posterior da caixa

torácica, que une a clavícula ao úmero. O corpo da escápula apresenta


anteriormente uma face côncava denominada fossa subescapular. Na sua face

posterior, a escápula apresenta uma crista denominada espinha da escápula cuja

extremidade lateral se projeta formando o acrômio (ponto mais alto do ombro

observado na palpação). O acrômio se articula com a clavícula formando a

articulação acromioclavicular. Na porção inferior do acrômio, observa-se uma

depressão rasa chamada de cavidade glenoidal que acolhe a cabeça do úmero

formando a articulação do ombro. 

MEMBROS SUPERIORES

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Os membros superiores apresentam, cada um, 30 ossos. No braço, encontramos o

úmero, um osso longo que se articula com a escápula, na região do ombro, e com

o rádio e a ulna, na região do cotovelo. O úmero é dividido em cabeça, colo


anatômico, tubérculos maior e menor. Na extremidade distal do úmero, temos os

epicôndilos lateral e medial e, também o côndilo no qual encontramos o capítulo e

Ver anotações
a tróclea. Anteriormente e acima do capítulo observa-se as fossas radial e
coronoide.

Os ossos do antebraço são a ulna, localizada medialmente, e o rádio, localizado

lateralmente. Ambos são ossos longos, sendo o rádio mais curto, apresentando

cabeça, colo e tuberosidade. Na extremidade proximal da ulna, observa-se o

olecrano e o processo coronoide. Tanto o rádio como a ulna se articulam com o

úmero na articulação do cotovelo. O rádio e a ulna se articulam entre si em três

locais: 1. pela membrana interóssea; 2. pela articulação radioulnar proximal

(cabeça do rádio com a incisura radial da ulna); e, 3. pela articulação radioulnar

distal (cabeça da ulna com a incisura ulnar do rádio). Ainda, a extremidade distal

do rádio se articula com os ossos semilunar, escafoide e piramidal do punho,

formando a articulação radiocarpal.

Figura 1.17 | Ossos do esqueleto apendicular

. Vista anterior dos ossos dos cíngulos e membros superiores e inferiores. . Vista anterior do cíngulo

do membro inferior

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Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org

/w/index.php?curid=49935134. Acesso 27 nov. 2020; Wikimedia Commons. Disponível em:

Ver anotações
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=27796968. Acesso em 27 nov. 2020.

CARPO (OSSOS DO PUNHO), METACARPO (OSSOS DA PALMA DA


MÃO) E FALANGES (OSSOS DOS DEDOS)

O carpo é formado por 8 ossos curtos chamados de ossos carpais e unidos uns aos

outros por ligamentos, formando as articulações intercarpais. Os ossos mediais do

carpo são: escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme. Os ossos proximais do

carpo se articulam com as extremidades distais da ulna e rádio, formando a


articulação radiocarpal. Os ossos distais do carpo são: trapézio, trapezoide,
capitato e hamato. 

O metacarpo é formado por cinco ossos longos denominados ossos metacarpais,

numerados de I a V, a partir do polegar. Os dedos da mão apresentam 14 falanges,

cada uma delas constituídas por uma base proximal, uma diá�se intermediária e

uma cabeça distal. Apenas o polegar apresenta duas falanges (proximal e distal), os

demais dedos apresentam três falanges (proximal, intermediária e distal). 

CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR

Une os ossos dos membros inferiores ao esqueleto axial. É formado pelos ossos do

quadril, que se unem anteriormente na sín�se púbica e, posteriormente, com o

sacro nas articulações sacroilíacas. Os ossos do quadril, sín�se púbica, sacro e

cóccix juntos formam a pelve óssea, que apoia e sustenta a coluna vertebral, bem

como os órgãos pélvicos e abdominais inferiores. Cada osso do quadril, no adulto,

é formado por três ossos fundidos: o íleo, o púbis e o ísquio. Esses três ossos

formam uma fossa profunda chamada de acetábulo, que acolhe a cabeça do

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fêmur. O acetábulo, juntamente com a cabeça do fêmur, forma a articulação do

quadril.

MEMBROS INFERIORES

Cada membro inferior é composto por 30 ossos. O maior osso do membro inferior

Ver anotações
está na coxa: o fêmur. Este é um osso longo, cuja extremidade proximal é formada
por uma cabeça (extremidade proximal que se articula com o acetábulo), colo e

dois trocânteres (maior e menor, que servem como pontos de inserção de alguns

músculos da coxa e nádegas). A extremidade distal do fêmur apresenta o côndilo

medial e côndilo lateral (separados abaixo e atrás pela fossa intercondilar),

epicôndilo medial e epicôndilo lateral. 

Outro osso presente no membro inferior é a patela, um osso pequeno, sesamoide,


localizado na articulação do joelho. Na perna, encontramos a tíbia (mais medial) e a
fíbula (mais lateral), ambos ossos longos. A tíbia, na sua extremidade proximal,

apresenta os côndilos medial e lateral e a tuberosidade. Na extremidade distal da

tíbia, observa-se a incisura �bular, na face lateral, e o maléolo medial, na face

medial. A fíbula está unida à tíbia pela membrana interóssea. Na extremidade

proximal da fíbula encontramos a cabeça e na sua extremidade distal está o

maléolo lateral que se articula com o tornozelo. 

TARSO (OSSOS DO TORNOZELO), METATARSO E FALANGES (OSSOS


DOS DEDOS DOS PÉS)

O tarso é formado por 7 ossos curtos chamados de ossos tarsais. São ossos tarsais:

tálus, calcâneo, navicular, cuneiforme lateral, cuneiforme intermédio, cuneiforme

medial e cuboide. Esses ossos se articulam entre si, formando as articulações

intertarsais. O metatarso é formado por cinco ossos longos, denominados ossos

metatarsais, numerados de I a V, a partir do hálux. Os dedos dos pés apresentam

14 falanges, constituídas cada uma delas por uma base proximal, uma diá�se

intermediária e uma cabeça distal. Apenas o hálux apresenta duas falanges

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(proximal e distal), os demais dedos apresentam três falanges (proximal,

intermediária e distal).

Figura 1.18 | Ossos da mão e do pé

. Ossos da mão. . Ossos do pé

Ver anotações
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org
/w/index.php?curid=29849183 e https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=29849185. Acesso
em: 28 nov. 2020.

Agora que as principais características estruturais e funcionais do sistema

esquelético foram apresentadas, ressaltando os principais acidentes ósseos, você é

capaz de compreender a importância do conhecimento desses conteúdos para

uma prática pro�ssional segura e adequada.

FAÇA VALER A PENA

O crânio faz parte do esqueleto axial, sendo formado pelos ossos cranianos e

ossos da face. O esqueleto humano apresenta oito ossos cranianos que exercem a

importante função de proteger o encéfalo. Na �gura a seguir, temos a

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representação dos ossos cranianos.

Ver anotações
Fonte: Adaptado de Wikimedia commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org
/w/index.php?curid=24031021 e https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=23303129. Acesso

em 28 nov. 2020.

Assinale a alternativa que indica corretamente o nome dos ossos cranianos

apontados em A e B, respectivamente:

a. Occipital e frontal.

b. Occipital e temporal.

c. Temporal e frontal. 

d. Temporal e parietal. 

e. Frontal e esfenoide. 

O esqueleto adulto apresenta 206 ossos, divididos em duas grandes subdivisões:

esqueleto apendicular e esqueleto axial. A respeito dos ossos que fazem parte do

tórax, analise as seguintes a�rmativas.

I. O esqueleto humano apresenta 12 pares de costelas que se unem

posteriormente ao esterno.

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II. As costelas verdadeiras compreendem os sete primeiros pares de costelas,

apresentando como característica a inserção direta ao esterno.

III. As cartilagens costais �xam todas as costelas diretamente ao esterno.

IV. As costelas são formadas por três regiões: cabeça, corpo e côndilo.

Ver anotações
É correto o que se a�rma em:

a. I, apenas.

b. II, apenas. 

c. I e III, apenas.

d. II e IV, apenas. 

e. I, II, III e IV. 

A respeito das características anatômicas dos ossos do corpo humano, analise as

seguintes a�rmativas.

I. O osso hioide está localizado na região do pescoço e não se articula com

nenhum osso do corpo, permanecendo suspenso por ligamentos e músculos.

II. Na face posterior da escápula encontramos a espinha da escápula, cuja

extremidade lateral se projeta formando a fossa escapular.

III. A ulna é um osso longo que pertence ao membro inferior no qual encontramos
o olecrano e o processo coronoide na extremidade proximal.

IV. A primeira vértebra cervical, denominada atlas, é uma vértebra atípica, não
apresentando corpo vertebral nem processo espinhoso.

É correto o que se a�rma em:

a. I e II, apenas. 

b. II e III, apenas. 

c. I e III, apenas. 

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d. I, III e IV, apenas.

e. I, II, III e IV.  

REFERÊNCIAS

Ver anotações
MARTINI, F. H.; TALLITSCH, R. B.; TIMMONS, M. J. . 6.ed. São

Paulo: Artmed, 2009.

TORTORA, G.J.; DERRICKSON, B. . 14.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.

VAN DE GRAAFF, K. M. . 6. ed. Barueri: Manole, 2013.

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