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Fratura de Clavicula


Osso + Fx na infância (1:20), 80% 1/3 médio, 15% 1/3 lateral e 5% 1/3 medial/ Jovens/ homens/ ativos

Anato: cilíndrico, em “S”/ Porção média é + estreita, sem inserções ligamentares – vulnerável / 1º ossose
ossificar (5 sem) e o último a se fundir (extremidade external aos 22 – 25a) / único osso longo por
intramembranosa / Placa fisária medial é responsável por 80% do crescimento

Ligamentos da Região Medial: limitação do deslocamento superior // Lig Interclavicular: passando pelo
esterno superior até a clavícula contralateral - prevenir deslocamento inferior da extremidade lateral da
clavícula. // Lig Costoclavicular: Une a face superior da primeira costela e as faces adjacentes do esterno à
clavícula inferior

Ligamentos da Região Lateral: Lig coracoclaviculares / Ligamentos acrômioclaviculares

Funções: FORÇA E ESTABILIDADE DO BRAÇO / MOVIMENTAÇÃO DA CINTURA ESCAPULAR / INSERÇÕES
MUSCULARES / PROTEÇÃO DAS ESTRUTURAS NEUROVASCULARES / FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Mecanismo: 87% queda sobre o ombro, impacto direto 7% e queda com a mão estendida 6% / Pode ocorrer
secundário a contração muscular,devido a mecanismos fx patológica, raro

ALLMAN grupo I : queda com o braço estendido / grupo II : queda com trauma lateral dirigindo o ombro e a
escápula para baixo / grupo III : trauma lateral ao ombro

STANLEY: direto : 94 % / indireto : 6 %

TRAUMATISMO EM LACTENTES E CRIANÇAS - FRATURAS NO PARTO: CEFÁLICO << PÉLVICO


Classific:açao

ALLMAN: grupo I (1/3 medio) : 76% / grupo II (1/3 lat) : 21% / grupo III (1/3 med) : 3% com média

Neer fx do terço lateral: Tipo I – sem desvio, lig intactos, fx entre o conoide e trapezóide, ou entre os
acromioclaviculares e os coracoclaviculares / Tipo II – desvio secundário a fx medial aos lig
coracoclaviculares, alto índice de não união (A= conoide e trapezóide íntegros, presos ao frag distal e
B=conoide roto preso ao frag proximal, trapezóide integro preso ao frag distal) / Tipo III= Fx da superfície
articular, sem lesão lig

Craig

QC: Dor / deformidade ( bastante visível por ser subcutâneo) / crepitação / equimose raro / posição
antálgica / angula cabeça para o lado fraturado / criança angula queixo para o outro lado / paciente
segura o braço em posição confortável

RX: 1/3 Médio - AP- avalia encurtamento / Quesana: Inclinação cefálica de 45º (avalia desvio súpero-inferior) e Inclinação
caudal de 45º (avalia desvio ântero-posterior) / Rowe : sugere incluir 1/3 proximal do úmero e parte superior do tórax //
1/3 Distal: Zanca (AP com 20º de angulação cefálica.) / Fx articulares: axilar lateral aval desvio ântero-posterior – TC , AP
ombro bilateral na mesma radiografia com estresse de 10 libras para lesão ligamentar //
1/3 Proximal: AP convencional / Incidência centrada no manúbrio esternal com 40º de inclinação cefálica, (Serendipity
View) / TC pode ser útil
LESÕES ASSOCIADAS: cabeça, pescoço, arcos costais superiores, escápula e fratura-luxação acrômioclavicular e
esternoclavicular / pulmão e pleura / plexo braquial ( mais comum n.ulnar) : fascículo ântero-medial é o mais acometido
por proximidade da clavícula / vasos (veia e artéria subclávia e veia jugular interna)

Tto Conser: ++ das fx do terço médio / Oito posterior ou tipoia(mais conforto) / Tempo de imobilização de 4-6 sem/Mobilidade do cotovelo e punho / Retorno ao trabalho e
esportes de contato após 3 meses

Terço lateral: Tipo I de Neer apresenta boa consolidação / Tipo III ++ com sintomas tardios(artrose) / Tipo II ++ atraso de consolidação e não união // Tratamento conservador
para os tipos I e III // No tipo II é preferível o tratamento cirúrgico // Separação da fise medial (crianças): CT para melhor avaliação / Tratamento conservador para a maioria
dos casos / Indicação absoluta de tratamento cirúrgico é no desvio posterior com comprometimento vascular ou laríngeo - Levantamento periosteal distal: Pode ocorrer ate a
terceira década de vida / Se desviadas o tratamento é cirúrgico

Terço proximal: conservador (exceto se deslocamento posterior ameaçar estruturas neurovasculares) * local mais comum de fxs patológicas, se houver paralisia associada do
n. acessório, possibilidade de tto cirúrgico

Fratura da fise medial (fechar até 25 anos): em geral tto conservador. / Ombro flutuante: fratura associada da clavícula e colo da glenóide.
Complicações

Pseudoartrose: ausência de sinais de consolidação 4 a 6 meses após a lesão. Incidência cerca de 30% para as do tipo II. // imobilização inadequada / grandes desvios / lesões
de partes moles / lesões associadas / interposição de tecidos // Fraturas do tipo ll / Encurtamento >=20mm / Deslocamento da fratura >=20mm / Idade avançada do cliente /
Refratura // Tto de pseudo: Somente em casos sintomáticos / Melhor método é a fixação com placa DCP e enxerto ósseo - NÃO CONSOLIDAÇÃO EM 16 SEM

Refratura: não dependo do tempo de imobilização ou idade / depende da alteração vascular do calo ósseo reultado da fratura inicial

ESKOLA : encurtamentos maiores que 15 mm trazem alta incidência de déficit funcional

neuro-vasculares: Calo ósseo pode ter efeito de massa diminuindo espaço costo clavicular ( mais frequente em adultos que em crianças) / estruturas : vasos
subclávios, a. carótida e plexo braquial / veia subclávia é mais comum poe estar aderida por fáscia aponeurótica à clavícula / pode formar aneurismas e
pseudoaneurismas traumáticos
Luxação Acromioclavicular

Anato: Artic diartróide/ disco fibrocartilaginoso (menisco) / Funcional até os 40a, sofrendo degeneração / inervação é
derivada de ramificações - Nervo axilar, nervo supra-escapular, peitoral lateral

Lig AC: Cápsula delgada, reforçado pelos ligamentos acromioclaviculares superior, inferior, anterior e posterior / Lig AC
superior + forte, Ponto de inserção – 1,5cm da articulação

Lig Coracoclaviculares: É espesso e resistente, Conóide – 0,7 a 2,5 cm comp. e 0,4 a 0,95 cm largura - Mais medial //
Trapezóide – mede cerca de 0,8 a 2,5cm - Mais lateral
•Estabilidade horizontal = ligamento AC / Estabilidade Vertical = ligamentos coracoclaviculares - constituem o principal
ligamento de suspenção da extremidade superior.

HOMENS 20 a 30 A / 3% das lesões da cintura escapular / 90 % na acrômioclavicular e 10 % na esterno clavicular
•Impacto Direto: + comum / Queda sober o ombro, com ele abduzido / O trapézio puxa a clavícula um pouco para cima,
mas a deformidade maior é devido ao deslocamento do ombro para baixo.
•Impacto Indireto: Ascendente: incomuns / Queda com a mão estendida // Descendente raro

QC: Dor local, equimose, dificuldade para elevar o membro, escoriações e /ou equimose; - sinal da tecla LAC III e V;

Lesões do Tipo I: dor e edema mínimos / Não há


deslocamento palpável / Não dor Coracoclav
Lesões do Tipo II: Dores moderadas / A extremidade
externa da clavícula ligeiramente acima do acrômio /
Movimentação provocará dores / Palpação suave poderá
observar instalibilidade
Lesões do Tipo III: Extremidade superior aduzida junto ao
corpo, sendo mantido elevado para reduzir a dor / Ombro
rebaixado / tenda na pele / Dor à manipulação do braço /
sinal da tecla
Lesões do Tipo IV: Igual ao tipo III / observa o desvio
posterior da clavícula / A articulação esternoclavicular
deverá ser sempre examinada
Lesões do Tipo V: Agravamento da lesão III
Lesões do Tipo VI: Face anterior com aparência achatada /
Proeminência do acrômio e um desnivelamento inferior /
Pode haver fraturas associadas

RX: Incidências: AP = paciente em pé ou sentado / Zanca = 10 a 20 º de inclinação cefálica / Perfil axilar /
Stryler = mostrar fratura do processo coracóide

Artic Normais: Largura da AC varia de 1 a 3 mm < com a idade / >7 mm homem e 6 mm mulheres= lesão
•Espaço coracoclavicular varia de 1,1 cm a 1,3 cm: > 50% (em relação ao lado normal) =luxação completa

TIPO I: conservador - (gelo + tipóia 10 a 14 d; liberação ativ de impacto somente após 8 a 12 sem).
TIPO II: conservador em todas lesões aguda, durante 8 a 12 sem, para completa cicatrização ligamentar.
TIPO II : tto cx em dor persistente = artrose pós-traumática e edegenerações meniscais = debridamento do
menisco, excisão da clavícula distal e reconstrução da articulação acrômio clavicular = (Munford e Gurd)
TIPO III (controverso): Rockwwod trata a grande maioria conservadoramente
TIPO III: Cx indicações (Rocwood): trabalhador braçal com lesão do plexo braquial / Atleta e a lesão membro
dominante // Indicação > 2cm em relação ao acrômio e clavícula
CIRURGIA
Fixação AC Intra-articular: Pinos de Steinmann (lisos ou rosqueados) / Fios kw percutâneos / Reconstrução
do deltóide e trapézio lesionados
Reconst coracoclav Extra-articular: parafuso clavícula p coracóide (Bosworth-1941) / Tsou = parafuso
canulado
Reconstrução do ligamento: Weaver e Dunn: Excisão de 2cm distais da clavícula / Transferência do ligamento
coracoacromial para o canal intramedular da clavícula em casos agudos e crônicos.
Luxação Esterno Clavicular
Fraturas da escápula

Epidemio: 35-98% DE ASSOCIAÇÃO COM OUTRAS LESÕES/ TRAUMA ALTA ENERGIA /Ac automobilistico /35 a 45 anos /Áreas: 35 a 43% - corpo/26% -
colo / 10% - cavidade glenóidea // 8 a 10% - acrômio // 6 a 11% - espinha // 5 a 7% - processo coracóide

Mecanismos: Carga axial+braço estendido: Glenóide e colo // Trauma direito de alta energia: Todos os outros padrões // luxação gleno-umeral : frat. de glenóide

Zdravikovic e Damholt: tipo I : corpo // tipo II : apófises, incluindo acrômio e coraóide // tipo III : ângulo supero-lateral, incluindo colo e glenóide

Thompsom: tipo I : acrômio, coracóide e pequenas fraturas do corpo // tipo II : colo e glenóide // tipo III : grandes fraturas do corpo

CSSO Goss glenóide, coracóide, ligamentos, acrômio e clavícula distal.

QC: Braço em adução / equimose (raro) : mais comum em úmero proximal/ dor à inspiração profunda / Sinal de Comolli : edema triangular no dorso (descomprimir
hematoma ) /Pseudorruptura do manguito (Neviaser): Disfunção do manguito por hemorragia intra-articular, resolve em poucas semanas / Dx. Dif. com RM

DD: Linhas epifisárias / / displasia de glenóide / forame escapular// OS ACROMIALE: três centros de ossificação formam-se dos 14 aos 19 anos, fundindo-se até os 25
anos / Qnd nao fusão, temos o os acromiale. / ocorre em 2,5% e é bilateral em 60% / + comum: entre meso e metacrômio RX axilar

RX AP + perfil de escápula + axilar = Mostram colo, glenóide e borda, corpo e acrômio / RX Stryker / Mostra coracóide // Tomografia não tem indicação clara

Classificação anatômica: GRUPO I: CORPO DA ESCÁPULA - GRUPO II: APÓFISES E SALIÊNCIAS ÓSSEAS - GRUPO III: COLO DA ESCÁPULA - GRUPO IV:
INTRA-ARTICULARES DA GLENÓIDE - GRUPO V: COMBINADA
• Fratura do acrômio ( Kuhn et al):Tipo 1 (sem desvio) / Tipo 2 (deslocada sem redução do espaço subacromial) / Tipo 3 (deslocada com redução do espaço)
• Fratura do coracóide (Ogawa et al): Tipo 1 (fratura proximal aos ligamentos coracoclav.) / Tipo 2 (fratura distal aos ligamentos coracoclav.)
• Fratura extra-articular, colo da glenóide / Tipo 1 (sem fratura de clavícula ou lesão AC) / Tipo 2 (com fratura de clavícula ou lesão AC associada)
• Fratura intra-articular da glenóide – Idelberg: Tipo 1 (bordo da glenóide), 1.A. anterior, 1.B. Posterior / Tipo 2 (fratura transversa da glenóide com fragmento
inferior subluxando junto com úmero) / Tipo 3 (fratura oblíqua da glenóide com traço para superior) / Tipo 4 (traço horizontal até a região medial da
escápula) / Tipo 5 (tipo 4 + fragmento articular inferior solto) / Tipo 6 (traço articular multifragmentar)

Corpo da escápula


Tratamento conservador: Tipóia + analgesia + movimentação precoce

Resultado funcional depende da deformidade residual da escápula

Associado a trauma de grande energia - trauma direto violento com
contração da musculatura / choque elétrico / alta incidência de lesões
associadas

RX : AP e perfil verdadeiros

Tratamento : a redução imediata não é indicada / crioterapia e
imobilização para conforto. Inicia fisioterapia após 1 semana
Fratura intra-articular da glenóide

Classificação de Ideberg :

Tipo 1 (bordo da glenóide), 1.A. anterior, 1.B. Posterior

Tipo 2 (fx) transversa com frag inferior subluxando junto com úmero)

Tipo 3 (fratura oblíqua da glenóide com traço para superior)

Tipo 4 (traço horizontal até a região medial da escápula)

Tipo 5 (tipo 4 + fragmento articular inferior solto)

Tipo 6 (traço articular multifragmentar)

Tipo 1: É uma fratura avulsão que pode levar à instabilidade recorrente. Cirúrgico= fragmento articular > 25% da glenóide, se
subluxação persistente. Abordagem anterior ou posterior. Tratamento conservador com bons resultados
ASSOCIADA COM LUXAÇÕES // REDUÇÃO ABERTA SE ATINGE > ¼ DA GLENÓIDE OU DESVIO > 10 MM // fratura da
porção anterior ou posterior de glenóide ( anterior é a mais comum ) // considerada fratura avulsão anterior ou posterior por
instabilidade traumática ou trauma direto // Tratamento :Rockwood : redução aberta se fragmento for maior que 1/4 da glenóide //
Ideberg : redução aberta se redução ficar instável
Tipo 2: Fixa do frag articular se subluxação inferior persistente / técnica difícil
Tipo 3: Redução aberta apenas se deslocamento > 5 mm. Movimentação precoce pode reduzir a fratura!
fratura oblíqua pela borda superior da glenóide ( 1/3 superior) incluindo o coracóide / associação com fratura-luxação
acromioclavicular / entre dois antigos centros de ossificação // Tratamento : RC se degrau maior que 5 mm
Tipo 4: mau resultado tanto pela incongruência articular quanto pela consolidação viciosa do corpo da escápula. Indicação
cirúrgica se deslocamento articular marcado. // Tratamento : RC deve ser considerada se a separação ou desvio forem grandes,
especialmente se o desvio da glenóide for lateral // Mesmo fraturas articulares deslocadas são passíveis de tratamento
conservador caso a cabeça umeral permaneça centrada
Tipo 5: Todos pacientes politraumatizados na série de Ideberg. Resultados piores nos operados.
Tipo 6:Tratamento conservador sempre

Técnicas de fixação da glenóide


Fraturas do Acrômio

MECANISMO: GOLPES SUPERIORES DIRETOS

RX: AXILAR E INCLINAÇÃO CAUDAL 30°

TTO SEM DESVIO ( A MAIORIA) = TIPÓIA POR 3 SEMANAS

Classificação conforme Kuhn: Tipo 1: sem desvio // Tipo 2: com desvio mas espaço subacromial
preservado // Tipo 3: espaço subacromial alterado

Tratamento cirúrgico indicado para fraturas do tipo 3 e para pseudoartroses

Avaliar a possibilidade de os acromiale com RX contralateral

Nas tipo 3, fixação com banda de tensão ou placa de reconstrução

Acrômio : geralmente pouco desvio/ associação com lesão do manguito rotador que, se presente, deve
ser reparada / Rx : perfil axilar e angulação caudal de 30 graus

Tratamento : sem desvio : imobilização ( sling) por 3 sem e fisioterapia // base do acrômio com desvio :
considerar RC e FI com fios de Kirschinner

Fraturas do coracóide


Classificação Ogawa: Tipo 1: proximal à inserção dos lig. Coracoclav. - Geralmente parte de um
quadro de lux. AC e/ou fratura da glenóide / Tipo 2: distal aos mesmos - Avulsão por tração do
coracobraquial e bíceps, Contato direto por um cabeça umeral luxando para antero-inferior

Avaliação radiológica cuidadosa: Incidência de stryker / Axilar / AP com inclinação cefálica de 35 graus
/ TC / Zanca se lux. AC associada

Indicação cirúrgica: Lesão AC 3. grau ou mais associada / Obstrução à redução de uma luxação de
ombro / Traço de fratura envolvendo a glenóide

Tratamento conservador: Geralmente evolui com pseudoartrose, sem resultado clínico ruim

Coracóide : ponta do coracóide pode ser avulsionada pela bíceps cabeça curta e coracobraquial ou
por trauma direto pela cabeça do úmero / tem associação com luxação acrômioclavicular
Fratura do colo da glenóide Indicações cirúrgicas (Hardegger)

Fratura extra-articular Frat. Corpo com spike lateral intra-articular
frat. Borda glenoidal com redução instável

Classificada em dois tipos: Com ou sem lesão associada da AC ou clavícula / Lesão associada indica um ombro flutuante
frat. Fossa glenoidal desviada

Tratamento: Fratura isolada: conservador // Fratura associada à lesão AC ou fratura da clavícula: (opções)Estabilizar frat. Colo com desvio lateral e distal
apenas a clavícula // Estabilizar ambos // Estabilizar a clavícula + colo da glenóide se deslocamento > 40 graus ou 1 cm colo com frat. Clavícula desviada ou lesão dos

Colo: RX : axilar lateral / para pequenos desvios não há necessidade de redução anatômica / grandes desvios são raros, ligamentos coracoclaviculares
principalmente se a clavícula e a acrômioclavicular estiverem intactos / imobilização para conforto é suficiente frat. acrômio com grande desvio

26% das fraturas da escápula ,e apenas 10% se apresentam desviadas. frat. coracóide com desvio e compressão

Classificadas em : Tipo I – sem desvio. // Tipo II - com desvio. neurovascular ou rotura dos ligamentos

São desviadas se houver translação 1 cm ou + e angulação igual ou maior de 40 graus no plano transversal ou coronal. coracoclaviculares
avulsão da ponta do coracóide em atletas
Fraturas do úmero proximal

EPIDEMIO: fx umeral + comum (45%). / A maior incidência com osteoporose. / M:H – 2:1/ Fraturas isoladas do tubérculo maior diminuem com o avanço da idade.

ANATOMIA: > grau de mobilidade do corpo/ A fossa glenóidea é rasa e cobre 25% da cabeça do úmero / está retrovertido 35-40º com relação ao eixo epicondilar.

Forças musculares deformantes: 1. A tuberosidade maior é desviada superior e posteriormente pelos músculos supra-espinhal e rotadores externos. / 2. A
tuberosidade menor é desviada medialmente pelo músculo subescapular. / 3. A diáfise umeral é desviada medialmente pelo músculo peitoral maior. / 4. A inserção
do deltóide causa abdução do fragmento proximal.

Neurovascular: A. circunflexas umerais anterior e posterior /Ramo ascendente lateral da artéria circunflexa umeral anterior (++ importante para cabeça umeral)

O nervo axilar: trajeto logo ântero-inferior articulação glenoumeral, atravessando o espaço quadrangular junto com a artéria circunflexa posterior.

Corre risco de lesão por tração devido a sua fixação relativamente rígida no cordão posterior e no deltóide bem como pela sua proximidade com a cápsula inferior,
onde é suscetível a lesão durante luxação anterior e fratura-luxação anterior.

MECANISMOS DE LESÃO: + comum é a queda sobre o membro superior estirado a partir da posição ereta, tipicamente mulher idosa com osteoporose.

Mecanismos menos comuns: Traumatismo direto, geralmente associado a fraturas da tuberosidade maior. / Choque elétrico ou convulsões / Processos
patológicos: processos malignos ou benignos no úmero proximal.

QC: membro superior mantido próximo do tórax pela mão contralateral, com dor, edema, dor a mobilizações e crepitações variáveis - o nervo axilar, que pode ser
avaliada pela presença de parestesia na face lateral do braço sobre o deltóide.
Neer

Quatro partes: são as tuberosidades maior e menor, a diáfise umeral e a cabeça do úmero.

Uma parte é definida como desviada se houver >1 cm de desvio da fratura ou >45° de angulação.

RX: AP verdadeiro + lateral no plano escapular + axilar (dor)


Axilar de Velpeau: o paciente pode ser mantido em tipóia e inclinado obliquamente para trás 45° sobre o chassi.
O feixe é direcionado caudalmente, ortogonal ao chassi, resultando em uma incidência axilar com ampliação.
A TC é útil na avaliação do acometimento articular, do grau de desvio da fratura, das fraturas com impressão e
daquelas da borda glenóide.
A RNM em geral não está indicada mas pode ser empregada para avaliar a integridade do manguito rotador.
TRATAMENTO
Fx com desvio mínimo: Até 85% das fx / imobilização com tipóia ou atadura para conforto. / mobilização precoce
7-10 dias se o pct tiver uma fx estável ou impactada. / Inicialmente exercícios passivos /6 sem mobilização ativa. /
resistência com 12 semanas.
Fraturas em 2 partes - Fraturas do colo anatômico: raras e de difícil tratamento pela redução fechada. / (RAFI)
(pacientes mais jovens) / Ou prótese (p. ex., hemiartroplastia de ombro) / > de osteonecrose. // Fraturas do colo
cirúrgico: Se redutível e tiver um osso de boa qualidade, fixação com pinos por via percutânea. / múltiplos pinos >
lesão do nervo (axilar), afrouxamento, migração / Fx irredutíveis (geralmente com tecido mole interposto) e
aquelas em um úmero osteopênico precisam de RAFI // Fraturas da tuberosidade maior: Se tiverem desvio >5-10
mm (considerar a idade do paciente) é melhor RAFI com ou sem reparo do manguito rotador; de outro modo, elas
podem desenvolver consolidação viciosa e impacto subacromial. // Fraturas da tuberosidade menor: podem ser
tratadas de modo fechado, a menos que o fragmento desviado bloqueie a rotação interna; é preciso descartar uma
luxação posterior associada.

Fraturas em 3 partes: Instáveis devido às forças musculares: a redução fechada e a manutenção da redução costumam ser difíceis. / As fraturas com desvio= cirúrgia. /
Em indivíduos mais jovens, deve-se tentar a RAFI; a preservação do suprimento vascular é primordial, com a minimização da desvascularização dos tecidos moles. /
Pacientes mais idosos podem se beneficiar de substituição primária por prótese (hemiartroplastia).
Fraturas em 4 partes: > osteonecrose de 13-35%. / tentar RAFI em pct jovens / A substituição primaria da cabeça do úmero par prótese (hemiartroplastia) é o
procedimento de escolha em idosos. As fx em 4 partes impactadas em valgo tem menor taxa de osteonecrose e os melhores resultados relatados com a RAFI.
Fraturas com luxações: em 2 partes: fechado após a redução, a menos que os frag da fx desviados / em 3 e 4 partes: RAFI em + jovens e a hemiartroplastia em idosos.
O plexo braquial e a artéria axilar estão na proximidade do fragmento da cabeça do úmero nas fraturas com luxações anteriores.
Recomenda-se a hemiartroplastia para a fratura com luxação do colo anatômico em idosos devido à elevada incidência de osteonecrose / associadas a > de miosite
ossificante com tentativas repetitivas de redução fechada
Fraturas da superfície articular+ associadas a luxações posteriores / > 40% de acometimento da cabeça do úmero podem precisar de hemiartroplastia; a RAFI deve ser
considerada logo de inicio em pacientes com menos de 40 anos de idade, se possível.
FRATURAS DA DIÁFISE DO ÚMERO

Diáfise umeral: bordo superior da inserção do peitoral maior até crista supracondílea ou entre os quadrados de
Heim proximal e distal

20% das fraturas umerais em adultos/ 1/3 médio – 60% / 1/3 proximal – 30% / 1/3 distal 10% / 5% expostas /
Incidência ( bimodal ) - Homens 21-30a - Mulheres 60-80 a.

MECANISMO: Forças torcionais ou indiretas=fraturas espiraladas / Angulares ou diretas – transversas, com ou sem
cominuição / Torcionais e angulares – fraturas oblíquas ou em cunha;

N. Radial (c5-t1) e art braquial profunda passam no intervalo triangular (red maior, cab longa e lateral)

Supre todos os musculos do compartimento posterior

Clínico-radiográfico (AP+P) – história e exame físico (edema, deformidade, crepitação) /RX / TC / ARTERIOGRAFIA


EXAME NEUROLÓGICO: RADIAL - Extensão interfalângica do polegar e extensão metacarpo-falângica com interfalângicas em flexão / sensibilidade
no dorso radial da mão.

Tto: Musculatura robusta / Abundante irrigação / 98% de consolidação em fraturas fechadas e 94% em fraturas expostas de baixo grau, com bons
resultados funcionais. (Sarmiento, 1977)

Conservador “Pinça-de-confeiteiro” – sem encurtamento ou quando desvios podem ser corrigidos com manipulação – 3 SEMANAS / Imobilização
funcional – BRACE DE SARMIENTO* 7 SEMANAS

DESVIOS ACEITOS: (AO): MENOS DE 20° DE ANGULAÇÃO ANTERIOR / MENOS QUE 30° DE VARO / MENOS QUE 3 CM DE ENCURTAMENTO /
MENOS DE 40° DE ROTAÇÃO

CRONOLOGIA: Consolidação normal – 8-10 semanas / Retardo de consolidação – 3-4 meses / Pseudo-artrose – 6-8 meses

Tto CX: INDICAÇÕES ABSOLUTAS (AO): Lesão vascular, Fratura exposta, Cotovelo/ombro flutuante, Fraturas bilaterais do úmero, Lesão secundária
do nervo radial // INDICAÇÕES RELATIVAS (AO): Fraturas segmentares, Incapacidade em manter a redução no tto conservador, Fraturas
transversas, Obesidade, Fraturas patológicas, Pseudo-artrose, Lesão do plexo braquial, Lesão primária do nervo radial, Déficits neurológicos /
Parkinson
ESTABILIDADE ABSOLUTA: PLACAS (PADRÃO-OURO) // DCP LARGA / ESTREITA
4,5 mm // LCP: PARAFUSO INTERFRAG SEMPRE QUE POSSÍVEL – 6 CORTICAIS
EM CADA FRAGMENTO / PEGA RUIM, MÁ QUALIDADE ÓSSEA = PLACA MAIS
LONGA / FOCO TRANSVERSO/OBLÍQUO = COMPRESSÃO / INSPECIONE O
CANTO DISTAL DA PLACA!
ESTABILIDADE RELATIVA: HIM: ANTERÓGRADA OU RETRÓGRADA (MENOR
MORB) / COM OU SEM FRESAGEM / FRATURAS PATOLÓGICAS /
SEGMENTARES / MÁ CONDIÇÃO DE PARTES MOLES / CONTRA-INDICAÇÕES:
LESÃO DO N. RADIAL, DIÂMETRO UMERAL < 9 MM, PSEUDOARTROSE
ATRÓFICA, EXPOSTA DE ALTO GRAU- RISCO DE LESAO AXILAR NO BLOQUEIO
PROXIMAL // PLACA PONTE: FRATURAS COMPLEXAS, COM ENXERTIA, SE
COMINUIÇÃO // ABERTA X MIPO: MIPO: MÍNIMO COMPROMETIMENTO DE
TECIDOS MOLES / NECESSIDADE DE REDUÇÃO INDIRETA DA FRATURA /
ANTEBRAÇO EM SUPINAÇÃO COMPLETA: AUMENTA A DISTÂNCIA PARA O N.
RADIAL
Complicações - Paralisia do radial 3-34% dos casos / Motora em 60 % / 80% na lesão
inicial / 20% na evolução / Mais comum no 1/3 médio e distal e espiral / Neuropraxia ou
axonotmese (Bom prognóstico) / Em fratura exposta ou de alta energia, prog ruim

Após a lesão, tala para punho (cock-up) + passivos ADM da mão
Lesão do N. radial não indica tto cirúrgico da fratura!
Previne contratura em flexão
Pseudo-artrose 0-15% / Imobilização inadequada / Diastase no foco / Interposição de
partes moles / Traço transverso / Infecção (muito raro)

TTO: Osteossíntese ou reostessíntese com placas ou hastes com fresagem do canal
mostram resultados equivalentes
REABILITAÇÃO
Exercícios para mão e punho iniciados logo após a fratura.
Mobilização progressiva do ombro e cotovelo (assim que a dor permitir) minimizando a
possibilidade de rigidez articular secundária
Fraturas do Úmero Distal
Incidência: Adultos 2% de todas as fraturas / bimodal 12-19a m // - >80a f / As extra-articulares são mais comuns / Segunda mais
comum intra-articulares e bicolunares

Traumatismos graves – associadas a complicações

Anatomia: Trocoginglimoide / 4-8 graus valgo / EM- acompanha a diáfise / EP- acompanha o capítulo em flexão / RI 3-8 graus

Mecanismo de Lesão = Alta energia X Baixa energia / Carga axial, com cotovelo fletido a > 90º / Quando for = 90º fratura-se o
olécrano

Diagnóstico: Dor e inchaço na extremidade distal / Deformação, creptação podem estar +

Radiografias: AP e P Sem tala // TC? // Realizar exame neurovascular // Se suspeitar de lesão arterial – fazer arteriografia
MEHNE e MATTA •


Epidemio: FX intercondilares são o padrão + comum. / FX supracondilares tipo em extensão >80% das supracond
O epic medial é o ponto de fixação do ligamento colateral ulnar, + forte do cotovelo, cuja a integridade é essencial
para a estabilidade

O ponto mais distal da coluna lateral é o capítulo, ao passo que o ponto mais distal da coluna medial é o
epicôndilo medial não articular.

Mecanismo das lesões: baixa energia – mulheres idosas ou queda sobre mãos estendidas / Acid Auto ou
esportes + comuns em jovens.
++FX é do tipo C e o tipo A e B cerca de 10% e menos de 5%.
Classificação de Radin e Risenborough – FX bicondilares = FX intercondilar: I- Não deslocada II- T-Intercondilar,
Separada mas não rodada III- T-Intercondilar com rotação independente de fragmentos condilares IV- Cominuta

Opções de Tratamento: FX deslocadas = RAFI estavel / movimentação indolor do cotovelo e precoce // Contra-
indicações RAFIl: sem condições clinicas / Tecidos locais (feridas expostas/desiluvamento) / Osteoporose extrema.

TTo conser: Tração esquelética, seguida de imobilização gessada

Fixador Externo: Prepara-se 2 estruturas - Ulna com Schanz 2,5mm / Úmero com Schanz 3,5 a 4,5mm

Técnica Saco de Osso: O fica suspenso por uma faixa ao redor do pescoço com o máximo de flexão. O cotovelo
deverá pender livremente, permitindo que a força da gravidade se encarregue da ligamento taxia.

RAFI: FX capitular isolada e deslocada = incisão ântero-lateral // FX do epicôndilo medial, incluindo o ligamento
colateral medial = incisão medial. // Incisão posterior com osteotomia do olécrano = Maioria // Artroplastia
parcial ou Artroplastia total
Fratura Capítulo
• São raras
• Fratura de Hahn-Steinthal = Tipo I – grande segmento do capítulo
• Fratura de Kocher-Lorenz = Tipo II – cartilagem articular

Lesões associadas – ligamento colateral ulnar e fratura da cabeça do rádio
• Mecanismo = cisalhamento
• Diagnóstico- Dor e inchaço na face lateral do cotovelo + hipersensibilidade ao movimentos de extensão, flexão e rotação do antebraço
• Tratamento

Fraturas não deslocadas poderam ser tratadas conservadoramente
• Imobilização por 3 semanas, seguida de exercícios de movimentação

Se fragmento for deslocado = RAFI com parafusos de minifragmentos

Abordagem anterior entre o braquiorradial, o braquial e o pronador redondo
• Cuidado n. cutâneo lateral do braço / o n. radial (superficial e interósseo posterior)

Fratura Epicôndilos

Raro em adultos-

Lateral

Maioria decorrente de impacto direto

Podem ser tratadas conservadoramente por 3 semanas

Deslocamento > 3mm/ interposição = RAFI

Medial

Difícil ocorrerem isoladas / Impacto direto

Examinar o nervo ulnar

Fraturas não deslocadas = tratamento conservador

Deslocamento > 3mm/ interposição = RAFI

Complicações: Pseudoartrose 6% (0-25%) / Rigidez (?) / OH 0-49% / Infecções (0-10%) / Neuropatia
do ulnar / Osteotomia do olécrano (0-31%)

Pós prótese: Infecção/ neuropatias/ insuf. Tríceps / instabilidade/ osteólise/ afrouxamento/ fraturas
periprotéticas / rigidez / falha mecânica
Fratura do Epicôndilo Lateral

Raras em adultos.

A maioria das lesões só decorrente de impacto direto.

Tratamento conservador por 3 semanas.

Igualmente rara e dificilmente ocorre isolada.

Trauma direto.

Pode trazer lesões para o nervo ulnar que deve ser avaliado.

Fraturas sem deslocamento ou com mínimo deslocamento tratamento conservador e exercício precoce.

Deslocamento acima de 1 cm e instabilidade confirmada por estresse em valgo constitui uma indicação para fixação interna, seguida por exercícios de
movimentação precoce.

Abordagem medial, protegendo o nervo ulnar e fazendo a fixação do epicôndilo.

Complicações

Neurite pós-operatória devida à compressão dos nervos ocorre em 15% das fraturas intra-articulares tratadas por redução cirúrgica e fixação interna. Quase
sempre o nervo ulnar é o envolvido. Vários autores recomendam a transposição do nervo ulnar.

Pseudoartrose: ao nível da osteotomia do olécrano.

Artrite pós-traumática: resulta de uma lesão articular no momento do traumatismo, assim como da incapacidade de se restabelecer a congruência articular.

Falha da fixação: colapso esta relacionado ao grau de cominuição, com estabilidade da fixação e com a rpoteção do equipamento durante o pós-operatório.

Perda da mobilidade ( extensão): aumenta com períodos de imobilização prolongados. Os exercícios de amplitude de movimento devem ser instituídos assim
que o paciente seja capaz de tolerá-los, a menos que a fixação seja tênue.

Ossificação heterotópica.
70% dor crônica

80% dificuldades com lidas de casa mais pesadas

60% limitação no trabalho

40% modificação de atividades de trabalho ou profissão.
Fraturas condilares: Classificação de Milch
Raras (5% do úmero distal)
Lateral é mais comum
Lateral inclui capítulo e epicôndilo lateral; medial inclui tóclea e
epicôndilo medial
Mecanismo: adução ou abdução do antebraço cotovelo em extensão
Perda do ângulo de carga (clínico)
Fratura condilar medial com deslocamento
Fixação com parafuso de compressão
Estas fraturas envolvem apenas a parte terminal intra-articular da
coluna lateral, sem afetar o epicôndilo ou a metáfise.
Fraturas do Capítulo
<1% das fraturas do cotovelo
•No plano coronal (paralelo a margem anterior da diáfise
•Fragmento fica como corpo livre intra-articular
•Por queda sobre a mão com o cotovelo em flexão (impacto da cabeça do rádio que também pode quebrar)
•Limitação da ADM e até bloqueio, hemartrose
•Rx simples costuma subestimar tamanho do fragmento (considerar Tc ou artrografia)
•Classificação: Frag grande, possível inclusão da tróclea. Frag peq com pouco osso subcondral, Cominutiva

•Tto conservador: Sem deslocamento. Imob por 3 semanas

•Tto cirúrgico: restauração articular perfeita


•.
Tipo I – escolha: parafuso Herbert posterior p/ anterior e movimento precoce
•.
Tipos II e III: excisão. Reabilitação com movimento passivo contínuo pode restaurar defeitos menores da
cartilagem
Obs: Pode-se contar com a funcionalidade e estabilidade do cotovelo, desde que o ligamento colateral ulnar esteja
intacto. Se o ligamento estiver dilacerado, o ligamento deverá ser reconstruído através de uma incisão medial
separada, isolando-se e protegendo o nervo ulnar.

•.
Osteonecrose com colapso fragmento é incomum
•.
Artrose qdo redução insatisfatória ou falta de reabilitação pós excisão
•.
Cúbito valgo pós excisão ou fratura cabeça rádio ou côndilo lateral (paralisia progressiva do ulnar)
•.
Déficit flexão por fragmento na fossa coronóide ou radial
Fraturas cabeça do Rádio

Fratura cotovelo adulto mais comum / 1/3 fraturas do cotovelo/ 33% - associadas a outras lesões / 85% - 20 – 60 anos Fem 2:1

Caracteristicas: Estabilizador secundario do estress em valgo. / O LCM estabilizador primario.

Mecanismo de lesão: Queda mão espalmada, pronação, flexão incompleta (80o), stress valgo / Este mecanismo força a cabeça a
luxar posterior e força a borda Antero-lateral da cabeça / Trauma direito

Avaliação clinica: Limitação do movimento do cotovelo ,e dor a rotação passiva do antebraço com crepitação, acompanhando
com derrame articular. / Examinar a ARUD(art. Radioulnar distal), se dor pensar em lesão de Essex lopresti(fratura luxação da
cabeça do radio +ruptura da membrana interossea e lig. da ARUD) / dor a palpação epicôndilo lateral suspeitar de lesão do lig
colateral lateral / dor a palpação epicôndilo medial suspeitar de lesão do lig colateral medial.

CLASSIFICAÇÃO DE MASON
Frat. Cabeça do radio associada: Ruptura de LCM / Capitulo / Luxação posterior / “tríade terrível” :luxação posterior + frat
processo coronoide. / Lesão essex – lopresti / Frat luxações olecranianas
TRATAMENTO


Objetivos: Correção de bloqueios a rotação do antebraço. / Mobilização precoce do cotovelo e
antebraço. / Estabilidade do antebraço e cotovelo. / Limitaçao do potencial para artrose radiocapitelar
e ulnoumeral.

Mason I – tratamento conservador: Mobilidade precoce(7 a10 dias) / Proteção(tipoia)

Mason II: Mobilizacao precoce / Indicação absoluta: restrição na rotação do antebraço. / Indicação
relativa: desvio> 2mm na ausência de bloqueio. / Ressecção do fragmento / Ressecção da cabeça do
radio / Redução + fixação

Campbell (fraturas de tratamento cirúrgico): Frat cominutas significativas cabeça de colo do radio. /
Frat marginal envolvendo mais 30% da superfície articular, com comprometimento dar art radio
ulnar. / Fragmentos livres. / Frat colo do radio com suficiente angulação para interferir na rotação.

Mac Ausland e Wiman sugere se pronação ativa de 70 graus e Supinação ativa de 70 graus, não fazer
cirurgia independe do que se visualiza na radiografia
•)
Mason III: Ressecção da cabeça do radio X artroplastia
•)
Mason IV: 12% das luxações / Mobilidade precoce / Piores resultados / Contratura 15 – 30º. Flexao /
Perda 25 – 50 o. P/S
Acesso lateral: Exposição de KOCHER - entre ancôneo e o extensor ulnar do carpo. / Exposição de
KAPLAN – entre extensor radial corto e extensor comuns do dedos. / Exposição de HOTCHKINS – atrás
dos extensores comuns dos dedos.
Obs : a pronação protege o nervo interosseo posterior no acesso lateral
•)
Complicações: Perda de Movimento / Pseudoartrose / Dor residual / Dor punho / Instabilidade –
aumento do valgo / Artrose / Ossificação heterotopica / Miosite ossificante
Fraturas do Olecrano

10% das cotovelo / Bimodal(jovens e idosos) / Subcutanea - Trauma direto – cominutas / Intra-articulares – Estabilidade

Mecanismo de lesão: Direto: queda sobre o cotovelo / Indireta: contração excêntrica súbita e forte do tríceps com cotovelo fletido

Clinica: Derrame articular, ADM doloroso e limitado / Incapacidade de extensão – lesão triciptal / Sempre avaliar o nervo ulnar
Classificações Criterios de desvio
1.Desvio menor a 2mm

2.Nenhum aumento no desvio com cotovelo a 90 graus

3.Capacidade de extensão do cotovelo contra a gravidade

•.
Tratamento: Baseado no desvio, cominação e estabilidade. / Restabelecimento da superfície articulae / Preservação do mecanismo
extensor / Prevenir da rigidez
•.
Mayo: 1 – tratamento conservador / 2 – tratamento cirurgico- A – banda de tensão B – Placa e parafuso / 3 – tratamento cirurgico
•.
Complicações: Sintomas pela síntese – 22 – 80% / Infeccao - 6% / Neurite ulnar – 10 % / Pseudoartrose – 5% / Perda de ADM – 50%

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