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INTRODUÇÃO:
Quase todas as lesões estão relacionadas a queda sobre o ombro (TRAUMA DIRETO) e a seu
uso repetido
MECANISMO DE TRAUMA:
Força direta sobre o aspecto LATERAL do ombro com braço em ADUÇÃO
A força impulsiona o acrômio INFERIOR e MEDIAL (acrMIo)
Os ligamentos esternoclaviculares opõem resistência, se não ocorrer fratura, ocorrerá um
espectro de lesões (RELACIONADAS À CLASSIFICAÇÃO DA LAC):
o Distensão do ligamento AC
o Ruptura do AC
o Ruptura do CC (coracoclaviculares)
o Laceração das inserções musculares
A PP deformidade vista é a queda do ombro
LESÕES ASSOCIADAS:
Dissociação escapulo torácica
Fraturas (clavícula, acrômio, coracoide)
Anormalidades do plexo braquial (neuropraxias)
IMAGENS:
RX (AP, lateral, STRYKER)
o AP (Zanca)
A penetração dos raios de 1/3 do RX usado para a glenoumeral
Deve pegar o ombro contralateral para comparação
Feixe inclinado cefalicamente 10 a 15 graus
o STRYKER
Visualizar fxs da base do coracóide
Suspeitas quando há elevação da clavícula e distância normal entre a
clavícula e o acrômio
Pct em posição supina, com a mão por trás da cabeça e cotovelo apontando
para o teto e úmero longitudinal ao corpo
O feixe deve incidir 10 graus cefalicamente
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o Axilar
o Stress (diferenciar II de II)
CLASSIFICAÇÃO ROCKWOOD:
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ANATOMIA CIRÚRGICA / ABORDAGENS CIRÚRGICAS
Articulação diartrodial
Ligamentos acromioclaviculares:
o São 4: Superior (mais forte), inferior, anterior e posterior
o Esses ligamentos estabilizam a clavícula na direção Antero-Posterior
Ligamento coracoclavicular:
o Conóide -> posterior e medial (CONINGUEN – sempre vem depois, é mediano e mais
fraco)
o Trapezóide -> anterior e lateral (mais largo e forte)
o Estabilizam a clavícula ínfero-superiormente
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o Fisiopatologia: Lesão do AC e CC além de deslocamento da clavícula até ou através
do trapézio
o Clínica: Desvio posterior da clavícula e tenda posterior
o RX: Desvio posterior da clavicula em relação ao acrômio
TIPO V:
o Fisopatologia: Lesão AC e CC além de lesão das inserções musculares
o Clínica: Deslocamento superior da clavícula e formação de tenda
o RX: dissociação da clavícula e acrômio entre 100 a 300%
TIPO VI
o Fisiopatologia: Deslocamento inferior da clavícula (RARO) por força sobre a clavícula
o Clínica:
Associado traumas de alta energia, procurar outras fraturas
Ombro achatado
o RX: Posicionamento subacromial ou subcoracóide da clavícula
TRATAMENTO
Conservador (indicado para I, II e III)
o Tipóia por 10 a 14 dias
o Sem atividades esportivas de impacto ou pesos por:
LAC I: 2 semanas
LAC II: 2 a 3 meses
LAC III: 3 a 4 meses
o NAS LAC 1 E 2 TRATADAS CONSERVADORAMENTE 50% DOS PCTS MANTEM-SE
SINTOMATICOS APÓS 6 ANOS (Moushine)
o O III pode ser de tto cirúrgico a depender da demanda do pct
Cirúrgico (IV, V e VI) e variante da tipo III com fx do coracóide
o Fixação AC intrarticular
Redução anatômica
Quebra ou migração do implante / osteólise da clavícula distal
o Reparos CC extraarticulares
Robustez da fixação (com parafusos)
Problemas com implante / reabsorção óssea devido ao implante
Não trata as lesões dos tecidos moles
o Reconstrução ligamentar
Reparo anatômico / sem risco de quebra ou retenção do implante
Menos robusto
o OBS:
Geralmente esses tratamentos são feitos em conjunto, tendo o autor
preferência pela reconstrução ligamentar
COMPLICAÇÕES:
Infecção da ferida / osteomielite
Falha do implante metálico
Migração de pinos
o Deve ser evitado seu uso
o Podem parar em qq lugar (pulmão, medula espinhal, pescoço, pleura...)
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o Pode ser evitada com confecção de gancho na parte do pino que protrái, porém com
sua quebra a outra parte fica livre para migrar
Insucesso no reparo de tecidos moles
Complicações relacionadas a cerclagem
Artrite acromioclavicualr
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