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1.1 - OMBRO
Gabarito: B.
Comentários: Vejamos as assertivas corretas:
I. No Tipo II de lesão, uma força leve é aplicada no ponto do ombro que estira somente
as articulações acromioclaviculares, mas não rompe as fibras dessa articulação. Item
errado. Há rompimento do ligamento acromioclavicular.
II. No Tipo I de lesão há ruptura das fibras da articulação acromioclavicular. Item
errado. Não há ruptura, apenas distensão isolada dos ligamentos acromioclaviculares.
III. No Tipo II de lesão, a força moderada é capaz de romper os ligamentos
acromioclaviculares. Item correto. Uma força moderada pode romper os ligamentos
SÍNDROME DO IMPACTO
IV. Por ocasião da avaliação, a amplitude articular pode estar diminuída em função do
espasmo muscular e dor, nesses casos é indicado calor úmido, ultrassom e um
programa geral de flexibilidade do ombro com ênfase na rotação interna e externa na
posição supina.
V. É importante alongar a cápsula anterior a fim de normalizar o grau de rotação interna
durante o tratamento conservador.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
(A) I, III e V.
(B) II, III e V.
(C) III, IV e V.
(D) II, III e IV.
Gabarito: D.
Comentários: Vejamos as assertivas:
I. O objetivo primário é reduzir a compressão e o atrito entre o manguito rotador e o
espaço acromioclavicular. Não é o atrito entre o manguito rotador (músculos:
subscapular, supraespinhal, infraespinhoso e o redondo menor) e o espaço
acromioclavicular. É o impacto do tendão supraespinhal, porção longa do bíceps e/ou
bursa subacromial na borda anterior do acrômio e ligamento coracoacromial, durante a
elevação do membro superior. Item falso (eliminamos a letra A).
II. São necessários vários fatores para minimizar a compressão, entre eles a superfície
inferior normal da articulação acromioclavicular e função normal dos estabilizadores da
cabeça do úmero. Qualquer alteração nesses fatores pode gerar o aumento do impacto.
Item verdadeiro (eliminamos a letra C).
III. A complicação primária da síndrome de compressão é uma laceração do manguito
rotador. A permanência do mecanismo de impacto (compressão) pode causar
lacerações parciais ou totais no manguito rotador. Por isso é considerado uma
complicação primária. Item verdadeiro.
IV. Por ocasião da avaliação, a amplitude articular pode estar diminuída em função do
espasmo muscular e dor, nesses casos é indicado calor úmido, ultrassom (não
especificou, então pode ser utilizado) e um programa geral de flexibilidade do ombro
com ênfase na rotação interna e externa na posição supina. A flexibilidade do ombro
com ênfase em rotação interna e externa é importante (pelo espasmo). Porém porque
a ênfase na posição supina? Não encontramos na literatura moderna sobre isso. Aqui
cabe recurso, pois não deve ser obrigatoriamente na posição supina.
V. É importante alongar a cápsula anterior a fim de normalizar o grau de rotação interna
durante o tratamento conservador. Um dos fatores que favorecem o impacto
subacromial é o “encurtamento” da cápsula articular posterior, mas também temos que
ter outras informações para ver se é indicado ou não. Mas a cápsula anterior não tem
porque alongar nesse caso (geral). Item falso (eliminamos a Letra B).
TENDINITE BICIPITAL
Gabarito: E.
Comentários: Como vimos, a dor ativa aparece na flexão e abdução do ombro e a dor
passiva na extensão do ombro. A extensão do ombro é limitada (pela posição alongada
do músculo) e dolorosa. A flexão e abdução são apenas dolorosas. Para entender melhor
é só saber as inserções do bíceps braquial. Letra E.
ACROMIOPLASTIA
Objetivos:
- Diminuir a dor e edema;
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS:
- Crioterapia: usada nos primeiros dias. As modalidade térmicas podem ser usadas
imediatamente após a amenização da fase aguda da cicatrização.
- Exercícios pendulares de Codman, elevação passiva usando uma mesa e rotação
externa com uma bengala iniciam-se na tarde da cirurgia. A extensão passiva deve ser
evitada na fase inicial, para impedir o estresse do reparo do músculo deltoide (depende
da técnica cirúrgica). O grau do movimento é orientado pela estabilidade do reparo
cirúrgico.
- 3 a 7 dias após a cirurgia = iniciar exercícios isométricos submáximos sem dor em
rotação interna e externa.
- Exercícios escapulares por volta da segunda semana podem ser iniciados (estímulos
isométricos e elevação escapular).
- Nessa fase inicial deve ter precaução referente à rotação interna do ombro para não
sofrer impacto.
- depois de 1 a 2 semanas – progressão para exercícios de ADM ativo assistido, de
acordo com a tolerância do paciente sempre.
- terapia manual = liberação miofascial, mobilização do tecido mole, desativação de
pontos gatilhos.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS:
-FNP (Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva) escapular – inicialmente sem
resistência;
- Exercícios progressivos de rotação interna e externa em vários ângulos de elevação
(cotovelo flexionado a 90º). Também progressão no fortalecimento dos músculos
deltoide, infraespinhal, rotadores escapulares e bíceps braquial. O supraespinhal deve
ser exercitado isoladamente (rotação interna do ombro, polegar apontando para baixo
e abdução do ombro em 90º, mantendo a posição de 30º anterior ao plano frontal
médio);
- Mobilização articular- todos os graus;
- Exercícios de resistência manual no padrão diagonal ou funcional;
- alongamento assistido com ênfase na cápsula posterior;
- treinamento neuromuscular e proprioceptivo pode ser iniciado nessa fase. Por
exemplo: agarrar e arremessar a “medicine ball” e outras práticas pliométricas podem
ser iniciadas na 7º semana aproximadamente; “body blade” pode ser introduzido nessa
fase
Gabarito: A.
Comentários: Pessoal, esse tempo depende da literatura. Muitas vezes temos que usar
o bom senso para responder a essas perguntas. A ADM ativa podemos iniciar entre a
1º e 2º semana após a cirurgia. O exercício resistido podemos implementar após a 2º
semana pelo menos. Das opções a que melhor se encaixa é a letra A, podemos INICIAR
entre a terceira e a sexta semana.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS:
- ADM passiva: evitar adução em pacientes que utilizaram a órtese de abdução. Nesse
primeiro momento o movimento de rotação externa e elevação são realizados, porém
não em ADM total, evitando estresse excessivo;
- ADM ativa e ativa assistida, de acordo com o grau de ruptura , pode ser realizada. Em
média, rupturas menores (0 a 1 cm) pode ser realizada após 4 semanas, médias (1 a
3 cm) após 6 semanas, maiores (3 a 5 cm) após 8 semanas e massivas (>5 cm) após
12 semanas.
- iniciar controle escapular;
- modalidades atérmicas (sem calor na região!);
- exercícios pendulares;
- não pode realizar fortalecimento muscular do ombro antes de 12 semanas após a
cirurgia. No entanto, em rupturas pequenas com alto poder cicatrização (idade e estilo
de vida do paciente – não fumante) podem ser realizado exercícios isométricos podem
ser iniciados na 8º semana e progredindo de acordo com a tolerância do paciente.
- ADM ativa da coluna cervical, cotovelo, punho e mão. Exercícios de fortalecimento
para punho e mão. Lembrar sempre das outras estruturas não envolvidas, porém são
importantes;
Gabarito: B
Comentários: Vejamos as assertivas:
(A) Diminuir qualidade de recrutamento muscular. Item errado. Aumentar a qualidade
de recrutamento muscular.
(B) Diminuir a dor. Item correto.
(C) Diminuir a força muscular distal. Item errado. Aumentar a força muscular distal.
(D) Diminuir e manter a ADM das articulações proximal e distal ao local cirúrgico.
Aumentar e/ou manter a ADM das articulações proximal e distal ao local cirúrgico.
CAPSULITE ADESIVA
Como diz Codman: “é uma patologia difícil de definir, difícil de explicar e difícil de
tratar”. Essa patologia é conhecida como ombro congelado. Ela envolve a inflamação
da cápsula, com adesão da cápsula articular ao úmero. A etiologia é controversa. Há
fatores associados, que são: sexo feminino, mais de 40 anos, trauma, diabetes,
imobilização prolongada, doença da tireoide, AVC, infarto do miocárdio, presença de
doenças autoimunes. Ela pode ser primária (idiopática) ou secundária (tendinopatias,
lesões musculares, imobilização).
ESTÁGIOS CARACTERÍSTICAS
Sinais e sintomas suaves. Dor em repouso (pior à noite) e nos
extremos da ADM.
A diminuição da ADM é secundária à sinovite dolorosa, em vez de
uma contração capsular verdadeira. Por isso, é mais difícil
diagnosticar nessa fase, pois a dor é muito confundida com a da
ESTÁGIO I
tendinite do manguito rotador.
Pode durar em média 3 meses.
Pré-adesivo
Dor na palpação das cápsulas anterior e posterior e descrevem dor
irradiada para a inserção do deltoide.
Sugestões de tratamento (prevenir a perda de mobilidade articular e
diminuir a dor): orientações quanto a não imobilidade, meios físicos
(TENS, ultrassom), cinesioterapia ativa e passiva, acupuntura.
Dor em todas as ADM.
Dor na palpação das cápsulas anterior e posterior e descrevem dor
irradiada para a inserção do deltoide.
ESTÁGIO II
Perda progressiva da ADM e persistência da dor.
Pode durar de 3 a 9 meses.
Sugestões de tratamento: mesmas do Estágio I.
Perda significativa de ADM – rigidez do ombro.
Quadro álgico diminuído, sendo que a dor aparece aos estiramentos
capsulares.
ESTÁGIO III
Pode durar de 9 a 12 meses
Movimentos acima da cabeça, alcançar o bolso de trás, se vestir e/ou
para cuidar da sua higiene pessoal estão limitados.
Gabarito: E.
Comentários: Vejamos as assertivas:
(A) o fortalecimento isométrico deve ser vetado em face da necessidade de movimento
articular. Item errado. O fortalecimento isométrico pode ser realizado dependendo da
fase, para manter a atividade muscular.
INSTABILIDADE GLENOUMERAL
onde a cabeça do úmero impactou a margem glenóide). Essas lesões, além da lesão
SLAP (lesões labiais superiores, anterior ou posterior), ocorrem com frequência em
atletas que realizam movimentos acima da cabeça repetidamente.
Há alguns fatores que contribuem para essa instabilidade:
• Movimentos repetitivos;
• Fraqueza dos músculos estabilizadores escapulares;
• Déficit na estabilização pelo manguito rotador;
• Frouxidão do complexo capsulo-ligamentar.
• Lesões associadas, p.ex. síndrome do impacto, lesão de Bankart (lesão do labrum
genóide e avulsão capsular), lesão de Hill-Sachs (lesão óssea póstero-lateral da
cabeça umeral).
A instabilidade pode ser anterior (mais comum, mais de 90% dos casos), posterior
(menos comum, 5%), inferior (sinal do sulco, incomum) e multidirecional.
Na instabilidade anterior há deslocamento anterior da cabeça umeral em
relação à cavidade glenóide. O mecanismo da lesão é: abdução, rotação externa e
extensão ou trauma direto posterior.
Na instabilidade posterior há deslocamento posterior da cabeça umeral em
relação à cavidade glenóide. O mecanismo de lesão pode ser por: trauma em adução,
rotação interna e flexão (por exemplo, quando abrimos uma porta pesada); trauma
direto anterior; queda sobre braço estendido e com rotação interna.
Instabilidade inferior: são raras, mas podem acontecer ao carregar muito peso
em um lado do corpo ou por forças de hiperabdução que ocasionam a alavancagem do
colo do úmero contra o acrômio.
Na instabilidade multidirecional ocorre um deslocamento exagerado da
cabeça umeral em relação à glenóide em várias direções, geralmente por frouxidão
ligamentar e capsular generalizada. Muito comum em atletas de esportes que envolvem
movimentos com o membro superior acima da linha do ombro. Normalmente, essa
instabilidade está associada à discinese escápulotorácica (alteração do movimento), o
que contribui para a instabilidade.
De uma maneira geral, o objetivo da fisioterapia é restaurar a estabilidade
dinâmica e estática do ombro. O tratamento segue a mesma ideia das fases das lesões
(aguda, subaguda, crônica e retorno à atividade). Apenas temos que ter cuidado com
os movimentos que não podem ser realizados inicialmente ou até ter a estabilidade
dinâmica e estática muito bem tratadas. Como, por exemplo:
- instabilidade posterior: evitar qualquer movimento que possa colocar tensão na
cápsula posterior, como rotação interna, abdução ou adução e flexão.
- instabilidade anterior: hiperextensão do ombro é contraindicada inicialmente e a
posição combinada de rotação externa e abdução deve ser evitada.
- instabilidade inferior: evitar elevação toral e braço pendente.
Gabarito: B.
Comentários: Vejamos qual assertiva está incorreta:
(A) Os tecidos de cicatrização não devem ser estressados em exagero. Item correto,
para evitar lesionar novamente.
(B) A dor é algo corriqueiro durante o processo de tratamento, não devendo ter grande
relevância durante sua execução. Item errado. A dor é o principal sinal de que tem algo
alterado. Por isso deve ter grande relevância durante o tratamento. Resposta da
questão!
(C) As consequências da imobilização devem ser evitadas (atrofia muscular, aderências
dos tecidos moles, capsulite adesiva, substituição da musculatura do ombro pela
escápula). Item correto. Isso mesmo. Imobilidade sempre deve ser evitada por seus
efeitos deletérios.
(D) A evolução do tratamento deve seguir critérios, adquirindo inicialmente as
amplitudes de movimento (ADMs) passivas totais antes de iniciar a atividade ativa e o
fortalecimento mais agressivo. Item correto. Sempre temos que começar pelo
tratamento mais brando e depois progredir de acordo com a evolução do paciente.
Gabarito: B.
Comentários: O paciente referiu dor súbita ao nível de epicôndilo lateral. Nesse caso
só poderia ser epicondilite lateral – cotovelo de tenista. As outras afecções iremos ver
adiante.
5- SÍNDROME DE DE QUERVAIN
(C) Com desvio ulnar do punho e a flexão do polegar, ocorre alívio da dor.
Gabarito: B
(B) A dor é a principal queixa e é agravada pelo teste de Finkelstein. Item correto. Não
vimos nessa aula sobre isso, está na aula de Semiologia. Como didática o teste é
realizado assim:
(C) Com desvio ulnar do punho e a flexão do polegar, ocorre alívio da dor. Item errado.
Aumenta a dor.
(D) Pode ocorrer perda do movimento com o dedo em flexão ou em extensão. Item
errado. Geralmente há limitação na adução do polegar e desvio ulnar do punho.
• Nervo mediano;
• Nove tendões: quatro tendões do músculo flexor
superficial dos dedos, quatro tendões do músculo flexor profundo dos dedos e um
tendão do músculo flexor longo do polegar.
A etiologia dessa síndrome é extensa, podendo ser por fratura, gravidez, artrite
reumatoide, anatomia anômala e traumas repetitivos.
Vamos ver de maneira resumida a perda funcional em lesões dos nervos ao nível
do cotovelo.
Preensão fraca.
Gabarito: C.
Comentários: Vejamos as assertivas:
I. A STC é uma típica LER/DORT, sendo específica de causa laboral. Item errado. Não
é específica de causa laboral, existem várias causas.
II. A diminuição do espaço do túnel comprime o nervo mediano, causando parestesia e
dor que, persistindo, levará à degeneração Waleriana e fibrose interneural, com
bloqueio total e irreversível no nervo. Item correto. É isso que ocorre na STC. Se o
nervo continuar sofrendo compressão/lesão, pode evoluir para degeneração waleriana
(degeneração de axônios e suas bainhas de mielina após secção do nervo) e fibrose
interneural, com bloqueio total e irreversível do nervo. Isso pode ocorrer com as lesões
neurais em geral se não tratadas.
III. Como causas ocupacionais da STC, tem-se os movimentos repetitivos, trabalho em
extensão e flexão do punho, vibração, trabalhos com desvios ulnar e radial constantes,
movimentos de pinça (lumbricoides) e compressão de base da mão. Item correto.
Qualquer movimento que aumente a pressão no túnel do carpo pode ocasionar a STC.
IV. O teste de Phalen é contraindicado para avaliação desta patologia. Item errado. O
teste de Phalen é o mais utilizado para testar se há compressão do nervo mediano no
túnel do carpo, característico da STC. Esse teste é realizado com o paciente sentado
7- INSTABILIDADE
A luxação posterior é a mais comum e ainda, dentro dessa luxação, a mais comum
é a póstero-lateral.
O mecanismo de lesão mais comum ocorre por queda com a mão em extensão
com a soma de uma força axial aplicada em valgo, supinação, transmitida ao cotovelo.
Isso gera a ruptura sequencial das partes moles, iniciando no ligamento colateral
lateral, após cápsula anterior e ligamento colateral medial. De acordo com o que foi
rompido, determinamos os graus de instabilidade (subluxação até luxação completa,
com ou sem fratura associada).
FASE TRATAMENTO
Paciente com imobilização gessada acolchoada.
Exercícios de preensão leves.
Exercícios em outros membros (por exemplo, exercícios de controle
escapulotorácico), porém evitando movimento que possam gerar
Fase 1
estresse em valgo do cotovelo.
1-4 dias
Exercícios leves de flexão/extensão de punho (isométrico).
Exercícios de ADM ativo do punho e dedos em todos os planos (cuidado
para não gerar estresse em valgo).
Crioterapia e estimulação galvânica de alta voltagem.
Nessa fase pode ser substituído a imobilização posterior com uma
tipoia flexível. Atentem que pode, não necessariamente será colocado.
Cada caso é um caso.
Exercícios de ADM ativo do punho e dedos em todos os planos, ADM
ativo do cotovelo (evitar estresse em valgo).
Fase 2
Exercícios para os ombros (evitar rotação externa, pois aumenta o
4-14 dias
estresse em valgo no cotovelo).
Progressivamente, acrescentar exercícios isométricos de extensão e
flexão de cotovelo (sempre cuidando em relação ao estresse em
valgo).
Bandagem funcional.
Dependendo do quadro, já é retirada a tipoia flexível.
Progressão dos exercícios do cotovelo e punho.
Exercícios excêntricos podem ser incorporados após 5-6 semanas. E
Fase 3
com a evolução do caso podem ser realizados exercícios concêntricos.
14 dias a 6
Acrescentar progressivamente exercícios funcionais (se for atleta
semanas
iniciar as manobras específicas do esporte ou manobras específicas do
dia-a-dia).
Finalizando com o retorno à atividade.
Lembre-se que as fases se sobrepõem.
Gabarito: D.
Comentários: No enunciado fala que há duas maneiras de pensar na reabilitação:
- iniciada após a redução e contínua até a cicatrização de lesões e consolidação de
fraturas;
- iniciada após a retirada da fixação ou imobilização e contínua até o retorno máximo
da amplitude de movimento e força muscular.
E pergunta qual método não pode ser utilizado na Fase 1, que são os primeiros
dias. Então o que podemos utilizar? Vejamos as assertivas:
(A) De preensão da mão. Item correto, como vimos.
(B) Isométricos para extensores e flexores de punho. Item correto, como vimos.
(C) Com amplitude ativa de ombro em todos os planos. A banca marcou essa como
correta, porém não concordo, pois a rotação externa do ombro gera estresse em valgo
do cotovelo e na fase inicial não podemos realizar movimentos que aumentem esse
estresse.
(D) Isotônicos com resistência para extensores e flexores de punho. Item errado.
Exercícios isotônicos geralmente são inseridos na última fase.
(E) Com amplitude ativa de movimento do punho em todos os planos. Item errado.
Apenas esses movimentos devem ser feitos com precaução para não causar estresse
no cotovelo na fase inicial. Sempre quando tiver uma questão sobre tratamento, temos
que avaliar bem cada item e a fase que está a lesão. Prestem bastante atenção, pois
há diversas literaturas que convergem, porém temos que usar o nosso raciocínio clínico
e lembrar o que podemos encontrar em cada fase (aguda, subaguda e crônica) e o que
podemos utilizar em cada fase dependendo da gravidade da lesão. Então, leiam sempre
o enunciado bem e as assertivas, ok?
Há diversos tipos de lesões falangianas. Vamos ver algumas lesões que podem
causar algumas deformações.
LESÃO CARACTERÍSTICAS
Dedo em martelo
Comentários:
Gabarito: B.
2 – QUESTÕES COMENTADAS
Gabarito: A.
(D) Deltóide, peitoral maior, grande dorsal, trapézio, bíceps e tríceps braquial.
Gabarito: E.
(A) Somente os músculos do manguito rotador. Item errado. Temos que avaliar os
músculos que interferem na biomecânica do ombro/ escápula. Relembrando que os
músculos do manguito rotador são: supraespinhal, infraespinhal, subescapular e
redondo menor. Esses músculos devem ser testados, ou seja, precisam estar nas
próximas assertivas.
(B) Deltóide, peitoral maior, trapézio, bíceps e tríceps braquial. Item errado. Sem os
músculos do manguito rotador.
(D) Deltóide, peitoral maior, grande dorsal, trapézio, bíceps e tríceps braquial. Item
errado. Sem os músculos do manguito rotador.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a
seguir.
3. De acordo com a classificação de Alman-Tossy, essa lesão pode ser classificada como
grau I com distensão ou ruptura parcial do ligamento acromioclavicular e
glenoumeral superior.
A classificação de Alman-Tossy:
Radiogradia Normal
Fonte: https://radiopaedia.org
Grau I
Fonte: https://radiopaedia.org
• Grau II: Ruptura parcial dos ligamentos, não completa. Ao esforço, articulação
apresenta dor e instabilidade.
• Grau III: ligamentos completamente rompidos, com separação completa dos ossos,
e deformidade visível. Esse é o grau correto da radiografia da questão.
Gabarito: Errado.
Comentários: Como vimos, o grau III de Alman-Tossy equivale aos graus III, IV, V e
VI de Rockwood. Vimos que no grau III de Rockwood há a presença do sinal de tecla
(após empurrar a clavícula para baixo, clavícula salta para cima, para a sua posição
original).
Gabarito: Certo.
Gabarito: Certo.
6. Para fornecer mais conforto e alívio de dor para esse paciente, a órtese mais
indicada para esse tipo de lesão é uma tipoia com manguito umeral tipo Velpeau.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Comentários: Os exercícios de ADM e tração sabemos que podemos fazer. O que pode
gerar dúvida é o grau do deslizamento. Vamos relembrar os graus de deslizamento:
Grau 1 – São realizadas oscilações rítmicas de pequena amplitude no início da
amplitude.
Grau 2 – São realizadas oscilações de grande amplitude dentro da amplitude existente,
não atingindo o limite.
Grau 3 – São realizadas oscilações rítmicas de grande amplitude até o limite da
mobilidade existente, e forçadas na resistência do tecido.
Grau 4 – São realizadas oscilações rítmicas de pequena amplitude no limite da
mobilidade existente e forçadas na resistência do tecido.
Grau 5 – É feita uma técnica de tranco com pequena amplitude e alta velocidade para
soltar adesões no limite da mobilidade disponível.
Gabarito: Certo.
Comentários: Pela região que o paciente apresenta a lesão, pelos músculos envolvidos
nessa região, já sabemos que pode haver o aumento da tensão cervical, discinesia
escapular e síndrome do desfiladeiro torácico. Vejamos abaixo mais sobre a Síndrome
do Desfiladeiro Torácico.
Gabarito: Certo.
10. O acrômio tipo III, classificado como ganchoso, pode ser uma das causas da
síndrome do impacto no ombro.
<25 anos mais história >26 anos e <40 anos >40 anos mais história de dor
de movimentos mais história de prolongada (crônica).
repetitivos acima da movimentos repetitivos
cabeça. acima da cabeça.
Gabarito: Certo.
11. No exame clínico, para detectar esse tipo de lesão, devem-se realizar manobras
irritativas para o manguito rotador, como, por exemplo, os testes de Neer, Patte e Jobe.
TESTE DE NEER: Avalia a compressão das estruturas do ombro entre o tubérculo maior
do úmero e o acrômio (bursa subacromial e supraespinhal). Alguns autores falam que
é mais específico do supraespinhal, pois o movimento do teste pode provocar o impacto
da região de inserção do supraespinhal com a borda inferior do acrômio. Este teste
também pode apresentar-se positivo em patologias como tendinite do supraespinhal,
capsulite adesiva, bursite, lesões da articulação acrômioclavicular e na instabilidade
multidirecional.
Enquanto a rotação escapular é impedida por uma das mãos do avaliador, o braço
do paciente é passivamente forçado na elevação em um ângulo entre flexão e abdução
pela outra mão. Uma forte pressão é aplicada com a articulação glenoumeral na posição
neutra, em rotação interna e rotação externa (alguns autores dizem que é realizada
apenas rotação interna).
Gabarito: Certo.
12. Na fase inicial do tratamento desse tipo de lesão, deve-se enfatizar a mobilização
passiva intra-articular do ombro com movimentos de tração, deslizamentos e
circunduções da articulação glenoumeral.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
14. Uma das causas da síndrome do impacto do ombro pode ser a escápula alada e,
nesse caso, deve-se trabalhar a flexibilidade do músculo serrátil anterior.
Comentários: Uma das causas da síndrome do impacto pode ser a escápula alada ou
discinesia escapular. Os pacientes com síndrome do impacto do ombro geralmente
apresentam diminuição da inclinação posterior, rotação superior e rotação externa das
escápulas, contribuindo para a compressão das estruturas no espaço subacromial.
Gabarito: Errado.
15. Uma ferramenta validada que se deve utilizar para avaliar a funcionalidade da
articulação do ombro para esse tipo de caso é o sistema de pontuação de UCLA.
Gabarito: Certo.
(B) Compressão.
(C) Aumento da dor.
(D) Fortalecimento dos músculos do manguito rotador.
(E) Separação.
Gabarito: E.
Comentários: Como vimos, os exercícios de Codman não há contração de qualquer
músculo, apenas há a tração/ “separação” da articulação. Letra E.
Gabarito: B.
Comentários: Vejamos as assertivas:
(A) pode-se afirmar que a fraqueza dos músculos do manguito rotador pode levar a
uma lateralização da cabeça do úmero, levando, assim, ao fenômeno do impacto. Item
errado. Fraqueza dos músculos do manguito rotador elevam (superiorizam) a cabeça
do úmero, podendo levar ao fenômeno do impacto. Os músculos agem em perfeita
sincronia para estabilizar a cabeça do úmero na cavidade glenóide e consegue
estabilizar na maioria dos movimentos funcionais, pois há um equilíbrio entre as forças
de ação destes músculos. Qualquer alteração neste equilíbrio pode levar a alguma
sintomatologia no ombro.
(B) uma importante função do manguito é a estabilização, pois em um ombro sadio,
ele centraliza a cabeça do úmero exatamente no centro da cavidade glenoide, deixando
os ligamentos e a cápsula frouxos durante a maioria dos movimentos funcionais. Item
correto. Preste atenção nas palavras! Para que os ligamentos e a cápsula estejam
frouxos, o ombro deve estar sadio com a cabeça do úmero exatamente no centro da
cavidade glenóide.
(C) um desbalance dos músculos situados acima do hemisfério da cabeça do úmero em
relação ao supraespinhoso e principalmente o bíceps braquial, que é substancialmente
mais volumoso, puxaria a cabeça do úmero para cima causando, assim, o impacto.
Item errado. O que ocorre na síndrome do impacto não é um desbalance dos músculos
situados acima do hemisfério da cabeça do úmero em relação ao músculo
supraespinhal, mas um desequilíbrio entre os músculos do manguito rotador que são
depressores do complexo do ombro (subescapular, redondo menor, infraespinhal) e os
que elevam a cabeça do úmero (principalmente supraespinhal e deltoide), aumentando
o impacto subacromial.
(D) a rotura completa do manguito com alterações ósseas típicas ao raio-x simples
(esclerose óssea, cistos subcondrais, osteófitos na porção anterior e na articulação
acromioclavicular e contato da cabeça do úmero com o acrômio, nos casos de rotura
completa do manguito), são características observadas na Fase I ou Estágio I desta
síndrome, comum em pacientes acima de 40 anos. Item errado. Esses achados se
encontram na fase III, como vimos.
II. Segundo a evolução clínica descrita por Neer (1972), na fase II da patologia ocorre
fibrose e tendinite do manguito rotador, acometendo pacientes em idade média de 25
a 45 anos.
III. Neviasier (1990) descreve quatro elementos que agem conjuntamente nesta
síndrome: vascular, degenerativo, traumático e morfológico.
IV. O ritmo escapulotorácico alterado não traz complicações significativas ao
funcionamento glenoumeral.
Estão INCORRETAS as afirmativas
(A) I, II, III e IV.
(B) I e IV, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) II e IV, apenas. E) I, III e IV, apenas.
Gabarito: B.
Comentários: Vejamos as assertivas INCORRETAS:
I. Tem seu quadro desencadeador agravado, quando, segundo classificação de Morrison
e Bigliani (1986), possuir um acrômio tipo I. Item errado. Como vimos é o acrômio tipo
III.
II. Segundo a evolução clínica descrita por Neer (1972), na fase II da patologia ocorre
fibrose e tendinite do manguito rotador, acometendo pacientes em idade média de 25
a 45 anos. Item correto, como vimos.
III. Neviasier (1990) descreve quatro elementos que agem conjuntamente nesta
síndrome: vascular, degenerativo, traumático e morfológico. Item correto. Acredita-se
que não existe fator isolado para ocorrer a síndrome do impacto. Neviaser & Neviaser
(1990) propuseram que a ação combinada de quatro elementos, a vascularização, a
degeneração, o trauma e a anatomia do ombro, seria a verdadeira causa da síndrome
do impacto.
IV. O ritmo escapulotorácico alterado não traz complicações significativas ao
funcionamento glenoumeral. Item errado. O ritmo escapulotorácico alterado tem
consequências na glenoumeral e vice-versa. Lembre-se: olhar o corpo como um todo!
Resposta da questão: letra B.
Gabarito: C
Comentários: Na síndrome do impacto o mais comum é ocorrer lesão no supraespinhal
e na porção longa do bíceps braquial.
Gabarito: C
Comentários: Sabemos que a abdução que está envolvida na síndrome do impacto,
então podemos anular as alternativas A e D. O manguito rotador pode estar envolvido,
ou seja, supraespinhal, subescapular, infraespinhal e redondo menor. Faltou o redondo
menor. Sobraram as alternativas C e E. O serrátil anterior está intimamente ligado à
==147c0c==
Gabarito: D
Comentários: Para responder a essa questão vamos ver o músculo primeiro.
Relembrando o músculo infraespinhal realiza rotação externa do úmero e o
supraespinhal abdução do ombro, ou seja, se há alteração na rotação externa, o
músculo lesionado é o infraespinhal. Sobraram as letras A, D e E.
O teste de rotação lateral não mantida é a resposta correta. Esse teste também
é chamado de teste de cancela (pela posição do teste).
Gabarito: B
Comentários: O músculo supraespinhal tem ação de abdução do ombro. Mas o tendão
passa pelo espaço subacromial, qualquer movimento que possa causar compressão
dessa região irá causar dor. Das opções apenas a elevação do membro superior acima
da cabeça irá causar isso.
Gabarito: C.
Comentários: De uma maneira geral, considerando que a questão não especificou o
grau de lesão, sabendo que em menos de 4 semanas não podemos realizar nem em
lesões pequenas, então a assertiva A e B estão incorretas. Rotação lateral, flexão ativa
e exercícios no plano escapular são os primeiros que podem ser realizados, então de
acordo com as literaturas disponíveis podemos realizar entre a 5º e 8º semana, porém
na prática temos vários fatores que deveriam estar escritos no enunciado para ser uma
resposta mais precisa. Pelas fases de cicatrização, em média é isso mesmo 5 a 8 meses
em lesões pequenas, médias e maiores, já nas massivas seria apenas após 12 semanas.
Essa questão de tempo depende da literatura.
Gabarito: C.
Comentários: Vamos falar um pouco sobre o body blade (marca), porém é chamada
haste oscilatória. Vimos anteriormente em uma figura.
As hastes oscilatórias são ferramentas de intervenção que proporcionam rápidas
contrações musculares excêntricas e concêntricas, gerando co-contração dos grupos
musculares por meio de movimentos oscilatórios causados pela movimentação da haste
com o membro. A co-contração dos grupos musculares aumenta a estabilidade local e
protege a articulação de forças compressivas e de tração. Essa haste pode ser usada
de várias maneiras, de acordo com o objetivo. Pode ser associado ao trabalho de
estabilização lombar também. Temos várias aplicações desse recurso.
Então, a haste oscilatória (body blade) proporciona maior controle neuromuscular
e força muscular fornecida pela co-contração de grupos musculares alvo do
equipamento = letra C.
Gabarito: B
Comentários: Vejamos as assertivas:
(A) Os exercícios de Codman não devem ser aplicados, pois não produzem efeitos na
aderência entre cápsula e úmero e proporcionam desconforto ao paciente. Item errado.
Os exercícios de Codman podem ser aplicados, pois produzem efeitos positivos na
aderência entre a cápsula e o úmero.
(B) Essa síndrome também é denominada capsulite adesiva; nela, a restrição de
amplitude e a dor ao realizar movimento são causadas pela adesão da cápsula articular
ao úmero. Item correto, como vimos.
(C) Na avaliação fisioterapêutica, a realização de rotação interna do ombro e de rotação
contra resistência é fundamental para o diagnóstico dessa síndrome. Item errado. Essa
patologia não tem um teste específico para diagnosticar. Ela é muito fácil de confundir
com a tendinite do manguito rotador. Há formas que apenas o médico pode avaliar,
como a infiltração intra-articular de esteroides e analgésicos.
(D) A utilização da termoterapia, por meio do calor, é totalmente contraindicada, pois
aumenta o metabolismo e o fluxo sanguíneo local. Vimos que não é contraindicado.
Item errado.
(E) O treino funcional fisioterapêutico tem o estrito objetivo de aliviar a dor, uma vez
que não acelera a restauração da amplitude de movimento. Item errado. Ele também
tem o objetivo de acelerar a restauração da ADM do ombro.
Gabarito: C.
Gabarito: B
Comentários: Na capsulite adesiva ocorre a imobilidade da articulação glenoumeral.
Gabarito: D
Comentários: Como vimos, podemos ter uma luxação anterior, posterior, inferior ou
multidirecional. A anterior tem como mecanismo da lesão abdução horizontal associado
à rotação externa e a posterior trauma em adução mais rotação interna. Agora vejamos
as assertivas:
(A) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada à escápula, combinando
flexão, adução e rotação interna. Item errado. Força aplicada no úmero.
(B) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando
flexão, adução e rotação externa. Item errado. Força aplicada no úmero.
(C) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada à escápula, combinando
extensão, adução e rotação interna. Item errado. Força aplicada no úmero.
(D) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando
flexão, adução, e rotação interna. Item correto. Referente à luxação posterior.
(E) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando
extensão, abdução e rotação interna. Item errado. O correto seria abdução horizontal
e rotação externa (luxação anterior).
(E) São realizados exercícios isométricos com máximo esforço para flexão do ombro,
flexão e extensão do cotovelo, a fim de retardar a atrofia muscular.
Gabarito: E
Comentários: Como em qualquer pós-operatório devemos primeiro tratar a dor e o
edema para depois evoluir progressivamente para exercícios de fortalecimento
muscular. Diante disso, a letra E é a resposta da questão, pois não podemos realizar o
máximo esforço no pós-operatório precoce (1 a 4 semanas).
Gabarito: A
Comentários: No pós-operatório de ombro devemos mobilizar, controlar (diminuir) a
dor, recuperar a ADM e aumentar a força muscular. Letra A.
Gabarito: D
Comentários: Vamos analisar cada assertiva:
I. O exercício terapêutico é o principal recurso na reabilitação do ombro. Item correto.
É isso mesmo. Precisamos do exercício terapêutico para a estabilização do ombro.
Gabarito: E.
Comentários: O nervo responsável pela Síndrome do Túnel do Carpo é o nervo
mediano. Letra E.
Gabarito: E
Comentários: A síndrome que acomete o Nervo Mediano associado à fraqueza das
mãos, levando à dificuldade de pegar objetos, é a Síndrome do Túnel do Carpo.
Gabarito: B
Comentários: Vamos relembrar através da figura.
Hiperextensão da interfalangeana distal.
Flexão interfalangeana proximal.
Extensão da metacarpofalangeana.
Letra B. Apenas deveria estar escrito hiperextensão da IFD, ao invés de apenas
extensão. Apenas conflito de literatura.
(E) à apofisite.
Gabarito: B
Comentários: Vejamos as assertivas:
(A) ao dedo em gatilho: tenossinovite dos flexores dos dedos da mão. Item errado.
(B) ao dedo em martelo: lesão do tendão extensor ou também uma fratura no dorso
da falange distal. Item correto.
(C) ao dedo em Jérsei: avulsão do tendão flexor profundo. Item errado.
(D) à bursite do olecrano: inflamação da bursa olecraniana do cotovelo. Item errado.
(E) à apofisite: Inflamação na protuberância óssea. Item errado.
Gabarito: B.
Comentários: Não falamos especificamente disso, mas essa questão é tranquila. No
início os sintomas são brandos e não permanentes, ou seja, podemos tirar as letras C,D
e E (sintomas permanentes). No começo os sintomas aparecem só a noite, pelo uso
durante o dia do membro superior. De uma maneira geral, é assim que funciona na
STC:
- Estágio precoce – sintomatologia intermitente unicamente noturna.
- Estágio intermediário – sintomas noturnos e diurnos.
- Estágio avançado – Há sintomas permanentes e, sobretudo, sinais de déficit sensitivo
ou motor.
Gabarito: D
Comentários: Vejamos as assertivas:
(A) Tennis Elbow (epicondilite lateral), lesão de tínel, limitação de phalen. Os nomes
tinel e phalen são nomes de testes especiais do punho. Item errado.
(B) Fratura de escafoide (mão), Rigidez do cotovelo, tendinite de bíceps. Item errado.
(C) tendinite de biceps, lesão de carpo e Rigidez do cotovelo. Item errado.
(D) Pseudoartrose, Luxação do cotovelo, epicondilite lateral. Item correto. Todas podem
acometer o cotovelo.
Gabarito: D.
Comentários: Vejamos as assertivas:
(A) O cotovelo de golfista, também chamado de epicondilite lateral, ocorre por
inflamação dos extensores comuns ao longo do epicôndilo. Item errado. O correto é
cotovelo de tenista.
(B) A crioterapia não deve ser aplicada no caso da epicondilite, devido à proximidade
com a saliência óssea. Item errado. Dependendo da fase da lesão, a crioterapia pode
ser utilizada.
(C) Desde o início da fase aguda da epicondilite, são indicados para o tratamento a
massagem, exercícios resistidos, estimulação elétrica e alongamentos. Item errado.
Exercícios resistidos jamais inicialmente com dor.
(D) O teste de Cozen é realizado para auxiliar no diagnóstico, sendo que o paciente
flete o cotovelo em 90º e o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que faça
extensão ativa do punho, contra a resitência do examinador. O paciente irá referir dor
no epicôndilo lateral. Item correto. Esse teste é utilizado para ajudar no diagnóstico de
epicondilite lateral.
(E) O teste de Push é realizado para diagnosticar a epicondilite lateral, sendo que o
paciente é instruído a sentar-se com os antebraços supinados e braços com maior
abdução que a largura dos ombros. Em seguida o paciente deve estender
completamente os cotovelos. Considera-se um teste positivo se o paciente referir dor
nos últimos graus de extensão do cotovelo. Item errado. Esse teste avalia a integridade
do ligamento colateral radial do cotovelo.
Gabarito: E.
Comentários: Vejamos as assertivas:
(A) Epicondilite lateral ou “cotovelo do golfista” são termos que têm sido aceitos e
utilizados para descrever a síndrome dolorosa localizada na região do epicôndilo lateral
do cotovelo. Item errado. O correto é cotovelo de tenista.
(B) O epicôndilo lateral é o local de origem dos músculos supinador do antebraço,
extensores do punho e flexores dos dedos. Item errado. Músculos extensores do punho
e dedos.
(C) Acomete principalmente trabalhadores entre a quarta e quinta décadas de vida, que
realizam frequentemente movimentos acima da cabeça durante sua atividade laboral.
Item errado. A idade ocorre entre 35 e 55 em pessoas que realizam movimentos
repetitivos do punho, não do ombro como o enunciado sugere.
(D) É considerada uma doença osteomuscular relacionada ao trabalho e acomete de
forma inflamatória a origem dos músculos flexores do punho. Item errado. Correção:
músculos extensores do punho.
Gabarito: B
Comentários: Prestem a atenção, o pede a alternativa incorreta sobre o nervo
mediano. Vejamos as assertivas:
(A) A paralisia deste nervo caracteriza-se pela incapacidade de pronar o antebraço, de
fletir os três primeiros dedos e de realizar os movimentos de oposição dos dedos. Item
correto, como vimos.
(B) A atrofia tenar e a postura do polegar, que se coloca ao lado do indicador, conferem
à mão um aspecto característico: mão pêndula. A mão pêndula (ou cabeça de cisne) é
o comprometimento da musculatura extensora, devido à paralisia do nervo radial.
A lesão do nervo mediano causa a deformidade da “pata-de-macaco”.
(C) A afecção mais comum, resultante da compressão deste nervo no canal do carpo é
a Síndrome do túnel do carpo. Item correto. Como vimos.
(D) No exame físico ortopédico, o teste de Phalen avalia a integridade deste nervo.
Item correto. Melhor descrito no módulo de Avaliação Fisioterapêutica.
Gabarito: D
Comentários: Nervo mediano = Síndrome do Túnel do Carpo.
Complementando, a atrofia de Sudeck ou Distrofia Simpático Reflexa ou Síndrome
da dor Regional complexa tipo 1 é conhecida como um grupo de sinais e sintomas que
ocorrem após lesões ósseas, nervosas ou de tecidos moles, com dor intensa e
desproporcional à lesão original. A dor é associada à descritores de dor neuropática
(queimação, disestesia, parestesia, alodínia e hiperalgesia ao frio) e sinais clínicos de
disfunção autonômica (cianose, edema, frio, alteração de transpiração e pilificação
local). Ainda não é bem explicado o porquê isso ocorre.
Gabarito: A.
Comentários: Síndrome do túnel do carpo = nervo mediano.
Gabarito: D
Comentários: Deixei para falar sobre essa contratura nessa questão. Essa patologia é
caracterizada pela contratura progressiva da fáscia palmar superficial e seus
prolongamentos digitais, levando a uma deformidade em flexão das articulações
metacarpofalangeanas e interfalangeanas. Podemos identificar nódulos palpáveis
e cordões pré-tendíneos na aponeurose palmar, afetando mais os dedos anular e
mínimo. Ainda não é conhecida a etiologia dessa patologia. Essa doença é progressiva.
Geralmente, pegamos esses pacientes apenas no pós-cirúrgico, pois o tratamento
conservador ainda não foi comprovado nessa patologia.
Gabarito: A
Comentários: Essa foi tranquila. O enunciado fala do túnel do carpo e quando há
compressão do nervo mediano (localizado no túnel do carpo) chamamos de Síndrome
do Túnel do Carpo = letra A.
Gabarito: C
Gabarito: C
Comentários: Vejamos as assertivas:
(A) Wartenberg: é uma compressão do nervo radial sensorial. Item errado.
(B) Dupuytren: contratura progressiva da fáscia palmar superficial e seus
prolongamentos digitais. Item errado.
(C) De Quervain: é uma tenossinovite que afeta as bainhas dos tendões do primeiro
compartimento posterior do punho (abdutor longo do polegar e extensor curto do
polegar). Resposta da questão.
(D) Síndrome do Túnel do Carpo: diminuição no tamanho do túnel do carpo ou aumento
do seu conteúdo, comprimindo as estruturas que estão dentro desse túnel.
Gabarito: A
Comentários: Decorem = Síndrome de De Quervain é uma tenossinovite que afeta as
bainhas dos tendões do primeiro compartimento posterior do punho - abdutor longo
do polegar e extensor curto do polegar. Única alternativa que se refere a esses
tendões é a letra A.
Gabarito: C
Comentários: A doença de Preiser é uma necrose avascular do escafoide. Letra C.
Gabarito: B
Comentários: Vimos algumas vezes que a lesão no nervo mediano irá causar
incapacidade de opor ou flexionar o polegar. Assim como, tem fraqueza na pronação,
flexão/ abdução do punho e abdução do polegar. A preensão palmar e a pinça ficam
fracas, podendo não conseguir realizar a pinça (deformidade da pata de macaco). Além
disso, perda de desvio radial do punho.
Gabarito: A
Comentários: Decorem: mão em garra = lesão do nervo ulnar (sinal tardio -
deformidade).
Gabarito: D
Comentários: Vejamos as assertivas:
(A) O nervo mediano inerva o polegar, o indicador e o dedo médio. Item correto. Essa
é a inervação cutânea.
(B) Sinal de Phalen positivo é indicativo de STC. Item correto. Vimos anteriormente.
(C) Parestesia e dor são sintomas clínicos importantes. Item correto.
(D) O nervo mediano inerva o 4º e 5º dedos da mão. Item errado. Inerva o polegar, o
indicador e o dedo médio. Resposta da questão.
Gabarito: D
Comentários: Essa é a Síndrome de De Quervain (letra B). Essa questão deveria ter
sido anulada, afina a doença de Dupuytren é uma contratura progressiva da fáscia
palmar superficial e seus prolongamentos digitais.
Gabarito: B
Comentários: STC = nervo mediano. Letra B.
Gabarito: B
Comentários: Não falamos sobre essa doença. Vamos aproveitar a questão. A doença
de Kienböck é uma osteonecrose do osso semilunar do carpo. Normalmente o
acometimento é unilateral, porém, quando bilateral, ambos os lados são igualmente
afetados. Pode levar à uma osteoartrose radiocarpal. Além disso, tem maior ocorrência
em homens (jovens). Letra B.
3 – LISTA DE QUESTÕES
(D) Deltóide, peitoral maior, grande dorsal, trapézio, bíceps e tríceps braquial.
3. De acordo com a classificação de Alman-Tossy, essa lesão pode ser classificada como
grau I com distensão ou ruptura parcial do ligamento acromioclavicular e
glenoumeral superior.
6. Para fornecer mais conforto e alívio de dor para esse paciente, a órtese mais
indicada para esse tipo de lesão é uma tipoia com manguito umeral tipo Velpeau.
10. O acrômio tipo III, classificado como ganchoso, pode ser uma das causas da
síndrome do impacto no ombro.
11. No exame clínico, para detectar esse tipo de lesão, devem-se realizar manobras
irritativas para o manguito rotador, como, por exemplo, os testes de Neer, Patte e Jobe.
12. Na fase inicial do tratamento desse tipo de lesão, deve-se enfatizar a mobilização
passiva intra-articular do ombro com movimentos de tração, deslizamentos e
circunduções da articulação glenoumeral.
14. Uma das causas da síndrome do impacto do ombro pode ser a escápula alada e,
nesse caso, deve-se trabalhar a flexibilidade do músculo serrátil anterior.
15. Uma ferramenta validada que se deve utilizar para avaliar a funcionalidade da
articulação do ombro para esse tipo de caso é o sistema de pontuação de UCLA.
(A) pode-se afirmar que a fraqueza dos músculos do manguito rotador pode levar a
uma lateralização da cabeça do úmero, levando, assim, ao fenômeno do impacto.
(B) uma importante função do manguito é a estabilização, pois em um ombro sadio,
ele centraliza a cabeça do úmero exatamente no centro da cavidade glenoide, deixando
os ligamentos e a cápsula frouxos durante a maioria dos movimentos funcionais.
(C) um desbalance dos músculos situados acima do hemisfério da cabeça do úmero em
relação ao supraespinhoso e principalmente o bíceps braquial, que é substancialmente
mais volumoso, puxaria a cabeça do úmero para cima causando, assim, o impacto.
(D) a rotura completa do manguito com alterações ósseas típicas ao raio-x simples
(esclerose óssea, cistos subcondrais, osteófitos na porção anterior e na articulação
acromioclavicular e contato da cabeça do úmero com o acrômio, nos casos de rotura
completa do manguito), são características observadas na Fase I ou Estágio I desta
síndrome, comum em pacientes acima de 40 anos.
(E) a dor é proporcional ao tamanho da rotura e não ao grau de inflamação, piora
durante o dia pelo estiramento das partes moles, pode ser espontânea e aumenta com
os movimentos de elevação do ombro acima de 120º.
(B) Utilizam-se exercícios pendulares para a flexão de ombro, rotação lateral e medial
e abdução para aumentar ADM do ombro.
(C) Utilizam-se exercícios de resistência progressiva, como exercícios de preensão da
mão e exercícios com massa.
(D) Mobilização da articulação livre de resistência para articulação do ombro.
(E) São realizados exercícios isométricos com máximo esforço para flexão do ombro,
flexão e extensão do cotovelo, a fim de retardar a atrofia muscular.
(D) Bursite.
3.1 – GABARITO
1. A 20. C 39. E
2. E 21. D 40. B
3. E 22. B 41. D
4. C 23. C 42. A
5. C 24. C 43. D
6. E 25. B 44. A
7. E 26. C 45. C
8. C 27. B 46. C
9. C 28. D 47. A
10. C 29. E 48. C
11. C 30. A 49. B
12. C 31. D 50. A
13. E 32. E 51. D
14. E 33. E 52. D
15. C 34. B 53. B
16. E 35. B 54. B
17. B 36. B
18. B 37. D
19. C 38. D