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DO OMBRO
Introdução
• Interdependência mobilidade
estabilidade
ANATOMIA
E
BIOMECÂNICA
Ritmo escapulotorácico
Fornece base de sustentação para a
cabeça do úmero
Permite a máxima eficiência muscular
Lesões mais comuns no ombro
• Instabilidade Gleno-umeral
• Desequilíbrio Muscular
(manguito rotador ou
estabiliz. da escápula)
QUADRO CLÍNICO
• dor
• arco doloroso (70 a 120 graus)
• creptação
• ↓ força muscular
• retrações capsulares
• testes especiais positivos
CLASSIFICAÇÃO DE NEER
Push up avançado
Peitoral menor
Elevador da escápula
Fort. grande dorsal
Fort. do manguito
Fort. De supra
Fort do bíceps e rot. mediais
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO
• Reabilitação Pós-Cirúrgica
TEMPO:
- aguda (trauma agudo)
- inveterada (não reduzida)
- recidivante (episódios repetidos)
- voluntária
CLASSIFICAÇÃO
DIREÇÃO:
• Unidirecionais: - anterior (+)
- posterior
- inferior
- superior
• Multidirecionais (+ ântero-inferior)
Luxação anterior
Luxação em rotação
Luxação multidirecional
CLASSIFICAÇÃO
MECANISMO DE LESÃO:
- Atraumática
- Traumática
- Adquirida
Instabilidade / Luxação
Atraumática (voluntária)
• Jovens
• Hipermobilidade articular (Síndrome da
Frouxidão Ligamentar Generalizada)
Instabilidade / Luxação
Atraumática (voluntária)
• Tratamento: - conscientização
- fortalecimento muscular global
Instabilidade / Luxação Traumática
• Trauma importante
• Unidirecional
• Ocorrência de lesões associadas
(Bankart = lábio glenoidal e
Hill-Sachs = cabeça umeral)
• Perda da estabilidade ⇒ evolui p/ recidiva
• Luxação ⇒ Instabilidade
Instabilidade / Luxação Traumática
• Tratamento:
- Aguda = Conservador
- redução + imobilização + fisioterapia
- Recidiva = Cirúrgico
Instabilidade / Luxação Adquirida
• + comum
• Pequenos traumas de repetição ⇒
insuficiência cápsulo-ligamentar ⇒
instabilidade
(atletas: ginastas, nadadores…)
Instabilidade / Luxação Adquirida
• Instabilidade ⇒ Luxação
• Lesões associadas
(Bankart e Hill-Sachs)
• Unidirecional / Multidirecional
• Recidivante
• Tratamento: Cirúrgico
TTO. CONSERVADOR
• Conscientização
• Fisioterapia:
- fortalecimento muscular de estabilizadores
dinâmicos da cintura escapular
(artic. gleno-umeral e escápula)
- propriocepção
TTO. CIRÚRGICO
• Capsuloplastia = encurtamento ou
retencionamento da cápsula
- aberta
- artroscopia (térmica)
TTO. CIRÚRGICO
• Técnica de Bankart = reparação da lesão de
Bankart ou reinserção do lábio glenoidal
TTO. CIRÚRGICO
• Técnica de Bristow = reinsere parte do
processo coracóide e tendão curto do bíceps
no lábio da glenóide
REABILITAÇÃO PÓS-CIRÚRGICA
• Até 3 sem: imobilização com tipóia
mobilização passiva
• 3 a 6 sem: movimentos ativos-livre
s/ contração do bíceps (Bristow)
• Após 6 sem: fortalecimento musc. global
s/ resistência p/ bíceps (Bristow)
• Após 2 meses: resistência p/ bíceps (Bristow)
• Após 3 meses: liberação p/ esportes
LESÕES SLAP
(BÍCEPS-LABIAL
SUPERIOR)
LESÕES SLAP
• Lesão do lábio glenoidal
superior, anterior e posterior
• Associada a lesão do
tendão da cabeça longa do
músculo bíceps braquial
* Estabilidade articular
LESÕES SLAP
• Causas:
- queda com o braço fletido e abduzido
- desaceleração do arremesso (bíceps)
- esforço extremo para levantar objeto
- movimento torsional
• Sintomas:
- instabilidade
- estalidos e dor durante as rotações
LESÕES SLAP
• Classificação:
- Tipo I: fibrilações no lábio superior
- Tipo II: desinserção do lábio superior
- Tipo III: lesão em alça de balde
- Tipo IV: lesão da inserção do lábio e do
tendão CLB
LESÕES SLAP
• Tratamento Cirúrgico:
- Artroscopia para reparação da lesão
• Pós-Operatório:
- imobilização por 3 sem. (tipóia)
- Após 3 sem: ADM
- Após 6 sem: alongamento e fortalecimento
- Sobrecarga para o bíceps após 3,5 a 4
meses
SÍNDROME DO
OMBRO
CONGELADO
SÍNDROME DO OMBRO
CONGELADO
FASE DE CONGELAMENTO
inflamatóra
FASE DE RIGIDEZ
retração capsular e fibrose
• Mecanismo de lesão:
- direto (70%): choque na
região posterior ou
antero-medial do ombro
- indireto: queda sobre o
cotovelo ou mão estendida
LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR
• Sinais Clínicos:
- Sinal da Tecla
- Mobilidade ant-post anormal da clavícula
- Proeminência do 1/3 distal da clavícula
LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR
• Classificação (Rockwood):
- Tipo I ou entorse: estiramento de cápsula e
ligamentos acromio-claviculares s/ ruptura
- Tipo II ou subluxação: ruptura da cápsula e dos
ligamentos acromio-claviculares
- Tipo III ou luxação simples: ruptura da cápsula e
dos ligamentos acromio-claviculares e coraco-
claviculares
- Tipo IV ou luxação posterior
- Tipo V ou luxação superior
- Tipo VI ou luxação inferior
80
LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR
• Tratamento Ortopédico:
- Tipo I e II: conservador
(imobilização por 15 dias e fisioterapia*)
- Tipo III a VI: cirúrgico
(reparação ligamentar e fixação interna
por 6 sem)
LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR
• Fisioterapia:
- imobilização até 3/4 sem de PO
(mobilização passiva p/ ADM)
- não elevar o membro operado acima de
90° até a 4ª sem de PO
- principal objetivo: fortalecimento dos
músculos que atuam no mecanismo
suspensor do ombro
- retorno às atividades esportivas e braçais
após o 3º mês PO
FRATURAS
DE
OMBRO
FRATURAS DE CLAVÍCULA
• 45% das fraturas de ombro
• Quadro Clínico: deformidade evidente,
hematoma, impotência funcional do MS
• Classificação: terços medial, médio (80%)
e lateral
• Mecanismo de Lesão: quedas ou trauma
direto
FRATURAS DE CLAVÍCULA
• Tto. Ortopédico:
CONSERVADOR
- s/ grande desvio, estável, redutível
- imobilização por 6 a 8 sem.
- consolidação entre 10 a 12 sem.
CIRÚRGICO
- osteossíntese
FRATURAS DE 1/3 PROXIMAL
DE ÚMERO
• 45% das fraturas do úmero
• Mecanismo de Lesão: queda
• Quadro Clínico: dor, incapacidade funcional,
hematoma
FRATURAS DE 1/3 PROXIMAL
DE ÚMERO
• Anatomia: 4 fragmentos (Codman,1934)
- cabeça umeral
- tubérculos maior e menor
- diáfise
FRATURAS DE 1/3 PROXIMAL
DE ÚMERO
• Classificação de Neer e Tto. Ortopédico:
Frat. s/ desvio – consolida em 3 sem
Frat. c/ desvio:
- frat. em 2 partes – redução e imobilização
(cruenta ou incruenta)
- frat. em 3 partes – redução cruenta
- frat. em 4 partes – artroplastia