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CENTRO UNIVERSÍTÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU- UNINASSAU

CARUARU
4° PERIODO DE FISIOTERAPIA MANHÃ

MARIA JACIELE DA SILVA

FISIOPATOLOGIA NAS DISFUNÇÕES MUSCULOESQUELÉTICO


Atividade valendo ponto extra

CARUARU
2023
1° A luxação glenoumeral (luxação de ombro), é o deslocamento articular
entre o úmero e a glenóide. Se caracteriza pela perda de congruência entre os
dois segmentos ósseos, total ou parcial. Na maioria das vezes o ombro
costuma luxar para frente, porém em alguns casos ele pode sair para trás,
principalmente em casos de convulsão como a epilepsia e em choque elétricos.
A luxação acromioclavicular(perda do contato normal entre o acrômio e a
clavícula), trata-se de uma condição bastante dolorosa, com grande dificuldade
para o movimentação do ombro. Existe três tipos de acrômio: plano(tipo1),
curvo(tipo2) e gancho(tipo3). No caso do tipo 2 e 3, tem implicância na gênese
da dor no ombro por diminuir o espaço subacromial e levar e levar a
compressão e ao impacto das estruturas periarticulares contra o próprio
acrômio.
A capsulite adesiva, conhecida como ombro congelado é uma doença que
causa inflamação na cápsula articular do ombro e gera dor seguida de
limitação do movimento do ombro. A causa do ombro congelado está
relacionado a fatores genético e reações autoimune.

2° Tendinite de calcâneo ou tendinite de Aquiles, caracteriza-se pela


inflamação e degeneração do tendão de Aquiles. 70 porcento das pessoas que
desenvolvem o problema são corredores ou praticante de esporte que envolve
corrida. Existe uma série de medidas que podem ser adotadas para prevenir e
tratar a tendinite. Além do uso de medicamentos e da aplicação de gelo, para
que as dores sejam amenizadas no primeiro momento, alongo prazo, pode ser
tratado por fisioterapia, reabilitação física e tratamento com infiltrações,
agulhamento e laser. Um estudo feito pelo Instituto de ciências da USP,
utilizaram a laserterapia, no tratamento da tendinite induzida por colágenase
em tendão calcâneo de ratos, foi eficaz na redução de importantes marcadores
inflamatórios, tornando-se uma ferramenta promissora para tratamento de
lesão tendineas.
A tendinite supraespinhal é a inflamação do tendão do músculo
supraespinhal, localizado na região do ombro. É chamada também de
síndrome do impacto do ombro, pois são comuns em pessoas que fazem
movimentos repetidos com o ombro. O tratamento da tendinite é baseado no
grau da lesão. Em casos em que o tendão apresenta-se apenas inflamação,
sem ruptura, o melhor método sempre é o conservador. Através de analgésicos
e inflamatório e sessões de fisioterapia, com também a utilização do TENS
para melhorar a dor. Em casos de rupturas do tendão, o método é a cirurgia.

3° A síndrome do impacto fêmuracetabular(SIFA), é uma patologia que


envolve deformidades seja na cabeça do fêmur, seja no acetábulo ou em
ambos Existem três tipos de impacto fêmuracetabular:
Tipo CAM: CAM deriva do inglês, camshaft, que significa eixo de comando ou
cilindro com colo irregular. Nesse tipo, o colo do fêmur não é totalmente
acinturado, portanto, não consegue realizar movimentação suave no acetábulo,
resultando em proeminências e calosidades ósseas. Um alargamento dessa
estrutura que provoca um impacto precoce durante os movimentos do quadril.
Com isso, há danos na cartilagem da borda do acetábulo. Esse tipo é mais
encontrado em homens, entre 20 e 30 anos.
Tipo Pincer: Ocorre quando há excesso de osso na borda do acetábulo, um
aumento na superfície articular que também gera um contato precoce durante a
movimentação e muitas vezes pode provocar esmagamento do labrum e dor.
Esse tipo de impacto é mais encontrado em mulheres, de 30 a 40 anos de
idade, que realizam atividades com grande amplitude de movimento.
Misto: É o tipo mais comum, presente em mais de 80% dos casos e ocorre
quando há problemas tanto no colo do fêmur quanto no acetábulo.

4° Os desportos overhead são caracterizados por movimentos de elevação dos


membros superiores acima do nível da cabeça. Nestes desportos os ombros
são sujeitos a grandes amplitudes de movimento, forças, acelerações e
movimentos repetitivos Como exemplos de desportos overhead temos:
voleibol, ténis, basquetebol, andebol, basebol, polo aquático, softball, natação,
lançadores de dardo, entre outros. Este tipo de desportos, de carácter
repetitivo, induz risco acrescido de lesão do ombro devido à sobrecarga a que
as estruturas estão sujeitas. Atletas praticantes deste tipo de desportos
requerem muita mobilidade, assim como estabilidade do ombro para
conseguirem desempenhar bem as suas tarefas. Dado o equilíbrio precário
entre movimento e estabilidade, assim como a fadiga muscular e a sobrecarga
excêntrica existente durante a prática de desportos overhead, o complexo do
ombro é propenso a lesões. Os mecanismos de estabilidade descritos são o
passivo e o ativo, sendo que a estabilidade passiva é fornecida
predominantemente pela cápsula e ligamentos, enquanto a estabilidade
dinâmica é conseguida através das unidades músculo-tendinosas da coifa dos
rotadores.
Overuse é definida como um problema ortopédico no sistema
musculoesquelético, que se inicia devido a exposição do tecido às forças
repetitivas e de grande magnitude. Faturas de estresse são lesões por overuse
comuns observadas em corredores do sexo feminino e masculino. As fraturas
de stress são fissuras microscópicas dos ossos, causadas por uma soma de
quantidade de impacto. Esse esforço físico repetitivo aumenta as solicitações
ósseas, que quando ultrapassam a resistência normal, ocorre a substituição da
deformação elástica pela deformação plástica, isto é, não há retorno à situação
anterior e, caso as exigências continuem, instalam-se microfraturas,
prevalecendo então a reabsorção óssea (nesta fase da evolução, tem-se uma
alteração fisiológica, a fratura, no entanto sem aparente comprometimento
anatômico).
5° O platô da tíbia é uma parte importante da articulação do joelho porque
suporta o peso do corpo enquanto você anda, corre e pula. Os ligamentos e
tendões ao redor do joelho se conectam ao platô. Eles exigem que esse osso
seja forte e reto para funcionar bem. O Platô também é coberto com uma
camada de cartilagem que permite que o joelho deslize suavemente. Uma
fratura do platô tibial é uma ruptura entre o osso tibial que fica abaixo do joelho
e o joelho. É raro apenas quebrar o osso, essa é uma lesão que pode envolver
o menisco, ligamentos, músculos, tendões e pele ao redor do joelho. Todas
essas estruturas devem ser levadas em consideração no diagnóstico e
tratamento das lesões. Essas fraturas geralmente resultam de lesões de alto
impacto, como acidentes automobilísticos em pacientes mais jovens e quedas
em pacientes idosos. A queda e fraturas são eventos muitos comum em
idosos. Esses eventos ocorrem com aproximadamente ⅓ dos idosos. A tíbia
pode ser quebrada em pedaços ou trincar levemente, dependendo da
qualidade do osso e do tipo de lesão.

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