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A incidência de entorse de tornozelo no esporte: Uma revisão de


literatura
Soânia Rabelo Gomes Leão1
soania_rabelo@hotmail.com
Pós-graduação em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual –
Faculdade Ávila

Resumo
A entorse de tornozelo é uma lesão musculoesquelética aguda, apresentando-se como uma
das lesões mais comuns no meio esportivo. Trata-se de um estudo de revisão de literatura no
qual foram utilizados artigos científicos, que tiveram como fonte de pesquisa as bases de
dados Lilacs, Scielo e livros relacionados ao tema. O objetivo deste artigo é buscar na
literatura a incidência de entorses de tornozelo no esporte, tais como medidas preventivas
para diminuir a ocorrência desse tipo de lesão. Concluiu-se uma alta incidência de entorses
de tornozelo no esporte, tendo como o mecanismo de inversão correspondendo a grande
maioria dos casos e o voleibol apresentou-se como o esporte que mais apresentou esse tipo
de lesão, no qual ocorrem durante a aterrissagem de um salto após um bloqueio ou ataque.
Foram comprovados que implementos para o tornozelo reduzem a taxa das lesões,
principalmente em indivíduos com história prévia.
Palavras-chave: Entorses, Tornozelo, Lesões desportivas.

1. Introdução
A entorse de tornozelo é uma das lesões musculoesqueléticas agudas, sendo frequentemente
encontradas na população ativa.
A articulação do tornozelo (talocrural) é uma articulação sinovial em dobradiça suportada por
um encaixe estruturalmente forte, feito pelos maléolos tibial e fibular. O tornozelo, junto com
a articulação talocalcânea, é suportado medialmente pelo ligamento deltóide (ou ligamento
colateral medial) e lateralmente pelos ligamentos talofibular anterior e posterior e
calcaneofibular (KISNER, 2005).
O tornozelo é a articulação mais frequentemente lesada na vida diária e nas atividades
esportivas, tendo como a entorse de tornozelo a lesão mais comumente observada, sendo o
mecanismo por inversão responsável por 70% a 85% dos casos (SILVA, 2011).
Segundo Sacco (2004) a palavra “entorse” (latim: exprimere – “pressionar para fora”) é
literalmente definida como uma lesão articular na qual algumas fibras do ligamento de
sustentação são rotas, mas a continuidade do ligamento permanece intacta sem deslocamento
ou fratura.
O mecanismo de entorse lateral de tornozelo é ralatado quando há supinação excessiva do
retropé combinado com rotação externa da tíbia no início do contato do pé com o solo durante
a marcha, corrida ou salto (MEURER, 2010).
Acredita-se que as lesões nas estruturas relacionadas ao sistema sensório-motor presentes no
tornozelo seja uma das principais causas de recorrência das lesões em inversão (SILVA,
2011).
A classificação de entorse de tornozelo é baseada no exame clínico da área afetada e divide a
lesão em três tipos: grau 1- estiramento ligamentar; grau 2- lesão ligamentar parcial e grau 3-
lesão ligamentar total (RODRIGUES, 2009).

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Pós-graduando em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual .
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Segundo Belangero (2010), estima-se que ocorra uma entorse lateral aguda do tornozelo
(ELAT) a cada 10.000 pessoas por dia, sendo esta uma da lesões mais comuns do sistema
musculoesquelético e também uma das mais comuns no esporte.
De acordo com Sousa (2004), os desportos que mais levam os praticantes às clínicas médicas,
por ordem de importância é o futebol, voleibol e basquetebol, todos coletivos. Quantos às
citações de lesões, a primeira mais citada, por ordem de importância, foi a entorse de
tornozelo (30%). O gesto esportivo realizado em determinado esporte pode predispor o atleta
a sofrer entorse de tornozelo (FORTES, 2008).
Entorse de tornozelo é a lesão aguda mais frequentemente encontrada no voleibol, com
incidência variando entre 15 a 60%. A maioria das lesões de tornozelo ocorre durante a
aterrissagem de um salto após um bloqueio ou ataque (CARDOSO, 2005).
É comum observar o uso de medidas profiláticas pelos atletas, como tornozeleiras,
enfaixamentos e órteses, na tentativa de evitar lesões de tornozelo. Essas medidas podem ser
usadas em qualquer estágio da reabilitação e também na prevenção de entorses de tornozelo
em atletas saudáveis (SACCO, 2004).
O tratamento baseia-se de forma conservadora, no qual ocorre na grande maioria dos casos
utilizando o método PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão e elevação), o tratamento
farmacológico, a imobilização e a cinesioterapia, embora em alguns casos mais graves o
tratamento é geralmente cirúrgico.
O objetivo de tratamento dessa lesão é o retorno às atividades diárias, com um período curto
de tempo, e a utilização de implementos para o tornozelo, no qual são importantes na
prevenção, evitando assim uma nova lesão.

2. Anatomia
A articulação do tornozelo, ou tíbio-tarsiana, é a articulação distal do membro inferior. Ela é
uma tróclea, o que significa que possui só um grau de liberdade. Ela condiciona os
movimentos da perna com relação ao pé no plano sagital, é necessária e indispensável para a
marcha, tanto se esta se desenvolve em terreno plano quanto em terreno acidentado
(KAPANDJI, 2000).

Figura 1- Vista medial das estruturas articulares do tornozelo. Fonte: Netter (2000)
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Hebert & Xavier (2003) descrevem a articulação do tornozelo ou talocrural como uma
dobradiça entre a tíbia e a fíbula de um lado e a tróclea do tálus de outro, constituindo-se num
exemplo de articulação gínglimo sinovial.
Os ossos do esqueleto humano estão unidos uns aos outros pelos músculos e as superfícies de
contato são mantidas por meio dos ligamentos. Quando há um movimento brusco, pode
ocorrer estiramento e até ruptura dos ligamentos, o que chamamos de entorse (SILVEIRA,
2008).
A movimentação do tornozelo ocorre principalmente no plano sagital com a flexão plantar e
dorsal; no plano axial, com a rotação interna e externa; e, no plano coronal, com varo e valgo
(LASMAR, 2002).
Segundo Dutton (2007) a maior parte do suporte fornecido para as articulações do tornozelo e
do pé vem do arranjo do encaixe do tornozelo e dos numerosos ligamentos que o compõem. A
estabilização adicional é fornecida por uma quantidade abundante de tendões que cruzam esse
complexo articular, esses tendões estão envolvidos também na produção dos movimentos do
tornozelo e do pé e são mantidos no lugar dos retináculos.
A lesão aguda em inversão resulta em danos às estruturas laterais do tornozelo, que incluem
os ligamentos laterais, as cápsulas das articulações subtalar e talocrural e o nervo fibular
superficial. Acredita-se que as lesões nas estruturas relacionadas ao sistema sensório-motor
presentes no tornozelo seja uma das principais causas de recorrência das lesões em inversão
(SILVA, 2011).
De acordo com Kapandji (200) os ligamentos da articulação do tornozelo se compõe de dois
sistemas ligamentares principais, os ligamentos laterais externo e interno, e dois sistemas
acessórios, os ligamentos anterior e posterior.

Figura 2- Vista lateral das estruturas articulares do tornozelo. Fonte: Netter (2000)

Apesar de a entorse ser comumente relacionada à lesão ligamentar, estruturas capsulares,


tendinosas e musculares estão sujeitas a prejuízos tanto pelo trauma agudo de origem
mecânica, quanto pelo desuso promovido pela mobilização (BARONI, 2010).
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3. Classificação das entorses


De acordo com Pacheco (2005) as entorses podem ser classificadas de acordo com a
intensidade do trauma em: a) Grau I ou leve – a integridade de quase todas fibras ligamentares
é mantida. Encontra-se pequena reação vasomotora, caracterizada, geralmente, pelo edema.
Há presença de dor leve na fase aguda. b) Grau II ou moderado – há presença de hematoma e
edema de maior dimensão, devido a uma maior lesão vascular. Pelo teste de gaveta anterior,
verifica-se pequena instabilidade quando a articulação é submetida ao exame sob estresse. c)
Grau 3 ou grave – apresenta-se com dor intensa, há grande área de ruptura de vasos
mostrando edema importante, hematoma de grande extensão e, ainda, tumefação na
articulação do tornozelo. Ocorre instabilidade radiológica por estresse de grande abertura, e
pode haver avulsões ósseas. No teste de gaveta anterior, também é possível a verificação de
grande instabilidade. A ruptura das estruturas capsuloligamentares é completa, e isso se
comprova por artrografia devido ao extravasamento de líquido para as regiões onde,
normalmente, ele não deve ser encontrado. Neste grau, o tratamento é geralmente cirúrgico.

4. Mecanismo de lesão
O mecanismo de inversão corresponde à grande maioria dos casos e a severidade da lesão é
comumente classificada em três graus que definem o prognóstico e protocolo de tratamento
(BARONI, 2010).
Para Suda (2009) o mecanismo de lesão mais comum é uma supinação excessiva do
complexo tornozelo-pé, que ocorre quando o complexo articular apresenta inversão, flexão
plantar e inversão excessivas durante a descarga de peso no membro acometido . Em uma
entorse por inversão pode ocorrer a lesão do ligamento talofibular anterior, da região ântero-
lateral da cápsula articular, do ligamento calcaneofibular e do ligamento talofibular posterior,
resultando na presença de dor aguda, redução da amplitude de movimento, déficit da função
física.
O mecanismo de lesão para a entorse em inversão pode ocorrer durante a deambulação,
corrida, especialmente em terrenos irregulares, ou após aterrissar de um salto ou queda caindo
com o peso do corpo sobre o pé invertido. (GARRICK & WEBB, 2001).

Figura 3: Entorse de tornozelo em inversão. Fonte: http://mediskina.blogspot.com.br


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A lesão aguda em inversão resulta em danos às estruturas laterais do tornozelo, que incluem
os ligamentos laterais, as cápsulas das articulações subtalar e talocrural e o nervo fibular
superficial. Tais alterações apresentam implicações clínicas importantes, uma vez que se
observa instabilidade funcional (sensação de falseio e recorrência da lesão) em 15% a 60%
dos casos após um evento de entorse primário (SILVA, 2011).
Após um trauma, os ligamentos do tornozelo podem ficar distendidos ou rompidos. O tipo
mais comum de entorse é causado por uma sobrecarga em inversão e pode resultar em
laceração parcial ou completa do ligamento talofibular posterior (TFP); o ligamento
talofibular posterior (TFP) é rompido apenas com sobrecargas intensas em inversão. Se os
ligamentos tibiofibulares inferiores são rompidos após uma sobrecarga no tornozelo, o
encaixe torna-se instável (KISNER, 2005).
Sabe-se ainda que aproximadamente 80% dos indivíduos apresentam lesão recorrente do
tornozelo após o primeiro episódio do entorse, e que a entorse responsável pela instabilidade
acontece quando ocorre a lesão combinada do ligamento talofibular anterior e o calcâneo
fibular (LUSTOSA, 2011).
Segundo Dutton (2007) como em qualquer outra área, as lesões podem ser micro ou
macrotraumáticas. A maioria das entorses de tornozelo ocorre quando o pé está em flexão
plantar, invertido e aduzido. Contudo, o mesmo mecanismo também pode levar a condições
mais graves, como fratura do maléolo ou do colo talar.
O mecanismo de inversão ocorre em grande velocidade, não permitindo, muitas vezes, que o
músculo reaja a tempo de estabilizar a articulação, impondo, assim, sobrecarga lesiva ao
complexo ligamentar lateral, atingindo, principalmente, os músculos fibulares curto e longo.
Com esse estiramento, pode ocorrer alteração da capacidade proprioceptiva pela lesão e pela
instabilidade articular ( MEURER, 2010).

5. Medidas Preventivas
É comum observar o uso de medidas profiláticas pelos atletas, como tornozeleiras,
enfaixamentos e órtese, na tentativa de evitar lesões de tornozelo. Essas medidas podem ser
usadas em qualquer estágio da reabilitação e também na prevenção de entorses em atletas
saudáveis (BELANGERO, 2010).
Segundo Cardoso (2005) uma revisão de literatura descreve meios para prevenir a entorse de
tornozelo: tipos de calçados, bandagem, órteses de tornozelo e treinamento sensório-motor.
As órteses de tornozelo têm principal objetivo promover um suporte externo adicional aos
ligamentos e músculos à articulação.
Em uma investigação biomecânica sobre a estabilidade do tornozelo com órtese (brace),
verificou-se um aumento do torque da articulação do tornozelo, neutralizando o movimento
de inversão e mantendo a articulação em uma posição anatômica apropriada, com melhor
contato entre as superfícies articulares. As órteses de tornozelo podem ser classificadas em:
lace-up (constituída de um material flexível, como couro, e de cadarços para melhor fixação),
stirrup (com dois apoios laterais constituídos de material plástico) e elástico (CARDOSO,
2005).
Em relação à utilização de proteção com órtese do tipo tornozeleira, antes do último episódio
de entorse, 46,2% dos atletas relataram que faziam uso constante. Após o último episódio de
lesão, 68,9% dos atletas passaram a utilizar proteção (FORTES, 2008).
Em virtude da alta incidência de entorses de tornozelo, foram desenvolvidas estratégias
preventivas, sendo a bandagem funcional de tornozelo amplamente utilizada como uma das
técnicas para prevenir as recidivas de entorse. O efeito das bandagens de tornozelo na entrada
proprioceptiva ao sistema nervoso central, a atividade dos fibulares e a contenção do
movimento excessivo do tornozelo aliados à limitação da inversão, são muito importantes na
prevenção da entorse (MEURER, 2010).
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Está comprovado que o uso de implementos para o tornozelo reduz a taxa de lesões
principalmente em indivíduos com história prévia, além de serem úteis na prevenção e
controle dos sinais inflamatórios na fase aguda das entorses (BELANGERO, 2010).
Medidas preventivas, tais como o uso de estabilizadores dinâmicos de tornozelo (EDT) e de
bandagens funcionais, têm sido frequentemente propostas, afim de evitar a ocorrência da
lesão (ANJOS, 2009).
A bandagem funcional de tornozelo tem sido demonstrada como eficaz na redução do
movimento de inversão; entretanto, estudos demonstram que a eficácia da bandagem diminui
rapidamente com exercício, em cerca de 12 e 50% após os 10 primeiros minutos de utilização.
Sendo assim, o uso do EDT promove maior estabilidade durante maior período de tempo,
torna-o um recurso profilático mais eficiente. Este tipo de suporte tem sido preferido em
detrimento da bandagem funcional, pois, ao contrário desta, o EDT não perde seu poder de
restrição de movimento após a atividade de salto vertical, além de ser fácil aplicação, menos
irritante para a pele e pode ser neutralizado (ANJOS, 2009).
A análise biomecânica indica que as bandagens e órteses podem limitar a amplitude do
movimento, especialmente de inversão e eversão do pé, podendo, no entanto, aumentar as
solicitações mecânicas longitudinais. Mas há de considerar que a estabilidade mecânica
diminui consideravelmente após pouco tempo de exercício, principalmente em relação à
bandagem (BELANGERO, 2010).
Sugere-se que uma intervenção fisioterapêutica precoce em jovens atletas possa ser uma
solução em potencial para a correção postural das alterações observadas, assim como para dar
orientações posturais. Tais medidas poderiam diminuir o risco da incidência de lesões
decorrentes de alterações posturais e também realizar reabilitação adequada após a lesão,
diminuindo assim o tempo de afastamento do jogador da prática esportiva e melhorando o
desempenho da equipe como um todo (RIBEIRO, 2003).
Quando o paciente estiver envolvido em atividades esportivas, o tornozelo deverá ser
imobilizado com tala, faixa ou bandagem, e deverão ser usados calçados apropriados para
proteger o ligamento de uma nova lesão (KISNER, 2005).
É importante ressaltar que a bandagem, logo que aplicada, tem efeito por tempo determinado
e tudo depende do local de aplicação e qual atividade está sendo exigida com a aplicabilidade
desta bandagem (MEURER, 2010).

6. Tratamento
O tratamento ocorre depois de uma minuciosa avaliação do paciente, obtendo informações
possíveis para traçar um plano de tratamento com segurança, obtendo a eficácia no
tratamento.
A informação sobre o mecanismo deve incluir quando, onde e como a lesão ocorreu. Detalhes
sobre o mecanismo da lesão permitem que o fisioterapeuta conclua o estado patológico e as
estruturas envolvidas, embora se deva ressaltar que a recordação que o paciente tem do
mecanismo frequentemente não corresponde às estruturas danificadas (DUTTON, 2007).
Dutton (2007) resalta que vale a pena lembrar que a apresentação clínica de fraturas sutis
pode ser similar a das entorses de tornozelo, e essas fraturas frequentemente passam
despercebidas no exame inicial.
Embora alguns casos mais graves possuam uma controversa indicação cirúrgica, a grande
maioria é tratada de forma conservadora utilizando o método PRICE (proteção, repouso, gelo,
compressão e elevação), o tratamento farmacológico (anti-inflamatórios não esteroidas, por
exemplo), a imobilização e o tratamento cinesioterapêutico (BARONI, 2010).
O tratamento conservador: Se possível, examinar o tornozelo antes que ocorra efusão celular.
Para minimizar o edema, usar compressão, elevação e gelo. O tornozelo deve ser imobilizado
na posição neutra ou em leve dorsiflexão e eversão. Instrução do paciente: Ensinar ao paciente
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a importância do repouso, do gelo, da compressão e da elevação, e aplicação de gelo a cada


duas horas nas primeiras 24 a 48 horas; Ensinar o apoio de peso parcial com muletas para
diminuir a sobrecarga da deambulação; Ensinar técnicas isométricas e flexões ativas dos
artelhos para ajudar a manter a integridade muscular e assistir a circulação (KISNER, 2005).
Segundo Thomson; Skinner e Piercy (1994) uma torção leve pode ser tratada com bandagem
elástica, uma lesão mais grave requer uma bandagem com pressão, e em lesões graves o
paciente deve ser aconselhado a repousar com o membro em elevação, realizando exercícios
metabólicos do tornozelo e a usar muletas por certo período.
Treinamento de propriocepção com pranchas de inclinação é iniciado assim que possível,
usualmente após três a quatro semanas. Seu objetivo é melhorar o equilíbrio e controle
neuromuscular do tornozelo (RENSTROM, 1999).
O objetivo do tratamento da lesão ligamentar do tornozelo é o retorno às atividades
(esporte/trabalho), com remissão da dor, inchaço e inexistência de instabilidade articular. O
tratamento inicial para todas as lesões consiste em repouso por três dias, aplicação local de
gelo, elevação do membro afetado e proteção articular com imobilizador ou tala gessada. Nas
lesões leves, o tratamento é sintomático, com manutenção da imobilização até a melhora dos
sintomas, que dura entre uma e duas semanas (RODRIGUES, 2009).
Assim que os sintomas agudos diminuírem, continuar a dar proteção ao ligamento envolvido
usando uma tala durante o apoio de peso. Aplicar massagem transversa nos ligamentos
conforme a tolerância; Usar técnicas de mobilização articular grau II para manter a
mobilidade da articulação; Ensinar ao paciente exercícios para serem feitos dentro da
tolerância dos tecidos pelo menos três vezes ao dia. Progredir para alongamentos com apoio
de peso quando a recuperação do paciente permitir; À medida que o edema diminui e a
tolerância ao apoio de peso aumenta, progredir exercícios de fortalecimento, resistência à
fadiga e estabilização; incluir resistência isométrica para os fibulares, bicicleta ergométrica e
exercícios na prancha de equilíbrio com apoio de peso parcial a completo (KISNER, 2005).
Segundo Kisner (2005) na fase de retorno à função deve trabalhar os exercícios de
fortalecimento acrescentando resistência elástica aos movimentos do pé na posição sentada
com joelhos estendidos (cadeia aberta) e com o calcanhar no solo para apoio de peso parcial.
Usar resistência isocinética se tiver um aparelho disponível; progredir a estabilização e o
tratamento de equilíbrio para estabilidade de tornozelo, coordenação e resposta reflexa com
atividades de apoio de peso completo sobre uma prancha de balanço, de oscilação ou
deslizante.
Dependendo dos objetivos finais da reabilitação, treinar atividades de apoio de peso com o
tornozelo como caminhada, corrida leve e de velocidade, e com atividades de agilidade
controladas como giros, mudanças de direção e transferência de peso lateral (KISNER, 2005).
Garrick & Webb (2001) expressam que a imobilização das entorses de grau I e II somente
compromete ainda mais os movimentos e causa atrofia, por desuso, nos músculos envolvidos.
Porém o emprego de uma tala pode ser necessário para o prosseguimento das atividades
rotineiras, mas a tala deve ser retirada várias vezes ao longo do dia para que os exercícios
apropriados sejam realizados.
Segundo Moreira & Antunes (2008) na fase de reeducação funcional o treino proprioceptivo
deve ser mantido indefinidamente. Restaura o reflexo antrocinético e é, provavelmente, a
medida isolada mais importante na redução do risco de recorrência das entorses.
É de suma importância que seja realizada uma reabilitação adequada nas lesões ligamentares
de tornozelo em atletas, para que não haja reincidência, pois poderá gerar graves
instabilidades articulares caso ocorra entorses repetitivas, aumentando o tempo de retorno
desse atleta as atividades esportivas.
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7. Metodologia
Este artigo trata-se de uma revisão bibliográfica tendo como fonte a Bireme, no qual as bases
de dados consultadas foram Lilacs e Scielo, onde foram selecionados artigos científicos
nacionais, também foram consultados livros com assuntos relacionados ao tema em questão.
A busca foi baseada através das palavras-chave: entorses, tornozelo, lesões desportivas.
O levantamento das referências ocorreu no período de 11 de Março até 24 de Abril de 2012.

8. Discussão
A entorse de tornozelo é uma lesão frequente no meio esportivo e nas atividades de vida
diária e, geralmente, está entre as lesões traumáticas mais prevalentes. A entorse em inversão
é a mais comum dentre os mecanismos de lesão, graças à somatória de fatores relacionados
com as estruturas ósseas, musculares e ligamentares (LUSTOSA, 2011).
A ocorrência de lesões esportivas é comum em qualquer programa de treinamento e a
incidência das mesmas pode estar relacionada com diferentes fatores de risco. Existem os
fatores de risco intrínsecos congênitos, muitas vezes incontroláveis, e aqueles resultantes de
fatores extrínsecos adquiridos por aspectos ambientais, como situações de treinamento e
estrutura médica de atendimento (ARENA, 2007).
De acordo com Tomazoni (2011) o futebol, o voleibol e o basquetebol, entre outros, são
esportes populares no mundo todo , utilizam caminhada, corrida e saltos e envolvem
movimentos rápidos e vigorosos. Essa exigência física, técnica e tática, torna a prática
esportiva extenuante e passível de fadiga, exigindo esforço máximo dos atletas. Disputas
acirradas, altas cagas de treinamento e o aumento do contato com os adversários, predispõem
cada vez mais os atletas a altos níveis de lesões.
Segundo Pacheco (2005) a entorse é considerada a lesão de maior ocorrência na articulação
do tornozelo. A alta incidência desse tipo de lesão se dá durante a prática tanto de esportes de
contato como esportes em que não há contato entre os atletas, como é o caso do voleibol. Tal
fato se deve, principalmente, aos gestos esportivos que são executados nestes esportes, sendo
os saltos e corridas e as quedas ao solo, após um salto, os principais responsáveis pelas lesões
nos tornozelos (21% a 25%). As entorses correspondem a 75% dessas lesões e o mecanismo
por inversão chega a 85% ou 90%.
De acordo com o estudo de Silva (2007) realizado com atletas de elite do basquetebol
feminino constatou que quanto ao tipo de lesão, a entorse com 33% foi a mais comum, sendo
esta mais representativa na região do tornozelo, o que já era esperado pois a vasta maioria
literária relata o mesmo em ambos o sexo no basquetebol.
Em um estudo realizado por Ribeiro (2003) verificou-se que em relação às lesões sofridas
pelos atletas do grupo1(os que sofreram lesão osteomioarticular decorrente da prática do
futsal), o segmento corpóreo mais acometido foi o tornozelo (45,2% do total de lesões),
seguido do joelho (19% do total das lesões), sendo a entorse e a fratura/luxação as lesões mais
comuns, seguidas da lesão muscular. A entorse de tornozelo foi a lesão mais frequente no
grupo de atletas que apresentaram algum tipo de lesão relacionada à prática de futsal,
observando-se grande presença de pés planos.
Segundo Suda (2008) uma das lesões esportivas mais comuns é o entorse de tornozelo, sendo
essa, da mesma forma, a lesão aguda mais prevalente entre os praticantes de voleibol. No
voleibol, 63% das lesões em membros inferiores são associadas às habilidades motoras de
ataque e bloqueio e o desempenho efetivo desse movimento depende do controle motor e da
habilidade desse sistema para modificar os detalhes da ação de acordo com as circunstâncias
necessárias. Geralmente, essas habilidades resultam em inversão do tornozelo, causando lesão
nos ligamentos laterais quando aterrissam no solo após o salto vertical.
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Para Sacco (2004) o segmento mais frequentemente lesados nos jogadores de baquetebol é o
tornozelo, sendo a entorse por inversão a lesão de maior incidência. A forma de aterrissagem
durante um salto no basquetebol, seja pisando sobre o pé de outro jogador ou por um
desequilíbrio qualquer, constitui a principal causa de entorses na modalidade.
Segundo Fortes (2008) o voleibol de alto rendimento apresenta uma grande incidência de
lesões, dentre elas as entorses de tornozelo. Inúmeras vezes estas lesões são decorrentes da
despreocupação quanto aos programas de prevenção. Na literatura, vários autores descrevem
que o voleibol, a maior parte destas entorses ocorrem durante a aterrissagem de um salto, após
bloqueio ou ataque.
Entre os atletas que sofreram entorse no treinamento, 42,8% lesionaram pisando no pé de um
segundo atleta, enquanto 24,7% aconteceram isoladamente, sem a participação de um
segundo atleta. A alta incidência das entorses nos treinamentos pode ser explicada pelo fato
dos atletas serem expostos, com maior intensidade, aos fatores de risco inerentes a esta fase de
competição, visto que, durante os treinamentos, algumas situações são repetidas
exaustivamente em busca da alta performance (FORTES, 2008).
Entorse de tornozelo é a lesão aguda mais frequentemente encontrada no voleibol, com
incidência variando entre 15 e 60%. A maioria das lesões de tornozelo ocorre durante a
aterrissagem de um salto após um bloqueio ou um ataque (CARDOSO, 2005).
No estudo de Tomazoni (2011) foi observado previamente que o voleibol provocou mais
lesões, principalmente entorses durante treinamento, da mesma forma que, por meio desse
estudo, verificou-se que a origem mais frequente de lesões foi traumática em treinamento.
Isso pode ser explicado porque durante o treinamento algumas situações são repetidas
diversas vezes, de maneira extenuante, em busca de máxima performance.
Em relação à classificação de lesões musculoesqueléticas de maior prevalência em jogadores
de basquetebol, estudos observaram que as entorses apresentam maior ocorrência,
principalmente as entorses de tornozelo. O grande desenvolvimento de entorses pode ser
explicado pelo grande grau de exposição que os atletas possuem aos fatores de risco.
(TOMAZONI, 2011).
Segundo Anjos (2009) as lesões de tornozelo estão entre as mais comuns dentre as lesões
esportivas. Em esportes como corrida, futebol e basquetebol, representam de 10 a 41,2% das
lesões. No voleibol , um dos esportes mais praticados no mundo, e no qual essas lesões são as
mais comuns, essa prevalência pode ser ainda mais alta. Essas afecções são mais comuns na
área da rede, no momento da aterrissagem após o ataque ou bloqueio, quando o jogador pisa
no pé do adversário ou do próprio companheiro de equipe.
Rodrigues (2009) descreve a entorse de tornozelo como uma das lesões musculoesqueléticas
frequentemente encontradas na população ativa, que geralmente envolve lesão dos ligamentos
laterais, ocorrendo com maior frequência em atletas de futebol, basquete e vôlei,
correspondendo a cerca de 10% a 15% de todas as lesões do esporte.
Acredita-se que as lesões nas estruturas relacionadas ao sistema sensório-motor presentes no
tornozelo seja uma das principais causas de recorrência das lesões em inversão. Os efeitos da
lesão no tornozelo não se restringem ao tornozelo em si. Alterações de controle postural e na
ativação e força da musculatura do quadril têm sido observadas após entorses em inversão de
tornozelo, sugerindo-se que as consequências da lesão local manifestam-se também em
estruturas proximais no membro inferior (SILVA, 2011).
O tornozelo é a região do corpo mais afetada e a entorse uma das lesões musculares
esqueléticas mais frequentes, ocorrendo nas quadras externas, pela falta de estrutura física,
muscular e articular do praticante. E depois de diagnosticada a lesão é providencial que o
indivíduo acometido busque técnicas de controle do problema e que, se necessário, procure os
procedimentos cirúrgicos cada vez mais avançados (Sousa, 2004).
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Segundo o estudo feito por Fortes (2008) durante os jogos, os atendimentos imediatos às
ocorrências de entorse de tornozelo, foram realizados, em sua maioria, pelos fisioterapeutas
das respectivas equipes. Fato relevante ainda encontramos durante os treinamentos, quando a
maioria dos atendimentos imediatos foram realizados por pessoas leigas (não médicos e não
fisioterapeutas). Este achado pode ser reflexo da escassez de recursos financeiros, em forma
de patrocínio no meio esportivo, para o custeio de profissionais especializados. Em
contrapartida, a ausência de especialistas, pode refletir diretamente na performance atlética,
alterando o tempo e o resultado dos tratamentos, bem como o seu retorno às quadras.

9. Conclusão
A entorse de tornozelo é uma lesão que ocorre com frequência nas atividades esportivas,
sendo o mecanismo de inversão responsável na maioria dos casos.
Foi observado através da literatura que são utilizadas medidas profiláticas por parte da
maioria dos atletas, tanto por parte daqueles que apresentam história prévia reduzindo o risco
de uma nova lesão e aqueles que não apresentam nenhum histórico de lesão com o objetivo de
prevenção. Foi apresentado a bandagem como uma menina profilática usada pelos atletas,
porém devemos atentar para sua eficiência na aplicação, pois logo que aplicação tem efeito
por tempo determinado, tudo dependendo do local de aplicação e qual atividade está exigindo
com sua aplicação.
De acordo com a literatura revisada, ocorre uma alta incidência de lesões nos esportes como
futebol, basquetebol e voleibol. O voleibol apresentou-se como um dos esportes que mais
apresentou a entorse de tornozelo como a lesão mais frequente, descrita por vários autores que
a maior parte destas entorses ocorre durante a aterrissagem de um salto, após um bloqueio ou
ataque.
Apesar de ocorrer uma carência de estudos relacionados as lesões desportivas que mostram a
incidência de entorses de tornozelo em atletas, foi possível observar o quanto os atletas em
diferentes modalidades estão sujeitos a sofrer esse tipo de lesão, tais como o mecanismo de
inversão apresentando-se na maioria dos casos. Devido ocorrer frequentemente essa lesão nas
modalidades apresentadas na literatura estudada, esses atletas são orientados a utilizar
medidas de prevenção, para que ocorra uma diminuição do risco à lesão, evitando um maior
tempo de afastamento do atleta da prática esportiva e melhorando o desempenho da equipe
como um todo.

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