Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Caso
1
Índice
1.Enquadramento Teórico.............................................................................................................2
1.1 Anatomia do tornozelo............................................................................................2
1.2 Entorses, mecanismos e tipos de lesão....................................................................4
1.3Reabilitação Fisioterapia..........................................................................................5
2.Estudo de Caso..........................................................................................................................8
2.1- Exame Subjetivo....................................................................................................8
2.2- Exame Objetivo......................................................................................................9
2.3-Objetivos de Tratamento.........................................................................................9
2.4- Plano de tratamento................................................................................................9
2.5-Reavaliação...........................................................................................................10
3-Conclusão...............................................................................................................................11
4-Referências Bibliográficas......................................................................................................11
5-Anexos....................................................................................................................................12
5.1Anexo I- FAOS (11-10)..........................................................................................12
5.2Anexo II-FAOS (25-10).........................................................................................16
2
1.Enquadramento Teórico
3
A inervação desta articulação é realizada
por 3 nervos, o nervo tibial posterior, o sural e os
peroniais que se dividem em superficial e profundo.
Quando há lesão ligamentar por entorse, podem ocorrer
danos também nestas estruturas.
Os movimentos desta articulação são: a flexão
dorsal, flexão plantar, inversão e eversão.
Movimento Músculo
Flexão Plantar Gastrocnémio, sóleo, flexor longo dos
dedos, flexor longo do hálux, fibular
longo, tibial posterior
Flexão Dorsal Tibial anterior, extensor longo dos dedos,
extensor longo do hálux, fibular terceiro
Inversão Tibial anterior, tibial posterior
Eversão Fibular longo, fibular terceiro, fibular
curto
4
deltoide pode ser danificado por eversão traumática, embora este tipo de entorse
ocorra com muito menos frequência do que em inversão, há maior possibilidade de
lesões
associadas neste tipo de entorse, tais como a fratura distal ou proximal da fíbula e até do
tálus.
A sintomatologia clínica da entorse do tornozelo inclui a incapacidade de andar
ou até mesmo a incapacidade de fazer qualquer movimento que envolva a articulação do
pé, uma sensação de queimadura, dor à palpação que aumenta com a mobilidade,
mudança de cor e hematomas rápidos. A intensidade destas manifestações depende da
gravidade da entorse.
Graus de Lesão:
Entorse de grau 1 (leve) - Ligeiro estiramento e rotura microscópica das fibras
do ligamento, comumente do ligamento talofibular anterior. Edema ao redor do
tornozelo.
Entorse de grau 2 (moderada) - Rotura parcial do ligamento. Edema ao redor
do tornozelo.
Entorse de grau 3 (grave) - Rotura completa do ligamento. Edema ao redor do
tornozelo. (Ortega-Avila et al.2020)
Há dois tipos de fatores de risco para a entorse, o primeiro são os intrínsecos:
composição corporal, lesão anterior no tornozelo, a musculatura na região do tornozelo
não ser suficientemente estável e forte para evitar a instabilidade articular do complexo
do tornozelo. Os segundos são os externos: desportos que envolvem muito o complexo
articular do tornozelo, como o basquetebol, futebol, voleibol. (Delahunt, E., & Remus,
A. 2019)
1.3Reabilitação Fisioterapia
5
utilização de métodos como a imobilização a curto prazo, imobilização completa,
gelo, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides locais ou sistémicos e fisioterapia.
(Ortega-Avila et al.2020)
2.Estudo de Caso
Utente P.S com 43 anos e do sexo feminino. É casada e vive com o marido e os
seus dois filhos num rés de chão no Souto de Casa. Fez o 12º ano e de momento
8
trabalha numa fábrica de polimentos das 6h as 14h. Antecedentes de queda na
altura do natal de 2022, e desde aí é acompanhada na ortopedia por dores intensas no
joelho quando faz esforços intensos. Numa consulta dia 15-06-2023 refere que torceu o
pé em eversão e que tem tido muitas dores na região externa do pé, sem conseguir
realizar eversão do pé. Realiza fisioterapia 3x por semana, primeiro dia de fisioterapia
foi dia 29-09-2023 com diagnóstico médico de entorse no tornozelo esquerdo (lado não
dominante). Os principais objetivos da utente são: não ter dor e voltar a fazer a sua vida
sem ter medo de apoiar o pé.
2.3-Objetivos de Tratamento
9
-Crioterapia-Gelo- Nível de Evidência C Numa fase aguda da entorse-Fraca
evidência a favor do uso de Gelo associado a exercício ativo-assistido- Útil para
controlar os sintomas e a funcionalidade do utente.
2.5-Reavaliação
10
3-Conclusão
Concluindo, a abordagem terapêutica utilizada foi baseada na evidência de
tratamento para entorses em fase aguda, e tendo em conta os resultados, foi uma
abordagem com benefícios elevados para a utente nestas 4 semanas. A limitação
principal do estudo passa por a utente continuar a trabalhar o que gerou alguma variação
sintomática e em algumas sessões foi impeditiva de avançar com o plano de tratamento.
Para trabalhos futuros será de considerar a aplicação apenas de crioterapia e
eletroterapia em fase aguda da entorse, visto que a evidência é fraca, no entanto na
prática clínica os resultados são bastantes benéficos.
4-Referências Bibliográficas
-Anatomia humana da locomoção / J. A. Esperança Pina ; il. Nuno Folque. - 4ª ed. -
Lisboa ; Porto : Lidel, 2010
-Delahunt, E., & Remus, A. (2019). Risk Factors for Lateral Ankle Sprains and Chronic
Ankle Instability. Journal of athletic training, 54(6), 611–616.
https://doi.org/10.4085/1062-6050-44-18
-Martin RL, Davenport TE, Fraser JJ, Sawdon-Bea J, Carcia CR, Carroll LA, Kivlan
BR, Carreira D. Ankle Stability and Movement Coordination Impairments: Lateral
Ankle Ligament Sprains Revision 2021. J Orthop Sports Phys Ther. 2021
Apr;51(4):CPG1-CPG80. doi: 10.2519/jospt.2021.0302. PMID: 33789434.
-MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R.. Anatomia orientada
para a clínica. 8 Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019)
-Ortega-Avila, A. B., Cervera-Garvi, P., Marchena-Rodriguez, A., Chicharro-Luna, E.,
Nester, C. J., Starbuck, C., & Gijon-Nogueron, G. (2020). Conservative Treatment for
Acute Ankle Sprain: A Systematic Review. Journal of clinical medicine, 9(10), 3128.
https://doi.org/10.3390/jcm9103128
-Physical Therapy Guidelines for Lateral Ankle Sprain Massachusetts General Hospital
Orthopaedics
11
5-Anexos
5.1Anexo I- FAOS (11-10)
12
13
14
5.2Anexo II-FAOS (25-10)
15
16
17
18