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Entorse de Tornozelo

Fernando Neto
Entorse de Tornozelo
Anatomia / Biomecânica
Anatomia / Biomecânica
Anatomia / Biomecânica

Inversão Eversão

Plantiflexão Adução

Dorsiflexão Movimentos Abdução


Anatomia / Biomecânica

Dorsiflexão Plantiflexão

15º a 20º de ADM 45º a 50º de ADM

M. tibial anterior,
Extensor longo M. sóleo,
dos dedos, fibular gastrocnemios.
terceiro.
Anatomia / Biomecânica

Inversão Eversão

35º a 40º de ADM 20º a 25º de ADM

M. Tibial posterior,
sóleo, M. Fibular curto e
longo, extensor
gastrocnêmicos,
longo dos dedos e
flexor longo dos
fibular terceiro.
dedos.
Anatomia / Biomecânica

Adução /
Abdução
Ocorrem no plano
transverso, com o
movimento do
antepé.
Entorse de Tornozelo

Ø  A entorse é um movimento violento, com estiramento ou


ruptura parcial ou total de ligamentos da articulação do
tornozelo;

Ø  Uma das lesões musculoesqueléticas frequentemente


encontradas na população ativa, que geralmente envolve lesão
dos ligamentos laterais;

Ø  Correspondendo a cerca de 15% a 20% de todas as lesões do


esporte

Ø  85% das entorses são em inversão


Mecanismo de Lesão
Ø  Entorse em inversão: o pé vira para fora, fazendo com que a planta do pé fique
voltada para o outro pé (inversão), causando dor ao longo do lado externo do
tornozelo.

Ø  Entorse em eversão: o pé vira para dentro causando dor ao longo do lado interno
e pode representar uma lesão mais grave para os tendões e ligamentos.

Ø  Entorse em rotação: o tornozelo vira para fora ou para dentro, porém, com maior
amplitude afetando os movimentos de adução e abdução
Mecanismo de Lesão

Ø  Entorse em inversão:

Ø  Ligamento fibulotalar anterior


Ø  Calcaneofibular
Ø  Ligamento fibulotalar posterior
Mecanismo de Lesão

Ø  Entorse em Eversão:

Ø  Ligamento Deltóide
Mecanismo de Lesão

Ø  Entorse em Rotação:

Ø  Sindesmose
Classificação
Classificação

Ø  Grau I: Há algum estiramento ou talvez ruptura das fibras


ligamentares;

Ø  Grau II: Algumas fibras ligamentares são rompidas ou


separadas;

Ø  Grau III: Ruptura total do ligamento.


Diagnóstico

Ø  Exame clínico ( palpação do tornozelo e avaliação dos


movimentos);

Ø  Testes Clínicos (Sinal de Gaveta Anterior, Teste de Kleiger,


Inclinação Talar);

Ø  Radiografia 85% normais;

Ø  Ressonância magnética.
Testes Clínicos
Tratamento

ICE RICE PRICE POLICE


Tratamento

Ø  Tem como objetivo o retorno das AVD’S;

Ø  Remissão da dor, inchaço e inexistência de instabilidade


articular.

Ø  PEACE & LOVE, eletroterapia, ultrassom, cinesioterapia


(exercícios de fortalecimento, propriocepção, ganho de ADM.

Ø  Grau I / grau II o repouso será mais rápido pois a


recuperação é mais rápida;

Ø  Grau III necessitam de uma imobilização mais efetiva com


duração de quatro a seis semanas podendo se usar tala
gessada, fixa ou móvel;
Tratamento

q  1ª Fase – PEACE & LOVE. Esta fase dura até a melhora da


dor e do inchaço, geralmente 1 semana;

q  2ª Fase – Fisioterapia motora supervisionada para melhorar o


movimento do tornozelo, aumentar a força e a estabilidade dos
músculos. Nesta fase inicia-se o apoio e o treino de marcha.
Métodos analgésicos podem ser usados concomitantemente.
Geralmente na segunda semanas;

q  3ª Fase – Inclui gradualmente retornando às atividades que


não necessitam de giro ou de torção do tornozelo e fazer
exercícios de manutenção. Intensifica-se o treino de força e de
propriocepção. Se o paciente sentir-se seguro e confiante é
realizada a reintrodução das atividades laborais e desportivas.
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