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Testes de Semiologia

Coluna Cervical e Toráxica Compressão e Manobra de Spurling

Objetivo: Avaliar o estreitamento do forame


A dor pode mudar a postura ou a postura pode neural
causar a dor
Método: Pressione para baixo o topo da cabeça
Coluna cervical é bastante flexível. do paciente. Realizado com compressão
progressiva da cabeça.
Exame Neurológico Dermátomos mais
comuns: Reflexos bicipital, tricipital, Se positivo: Dor em região MS e em protrusões
estilorradial. discais

C5 - flexores do cotovelo (bíceps braquial); Teste de Tração

• Força muscular do deltoide e bíceps Objetivo: Alívio da dor (estreitamento do forame


braquial neural)

Compressão: Dor muscular (espasmos)

Método: Coloque a mão apoiada sobre o queixo


do paciente e a outra mão na região occipital.
Tracione a cabeça removendo o peso que ela
exerce sobre o pescoço. Promove um alívio da
sintomatologia dolorosa.

❖ Na tração ocorre o inverso da


compressão, em T se resultando alívio
após execução. Em C causando
C6- extensores do punho (extensor radial espasmos gerado pela dor muscular.
longo e curto do carpo);
Deglutição
• Força muscular dos extensores do punho
Dor ou dificuldade ao deglutir podem ser
causadas por patologias da coluna cervical:

❖ Protuberâncias ósseas
❖ Osteófitos

Método: Pede-se para o paciente deglutir

Manobra de Valsalva

C7 a C8 - extensores do cotovelo (tríceps); Método: Com o paciente na posição sentada é


solicitado a realização de expiração forçada com
• Força muscular do tríceps, flexores do a boca fechada e esforço semelhante ao ato de
punho e extensores dos dedos evacuar

Se Positivo: Aumento de pressão intra-


abdominal

Teste de Adson

Objetivo: Avaliar a permeabilidade da artéria


subclávia

Método: Palpa-se o pulso da artéria radial com


Testes Especiais o braço do doente em abdução e com o
cotovelo estendido. Solicita-se então para o
• Compressão e Manobra de Spurling paciente fazer uma inspiração profunda e virar a
• Tração ou Compressão cabeça para o lado.
• Deglutição
• Manobra de Valsalva
• Teste de Adson
• Sinal de Adam
Sinal de Adam Teste irritativo de Hawkins

Objetivo: Avaliar a Giba (Proeminência) toráxica Objetivo: Avaliar o impacto das estruturas do
ombro sobre o arco coracoacromial.
Método: Paciente em pé, solicita para o
paciente ir com as mãos em direção ao chão. Método: A manobra consiste na realização
passiva da rotação medial do ombro com o
Se Positivo: Escoliose ombro elevado anteriormente a 90°.

Ombro Se Positivo: Presença de dor e diminuição de


força, sugerindo Bursite e/ou Tendinite do
Quatro articulações: Esternoclavicular, Supra-espinhal.
Acromioclavicular, Escapulotorácica,
Glenoumeral

As articulações funcionam em sincronia


Ombro.

Movimentos possíveis:

• Abdução/Adução
• Elevação/Depressão
• Flexão/Extensão
• Rotação externa/Rotação interna

Teste da Queda do Braço

Objetivo: Existência de rupturas no manguito Teste de Yokum


rotador
Objetivo: Avaliar o impacto das estruturas do
Método: O paciente em pé, solicita- se para que ombro
faça uma abdução completa e aduza de forma
Método: Instrui para que o mesmo realize uma
lenta
flexão do braço até o cotovelo tocar a testa.
❖ Movimento Ativo
Se Positivo: Tendinite do supra-espinhoso
Teste do arco doloroso de Neer (devido ao impacto subacromial), Artrite
Acromioclavicular e/ou Bursite Subacromial.
Objetivo: Verificar a compressão das estruturas
do ombro entre o tubérculo maior do úmero e o Teste de supra-espinhoso de Jobe
acrômio.
Objetivo: Avaliar lesão do músculo
Método: Elevação passiva do membro superior supraespinhal.
em rotação medial com a escápula estabilizada
Método: A manobra é realizada pela elevação
pelo examinador
ativa do membro superior rodado medialmente
❖ Movimento Passivo no plano da escápula.

Se positivo: sugere tendinite ou ruptura do


supra-espinhal.

.
Teste de infra-espinhal de Patte Sinal do Sulco

Objetivo: Avaliar o músculo infra-espinhal. Objetivo: Avaliar a instabilidade de ombro

Método: A manobra consiste na realização ativa Método: Com o ombro do paciente em posição
da rotação externa contra resistência com o neutra, e cotovelo flexionado a 90°, o
ombro abduzido a 90° e o cotovelo fletido a 90°. profissional de saúde puxa o ombro no sentido
caudal.
❖ Avaliador faz pressão contraria ao
movimento do paciente. Se positivo: Frouxidão Capsuloligamentar

Teste de Gaveta Anterior/Posterior

Objetivo: Avaliar a instabilidade de ombro

Método: Com a escápula estabilizada por uma


das mãos, segurar firmemente a cabeça umeral
com a outra e aplicar uma força para a frente e
para trás, fazendo a translação da articulação.

Teste de Speed (Palm up)

Objetivo: Avaliar o tendão da cabeça longa do


bíceps.

Método: o teste é realizado com o paciente


flexionando o braço anteriormente contra
Teste do subescapular de Gerber
resistência com o cotovelo estendido e o
Objetivo: Avaliar o músculo subescapular. antebraço supinado.

Método: A manobra consiste na realização ativa ❖ Avaliador faz pressão contraria ao


do movimento de afastamento da mão do dorso. movimento do paciente.

Teste do alcance de Apley

Objetivo: Avaliar a mobilidade

Método: solicita ao paciente que tente alcançar


a escápula oposta em seu ângulo superior
utilizando o dedo indicador. Ao mesmo tempo, é
solicitado que com outro braço tente alcançar o
indicador do braço oposto que se encontra
artrose escapuloumeral ou lesão do manquito
rotador.

Se Positivo: Artrose escapuloumeral ou


Lesão do Manguito Rotador
Cotovelo Teste de Epicondilite Lateral – “Cotovelo de
Tenista”

Composto por 3 ossos: Úmero, Rádio, Ulna TESTE DA CADEIRA

Articulações: Umeroulnar, Umerorradial, Objetivo: Avaliar possibilidade de tendinite


Radioulnar proximal.
Método: Com o antebraço pronado e estendido:
Movimentos Possíveis: levantar uma cadeira

• Flexão/Extensão TESTE DE COZEN


• Pronação/Supinação Objetivo: Avaliar possibilidade de tendinite
Testes Neurológicos Dermátomos/Reflexos: Método: Mão aberta, antebraço em pronação,
extensão ativa do punho contraresistência.
Reflexo Bicipital (C5) - Reflexo Braquiorradial
(C6) ❖ Avaliador faz pressão contraria ao
movimento do paciente.
Reflexo Tricipital (C7)
TESTE DE MILL
Teste de instabilidade – Teste de “Stress”
Objetivo: Avaliar possibilidade de tendinite
Objetivo: Verificar a instabilidade articular.
Método: Mão fechada, punho em extensão.
Método:
Examinador força o punho para flexão e o
Teste de instabilidade (“stress”) em varo → Puxa paciente deve resistir.
para o medial.
❖ Avaliador faz pressão contraria ao
Teste de instabilidade (“stress”) em valgo → movimento do paciente.
Puxa para o lateral.
Punho e mão
Sinal de Tinel Movimentos Possíveis:

Objetivo: Compressão do nervo ulnar no • Flexo-extensão: é o maior grau de


cotovelo liberdade
• Desvio ulnar-radial
Método: Percussão suave do nervo ulnar no • Rotação por sobre o eixo longo do
cotovelo situado por trás do epicôndilo medial. antebraço (o menor movimento)

Teste de Epitrocleíte – “Cotovelo de golfista”

Objetivo: Avaliar possibilidade de tendinite. Teste Neurológico

Método: Antebraço em supino e punho em • Dermátomos (sensibilidade)


extensão. • Movimentos funcionais
• Tipos de pinça
❖ O examinador estenderá o cotovelo do
paciente vagarosamente Testes do Sinal de Tinel
• Flexão forçada do punho de maneira contra
Objetivo: Verificar lesão de nervo mediano
resistência
Método: Percussão

Se Positivo: Paciente reporta dor ou choque


nos três primeiros dedos.
Testes de Phalen
Coluna Lombar
Objetivo: Verificar lesão de nervo mediano
Método: Flexionar os punhos um contra o outro Testes Neurológicos

Se positivo: Dou ou Parestesia. Reflexo Patelar: É um reflexo mediado por


nervos oriundos da raiz de L2, L3 e L4, mas
predominante de L4.

Reflexo Aquileu: É um reflexo suprido pelos


nervos oriundos do nível neurológico de S1.

Reflexo Patelar L5: Força muscular do extensor


do hálux; Sensibilidade do dorso do pé

Teste de Valsalva

Objetivo: Verificar a compressão abdominal e


possível hernia discal

Método: Com o paciente na posição sentada é


Teste de Allen solicitado a realização de expiração forçada com
a boca fechada e esforço semelhante ao ato de
Objetivo: Avalia a permeabilidade das artérias evacuar.
radial e ulnar em nível do punho.
Distância Mão – Chão
Método: Abrir e fechar a mão várias vezes;
manter fechada. Examinador pressiona as Objetivo: Avaliar “alcance anterior”
artérias (com o polegar e o indicador) e libera
Método: Paciente em pé, leva as mãos em
uma delas (o lado liberado deve tornar a mão
direção ao chão (flexão).
rósea).
❖ Mobilidade da Col. Lombar

Teste de Schober

Objetivo: Determinação da flexibilidade das


vértebras lombares

Método: Paciente em pé: São feitas marcas na


pele sobre o processo espinhoso de S1 e outra
a 10 cm craniais. Com a inclinação à frente, a
Testes de Filkelstein distância entre as marcas aumenta para até 15
cm de distância com a Inclinação para trás
Objetivo: Avaliar Tenossinovite de Quervain. diminui até 8 a 9 cm

Método: Solicita para o paciente aduzir o


polegar, fechar os dedos e fazer movimento de
desvio ulnar.
Teste de Lasègue Sinal de Babinski

Objetivo: Se o paciente tiver referido lombalgia Objetivo: O sinal de Babinski positivo indica
com irradiação para a perna, comprometimento lesão do neurônio motor superior, em geral
de L5 e S1. associada à lesão cerebral por trauma ou
“tumor” expansivo. No recém-nascido é normal.
Método: Elevação do MI com joelho estendido.
Avaliador segurando em torno do calcanhar, Método: Percorrer a superfície plantar desde o
acarretando estiramento do nervo ciático. calcâneo ao longo da borda lateral do pé até a
Paciente em DD. porção anterior do pé com uma superfície
afilada.
❖ 30° - Hérnia discal
❖ 60° - Encurtamento dos M. Isquiotibiais Se Positivo: O hálux se estenderá, enquanto os
outros dedos se afastam uns dos outros e fletem
em direção em flexão plantar

Se negativo: Os dedos se moverão em flexão


plantar

Teste de Oppenheim

Objetivo: Avaliar Neurônio motor superior


Método: Percorrer a crista da tíbia com a unha.

Se Positivo: Não haverá qualquer reação ou,


no máximo, o paciente se queixará de dor.
Sinal de Bonnet
Extensão do hálux com abertura em leque dos
Objetivo: Avaliar Nervo Ciático outros dedos (Sinal de Babinski positivo).

Método: Paciente em D.D. O examinador aduz Articulação sacroíliaca


o M.I., que deve estar flexionado nas
articulações do joelho, do quadril e gira-o para
Composta pelo sacro e por um dos ossos da
dentro O nervo é distendido pelo músculo
pelve, o ilíaco.
piriforme na sua emergência (saída)

Teste de Nachlas Além da capacidade de absorver o impacto,


ela funciona como um suporte estrutural básico
Objetivo: Avaliar o Nervo Femoral
Teste de Gillet
Método: o paciente em decúbito ventral ou em
decúbito lateral consiste na extensão do quadril Objetivo: mobilidade da articulação sacroilíiaca
com o joelho em posição de flexão. Na
Método: Paciente em pé, examinador atrás do
realização do teste com o paciente em decúbito
paciente: com o polegar procura a EIPS e na
ventral, é realizada a flexão passiva do joelho
mesma altura a crista medial (processos
até que o calcanhar toque a nádega.
espinhosos das vértebras sacras)
Teste de Hoover
❖ pede-se ao paciente que “levante” o MI
Objetivo: Identificar um paciente simulador levando o joelho o mais à frente que puder.

Método: “apoiando” os calcanhares do paciente Resposta Normal: o ílio do lado examinado


afunda-se quando não há obstrução da
Sinal de Beevor articulação SI e a EIPS desliza de 0,5 a 2,0 cm
em direção caudal em consequência deste
Objetivo: Avaliar a integridade da inervação movimento.
segmentar do reto abdominal e da musculatura
paraespinhal correspondente Fenômeno de ascensão cranial

Método: Em D.D., com os joelhos fletidos e Objetivo: Mobilidade da articulação SI


braços cruzados sobre o tórax, pedir para o
paciente tentar elevar suas costas da mesa. Método: Paciente em pé, de costas.
Observar a cicatriz umbilical (normalmente não Examinador apalpar as duas EIPS com os
se moverá). polegares ao mesmo tempo. Pedir ao paciente
que flexione lentamente o tronco para frente
(observar a posição e o movimento das duas
EIPS durante a flexão)
Conclusão: A EIPS e o sacro serão puxados
em direção cranial (ascensão cranial), caso não
Articulação Sínfise Púbica
haja movimento há obstrução da articulação SI.
Articulação anfiartrose
Teste de pressão sobre o ílio
Separada por um disco de fibrocartilagem
Objetivo: Teste para articulação sacroilíaca
Lesões mais comuns - “Pubalgia”
Método: paciente em DL; examinador coloca as
mãos sobre o ílio do lado afetado e exerce uma ❖ “Trilogia Infeliz “se caracteriza por:
pressão axial sobre a pelve 1. Adutores fortes
2. Abdominais fracos
Se positivo: ocorrência de dor ou sua 3. Hiperlordose lombar
intensificação indica doença da articulação. Ex.:
artrite, Espondilite anquilosante. Teste do Flamingo

Teste de mobilização pélvica Objetivo: Avaliar sínfise púbica

Objetivo: Avaliar EIAS Método: Com o paciente em pé, instruí-lo para


ficar de pé sobre um membro inferior de cada
Método: Paciente em DD. Examinador coloca vez instruir o paciente para saltar, o que
as mãos sobre as cristas ilíacas, os polegares aumenta o esforço sobre a articulação.
nas EIAS e as palmas sobre os tubérculos
ilíacos → comprimir a pelve com força em Se positivo: Dor aumentada na articulação da
direção à linha média do corpo sínfise púbica, sacro ilíaca ou quadril pode
indicar um processo inflamatório no lado do MI
Teste Positivo: Se o paciente se queixar de dor de apoio.
em torno da articulação SI, pode haver alguma
patologia articular. ❖ Se confirma com exame de imagem.

Teste de Patrick Fabere Patrick FABERE

Objetivo: Avaliar articulação sacroíliaca. Objetivo: Detectar tanto as patologias do


quadril, como as da articulação sacro-ilíaca.
Método: é realizado na posição supina, com o
quadril (flexão, abdução e rotação externa) e Método: Paciente em posição supina deverá
joelho flexionados, e o pé apoiado sobre o flexionar o joelho posicionando o pé no membro
joelho contralateral. A pelve é fixada com uma oposto que não será examinado. Ou seja, o
das mãos, enquanto que a outra exerce pressão quadril está fletido, abduzido e em rotação
sobre o membro. externa (FABERE)

Se Positivo: teste positivo quando a dor ❖ Realizando os movimentos de flexão,


aparece ou é exacerbada. abdução e rotação externa na execução do
teste.
Teste de Gaenslen

Objetivo: avaliar a articulação sacroilíaca

Método: O paciente é posicionado em decúbito


dorsal com quadris e joelhos fletidos até a face
anterior do tronco.

❖ Com uma das nádegas sem contato com a


superfície de apoio da mesa de exame, o
membro inferior do lado da nádega sem
apoio é solto em direção ao solo.

Positivo: A manobra é positiva quando é


manifestada dor na região sacroilíaca.

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