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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

ENFA. FERNANDA DE OLIVEIRA


Contusão, Entorse, Luxação E
Fratura.
CONTUSÃO

Se refere ao impacto de algum objeto contra nosso corpo ou quando


nosso corpo se choca contra um anteparo sem lesõ es estruturais
aos ossos, articulaçõ es e pele.

Popularmente, é conhecido como uma “pancada”.

Quando caímos e batemos o joelho ou quando algum objeto cai em


nosso pé, temos exemplos de contusã o.
CONTUSÃO

Nã o causar lesõ es estruturais definitivas.


Gera gera edema (inchaço);
Vermelhidã o ou rouxidã o (caso haja algum hematoma na regiã o);
Limitaçã o de movimentos;
Dor em graus variáveis a depender da força do trauma.
CONTUSÃO

 Tratamento

Crioterapia (gelo);
Repouso;
Elevaçã o do membro para evitar o inchaço;
Medicaçõ es analgésicas e anti-inflamató rias.
ENTORSE

Consiste em lesõ es dos ligamentos na regiã o de articulaçõ es por


traumas torcionais.

Popularmente, é conhecida como “torçã o”.

A mais comum é a entorse de tornozelo, embora possa ocorrer em


qualquer articulaçã o do nosso corpo.
ENTORSE

O paciente apresenta dificuldade de mobilizar a articulaçã o


acometida.
Edema (inchaço);
Vermelhidã o;
Rouxidã o (caso haja hematoma).
Sentir um “estalido” no momento do trauma que pode
corresponder à lesã o do ligamento.
A gravidade da entorse depende dos sintomas do paciente e
principalmente da lesã o ligamentar envolvida.
ENTORSE

Tratamento

Repouso;
Imobilizaçã o;
Gelo;
Medicaçõ es analgésicas e anti-inflamató rias.
Imobilizaçã o;
Fisioterapia
Cirurgia.
LUXAÇÃO

Perda da congruência articular entre dois ossos.

Em outras palavras, a articulaçã o perde sua anatomia habitual


porque um dos ossos se desarticula do outro movendo-se em outra
direçã o.

Os termos populares mais comuns para esta lesã o sã o que a


articulaçã o “deslocou” ou “saiu do lugar”.
LUXAÇÃO

Dor;
Limitaçã o de mobilizaçã o;
Edema (inchaço);
Deformidade em razã o do desvio ó sseo.

Por apresentar um desvio importante, muitas vezes é confundida


com fratura.
LUXAÇÃO

É uma lesã o potencialmente grave pois a alteraçã o anatô mica


provocada por ela pode lesar estruturas neuroló gicas e vasculares.

As luxaçõ es mais comuns sã o do ombro, patela e dos dedos das


mã os.

• TRATAMENTO
Repouso
Imobilizaçã o
Recolocar a estrutura no local anatô mico
FRATURA

Acontece quando o osso se quebra.

As causas sã o variadas assim como a gravidade de cada fratura.

Podem ocorrer apó s simples quedas, acidentes automobilísticos e


durante a prá tica de atividades físicas.

A qualidade ó ssea também influencia bastante nestes casos, sendo


a osteoporose um fator de risco.
FRATURA

Na suspeita de fratura, o ideal é buscar auxílio médico e imobilizar


a á rea acometida.

Fraturas simples podem ser tratadas com gessos, imobilizadores e


ó rteses.

Fraturas mais graves podem demandar diferentes tipos de cirurgia.


FRATURA
FRATURA
TRATAMENTO

Repouso;
Imobilizaçã o;
Gelo;
Medicaçõ es analgésicas e anti-inflamató rias.
Imobilizaçã o;
Fisioterapia
Cirurgia.
Controle de hemorragia
CASO CLINICO

A.C.B., 31 anos, masculino, encaminhado para hospital pela equipe do


serviço de atendimento móvel, vítima de assalto a mão armada há,
aproximadamente, uma hora antes de chegar à unidade, com três
perfurações por arma de fogo (PAF) em braço esquerdo e uma em
antebraço direito, fratura exposta de úmero esquerdo e de ulna direita
(com orifício de entrada e saída apenas em antebraço). Paciente
alerta/vigil, queixa-se de dor intensa em locais da PAF, nega desmaio.
Perda de sangue sem reflexos em hemodinâmica, realizada hemostasia
por compressão pela equipe de atendimento pré-hospitalar.
CASO CLINICO

Geral: Regular Estado Geral, lúcido e orientado, corado, taquipneico,


afebril. Dados Vitais: FC: 92bpm; FR: 24 ipm; PA: 140 x 80 mmHg;
sp02: 96%.

• A (vias aéreas): Vias aéreas pérvias (VAP), traquéia centralizada e


móvel sem enfisema subcutâneo, sem uso de colar cervical;
• B (respiração e ventilação): Murmúrios vesiculares bem
distribuídos (MVBD), sem ruídos adventícios (RA), expansibilidade
preservada e simétrica;
CASO CLINICO

• C (circulação): Bulhas rítmicas normofonéticas (BRNF) em dois


tempos, sem sopros, pele quente, pulso radial cheio, forte e
simétrico, tempo de enchimento capilar menor que dois segundos
(TEC < 2s);
• D (avaliação neurológica): Glasgow 15, pupilas isocóricas
fotorreagentes;
• E (exposição completa): sem outros sangramentos e/ou lesões
visíveis. Realizada prevenção de hipotermia;
CASO CLINICO

QUESTÕES

1. Quais os cuidados de enfermagem com esse paciente?


2. Pq foi realizado o protocolo de XABCDE?
3. Quais as alteraçõ es presente na avaliaçã o desse paciente?
4. Quais os tratamentos para esse paciente?
VÍDEO

Imobilização de Fratura de Clavícula na Prática (Com Atadura de Crepom)


https://www.youtube.com/watch?v=Bys4dZ2vKW8

Imobilização de femur - parte 1


https://www.youtube.com/watch?v=hJorGcbk4cA
REFERÊNCIAS

Revista AMRIGS, Porto Alegre, 48 (3): 190-194, jul.-set. 2004

ANDRADE, Joseilze Santos de. et al. Sistematização da assistencia


de enfermagem em uma unidade de urgência e emergência:
autonomia e visibilidade da equipe de enfermagem.

BRASIL. Secretaria do estado da Bahia. Protocolo estadual


classificação de risco. 2014.

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