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EXTRAÇÕES, IMOBILIZAÇÕES E

TRANSPORTE

PROFº DAVISON PEREIRA


RETIRADA RÁPIDA

 UTILIZADA PARA VÍTIMA INSTÁVEL;


 NECESSITA DE UM ATENDIMENTO RÁPIDO;

 FAZ-SE A ESTBILIZAÇÃO MINIMALISTA DA


COLUNA CERVICAL (RISCO X BENEFÍCIO)
RETIRADA DE CAPACETE

 ESTABILIZAR A COLUNA CERVICAL


 ATENTAR PARA SINAIS DE OBSTRUÇÃO DE
VIAS AÉREAS;
 ANALISAR SE NÃO HÁ PARTES DO CAPACETE
ENCRAVADO NA VÍTIMA;
 É NECESSÁRIO 2 SOCORRISTAS PARA
REALIZAR A TÉCNICA
ALINHAMENTO DA COLUNA CERVICAL
 Há alguns casos em que
o alinhamento da
coluna cervical é contra
indicado:

 Resistência ao
movimento; espasmo
muscular do pescoço;
aumento da dor; início
ou aumento do déficit
neurológico;
COLAR CERVICAL
 Isoladamente , colar cervical
rígido não permitem
imobilização adequada,
simplesmente ajudam a
sustentar o pescoço e a evitar o
movimento. Colares no
tamanho certo limitam a flexão
em cerca de 90% e limitam a
extensão.

 Um colar cervical eficaz é


apoiado no peito, coluna
torácica posterior e clavícula,
musculo trapézio onde o
movimento dos tecidos é
mínimo. Ainda permite
movimentos e C6-C7 e T1, mas
evita a compressão dessas
vértebras
 Lesões com risco de vida imediato
 Hemorragia externa grave
 Hemorragia interna
 1. Fratura de pelve;
 2. Fraturas de fêmur bilateral;
 3. Fraturas fechadas múltiplas

 Lesões com risco de vida tardio:


 Esmagamento
 Fratura exposta contaminada

 Lesões com risco de perda de membro:


 Lesão vascular com isquemia
 Fraturas expostas
 Esmagamentos
 Luxações de grandes articulações.
PRINCIPAIS AVALIAÇÕES
 Amputação
 Lesões Vasculares
(Hemorragias)
 Instabilidades
ósseas (Fraturas e
luxações)
 Lesões de partes
moles (Distensões e
entorses)
SINAIS CLÍNICOS DE FRATURA
 Existem vários sinais clínicos que caracterizam uma fratura.
Podemos citar por exemplo;

 Traumatismo;
 Dificuldade ou incapacidade de movimento;
 Dor e edema na área atingida;
 Posição anormal (desvio do eixo) do membro;
 Ao toque, sente-se um crepitar característico, por atrito, dos
fragmentos ósseos;
 Se a fratura for exposta, há naturalmente o surgimento do osso
fraturado rompendo a pele.

 TODO FERIMENTO ABERTO PRÓXIMO A UMA POSSÍVEL FRATURA


DEVE SER CONSIDERADA COMO FRATURA EXPOSTA
FRATURA DE PELVE TIPOS
 Podem variar de x Fraturas dos ramos:
pequena a lesões são em geral pequenas
extensas, associadas a e não necessitam de
hemorragias graves
intervenção cirúrgica
 Tratando-se de um
x Fraturas acetabulares
osso longo e difícil de x Fraturas de anel
quebrar, está associada
a outras lesões (TCE, pélvico: compressão
TRAUMA DE TÓRAX, lateral, fratura do anel
LESÕES DE OSSOS pélvico (open book) e
GRANDES) cisalhamento.
FRATURA DE PELVE
FRATURA DE PELVE
FRATURA DE PELVE

Pode haver laceração no reto ou na vagina, levando a


infecção pélvica grave
TRATAMENTO
FRATURA DE FÊMUR
FRATURA DE FÊMUR
FRATURA DE ÚMERO
LUXAÇÕES
 Separação de dois ossos na sua articulação, o
que resulta um rompimento significativo dos
ligamentos
 Produzem muita dor

 Clinicamente é difícil distinguir uma luxação


de uma fratura
 Pode ocorrer (Fratura-Luxação)
LUXAÇÕES
TRATAMENTO
 Imobilização na posição encontrada
 Pode-se usar gelo ou compressa fria pra
reduzir a dor e o edema
 Analgesia para reduzir
IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA

 Constitui uma medida


UNIVERSAL para
quem é acometido
por traumas e que
apresentam sinais e
sintomas sugestivos
de lesões nessa
região
INDICAÇÕES
 Sensibilidade à palpação da coluna vertebral
 Queixa de dor na coluna
 Estado mental alterado(ex: lesão cerebral
traumática, sob influência de álcool ou outras
substâncias)
 Incapacidade de se comunicar (idade, idioma)
 Glasgow menor que 15
 Paralisia ou outro déficit ou queixa neurológica
 Mecanismo do trauma

►NA DÚVIDA IMOBILIZE SEMPRE


LESÕES PREOCUPANTES
 Qualquer mecanismo que tenha
produzido um impacto violento
na cabeça, pescoço, tronco ou
pélvis (agressão, aprisionamento
em estrutura colapsada)
 Aceleração ou desaceleração
repentinas, ou forças de flexão
lateral no pescoço ou tronco
 Qualquer queda, principalmente
em idosos
 Ejeção ou queda de qualquer
dispositivo motorizado ou não
motorizado
 Vítimas de incidentes de
mergulho em águas rasas
LESÕES POR DISTRAÇÃO
 Qualquer lesão capaz de
alterar a sensibilidade dos
pacientes a outras lesões.
EX: fraturas de ossos longos,
traumas viscerais que
exigem intervenção
cirúrgica, grandes
lacerações, lesões de
desluvamento, lesão por
esmagamento, grande
queimaduras ou qualquer
lesão que produza
comprometimento funcional
agudo.
PRANCHA RÍGIDA
 Embora a prancha longa ofereça restrição de movimento de toda
a coluna, é importante entender uma série de fatos sobre. Ser
colocado sobre uma prancha rígida é uma experiência
extremamente desconfortável para o paciente, sem um
acolchoamento leva a queixas de desconforto nas costas após
um tempo relativamente curto. Além disso significa pressão nas
protuberâncias ósseas em contato com a prancha, com o tempo
a circulação nestas áreas pode ficar comprometida, levando a
isquemia da pele, necrose e lesões por pressão.

 Todas essas preocupações são para diminuir a permanência


excessiva dos pacientes na prancha longa e remover assim que
estiver na maca. A utilização da prancha longa é útil como
ferramenta de retirada do paciente no local do evento na fase
pré-hospitalar, auxiliando até a Chegada na ambulância e
hospital.
PRANCHA SCOOP
PRANCHA SCOOP
 VIDEO
MACA A VÁCUO
Prancha Longa; Utilizada
no transporte de vítimas,
superfície rígida
associada a fitas que
promovem segurança
durante o transporte ,
indicado sua aplicação
em todos tipos de
trauma.
IMOBILIZAÇÃO DOS MEMBROS
Objetivos:

 Alivio da dor: prevenindo a movimentação de


fragmentos ósseos fraurados

 Previne lesões futuras de músculos, nervos e vasos.

 Previne rompimento da pele e fratura exposta.

 Evitar sangramento excessivo


IMOBILIZAÇÃO DOS MEMBROS

 Uma extremidade lesionada deve ser


mobilizada o mínimo possível
 Alinhar o membro antes da colocação da tala,
realizar suave tração S/N (DOR e RESISTÊNCIA
DO MEMBRO)
 Se houver extremidades ósseas, elas devem ser
lavadas com AD ou SF, para remover a
contaminação evidente
ESSA IMOBILIZAÇÃO ESTÁ
CORRETA?
• Talas de imobilização
tipo aramada (Talafix),
apresenta-se em diversos
tamanhos. Possibilita
imobilização segura e
eficaz quando aplicada
da maneira correta

• Talas do tipo Splint,


garante imobilização
segura quando utilizada
juntamente com talafix no
tratamento de fraturas.
Em casos de apenas
luxação ou entorse não há
necessidade de tala
aramada.
RESUMO DO TRATAMENTO
 Remover toda a roupa da vítima;

 Saber mecanismo de trauma e relacionar à lesão;

 Avaliar o paciente visualmente;

 Palpar os pulsos e pesquisar crepitação.

 Testar a sensibilidade em várias regiões.

 Avaliar a resposta motora e perfusão.

 Imobilizar todas as fraturas e luxações encontradas.


IMOBILIZAÇÕES
EXTRAÇÃO
 Consiste na retirada da vítima de um local de onde
ela não consegue sair por meios próprios ou não
possa sair devido suas possíveis lesões.

 Extração Padrão: uso de dispositivos de


imobilização, em vítimas que não apresentam sinais
de instabilidade

 Extração Rápida: risco eminente de vida, em vítimas


inconscientes, PCR, choque.
EXTRAÇÃO A ZERO GRAU
TRAUMA NA GESTANTE
 Se tratando de vítima grávida lesionada, a sobrevivência
do feto pode ser melhor assegurada ao se concentrar na
condição da mãe. Essencialmente, para o feto
sobreviver , geralmente a mãe precisa sobreviver. A
prioridade é manter as funções vitais preservadas
(Oximetria, ventilação, circulação). É prudente se
esperar vômitos e ter ferramenta de sucção por perto.

 O transporte da gestante deve ser priorizado no trauma,


toda vítima de trauma gestante , mesmo com lesões
imperceptíveis devem ser removidas para unidade de
referência mais próxima, pois as chances de agravos à
saúde da mãe e do feto são possíveis, devido todo
sistema fisiológico e anatômico estar alterado.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
 O aumento do útero
com a evolução da
gestação, torna o
órgão mais suscetível
a lesões
 A volemia da
gestante aumenta
significativamente
 Alta vascularização
uterina
TRANSPORTE DA GESTANTE
 DLE, se indicado
imobilização da coluna,
colocar coxins embaixo
da prancha rígida (10 a
15 cm) no lado direito
 Caso haja algo que
impossibilite o DLE,
elevar perna direita para
deslocamento do útero
(deslocamento manual)
OFICINAS PRÁTICAS
 Imobilização da cervical

 Retirada do capacete;

 Imobilização de membros.

 Imobilização de quadril.

 Retirada Rápida do veículo

 Imobilização de quadril.
“A persistência é o caminho do êxito.”

Charles Chaplin.

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