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Fraturas

É a quebra de um osso devido a uma


pancada muito forte, uma queda ou
esmagamento.
Há dois tipos de fraturas:

Fechada: que apesar do choque deixa a


pele intacta;
Exposta: quando o osso fere a atravessa a
pele
Fratura fechada: Sinais indicadores

Dor ou grande sensibilidade em um osso ou


articulação.
Incapacidade de movimentar a parte afetada,
além do adormecimento ou formigamento da
região.
Inchaço e pele arroxeada, acompanhado de
uma deformação aparente do membro
machucado.
O que não se deve fazer:

Não movimente a vítima até imobilizar o local


atingido.
Não dê qualquer alimento ao ferido, nem
mesmo água.
O que fazer:

Solicite assistência médica, enquanto isso mantenha


a pessoa calma e aquecida.
Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação
sangüínea.
Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.
Mantenha o local afetado em nível mais elevado que
o resto do corpo e aplique compressas de gelo para
diminuir o inchaço, a dor e a progressão do
hematoma.
Fratura exposta:

As fraturas expostas exigem cuidados especiais,


portanto, cubra o local com um pano limpo ou
gaze para evitar a penetração de poeira ou
qualquer outra substância que favoreça uma
infecção e procure socorro médico imediato.
Fraturas Especiais
Crânio;
Coluna;
Costela;
Bacia;
Fêmur;

São aquelas que exigem maior cuidado


Fratura de Crânio
 O maior perigo é se o cérebro foi lesado. Se
houve fratura, é assunto de importância
secundaria. Em alguns casos de acidentes que
produzem fratura do crânio, eles não
determinam alteração ou lesão cerebral.
Algumas vezes é fácil saber se um ferimento
atingiu o cérebro, em face da variabilidade dos
sintomas próprios da lesão cerebral.
Alguns sintomas,porém, não estão
presentes em todos os casos:

Dor de cabeça;
Pupilas desiguais, não reagindo com a luz;
Hemorragia no nariz, ouvido e boca;
Vômito;
Confusão, desorientação e paralisia
(braços, pernas etc.).
O que fazer nesse caso:

Colocar a vitima deitada;


Não movimentar a vitima mais do que o
necessário;
Não dar nenhuma bebida;
Fratura de Coluna
 A coluna vertebral é constituída pelas
vértebras que protegem a medula
situada em conexão com o cérebro, do
qual temos que ter em lembrança a
possibilidade de lesão pôr um
traumatismo das vértebras, podendo
ocasionar paralisia ou mesmo a morte
Sintomas:
 Dor;
 Choque ou paralisia;

A dor é de grande intensidade, exatamente no ponto da


fratura. O choque é comumente grave, mas os
sintomas podem ser prolongados pôr algum tempo. A
paralisia ocorre, se a medula for lesada
Fratura de Costela
 Dependendo do tipo, a fratura pode ser
altamente dolorosa ao respirar e tossir, bem
como ser perigosa pelo fato de um fragmento
da costela causar uma lesão a algum tórax.
Baseando nisto é instituído o tratamento.
Se a vitima queixar-se de dores, ficará mais
confortável se as costelas fraturadas forem
imobilizadas com faixas de esparadrapo
Fraturas de Bacia
A fratura dos ossos que constituem a
bacia, quase sempre pôr quedas, podem
lesar seriamente os órgãos que se
encontram na bacia, em particular a
bexiga, passível de ruptura
Sintomas

 Dor intensa;
 Choque e perda de mobilidade dos
membros inferiores.
 A vitima não consegue sentar ou manter-
se em pé.
O que fazer:

Não movimentar a
vitima mais do que o necessário;
Mante-la aquecida;
Transporta-la com a ajuda de alguém;
Coloca-la sobre uma superfície dura como:
tábua, porta, maca.
Fratura de Fêmur
 O fêmur é o osso mais longo, mas também o
mais pesado do corpo humano. é um osso que
se estende do quadril até a proximidade do
joelho.
 A fratura de fêmur na maioria das vezes ocorre
por acidentes de carro, motocicletas, quedas
de um plano elevado, tiro, esmagamento,
atropelamento e sendo mais comum em
pessoas jovens
Alguns tipos de fraturas:

Sintomas:

Dor no local;
Dificuldade de movimento
O que fazer:

Não movimentar a vitima mais do que o necessário;


Mante-la aquecida;
Transporta-la com a ajuda de alguém;
Coloca-la sobre uma superfície dura como: tábua, porta,
maca
Fraturas mais
Comum
Braço

 Na figura ao lado, à esquerda,


vemos a imobilização provisória
do braço (osso úmero) fraturado.
Aplicar tala acolchoada com
algodão, de cada lado do braço fraturado. Colocar uma tipóia estreita
para sustentar o pulso, e fixar ao corpo o braço acidentado.

 Na figura da direita, vemos a imobilização provisória de fratura de


antebraço. As talas acolchoadas, que se fixam com atadura ou
esparadrapo, são colocadas sobre a face anterior e posterior do
antebraço. Manter em tipóia o antebraço, como na figura menor.
Perna
A imobilização provisória
de fratura de perna deve
ser feita como indicado
na figura ao lado. Enrolar as pontas de um cobertor ou lençol
sobre duas tábuas, formando uma espécie de tipóia onde
repousará a perna fraturada. Fixar, então, com gravatas, meias
ou tiras de pano.
Dedo
A imobilização provisória para
fratura do dedo pode ser feita
como mostrado na figura ao lado,
usando-se um abaixa-língua
de madeira ou outra tabuinha fina ou tira de
papelão resistente, devidamente amarrado
com uma atadura.
Transporte de
acidentados
A remoção ou movimentação de doentes e feridos deve
ser feita com o máximo cuidado para não agravar as
lesões existentes ou produzir outras lesões.
Devemos sempre transportar a vitima sobre maca ou
tábua rígida, tomando os cuidados de imobilizar a
coluna e as fraturas existentes.
Instruções:
Manter o corpo da vitima sempre em linha reta;
Se tiver que puxar a vitima, puxe-a pela direção da
cabeça
Nunca pelos lados
Certifique-se de que a cabeça esta bem protegida
Tipos de
Tratamentos:
Os tratamentos a seguir são utilizados em vários tipos
de fraturas.

Imobilização em gesso - O uso de gesso e/ou fibra


de vidro são os tipos mais comuns de tratamento de
fraturas. Isso ocorre porque a maioria dos ossos
quebrados podem consolidar com sucesso uma vez
que as pontas ósseas sejam reposicionadas e
imobilizadas enquanto cicatrizam.

Tala Funcional - A tala funcional permite movimentos


limitados ou controlados próximos às juntas. Esse
tratamento é desejável para algumas, mas não para
todas as fraturas.
Tração - A tração é geralmente utilizada para alinhar os ossos
através de uma ação cuidadosa e firme de puxar o osso. A força de
puxada do osso pode ser transmitida ao osso através de Fitas de
Pele ou Pinos de Metal que atravessam o osso. A tração pode ser
usada como um tratamento preliminar, ou seja, antes de outras
formas de tratamento.

Redução Aberta e Fixação Interna - Nesse tipo de tratamento o


ortopedista deve fazer uma cirurgia no osso afetado. Durante essa
operação os fragmentos ósseos são primeiramente reposicionados
(reduzidos) em seu alinhamento normal e, só então fixados junto
com parafusos especiais ou através da colocação de placas de
metal na superfície externa dos ossos. Os fragmentos também
podem ser mantidos unidos através da inserção de uma haste no
espaço medular dentro do osso. Esses métodos de tratamento
podem reposicionar os fragmentos da fratura perfeitamente. Por
causa dos riscos de uma cirurgia e de possíveis complicações como
a infecção, essa técnica é utilizada somente quando o cirurgião
ortopedista considera tal tratamento necessário para a restauração
dos ossos quebrados às suas funções normais.
Fixação Externa - Nesse tipo de tratamento, pinos e
parafusos são colocados de fora para dentro do osso
quebrado acima e abaixo da área de fratura. Então, o
cirurgião ortopédico pode reposicionar os fragmentos
ósseos. Os pinos ou parafusos são conectados a uma
ou mais barras de metal por fora da pele. Essa estrutura
forma um mecanismo de estabilização que segura os
ossos na posição correta para que eles possam
consolidar-se. Após um período de tempo específico, a
estrutura externa e os pinos são retirados.
Cada um desses métodos de tratamento pode resultar em
um osso completamente curado, bem alinhado e com um
ótimo funcionamento. O método de tratamento depende
do tipo, do local, da seriedade da fratura, das condições e
necessidades dos pacientes e também do julgamento do
ortopedista e do paciente.
O tratamento bem sucedido de uma fratura depende muito
da cooperação do paciente. Um gesso ou uma estrutura
de fixação pode ser inconveniente e incomodar, mas sem
isso o osso não pode consolidar perfeitamente e o
resultado pode vir a ser uma articulação ou um osso
dolorido ou mal-funcionante. Exercícios durante e após a
consolidação dos óssos quebrados são essenciais para
ajudar na restauração da força dos músculos, movimentos
da articulação e flexibilidade
Equipe:

 Anieli Lorenzet
 Denis
 Janaina Alves
 Janaina da Silva
 Vanessa Horning

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