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SUMÁRIO

Introdução -----------------------------------------------------------------------------------04

Metodologia ---------------------------------------------------------------------------------05

O Que é Fratura ----------------------------------------------------------------------------06

Sinais e Sintomas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 06

Causas- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 06

Tipos de Fraturas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -06

Complicações --------------------------------------------------------------------------------11

Princípios Básicos da Imobilização-----------------------------------------------------12

Como Socorrer-------------------------------------------------------------------------------12

Luxação---------------------------------------------------------------------------------------14

Sinais e Sintomas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 14

Causa - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -14

Localizações - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 15

Primeiros Socorros--------------------------------------------------------------------------15

Princípios Básicos da Imobilização - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 15

Tratamento - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 16

Entorse----------------------------------------------------------------------------------------17

Sinais e Sintomas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 17

Causa - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -17

Localizações - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 18

Primeiros Socorros- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 18

Tratamento-------------------------------------------------------------------------------------18

Exemplo-----------------------------------------------------------------------------------------19

Conclusão-------------------------------------------------------------------------------------20

Referências------------------------------------------------------------------------------------21

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INTRODUÇÃO

Este trabalho terá como tema, fratura, luxação e entorse que são traumas
com sinais e sintomas parecidos, mas cada um com suas peculiaridades. As
lesões traumáticas são responsáveis por mais de 3,2 milhões de mortes e mais
de 312 milhões de feridos em todo mundo.

Fratura é a interrupção da continuidade do osso em dois ou mais


fragmentos, provocado por traumatismo ou problemas patológicos, ou seja, é a
quebra de um osso. Parece simples, mas não é. Os ossos fazem parte do
sistema músculo - esquelético, que dá forma, sustentação, proteção e
movimento ao corpo. Portanto um ferimento em qualquer parte do esqueleto
pode afetar profundamente estas funções.

Grandes quedas e acidentes automobilísticos são as principais causas de


fraturas. Geralmente, ossos saudáveis são fortes e resistentes podendo
suportar impactos impressionantes. Os idosos são mais vulneráveis á fraturas,
pois os ossos estão mais fracos, existindo assim mais riscos de quedas.
Segundo pesquisa a osteoporose é responsável por mais de 1,5 milhões de
fraturas anualmente, sendo a maior causa de aposentadoria por invalidez.

Não importa o tipo de lesão nos ossos, o primeiro socorro básico é a


imobilização, e nunca tente colocar o osso no lugar. Além das fraturas, existem
ainda outros dois tipos de ferimentos nos ossos também considerados
importantes: luxação e entorse.

Luxação é o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição


normal na articulação, as superfícies articulares deixam de se tocar de forma
permanente. Ocorre quando uma força atua diretamente ou indiretamente
numa articulação empurrando o osso para uma posição anormal, sendo muito
confundido com entorse. A luxação mais comum é a do ombro. Os sinais e
sintomas mais frequentes são: dor intensa, sensação de ruptura,
impossibilidade de movimentos, aparecimento de hematomas, entre outros.

Poucos dias após a produção da luxação, é desencadeada uma reação


cicatricial com o intuito de reparar os tecidos moles lesionados. Assim como a
fratura, nunca se deve tentar recolocar os ossos deslocados na sua posição
normal, pois poderá piorar a situação do paciente. Enquanto se espera o
socorro médico, deve-se manter a articulação na posição em que ficou.

Entorse é a torção de uma articulação, com lesões dos ligamentos


(estrutura que sustenta as articulações). Como sabemos os ossos do esqueleto
são unidos uns aos outros por músculos que são mantidos por ligamentos.
Quando fazemos um movimento brusco, pode ocorrer a ruptura dos
ligamentos, o que causa dor, inchaço e inflamação, e pode originar
hemorragias. O tratamento de luxações e fraturas, no caso, coloca-se gelo ou

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compressas frias no local, protegendo a parte afetada com um pano ou gase, e
depois imobiliza a articulação afetada por meio de enfeixamento.

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METODOLOGIA

Desenvolvemos este trabalho para a Escola Técnica de Maracanaú, para a


disciplina de Primeiros Socorros ministrada pela professora Sabrina Costa, com
o objetivo de esclarecer dúvidas e obter conhecimento sobre o tema abordado,
no caso, fraturas, luxações e entorses. Usamos como fonte de pesquisa, sites
relacionados ao assunto e nosso próprio conhecimento.

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O QUE É FRATURA

Fratura é a interrupção na continuidade de um osso. Ela pode ser causada


por quedas, impactos fortes ou movimentos violentos. Há vários tipos de
fraturas. As mais comuns são as dos membros (mãos, pés, braços, pernas,
etc.).

SINAIS E SINTOMAS

Os sinais e sintomas de uma fratura variam de acordo com que o osso é


afetado, idade do paciente e saúde geral, bem como a gravidade da lesão.
Contudo, podem incluir alguns dos seguintes:

 Dor
 Inchaço
 Descoloridos na pele ao redor da área afetada
 Angulação – a área afetada pode ser dobrado em um ângulo incomum
 O paciente é incapaz de colocar o peso sobre a área lesada
 O paciente não pode mover a área afetada

CAUSAS

A maioria das fraturas é causada por uma queda grande ou de acidente


automobilístico. Ossos saudáveis são extremamente fortes e resistentes e
podem suportar impactos surpreendentemente poderosos.

TIPOS DE FRATURAS

 Fratura Fechada ou Interna

São as fraturas nas quais os ossos quebrados permanecem no interior do


membro sem perfurar a pele. Poderá, entretanto romper um vaso sanguíneo ou

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cortar um nervo.

 Fratura Aberta ou Exposta

São as fraturas em que os ossos quebrados saem do lugar, rompendo a pele e


deixando exposta uma de suas partes, que pode ser produzida pelos próprios
fragmentos ósseos ou por objetos penetrantes.

Este tipo de fratura pode causar infecções.

 Fratura em Fissura

São aquelas em que as bordas ósseas ainda estão muito próximas, como se
fosse uma rachadura ou fenda.

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 Fratura em Galho Verde

É a fratura incompleta que atravessa apenas uma parte do osso. São fraturas
geralmente com pequeno desvio e que não exigem redução; quando exigem, é
feita com o alinhamento do eixo dos ossos. Sua ocorrência mais comum é em
crianças e nos antebraços (punho).

 Fratura Completa

É a fratura na qual o osso sofre descontinuidade total.

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 Fratura Cominutiva

É a fratura que ocorre com a quebra do osso em três ou mais fragmentos.

 Fratura Impactada

É quando as partes quebradas do osso permanecem comprimidas entre si,


interpenetrando-se.

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 Fratura Espiral

É quando o traço de fratura encontra-se ao redor e através do osso. Estas


fraturas são decorrentes de lesões que ocorrem com uma torção.

 Fratura Oblíqua

É quando o traço de fratura lesa o osso diagonalmente.

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 Fratura Transversa

É quando o traço de fratura atravessa o osso numa linha mais ou menos reta.

COMPLICAÇOES

1. Infecção:

É limitada às fraturas expostas nas quais a ferida pode ser contaminada por
germes trazidos do meio externo. Às vezes, o ferimento infectado permanece
superficial e o osso não é atingido, porém é mais frequente que a infecção
atinja o osso (osteomelite).

2. Retardo de consolidação:

Não há um limite de tempo preciso para se considerar que uma fratura está
com sua consolidação retardada, dependendo do osso afetado. Geralmente se
considera que uma fratura esteja com retardo de consolidação, quando ainda
há fragmentos que se movem livremente dois ou três meses após do
traumatismo. Se esta condição persistir por muitos meses, passamos então
para a fase de não consolidação.

3. Necrose vascular (morte do osso por falta de circulação):

Decorrente de traumatismo, projétil de arma de fogo ou ainda devido a uma


espícula óssea secionando a artéria. A necrose (morte do tecido) pode ter
sérias consequências, além de ser uma causa da não consolidação. A necrose
ocorre quando o suprimento sanguíneo para o osso ou parte dele é
interrompido por um traumatismo e pode ser detectados por radiografia feita

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três meses após o traumatismo.

4. Consolidação viciosa:

É a união em posição incorreta. Ocorre em pequeno grau em grande


número de fraturas, mas o termo é reservado para os casos nos quais a
deformidade resultante tem significado clínico.

5. Encurtamento:

Pode resultar de três causas: Consolidação viciosa, esmagamento ou perda


de osso (fraturas por compressão) e interferência com a cartilagem de
crescimento (em crianças).

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA IMOBILIZAÇÃO

 Imobilizar antes de movimentar a vítima.


 Cortar a roupa que estiver sobre a parte afetada, caso não seja possível
visualizar a lesão.
 Proteger ferimentos, por exemplo, pontas de osso, com gazes ou pano
limpo. Respeitar sempre a posição encontrada, não fazendo nenhuma
correção ou tração, na tentativa de deixá-la "normal".
 Respeitar sempre a posição em que a vítima sentir menos dor (posição
antálgica). Aplicar e fixar a tala de imobilização sempre em uma
articulação acima e outra abaixo do local afetado.
 Se possível, elevar a parte machucada para diminuir o inchaço e a dor.
 Não apertar excessivamente as amarrações, muito menos fixá-las sobre
o local afetado.
 Acolchoar os espaços entre as talas e o corpo, utilizando toalhas,
tecidos etc. Utilizar amarrações de tecidos largas o suficiente para não
garrotear e impedir a circulação.

COMO SOCORRER

Não importando o tipo de lesão nos ossos, o primeiro socorro básico é a


imobilização. Esse procedimento garante, além da diminuição da dor, a
redução da possibilidade do agravamento. Reduzindo a dor, estaremos
reduzindo o estresse, que é um grave componente da sintomatologia.

A imobilização deverá ser feita com uma tala, que pode ser improvisada ou
do tipo disponível no comércio. Os tipos mais comuns de talas improvisadas
são pedaços de madeira, papelão, revistas, travesseiros, cobertores e até
mesmo o próprio corpo da vítima.

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Dica sobre o assunto:

 Durante a imobilização, converse sempre com a vítima.


 A vítima deve sentir-se confortável.
 Realize movimentos leves com as mãos, movimentando a parte afetada
somente se necessário.
 Suspeite sempre de outras lesões, além da mais evidente.

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LUXAÇÃO

É o deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo de um ou mais


ossos de uma articulação. Sucede quando uma força atua diretamente ou
indiretamente numa articulação, empurrando o osso para uma posição
anormal.

SINAIS E SINTOMAS

 Dor intensa.
 Sensação de ruptura.
 Deformação no nível da articulação.
 Impossibilidade de movimentos.
 Aparecimento de hematoma.

CAUSAS

A principal causa de luxação consiste num traumatismo violento que


provoca uma insuficiência nos elementos de sustentação da articulação
(ligamentos, cápsula articular, tendões e músculos) e a deslocação do osso
que deixa de estar unido á articulação. No entanto, a luxação também pode ser
originada por um movimento violento ou por uma tração súbita e intensa.

Em alguns casos, é originada pela deterioração dos elementos de


sustentação da articulação, consequente de uma doença (artrite, tumores,
paralisias, etc.), ou devido a uma malformação congénita.

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LOCALIZAÇÕES

Embora praticamente todas as articulações possam ser afetadas por


luxações, esta lesão é mais frequente em algumas localizações. De fato a mais
comum é a do ombro, uma articulação que tem uma grande atividade funcional
e cuja anatomia específica, com uma reduzida superfície de contato entre a
cabeça do úmero e a cavidade glenoidea da omoplata e uma reduzida proteção
muscular, provoca o acidente.

As luxações do cotovelo e dos dedos, independentemente de afetarem a


articulação inter falângica, ou a articulação metacarpo falângica, sobretudo
provocadas pela prática de esportes como o basquetebol e o voleibol, são
igualmente frequentes.

Menos frequente e a luxação da anca, normalmente provocada por uma


queda.

PRIMEIROS SOCORROS

Nunca se deve tentar recolocar os ossos deslocados na sua posição


normal, já que o incorreto manuseamento pode piorar a situação ou até mesmo
provocar complicações muito graves, como é o caso da ruptura dos vasos
sanguíneos ou dos nervos da zona. Por essa razão, em caso de luxação, é
necessário uma atuação profissional e o mais rápido possível, pois a redução
da luxação é mais simples quando a lesão é recente, já que algumas horas
após a reação inflamatória, a sua deslocação não pode ser realizada através
de manobras manuais, sendo necessária a realização de uma intervenção
cirúrgica.

Enquanto se aguarda que o paciente receba a oportuna atenção médica ou


durante a sua deslocação para um centro médico, convém manter a articulação
na posição em que ficou, procedendo á sua imobilização, por exemplo, através
de uma tala ou de uma faixa em caso de luxação do ombro ou ao segurar o
membro afetado pela luxação sem força-lo.

Por outro lado, convém que o paciente não coma até ser atendido pelo
médico, já que muito provavelmente irá necessitar da aplicação de anestesia
geral, de modo a reduzir a luxação.

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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA IMOBILIZAÇÃO

Para a imobilização teremos que utilizar a imaginação, pois nem sempre


haverá talas, tipoias e faixas a disposição.

Nestes casos, um pedaço de madeira, um papelão dobrado, ou qualquer


material rígido que encontrar poderá servir de tala a qual será fixada ao osso
fraturado através de faixas, manga de camisa, gravatas ou outro material que
encontrar com o qual possa amarrar esta tala.

O importante é que esta tala apoie e sustente o osso fraturado de maneira


que ele não se movimente em nenhuma direção.

TRATAMENTO

O primeiro passo do tratamento consiste na redução da luxação, ou seja, na


recolocação do osso deslocado na sua posição normal localizada, o que pode
ser efetuado através de uma série de manipulações, realizadas após a
administração de analgésicos ou a aplicação de anestesia local.

A segunda fase consiste em manter a parte efetuada imobilizada durante


algumas semanas, através de uma ligadura, tala ou gesso, de modo a garantir
a reparação dos tecidos moles. Depois costuma-se recomendar a prática de
fisioterapia, com o objetivo de se obter a completa recuperação funcional da
articulação lesionada, o que costuma levar entre dois e três meses.

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ENTORSE

Corresponde á distensão excessiva dos ligamentos articulares, sendo esta


provocada por uma queda, um traumatismo ou um movimento violento.

SINAIS E SINTOMAS

 Dor intensa na articulação afetada


 Edema (inchação)
 Pele vermelha e quente
 Surgimento de hematomas e hemorragias

CAUSAS

As entorses são provocadas por uma excessiva distensão dos ligamentos e


das restantes estruturas que garantem a estabilidade da articulação, originada
por movimentos bruscos, traumatismos, uma má colocação do pé ou um
simples tropeçar que force a articulação a um movimento para o qual não está
habilitada. Embora o forçar de uma articulação apenas possa provocar a
distensão dos ligamentos, sem o seu rompimento, a entorse costuma provocar,
na maioria dos casos, o seu rompimento parcial ou ruptura completa, por vezes
associado a lesões na cápsula fibrosa que reveste a articulação. Pode
igualmente acontecer que a intensa tração a que o ligamento é submetido,
provoque a sua desunião, sem se romper, do osso ao qual está unido,
arrancando até um pequeno fragmento ósseo.

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LOCALIZAÇÃO

Apesar de poderem afetar qualquer articulação, a sua localização mais


frequente corresponde ao tornozelo, na medida em que este é bastante
instável e suportar a maioria do peso do corpo. Neste caso, a lesão costuma
ser provocada por uma torção ou rotação brusca do pé para o seu interior, em
que todo o peso do pé incide sobre os ligamentos laterais, provocado a sua
distensão. As entorses no joelho e nos dedos, normalmente relacionadas com
acidentes desportivos, são igualmente frequentes.

PRIMEIROS SOCORROS

A primeira medida a ser adotada perante uma entorse é evitar a realização


de qualquer movimento pela articulação afetada, colocando-a, de preferência,
numa posição elevada. A melhor forma de combater a inflamação imediata e,
sobretudo, a hemorragia interna que normalmente acompanha a lesão dos
ligamentos e perturba a recuperação, consiste na aplicação de compressas
frias ou de um saco de gelo sobre a articulação afetada. O gelo não deve estar
em contato direto com a pele, pelo fato de poder provocar uma queimadura
pelo frio. Por outro lado, a aplicação de gelo no local deve ser feita por
períodos de quinze minutos. Se o gelo for aplicado por períodos de tempo
superiores, o frio prolongado e a vasoconstrição por ele induzida podem
desencadear episódios de isquemia.

Para, além disso, deve-se solicitar assistência médica o mais rapidamente


possível, com o objetivo de se verificar a existência de eventuais fraturas ou
lesões associadas, procurando manter a articulação em repouso e evitando
qualquer esforço durante a eventual deslocação para um centro médico. Caso
não seja possível recorrer imediatamente á assistência médica, enquanto se
aguarda pela chegada desta, deve-se colocar uma ligadura ligeiramente
apertada sobre a articulação lesionada, de modo a garantir a sua completa
imobilização.

TRATAMENTO

A principal medida consiste em manter a articulação afetada em repouso, de


preferência absoluta, de modo a favorecer a rápida cicatrização e a
recuperação dos tecidos lesionados. A redução da dor e da inflamação passa
pela administração de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos comuns.
Embora nos casos ligeiros não seja necessário, nos restantes deve-se
proceder á imobilização da articulação lesionada. A imobilização costuma durar

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entre uma a duas semanas, por vezes mais do que um mês, de acordo com a
colocação do gesso e a gravidade ou localização da entorse de 4 á 8 semanas.

Depois de solucionada a fase aguda e o consequente desaparecimento da


inflamação e da dor, deve-se realizar movimentos ligeiros com a articulação, de
modo a prevenir uma eventual rigidez. Durante o período de recuperação
também é extremamente útil recorrer a técnicas de fisioterapia, tais como as
massagens e a aplicação de ultrassons, raios infravermelhos, correntes
eléctricas e outros procedimentos que favoreçam a reabsorção dos hematomas
e a cicatrização dos elementos lesionados. É igualmente aconselhável a
realização de exercícios específicos de reabilitação, efetuados de forma
gradual e progressiva, segundo as indicações do fisioterapeuta, com o intuito
de fortalecer a musculatura da zona afetada, para recuperar a total
funcionalidade da articulação e, para prevenir recaídas.

Se ocorrer uma situação muito mais grave, como é o caso da ruptura de ligamentos, pode
ser necessário efetuar uma intervenção cirúrgica para se proceder á reparação dos tecidos.
Caso a lesão não seja adequadamente curada, devido á falta de tratamento, proporcionando o
aparecimento de cicatrizes e aderências que provocam uma dor intensa e perturbam a
funcionalidade da articulação, deve-se igualmente recorrer á cirurgia.

EXEMPLO

Há cerca de uma semana caí de bicicleta e sofri uma entorse no tornozelo


que se manifestou com uma dor intensa. O médico colocou-me uma ligadura e
disse-me para manter o tornozelo imobilizado durante 20 dias, mas agora já
não sinto praticamente qualquer dor. Existe algum problema em retirar a
ligadura e regressas á vida normal?

Embora possa não surgir qualquer problema, verificando-se que a lesão ao


nível dos ligamentos está curada e a articulação voltou a funcionar
normalmente, também é possível que a reparação dos ligamentos seja
incompleta ou defeituosa, o que provocaria certo grau de instabilidade á
incompleta e, o que é tão ou mais importante, favoreceria a repetição da
entorse. De fato, caso não se cumpra rigorosamente o tratamento, baseado,
sobretudo no repouso, é possível que se produzam algumas complicações e
até mesmo, em longo prazo, uma grande incapacidade funcional da
articulação. Embora a entorse não costume ser uma lesão grave e pareça não
justificar os problemas da vida cotidiana, muitas vezes proporcionados pelo seu
tratamento, convém respeitar todos os conselhos do médico e manter a
imobilização durante o tempo indicado por este.

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CONCLUSÃO

Concluímos que os traumas, fraturas, entorses e luxações, podem lesar


uma parte do corpo de forma parcial ou leve. As causas, imobilizações e seus
tipos foram conhecidos e analisados.

É de muita importância um socorro com qualidade e urgência, pois um


socorro inadequado pode levar a sérias consequências, e são os primeiros
socorros que prevenirão a vida e não devemos escolher a quem ajudar.
Prestando socorro onde quer que esteja precisando de assistência, na rua, em
casa ou em qualquer lugar.

Se os primeiros socorros forem utilizados de maneira correta, evitaremos


possíveis agravamentos à vítima, lesando sequelas graves ou até mesmo a
morte.

Compreendemos que os traumas podem acontecer a qualquer pessoa e em


qualquer lugar, para isso conhecer e aprender como socorrer, nos da à
oportunidade de fornecer socorro a qualquer vítima.

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REFERÊNCIAS

Google

w.w.w.mediapedia.pt/home/home.php? 11:28hs

w.w.w.slideshare-net/lucasmendessilva 11:33hs

w.w.w.saude.ig.com.br/minhasaude/primeirossocorros/fratura
15:30hs

w.w.w.famerp.br/progis/grp23/relacionados.html 15:50hs

w.w.w.anfarmag.org.br/integra.php 1630hs

w.w.w.enfermagemurgenciaemergencia.blogspot.com.br/2012/04/tipos-de-
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