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TIPOS DE FRATURAS

1-Fratura Simples (fechada). Uma fratura na qual o osso não atravessa a pele.

2-Fratura Composta ou exposta (aberta). Uma fratura na qual o osso projeta-se através
da pele.

3-Fratura Incompleta (parcial): O osso não é quebrado em duas partes. È mais comum
em crianças. Os dois tipos principais de fraturas incompletas são as seguintes:

3.1-Fratura em Tara: Essa envergadura do córtex é caracterizada pela expanção


localizada ou fratura do córtex, possivelmente pequena ou nenhuma luxação e ausência
de quebra completa do córtex.

3.2 - Fratura em Galho Verde: A fratura ocorre em apenas um lado. O córtex de um lado
do osso está quebrado, e o outro lado está envergado. Quando o osso se endireita, uma
linha de fratura tênue no córtex pode ser vista em um lado do osso, e uma discreta
saliência ou defeito em forma de prega é vista do lado oposto.

 
4-Fratura Completa: Nessa fratura, a quebra é completa e inclui o  corte transversal do
osso. O osso é quebrado em duas partes. Três tipos principais de fraturas completas são
as seguintes:
 4.1-Fratura Transversal: A fratura é transversal em um ângulo quase reto em relação ao
eixo longitudinal do osso.

 4.2-Fratura Oblíqua: A fratura atravessa o osso em um ângulo oblíquo.

 4.3-Fratura Espiral: Nessa fratura, o osso é separado e a fratura forma espirais ao redor
do eixo longitudinal.

5-Fratura Cominutiva: Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no local do


impacto, resultando em dois ou mais fragmentos. A seguir estão os três tipos de fraturas
cominutivas que possuem implicações específicas para o tratamento e o prognóstico.

 5.1-Fratura Segmentar: um tipo de fratura dupla com duas linhas de fratura isolando um
segmento distinto de osso.

 5.2-Fratura em Borboleta: Uma fratura cominutiva com dois fragmentos de cada lado de


um fragmento principal separado em forma de cunha; possui alguma semelhança com as
asas de uma borboleta.

 5.3-Fratura Estilhaçada: Uma fratura cominutiva na qual o osso é esmigalhado em


fragmentos finos e pontiagudos.

6 - Fratura Impactada: Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no outro;


diáfase do osso é impelida na cabeça ou no segmento terminal. Isso ocorre mais
comumente nas esxtremidades distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio.
Fraturas com Denominações Específicas

1-Fratura do Enforcado: Essa fratura ocorre através de pendículo do áxis com ou sem
deslocamento.

2-Fratura de Monteggia: Essa fratura da metade proximal da ulna juntamente com


deslocamento da cabeça radial pode resultar de defesa contra golpes com antebraço.
 
3- Fratura de Pott: Esse termo antigo é usado para descrever uma fratura completa da
fíbula distal com injúria importante da articulação do tornozelo, incluindo dano ligamentar
e associada frequentemente a fratura da tíbia distal ou do maléolo medial.

4-Fratura de Smith (Colles invertida): Essa é uma fratura do rádio distal com
deslocamento anterior (angulação posterior do ápice).

Outros Tipos de Fraturas

1-Fratura em Avulsão: Essa fratura resulta de grave estresse eu um tendão ou ligamento


em região articular. Um fragmento ósseo é separado ou afastado pelo tendão ou
ligamento de flexão

2-Fratura por explosão e/ou Tripode: Essas fraturas provenientes de um golpe direto na
órbita e/ou maxila e zigoma.

3-Fratura em Lasca: Essa fratura envolve um fragmento ósseo isolado.


4-Fratura por Compressão: Essa fratura vertebral é causada por injúria tipo compressiva.
O corpo vertebral sofre colapso ou é comprimido. Geralmente, é mais evidente
radiograficamente por uma diminuição da dimensão anterior do corpo vertebral.

 5-Fratura por Afundamento (Ocasionalmente chamada de fratura de Pingue Pongue):


Nessa fratura craniana, um fragmento está deprimido. A aparência é similar a uma bola
de pingue pongue que tenha sido pressionada com o dedo, mas, se a dentação puder ser
elevada novamente, pode assumir sua posição próxima à original.

6-Fratura Epifisária: Essa é uma fratura através da placa epifisária, ponto de união da
epífase e a diáfase óssea. É um dos locais mais comuns de fratura nos ossos longos em
crianças. Os radiologistas comumente usam a classificação de Salter-Harris (Salter 1-5)
para descrever a gravidade e a indicação racional do prognóstico dessas fraturas.

TIPO I - Separação Epifisária Pura;


TIPO II - Fragmento da Metáfise acompanha a epífase deslocada -75%;
TIPO III - Fratura vertical atravessando a epífase e a placa de crescimento;
TIPO IV - Fratura de orientação vertical que se estende através da epífase e da placa de
crescimento para metáfase;
TIPO V - Fratura originada de uma força do tipo esmagadora geralmente dirigida para
centros epifisários.

7-Fratura Patológica: Essas fraturas são devidas a processo de doença no inferior do osso,
como osteoporose, neoplasia ou outras doenças ósseas.

8-Fratura de Estresse ou Fadiga: Esse tipo de fratura tem origem não traumática. Resulta
de estresse repetido em um osso como durante a marcha ou corrida. Se decorrentes de
marcha, essas fraturas usualmente são na porção média dos metatarsos, e, se causadas
por corridas, são na porção distal da tíbia. Fraturas de estresse são frequentemente
difíceis de demonstrar radiograficamente e podem ser visíveis apenas pela formação
subsequente de calo no local da fratura ou através de varredura óssea por medicina
nuclear.

9-Fratura Estrelada: Nessa fratura, as linhas de fratura são radiadas a partir de um ponto
central de injúria com padrão em forma de estrela. O exemplo mais comum desse tipo de
fratura é a patela frequentemente causada pelo impacto dos joelhos no painel em um
acidente com veículo automotor.

10-Fratura Trimaleolar: Essa fratura do tornozelo envolve os maléolos medial I e lateral e


a borda posterior da tíbia distal.

 11-Fratura do Tofo ou Explosiva: Essa fratura cominutiva da falange distal pode ser
causada por um golpe esmagador na porção distal do hálux.

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