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Denominações especiais:
• Subperiosteal (toro ou torus): típica fratura que ocorre na criança a qual, devido a extrema elasticidade do osso,
“amassa” ao invés de quebrar.
• Galho verde: fratura que ocorre na criança em que uma das corticais quebra e a outra é amassada e angulada.
• Patológica: fratura que ocorre em um osso previamente enfraquecido por um processo patológico (ex:
osteoporose)
• Fratura por fadiga: ocorre e instala-se vagarosamente devido a confluência de microfraturas que surgem em
decorrência de pequenos traumatismos ou esforços aplicados ciclicamente no osso
Fig. 1: ósteum: Os osteoclastos eliminam os fragmentos ósseos avasculares, seguidos por osteoblastos, responsáveis
por darem origem ao novo osso
Fig. 2: ósteum unindo 1 fratura
• Secundária ou indireta: estabilidade relativa, que leva à formação de calo por fora da fratura
o Há algum grau de movimento entre os fragmentos fraturados, compatível com a consolidação
o Fixação não rígida
o Portanto, o calo ósseo não aparecerá caso haja excesso de movimento ou estabilidade absoluta de
movimento.
o Em casos de articulação, não é interessante a formação de calos, pois haverá limitação de movimento
Obs: nervo radial dá a volta em espiral na diáfise do úmero. Tomar cuidado com a fratura de diáfise do úmero para
que não comprometa essa e outras estruturas próximas. Para avaliar se o nervo radial foi comprometido, pedir ao
paciente para realizar extensão da mão. Caso não consiga, o nervo foi comprometido (mão em gota) + dormência
no dorso da mão.
Métodos de osteossíntese
• Técnicas de estabilidade absoluta • Técnicas de estabilidade relativa
o Placas o Haste intramedular
o Parafusos o Placa em ponte
o Princípio da banda de tensão o Fixador externo
o Fixador interno
o Placas:
➢ Estabilidade pela compressão placa -osso
➢ Reduz vascularização periosteal (estrangula a região do periósteo)
➢ Necessitam de moldagem à superfície óssea
o Placas bloqueadas
➢ Parafusos rosqueados à placa
➢ Não requer compressão contra o osso
o Hastes intramedulares
➢ Tratamento padrão para fratura de diáfises de ossos longos
➢ Comprimento, rotação e alinhamento restaurados
➢ Alinhamento entre as epífises
Obs: Joelho flutuante: ocorre quando há fratura no osso proximal (fêmur) e no osso distal (tíbia) da articulação
➢ Quando a fratura ocorre em crianças: fratura em osso imaturo. Priorizar hastes intramedulares flexíveis não
bloqueadas e não frezadas que não atravessem a placa de crescimento (linha apontada pela seta)
o Placa em ponte
➢ Placa fixada aos 2 fragmentos principais
➢ Zona da fratura não é abordada, é transposta pela placa
➢ Comprimento, rotação e alinhamento restaurados
➢ Redução anatômica não é tentada
o Fixadores externos
➢ Menos danos ao suprimento sanguíneo
➢ Interferência mínima com cobertura de partes moles
➢ Aplicação rápida na emergência
➢ Estabilização das fraturas expostas e contaminadas até o tecido adquirir aspecto de saudável. Às vezes,
pode ser utilizado como tratamento definitivo ao invés de temporário.
➢ Boa solução em situações infectadas ou com alto risco de infecção
➢ Possibilidade de transporte ósseo e correção de deformidades