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Incidência
Segundo a idade e o sexo
1ª idade- crianças 5 a 12 anos- sexo masculino
Clavícula Maléolos
Distal
Médio- diafisária
Segundo o traço
Completa: o traço de fratura divide completamente o osso em dois fragmentos
Incompleta: quando o osso tem elasticidade que lhe permite partir de um lado e apenas enrugar do outro, mais nas
crianças “ramo verde”
Fraturas 1
Cominutiva: têm mais de dois fragmentos
Por compressão ou esmagamento: ocorrem em ossos apenas formados por tecido ósseo trabecular ou esponjoso,
como os corpos vertebrais, o calcâneo, ou as epífises dos ossos longos (esmagamento de um prato tibial)
Segundo a causa
Fratura traumática:
Indireta: fratura que ocorre num local diferente daquele que sofreu o traumatismo
Fratura de fadiga, stress ou sobrecarga: devido a solicitações mecânicas repetidas, exemplo na tíbia do corredor de
fundo, nos metatarsianos
Fratura patológica: ocorre numa zona óssea previamente fragilizada por doença geral ou local (causa- traumatismo
trivial ou fratura espontânea)
Fratura exposta: há contacto entre o exterior e os topos de fratura por laceração da pele e restantes partes moles
Fraturas complicadas: há lesão de estruturas fundamentais como a artéria, o nervo, a articulação ou as vísceras
Violência inicial
Força da gravidade
Ação muscular
Tipos
Alinhamento
Contacto
Comprimento
Rotação
Fraturas 2
Diagnóstico da fratura
História
Modo como correu o traumatismo Outros tratamentos ou alergias a medicamentos
Exame clínico
Dor à palpação no local de fratura
Tumefação (aumento do volume de um órgão) e equimose (extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos da
pele que se rompem formando uma área de cor roxa)
Mobilidade anormal
Perda da função
Exame radiológico
Face (bacia e ombro)
Perfil (coluna)
Oblíquas
Nas crianças, a ossificação parcial das epífises pode causar confusão com fratura sobretudo no cotovelo
Depois da redução da fratura são efetuadas de novo e ao longo do tratamento para avaliar a progressão da
consolidação
Fraturas 3
Secundária na ausência dela
Fases de consolidação
Formação do hematoma
Quando um osso sofre uma fratura, os vasos sanguíneos existentes neste e no periósteo que o rodeia são lesados,
o que origina um hematoma. Muitas vezes, após a lesão, surge inflamação e edema dos tecidos em torno do osso
fraturado.
Organização do hematoma
Horas após a formação do hematoma, os fibroblastos (células especializadas na produção de fibras) provenientes
dos tecidos vizinhos começam a penetrar, acompanhados alguns dias
depois por capilares de neoformação, levando à organização do hematoma em tecido de granulação (tecido novo
fibroso que se forma durante um processo de cicatrização).
O calo ósseo é uma massa de tecido que se forma no local da fratura e que une os topos ósseos fraturados. À
medida que os fibroblastos produzem fibras de cologénio, é formada uma rede fibrosa mais densa, que ajuda a
manter o osso unido. Por sua vez, os condroblastos começam a produzir cartilagem nessa rede fibrosa. Em
simultâneo, à transformação das células progenitoras osteocondrais em osteoblastos.
Canal interno: é a substituição do hematoma e é constituído por fibras e cartilagem
Canal externo: é um anel osteocartilagíneo que estabiliza os topos ósseos fraturados que produzem novo osso
contribuindo para a formação do calo.
Remodelação
O ósseo é capaz de fazer desaparecer totalmente a cicatriz após uma lesão (ferida). Sob orientação das linhas
mecânicas da função, o calo em excesso é removido e o osso reassume a forma normal ou a mais aproximada
possivelmente. O canal medular é recanalizado
Idade
Fraturas 4
Tipo de fratura
Local
Técnica de redução
Fraturas das diáfises dos pequenos ossos longos, como os metacarpianos e a clavícula
Fraturas nas zonas de osso trabecular, como existe nas extremidades dos ossos longos e forma os ossos curtos
ou chatos
Fraturas nas diáfises dos grandes ossos longos, sobretudo os do membro inferior
Diminuir a dor
Obter a união
Uma fratura, cujo desvio seja considerado prejudicial para a forma ou função tem de ser reduzida. O objetivo da
redução é conseguir uma posição desejável dos fragmentos. É necessário que após uma redução seja realizada uma
fixação (estabilização da redução).
Métodos de tração
Indicação da tração:
Fraturas cujo traço as torna instáveis e com tendência ao encurtamento se imobilizadas com gesso
Fraturas 5
Tração cutânea: até uma força de 3 Kg, a tração pode ser Tração esquelética: para valores mais elevados, 7 ou
aplicada à pele por intermédio de bandas de adesivo 10 Kg, é aplicada diretamente ao osso por intermédio
de um cravo metálico que o atravessa.
Placas e parafusos
Rádio e cúbito
Fraturas 6
Pinos, fios de Kirchner e parafusos
Fixadores externos
Vareta intramedular simples, para fraturas de traço Parafusos ou ansas em arame, isoladas mas
simples reforçadas por imobilização externa com gesso
Nas extremidades dos ossos longos (fraturas articulares e epifisárias) usam-se elementos diversos, mais leves:
Parafusos isolados
Nova lavagem profusa, agora minuciosa e exaustiva, da ferida cobertura, se possível, da exposição óssea com
músculo vivo, bem irrigado
Fraturas 7
Após tratamento ortopédico é necessário
Recuperação da função
Edema
Rigidez
Lesão vascular
Síndrome de Compartimento
Pode surgir em qualquer área muscular que se encontre rodeada por fáscia, de modo a constituir um
compartimento, e nem sempre resulta de uma
lesão vascular inicial.
A causa mais frequente da oclusão da artéria umeral nas fraturas supracondilianas do úmero, nas
crianças
A tensão progressiva pode impedir o retorno venoso, por colapso das veias, o que provoca um aumento
do edema por exsudação capilar. Se ocorrer edema muscular, a pressão do compartimento aumenta e
desencadeia a síndrome, segundo a sequência:
Ultrapassagem da pressão venosa → aumento do edema → ultrapassagem da pressão arterial
diastólica → início da isquemia (falta de fornecimento sanguíneo a um tecido)
Relativamente a…
Diagnóstico clínico
Tratamento
Artéria umeral
Artéria poplítea
Fraturas 8
Fasciotomia
Contratura de Volkmann
Retração irreversível em garra fixa dos dedos por atrofia fibrosa dos músculos do antebraço
devido a isquemia
1º Grau: Neuropraxia (contusão) – define uma lesão que perturbou a função dos axónios;
2º Grau: Axonotemese (microrroturas internas) – o termo axonotemese refere-se a uma lesão que provoca
a destruição dos axónios, mas não a bainha em que estão contidos.
Resulta, geralmente, do nervo ter sido aprisionado desde o início entre os topos do osso fraturado
Atraso da consolidação: considera-se que existe atraso na consolidação se esta não se verifica no dobro do tempo
(6 meses)
Pseudartrose: falsa articulação. Situações em que pelo aspeto radiológico, se considera não haver hipótese de
qualquer avanço espontâneo para a cura
Causas de pseudartrose:
infeção
Tipos de pseudartroses:
Pseudartrose atrófica
Pseudartrose hipertrófica
Necrose óssea avascular: existe interrupção da nutrição arterial. Os segmentos ósseos sujeitos a necrose
isquémica, têm particularidades de irrigação que permitem ao traço da fratura torná-los avasculares (exemplo:
cabeça do fémur, metade proximal do corpo do escafoide cárpico, corpo do astrágalo e o osso semilunar.)
Distrofia reflexa pós-traumática: reação pós-traumática dos membros mas pode também surgir depois da cirurgia,
de uma infeção local, infeção ou tromboflebite, ou mesmo depois de
um enfarte cardíaco ou cerebral. Parece ser devida a um reflexo axonal anómalo e persistente veiculado pelas fibras
amielínicas do SNA (fibras aferentes e eferentes do simpático)
Sinais:
Edema
Fraturas 9
Sudação
Dor e rigidez
Embolia gorda: aparece com maior frequência nas fraturas dos ossos longos, Traduz-se por uma agregação de
lipídeos plasmáticos em microglóbulos de gordura de calibre suficiente para entupirem os capilares sistémicos e
pulmonares. Surge entre o 2º e 3º dia pós fratura, mais comum entre os 20 e 30 anos
Sintomas
Confusão mental
Tonturas
Coma
Dor precordial
Tosse
Fraturas 10